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O deputado federal e vice-presidente nacional do PSL, Julian Lemos, utilizou seu perfil oficial no Twitter nesta quinta-feira (23) para desabafar sobre a convivência no parlamento e sobre as pessoas que lá frequentam.

 “Uma coisa é se ouvir dizer, outra é viver no parlamento, se hoje está do jeito que está, imagine antes sem renovação. É o metro quadrado com mais canalhas que já vi, o Brasil não é prioridade para muito alí, para eles, só o ‘eu’ deles importa”, disparou o parlamentar.

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 Sem especificar nomes, Lemos alfinetou um parlamentar do seu partido. “Um dos maiores líderes do centrão é do meu estado, um legítimo gângster”, disse o deputado, deixando seus seguidores curiosos.

 “Ver o riso sarcástico na cara dele em conseguir seus objetivos é meu maior estímulo para lutar contra toda essa canalhice, os maiores inimigos do Brasil estão dentro do parlamento, é surreal”, finalizou Lemos, ainda falando sobre uma pessoa sem citar nomes.

O presidente da Ucrânia, Vladimir Zelenski, anunciou na segunda-feira, 20, a dissolução do Parlamento em seu discurso de posse e convidou o governo a apresentar sua renúncia. Ele não anunciou a data das eleições antecipadas, que estavam previstas para 27 de outubro.

O partido de Zelenski ainda não tem representação no Parlamento, que é o encarregado de designar o premiê. Zelenski pediu aos deputados que adotem uma série de leis urgentes e destituam vários funcionários de alto escalão - e deu um prazo de dois meses. Ainda ontem o premiê Vladimir Groisman anunciou sua demissão. (Com agências internacionais)

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Parlamento da Venezuela adiou a sessão ordinária desta terça-feira (14) para esta quarta-feira (15), após as forças de segurança bloquearem a entrada da Assembleia Nacional em razão de uma suposta ameaça de bomba. O líder opositor Juan Guaidó, autoproclamado presidente interino da Venezuela, acusou o governo de tentar "fechar" o Legislativo e convocou uma nova sessão para esta quarta.

"Estão tentando fechar o Parlamento, a única instância reconhecida pelo mundo", disse Guaidó à imprensa, enquanto seus colegas da Assembleia acusavam o governo chavista de usar a denúncia de bomba como uma desculpa para impedi-los de entrar no prédio, onde discutiriam o indiciamento de deputados opositores por um levante militar fracassado contra o presidente Nicolás Maduro. Mais quatro deputados foram indiciados nesta terça e um se abrigou na embaixada do México.

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Desde as primeiras horas da manhã, a sede da Assembleia Nacional esteve cercada por membros da Guarda Nacional Bolivariana (GNB), da Polícia Nacional Bolivariana (PNB) e do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin) em razão de uma suposta ameaça de bomba da qual não foram divulgados mais detalhes. O contingente de militares da GNB fechou os acessos ao Palácio Legislativo e, posteriormente, aumentou o perímetro de isolamento.

"É algo recorrente. Não é a primeira vez que isso acontece", disse deputada Manuela Bolívar, observando que se trata de "uma política para enfraquecer a Assembleia". No dia 5 de janeiro, quando a legislatura começou, a Guarda Nacional também reportou explosivos no edifício. Manuela denunciou o incidente como "uma intimidação" em meio à disputa entre Guaidó, presidente do Legislativo, e Maduro.

O deputado Jorge Millán denunciou a presença de coletivos - grupos de civis armados simpatizantes do chavismo - cercando a sede da Assembleia para amedrontá-los.

No dia 7, a Assembleia Constituinte, de maioria chavista, criada para substituir a Assembleia Nacional, retirou a imunidade de dez parlamentares, depois que a Suprema Corte os acusou de apoiar a revolta de um pequeno grupo de militares contra Maduro.

A rebelião foi liderada por Guaidó e Leopoldo López, libertado da prisão domiciliar pelos insurgentes, que mais tarde se refugiou na residência do embaixador da Espanha. Em uma operação incomum, que incluiu o uso de um caminhão de reboque para guinchar seu carro, Edgar Zambrano, vice-presidente do Parlamento, foi preso e levado para o Forte Tiuna. Três outros deputados se refugiaram nas residências dos embaixadores da Itália e da Argentina e outro fugiu para a Colômbia.

Abrigo mexicano

A Embaixada do México em Caracas recebeu nesta terça-feira o deputado Franco Casella Lovaton, com o objetivo de "oferecer-lhe resguardo e proteção". Casella foi um dos quatro deputados opositores acusados nesta terça-feira pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ) pela fracassada sublevação, totalizando 14 legisladores indiciados por "traição". O STJ determinou que os fatos investigados "comprometem a responsabilidade" de Casella e dos parlamentares Carlos Paparoni, Miguel Pizarro, Winston Flores. (Com agências internacionais).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nesta segunda-feira (29), o cientista político Adriano Oliveira fala no seu podcast sobre a expectativa de que a relação entre o governo Bolsonaro e o presidente da câmara dos deputados Rodrigo Maia, possa melhorar. O analista aponta o esforço feito de ambos os lados para amenizar o clima em Brasília e seguir com a aprovação da reforma da previdência. 
 
