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Dados da pesquisa Selo Belta 2023, divulgados pela Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio (Belta), mostram um aumento de 18% no número de jovens que foram ao exterior para estudar em 2022, em comparação com o cenário pré-pandêmico de 2019. De acordo com os rankings educacionais, o desejo dos brasileiros de estudarem no exterior, como na Europa, cresceu e se tornou um destino cobiçado para a educação. 

Para auxiliar quem quer estudar no exterior, a Feira Study in Europe Brasil será realizada no dia 28 de outubro, às 14h, em São Paulo, de forma gratuita. Os interessados irão encontrar representantes de 41 universidades e agências de 15 países europeus.

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A feira oferecerá uma oportunidade aos interessados de conhecerem as multifacetadas culturas europeias. Por meio de enriquecedoras discussões com representantes dos países participantes, os estudantes podem começar a esboçar os primeiros passos de um plano sobre como desejam seguir sua educação na Europa. Para se inscrever, acesse o link http://www.studyineuropefairs.eu/exhibitions/register/28/

Essa tendência destaca o crescente desejo dos brasileiros de expandir seus horizontes educacionais em uma paisagem global cada vez mais integrada, onde a educação internacional não é apenas valorizada, mas muitas vezes essencial para um currículo robusto.

Nesse contexto, estudar no exterior torna-se não apenas uma aventura pessoal, mas uma estratégia para se capacitar com as habilidades e experiências exigidas pelo mercado de trabalho. Além das universidades, agências de promoção nacionais como "Estudar na Áustria" e "Estudar na Finlândia", bem como embaixadas como a Embaixada da Suécia em Brasília, fornecerão informações valiosas sobre os sistemas nacionais de ensino superior europeu aos interessados. A Europa, com sua diversidade de nações interligadas, oferece uma perspectiva sobre a evolução do pensamento humano, das artes, ciência e política.

A língua é outro fator atraente. Estudar na Europa oferece a chance de aprender ou aprimorar várias línguas, tornando-se um ativo valioso no mercado de trabalho global. O continente, com sua rede de transportes e proximidade entre nações também oferece uma experiência de viagem, onde o aprendizado vai além das paredes da sala de aula. As universidades europeias, experientes em receber estudantes do mundo, oferecem apoio aos estudantes internacionais, garantindo uma transição suave para a vida europeia.

A empresa alemã Lufthansa e a Air France-KLM manifestaram interesse na TAP Air Portugal, depois que o governo português disse que planeja vender uma participação majoritária em sua companhia aérea.

O licitante vencedor obteria acesso à ampla rede da TAP e às conexões com a América do Sul, incluindo o Brasil, e outros países de língua portuguesa na África, como Moçambique.

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A decisão de privatizar a companhia aérea abre caminho para mais consolidação no setor de aviação da Europa, depois que a Lufthansa comprou uma participação de 41% na ITA Airways, a companhia aérea italiana anteriormente conhecida como Alitalia, e a International Consolidated Airlines Group, controladora da British Airways, concordou em comprar a companhia aérea espanhola Air Europa.

"Em princípio, o Grupo Lufthansa sempre quer ter um papel ativo na consolidação do mercado", disse um porta-voz. "É por isso que a venda planejada de uma participação na TAP de Portugal é interessante para nós. O Grupo Lufthansa e a TAP se complementariam muito bem, especialmente com a rede de rotas da TAP de e para a América do Sul".

Um porta-voz da Air France-KLM disse que o grupo tinha um "forte interesse na privatização da TAP" e que estava aguardando detalhes do processo. Fonte: Dow Jones Newswires

A China representa um desafio à segurança e aos interesses da Otan com suas "ambições declaradas e políticas coercitivas", afirmaram os 30 aliados da Aliaça Atlântica em seu novo Conceito Estratégico, divulgado nesta quarta-feira (29) em sua cúpula de Madri.

"As ambições declaradas e as políticas coercitivas da República Popular da China desafiam nossos interesses, segurança e valores", sustenta o documento que deve orientar a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) nos próximos anos.

A China "emprega uma ampla gama de ferramentas políticas, econômicas e militares para aumentar sua presença global e projetar poder, mantendo ao mesmo tempo a opacidade sobre sua estratégia, intenções e desenvolvimento militar", argumenta a Aliança.

O documento também sustenta que a China "procura controlar setores tecnológicos e industriais, infraestruturas críticas e materiais estratégicos e cadeias de suprimentos. Utiliza sua influência econômica para criar dependências".

A Otan também acusa Pequim de trabalhar com a Rússia para minar a ordem internacional.

"O aprofundamento da parceria estratégica entre a República Popular da China e a Federação Russa e suas tentativas de minar a ordem internacional (...) são contrários aos nossos valores e interesses", sentencia a Aliança.

Com a sua inclusão no Conceito Estratégico, a Otan orienta pela primeira vez seu olhar para a força crescente de Pequim, embora o secretário-geral da Aliança, Jens Stoltenberg, tenha dito que "a China não é um adversário".

"Mas é claro", acrescentou, "temos que levar em conta as consequências para a nossa segurança quando vemos que a China investe pesadamente em poder militar moderno, mísseis de longo alcance ou armas nucleares, e também tenta controlar infraestruturas estratégicas, por exemplo o 5G", a rede de última geração.

John Kirby, conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, lembrou que "o Conceito Estratégico não é atualizado desde 2010, e o mundo era muito diferente naquela época".

Refletindo esta evolução da Aliança, a Coreia do Sul e o Japão participam pela primeira vez de uma cúpula da Otan.

Se a internet mudou o jeito de interagir, com os políticos não foi diferente. Em adaptação à dinâmica do universo digital, os eventos de anúncio das Prefeituras deram vez a publicações nas redes sociais das gestões e nos perfis dos próprios gestores. Embora compartilhados com certo ar de naturalidade, mesmo com a intenção de informar, os posts devem atender ao interesse coletivo, como indicam os princípios da Administração Pública.

Historicamente, o Brasil é um país em que as pessoas participam pouco do processo político. Geralmente o interesse surge e passa junto com o período eleitoral, mas as novas demandas aumentaram a cobrança por informações confiáveis e instantâneas. Em um momento em que a credibilidade é atentada por fake news, os holofotes aos prefeitos “celebridades” pesam ainda mais e obrigaram uma readequação da estratégia de promoção pessoal.

