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Mais uma polêmica na conta de Ronaldinho Gaúcho. Após ficar preso no Paraguai por entrar com passaporte falso no país, agora a Justiça brasileira acatou o pedido de execução e penhora de bens do jogador por processo movido por sua ex-noiva, Priscilla Coelho, que alega não pagamento de pensão e ameaça pedir a prisão do ex-jogador.

Segundo o jornal Extra, o advogado de Priscilla alega que Ronaldinho não deposita a pensão definida na justiça desde novembro e se continuar dessa forma, pedirá a prisão civil do ex-jogador.

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“O juiz deferiu o valor da pensão em novembro e mesmo sendo intimado através de seu advogado, Ronaldo não depositou nenhum valor desde novembro. Promovemos a execução de todos estes meses sem pagamento, a princípio só requerendo bloqueio de valores em bancos e penhora de bens. Mas, futuramente, caso esse comportamento persista, vamos ser mais incisivos, podendo requerer até mesmo a prisão por falta de pagamento de pensão”, explicou Alberto Medrado.

A ex-noiva tenta provar também que estava em união estável com Ronaldinho, alegando ter passado seis anos juntos e por isso requer partilha dos bens.

“O que me deixa triste e perplexa é que essa pensão é pouco demais para tudo o que o Ronaldo tem e para o que gasta. Enquanto ele não cumpre seu dever e faz a Justiça de tola, eu me viro sem saber quando vou receber o que já é meu determinado pela lei”, diz Priscilla Coelho.

Ainda segundo o Extra, ela já está cotada a participar do reality “A fazenda”. 

As últimas aparições de Ronaldinho foram em Dubai onde chegou até a ser vacinado contra Covid-19 e passou umas semanas ostentando por restaurantes e festas.

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O novo coronavírus ainda era uma nova ameaça quando a família do Issao Aoyama, de 62 anos, foi infectada. Moravam juntos ele, a esposa e a filha de 34 anos. Todos eles perderam o olfato e o paladar. 

“Os médicos na época não sabiam que isto era sintoma de covid. Não tivemos tosse e nariz com coriza, mas a garganta ardia e não tínhamos olfato e paladar. Passamos dias assim. Mas um dia [2 de maio de 2020] meu marido acordou cansado, com tontura e febre de 40 graus. Então o meu filho [que não morava junto] levou o pai no Pronto Socorro de Cambé [município da Região Metropolitana de Londrina-PR] e achávamos que era dengue. A médica falou que ele não tinha sintomas de gripe. Fizeram vários exames. Ele também não estava comendo muito bem. No pronto socorro ficou tomando soro. E então isolaram meu marido, porque a radiografia do pulmão não estava boa e então acharam que era covid”, relata a viúva Silma de Fátima Branco Ayoama, de 63 anos.  

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“Ainda no dia 2 meu marido foi encaminhado para a Santa Casa de Cambé, e no dia 3 foi transferido para o Hospital Universitário de Londrina. Ele estava bem, mas no dia 4,  às 3 horas de madrugada, piorou e foi entubado. Daí continuou entubado até dia 6 de maio. Foi quando morreu”. 

Assim como Silma, mais de 400 mil pessoas no Brasil ficaram viúvas, viúvos ou órfãos devido à morte de familiares por covid-19. De acordo com dados da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), que representa os cartórios, 2020 foi o ano com maior mortalidade de pessoas no país. No total, 1,4 milhão de pessoas morreram no último ano, dessas 194.949 foram vítimas da covid em 2020.

De acordo com os dados da Assessoria de Comunicação Social do Instituto Nacional de Seguridade Social, em 2018 foram concedidas 373.015 pensões, em 2019 foram 428.512 e em 2020 foram 416.341 pensões por morte concedidas. 

A advogada Carla Benedetti, mestre em Direito Previdenciário pela PUC-SP, ressalta que, embora os números de 2020 sejam menores, houve um aumento crescente. “Houve um aumento considerável deste número a partir de agosto de 2020, quando o país contava com aproximadamente 100 mil mortes, mas insta salientar que as concessões, em regra, são finalizadas meses após o requerimento do pedido. Portanto, estes pedidos foram realizados alguns meses anteriores a agosto, para que o volume fosse cada vez mais frequente”. A advogada é autora do livro 'Aposentadoria da pessoa com deficiência sob a visão dos Direitos Humanos' e coordenadora da pós-graduação em Direito Previdenciário. 

A advogada frisa que, para se ter uma estimativa sobre o aumento do número de concessões de pedidos de pensão por morte e que, provavelmente, possuem relação com o número de mortes em razão da pandemia, enquanto em dezembro de 2019, houve a concessão de 34.246 pedidos, em dezembro de 2020 este número saltou para 53.202. “O mesmo cenário ocorre em janeiro de 2019,  quando foram concedidos 30.199 pensões por morte, e em janeiro de 2020, 27.999, todavia, em janeiro de 2021, em plena pandemia, o número foi de 45.896. O mesmo salto ocorreu em relação ao mês de fevereiro, que contabilizou 43.040 em 2019; 40.739, em 2020, mas, 59.917 em 2021. Tal número crescente, possivelmente seria bem maior nos meses de março e abril de 2021 se os dados já tivessem sido disponibilizados”, lamenta Carla.

A especialista resalta que, com consequência de natureza econômica, social e de saúde, inclusive, mental, a pandemia também traz efeitos no sistema previdenciário. “Tanto no aumento considerável do número de requerimentos dos benefícios por incapacidade, quanto também nos de pensão por morte”.

Como solicitar a pensão 

A pensão pode ser solicitada nos canais de atendimento do INSS ou por meio da representação de um advogado. Para isso, é importante juntar documentação pessoal, tais como RG e CPF do falecido e dos beneficiários, ou carteira de motorista, bem como certidão de óbito e de casamento, em se tratando de pensão para esposo (a); ou contrato de união estável, e certidão de nascimento para filhos menores de 21 anos. 

Caso seja necessário comprovar a união estável, é indispensável a apresentação de provas que comprovem esta união, tais como recibos e contratos de conta conjunta no banco; seguro de vida, tendo o requerente como beneficiário; comprovantes de residência em comum; contratos de prestação de serviço em que conste o nome de ambos; dentre outros documentos que evidenciem a relação de dependência mútua entre os companheiros, bem como que conviviam juntos como se casados fossem.

Para pensão a pais do falecido, faz-se necessário comprovar também a dependência dos pais para com este filho, juntando-se documentos e relação de provas que evidenciem que a renda do filho era indispensável para a manutenção da vida destes pais de forma digna

“Nos casos em que se deve comprovar a união estável ou a dependência econômica, o trâmite processual pode ser um pouco mais demorado, em razão da análise de tais documentos”, alerta a advogada. 

A viúva do Issao Aoyama fez o requerimento e já conseguiu a pensão por morte. “Mas o valor foi mais baixo do que esperava, pois ele pagava previdência sobre 2 salários-mínimos”, contou Silma, que completa: “Deve ser por conta das mudanças da reforma da previdência, porque minha advogada explicou que a pensão não é mais de 100%. Não tive nenhuma dificuldade para conseguir o benefício. Era casada no papel e meu marido pagava certinho a previdência, então, não tinha muita coisa para provar. A minha advogada cuidou de tudo e após alguns meses eu recebi o benefício”, finalizou. 