Outro ponto destacado no podcast é a crise interna que ainda segue gerando atrito entre o presidente Bolsonaro e o seu vice-presidente Mourão. Oliveira aponta também as dificuldades de comunicação do governo, capitaneado pela forma como Bolsonaro usa as redes sociais, o que atrapalha a conquista da popularidade do presidente, e por consequência do governo.
 
O programa Descomplicando a política é exibido na fanpage do LeiaJá, em vídeo, toda terça-feira, a partir das 19h. Além disso, também é apresentado em duas edições no formato de podcast, as segundas e sextas-feiras. 
 
Confira mais uma análise a seguir:
 

Theresa May não pode submeter a uma votação no Parlamento "o mesmo" acordo do Brexit rejeitado em duas ocasiões, decidiu nesta segunda-feira o presidente dos Comuns, frustrando os planos da primeira-ministra - a 11 dias da fatídica data da partida decisiva da União Europeia (UE).

De acordo com uma longa tradição parlamentar, "o governo não pode legitimamente reenviar para a Câmara a mesma proposta ou substancialmente a mesma proposta que na semana passada foi rejeitada por 149 votos", disse o presidente John Bercow diante da perspectiva de "uma terceira ou até quarta" votação do texto.

Assim, para os deputados votarem novamente sobre a questão, May deve apresentar algo "substancialmente" diferente, ressaltou.

A decisão do presidente da Câmara dos Comuns cria um novo obstáculo no tortuoso caminho para o Brexit. "Estamos atravessando uma grande crise constitucional", avaliou Robert Buckland, deputado conservador e conselheiro jurídico do governo.

Contudo, faltam poucos dias para 29 de março, dia em que a Grã-Bretanha deve deixar a UE. A chefe do governo iria reenviar nesta semana o mesmo texto para os deputados - que já derrubaram duas vezes, em meados de janeiro e na última terça.

Segundo uma fonte do governo consultada pela AFP, "parece evidente que o presidente (dos Comuns) quis descartar a possibilidade de uma votação nesta semana".

"O problema é que o governo não tem nenhuma margem para modificar os termos do acordo", que Bruxelas já descartou renegociar, destacou Danielle Haralambous, analistas da The Economist Intelligence Unit.

Nesta segunda-feira, ameaçando um adiamento "longo" que poderia ser fatal para o processo, ela ainda lutava para conseguir o apoio dos deputados eurocéticos, quando a decisão de Bercow chegou, o que deu uma nova reviravolta teatral a um drama político que parece não ter fim.

Em uma atmosfera de total improviso, May procurou organizar uma nova votação na quarta-feira no mais tardar para trazer seu resultado à cúpula europeia que acontece na quinta e na sexta-feira em Bruxelas.

Os líderes europeus, abertamente frustrados pelo confuso bloqueio atribuído à política interna britânica, já avisaram não estarem dispostos a reabrir a negociação de um acordo considerado "o melhor possível, o único possível".

Com 391 votos contra e 242 a favor, o Parlamento britânico rejeitou hoje (12), pela segunda vez o acordo negociado pela equipe da primeira-ministra Theresa May com a União Europeia para o Brexit. Em janeiro, o acordo havia sido rejeitado.

Ontem (11) após conversas com autoridades do bloco europeu, a primeira-ministra afirmou ter recebido garantias da União Europeia suficientes para convencer os britânicos em favor da proposta de acordo reformulado.

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Antes da votação, no entanto, alguns parlamentares disseram que não estavam convencidos dessas "garantias legais" citadas pela primeira-ministra. Segundo seu porta-voz, Theresa May não tem planos de voltar a negociar seu acordo com a União Europeia.

O principal entrave nas negociações diz respeito ao chamado backstop ou "salvaguarda irlandesa”, como ficou conhecida a proposta para a fronteira entre as Irlandas. A cláusula esbarra em resistências no Parlamento britânico.

Novas votações

Amanhã (13) o Parlamento britânico votará a proposta para definir se o Reino Unido deve deixar a UE sem acordo de futuros laços em 29 de março. Se o texto for rejeitado, haverá nova votação na quinta-feira (14) para definir se o país pedirá ao bloco europeu um adiamento da separação. 

Com o fracasso das negociações em torno do acordo, o líder do Partido Trabalhista, Jeremy Corbyn, de oposição, pediu a convocação de eleições gerais antecipadas. As eleições no Reino Unido estão previstas para 2022.

*Com informações da RTP, emissora pública de televisão de Portugal, e DW, agência pública de notícias da Alemanha.

Os eurodeputados do Partido Popular Europeu (direita) que tiveram a entrada na Venezuela impedida pelo governo de Nicolás Maduro no domingo tentarão ter acesso àquele país via Colômbia no próximo sábado, levando a ajuda humanitária que tentam entregar ao líder oposicionista Juan Guaidó.

