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O Peru informou nesta quinta-feira (4) ter detectado a presença da variante brasileira do coronavírus em três regiões, incluindo Lima.

"Em nosso país, em Loreto, Huánuco e em parte de Lima, a variante brasileira foi encontrada", disse a ministra da Saúde, Pilar Mazzetti.

“Portanto, temos neste momento duas variantes: a britânica (detectada em 8 de janeiro em Lima) e a brasileira”, acrescentou a ministra em declaração no Congresso peruano. Ambas são mais agressivas, segundo especialistas.

A presença da variante brasileira explica porque as infecções por Covid-19 aumentaram rapidamente nas últimas semanas no Peru, apontou Mazzetti.

Loreto, cuja capital é a cidade de Iquitos, é a remota e extensa região de selva peruana onde nasce o rio Amazonas. Ela faz fronteira com o Brasil, além da Colômbia e do Equador.

O Peru e o Brasil compartilham 2.800 km de fronteira na Amazônia. Os voos entre os dois países foram suspensos pelo governo peruano em 26 de janeiro.

Mazzetti não especificou a quantidade de pacientes com a cepa brasileira no Peru, onde a quarentena obrigatória está em vigor desde domingo nas regiões mais afetadas pela segunda onda da pandemia, incluindo Lima.

Huánuco não faz fronteira com o Brasil, embora esteja na selva peruana central, na encosta leste dos Andes, 350 km a nordeste de Lima.

Em Loreto, há 225 pacientes hospitalizados com covid-19, incluindo 36 em terapia intensiva, de acordo com a imprensa local. As autoridades de saúde locais sugeriram fechar a fronteira para evitar a entrada de pessoas infectadas.

O país andino, que enfrenta escassez de oxigênio para pacientes com covid-19, acumula 1.158.337 infecções e 41.538 mortes, segundo dados oficiais.

A Europa deve se unir para acelerar a campanha de vacinação contra a Covid-19 com o apoio de todos os laboratórios, afirmou nesta sexta-feira (5) o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS) na Europa, que admitiu preocupação com o risco representado pelas variantes.

"Devemos nos preparar para outras mutações problemáticas do vírus, sobretudo reforçando ainda mais o sequenciamento", afirmou Hans Kluge em uma entrevista à AFP.

Na União Europeia (UE), a taxa da população vacinada com a primeira dose do imunizante anticovid-19 é de apenas 2,5%, apesar de vários laboratórios terem anunciado que aumentarão as entregas, o que provocou a esperança de que a campanha poderia ganhar impulso.

"Devemos nos unir para acelerar a vacinação", afirmou o diretor regional da OMS.

"As empresas farmacêuticas, que normalmente competem entre si, devem unir esforços para aumentar drasticamente as capacidades de produção. Isto é o que precisamos", insistiu Kluge.

Ao comentar se as vacinas, no mercado desde dezembro, serão eficazes contra as novas variantes do vírus, Kluge reconheceu que "esta é a grande questão" e admitiu que está "preocupado".

"Isto é a recordação cruel de que o vírus ainda está acima do ser humano, mas não é um vírus novo, é uma evolução de um vírus que tenta adaptar-se a seu hospedeiro humano", ressaltou.

Embora a situação pareça mais complicada hoje do que no momento da chegada das primeiras vacinas, o diretor da OMS para a Europa tentou enviar uma nota otimista.

"Sou honesto: acredito que o túnel é um pouco maior do que pensávamos em dezembro, mas este ano será mais fácil de administrar que o do ano passado", afirmou.

Ele reiterou os pedidos de solidariedade com os países que não podem receber a vacina, sugerindo que os países ricos deveriam compartilhar rapidamente suas doses com os Estados pobres depois de vacinar um determinado percentual de sua população.

"Talvez, quando os países da UE alcançarem 20% da vacinação de sua população - 20% significa pessoas idosas, profissionais da saúde, pessoas com comorbilidades -, poderia ser o momento de compartilhar vacinas", disse.

A farmacêutica Johnson & Johnson anunciou nesta quinta-feira (4) que solicitou à Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) a autorização para o uso emergencial de sua vacina contra a Covid-19.

Se o pedido for aprovado, a Johnson & Johnson se tornará a terceira farmacêutica - depois da Pfizer/BioNTech e Moderna - a receber autorização para distribuir sua vacina nos Estados Unidos, país com mais mortes por coronavírus (450.800).

O processo pode levar algumas semanas enquanto a FDA avalia os dados de eficácia do composto, que apresenta vantagens logísticas, como o fato de exigir apenas uma dose e não precisar ser armazenado em freezers especiais.

"Após a autorização de nossa vacina experimental contra a Covid-19 para uso emergencial, estamos prontos para começar a distribuição", disse o diretor científico da empresa.

A FDA está convocando um comitê consultivo para analisar dados de estudos clínicos que devem avaliar se os benefícios da vacina superam os riscos envolvidos em seu licenciamento.

A gigante farmacêutica divulgou na semana passada os primeiros resultados dos testes clínicos, que foram conduzidos em 44.000 pacientes em oito países.

A vacina mostrou eficácia de 66% com uma taxa de 85% na prevenção de quadros graves da doença. Porém, os dados mostraram que os testes foram mais eficazes nos Estados Unidos (72%) do que na África do Sul (57%), onde predomina uma cepa diferente do vírus.