Os dados sobre pensão por morte podem ser acessados na página da Previdência.

 

E parece que o valor da pensão que Gusttavo Lima terá que pagar para os filhos e a ex-esposa Andressa Suita já foi acertado. Segundo informações do jornal Extra, a Justiça determinou que o sertanejo terá que desembolsar 54 salários mínimos por mês. Este dinheiro será dividido entre Andressa e os pequenos Gabriel e Samuel, de três e dois anos de idade, respectivamente.

A modelo receberá 24 salários mínimos, ou seja, R$ 25 mil todos os meses durante um ano. Já os filhos ganharão 15 salários mínimos, de R$ 15,6 mil cada, para as despesas básicas. Alguns custos como plano de saúde e escola, por exemplo, serão pagos à parte por Gusttavo.

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Os advogados do artista ainda propuseram um acordo aos representantes de Andressa, mas a proposta não foi aceita e ela segue querendo ter direito a alguns bens. A influenciadora também estaria em busca de 30% do patrimônio do ex-marido, que vale 150 milhões de reais. Sendo assim, ela busca garantir em torno de 45 milhões.

Aos amigos mais próximos, Gusttavo diz que não quer brigar com Andressa por causa de dinheiro. Até agora, a disputa pós-divórcio parece tranquila, embora existam algumas polêmicas em torno do fim do relacionamento.

Irmão de Andressa Suita se pronuncia novamente

Alexandre Suita, irmão de Andressa, voltou a falar sobre Gusttavo Lima publicamente. Em entrevista à colunista Fábia Oliveira, o chef esclareceu que não tem nada contra o sertanejo.

"Não é que eu não goste, eu apenas não concordo com algumas das suas atitudes. Isso não faz que eu não goste da pessoa dele", disse.

O nutricionista afirmou que suas opiniões pessoais não interferem na decisão do ex-casal. "Muitos me perguntam o que eu acho do casal reatar o casamento. Não tenho que opinar. Não cabe a mim e a nenhum dos meus familiares opinar sobre essa decisão. Andressa é uma mulher íntegra, ética, fantástica, tem personalidade e condições suficientes para tomar as suas próprias decisões. Cabe ao casal decidir se volta ou não", ponderou.

Alexandre, inclusive, disse estar cansado de falar sobre o assunto. "Tudo que eu posto nas redes sociais virou motivo de alfinetadas e críticas. Eu quero deixar muito claro que a única vez que eu mencionei sobre esse assunto de separação foi em uma postagem, onde dizia que torcia e orava pelo melhor das crianças. Para mim, esse assunto já deu e eu não quero mais falar sobre isso", emendou.

Mallu Ohanna é criticada

Na última quinta-feira (29), Mallu Ohanna publicou uma nova foto em seu perfil oficial do Instagram. A legenda do clique, entretanto, gerou polêmica nas redes sociais.

"I don’t need your approval to be me", escreveu a influencer. Em português, a frase significa Eu não preciso da sua aprovação para ser eu mesma.

Nos comentários, diversas pessoas detonaram Mallu pelo seu suposto envolvimento com Gusttavo Lima, enquanto ele era casado com Andressa Suita.

"Pode se montar à vontade que não vai chegar aos pés da Andressa", comentou uma internauta. "Alguém quer pegar carona na separação dos outros", apontou uma segunda. "Ela quer imitar a Andressa, coitada. Nunca vai chegar ao pé da Andressa", escreveu outra.

Vale lembrar que Mallu e Gusttavo negaram ter tido um caso extraconjugal. Entretanto, a influenciadora teria confirmado uma relação com o cantor em um suposto áudio divulgado pela jornalista Fabíola Reipert.

A filha mais velha do cantor Latino, Dayanna Maya, de 24 anos, acionou a Justiça contra o pai por ter sua pensão atrasada desde 2018. Com a abertura do processo o músico teve sua conta bloqueada, o valor chega a R$ 400 mil.  

De acordo com a colunista Fábia Oliveira, do jornal O dia, o artista explicou o motivo de não ter pago a pensão da filha. "Quando Dayanna fez 18 anos, conversei com ela que ia parar de pagar a pensão porque eu tinha outros filhos menores que precisavam mais. Falei que não ia deixar de ajudar quando ela precisasse, mas que não queria a obrigatoriedade de pagar", disse Latino. 

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O cantor também contou que comprou um apartamento para a filha, mas que não conseguiu terminar de pagar por ter se endividado.  

Segundo Latino, ele e a filha não tem se falado e ela não o procura por pelo menos dois anos. "Ela não me atende mais, não me liga no Dia dos Pais. Descobri o motivo quando a Justiça levou R$ 44 mil da minha conta, além de ter bloqueado os meus direitos autorais. Fiquei sem acreditar. Achei que se tratava de um processo trabalhista. Acionei meu advogado e então ele viu que era um processo da Dayanna contra mim". 

Latino ainda revelou que pretende voltar a pagar a pensão de Dayanna, mas apenas em 2021, pois devido a pandemia do coronavírus ele está sem trabalhar.

O ex-presidente Michel Temer afirmou que o atual mandatário Jair Bolsonaro agiu "muito bem" em evitar a redução de valores em programas assistenciais já existentes para viabilizar a criação do Renda Brasil.

Em entrevista à rádio Bandeirantes, Temer afirmou que Bolsonaro precisa encontrar outros meios e modos para elevar o valor concedido através do programa Bolsa Família. "Achei oportuníssimo ideias do presidente de dar aumento muito acima da inflação", disse Temer que ressalvou os limites orçamentários impostos pelo teto de gastos.

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Na quarta-feira (15), Bolsonaro compartilhou vídeo pelas redes sociais em que afirmou ter sido surpreendido pela possibilidade de congelamento de aposentadorias e cortes em benefícios para viabilizar o Renda Brasil e disse proibir, até 2022, dentro do seu governo, que se fale no programa. Relatou também que dará "cartão vermelho" a quem propuser cortes em aposentadoria.

Segundo Temer, Bolsonaro "teve a reação que é comum nele: uma reação imediata". "E a reação imediata neste particular foi útil porque não se pode pensar em onerar aqueles que já são onerados historicamente no nosso país: aposentados, que ganham pouco, deficientes etc.", afirmou o ex-presidente.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que a "barulheira" em torno do Renda Brasil, nesta terça-feira (15), ocorreu porque "estão conectando pontos que não são conectados", referindo-se às notícias sobre estudos da equipe econômica de desindexação do salário mínimo em benefícios previdenciários como forma de financiar o novo programa de assistência social. Guedes ainda disse que o "cartão vermelho" de Bolsonaro não foi direcionado a ele.

"O que estava sendo estudado é o efeito sobre desindexação sobre todas as despesas", afirmou o ministro, em evento online Painel Tele Brasil 2020, explicando que a ideia é devolver o controle dos gastos aos governantes, já que hoje 96% dos gastos da União são obrigatórios, assim como Estados e municípios. "O linguajar, os termos do presidente são sempre muito intensos. Da mesma forma, que o lide da notícia dizia que estava tirando direitos dos mais pobres e vulneráveis, não era essa intenção, nunca foi", argumentou, dizendo que a intenção do presidente foi esclarecer.