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Participação dos eleitores

Tal pressa faz com que os mais afobados publiquem feitos da gestão antes mesmo dos perfis das Prefeituras, como no anúncio de novas etapas das campanhas municipais de vacinação contra a Covid-19, por exemplo. Em troca, eles são duramente criticados por usuários, que alegam descumprimento dos princípios éticos do cargo para conquistar influência nas redes. 

A cientista política Priscila Lapa lembra que "isso não é carta branca para que os políticos possam extrapolar os limites institucionais de atuação" descritos no art. 37 da Constituição. Nem para o eleitor cometer crimes como ameaças, injúria ou difamação, previstos nos art. 147, 139, 140 do Código Penal.

Acompanhar a agenda nas redes é positivo para o cidadão, que pode "participar de forma direta, sem maiores intermediários, podendo fazer sua cobrança diretamente. Ele passa a tratar o político como alguém próximo", assegura Lapa.

Pronto para suportar a avaliação pública

Como defendido pelo analista de marketing digital, Valter Rito, as mídias funcionam como uma prestação de contas e não podem atrapalhar a produtividade do prefeito. "O político contrata um profissional para gerenciar as redes, porque as atividades são muito intensas e elas requerem muito foco, dedicação e doação de tempo. Então, o político não deve embarcar de vez nesse mundo, que é viciante", adverte.

Ele ressalta o cuidado com a linguagem, já que uma colocação errada pode confundir o público. De qualquer forma, a regra prevalece e uma informação oficial deve ser repassada como tal. Sem se apoiar em coloquialismos e, principalmente, de forma ampla.

"Precisa ter um equilíbrio e um cuidado entre o que vou expor como personalidade, para que as pessoas se reconheçam e crie uma identidade com o eleitor, ao mesmo tempo com o que vou passar enquanto gestor e que agenda vou tratar e como enfrentar as críticas", avaliou a cientista política. 

Para utilizar as redes de forma saudável, o gestor não pode se eximir do debate e precisa de uma estratégia que se conecte com a atuação no mundo real. "Não vai ser possível em uma rede social você expor apenas o que é positivo. Você vai ter que defrontar, vai ter que debater", apontou Lapa.

O uso político das redes sociais ainda é um movimento recente, por isso a garantia de uma boa atuação deve se submeter ao respeito de certos limites. "Antecipar informações oficiais, deturpar informações, fazer uso de informações oficiais para promoção pessoal, isso tudo continua sendo condenável tanto do ponto de vista jurídico, quanto do ponto de vista político. Existem os limites éticos dessa atuação", complementa a estudiosa.

Mas é crime usar as redes para promoção pessoal?

A advogada eleitoralista Anne Cabral indica que, embora possa haver ilicitude administrativa pelo desvio da moralidade e da pessoalidade por confundir a figura do gestor com os feitos, no geral, esse tipo de atividade tem finalidade pública e não configura crime. Exceto quando os materiais são publicados no período eleitoral, como determina o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

"Eu não tenho uma legislação que diga que isso é burla. Algumas Administrações podem ter um código de conduta mais rígido: 'primeiro poste no perfil oficial para depois repostar no pessoal', mas esse detalhe a legislação não aborda", explica.

Cabral pontua que as redes sociais são um canal de comunicação como qualquer outro e a promoção pessoal pode vir junto com a publicidade das atividades de gestão, desde que não fuja da finalidade pública.

No entanto, quando surge alguma suspeita de improbo, o adequado é que o cidadão denuncie à ouvidoria. Ela fica responsável por apurar as infrações e abrir processo administrativo. Em seguida, notifica o Ministério Público em ação civil pública.

"Como a legislação é muito omissa em relação a regramento das redes sociais, isso é uma coisa que a gente não vê na prática", relata a advogada. Ainda assim, mesmo que em casos raros de condenação por atividade nas redes sociais, o político pode ser punido com advertência, multa e até mesmo ficar inelegível para o processo eleitoral.

Em meio à polêmica do fim de seu noivado com Nego do Borel, Duda Reis tem recebido o apoio de diversas famosas, inclusive Anitta, que já foi amiga do funkeiro. Por meio de um comentário no Instagram, a atriz agora revelou que a amizade de seu ex com a cantora existia apenas por interesse. No começo, ela admitiu que não tinha uma boa imagem dela, mas que Anitta desconfiou que algo estivesse errado no relacionamento dos dois.

"Realmente, no início do relacionamento eu não tinha uma imagem boa dela porque ele vivia falando mal dela, a difamando como pessoa e artista, dizia pra eu não me aproximar, dizia que ele andava com ela somente pelo que ela poderia proporcionar... nunca houve sentimento e muito menos gratidão da parte dele, somente interesse", escreveu Duda.

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"Até que um dia, sem ele saber, Larissa já percebendo que poderia existir algo errado, me chamou num canto e me deu a oportunidade de realmente conhecê-la e disse que se tudo que meu pai estivesse falando fosse verdade, ela estaria do meu lado e me apoiaria. Contei pra ela algumas coisas e fui retomando minhas forças por pessoas como ela. Depois desse dia, nos conhecemos como mulheres e nossa relação deu uma virada surreal, o que não era nada interessante para ele. Hoje eu conheço a Larissa e ela foi crucial pra eu abrir meus olhos e crucial pra me dar forças para ajudar outras mulheres. Todos precisam de amigas assim, fato. Sim, é a patroa!", emendou.

Lembrando que Duda pediu uma medida protetiva contra Nego do Borel após detalhar ter tido uma relação abusiva com o funkeiro e ter descoberto diversas traições. Após o fim do noivado, a atriz voltou para São Paulo, para morar com a família, e tem se preparado para enfrentar um processo judicial contra o ex.

Enquanto isso, o cantor, lançou uma nova música chamada Recomeçar que foi escrita por ele. Em um trecho, Nego diz o seguinte: "Vai na minha gaveta, pega a minha caneta / Se não tiver, ela tá em cima da mesa / Vou escrever a minha história de novo. Vim de lá de baixo não vou cair fácil assim / No máximo um recesso mas muito longe do fim / Tô fazendo dinheiro eles fazendo fofoca esperando pela próxima pra falar mal de mim".

Em um texto no Stories, ele ainda explicou: "Eu sei que são muitas pessoas que gostam de mim e acreditam no meu trabalho. Esses dias têm sido difíceis, fazia tempo que eu não parava pra compor uma canção, então eu parei e deixei meu coração falar. A partir de hoje eu quero só fazer o que eu mais amo, que são minhas músicas, e trabalhar bastante! Por favor, escutem essa canção".