Ao contrário das vacinas da Pfizer e da Moderna, que são baseadas em uma técnica inovadora de RNA mensageiro, a vacina da Johnson & Johnson usa um vetor viral enfraquecido para criar imunidade. Este é o mesmo processo usado pelas vacinas Sputnik e da AstraZeneca.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, foi convidado por senadores para explicar, em sessão temática, as dificuldades que o país tem enfrentado para agilizar a imunização da população contra a covid-19 e indicar quais medidas estão sendo adotadas pela pasta para promover a vacinação em todo o país. O requerimento (REQ 97/2021) com o convite foi aprovado simbolicamente na sessão desta quinta-feira (4), mas ainda não há data definida para a participação do ministro.   

Inicialmente, o requerimento de autoria da senadora Rose de Freitas (MDB-ES), previa a convocação de Pazuello, o que obrigaria a participação do ministro. No entanto, após o apelo do líder do governo, senador Fernando Bezerra (MDB-PE), que garantiu a confirmação de presença do gestor, a autora aceitou convertê-lo em convite. 

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"Embora, líder, não seja essa a minha vontade diante da frieza, diante da ineficácia, diante da falta de destreza na administração do conflito que este país viveu e está vivendo", observou Rose ao criticar a condução da crise sanitária pelo ministro.  

A preocupação com o crescente número de casos e de óbitos pela doença registrado no país além da situação dramática vivenciada no estado do Amazonas também justificaram a aprovação do convite.

O líder do MDB e senador representante do Amazonas, Eduardo Braga, disse que quer respostas de Pazuello para o seu estado. Segundo ele, em 10 meses, 8,6 mil amazonenses perderam a vida por covid-19.

"Só no mês de janeiro, praticamente 3 mil amazonenses morreram: morreram por falta de oxigênio, morreram por falta de vacina, por falta de leitos, por falta de um socorro médico. E, lamentavelmente, isso aconteceu com o conhecimento das autoridades, das autoridades do meu estado, das autoridades municipais e das autoridades da saúde pública nacional e do Ministério da Saúde", disse.

A crítica à gestão do ministro foi acompanha pelo senador Major Olimpio (PSL-SP). Para ele, houve “omissão” da pasta no enfretamento à crise anunciada em Manaus.

"Morreram pela irresponsabilidade criminosa, pelo negacionismo, por estar brincando com a vida, por sair num avião com seis cilindros de oxigênio para tirar foto em Manaus; por receber, nos dias 8, 9, 10, 11, 12, 13, relatórios da força-tarefa do SUS dizendo que iria começar a morrer gente asfixiada", apontou.

Comissão da covid-19

Ainda durante a sessão os senadores solicitaram ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que seja reinstalada a comissão temporária do Congresso Nacional para acompanhar as medidas do governo federal de enfrentamento à pandemia. O colegiado funcionou em 2020, mas encerrou suas atividades no final do ano com o fim da vigência do decreto que estabeleceu o estado de calamidade pública. Na avaliação dos senadores, o grupo deve continuar fiscalizando e cobrando ações governamentais de enfrentamento aos efeitos da pandemia.

Segundo Pacheco, a solicitação será avaliada na próxima reunião do Colégio de Líderes prevista para a próxima terça-feira (9), às 10h.  

CPI

Outro pedido feito pelos senadores em Plenário foi para que seja instalada a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, que tem como objetivo investigar ações e omissões do governo federal no enfrentamento à pandemia e, em especial, o agravamento da crise no Amazonas.

Autor do requerimento para instalação da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) informou que a solicitação com 31 assinaturas já foi protocolada na Mesa.

"Não é encontrar culpados, mas saber quem deliberadamente por omissão possibilitou que centenas de milhares de famílias brasileiras fossem separadas, divididas, vulnerabilizadas, que centenas de milhares de compatriotas nossos fossem tirados do nosso convívio. Essa investigação é um dever do Congresso Nacional", argumentou Randolfe.

Os senadores Eduardo Braga e Major Olimpio também reforçaram o pedido ao presidente.

*Da Agência Senado

 

O isolamento social causado pelo coronavírus (Covid-19) contribuiu para o aumento de casos de depressão e ansiedade. De acordo com uma pesquisa feita pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), o número de pessoas com depressão aumentou 90% nos primeiros meses da pandemia, e os distúrbios de ansiedade dobraram. Para aliviar as doenças, a meditação tem sido uma das principais dicas dos psicólogos.

A atriz Ana Cecília Mamede, 36 anos, do Rio de Janeiro, pratica meditação há cinco anos. A rotina é de quatro vezes por semana, em sessões de 30 minutos. "A meditação guiada melhorou bastante a minha qualidade de vida, isso é inegável", conta. Devido à prática meditativa, ela relata ter conseguido paz interior, calma e foco para lidar com as tarefas do dia a dia. "Houve melhora na qualidade do sono, diminuiu a ansiedade, aumentou o foco e a disciplina", complementa.

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De acordo com a especialista em desenvolvimento humano sobre meditação Ester Gomes, a prática reduz os níveis de estresse, aumenta a capacidade de memorização, auxilia no raciocínio lógico, desenvolve a criatividade, reduz dores crônicas, contribui com a imunidade e traz uma percepção mais empática da vida.

Na pandemia, diversos trabalhadores tem enfrentado dificuldades, seja no presencial ou home office, e que se transformam em preocupações psicológicas que afetam o bom desempenho. "É necessário promover a meditação em prol de acalmar e ajudar os funcionários, para visar uma melhor produtividade. Mente e corpo saudáveis são capazes de coisas extraordinárias", explica Ester.