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O ministro lembrou que, desde início, o presidente disse que não queria consolidar programas sociais para criar o Renda Brasil, e que foi uma decisão política.

Guedes também afirmou que o governo buscava uma aterrissagem suave do auxílio emergencial, que, por decisão do presidente, foi estendido até o fim do ano. "Estendeu o auxílio, então estudos prosseguiram para ver onde aterrissaria auxílio emergencial em 1º de janeiro. Quando estudos são formulados, discutidos, vão para mídia, não tem problema nenhum, o problema é ligar uma coisa à outra."

E repetiu: "O presidente está dizendo que a mídia está dizendo que eu estou querendo tirar dinheiro de pobre para dar para mais pobres. Eu não vou fazer isso. Acabou o Renda Brasil."

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo e ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), que o congelamento de aposentadorias e pensões, que está sendo estudado pelo governo, ocorre de forma provisória. De acordo com ele, dessa forma, a medida abriria espaço fiscal nos próximos dois anos.

O deputado também ponderou que essa política deve ser direcionada a quem recebe mais de um salário mínimo.

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Confira a entrevista abaixo.

O sr. defende congelar aposentadorias e pensões?

Acima do primeiro salário mínimo. Mas uma suspensão por dois anos para que possa ajudar a organização do Orçamento público. Uma coisa provisória. Até porque uma coisa permanente teria muita dificuldade em passar. Os benefícios de um mínimo ficariam corrigidos. É difícil passar. Tem de se construir o texto. Se o governo vai enviar isso ou não vai, é uma decisão do governo pelo Senado. Isso abriria espaço fiscal nos próximos dois anos para que tenhamos condições de garantir o teto de gastos e resolver, no pós-pandemia, o problema dos informais e dos que ficaram fora do mercado de trabalho e que vão precisar de uma renda.

O sr. também defende a redução da jornada e dos salários dos servidores?

Eu sempre defendi isso durante a pandemia. Hoje no Brasil não pode, num momento de crise fiscal, reduzir o salário e a jornada do servidor [em função de decisão do STF].

Não é possível acionar medidas de ajuste antes de o teto de gastos estourar?

Praticamente impossível. Na verdade os gatilhos deveriam estar vinculados a um porcentual antes de chegar no estouro no teto. Não tem muito caminho a não ser tentar resolver antes que chegue no limite de estourar o teto de gastos. Nenhuma saída, como está sendo colocada, vai resolver o problema. Apenas vai gerar uma insegurança jurídica, política e econômica. É melhor o Senado aprovar logo a PEC (que antecipa o acionamento desses gatilhos) e encaminhar para a Câmara para promulgar até o fim do ano. Para que tenhamos dois anos de tranquilidade para que os efeitos de aprovação das reformas tributária, administrativa e previdenciária possam ser sentidos ao longo dos próximos três a quatro anos.

Na sexta-feira (24), ao se despedir do Ministério da Justiça e da Segurança Pública, Sérgio Moro afirmou que a única condição que impusera ao presidente Jair Bolsonaro para entrar no governo foi uma pensão para sua família caso ele morresse no trabalho. Nesse domingo (26), o ex-ministro afirmou ao Estado que o pedido foi "genérico" e que uma pensão deste tipo precisaria ser criada por meio de uma lei.

"Foi uma solicitação genérica de pensão para a minha família caso fosse assassinado no combate ao crime organizado, a concessão dependeria de lei nova", disse Moro. Segundo ele, o benefício seria similar ao que é pago para ex-combatentes e só valeria caso fosse assassinado por organizações criminosas.

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O ex-juiz da Lava Jato vem sendo criticado, desde sexta-feira, por pessoas que interpretaram o pedido dele como uma ilegalidade. O deputado federal Rui Falcão (PT) pediu sábado à Procuradoria Geral da República (PGR) que investigue uma possível solicitação de vantagem indevida por Moro.

"Pedi apenas que, já que nós íamos ser firmes contra a criminalidade, que se algo me acontecesse, pedi que a minha família não ficasse desamparada sem uma pensão. Foi a única condição que eu coloquei para assumir essa posição específica no Ministério da Justiça", afirmou o ex-juiz da Lava Jato na sexta-feira, Ao Estado, ele explicou que também estava preocupado com a perda de 22 anos de contribuição previdenciária a que tinha direito por ter sido juiz federal.

Questionado, o Ministério da Justiça não respondeu se a proposta de criar uma pensão para quem combate o crime organizado foi adiante. Também procurada, a Presidência da República não se pronunciou.

Apuração

Após as explicações de Moro, advogados disseram que o pedido que ele fez a Bolsonaro ainda pode ser alvo de apuração por ferir o princípio da impessoalidade, que define que gestores públicos devem atuar de maneira imparcial, sem se beneficiar de suas próprias decisões. "Quero entender que benefícios pessoais foram prometidos como condicionante ao aceite do cargo de ministro (por Moro). Ou se aceita a nomeação ou não. Não existe lei que dê base a isso", afirmou ontem o presidente nacional da OAB, Felipe Santa Cruz. Presidente do Sindicato dos Advogados de São Paulo, Fábio Gaspar disse que as denúncias "precisam ser apuradas" antes de se emitir um parecer. 

O deputado Rui Falcão (PT-SP) ajuizou, nesse sábado (25), junto à Procuradoria Geral da República (PGR) pedido para que seja investigada possível solicitação de vantagem indevida por parte do ex-ministro Sergio Moro (Justiça).

O pedido se baseia no pronunciamento feito pelo próprio Moro, na sexta-feira (24), no qual disse que a única condição colocada para aceitar o cargo de ministro foi um "pensão" caso algo lhe acontecesse.

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Ao jornal O Estado de S. Paulo, Moro afirmou que foi "uma solicitação genérica de pensão" para sua família "caso fosse assassinado no combate ao crime organizado". Moro diz que a "concessão dependeria de lei nova, e teve presente o fato da perda de 22 anos de contribuição previdenciária durante o exercício da magistratura". "Ainda que seria, como Ministro da Justiça, duro como nunca contra organizações criminosas". O pedido foi feito, segundo Moro, quando foi oferecido a ele o ministério.

Falcão pede que a investigação sobre a "pensão" de Moro seja incluída no inquérito instaurado pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, para apurar possíveis ilícitos por parte do presidente Jair Bolsonaro e do ex-ministro com base no pronunciamento de Moro.

"Tem uma única condição que coloquei, que revelo agora, eu disse que como eu estava abandonando minha carreira de 22 anos da magistratura e contribui 22 para a previdência e pedi que se algo me acontecesse, que minha família não fiasse desamparada sem uma pensão. Foi a única condição que coloquei para assumir a posição no Ministério", disse o ex-ministro ao anunciar que estava deixando o cargo.

Moro não explicou qual seria a forma dessa "pensão". O deputado petista argumenta que ao decidir aceitar o ministério oferecido por Bolsonaro, Moro abriu mão de 22 anos de contribuições ao regime especial de previdência do Judiciário e "passou a integrar o regime geral como qualquer outro cidadão".