O Senado abriu caminho para turbinar o orçamento da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), presidida por um aliado do presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Os senadores aprovaram, nessa quarta-feira (2), um projeto para incluir as bacias hidrográficas do Amazonas, de Minas Gerais e de Roraima na área de atuação da companhia.

A iniciativa ocorreu três meses após o Senado dar sinal verde para uma proposta que ampliou o trabalho da empresa em outros oito Estados. No novo projeto, a área de trabalho da companhia ficou ainda maior. A proposta dependerá de votação na Câmara e de sanção do presidente Jair Bolsonaro.

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A Codevasf é uma autarquia de forte interesse dos parlamentares por ser responsável pela realização de obras de infraestrutura em regiões carentes e já foi foco de corrupção. Neste ano, deputados e senadores indicaram R$ 565,7 milhões em emendas para projetos tocados pela companhia.

Na prática, a ampliação da área de atuação abre caminho para os parlamentares aumentarem o orçamento da Codevasf e destinar mais recursos para suas bases eleitorais a partir do próximo ano. O orçamento da companhia para 2021 é de R$ 845 milhões, montante considerado baixo pelos congressistas.

O presidente da Codevasf, Marcelo Moreira Pinto, é indicado do DEM, partido de Alcolumbre. Em conversas com Bolsonaro, Alcolumbre atuou para manter Moreira Pinto no cargo. O governo costurou uma aliança com o Centrão para entrega de cargos em troca de apoio no Congresso. Sem emplacar o presidente da companhia, líderes do bloco indicaram nomes para diretorias.

Alcolumbre tem aparecido como "líder informal" do Planalto no Senado. Na sessão de ontem, senadores admitiram a articulação para aumentar o orçamento da estatal. "A demanda e o sonho de vários Estados e municípios de terem a atuação da Codevasf são justamente pela eficiência e pela condição real de a política pública acontecer. Nós aprovamos e esperamos que, no Orçamento do próximo ano, já possa (haver) a simplificação da execução das nossas emendas", disse o líder do PDT no Senado, Weverton Rocha (MA).

Senadores tentaram encaixar também Pará e Espírito Santo no projeto, mas só a inclusão do Amazonas, sugerida pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM), foi aceita, além de Minas Gerais e Roraima, previstos no texto original. O argumento do relator, Mecias de Jesus (Republicanos-RR), para rejeitar as emendas foi a incapacidade de o órgão ter um orçamento tão grande para atender as demandas.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), cobrou do governo uma pauta com os projetos econômicos prioritários para o Executivo para as próximas semanas e reforçou, mais uma vez, que não colocará em pauta a prorrogação de mecanismos extraordinários como o estado de calamidade e o orçamento de guerra.

"O governo deveria ter começado o dia hoje com uma coletiva para falar qual é a pauta de seu interesse para os próximos dois meses", disse Maia em entrevista ao UOL.

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Para ele o deputado, não quis enfrentar os desafios durante o processo eleitoral e deveria, findo o segundo turno, tratar de projetos como a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial e das reformas que pretende apoiar.

"Senti falta na manhã de hoje de uma posição mais clara e de urgência, nesse momento, em relação às pautas que tratam das despesas públicas", disse. "Teremos aí dois, três meses que vão definir o futuro do País e da eleição de 2022", afirmou.

Maia mandou recado para o governo não deixar suas ações para os últimos dias do ano e ressaltou que não haverá prorrogação do estado de calamidade e nem da PEC da Guerra. Ele voltou a dizer ainda que os desafios para o País são grandes e que não vai apoiar nenhuma criação de novo imposto.

O Ministério da Educação (MEC) divulgou o período de adesão das Instituições de Ensino Superior (IES) ao processo seletivo do Programa Universidade Para Todos (ProUni), referente ao primeiro semestre de 2021. A manifestação de interesse deve ser realizada entre os dias 11 e 18 de novembro. Todo o processo deverá ser feito pelo portal do Prouni.

Segundo o MEC, trata-se de um procedimento obrigatório para quem faz a primeira adesão ao programa ou para instituições que desejam renovar os termos expirados, assim como uma nova adesão de mantenedoras desvinculadas.

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“Essa é uma ótima oportunidade para adesão ao Prouni daquelas mantenedoras de instituições de educação superior que ainda não participam do programa”, enfatiza o coordenador-geral de Políticas de Educação Superior, Thiago Leitão, segundo nota.

De acordo com o edital, as mantenedoras terão que emitir o Termo Aditivo ao processo seletivo do Prouni para o primeiro semestre de 2021 entre os dias  11 de novembro e 2 de dezembro deste ano. O MEC ainda informa que se houver necessidade de retificação dos termos aditivos ou de adesão, esses, deverão ser feitos entre os dias 7 e 11 de dezembro.

O Prouni é um programa que concede bolsas de estudos, parciais ou integrais, em IES particulares a pessoas interessadas a cursar ensino superior no Brasil. Para outros detalhes deste processo seletivo, basta acessar o edital de abertura da seletiva e conferir.

O procurador-geral da República Augusto Aras solicitou dados da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro, área de interesse da família Bolsonaro, aponta ofício enviado pelo PGR à força-tarefa local. Assim como em Curitiba e São Paulo, a justificativa seria "subsidiar o exercício" da Procuradoria.

Apurações da Lava Jato Rio levaram à Operação Furna da Onça, deflagrada em 2018 para apurar esquema sistêmico de corrupção na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

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Foi nesta investigação que foi produzido o relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que apontou movimentações financeiras do ex-assessor Fabrício Queiroz. O documento levou à abertura do caso das "rachadinhas" contra Flávio Bolsonaro no Ministério Público do Rio.

A Furna da Onça também é alvo hoje de investigação sobre vazamento de informações para a campanha dos Bolsonaros. As acusações foram feitas pelo empresário Paulo Marinho, suplente de Flávio no Senado e ex-aliado do Planalto. Em outra frente, a PF Rio é foco de apurações da própria Polícia Federal no inquérito que apura acusações do ex-ministro Sérgio Moro de supostas interferências políticas do presidente Jair Bolsonaro na corporação.

A solicitação de Aras cobrou o envio, em até dez dias, de dados eleitorais, de câmbio, de movimentação internacional, além de relatórios de inteligência financeira, declarações de impostos de renda e base consolidadas de informações. O pedido também engloba dados recebidos em colaborações ou fornecidos por outros órgãos à força-tarefa e base de evidências, como mídias coletadas em apreensões e quebras telemáticas.

