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Após um ano com 41% das praias próprias para banho, o litoral paulista teve queda na balneabilidade em 2018. Segundo dados parciais da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), apenas 23% do litoral apresentou praias em condições ótimas ou boas ao longo do ano (uma em cada quatro). No Litoral Norte, a queda foi de 46% para 25%. Já na Baixada Santista, passou de 33% para 15%. A principal preocupação é com o risco de doenças, como gastroenterite, conjuntivite, otite e hepatite A.

"O cenário deste ano é diferente. Comparando com o ano passado, a qualidade diminuiu. Tivemos vários episódios de chuva, principalmente nos fins de semana, que é quando as análises são feitas. Com a chuva, aumenta a vazão dos cursos d'água que vão para o mar", explica Karla Cristiane Pinto, bióloga do setor de Águas Litorâneas da Cetesb.

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O levantamento deste ano da companhia leva em consideração análises semanais realizadas até o dia 9 de dezembro. Ele aponta que 34% do litoral paulista esteve em condição classificada como ruim ou péssima. No ano passado, o índice era de 13%. Ao longo deste ano, 28% das praias do Litoral Norte e 43% da Baixada estavam nessas condições. Em 2017, eram 5% e 24%, respectivamente. "O monitoramento é feito pesquisando bactérias indicadoras de poluição fecal. A contaminação pode ser ou não por contato com esgoto. A análise é realizada nos dias mais críticos. Verificamos o pior cenário", diz Karla.

Na quarta-feira, 19, a Cetesb divulgou um boletim referente à semana do dia 16. Na Baixada Santista, 20 praias foram consideradas impróprias para banho. Elas estão localizadas em Santos, no Guarujá, em São Vicente, Praia Grande, Itanhaém e Peruíbe. No Litoral Norte, foram 39 nos municípios de Ubatuba, Caraguatatuba, São Sebastião e Ilhabela.

Das 167 praias analisadas, 59 foram consideradas impróprias para banho. Apenas Monguaguá e Bertioga apresentavam 100% de balneabilidade.

Segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), a poluição por lixo, chorume e dejetos de animais pode afetar a balneabilidade das praias, pois o material pode ser levado pelas chuvas para o sistema de drenagem urbana e chegar aos córregos e canais que deságuam no mar. "Há também as áreas de moradias irregulares, onde a Sabesp é impedida por lei de prestar serviços de saneamento, e que fazem todo tipo de descarte nos corpos hídricos. Por esse motivo, até mesmo a cidade de Santos, que tem o quarto melhor saneamento do País, segundo o Instituto Trata Brasil, apresenta bandeira vermelha em alguns períodos", diz a companhia, em nota.

A Sabesp informou que, nos últimos dez anos, investiu R$ 2,9 bilhões em obras de saneamento na Baixada Santista e o índice de cobertura das redes coletoras de esgoto atingiu 80%. Na região, o porcentual de tratamento é de 100%. Sobre o Litoral Norte, a companhia disse que os índices de coleta, afastamento e tratamento de esgoto estão crescendo e as negociações para renovação de contrato de concessão com municípios da região para expandir a estrutura de esgotamento sanitário estão avançadas. A Sabesp informou ainda que obras em Caraguatatuba e Ubatuba estão previstas para começar em janeiro.

Riscos

A contaminação da água pode causar uma série de doenças em banhistas. "Há bactérias que podem causar infecções no trato digestivo, o que é muito comum ter nesta época do ano. Elas causam sintomas de febre e diarreia. Tem a hepatite A, conjuntivite e otite", afirma Paulo Olzon, clínico e infectologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Olzon diz que, com a chuva, dejetos de ratos também podem contaminar as águas e causar leptospirose. A recomendação do especialista é evitar se banhar nas praias consideradas impróprias. Estar atento às bandeiras que indicam se a praia é própria ou imprópria para banho é também uma das recomendações dadas por Karla para que os banhistas evitem a contaminação. "A gente sempre pede que as pessoas não entrem no mar quando a bandeira estiver vermelha ou 24 horas após as chuvas. As pessoas também não devem se banhar perto de canais, rios e córregos, e não engolir água, principalmente crianças e idosos." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O principal medo de quem vai à praia com uma criança é de que ela se perca, mas há outros riscos que devem estar no radar dos pais. Ferimentos com cacos de vidro, queimaduras solares e desidratação estão entre os problemas que podem ocorrer com os pequenos durante o passeio.

"Ao chegar à praia, é importante dar uma boa olhada no entorno, ver se não tem cacos de vidro ou tampinhas que podem ferir os pés e perguntar para o salva-vidas onde deve ficar, porque tem toda uma análise do mar para identificar onde existe buraco. O afogamento é muito rápido e costuma ser fatal. É muito raro internar uma criança por afogamento", explica Gabriela Freitas, gerente executiva da ONG Criança Segura. Gabriela recomenda que, ao longo do período que a família vai ficar na praia, uma pessoa que saiba nadar seja eleita para ficar responsável pelas crianças.

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Segundo o último balanço da entidade, realizado em 2016, esse tipo de acidente fica em segundo lugar no ranking de causas de morte até os 14 anos. "Além da supervisão muito ativa, a recomendação é de que as crianças usem colete salva-vidas, porque é o que vai deixar todo tronco flutuando. A boia é considerada um brinquedo."