"O ministro das Relações Exteriores da Colômbia me ligou e me disse: 'Venha para a Colômbia no próximo sábado.' E nós aceitamos o convite e o que não pudemos fazer em Caracas, tentaremos fazer no próximo sábado em Cúcuta", anunciou o deputado espanhol Esteban González Pons González Pons aos jornalistas em Madri.

González Pons chefiou a delegação de cinco eurodeputados, três espanhóis, um holandês e um português, do Partido Popular Europeu (PPE), a que o governo do presidente Nicolás Maduro impediu a entrada no país no domingo.

A delegação havia sido convidada por Juan Guaidó, reconhecido como presidente encarregado da Venezuela por 50 países, e o objetivo era encontrar-se com ele, com ONGs e tentar visitar o líder da oposição preso Leopoldo López, explicou González Pons.

González Pons pediu à União Europeia e à Espanha que abandonassem o Grupo de Contato dos países da Europa e da América Latina, que promove as eleições presidenciais como uma solução pacífica para a crise na Venezuela.

Ele também pediu que a UE retire as credenciais dos embaixadores de Maduro em países europeus e aplique sanções a seu chanceler Jorge Arriaza, que acusou os deputados de tentar visitar a Venezuela "com fins conspiratórios".

O Parlamento cipriota aprovou nesta sexta-feira a legalização do cultivo e do consumo de cannabis com fins medicinais, somando-se assim a cerca de 30 países no mundo que autorizam a maconha terapêutica.

Também foi aprovada uma emenda à lei sobre drogas e substâncias psicotrópicas para autorizar a importação de grãos e plantas de cannabis destinados ao cultivo com fins terapêuticos.

A lei regula a entrega de autorizações de cultivo, que serão outorgadas a apenas três empresas durante os primeiros 15 anos de vigência, principalmente para evitar que a maconha chegue ao mercado negro.

O consumo será autorizado com receita para as pessoas que sofrem dores crônicas por câncer, aids, reumatismo ou glaucoma.

Segundo as estimativas oficiais, a produção anual de cannabis poderia atingir o valor de 180 milhões de euros, e a maioria dos rendimentos irão para os cofres públicos.

A lei ainda deverá ser publicada no boletim oficial.

Um francês foi preso por ter feito um drone voar perto do Parlamento birmanês, informou a embaixada da França nesta segunda-feira (11). "Um francês, de viagem a Mianmar, foi preso na quinta-feira, 7 de fevereiro, por ter feito voar um drone sobre o Parlamento, em Naypydaw, algo que é proibido", explicou um responsável da embaixada.

A legação francesa detalhou que estava em contato com as autoridades para tentar libertá-lo, mas nesta segunda continuava detido em Naypydaw, capital administrativa do país. As autoridades birmanesas não deram detalhes do caso, enquanto a mídia local publicou fotos do homem.

No fim de 2017, dois jornalistas, de Malásia e Singapura, funcionários de uma emissora turca, foram condenados a dois meses de prisão em Mianmar por terem feito um drone voar sobre o Parlamento.

As bolsas europeias fecharam em alta nesta terça-feira, 29, em dia de expectativa por importantes votações sobre o processo de saída do Reino Unido da União Europeia, o Brexit. Além disso, investidores aguardavam notícias sobre o diálogo comercial entre Estados Unidos e China e reagiam à divulgação de balanços corporativos.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,80%, em 357,23 pontos.

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Nesta terça, a premiê do Reino Unido, Theresa May, pediu ao Parlamento que lhe dê o mandato para renegociar o Brexit. Ela ainda disse que pretende garantir uma versão revisada do acordo para votá-la no Legislativo britânico. Relatos da imprensa, por exemplo do jornal The Guardian, porém, sinalizavam que a UE deve resistir à demanda e dizer que não pretende mudar os termos da saída do país.

Além disso, havia expectativa entre investidores sobre o diálogo nesta semana entre EUA e China, que deve ter repercussões internacionais. Não está claro se pode haver um acordo, mas o tema é acompanhado por investidores também na Europa.

Entre os indicadores, a confiança do consumidor da França subiu de 86 em dezembro a 91 em janeiro, superando a previsão de 88 dos analistas. Em nota, o Citi destacou a "forte retomada" da confiança, mas também apontou que ela segue abaixo da média de longo prazo e que o quadro econômico geral no país enfraqueceu novamente em janeiro.

No setor corporativo, em Madri o papel da Siemens Gamesa subiu 13,03%, após balanço acima da expectativa do mercado. Já SAP recuou 2,76% em Frankfurt, depois de um balanço considerado "misto" pelos analistas do DZ Bank. O papel da Royal Mail recuou 9,9% em Londres, após a empresa de entregas frustrar as projeções dos analistas e diante de mais temores sobre o crescimento do Reino Unido e da UE.