A mesma requisição enviada à Lava Jato Rio embasou a ida da subprocuradora Lindora Araújo à sede do Ministério Público Federal do Paraná nesta semana. Em resposta, a força-tarefa paranaense enviou ofício a Aras e à corregedoria-geral da PGR afirmando que a visita se tratou de uma "diligência" para recolher informações e dados da operação "sem prestar informações sobre a existência de um procedimento instaurado, formalização ou escopo definido".

A visita de Lindora levou à debandada de três integrantes do grupo da Lava Jato na PGR na sexta, 26. Procuradores ouvidos reservadamente pela reportagem falaram de quebra de confiança, pontuando que o mal-estar gerado pela atitude da aliada de Aras fragiliza a atuação do MPF no Superior Tribunal de Justiça e no Supremo Tribunal Federal em matéria criminal.

Em nota, a PGR negou as acusações da Lava Jato Curitiba "Não houve inspeção, mas sim uma visita de trabalho que visava a obtenção de informações globais sobre o atual estágio das investigações e o acervo da força-tarefa para solicitar eventuais passivos. Um dos papéis dos órgãos superiores do Ministério Público Federal é o de organizar as forças de trabalho", escreveu a Procuradoria (leia a nota completa no final desta notícia).

O ofício de Aras à Lava Jato indica que os dados seriam enviados para a Secretaria de Perícia, Pesquisa e Análise do gabinete do PGR, que tem, entre suas funções "receber, processar, analisar e armazenar dados sigilosos obtidos por meio de decisões judiciais, de representações encaminhadas por órgãos públicos ou de requisição direta dos membros do MPF".

LEIA A ÍNTEGRA DA NOTA DA PGR:

A respeito de notícias publicadas nesta sexta-feira (26), a Procuradoria-Geral da República (PGR) esclarece que a subprocuradora-geral Lindôra Araújo, na condição de coordenadora da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Superior Tribunal de Justiça (STJ), realizou visita de trabalho à Força-Tarefa Lava Jato em Curitiba (PR). Desde o início das investigações, há um intercâmbio de informações entre a PGR e as forças-tarefas nos estados, que atuam de forma colaborativa e com base no diálogo. Processos que tramitam na Justiça Federal do Paraná têm relação com ações e procedimentos em andamento no STJ.

A visita foi previamente agendada, há cerca de um mês, com o coordenador da força-tarefa de Curitiba - que, inclusive, solicitou que se esperasse seu retorno das férias, o que foi feito. O procurador Deltan Dallagnol sugeriu que a reunião fosse marcada para entre 15 e 19 de junho, mas acabou ocorrendo nessa quarta-feira (24) e quinta-feira (25).

Não houve inspeção, mas uma visita de trabalho que visava a obtenção de informações globais sobre o atual estágio das investigações e o acervo da força-tarefa, para solucionar eventuais passivos. Um dos papéis dos órgãos superiores do Ministério Público Federal (MPF) é o de organizar as forças de trabalho. Não se buscou compartilhamento informal de dados, como aventado nas notícias da imprensa, mas compartilhamento formal com acompanhamento de um funcionário da Secretaria de Perícia, Pesquisa e Análise (Sppea), órgão vinculado à PGR, conforme ajustado previamente com a equipe da força-tarefa em Curitiba.

A solicitação de compartilhamento de dados foi feita por meio de ofício datado de 13 de maio. Pedido semelhante foi enviado às forças-tarefas de São Paulo e do Rio de Janeiro. Diante da demora para a efetivação da providência, a reunião de trabalho poderia servir também para que a Sppea tivesse acesso ao material solicitado. A medida tem respaldo em decisão judicial que determina o compartilhamento de dados sigilosos com a PGR para utilização em processos no STF e no STJ.

A corregedora-geral do Ministério Público Federal, Elizeta Paiva, também iria a Curitiba, mas não o fez nesta ocasião por motivos de saúde, conforme oficialmente informado ao gabinete do PGR. A corregedora vem acompanhando os trabalhos da Lava Jato porque determinou uma correição extraordinária, realizada por dois procuradores designados por ela, em todas as forças-tarefas em funcionamento no âmbito do MPF no país. Os assuntos da reunião de trabalho, como é o normal na Lava Jato, são sigilosos. A PGR estranha a reação dos procuradores e a divulgação dos temas, internos e sigilosos, para a imprensa.

O primeiro-ministro britânico Boris Johnson não será alvo de uma investigação criminal após ser acusado de fornecer fundos públicos a uma suposta empresária americana com quem ele estava tendo um caso, anunciou a polícia nesta quinta-feira (21).

O caso, que explodiu em setembro, destacou os laços estreitos entre o líder conservador e Jennifer Arcuri, uma ex-modelo que virou empresária de alta tecnologia que recebeu numerosos endossos públicos enquanto Johnson era prefeito de Londres entre 2008 e 2016.

O primeiro-ministro sempre negou qualquer irregularidade e se recusou a esclarecer se ele teve um caso com a americana.

A autoridade pública da região de Londres encaminhou o caso à polícia para avaliar se uma investigação criminal deveria ser aberta contra o ex-prefeito da capital.

Após examinar "900 documentos" e escrever e-mails por mais de oito anos sobre essas suspeitas, a polícia considerou desnecessário abrir uma investigação desse tipo.

"Não encontramos evidências de que Johnson tenha influenciado o pagamento de fundos de patrocínio à Arcuri ou que tenha influenciado ou desempenhado um papel ativo na obtenção de sua participação em missões comerciais", disse o chefe de polícia Michael Lockwood.

A polícia determinou que as evidências sugerem que os funcionários responsáveis por tomar essas decisões "acreditavam que havia um relacionamento próximo entre Johnson e Arcuri e isso influenciou suas decisões".

Johnson deveria ter declarado esse relacionamento um conflito de interesses, acreditam os investigadores. Mas não fazer isso não é crime, embora possa violar o código de conduta da autoridade regional.

A Greater London Authority instruiu seu comitê de supervisão para continuar investigando. Uma auditoria do governo concluiu meses atrás que a alocação de uma dotação de £ 100.000 de um fundo do governo para Arcuri era justificada.

A menos de um mês do fim da consulta pública sobre a liberação do cultivo de maconha para fins medicinais, 20 empresas nacionais e estrangeiras já procuraram a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para manifestar interesse em cultivar a erva no País. Audiência pública para discutir a regulamentação está marcada para esta quarta-feira (31).