"Imperioso que se investigue, de tal sorte, as circunstâncias em que se deram tal pedido, apurando sua efetiva existência, bem como se foi de fato atendido pelo presidente da República e pelo general da reserva Augusto Heleno Ribeiro Pereira, que hoje ocupa o cargo de chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República", diz a petição assinada pelos advogados Marco Aurélio Carvalho e Bruno Salles Ribeiro, integrantes do grupo Prerrogativas, coletivo que reúne cerca de 300 advogados.

Na petição, Falcão pede ainda que Aras investigue Moro por outros crimes como o de prevaricação, por não ter denunciado imediatamente Bolsonaro quando o presidente, segundo o ministro, tentou interferir politicamente no comando da Polícia Federal.

"Como funcionário público e dignitário de mandato no alto escalão da administração pública federal, Sérgio Moro teria o dever de ofício de comunicar as infrações penais ao órgão judiciário competente, tão logo deles tomasse conhecimento. Importante frisar que o mencionado dever funcional é imediato, de modo que não pode o agente público escolher o momento que melhor achar oportuno para trazer os fatos ao conhecimento da autoridade competente para investigação dos fatos", diz a petição.

O que era para ser uma live animando a quarentena do público de casa acabou, na verdade, no estilo Casos de Família. Durante uma transmissão no Instagram, no último domingo (12), o pagodeiro Almirzinho, filho do cantor Almir Guineto, teve um assunto particular exposto para quem quisesse ver.

Mariela Magalhães, ex-mulher do artista, cobrou na rede social os valores da pensão dos filhos que estão em atraso. "Paga a pensão dos seus filhos. Péssimo pai. Esse cara é uma farsa! Não paga a pensão dos filhos e nem vê os filhos tem 9 meses. Mal (sic) caráter é pouco", escreveu ela.

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"Seja honesto uma vez na sua vida. Filho é coisa séria. Nem Feliz Páscoa deu. Nem uma ligação aos filhos fez. Deus não prospera gente assim. Por isso que não sai do pagode de mesa", completou. Em entrevista ao colunista Leo Dias, do Uol, Mariela explicou que Almirzinho deveria pagar mensalmente aos dois filhos de R$ 6.500.

A ex do cantor disse também que o caso será discutido na Justiça. "Sempre existiu atraso nestes 11 anos em que estamos separados. Já tivemos uma audiência na Justiça pelo valor de R$ 120 mil de atraso e fizemos um acordo para ele pagar essa dívida parcelada em vários meses. [...] No dia 31 de agosto ele irá ao Fórum para discutirmos valores pendentes e valores de multa", contou.

"Não consigo nem dar um valor preciso que ele precisa pagar, porque será uma conta feita pelo advogado, com todos os extratos que recebi. Ele vai calcular e dizer os valores em aberto", emendou. Após o episódio repercutir, Almirzinho decidiu dar a sua versão sobre o assunto da pensão alimentícia. 

Almirzinho informou que a pandemia do coronavírus prejudicou tudo. "Sou um cara batalhador, vivo do que eu ganho. Não sou nenhum famoso que vive de cachê de R$ 100 mil. Pago R$ 6.500 de pensão. Ela é uma pessoa oportunista. Eu já tinha feito várias lives antes. Por que ela não foi lá falar? Eu estou neste momento sem trabalhar. Atrasei pensão. É normal, natural. Tenho dez amigos passando pela mesma coisa", disse.

O Projeto de Lei 1840/20, em análise na Câmara dos Deputados, assegura o direito à pensão por morte para os dependentes dos trabalhadores de atividades essenciais que morrerem de Covid-19. Pelo texto, a pensão corresponderá a 100% da média dos maiores salários de contribuição, correspondentes a 80% do período contributivo.

Entre outras, são consideradas atividades essenciais a assistência médica e hospitalar, a distribuição e a comercialização de alimentos, os serviços funerários, as telecomunicações, o transporte coletivo e o abastecimento de água, luz, gás e combustíveis. Além destas, a proposta abrange ainda os trabalhadores do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) que atuem no enfrentamento da pandemia de Covid-19.

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A proposta foi apresentada pelos deputados Danilo Cabral (PSB-PE), Luciano Ducci (PSB-PR), Vilson da Fetaemg (PSB-MG), Camilo Capiberibe (PSB-AP), Ted Conti (PSB-ES), JHC (PSB-AL), Denis Bezerra (PSB-CE) e Rodrigo Coelho (PSB-SC). Eles argumentam que, entre as vítimas de Covid-19 no Brasil, estão “os trabalhadores que atuam na linha de frente do combate à doença e se expõem aos riscos inerentes a esse trabalho”.

Interesse público

“O óbito precoce, nesses casos, está diretamente relacionado ao trabalho exercido, em meio à epidemia, voltado ao interesse público. Cabe ao estado brasileiro assegurar aos dependentes das vítimas o justo pagamento de pensão por morte”, afirmam, na justificativa do projeto.

Eles lembram que a Emenda Constitucional 103/19 permite a alteração das regras de pensão por meio de lei ordinária.

*Da Agência Câmara de Notícias

Suzanna Freitas, filha dos cantores Kelly Key e Latino,usou as redes sociais para revelar que o pai não paga sua pensão “há anos”. Ela fez um desabafo nos comentários do perfil de um site de fofocas, em resposta a alguns seguidores. Aos 19 anos, a jovem justificou o desabafo dizendo ser essa uma “obrigação” do cantor.

O comentário foi feito em uma postagem que dizia que Latino teria adotado o 11º filho. Um seguidor do perfil, então, questionou se o cantor estaria em dia com o pagamento das pensões dos demais filhos, ao que Suzanna respondeu “não”. Ainda de acordo com a jovem, o pai não efetua o pagamento há “anos” e, apesar dela já ter completado os 19 anos, continua  a ter direito ao benefício uma vez que é estudante. “Ainda faço faculdade, então legalmente é obrigação  dele. Mas ele não paga minha pensão há anos, só para deixar claro”. 

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Suzanna também aproveitou para explicar que não retirou o nome de Latino de sua certidão de nascimento, apenas acrescentou o do padrasto, Mico Freitas, marido de sua mãe Kelly Key, desde que ela era bem pequena. “Eu não tirei ele da minha certidão, eu apenas acrescentei o Mico”.

As polêmicas envolvendo Luana Piovani e Pedro Scooby não param. Após a atriz e apresentadora dizer que ela é mãe e também pai dos filhos com o surfista e ele rebater, questionando a necessidade dela expor tudo na internet, a "treta" ganhou um novo capítulo.

Nesse sábado (21), Luana decidiu bater um papo com seus seguidores. Enquanto respondia algumas perguntas, a apresentadora contou que a pensão dos filhos paga por Scooby está com o pagamento atrasado em quatro dias. Isso, é claro, deu o que falar e o surfista respondeu à ex-mulher.

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"Como ela mesmo postou aí, a pensão está quatro dias atrasada porque eu resolvi não pagar mais, porque ela sempre me manipulou e ela me obrigou a dar um valor de pensão que ela escolheu. Como ela sempre fez comigo, me deixou embaixo das asas dela me manipulando, só que isso acabou, não vai ter mais. Agora o que o juiz disser vou pagar. Nunca vou negar nada aos meus filhos, como nunca neguei. Fora a pensão, eu que pagava a escolinha de skate deles. Sempre aceitei as condições dela e o que ela sempre impôs, mas cansei disso", declarou Pedro seu Instagram Stories.