Na Bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou em alta de 1,29%, em 6.833,93 pontos. Entre os bancos, Lloyds caiu 0,28%, mas Barclays teve ganho de 0,76%. Já entre as mineradoras, Glencore subiu 1,92%.

Em Frankfurt, o índice DAX avançou 0,08%, a 11.218,83 pontos. Entre os papéis mais negociados, Aroundtown subiu 1,92% e Deutsche Bank, 0,70%, mas Steinhoff recuou 0,42% e Commerzbank registrou queda de 0,79%.

O índice CAC-40, da Bolsa de Paris, teve ganho de 0,81%, a 4.928,18 pontos. A petroleira Total teve alta de 1,19%, mas Crédit Agricole recuou 0,22%.

Em Milão, o índice FTSE-MIB subiu 0,48%, a 19.701,60 pontos. Intesa Sanpaolo avançou 0,15% e BPM caiu 1,02%, entre os bancos, enquanto a petroleira ENI avançou 0,62%.

Na Bolsa de Madri, o índice IBEX-35 avançou 0,63%, a 9.119,10 pontos. Santander recuou 0,09% e Banco de Sabadell teve baixa de 0,72%, enquanto Iberdrola avançou 1,02%.

Em Madri, o índice PSI-20 registrou alta de 0,40%, a 5.110,44 pontos. Banco Comercial Português subiu 0,33% e Galp teve ganho de 0,52%, enquanto Sonae caiu 1,83%. (Com informações da Dow Jones Newswires)

"Então é isso: o plano B de Theresa May é tentar convencer os deputados a votar no Plano A." Foi com essa definição que a deputada opositora Stella Creasy resumiu, no Twitter, como o Parlamento britânico recebeu as propostas apresentadas nestas segunda-feira (21) pela primeira-ministra, seis dias após ela ter seu acordo sobre o Brexit rejeitado pela diferença histórica de 230 votos.

A piada da deputada trabalhista é uma referência à falta de propostas de May para que um novo plano seja votado. Na semana passada, May sofreu a pior derrota de um governo britânico no Parlamento em quase 100 anos quando tentou aprovar o acordo que tinha feito com a União Europeia.

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Apesar do resultado, a premiê conseguiu, no dia seguinte, garantir o voto de confiança dos deputados, se mantendo no comando do governo, mas travando uma batalha política com a oposição trabalhista e com integrantes do próprio partido que são favoráveis a uma saída sem acordo da UE.

Em discurso no Parlamento nesta segunda, May se comprometeu a "renegociar os termos do pacto", sem dar detalhes específicos. A única proposta foi abolir uma taxa de £ 65 (R$ 315) que seria cobrada de cidadãos europeus que queiram continuar morando no Reino Unido após a retirada do país da UE.

May descartou a possibilidade de um adiamento do prazo final para a saída do Reino Unido da UE e a convocação de um novo referendo sobre o Brexit, o que muitos defensores da permanência na UE pedem.

Ela também disse que continuará dialogando com políticos e setores da sociedade civil para costurar um novo acordo que impeça o Reino Unido de deixar a União Europeia sem período de transição, o chamado Brexit duro. Se nenhuma proposta de saída for aprovada pelo Parlamento, o Reino Unido sairá da UE em 29 de março sem acordo e sem período de transição.

A primeira-ministra pediu aos parlamentares, até mesmo os de oposição, que apresentem a ela projetos e propostas. Ela afirmou ainda que conversará com parlamentares da Irlanda do Norte, que temem as novas regras para o trânsito de pessoas e de mercadorias na fronteira com a República da Irlanda após o Brexit.

O mecanismo projetado para impedir o restabelecimento de uma fronteira física entre a Irlanda, país-membro da UE, e o território britânico da Irlanda do Norte, chamado de "backstop", é um dos pontos mais controvertidos do acordo. May não deu nenhuma solução para o problema, além de prometer "criar um comitê" para manter o diálogo e fornecer "garantias sobre padrões ambientais e direitos dos trabalhadores".

A fala foi vista como uma tentativa de sensibilizar membros do Partido Conservador, o mesmo de May, favoráveis à saída do país da UE sem acordo, e o Partido Unionista Democrático (DUP, na sigla em inglês) da Irlanda do Norte, que tem expressado preocupação a respeito do futuro da fronteira.

Os membros do Parlamento britânico não chegaram ainda a um acordo sobre como manter as fronteiras livres quando o Reino Unido estiver formalmente fora do mercado único e da união aduaneira da Europa. May negociou com a UE regras alfandegárias especiais, que valeriam apenas para a fronteira entre a Irlanda e a Irlanda do Norte.

No entanto, o DUP, que defende os laços da Irlanda do Norte com o Reino Unido, rejeitou o acordo por temer que regras diferenciadas enfraqueçam esses laços, pondo em risco a integridade do reino. Ainda assim, o partido votou para que a primeira-ministra permanecesse no cargo.