A reportagem apurou que empresas do Canadá, dos Estados Unidos e de Israel são as mais interessadas. Também desembarcaram no País, com o mesmo interesse, representantes de empresas da Austrália, do Uruguai e da Europa. A diferença dessas últimas é que elas pretendem investir por meio de parceiros locais.

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A Anvisa alega que, por sigilo, não pode informar nacionalidade ou qualquer detalhe adicional que identifique os potenciais investidores. Isso porque a agência não cuida de questões de mercado, apenas orienta como deve ocorrer o processo de legalização dessas empresas, a partir do momento em que o cultivo for liberado no Brasil, possivelmente a partir de 2020.

Apesar de a Anvisa colocar o tema em consulta, a liberação do plantio de maconha enfrenta resistência dentro do próprio governo. A reação é capitaneada pelo ministro da Cidadania, Osmar Terra, que trabalha para que, ao fim da consulta pública, o tema seja enterrado.

Em entrevista ao site Jota semana passada, Terra disse que o governo poderia até mesmo encerrar as atividades da agência, caso a ideia vá adiante. "Os caras que querem liberar a maconha se escondem atrás do desespero das mães de pacientes", disse ele na entrevista.

Estima-se que, com a regulamentação aprovada pela Anvisa, o total de pacientes beneficiados pelos medicamentos à base de Cannabis, o princípio ativo da maconha, chegue a 3,9 milhões em três anos. Isso significa mercado potencial de R$ 4,7 bilhões ao ano, calcula a empresa de dados New Frontier em parceria com a startup brasileira The Green Hub.

A empresa atua no mercado de cannabis medicinal, com sede em São Paulo, e tem como clientes grandes empresas que querem entrar no ramo de medicamentos à base de maconha. CEO da The Green Hub, Marcel Grecco diz que o Brasil é, na América Latina, o País com maior potencial de mercado no ramo da maconha medicinal.

"A Colômbia está bem avançada, vai ser um dos principais exportadores, mas temos muito potencial, principalmente em um movimento em que a Anvisa dá esse passo fundamental para o Brasil não perder a vantagem competitiva. É a indústria mais promissora de todos os tempos, e a gente vê com bons olhos esse movimento da Anvisa", destaca Grecco.

Repercussão

Ao jornal O Estado de S. Paulo, o Ministério da Agricultura disse não ter, "por ora, projeções sobre plantio, geração de renda e posição a respeito". O Ministério da Economia também foi procurado para se manifestar, mas não respondeu.

A abertura de duas consultas públicas para discutir a maconha medicinal foi aprovada por unanimidade, em 14 de junho, pela diretoria colegiada da Anvisa. Entre os pontos em debate está justamente o plantio. A previsão é de que as consultas terminem em 16 de agosto.

A Anvisa recebeu 590 manifestações de associações, profissionais de saúde, empresas e da população em geral. Desse total, só oito colaborações foram contrárias à legalização. Das 304 manifestações sobre registro de produtos a base de Cannabis, 67 foram feitas por profissionais de saúde. Na 2.ª consulta foram feitas 286 contribuições, 3 delas de pessoas jurídicas e 283 de pessoas físicas. Ainda sobre cultivo, contribuíram até agora 199 pessoas que se identificaram como cidadãos ou consumidores, 43 profissionais de saúde e 21 como pesquisadores. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Esta terça-feira (16) é o ultimo dia para estudantes manifestarem interesse em participar da lista de espera do Programa Universidade para Todos (ProUni). A iniciativa do governo federal reserva bolsas de estudos, parciais e integrais, em instituições de ensino superior privadas.

Para manifestar interesse em participar da relação de espera, o candidato deve acessar o site do ProUni. Em seu site oficial, o Ministério da Educação (MEC) detalhou quem pode ser beneficiado pela lista: “A lista de espera é para quem não foi pré-selecionado nem na primeira, nem na segunda chamadas. Serve para ter uma reserva para as instituições de ensino em casos de haver bolsas não preenchidas. Os estudantes são classificados por curso e turno, seguindo as notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2018”.

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De acordo com o MEC, a relação dos estudantes participantes da lista de espera estará disponível, na próxima quinta-feira (18), para consulta por parte das instituições de ensino. De 19 a 22 de julho, os candidatos deverão se dirigir às universidades para apresentar os documentos necessários para comprovação de informações passadas no momento da inscrição.

O MEC detalhou mais informações sobre a lista de espera. Confira:

Como são feitas duas opções de curso, são dois tipos de lista de espera. Aquela para a primeira opção pode participar o candidato:

Para a segunda opção, pode participar o candidato:

A japonesa Sumitomo está em conversas avançadas para negociar uma fatia relevante na Malha Sul, concessão ferroviária que pertence à Rumo (que comprou a ALL), segundo duas fontes a par do assunto. Controlada pelo grupo Cosan, a Rumo engatou conversas nos últimos meses com potenciais investidores na ferrovia, que precisa de elevados investimentos para recuperar os trilhos e melhorar a operação. O volume transportado pela ferrovia caiu em relação à década passada.

Parceira do grupo Cosan em projetos de bioenergia, a Sumitomo saiu em vantagem em relação a outros competidores de peso, como a também japonesa Mitsubishi e a chinesa CCCC, sócia da construtora Concremat e acionista do Porto de São Luís, no Maranhão. Segundo fontes ligadas à multinacional japonesa, o objetivo é adquirir uma participação minoritária de até 30% na ferrovia.

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Com uma extensão de 7.208 quilômetros, a Malha Sul é estratégica para o escoamento de grãos na região Sul do País. Cerca de 50% do volume movimentado pelos trilhos da ferrovia são de produção agrícola, como soja e farelo de soja. Mas a conclusão do negócio é complexa e depende especialmente do processo de antecipação da renovação das concessões ferroviárias, em conversas com o governo federal.

A expectativa inicial do mercado era de que a Rumo conseguiria fechar ainda neste ano a renovação da Malha Paulista. Trata-se de um trecho de 2.039 km dentro do Estado de São Paulo, cuja concessão vencerá em 2028.

Se o governo aceitar, a Rumo continuará a administrar a ferrovia por mais 30 anos e, em troca, investiria quase R$ 5 bilhões. As empresas interessadas na Malha Sul entendem que, se houver a prorrogação do trecho paulista, as demais também serão autorizadas. Sem isso, a venda de participação na ferrovia não se viabiliza.