Horas mais tarde o surfista voltou a se pronunciar, dizendo: "Sempre achei que a gente tinha que resolver entre a gente, mas ela sempre expõe isso na internet. Mas como eu falei, nunca vou deixar de dar nada para os meus filhos".

Scooby explicou que no momento não está em Portugal pois teve seu voo cancelado. Ele conta que a ideia é se reunir com os filhos, mas por conta da pandemia do novo coronavírus isso não será possível no momento.

Mas, enquanto isso, Luana continuou a mencionar Pedro Scooby durante sua conversa com internautas. Ainda em seu perfil no Instagram, ela também chegou a defender Scooby de um seguidor que o chamou de palhaço. O fã questionou como a atriz aturou por muito tempo o surfista e ela respondeu: "Olha, eu sou palhaça, já fiz alguns cursos de palhaçaria. A gente tem que tomar cuidado com as palavras que usa. Pedro não é palhaço, é surfista e inconsequente. Quando estávamos juntos eu funcionava como um manager, agora ele voltou a ser o que era".

Por fim, um seguidor perguntou se Luana foi feliz durante o casamento com Pedro. Mais uma vez, a atriz não fugiu da questão e respondeu que foi, mas somente nos primeiros quatro anos. Luana Piovani e Pedro Scooby são pais de Dom, Bem e Liz e se separaram no início de 2019.

O Ministério da Defesa mantém sob sigilo quem são e quanto recebem de pensão vitalícia as filhas herdeiras de militares, destaca o jornal O Estado de S. Paulo. Embora o Tribunal de Contas da União (TCU) tenha determinado, em setembro do ano passado, a divulgação de todos os valores pagos aos pensionistas do Poder Executivo, as Forças Armadas se recusam a abrir a caixa preta. A justificativa do ministério é que não existe lei obrigando a apresentação desses dados. A interpretação é criticada por especialistas.

O Estado mostrou, em uma série de reportagens, que o Legislativo paga pensão para 194 filhas solteiras de ex-parlamentares e ex-servidores do Congresso. Somente em 2019 ,o gasto com esse privilégio foi de cerca de R$ 30 milhões. A Câmara e o Senado publicam os dados no Portal da Transparência, uma consulta acessível a qualquer cidadão. O Executivo, porém, só passou a divulgar as informações relativas às pensões das filhas solteiras a partir de dezembro, atendendo ordem do TCU.

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Ao menos 52 mil mulheres recebem, atualmente, valores mensais porque não se casaram "no papel" e porque seus pais, todos civis, trabalharam no governo federal antes de 1990. Nos dois últimos meses de 2019, essa quantia somou R$ 630 milhões. As herdeiras de militares, no entanto, não estão nesta lista. O sigilo abrange, ainda, aposentados e demais pensionistas das Forças Armadas. Informações sobre inativos ligados à Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e ao Banco Central (BC) também são omitidas pelo governo. A Abin alega que os dados são secretos porque é necessário preservar seus servidores. O BC não respondeu até o fechamento desta edição.

Entre 2009 e 2011, a União gastou mais de R$ 4 bilhões por ano com o pagamento de pensões a filhas solteiras de militares, como apurou o Estado à época. No período, o benefício foi pago para 90.900 mulheres. O valor destinado às filhas solteiras representava 16% de todo o montante gasto com a Previdência dos militares.

O privilégio foi extinto em dezembro de 2000, mas quem já era integrante das Forças Armadas naquela data teve a chance de manter o benefício, desde que aceitasse pagar 1,5% a mais de contribuição previdenciária. A remuneração das herdeiras militares não depende do estado civil, ao contrário da condição imposta a filhas de servidores civis - elas precisam se manter solteiras se quiserem continuar como pensionistas.

Em entrevista ao Estado, na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro disse que não se deve mexer em direito adquirido ao comentar o pagamento às filhas solteiras. "O que está aí temos acertado que a gente não mexe", afirmou. Após a série de reportagens, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), encomendou um estudo para verificar a possibilidade de entrar no Supremo Tribunal Federal (STF) com o objetivo de reverter o pagamento das solteiras do Legislativo.

Procurado pela reportagem para comentar a omissão dos dados por parte dos militares, do Banco Central e da Abin, o TCU informou que um novo processo para monitorar o atendimento às determinações será aberto, mas a medida ainda não tem data para ocorrer. O Ministério da Defesa insiste que não há "determinação legal específica que imponha (...) a prestação de informações a respeito dos proventos dos militares inativos e de seus pensionistas".

Os valores não são divulgados nem mesmo por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI). Na prática, os militares vêm negando pedidos por interpretarem que as informações são de caráter pessoal.

Estimativa

Ao julgar o assunto, em setembro, o TCU entendeu não haver necessidade de uma ordem específica para a divulgação individualizada de dados de pensionistas. Outros poderes e Estados, por exemplo, já o fazem. O tema entrou na pauta do TCU após denúncia do site Fiquem Sabendo.

Em seu voto, o relator do caso, ministro Walton Alencar Rodrigues, estimou as despesas com servidores aposentados, na reserva, reformados e instituidores de pensão em R$ 494,64 bilhões entre 2011 e 2016. "O volume de recursos é suficiente para demonstrar a importância de se implementar a transparência ativa dessas informações", disse o ministro.

A partir da decisão mais recente do TCU, a Controladoria-Geral da União (CGU) também enviou ofícios à Defesa e a outros órgãos não incluídos nas bases de dados do Ministério da Economia, como o Banco Central. A Controladoria reforçou a posição de dar publicidade aos dados e solicitou o envio mensal dessas informações.

Exceção

O diretor executivo da Transparência Brasil, Manoel Galdino, criticou a interpretação que a Defesa tem dado às leis sobre a abertura dos dados aos cidadãos. Galdino destacou que a Constituição e até mesmo a LAI tratam o sigilo como "exceção". "A interpretação que os militares fazem é legalmente errada. Dizem que não existe determinação expressa de transparência e, por isso, dão sigilo. É o contrário. Se o TCU determinou que dados de inativos devem ser transparentes e não há nenhuma lei especificando que militares têm de ser exceção, a regra é a publicidade dos dados", afirma ele.

Para o secretário-geral da ONG Contas Abertas, Gil Castello Branco, a não apresentação dos dados de pensões afronta a LAI. "Os cidadãos têm o direito de saber como está sendo gasto o seu dinheiro. Argumentos semelhantes quanto ao sigilo dos salários foram derrubados pelo STF. Imagino que a Justiça, quando consultada, obrigará a divulgação dos proventos dos militares inativos e dos pensionistas", afirma. 

Parece que as coisas realmente não estão fáceis para Rose Miriam di Matteo. Isso porque, após entrar na justiça pedindo para que Aparecida Liberato, irmã de Gugu Liberato, não fosse mais a inventariante de toda a herança, a viúva do apresentador teve a solicitação negada.