Parlamentares do Partido Conservador também se manifestaram contra as regras especiais na fronteira das Irlandas, temendo que uma parte do Reino Unido continue sujeita a regras da UE por tempo indeterminado. (Com agências internacionais).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O senador Matteo Mantero, do partido antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S), registrou no Parlamento um projeto de lei para legalizar o cultivo e a venda de maconha e seus derivados na Itália.

O texto, que se baseia em experiências já adotadas em outras partes do mundo, como nos Estados Unidos, propõe que cada pessoa possa cultivar até três plantas de cannabis ou se associar em grupos de até 30 indivíduos para o plantio - neste caso, o poder público precisaria ser notificado.

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Além disso, autoriza a posse de até cinco gramas de maconha fora de casa e de até 15 gramas dentro da própria residência e muda o tratamento penal dado para punir condutas ilícitas, diferenciando drogas leves de pesadas.

"A legalização da cannabis permitiria uma economia com custos ligados à repressão e absorveria boa parte dos lucros criminais do mercado negro", explicou o senador ao jornal "la Repubblica".

Segundo Mantero, a legalização seria uma forma de "proteger a saúde pública", já que "tiraria o consumo de cannabis do mercado ilegal de produtos potencialmente nocivos".

A medida, no entanto, deve encontrar resistência no Parlamento.
    O M5S, partido com a maior bancada, governa a Itália em aliança com a ultranacionalista Liga, que é contra aprovar qualquer flexibilização para o uso de maconha. Dessa forma, Mantero terá de buscar apoio na oposição.

Atualmente, o cultivo da planta é proibido na Itália até mesmo para fins terapêuticos. Apenas o Instituto Químico, Farmacêutico e Militar de Florença, ligado ao Exército, tem permissão para plantar a cannabis.

Da Ansa

Parlamentares iraquianos exigiram nesta quinta-feira (27) que as tropas americanas deixem o Iraque após a passagem do presidente dos EUA, Donald Trump, pelo país. Para eles, a visita foi arrogante e violou a soberania iraquiana. Políticos de todos os espectros do Parlamento pediram uma votação sobre o tema em uma sessão extraordinária - ainda a ser marcada.

Trump visitou soldados americanos na quarta-feira e deveria ter tido uma reunião com o primeiro-ministro iraquiano, Adel Abdul Mahdi, o que não aconteceu em razão de um desentendimento entre os dois. Segundo os EUA, "por razões de segurança". Para o Iraque, "porque não houve acordo".

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Sabah al-Saadi, líder do bloco parlamentar Islah, pediu uma sessão de emergência do Parlamento. Segundo ele, os políticos de seu país devem "deter" as ações "agressivas" de Trump que, para ele, deveria conhecer seus limites. "A ocupação dos EUA no Iraque acabou", disse.

O bloco Bina, rival do Islah no Parlamento, comandado pelo líder miliciano Hadi al-Amiri, apoiado pelo Irã, também se opôs à viagem de Trump. "A visita é uma violação flagrante e clara das normas diplomáticas e mostra seu desdém e hostilidade no trato com o governo do Iraque", afirmou Amiri, em comunicado.

O gabinete de Abdul Mahdi informou que as autoridades dos EUA comunicaram à liderança iraquiana sobre a visita presidencial com antecedência. O comunicado explica que o premiê iraquiano e o presidente americano conversaram por telefone e não se encontraram pessoalmente em razão de um "desentendimento sobre como realizar a reunião".

Parlamentares iraquianos disseram que os dois não concordaram com o local onde o encontro deveria ocorrer - Trump pediu que fosse na base militar Al-Assad, o que Abdul Mahdi recusou.

Embora não tenha mais havido episódios de violência em grande escala no Iraque desde que o Estado Islâmico sofreu uma série de derrotas, no ano passado, cerca de 5,2 mil soldados dos EUA treinam forças iraquianas ainda envolvidas em uma campanha contra o grupo.

Os EUA retiraram suas tropas do Iraque em 2011, após a invasão de 2003, sob o governo de George W. Bush. No entanto, elas retornaram em 2014 a convite do governo iraquiano, como apoio para combater o EI. Mas, após militantes terroristas serem expulsos, políticos e milicianos têm defendido o fim da presença americana no Iraque.

A contenção da influência estrangeira se tornou uma questão crucial este ano, após partidários do clérigo populista Moqtada al-Sadr conquistarem a maior parcela de votos nas eleições de maio.

A visita de Trump ocorreu menos de uma semana depois de o presidente determinar a retirada dos soldados americanos da Síria e causar uma revolta interna no seu governo que levou ao pedido de demissão de seu secretário de Defesa, James Mattis. Trump defendeu a manutenção das tropas no Iraque, caso seja necessário agir na Síria. (Com agências internacionais).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente da Palestina, Mahmoud Abbas, prometeu neste sábado implementar uma decisão judicial e dissolver o parlamento controlado pelo partido rival, o Hamas, o que provocou reações do grupo de ativistas islâmicos.