Fontes próximas à Rumo afirmam que as conversas para renovar a concessão da ferrovia estão avançadas e devem sair nos próximos meses. Isso abriria espaço para fechar o negócio na Malha Sul. Atualmente as negociações estão na fase comercial, de definição de preços do ativo. Fontes afirmam que este trecho precisará de um aporte total nos próximos anos de, no mínimo, R$ 6 bilhões.

A Rumo não está sob pressão para fechar o negócio, segundo fontes. A favor da Sumitomo está o fato de a trading japonesa já ser sócia do grupo em projetos de biomassa. A CCCC, nos últimos meses, realizou due diligence (auditoria das informações) da ferrovia para fazer parte do projeto, mas queria ser acionista majoritária. Uma fonte ligada ao grupo afirma que o interesse continua, mas que ainda não há proposta pelo ativo, considerado bastante complexo.

Investimentos

Um dos motivos é a necessidade de investimentos para recuperar a infraestrutura da malha. Segundo fontes do setor, não há tempo para recuperação do capital injetado na ferrovia se não houver prorrogação da concessão. Dados da Agência Nacional de Transportes Terrestre (ANTT), mostram que a movimentação de cargas na Rumo Malha Sul caiu de 28,9 mil toneladas úteis, em 2006, para 21,3 mil, no ano passado.

O pior indicador, no entanto, é o de número de acidentes - um reflexo do baixo investimento na malha nos últimos anos, especialmente durante a gestão da ALL, comprada pela Rumo em 2015. Pelos dados do último anuário da ANTT, em 2006, a Malha Sul registrou 37 acidentes e, no ano passado, 201. Fontes do setor afirmam que, mesmo com os investimentos, alguns trechos da ferrovias não deverão ser retomados por causa da falta de viabilidade econômica - nem todos os ramais são rentáveis. Procuradas, Rumo, Sumitomo e CCCC não quiseram comentar o assunto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Transformar o país por meio da política elegendo bons representantes do povo. Esse parece ser o desejo e até mesmo o discurso de muitos brasileiros diante de um tempo de descrédito. No entanto, a depender desse panorama, a nova pesquisa do Instituto de Pesquisas UNINASSAU revela que o cenário está longe de mudar. De acordo com o novo levantamento, encomendado pelo LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, 83% afirmam que não se interessam pela política e 93% que não admiram a classe política. 

Apesar da falta de interesse pela política, ainda assim, 61% dos entrevistados afirmaram que irão votar no dia da eleição contra 30% que disseram que não. Os que estão na dúvida são 6% e os que não souberam ou não quiseram responder são 3%. O levantamento também mostrou que 59% irão votar em algum candidato. O número dos que disseram que irão anular o voto ainda é alto: 37%. 

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O coordenador do Instituto UNINASSAU, o cientista político Adriano Oliveira, ressalta que além do desinteresse, há um descrédito. “O descrédito na política é de um modo geral. Você não tem interessa na política e também tem descrédito. Talvez se você tivesse menor descrédito na política, tivesse maior interesse, talvez“, explicou. 

A pesquisa UNINASSAU vai além e mostra um dado que, no mínimo, merece cautela: 36% dos entrevistados confessaram que nunca ouviram falar no cargo de senador da República e 58% disseram que sim. Sobre o que faz um senador, 18,1% responderam que criam as leis do país, 4,7% aprovam as leis da Câmara e/ou roubam, 3,3% representam Pernambuco em Brasília, 2,5% acham que são os “chefes” dos deputados e que fiscalizam o Executivo e, por último, 1,4% que elaboram projetos. 

Assim como a maioria dos recifenses mostraram que não se interessam pela política, uma porcentagem alta de 70% afirma que não confia no Poder Legislativo. Apenas 9% disseram que confiam e 14% se mostraram indiferentes. “A pesquisa mostra claramente que a classe política é desacreditada, que os eleitores não têm interesse pela política, não confiam no Poder Legislativo. Esses dados mostram decepção dos eleitores com a vida política do país, além disso, não podemos desprezar o fato de que 30% dos eleitores pretendem não comparecer às urnas, ou seja a gente já tem uma taxa de rejeição considerada", salientou Adriano. 

A pesquisa do Instituto UNINASSAU também perguntou a opinião dos entrevistados sobre o que achariam caso os militares decidissem “fechar” o Poder Legislativo. 44% disseram não concordar conta 20% que sim. Os duvidosos somam 10% e 26% não souberam ou não quiseram responder.  

Dos que votaram contra, 31,4% acham que a militarização do Poder Legislativo seria um “retrocesso” e 31% que a democracia é sempre a solução. Desse grupo, 10,5%  acreditam que o voto deve prevalecer. Dos 20% que apoia, 39,6% confia na esperança da melhora, 28,1% acha que há muita corrupção no legislativo, 10,4% afirma que um governo autoritário põe ordem, 4,7% confia no Exército e 3,1% avalia que uma ditadura seria uma solução. 

Assim como os entrevistados não querem militarizar o Poder Legislativo, 62% não são favoráveis no geral que os militares retomem ao poder contra 22% que disseram sim. “Majoritariamente os eleitores querem viver em uma democracia, então mesmo ele estando direcionado com os políticos, ele julga os políticos, mas eles querem viver uma democracia, eles valorizam majoritariamente a democracia”, pontuou o cientista.

 

A pesquisa foi registrada junto à Justiça eleitoral sob o número PE-00515/2018, no dia 20 de julho de 2018. O nível estimado é de 95% de confiança e uma margem de erro de 4,5 pontos percentuais.

 

 

Não foi só o deputado federal Jarbas Vasconcelos (MDB) que saiu em defesa do governador Paulo Câmara (PSB), nesta quinta-feira (21), afirmando que o pessebista tem “largueza e firmeza”, após os Ferreira romper com a Frente Popular. O presidente estadual do PSB-PE, Sileno Guedes, também negou a crítica feita pela família de que o governo não é aberto ao diálogo. “Nos últimos anos não faltou ao governador Paulo Câmara capacidade de dialogar com todas as forças políticas de Pernambuco”, garantiu por meio de nota. 

Sileno foi mais direto ao afirmar que o grupo só visava um espaço por interesse político. “No processo eleitoral que se avizinha, o grupo familiar dos Ferreira enxerga apenas sua participação ocupando uma das vagas que disputará o Senado da República. Diante disso, entendemos que o atual afastamento, depois de quarenta e dois meses de presença no Governo do Estado e na Prefeitura do Recife, se dá unicamente no fato de termos demonstrado que não haverá espaço na futura chapa majoritária da Frente Popular para o referido grupo familiar, uma vez que não faz parte da história do nosso conjunto aceitar esse tipo de imposição”, alfinetou. 