As informações são da colunista Fábia Oliveira, do jornal O Dia, que revelou a decisão da juíza Eliane Ferreira, da 1ª Vara de Família e Sucessões da Comarca de São Paulo.

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Nesta quinta-feira, dia 6, o jornal ainda noticiou que um dos advogados de Rose Miriam concedeu uma entrevista ao programa Aqui na Band. João Vinicius Manssur revelou que irá tentar anular o documento deixado por Gugu em que ele deixa 75% dos bens para os três filhos (25% para cada um) e os outros 25% para os sobrinhos.

- Estamos estudando a possibilidade de anular o testamento, contou.

Segundo ele, Rose nunca viveu um casamento de fachada.

- Nós pegamos todas as fotos e vídeos no Instagram de Gugu que mostram que eles viviam como uma família. Se você entrar no Instagram do apresentador hoje, vai ver que as fotos de Rose foram retiradas, disse.

João Vinicius reforçou que sua cliente não quer briga com ninguém.

- Rose não precisa ser inventariante. Ainda não colocaram no processo o valor do patrimônio do Gugu. Fiquei sabendo do valor de um bilhão pela imprensa. Pode ser mais. Pode ser menos. A questão da Rose é moral. Nem o imposto de renda da Rose entregaram para ela, revelou.

O advogado ainda afirmou que sua cliente está sendo violentada:

- O que estão fazendo com a Rose é uma violência contra a mulher. Gugu sempre se referiu a ela como minha eterna companheira. Até o sepultamento, ela era a esposa dele. Depois do enterro ela virou amiga. Rose quer um reconhecimento judicial e moral, que ela foi companheira de Gugu por 20 anos. Falta apenas uma declaração judicial para que Rose seja reconhecida.

O fato de Gugu ter deixado Rose fora do testamento, segundo o advogado, não configura exclusão.

- Não entendo que Gugu tenha excluído Rose. Ele teria feito um documento dizendo que a relação não configura a união estável e ela teria assinado. Isso não aconteceu. Rose é meeira e tem direito a 50%, encerrou.

Direito à pensão cassado

Enquanto isso, foi revelado pela colunista Mônica Bergamo que Rose Miriam teve seu direito à pensão cassado pelo desembargador Galdino Toledo Jr., do Tribunal de Justiça de São Paulo. A médica, que receberia 100 mil reais por mês do espólio da família, terá direito a apenas dez mil dólares, cerca de 42 mil reais, para as despesas com os filhos e manutenção da casa.

De acordo com a publicação, Rose pleiteia na Justiça o reconhecimento de união estável com Gugu Liberato, o que daria a ela o direito a metade da herança do apresentador. A família de Gugu, no entanto, discorda.

O desembargador considerou que, como Gugu não havia assumido qualquer encargo alimentício em relação a Rose quando era vivo, não seria possível agora esse tipo de pedido ser realizado.

Ele afirma que mesmo que o pedido de Rose tenha como lastro a união estável com Gugu, tal fato não geraria, por si só, direito a receber pensão alimentícia. Além disso, declarou que, após uma análise, não se pode concluir que Rose e Gugu viviam em união estável.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), estuda entrar com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) com o objetivo de extinguir o pagamento de pensões a filhas solteiras no funcionalismo federal. Como o jornal O Estado de S. Paulo revelou, somente no Poder Legislativo as despesas dessa natureza chegam a R$ 30 milhões por ano, com remunerações de até R$ 35 mil mensais. Maia chamou os benefícios de "absurdos".

"Todos os casos como esses mostrados são absurdos. Vamos continuar investigando, tomando as decisões e trabalhando para que o STF mude sua interpretação e tenha interpretação real daquilo que é o correto, para que não tenhamos privilégios e desperdícios desnecessários", disse o presidente da Câmara ao Estado no dia 19.

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Maia se referiu a seguidas decisões do Supremo favoráveis às solteiras. Nos últimos anos, a Segunda Turma da Corte tem confirmado as liminares concedidas pelo ministro Edson Fachin para manter o benefício. Até agora, o colegiado tomou ao menos 256 decisões neste sentido.

Diante do entendimento consolidado da Segunda Turma, formada por cinco ministros, a estratégia articulada por Maia é apresentar uma arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF, um tipo de ação que serve para contestar leis), fundamentada em entendimentos recentes do Tribunal de Contas da União (TCU). Em 2016, a Corte de Contas apontou pagamentos indevidos a 19 mil pensionistas em todos os Poderes e aplicou uma interpretação mais restritiva a uma lei de 1958 que prevê pensões às solteiras. No último dia 21, o TCU decidiu manter a posição.

A apresentação de uma ADPF no Supremo deve fazer com que o assunto seja analisado pelos 11 ministros do tribunal, a quem compete examinar esse tipo de ação. Na prática, isso significa que a discussão sairia da esfera da Segunda Turma do STF.

TCU

Para a Corte de Contas, ter fonte de renda na iniciativa privada ou outro benefício do INSS é suficiente para suspender a pensão. Com o entendimento, os órgãos começaram a suspender administrativamente as pensões, a partir de 2016. As mulheres afetadas recorreram ao STF, e a Segunda Turma da Corte determinou o restabelecimento dos pagamentos por considerar que o benefício só deve ser cortado quando há casamento ou ocupação de cargo público permanente.

"Os princípios da legalidade e da segurança jurídica não permitem a subsistência da decisão do TCU. A violação ao princípio da legalidade se dá pelo estabelecimento de requisitos para a concessão e manutenção de benefício cuja previsão em lei não se verifica", disse Fachin em julgamento no ano passado.

No Congresso, uma das maiores pensões é paga à filha de um ex-analista do Senado. Desde 1989, ela ganha R$ 35,8 mil/mês, em valores brutos. Outras 29 mulheres recebem, cada uma, R$ 29,4 mil como dependentes de ex-servidores da Casa. Todas estão na categoria "filha maior solteira" na folha de pagamento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ao longo dos últimos quatro anos, o Supremo Tribunal Federal (STF) respaldou ao menos 265 casos de pagamento de benefícios para filhas solteiras de servidores federais civis, amparado em lei sancionada pelo presidente Juscelino Kubitschek em 1958. Conforme o jornal O Estado de São Paulo revelou domingo passado, só as pensões desembolsadas pela Câmara e pelo Senado para 194 mulheres custam, por ano, R$ 30 milhões aos cofres públicos, o equivalente ao recurso necessário para construir 500 casas populares do Minha Casa Minha Vida.

A pensão para filhas solteiras não é benefício exclusivo do Legislativo. Desembolsos também são feitos para pensionistas da União e do Judiciário. Em maio de 2018, uma liminar do ministro Edson Fachin, do STF, esvaziou uma decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que limitava as hipóteses em que filhas solteiras maiores de 21 anos poderiam receber pensão por morte de pais servidores públicos. A determinação do TCU era para que houvesse a revisão de 19.520 casos com suspeitas de concessão irregular do benefício, o que poderia trazer uma economia superior a R$ 2,2 bilhões em um intervalo de quatro anos, segundo as contas feitas por auditores na época.

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O TCU havia fixado que, se a filha solteira recebesse outras fontes de renda que garantisse a sua subsistência, deveria perder o benefício por já não ter mais dependência econômica. A decisão de Fachin, no entanto, restabeleceu que a perda do privilégio só deveria ocorrer se as beneficiárias se casassem ou assumissem um cargo público fixo, condições previstas na lei de 1958.