O principal elemento da meditação é a respiração. Segundo Ester, se concentrar em silêncio, seja sentado ou deitado, ajuda a relaxar. Ao fechar os olhos e se concentrar no som, a intuição pode ser favorecida. "Lembre-se que você está se dando este momento de presente. Este é um mergulho para dentro de si mesmo. Seja por três minutos ou 30, é para você. Então, aproveite", orienta.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) atualizou, nesta quinta-feira (4), os números da pandemia do coronavírus em Pernambuco. Foram confirmados 1.650 novos casos da Covid-19, além de 31 óbitos.

Dos novos registros, 57 são de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 1.593 são leves. Pernambuco totaliza 266.999 casos confirmados da doença, sendo 31.266 graves e 235.733 leves.

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No boletim de hoje também constam 31 mortes, ocorridas entre o dia 6 de dezembro e última terça-feira-feira (2). Com isso, o Estado totaliza 10.430 mortes pela Covid-19.

"Mais de 80% das casas noturnas não sobreviverão além de fevereiro sem uma ação urgente do governo britânico", afirmou nesta quinta-feira (4) a associação NTIA, alertando sobre o risco de "extinção" do mundo da vida noturna.

Em uma pesquisa recente com 100 casas noturnas, 81% disseram que não serão capazes de evitar a falência sem a ajuda do governo no final deste mês, segundo comunicado da associação.

Entre as entrevistas, 86% tiveram de fazer demissões e grande parte dispensou a maioria de seus funcionários antes do final de 2020.

A associação, que representa bares noturnos, boates e casas de show, lembra que essas empresas estão "fechadas desde março". Junto com as salas de conferências, a vida noturna é um dos poucos setores que não conseguiu reabrir desde o primeiro confinamento.

A NTIA denuncia que os auxílios estatais são "limitados" e desproporcionalmente baixos, com exceção do desemprego técnico, do qual os funcionários do setor podem se beneficiar.

Também critica a falta de uma visão clara sobre as perspectivas de reabertura.

"O governo ignorou o setor e seu valor econômico e cultural", denunciou Michael Kill, diretor-geral da NTIA, citado no comunicado.

"Somos um dos líderes mundiais em música eletrônica e clubes e, por décadas, cultivamos um ambiente propício para o florescimento de talentos musicais contemporâneos, eventos e DJs", argumentou Kill.

"Isso não é negligência, mas sim uma intenção do governo de aniquilar o setor", acusou, e pediu um "pacote de ajuda sólido".

Além do setor noturno, muitas associações temem os prejuízos do atual confinamento na Inglaterra, em vigor até o final de março.

A Federação de pequenas empresas FSB estima que pelo menos 250.000 pequenas e médias empresas correm o risco de falência se não receberem mais ajuda.

O governo estendeu o desemprego técnico até abril, mas empresas e sindicatos estão pressionando para que seja expandido ainda mais.

O ministro das Finanças, Rishi Sunak, está preparando sua lei orçamentária, que apresentará em 3 de março, e deve incluir mais medidas para reanimar a economia.

Os países árabes do Golfo voltaram a impor restrições para enfrentar o forte aumento de casos de Covid-19, que coloca em risco a frágil reativação econômica prevista pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).

A pandemia deprimiu as economias locais afetadas pelo fechamento do setor comercial e pela queda dos preços do petróleo. O ano de 2021 começou com uma queda acentuada no número de contaminações, mas a melhora durou pouco.

Os casos de coronavírus atingiram recentemente níveis recordes nos Emirados Árabes Unidos, e centenas de infecções são registradas diariamente na Arábia Saudita.

As autoridades sauditas anunciaram o fechamento de cinemas, restaurantes, cafés e outros locais de entretenimento a partir desta quinta-feira e por pelo menos dez dias.

A suspensão pode ser prorrogada, alertou o ministério do Interior saudita em um comunicado divulgado pela agência de notícias oficial SPA.

"Todos os eventos e festas", inclusive casamentos, estão suspensos por trinta dias, para "evitar o surgimento de uma segunda onda" de contaminação pelo coronavírus, explicou o ministério.

O anúncio foi feito depois que o ministro da Saúde, Tawfik al Rabiah, alertou no domingo que restrições adicionais poderiam ser impostas se as pessoas não cumprissem as medidas sanitárias.

A Arábia Saudita suspendeu na quarta a entrada de pessoas de 20 países - vizinhos ou mais distantes como os Estados Unidos - na tentativa de conter o aumento das infecções.

A proibição de sair do país, inicialmente estabelecida até 31 de março, foi estendida há uma semana até 17 de maio.

A Arábia Saudita, que registrou cerca de 369.000 casos de covid-19 e quase 6.400 mortes, lançou sua campanha de vacinação em 17 de dezembro após receber a primeira entrega de doses da dupla Pfizer-BioNTech.

- Incertezas -

Os Emirados Árabes Unidos registraram 3.977 novos casos na quarta-feira, um recorde absoluto desde o início da pandemia.

Dubai, um dos principais componentes da federação, tomou várias medidas, incluindo a suspensão de operações não urgentes, proibição de todas as celebrações e fechamento de bares.

Os Emirados já vacinaram 3,4 milhões de pessoas em uma população de cerca de 10 milhões.

Assim como a Arábia Saudita, o Kuwait suspendeu por duas semanas a entrada de estrangeiros e decidiu proibir toda atividade comercial entre 20h e 5h, com exceção de farmácias e centros de abastecimento de alimentos.