O anúncio de Abbas é o mais recente episódio na série de conflitos entre seu partido Fatah e o Hamas, que começou em 2007, quando o Hamas derrotou suas forças e assumiu o comando de Gaza, mantendo seu governo limitado a partes da Cisjordânia ocupadas por Israel.

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Desde então, o Conselho Legislativo Palestino (CLP), onde o Hamas detém a maioria após uma vitória esmagadora em 2006 contra a Fatah, foi desativado em boa parte. Assim, a atuação da legislatura permaneceria simbólica, mantendo a divisão política entre Gaza e a Cisjordânia. "Recorremos ao Tribunal Constitucional, que decidiu dissolver o CLP e convocar eleições parlamentares em seis meses, e nós temos que executar essa decisão imediatamente ", disse Abbas em uma reunião da Organização de Libertação da Palestina em Ramallah.

Ele acusou o Hamas de bloquear os esforços egípcios para restaurar a unidade palestina, uma acusação que o Hamas nega veementemente. Abbas diz que a dissolução do parlamento visa pressionar o Hamas a aceitar propostas de reconciliação nacional.

O Egito negociou inúmeros acordos para acabar com a cisão palestina, mas nenhum foi totalmente implementado, com o Hamas e a Fatah trocando acusações sobre a responsabilidade do fracasso.

Em Gaza, legisladores do Hamas se reúnem no CLP, mas a maioria dos membros independentes e outros blocos parlamentares como o Fatah e a Frente Popular de Libertação da Palestina boicotam as sessões para protestar contra a desunião. As leis emitidas pelos legisladores do Hamas estão limitadas a Gaza.

Yehiha Moussa, parlamentar do Hamas, alertou que o fim do PLC "destrói o sistema político e abre as portas para o caos na arena palestina". O Hamas provavelmente ignorará a ordem judicial, insistindo que o CLP expira automaticamente somente após novas eleições gerais. Fonte: Associated Press.

O partido de extrema direita Alternativa para a Alemanha (AfD) conseguiu entrar no Parlamento alemão em 2017. Este ano, passou a ter representantes nos 16 Estados do país. A sigla conquista cada vez mais apoio em pesquisas de intenção de voto, mas enfrenta dificuldades financeiras e problemas na Justiça. A legenda diz sofrer um controle discriminatório.

Embora tenha crescido na eleição passada, o AfD ainda é considerado pequeno, com cerca de 30 mil filiados, o que resulta em menos verba partidária. Segundo as regras eleitorais alemãs, o governo contribui com 50% do valor arrecadado por sigla. Cada partido recebe recursos de doações e mensalidades pagas pelos filiados.

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Em comparação, a União Democrata-Cristã (CDU), partido da chanceler Angela Merkel - liderado desde sexta-feira por Annegret Kramp-Karrenbauer -, e o Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD) têm mais de 400 mil filiados cada.

O AfD é alvo de questionamentos sobre a última campanha. No último mês, procuradores alemães iniciaram uma investigação formal sobre uma das líderes do partido no Parlamento e outros três membros para apurar suposta doação ilegal na campanha de 2017, que transformou a legenda na terceiro mais forte do país. A deputada Alice Weidel recebeu um total de ¤ 130 mil (R$ 564 mil) não declarados de uma empresa farmacêutica suíça.

A lei restringe doações de países que não fazem parte da União Europeia. Partidos que quebram essa regra devem pagar multa equivalente a três vezes o valor recebido. Weidel nega irregularidades e alega que só teve conhecimento da doação em setembro, mês da eleição, e optou pela devolução do dinheiro. Segundo veículos locais, a quantia só foi transferida mais de seis meses depois, em abril, e em valor menor. Parte da quantia teria sido usada para publicidade em redes sociais e pagamento de taxas.

O cientista político Timo Lange, membro da ONG LobbyControl, afirma que diversas associações contribuíram para a campanha do AfD de maneira pouco transparente, por meio de serviços como a produção de revistas, vídeos e banners.

Nesses casos, os financiadores dos projetos permaneceram anônimos e o AfD não assumiu responsabilidade pelo material de apoio. Segundo o especialista, a sigla teria recebido cerca de ¤ 10 milhões (R$ 43 milhões) com esse tipo de publicidade "espontânea".

Em novembro, uma investigação conjunta de uma publicação alemã e uma suíça revelou que o empresário August von Finck teria participação no financiamento do jornal Deutschland Kurier, veículo associado à promoção do AfD. O empresário teria financiado comícios do AfD desde 2013 por meio de uma agência de relações públicas, mas seu nome permaneceu oculto. Finck tem nacionalidade alemã e mora na Suíça.

Representante do AfD no Parlamento alemão, o deputado Christian Blex afirma que o partido é vítima de mentiras reproduzidas pela mídia e a legenda tem dificuldade até mesmo de expor suas posições em estabelecimentos privados, que não querem ter sua imagem associada ao partido. Por isso, justifica que o principal meio de comunicação usado são as redes sociais.