Uma das que foram ao STF recuperar o benefício é filha de um ex-agente de polícia no antigo Estado da Guanabara. A pensão, administrada pelo Ministério do Planejamento, era paga desde outubro de 1966 até que, em julho de 2018, chegou o aviso de suspensão. A partir do entendimento do TCU, a pasta considerou que a aposentadoria dela por tempo de serviço configurava renda, e a pensão de filha solteira não era cabível.

Os advogados argumentaram que a supressão da fonte de renda "comprometeria de forma definitiva as condições mínimas de direitos sociais garantidas pelo Estatuto do Idoso e pela Constituição". Fachin determinou o retorno dos pagamentos à senhora, hoje com 79 anos.

A Segunda Turma do STF, composta por cinco dos 11 integrantes da Corte, decidiu no ano passado confirmar as liminares de Fachin em julgamento ocorrido no plenário virtual do STF. A plataforma é uma espécie de fórum online onde os ministros podem votar a distância, sem estarem reunidos presencialmente no tribunal, longe dos olhos da opinião pública e das transmissões da TV Justiça.

"Reconhecida, portanto, a qualidade de dependente da filha solteira maior de vinte e um anos em relação ao instituidor da pensão e não se verificando a superação das condições essenciais previstas na lei de regência, quais sejam, casamento ou posse em cargo público permanente, nos termos da Lei 3.373/58, a pensão é devida e deve ser mantida", escreveu Fachin.

O ministro criticou naquela ocasião o fato de o TCU ter determinado a necessidade de comprovação da dependência econômica das filhas solteiras para o pagamento do benefício, uma exigência que não está prevista na lei. "Em meu sentir, os princípios da legalidade e da segurança jurídica não permitem a subsistência da decisão do Tribunal de Contas da União. A violação ao princípio da legalidade se dá pelo estabelecimento de requisitos para a concessão e manutenção de benefício cuja previsão em lei não se verifica", concluiu Fachin.

Os demais ministros da turma - Ricardo Lewandowski, Celso de Mello, Gilmar Mendes e Cármen Lúcia - acompanharam o entendimento do colega, rejeitando recursos que haviam sido apresentados pela Advocacia-Geral da União (AGU), que defendia a manutenção do entendimento da Corte de Contas, a favor de impor restrições ao pagamento do privilégio.

Em sessão realizada na quarta-feira passada, os ministros do TCU, por 5 votos a 4, decidiram não alterar a decisão de 2016 da própria Corte. Portanto, a regra nos órgãos da administração federal continua sendo revisar todos os benefícios das solteiras. "A decisão de 2016 deixa de ser aplicável apenas àqueles que obtiveram junto ao Supremo Tribunal Federal a concessão de mandado de segurança para suspensão do acórdão", esclareceu a Corte de Contas.

Sem ‘éxito’

Procurada pelo Estado, a AGU informou que, apesar dos esforços feitos por meio de várias manifestações encaminhadas ao Supremo, "não logrou êxito na reversão do posicionamento monocrático do ministro Edson Fachin, que restou confirmado pela Segunda Turma". O gabinete de Fachin não respondeu à reportagem até a conclusão desta edição. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou ontem ao jornal O Estado de S. Paulo que continuará trabalhando para que o Supremo Tribunal Federal (STF) mude a interpretação da lei que garante o benefício para 194 filhas solteiras de ex-parlamentares e ex-servidores, a um custo anual de R$ 30 milhões. Maia chamou de "absurdos" os casos revelados pela reportagem, como a da pesquisadora Helena Hirata, que mora há 49 anos em Paris e recebe R$ 16.881,50 por mês apenas por ser solteira e filha de ex-deputado.

Uma auditoria do TCU, de 2016, apontou suspeitas de fraudes em 19 mil pensões para filhas solteiras pagas em diversos órgãos da administração pública federal, não apenas do Legislativo. O tribunal alterou a interpretação da lei e obrigou que as pensionistas comprovassem a dependência do benefício para manterem o privilégio.

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"Depois da interpretação do Tribunal de Contas da União, o STF deu infelizmente decisão garantindo o direito adquirido. Todos os casos como esses mostrados são absurdos. Vamos continuar investigando, tomando as decisões e trabalhando para que o STF mude sua interpretação e tenha interpretação real daquilo que é o correto, para que não tenhamos privilégios e desperdícios desnecessários", disse Maia.

As solteiras passaram a reivindicar ao Supremo a manutenção das remunerações. O ministro Edson Fachin suspendeu o acórdão do TCU e determinou a aplicação do entendimento original à lei, o que foi respaldado pela Segunda Turma da Corte. De forma reservada, um integrante do Supremo também classificou os pagamentos como "absurdo".

Lei

Maia destacou que as pensões para filhas solteiras não são pagas por opção da gestão dele e que a direção-geral da Casa vem trabalhando para identificar as fraudes. Até pesquisas nas redes sociais para identificar pensionistas em união estável - condição que suspende o pagamento - estão sendo feitas.

"Esse não é um assunto novo, que foi criado agora. Nos últimos anos a diretoria-geral da Câmara vem organizando isso, pesquisando, investigando e até usando as redes sociais para mostrar casos em que já há relação estável para mostrar as pessoas que casaram, têm família e estão burlando a lei", comentou Maia.

As pensões são garantidas por uma lei de 1958. Em 1990, outra legislação pôs fim aos pagamentos, mas quem havia adquirido o direito o manteve. Para não perdê-lo, basta permanecer solteira ou não ocupar cargo público permanente. Denúncias de fraudes não faltam. Em dezembro, por exemplo, uma mulher foi indiciada por estelionato pela Polícia Legislativa por ser casada e manter o benefício.

Congressistas ouvidos pelo Estadão/Broadcast avaliam que não há como mexer em direito adquirido, mas cobram uma fiscalização para identificar pessoas que não poderiam mais receber a benesse.

Ex-integrante da Polícia Militar, o deputado Coronel Tadeu (PSL-SP) vê o pagamento das pensões como herança do militarismo no País, em que mulheres e filhas eram totalmente dependentes dos maridos militares.

"A sociedade evoluiu, então no mundo de hoje não cabe mais uma situação como essa. Mas, infelizmente, as 194 pensionistas estão amparadas por lei, é direito adquirido. É preciso esperar até falecerem", afirmou.

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), por sua vez, defende um exame minucioso de cada caso. "Creio que é um direito adquirido, não dá para simplesmente tirar. Mas um pente-fino é interessante", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Câmara e o Senado pagam pensões mensais de até R$ 35 mil a filhas solteiras de ex-parlamentares e ex-servidores. Previsto numa lei sancionada por Juscelino Kubitschek em março de 1958, o benefício atende até hoje 194 mulheres e custa, por ano, R$ 30 milhões - o equivalente ao dinheiro necessário para construir 500 casas populares do Minha Casa Minha Vida. A norma foi derrubada em 1990, mas foi mantido o privilégio para quem já estava na folha de pagamento.