Por sua vez, Omã cogita fechar aeroportos, enquanto o Catar proibiu, até novo aviso, casamentos, prática de esportes em parques e praias e obrigou os restaurantes a limitar o número de clientes a 15% da capacidade.

Desde o início da pandemia, os seis países do Golfo (Arábia Saudita, Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Omã, Catar e Kuwait) registraram 1,2 milhão de casos, dos quais 10 mil mortes.

O FMI alertou nesta quinta-feira que o acesso "desigual" às vacinas pode afetar a esperada recuperação econômica em 2021.

"Este ano, esperamos uma recuperação", após uma contração de 3,8% em 2020, disse à AFP Jihad Azour, diretor do departamento do FMI para o Oriente Médio e Ásia Central.

Mas a recuperação será "desigual e incerta", alertou Azour, porque "vai variar de um país para outro dependendo do acesso às vacinas".

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, adiou sua visita aos Emirados Árabes Unidos e Bahrein marcada para a próxima semana devido à pandemia, anunciou seu gabinete.

O ministro alemão da Saúde, Jens Spahn, disse nesta quinta-feira (4) que espera suavizar as restrições do combate à pandemia de Covid-19 antes do fim do inverno europeu.

"Não podemos continuar com este confinamento rígido por todo o inverno, nossa sociedade não suportaria", declarou o ministro, ecoando a impaciência crescente da opinião pública.

Além disso, "os números são animadores, observamos uma tendência de queda significativa dos novos contágios", acrescentou Spahn em declaraões ao grupo de imprensa regional Funke.

A taxa de incidência - o número de novas infecções a cada 100.000 habitantes - passou de 100 para 87 nesta quinta-feira e se aproxima de 50, o limite designado pelas autoridades para suavizar as restrições.

O ministro da Saúde, no entanto, não quis se comprometer a iniciar o relaxamento das medidas em fevereiro. Em princípio, as restrições adotadas pelo governo alemão estão vigentes até 14 de fevereiro.

"Não é possível se pronunciar com certeza sobre a situação em que nos encontraremos em 14 de fevereiro", disse Spahn.

O Conselho de Ética que assessora o governo se pronunciou nesta quinta-feira contra a suspensão das restrições para as pessoas já vacinadas, porque até o momento não há garantias de que elas não transmitam o vírus.

As pessoas vacinadas terão que continuar usando máscara e respeitar as limitações nas reuniões privadas.

Mais de dois milhões de pessoas, principalmente profissionais da saúde e idosos, receberam pelo menos uma dose da vacina.

Atualmente, os alemães são incentivados a evitar contatos e a generalizar o teletrabalho na medida do possível.

Escolas, creches, comércios não alimentícios, restaurantes, bares e locais de cultura e esporte permanecem fechados.

As teorias da conspiração, a desconfiança e falta de comunicação promoveram o ceticismo sobre as vacinas anticovid em países africanos, um perigo potencial para futuras campanhas de vacinação.

Essa dinâmica alimentada pelos boatos que proliferam nas redes sociais é semelhante à observada nos países ocidentais. Há mais relutância quando se trata da Covid-19 do que em relação a outras vacinas, explicam vários especialistas à AFP.

"É um alto nível de ceticismo", diz Ayoade Alakija, que lidera na África a estratégia Convince, uma iniciativa para a aceitação da vacinação anticovid.

Entre os fatores, ele cita a impopularidade dos governos e a desinformação. Uma das teorias, por exemplo, defende que as vacinas foram feitas para retardar o crescimento populacional do continente.

Às vezes são os próprios governos que levantam suspeitam. O presidente da Tanzânia, John Magufuli, declarou no final de janeiro que as injeções contra a Covid eram "perigosas para a saúde".

A maioria dos países africanos ainda não começou a vacinar. Muitos não receberam doses, porque os Estados ricos as monopolizam.

E isso num momento em que os países africanos sofrem uma nova onda de infecções. Muito mais forte que a primeira, embora sem comparação com as registradas nos Estados Unidos, América Latina ou Europa.

Moise Shitu, um caminhoneiro de 28 anos de Lagos, capital nigeriana, é contra a vacinação. "Isso é uma farsa do nosso governo", opina. "Dizem que existe coronavírus na Nigéria para ganhar dinheiro".

- Doença de brancos? -

Em Kano, cidade no norte da Nigéria, Zainab Abdullahi, de 41 anos, também não é a favor. "Ouvimos pessoas que foram vacinadas em países ocidentais e que tiveram efeitos colaterais graves. Ainda sim, querem nos vacinar".

Nem todos se opõem. Garçons ouvidos em uma cafeteria em Addis Abeba, capital da Etiópia, dizem que anseiam pela vacinação para não contrair o novo coronavírus.

Mamadou Traoré, assessor de vacinação da organização Médicos Sem Fronteiras, observa que a resistência está aumentando.

"As pessoas pensam que não é uma doença que atinge os negros", diz. "Os governos são os que têm que lutar contra toda essa desinformação".

Existem poucos estudos confiáveis sobre as atitudes em relação às vacinas na África. Pesquisas preliminares sugerem que muitas pessoas estão desconfiadas.

Os Centros Africanos de Controle de Doenças publicaram os resultados de uma investigação conduzida em 18 países em dezembro: apenas um quarto dos consultados acreditava que as vacinas anticovid são seguras.