Sobre as acusações de que há neonazistas no partido, alega que a legenda proíbe a entrada de nazistas, mas "você não pode prevenir tudo". "Não quero nenhum racista no meu partido. Nossos líderes também não querem. Ninguém quer nazista no nosso partido", afirmou ao Estadão / Broadcast.

Em setembro, ressurgiu uma discussão para que a agência federal de inteligência ampliasse para todo o partido a "observação" de alguns integrantes por discursos de ódio e proximidade com grupos extremistas. A ação não teve continuidade por falta de evidências. Em novembro, o escritório da agência de segurança anunciou que começou a acompanhar a juventude do AfD no Estado de Baden-Württemberg por possíveis práticas inconstitucionais.

Christian afirma que não existe nada parecido com essa instituição em outros países democráticos. "Eles não estão perseguindo crimes, mas sim opiniões. Isso é típico de um regime autoritário."

Renovação

Diante do crescimento do AfD e da perda de apoio em diversos Estados, o líder da União Social-Cristã (CSU) e atual ministro de Interior, Horst Seehofer, anunciou que renunciará à chefia do partido após dez anos no cargo. A decisão ocorreu após fracasso nas eleições regionais no Estado da Baviera, em outubro.

A posição é semelhante à da chanceler Angela Merkel, que decidiu deixar o comando do maior partido do país, a CDU. Os membros da CSU escolherão o sucessor de Seehofer no início do ano. A CDU, por sua vez, escolheu Annegret como nova líder. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Parlamento da Ucrânia votou nesta segunda-feira para aprovar a imposição da lei marcial no país durante 30 dias. Com as regras, haverá uma mobilização parcial e um reforço da defesa aérea do país. As medidas avalizadas também incluem medidas como o "fortalecimento" de medidas antiterrorismo e a "segurança da informação", sem dar detalhes.

O presidente Petro Poroshenko pediu aos legisladores apoio à imposição da lei marcial após um incidente no domingo perto da Crimeia, área ocupada pela Rússia. Guardas costeiros russos abriram fogo na área contra três embarcações da Marinha ucraniana, antes de capturar as embarcações e suas tripulações.

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O Parlamento aprovou com folga a moção, após cinco horas de debate sobre o tema. Fonte: Associated Press.

Membros do Partido Conservador da primeira-ministra britânica Theresa May, entre eles Jacob Rees-Mogg, entregaram ao Parlamento britânico pedidos para que premiê seja submetida a um voto de desconfiança, que poderá retirá-la do cargo.

Para que a votação ocorra, é necessário que 48 pedidos de parlamentares sejam feitos. Segundo a mídia britânica, é possível que se chegue a este número na próxima semana. Se isso ocorrer, May precisará do apoio de ao menos metade dos 315 conservadores para permanecer no posto.

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Em entrevista coletiva nesta tarde, a premiê britânica sinalizou que irá resistir às pressões, mesmo após uma sequência de renúncias em seu gabinete. Ao longo do dia, vários membros de sua administração se desligaram por não concordarem com o teor do texto acertado com a União Europeia para o Brexit.

Para Theresa May, o acordo fechado não apenas é o melhor possível como a alternativa a ele, não haver um consenso sobre o desligamento com a União Europeia, seria algo pior para os britânicos. "Eu nunca quis entregar nada mais do que entregar o voto dado pelos cidadãos britânicos", reforçou, repetindo a ideia dessa frase outras vezes durante a coletiva com outras palavras. Na votação de junho de 2016, 52% dos eleitores votaram pelo Brexit contra 48% que queriam continuar no bloco comum. "Decisões difíceis e desconfortáveis às vezes tiveram que ser tomadas, mas foi assim que a população votou", declarou em relação à defesa de alguns pontos que não eram exatamente esperados pelos defensores mais radicais do rompimento com o bloco comum.

O mais importante, de acordo com a premiê, é que o acordo contempla o controle dos recursos domésticos, encerra a livre movimentação de pessoas e abre mais espaço para decisões locais de segurança. "Era exatamente assim que o voto indicava", afirmou. "Isso é o Brexit", garantiu, acrescentando que o acordo contempla "todo o Reino Unido". "Eu fiz o meu trabalho, que foi entregar o melhor acordo possível para o Brexit."

Ela disse ainda que o documento assegura empregos, mas disse entender quem se sente desconfortável por causa da falta de detalhes em relação a alguns pontos, referindo-se certamente à questão da fronteira irlandesa, que ainda terá de ser detalhada com a UE. "Eu fiz o meu trabalho, o deles (deputados) é analisar", considerou a primeira-ministra, acrescentando que todos sabiam que não seria uma negociação fácil com o bloco comum.

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Três estudantes do Ensino Médio representarão o Pará no Parlamento Jovem Brasileiro (PJB) deste ano. O evento será realizado de 1º a 5 de outubro de 2018, na Câmara dos Deputados, em Brasília.Os jovens paraenses foram selecionados pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc) por meio da apresentação de um projeto de lei.