Denúncias de pagamento indevido não faltam. No mês passado, a Polícia Legislativa passou cinco dias no Rio para investigar o estado civil de uma pensionista. A notificação partiu do Tribunal de Contas da União (TCU), que apontou inconsistências no registro da beneficiada a partir de cruzamentos de bases de dados.

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Num relatório sobre a viagem, um agente da Polícia Legislativa escreveu que, após uma "exaustiva" investigação, descobriu que a mulher tinha um marido. A pensionista foi indiciada por estelionato em inquérito sigiloso encaminhado ao Ministério Público Federal.

Pelos critérios do Congresso, a pensão deve ser paga até a filha se casar, ter uma união estável ou conseguir um emprego público permanente. Mesmo quando completa 21 anos, a filha solteira mantém o direito.

Uma das maiores pensões do Congresso é paga à filha de um ex-analista do Senado. Desde 1989, ela ganha R$ 35.858,94 por mês, em valores brutos. Outras 29 mulheres recebem, cada uma, R$ 29.432,27 de pensão por serem dependentes de ex-servidores da Casa. Todas estão incluídas na categoria "filha maior solteira" na folha de pagamento.

Na relação de beneficiárias da Câmara está a filha de um ex-deputado por São Paulo, que morreu em 1974, após nove anos de atuação legislativa. Solteira no cadastro da Câmara, a pensionista Helena Hirata mora há 49 anos em Paris e recebe R$ 16.881,50 por mês. Filósofa e pesquisadora, ela atua num centro de pesquisa da capital francesa.

Ao Estado, a pesquisadora admitiu não depender da pensão e ter outras fontes de renda, inclusive como aposentada do centro de pesquisas francês. Disse, ainda, que o montante era automaticamente repassado à mãe dela. "Ela faleceu em 2016 e desde então a pensão fica na minha conta", afirmou Helena, de 73 anos.

É o mesmo valor da pensão que ganha a filha de um ex-deputado federal do antigo Estado da Guanabara, unidade da federação extinta há 44 anos. Empossado em 1967, o parlamentar morreu três anos depois e a sua herdeira entrou no cadastro de pensionistas, de onde nunca mais saiu.

Tanto a Câmara quanto o Senado admitem que dependem das próprias pensionistas para atualizar os cadastros. "O Senado fiscaliza, anualmente, a condição de 'solteira' das pensionistas por meio do recadastramento anual obrigatório que elas realizam, sob risco de suspensão ou cancelamento da pensão", informou a Casa em nota. A Câmara não respondeu ao pedido de esclarecimento.

Auditoria

A pensão para filhas solteiras não é benefício exclusivo do Legislativo. Desembolsos também são feitos para pensionistas da União e do Judiciário. Até 2014, a despesa total custava R$ 2,2 bilhões, incluindo pensões civis e militares. O valor foi levantado em auditoria recente feita pelo TCU.

Em 2016, a Corte de Contas apontou 19 mil pagamentos com suspeitas de serem indevidos para filhas solteiras mapeadas em 121 órgãos da administração pública direta federal.

A fiscalização ocorreu porque o TCU foi confrontado com denúncias de irregularidades na Câmara. As suspeitas estavam tanto na outorga quanto na manutenção de pensões especiais a filhas de ex-servidores e de ex-parlamentares.

O acórdão atacou pagamentos a filhas solteiras que eram, ao mesmo tempo, beneficiárias e detentoras de atividades remuneradas nos setores público e privado. O TCU entendeu que a "dependência econômica" deveria ser comprovada para que os benefícios fossem mantidos. Qualquer remuneração superior ao teto do INSS representaria independência financeira e, portanto, no entendimento da Corte, suspenderia a pensão.

Supremo

A interpretação do TCU fez com que os órgãos federais, inclusive o Congresso, suspendesse as pensões. Na prática, porém, pouca coisa mudou. As beneficiárias passaram a pleitear a manutenção das pensões no Supremo Tribunal Federal (STF) e foram atendidas.

Em setembro de 2019, o ministro Edson Fachin, do STF, suspendeu o acórdão do TCU e manteve a interpretação original da lei. Ele decidiu que devem perder o benefício apenas as pensionistas que casarem ou assumirem "cargo público permanente".

'Nunca dependi dessa pensão'

Entre as 194 mulheres que recebem pensão por ser filhas solteiras de ex-parlamentares e de ex-servidores está um filósofa que vive há quase meio século em Paris, onde estabeleceu uma carreira voltada a pesquisar, entre outras coisas, discrepâncias salariais na remuneração entre homens e mulheres. Helena alega nunca ter dependido da pensão, mas mesmo assim aceita receber a benesse há 46 anos.

Filha do ex-deputado federal por São Paulo João Sussumu Hirata, a pesquisadora de 73 anos admitiu que recebe o benefício de R$ 16,8 mil mensais - R$ 218,4 mil por ano -, pagos pelos cofres da Câmara. Mesmo dizendo que não considera justo o privilégio, justifica o recebimento sob o argumento de que foi orientada pelo advogado nesse sentido. Helena optava por repassar os valores à mãe, falecida em 2016. "Nunca dependi dessa pensão pois sempre tive bolsa ou trabalho remunerado", disse ela, que recebe a aposentadoria do Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS), órgão francês onde trabalhou por 31 anos.

Helena recebe a pensão desde que o pai faleceu, em 1974. Militante feminista, ela reconhece que o benefício expõe a desigualdade dentro do universo feminino no Brasil. "As mulheres chefes de famílias, dentre as quais um número significativo de mães solteiras, são hoje mais de 40% no Brasil." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O plenário da Câmara dos Deputados acelerou os trabalhos na tarde desta terça-feira, 17, para aprovar uma série de projetos antes do recesso parlamentar, que começa na próxima semana. Entre as medidas, os deputados aprovaram o pagamento de pensão mensal vitalícia para crianças com microcefalia causada pelo vírus zika.

A Medida Provisória 894 determina o pagamento de um salário mínimo por mês para crianças com microcefalia nascidas entre o dia 1º de janeiro de 2015 e 31 de dezembro deste ano. Agora, a matéria segue para o Senado.

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Aprovado por unanimidade pela comissão mista, o período compreendeu um ano a mais do que o previsto originalmente. Antes, a MP concederia o benefício aos nascidos até dezembro de 2018.

"Essas crianças exigem de suas mães a necessidade de elas abandonarem o emprego para criar e cuidar de seus filhos", disse a deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC). Para ter acesso à pensão, a família deve fazer requerimento ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Uma perícia médica do INSS será feita para apontar se, de fato, existe relação entre a microcefalia e o vírus zika em cada caso.

Também foi aprovado projeto de lei que aumenta a pena de quem abusa, fere ou mutila cães e gatos. O texto aprovado é o substitutivo da comissão especial do deputado Fred Costa (Patriota-MG).

O plenário deu aval ainda à proposta que autoriza a União a transferir recursos, a título de contribuição de capital, em favor de Associações de Proteção e Assistência aos Condenados (Apacs) para a realização de investimentos em presídios.

Antes disso, os deputados aprovaram uma moção de aplauso ao educador Paulo Freire, morto em 1997. Ele foi criticado na segunda-feira, 16, pelo presidente Jair Bolsonaro. (Com informações da Agência Brasil)

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