O estudo não identificou uma frente refratária maciça. 79% afirmaram que aceitariam uma vacina se ela fosse considerada segura.

Richard Mihigo, coordenador de vacinação para a África da Organização Mundial da Saúde (OMS), indica que, historicamente, o grau de aceitação das vacinas é alto no continente. Mas reconhece que os rumores que se "espalharam como incêndio" na internet constituem um "problema real".

- Dar exemplo -

Uma entrevista em que dois cientistas franceses sugeriram em 2020 que as empresas deveriam testar suas vacinas primeiro na África deixou a população com o pé atrás e alimentou os temores de exploração do continente pelos ocidentais.

A polêmica causou "grandes danos", diz Richard Mihigo: "As pessoas diziam: 'Viu? Agora podemos dizer que os africanos são cobaias'".

O Senegal lida com a falta de vacinas, mas também com informações falsas, segundo Ousseynou Badiane, chefe do programa de vacinação do país.

Grande parte da desinformação vem da França, afirma. A ex-potência colonial é um dos países mais reticentes.

As dolorosas memórias do tráfico de escravos e um passado de governos autoritários explicam as dúvidas, segundo Cheikh Ibrahima Niang, professor senegalês de antropologia médica.

De acordo com ele, escândalos como a morte de 11 crianças nigerianas em 1996 após testes de tratamento para meningite da gigante farmacêutica Pfizer deixaram marcas.

Os governos devem convencer, enfatiza. O presidente da Guiné, Alpha Condé, deu o exemplo ao ser vacinado na frente das câmeras.

Mas Ayoade Alakija, da iniciativa Convince, alerta que o apoio da população dependerá da popularidade do governo.

O número de novos podcasts aumentou significativamente em 2020 em comparação com 2019, de acordo com uma empresa que monitorou os downloads enquanto ouvintes em todo o mundo se adaptavam a novos hábitos impostos pela pandemia.

De acordo com a Chartable, sediada em Nova York, um total de 885.262 novos podcasts foram lançados em 2020, quase o triplo dos 318.517 iniciados no ano anterior.

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Durante os primeiros confinamentos em março e abril, a Chartable indicou que os downloads caíram porque as rotinas e deslocamentos dos usuários foram interrompidos.

"No entanto, tudo voltou rapidamente à medida que as pessoas desenvolveram novas rotinas para seu confinamento", explicou a empresa em seu blog.

Quase 30% dos novos podcasts têm apenas um ou dois episódios, um sinal de que os criadores de conteúdo estavam testando a mídia.

Mas quase um quarto dos "podcasts que começaram em 2021 já postou mais de 10 episódios", acrescentou. "Isso representa mais de 200 mil novos podcasts com capacidade para durar."

Outra tendência notável foi o rápido crescimento em outros idiomas além do inglês. Pouco menos da metade dos novos programas foi produzida em línguas de todo o mundo.

Os podcasts em português mostraram a terceira maior taxa de crescimento: 7,8 vezes. Ficaram atrás apenas das produções em chinês (12,1x) e hindi (8,4x).

Quanto aos gêneros, os podcasts educacionais (133.107) dominaram a lista, seguidos pelos de cultura e sociedade (121.556) e aqueles dedicados às artes (94.360).

A plataforma de podcast da Apple perdeu terreno, caindo da ocupação de 42,7% do mercado para 37,8%, à medida que aumentaram os usuários fora dos Estados Unidos, onde os smartphones Android tendem a dominar.

Ao mesmo tempo, o Spotify, que investiu pesadamente em podcasts, viu seu público crescer de forma contínua.

A receita de anúncios também cresceu, com 160 novos anunciantes aderindo aos podcasts a cada semana.

A pandemia de Covid-19 gerou impactos financeiros aos restaurantes do Rio de Janeiro. Segundo pesquisa da Associação Nacional dos Restaurantes (ANR) e do Sindicato de Bares e Restaurantes do Rio (SindRio), 24% dos estabelecimentos tiveram redução de 50% a 75% do faturamento. Além disso, 22% tiveram redução de faturamento de 26% a 50% desde que a pandemia chegou ao país, em março de 2020.

Em consequência disso, 51% dos restaurantes tiveram que demitir funcionários, segundo o estudo.

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Outra constatação da pesquisa foi que 31% dos empresários que tinham mais de um restaurante precisaram fechar pelo menos uma de suas unidades no período.

Como aumentaram os pedidos de entrega em domicílio (ou em outro local onde o cliente estiver), 86% dos estabelecimentos usaram esse tipo de serviço. Entre os canais utilizados, os principais foram o aplicativo iFood (86%), o WhatsApp (64%) e o telefone (56%).

Quando houve a reabertura física dos estabelecimentos, após a flexibilização das medidas de isolamento social, 58% dos restaurantes perceberam queda no faturamento desse tipo de modalidade de atendimento (entregas), enquanto 15% notaram aumento no faturamento de entregas.

Diante da vacinação da população, os empresários acreditam que as entregas representarão 34% do faturamento do setor em 2021.

Os três principais desafios mais citados pelos empresários para 2021 foram evoluir e ampliar os canais de vendas, dentro ou fora dos restaurantes (76%), ajustar a oferta com menu atrativo, competitivo e rentável (60%) e ampliar os canais de relacionamento e fidelização de clientes (60%).