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O Parlamento Jovem Brasileiro (PJB) é um programa da Câmara dos Deputados que convida os alunos das escolas públicas e privadas a vivenciar o dia a dia da atividade parlamentar. O objetivo é fazer com que esses jovens vivam o momento democrático, criem seus projetos sobre uma problemática da sociedade e aprendam a desenvolver habilidades de argumentação e respeito à diversidade de opiniões, além de construir um olhar mais crítico sobre a realidade do país.

A primeira edição do programa ocorreu em 2004. Até o ano passado, houve a participação de 1.002 jovens parlamentares estudantes do Ensino Médio. Milhares de alunos e professores em todos os Estados se mobilizaram para trabalhar o PJB em sala de aula e possibilitaram que esses aprendizados também se estendessem a todos os que se inscreveram ao longo das edições. 

A coordenadora estadual do Parlamento Jovem Brasileiro, Luíza Araújo, diz que o projeto visa que os estudantes selecionados apresentem suas ideias e vejam seus projetos sendo avaliados. “É uma simulação que mais na frente pode virar realidade”, afirma.

Os alunos Welfeson Campos, de 18 anos, e Luiz Felipe Farias, de 16 anos, ressaltaram que mesmo ocorrendo denúncias de escândalos de corrupção, ainda há esperança de mudança “O projeto faz com que nós jovens tenhamos interesse pela política, e nos possibilita criarmos os nossos projetos”, enfatiza Welfeson.

Giselly Correa Barata, de 16 anos, do município de Bragança, na região nordeste do Pará, conta que é uma alegria participar e representar o Pará. “É uma honra viver este momento”, disse.

Participam do projeto, que está em sua 15ª edição, 78 estudantes entre 16 e 22 anos do Ensino Médio ou Técnico de escolas públicas e privadas de todo o Brasil. O número de deputados jovens a serem selecionados por cada Estado e pelo Distrito Federal será proporcional ao número de deputados federais na Câmara dos Deputados.

 Ascom/Seduc.

 

O parlamento do Irã votou neste domingo (26) para demitir o ministro das Finanças, o que representa outro duro golpe para o presidente Hassan Rouhani, que enfrenta o crescente descontentamento com a economia.

Críticos do ex-ministro das Finanças, Masoud Karbasian, disseram que o governo não conseguiu fazer o suficiente para sustentar a economia quando o presidente Donald Trump começou a restaurar as sanções, depois de retirar os Estados Unidos do acordo nuclear de Teerã com potências mundiais.

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O presidente do Parlamento, Ali Larijani, disse que 137 dos 260 legisladores presentes votaram contra Karbasian no domingo. No início deste mês, os legisladores demitiram o ministro do Trabalho de Rouhani, Ali Rabiei, por motivos semelhantes.

A moeda local caiu nos últimos meses, fazendo com que os preços subissem e acabassem com as economias de muitas pessoas.

Pensadores "linha-dura" no Irã colocam a crise na conta de Rouhani, um político relativamente moderado que foi reeleito no ano passado. Fonte: Associated Press.

Candidatos na Turquia buscaram atrair a atenção dos eleitores nos últimos eventos antes das eleições presidenciais e parlamentares deste domingo. Falando em cinco comícios diferentes em Istambul, o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, pediu aos cidadãos que votassem e listou os hospitais e instalações de transporte construídos durante o seu período no cargo como prova de liderança. "A presidência requer experiência", disse Erdogan, que lidera a Turquia desde 2003 como primeiro-ministro e desde 2014 o primeiro presidente eleito diretamente do país.

Erdogan, de 64 anos, convocou as eleições mais de um ano antes do previsto em uma tentativa de inaugurar uma presidência executiva com amplos poderes. Ele disse que o novo sistema trará estabilidade e prosperidade para a Turquia, mas críticos alertam que ele pode levar a um "governo de um homem só" em meio a sinais de problemas na economia.

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Mais de 59 milhões de cidadãos turcos, incluindo cerca de 3 milhões vivendo no exterior, podem votar nas eleições deste domingo. É a primeira vez que votarão para presidente e para o Parlamento ao mesmo tempo - mudança aprovada no ano passado em referendo que mudou o sistema de governo da Turquia.

Seis candidatos concorrem à presidência e oito partidos apresentaram candidatos a 600 assentos parlamentares. Cinco desses partidos também concorrerão como parte de duas alianças concorrentes: a "Aliança do Povo", do partido governista de Erdogan e um partido nacionalista, e a "Aliança da Nação", liderada pela principal sigla de oposição secular, um partido nascente de centro-direita e um partido de inclinação islâmica.

O principal oponente de Erdogan, Muharrem Ince, do secular Partido do Povo Republicano, atraiu milhares de simpatizantes para um comício neste sábado em Istambul. "Erdogan, você está indo embora!", disse Ince, chamando o presidente de "fascista". Ince prometeu aos eleitores um Judiciário independente e advertiu que um "regime de medo" continuaria se Erdogan fosse reeleito, prevendo que os mercados financeiros seriam abalados e que a moeda nacional, a lira, cairia ainda mais. Fonte: Associated Press.

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