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Ele, assim como outros aliados já afirmaram, disse que o governador enfrentou a crise “causada pelos problemas vindos de Brasília”, no entanto sem descuidar de investimentos como na área da segurança pública. 

 

 

Às vésperas da Copa do Mundo na Rússia, o desinteresse dos brasileiros pela competição bateu recorde ao atingir 53%, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira (12) pelo DataFolha.

    O levantamento foi realizado na semana passada e, em comparação com a última pesquisa, feita no final de janeiro, o número de brasileiros que afirmaram não ter nenhum interesse pelo Mundial aumentou 11%.

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    Ainda segundo dados do DataFolha, a marca é a pior desde às vésperas da Copa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos, quando o instituto realizou pela primeira vez o levantamento de desinteresse pelo Mundial.

    O desinteresse pela Copa do Mundo é maior entre as mulheres (61%), pessoas de 35 a 44 anos (57%), moradores da região sul (59%) e com renda familiar de até dois salários mínimos (54%).

    A pesquisa apontou que somente 18% dos entrevistados estão muito interessados no torneio, mesma marca dos que afirmaram ter médio interesse. Os que declararam ter pouco interesse somam 9%.

    De 1994 até hoje, o interesse pela Copa despencou de 56% dos brasileiros para apenas 18%. A Copa do Mundo começa nesta próxima quinta-feira (14) com a partida entre Rússia e Arábia Saudita, em Moscou. O Brasil, por sua vez, estreia na competição no domingo (17), diante da Suíça, em Rostov. 

Da Ansa

A falta de reconhecimento e de condições de trabalho tem atraído cada vez menos alunos para uma profissão que já esteve entre as mais valorizadas no país: a de professor. O Dia do Professor é hoje, mas há motivo para comemorar?

A cada 100 jovens que ingressam nos cursos de pedagogia e licenciatura no país, apenas 51 concluem o curso. Entre os que chegam ao final do curso, só 27 manifestam interesse em seguir carreira no magistério. As informações foram levantadas pelo movimento Todos Pela Educação, com base em dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

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“Temos um apagão de professores, principalmente pela desvalorização. A gente já atrai pouco e, dos que vão para a formação inicial, poucos permanecem na carreira. E não se consegue ter uma área de atuação que consiga atrair os melhores alunos do ensino médio”, diz a presidente executiva do Todos Pela Educação, Priscila Cruz.

Na opinião de Priscila, entre as políticas de atratividade necessárias para aumentar o interesse na profissão está a melhoria dos salários. Segundo Priscila, atualmente o professor ganha metade do que os profissionais de outras áreas com ensino superior completo. “Realmente fica difícil atrair os melhores alunos do ensino médio para a carreira se a gente não conseguir fazer com que o salário melhore”, acrescenta.

Priscila destaca que é preciso melhorar também as condições de trabalho do professor. A proximidade dos jovens com a profissão faz com que eles vejam de perto a realidade dos professores, que nem sempre é atrativa. “O fato de o jovem verificar no seu dia a dia que os professores não são valorizados, e muitas vezes são atacados pelos próprios jovens, pelas famílias, pela sociedade, pelo governo, isso faz com que o jovem desista da profissão”, lamenta Priscila.

Para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Heleno Araújo, a falta de políticas que valorizem os profissionais da educação desmotiva os profissionais. Segundo Heleno, existe atualmente um processo de disputa muito grande com outras profissões, que oferecem melhor remuneração.

“Até os profissionais de pedagogia estão fugindo dessa profissão, porque os salários são diferentes, e vão fazer o seu trabalho em outros espaços, que têm uma valorização maior”.

Ele ressalta que, apesar de alguns avanços nos últimos anos no processo de valorização dos profissionais da educação, como a lei do piso nacional do magistério, ainda há dificuldades, como o descumprimento, em alguns estados e municípios, da legislação que define o mínimo a ser pago a profissionais em início de carreira, além do achatamento da carreira de professor.  “Há estados que pagam o piso para o professor do nível médio e o mesmo valor para nível superior”, diz Heleno Araújo.

De acordo com a CNTE, em 2004 o salário dos professores no país representava cerca de 60% da média salarial de outras profissões – atualmente é 52% da média. “Este é o movimento inverso do Plano Nacional de Educação, que diz que, até 2020, o salário médio dos professores deve ser equiparado ao salário médio de outras profissões”, afirma.

Plano nacional

O Ministério da Educação (MEC) deve lançar nos próximos dias uma política nacional de formação de professores, já articulada à Base Nacional Comum Curricular, que vai focar na valorização dos profissionais. Segundo o MEC, está em estudo a ampliação das oportunidades das licenciaturas para a nova geração de docentes da educação básica e também para os que já estão em sala de aula.

Para o MEC, a valorização do professor é fundamental para a educação. “Existe a clareza de que o professor tem um papel central no desenvolvimento educacional de nossos estudantes e de que, para exercer essa profissão, ele precisa ser valorizado em todas as suas dimensões”, diz o ministério, em nota.

O pré-sal brasileiro "é o lugar onde todo mundo quer estar", afirmou ontem o presidente da Shell no Brasil, André Araújo, em entrevista exclusiva ao Estadão/Broadcast. Apesar do entusiasmo, o executivo afirmou, no entanto, que não há um carimbo de qualidade válido para toda a área, numa demonstração de que a empresa tem na manga diferentes apostas para os blocos que serão oferecidos nos leilões de outubro.

Durante a conversa, Araújo repetiu enfaticamente as palavras oportunidade e competitividade ao tratar dos planos para o País. Ele defende, por exemplo, que a plataforma que produzirá o primeiro óleo de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos, seja contratada ainda este ano, apesar da contestação na Justiça dos estaleiros nacionais, que acusam o consórcio responsável pela área de descumprir os compromissos de contrato de aquisição local.

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Araújo disse ainda que "seria bom" se a Shell levasse a área contígua a Gato do Mato no próximo leilão. A primeira fase do projeto foi adquirida pela empresa em regime de concessão, mas, desde a descoberta de que o reservatório excede os limites concedidos, o projeto está parado. Por fim, a continuação de Gato do Mato foi incluída no leilão de pré-sal de outubro e o mercado, agora, aposta na Shell como principal interessada no ativo.