“Vemos que o ano de 2021 será de adaptação para o segmento e vai exigir a leitura com hiperatenção ao ambiente de negócios. Pensando em tendências, vemos o cliente seguir comprando para consumir fora do local, o aprimoramento do delivery e das experiências geradas por esse serviço. Outro ponto é o aperfeiçoamento da segmentação das ofertas de serviços para entregar ou para retirar, para que o consumidor possa ser atendido nas suas ocasiões de consumo e em suas necessidades”, explica a responsável pelo estudo, Simone Galante.

Na manhã desta quinta-feira (4), a Universidade de Pernambuco (UPE) iniciou a aplicação da terceira fase do Sistema Seriado de Avaliação (SSA 3) 2021. Apesar das medidas de segurança implementadas pela instituição de ensino, houve aglomeração em frente a alguns locais de provas.

Na Escola Politécnica de Pernambuco (Poli-UPE), apesar do respeito ao uso das máscaras de proteção facial contra a Covid-19, o distanciamento social entre as pessoas não era respeitado. Estudantes, seus parentes e comerciantes se amontoavam pela Rua Benfica, chegando a esbarrar uns nos outros. 

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O trânsito também estava desorganizado, apesar da presença de agentes da Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU), levando risco às pessoas que circulavam a pé. 

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Na Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco (Fcap-UPE), onde também há aplicação de provas nesta quinta-feira, também havia um grande número de alunos aglomerados na entrada do prédio durante a manhã. As dificuldades com o trânsito no local também foram percebidas mesmo com apoio da CTTU. 

Até o momento, o Brasil já soma 227.563 mortos e 9,3 milhões de casos de Covid-19, enquanto lida com uma nova variante mais contagiosa do vírus. Em Pernambuco, o mês de janeiro se encerrou com 261.300 casos e 10.348 mortes causadas pela doença.

O governo brasileiro anunciou nesta quarta-feira (3) que está negociando a compra de 30 milhões de doses da vacina russa Sputnik V e da indiana Covaxin, depois que a agência reguladora de saúde, Anvisa, simplificou as regras para autorizar o uso emergencial dos imunizantes.

Até o momento, as únicas vacinas que têm permissão e estão sendo aplicadas no país são a britânica da farmacêutica AstraZeneca e da Universidade de Oxford e a CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac.

O Ministério da Saúde se reunirá nesta sexta-feira "com representantes do instituto russo Gamaleya, fabricante da vacina Sputnik V, e do laboratório indiano Bharat Biotech, para negociar a aquisição de 30 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19", informou o governo em uma afirmação.

Se o acordo for fechado, 10 milhões de doses da Sputnik V poderão ser importadas da Rússia e da Índia, respectivamente, "entre fevereiro e março", e 8 milhões de Covaxin em fevereiro e outros 12 milhões no mês seguinte, disse o relatório do Ministério.

Pouco antes, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) havia anunciado que não exigirá mais, ao analisar as solicitações de uso emergencial, que os ensaios de fase 3 - nos quais se verifica a eficácia e segurança das vacinas - sejam realizados no Brasil.

A decisão abre portas para que outros imunizantes, como o Sputnik V e o Covaxin, obtenham autorização para serem incorporados à campanha de vacinação que o gigante sul-americano iniciou de forma gradativa em 17 de janeiro, a começar por profissionais de saúde, idosos e indígenas.

A Sputnik V, que por muito tempo foi tratada com desconfiança devido à pressa em desenvolvê-la e à ausência de dados científicos publicados, já foi aprovada por mais de quinze países, incluindo Argentina e México, e poderá ser produzida em larga escala no Brasil.

De acordo com uma análise de ensaios clínicos publicada na revista científica The Lancet, validada por especialistas independentes, a vacina é 91,6% eficaz contra as formas sintomáticas de Covid-19.

Com 212 milhões de habitantes, o Brasil registra mais de 227 mil mortes por covid-19 e vive atualmente uma segunda onda, com média de 1.062 mortes e 50 mil casos por dia na última semana.

O Instituto Butantan de São Paulo, que desenvolve a CoronaVac junto com a Sinovac e o produz no Brasil, planeja entregar 46 milhões de doses ao governo até o final de abril e outras 54 milhões até o final de agosto.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vinculada ao Ministério da Saúde e que desenvolve a vacina em conjunto com a AstraZeneca / Oxford, prevê a entrega de 100,4 milhões de doses ao longo do primeiro semestre e outras 110 milhões até o final de 2021.

A Universidade de Oxford anunciou nesta quinta-feira (4) (noite de quarta-feira, 3, no Brasil) o lançamento de um estudo para determinar se a combinação de duas doses de vacinas diferentes contra a Covid-19 no mesmo paciente é eficaz em proteger contra a doença.

"Se descobrirmos que essas vacinas podem ser usadas indistintamente, isso aumentará muito a flexibilidade de sua distribuição", disse o professor Matthew Snape, pesquisador de Oxford responsável pelo ensaio, em um comunicado.

O estudo, apresentado como o primeiro do mundo, envolverá 820 voluntários com mais de 50 anos e analisará a combinação das duas vacinas atualmente utilizadas no Reino Unido, a da Pfizer/BioNTech e a da AstraZeneca/Oxford.

Também avaliará a eficácia da proteção com base no espaçamento entre as duas injeções, testando um intervalo de quatro semanas, próximo ao inicialmente recomendado, e o intervalo de 12 semanas escolhido pelas autoridades britânicas para alcançar mais pessoas.

País mais atingido na Europa pela pandemia, com mais de 109 mil mortes, o Reino Unido concentrou todos os seus esforços na vacinação para combater uma nova onda de infecções, atribuída a uma cepa mais transmissível que obrigou o país a adotar seu terceiro confinamento no início de janeiro.

O subdiretor médico da Inglaterra, Jonathan Van-Tam, enfatizou o valor de "ter dados que possam apoiar um programa de vacinação mais flexível", especialmente devido às "limitações da oferta".

“É até possível que, ao combinar as vacinas, a resposta imunológica seja melhor, com níveis mais elevados de anticorpos que duram mais”, afirmou.

O Reino Unido, o primeiro país ocidental a iniciar sua campanha de imunização, já vacinou mais de 10 milhões de seus 66 milhões de habitantes, e pretende chegar a 15 milhões em meados de fevereiro, incluindo todos os maiores de 70 anos, profissionais de saúde e doentes mais frágeis.

Cento e quarenta mil pessoas receberam injeções contra a Covid-19 no primeiro dia do programa de vacinação em massa, que começou nesta quarta-feira (3) no Chile, um processo que visa a imunizar 5 milhões de chilenos até março, informou o governo.

O programa de vacinação em massa começou com idosos de mais de 90 anos, que foram aos mais de 1.400 espaços esportivos e médicos estabelecidos em todo o país, onde foram distribuídas mais de um milhão de doses do laboratório chinês Sinovac de um lote total de 4 milhões que o Chile recebeu na semana passada.

Durante o dia, foram vacinadas 140.412 pessoas, "o que nos enche de orgulho e alegria e nos permite estar no caminho do progresso para conseguir derrotar o coronavírus", disse o ministro Enrique Paris, em um relatório divulgado na noite desta quarta.

Com esta cifra, o Chile já superou as 209.501 pessoas vacinadas desde que começou a imunizar seu pessoal sanitário em 24 de dezembro, depois de ter recebido um primeiro lote de 154.000 doses do laboratório americano Pfizer/BioNtech.

O processo maciço continuará nesta quinta com pessoas com idades entre os 87 e os 89 anos, e continuará diariamente em ordem etária decrescente.

O governo espera vacinar até o fim de março cinco milhões de pessoas, sobretudo adultos com mais de 60 anos, pessoal de saúde e do serviço básico do Estado.

Em julho, o objetivo do governo é alcançar mais de 70% da população de 18 milhões de habitantes neste país que, com média de 4.000 casos diários de covid, totaliza 735.000 contágios e 18.576 mortos em 11 meses de pandemia.

O presidente Sebastián Piñera acordou com a SinoVac adquirir 10 milhões de doses da CoronaVac, mas um novo convênio permitirá ao Chile obter mais de 13 milhões destas vacinas entre fevereiro e março, informou o ministro chileno.

Ele também anunciou a chegada de 400.000 vacinas da Pfizer a partir de 15 de fevereiro. O laboratório também prometeu dez milhões de doses.

O Chile fechou convênios para a compra de cerca de 36 milhões de doses com Pfizer, Sinovac, Johnson & Johnson e AstraZeneca. Por enquanto, não há acordo com a Moderna e não se descartam avanços com a russa Sputnik V.

Ao comentar o discurso do presidente Jair Bolsonaro na abertura do ano legislativo, o líder da Minoria no Congresso, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), afirmou que o governo não apresentou medidas para que reduzir o "caos social e o caos na saúde". "O presidente Bolsonaro parece que não enxerga a tristeza que vivemos em nosso País. Não apresentou uma única medida que dê esperança ao povo brasileiro, não tratou de nada importante", lamentou.

Bolsonaro diz que reforma tributária, pacto federativo e independência do BC são prioridades do governo

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Zarattini cobrou a criação de um novo auxílio emergencial para socorrer os mais de 15 milhões de desempregados atingidos pela crise provocada pela pandemia de coronavírus. O líder da Minoria ainda quer a discussão do Plano de Imunização para reduzir o número de mortes e de atingidos pela Covid-19.

O líder também defendeu uma reforma tributária simplificadora, mas progressiva, e criticou a sinalização do governo de que dará prioridade à reforma administrativa e à PEC Emergencial.

"São medidas que vão atingir o pequeno servidor, o professor, o médico. Não mexe em nenhum momento com os altos salários, não resolve o problema da população e prejudica o funcionalismo. O único objetivo é produzir superávit para o mercado financeiro", reclamou.

Harmonia

Já o primeiro-vice-presidente da Câmara, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), elogiou a presença do presidente Jair Bolsonaro e a retomada da relação harmônica entre os poderes. "O Brasil precisa, neste momento de grave crise, construir convergências para superar os efeitos da pandemia", apontou.

Ramos também apoiou a participação dos comandantes das Forças Armadas na cerimônia. "Não é da tradição, mas as Forças Armadas merecem todo nosso respeito. As Forças Armadas têm compromisso com a democracia e sabem que a democracia deve ser preservada."

Para o líder do DEM, Efraim Filho (PB), a abertura do ano legislativo foi simbólica por reunir os três Poderes, com discursos que "se aproximavam e estreitavam a relação entre eles". "A harmonia dos trabalhos é um alento para o País enfrentar este momento mais crítico", ponderou.

A saúde e a economia serão a prioridade do Congresso para este ano, segundo Efraim Filho. "É preciso salvar vidas e empregos", apontou. Ele também defendeu a reforma tributária e políticas de acesso ao crédito para empreendedores. "Precisamos valorizar quem produz no Brasil, principalmente depois de um período de pandemia em que muitas portas foram fechadas."