Leia os principais trechos da entrevista:

Como a Shell classifica o momento atual da indústria petroleira no Brasil?

Nos últimos 12 meses, percebemos uma melhoria muito forte nos diálogos (com o governo). Conseguimos ter um bom diálogo sobre temas que não são novos: Repetro (regime fiscal aduaneiro), conteúdo local, unitização (áreas contínuas a outras já concedidas), rodadas de leilões. Então, é um momento positivo para o País e para a gente. A gente não quer perder boas oportunidades.

O pré-sal é competitivo em relação ao 'shale gas' americano?

A gente já sabe que não são todas as áreas de águas profundas que são competitivas. Ao mesmo tempo que, entre os não-convencionais, há setores nos Estados Unidos que estão progredindo bem e outros nem tanto. Não é o conceito de um ou outro. A gente sabe também que as melhores áreas de não-convencionais vão colocar uma pressão sobre o preço em águas profundas. O objetivo é estar à frente.

O pré-sal brasileiro ocupa qual posição dentro da Shell?

O pré-sal brasileiro, pela geologia, é o lugar onde todo mundo quer estar. É muito positivo. Mas não é todo igual. Sem entrar em detalhes, pela definição de bônus de assinatura (valor pago pelas empresas à União pelo direito de explorar e produzir na área) é possível ver a expectativa do regulador para cada bloco. Não há um bônus por metro quadrado. Depende muito da localização, da região, do que se espera daquele bloco.

Então o bônus de assinatura é um bom termômetro do que é mais promissor?

Não. Ali tem uma visão do regulador, que só mostra que o pré-sal não é um carimbo que diz que tudo é igual.

O lançamento de uma concorrência internacional para a contratação da plataforma de Libra provocou indignação na indústria nacional, principalmente, na naval, que levou o caso para a Justiça. Como a Shell, sócia no projeto, participa desse debate?

Ativamente, em todas as frentes. Primeiro colocando nossa posição sobre a importância da competitividade, de que projetos desse porte não se atrasem.

O cronograma para a extração do primeiro óleo em Libra em 2021 está mantido?

É possível, continuamos trabalhando com ele. Trabalhamos com prazos curtos, mas está dentro do factível.

A contratação da primeira plataforma acontece neste ano?

Ela precisa acontecer, porque não é só a plataforma. Tem uma sequência de contratações. Tem muita gente ansiosa batendo a nossa porta já querendo olhar os próximos contratos.

A Shell vai concorrer pela área contígua de Gato do Mato?

O ponto importante é: Gato do Mato precisa ter um dono do outro lado. Seria bom que fosse a gente. Mas o importante é que o projeto saia do freezer.

A Shell já declarou interesse em negócios de gás no Brasil. A empresa quer comprar os terminais de regaseificação e outros ativos de gás da Petrobrás?

A gente olha. Gás é uma prioridade para o grupo. E entendemos que é um momento de oportunidade no Brasil.

A recente entrada no segmento de comercialização de energia elétrica está relacionada a investimentos em usina térmica?

Não obrigatoriamente. Nosso conhecimento na área de comercialização de energia é forte. É muito recente para falar sobre isso, porque acabamos de receber licença da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e agora estamos estruturando a parte comercial para começar a atuar.

Mas podemos esperar investimentos em energia elétrica?

Se propostas boas acontecerem. Dentro do escritório, meu foco é fazer a empresa ser competitiva. Fora, é fazer o Brasil ser competitivo. Brinco que um pedaço do meu salário deveria ser pago pelo governo brasileiro. Porque presidentes da Shell em mais de 60 países competem comigo. Dinheiro no mundo tem. Não é ilimitado, mas tem.

Há intenção de participar do gasoduto Bolívia-Brasil, com uma possível saída da Petrobrás?

Não é nossa prioridade participar do Gasbol. Temos olhado, eventualmente, suprimento de gás proveniente da Bolívia. Mas olhamos a molécula. Não é preciso ter a propriedade do Gasbol. Recentemente, tivemos uma reunião com o governo da Bolívia avaliando oportunidades de suprimento de gás. Nosso time vai olhar essa possibilidade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente Michel Temer disse nesta sexta-feira, 1º de setembro, em Pequim, que ficou "impressionadíssimo" com o interesse da China pelo Brasil, após participar de uma rodada com empresários locais, na quinta-feira, e com o alto escalão do governo do país no dia seguinte.

"Quem assistiu aos eventos de hoje, às reuniões que tivemos com o presidente consultivo, com o primeiro-ministro Li Kegiang, com o presidente Xi Jinping verificou a dimensão extraordinária que a China dá ao nosso País", falou aos jornalistas quando chegou ao hotel.

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De acordo com o presidente brasileiro, "vários" comentários feitos durante os encontros foram sobre a recuperação econômica brasileira. "A China e o mundo acreditam no Brasil", disse Temer.

Ele não quis comentar, no entanto, sobre a revelação de novos anexos da delação do empresário Joesley Batista. "Não vou comentar isso. O que é isso? O que é isso?", limitou-se a dizer, deixando o local de entrevista.

O técnico do Paris Saint-Germain (PSG), Unai Emery, confirmou nesta quinta-feira (20) que o clube está estudando a possibilidade de contratar o atacante brasileiro Neymar, que está atualmente no Barcelona.

"O PSG quer os melhores jogadores do mundo, que estão nos melhores clubes do mundo. Se nós quisermos competir com Bayern de Munique, Barcelona, Real Madrid e ganhar a Liga dos Campeões, então o PSG tem que ter um jogador que esteja entre os cinco melhores do mundo. Nós estamos tentando assinar com um deles neste verão", disse Emery em uma entrevista ao jornal "L'Equipe".

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Ao ser questionado sobre o jogador, Emery afirmou que "Neymar pertence ao top 5 do mundo" e que "o presidente e o clube estão trabalhando há anos para atrair os melhores jogadores".

Além do atacante brasileiro, o PSG ainda estaria interessado em contratar Mbappé e Alexis Sánchez que atualmente "são muito grandes".

O contrato de Neymar com o Barcelona foi renovado em julho do ano passado por mais cinco temporadas e com uma cláusula de rescisão progressiva, que aumenta de 200 milhões de euros no primeiro ano até 250 milhões de euros nos últimos três.

De acordo com o canal "Esporte Interativo", o atacante já teria comunicado a outros atletas brasileiros do elenco do PSG que estaria indo para o clube parisiense. No entanto, a diretoria do Barça negou que haja a negociação. 

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