*Da Agência Câmara de Notícias

 

Representantes do Ministério da Saúde, do instituto russo Gamaleya, fabricante da vacina Sputnik V, e do laboratório indiano Bharat Biotech, fornecedor do imunizante Covaxin, reúnem-se na próxima sexta-feira (5) para negociar a aquisição de mais 30 milhões de doses de vacinas contra a covid-19.

Segundo o Ministério da Saúde, o avanço nas negociações foi decidido depois que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o novo protocolo com simplificação do processo de concessão de uso emergencial e temporário de vacinas, dispensando a realização de estudos clínicos de Fase 3. O ministério espera ter acesso aos imunizantes ainda neste mês.

No encontro, serão discutidos também os termos contratuais, de acordo com as minutas de contrato solicitadas nesta quarta-feira (3), incluindo as bases das negociação, além do cronograma de entrega e dos valores das doses dos imunizantes.

A farmacêutica russa Gamaleya, que instalou uma linha de produção no Distrito Federal, adiantou ao Ministério da Saúde que, havendo acordo com a pasta, terá condições para entregar 10 milhões da Sputnik V, que serão importadas da Rússia, nos meses de fevereiro e março. A empresa russa informou que, a partir de abril, passará a produzir mensalmente o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) e 8 milhões de doses no Brasil.

O laboratório indiano Bharat Biotech também disse acreditar no êxito das negociações com o governo brasileiro. Caso isso se viabilize, poderá entregar mais 8 milhões de doses da Covaxin ainda neste mês. A empresa afirmou ter condições de entregar mais 12 milhões de sua vacina em março.

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Ao ler sua mensagem ao Congresso, o presidente Jair Bolsonaro fez um pequeno balanço das atividades do seu governo e citou algumas das prioridades para este ano, como a PEC do Pacto Federativo, a revisão de subsídios, a reforma tributária, a independência do Banco Central e a reformulação do mercado de câmbio.

A lista completa já foi divulgada pelo Palácio do Planalto e conta com 19 projetos selecionados em tramitação na Câmara dos Deputados e com 15 propostas no Senado Federal.

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Pandemia

Sobre o enfrentamento da pandemia de Covid-19 em 2020, Bolsonaro disse que o governo adotou duas premissas básicas: salvar vidas e proteger empregos. Ele lembrou que todos os órgãos passaram a direcionar seus esforços para combater a pandemia, com a ajuda do Parlamento na aprovação de leis necessárias.

“Vários procedimentos e políticas públicas foram criadas, como o auxilio emergencial, para ajudar a população mais vulnerável. Mais de 10 milhões de empregos foram preservados com o programa de proteção ao emprego, e a Lei Aldir Blanc socorreu o setor de cultura”, afirmou.

Bolsonaro disse que as despesas totais pagas foram de R$ 524 bilhões para essas medidas, sem a criação de novos impostos.

Quanto ao plano de vacinação contra a Covid-19, ele reafirmou que o governo está trabalhando na infraestrutura para a campanha nacional de vacinação e que estão reservados R$ 22 bilhões para comprar vacinas.

Política externa

Dentre as matérias aprovadas pelos parlamentares em 2020, o presidente da República lembrou da nova Lei de Falências, das mudanças no Código de Trânsito, do novo Fundeb e da carteira de trabalho digital.

Bolsonaro citou ainda realizações do Executivo em vários setores, como Defesa, agricultura, meio ambiente, ciências, regularização fundiária, governo digital e transportes.

Na política externa, disse que o Brasil “está em um invejável patamar” em relação a outros países, citando a aproximação com os Estados Unidos e com países do Mercosul.

Bolsonaro disse que nunca “tratorou a imprensa” e afirmou desejar que os interesses do povo brasileiro se sobreponham a todos os outros. “Devemos ter espírito público para construirmos um País mais justo para todos, e o Congresso é fundamental para atingir esse objetivo”, afirmou.

*Da Agência Câmara de Notícias

O Brasil terá direito a cerca de 10,7 milhões de doses do primeiro lote de vacinas anti-Covid a ser distribuído pela Covax Facility, iniciativa apoiada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para assegurar acesso global a imunizantes contra o novo coronavírus.

A divisão das primeiras 337,2 milhões de doses foi divulgada nesta quarta-feira (3) pela Covax e diz respeito a 336 milhões de unidades da vacina de Oxford/AstraZeneca (240 milhões delas produzidas pelo Instituto Serum da Índia) e 1,2 milhão do imunizante da Biontech/Pfizer.

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Em números absolutos, o Brasil será o quinto maior beneficiário desse primeiro lote, com 10.672.800 doses, logo atrás de Índia (97.164.000), Paquistão (17.160.000) Nigéria (16.008.000), Indonésia (13.708.800) e Bangladesh (12.792.000).

Todos esses países receberão a vacina de Oxford/AstraZeneca. No entanto, segundo a Covax Facility, esses números não são definitivos e "estão sujeitos a mudanças". "Se, durante esse período, produtos diferentes ficarem disponíveis, esse indicativo de distribuição terá de ser ajustado", afirma o comunicado.

A entrega desse lote inicial aos países signatários deve começar no fim de fevereiro e perdurar até o fim do primeiro semestre. O acordo do Brasil com a Covax prevê 42,5 milhões de doses até o fim de 2021, número suficiente para imunizar 10% da população.

Da Ansa

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