Aedes

Além disso, vacinar as crianças com mais de 9 meses contra a febre amarela antes de ir para regiões com o risco de infecção pela doença, caso do litoral paulista, é uma das orientações do pediatra e gerente médico do Sabará Hospital Infantil Felipe Lora.

Para as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, como dengue, zika vírus e chikungunya, Lora recomenda o uso de repelentes adequados para a faixa etária das crianças. "É importante lembrar que o repelente sempre deve ser passado depois do filtro solar para criar a barreira que impede que o mosquito venha. O filtro solar tem de ter um fator de proteção alto, mas, abaixo dos 6 meses de idade, esses produtos não são recomendados. Então, as crianças devem ser protegidas com roupas claras."

O pediatra diz que a exposição ao sol não deve ser feita no horário entre as 10 e as 15 horas e os lanches levados para a praia devem ser leves. "Podem levar uma bolacha de água e sal ou um biscoito de polvilho. Se o alimento é conservado na geladeira, não deve ser levado para a praia. E a água deve ser dada em livre demanda", afirma. "E atenção: se a urina estiver amarelada, significa que a criança precisa ser hidratada." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Além de realizarem um balanço sobre os números do turismo em Porto de Galinhas, Litoral Sul de Pernambuco, empresários do setor hoteleiro e representantes da Prefeitura de Ipojuca analisaram as oportunidades de empregos oriundas do turismo. Eles garantiram que, mesmo diante da crise econômica que atinge vários setores do País, o balneário pernambucano continuou realizando contratações e evitou desligamentos de funcionários.

André Reis, diretor da Secretaria de Turismo de Ipojuca, ressaltou que o turismo de Porto de Galinhas é responsável por 20 mil empregos diretos e indiretos. Segundo ele, só em 2018, mais de 500 profissionais foram contratados para atuar em hotéis e pousadas, por exemplo; a grande maioria residente no próprio município.

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“Minha avaliação é muito positiva. Todo mundo sabe que o País passa por uma crise econômica, por outro lado, o turismo de Ipojuca continuou crescendo, sem deixar de empregar ipojucanos. O turismo acaba sendo o setor que absorve a mão de obra do mercado de trabalho. Nas funções básicas da hotelaria e comércio, a média é de um salário mínimo e meio. Há também comissões em algumas situações”, comentou André Reis.

“O comércio continua contratando, os hotéis também. Estão sempre abrindo vagas, porque todos eles passaram por expansões em suas estruturas. A Prefeitura tem o programa Emprega Ipojuca, os próprios hotéis têm seus setores de recrutamento, temos uma Agência do Trabalho. A Secretaria de Turismo também se disponibiliza a receber currículos”, acrescentou o diretor.

Presidente do ‘Porto de Galinhas Convention & Visitors Bureau’, entidade que trabalha para elevar a qualidade dos serviços turísticos do balneário, Eduardo Tiburtios prevê um aumento de 10% a 20% na quantidade de empregos em 2019. Segundo ele, o crescimento deverá ocorrer graças a expansões nos hotéis.

“Vamos precisar de mais pessoas, os hotéis têm projetos de ampliação, o próprio Hotel Village tem plano de ampliação; 34 novos apartamentos serão construídos. Camareira, garçom e recepcionista são as principais vagas”, declarou Tiburtios. Os cargos mencionados exigem, geralmente, o ensino médio completo.

Em 2018, Porto de Galinhas recebeu mais de 1 milhão de turistas. Cerca de 20% deles são argentinos. Segundo a Secretaria de Turismo, a movimentação financeira deste ano está em torno de R$ 200 milhões.

Interessados em ingressar o mercado turístico de Porto de Galinhas devem procurar órgãos da cidade de Ipojuca relacionados a oportunidades de emprego. Os currículos também podem ser deixados nas recepções dos próprios hotéis e cadastrados por meio do programa Emprega Ipojuca.

Serviço

Secretaria de Turismo de Ipojuca

Rua Bejupirá, sem número, na Vila de Porto de Galinhas Telefone:

(81) 3552-1480

Agência do Trabalho de Ipojuca

PE-60, no Complexo Educacional

Telefone: (81) 3551-1156

Um dos principais atrativos turísticos de Pernambuco, Porto de Galinhas, no município de Ipojuca, Litoral Sul do Estado, comemora números considerados positivos em 2018. Representantes da rede hoteleira do balneário e da Prefeitura local divulgaram, na noite do sábado (24), um balanço que traz detalhes da movimentação turística neste ano e que traça uma projeção para 2019. Os dados foram destacados no evento ‘Sou Porto’, realizado no hotel Village, com o objetivo de premiar empresas do setor de turismo que mais comercializaram viagens para Porto neste ano.

De acordo com o presidente da ‘Porto de Galinhas Convention & Visitors Bureau’, entidade que trabalha para elevar a qualidade dos serviços turísticos da região, Eduardo Tiburtios, 70% dos hotéis estão ocupados, apesar dos imbróglios econômicos que atingem o país. Segundo o presidente, Porto de Galinhas recebeu em 2018 mais 1,2 milhão de turistas, com destaque para os argentinos que representam cerca de 20% da ocupação dos hotéis e pousadas.

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“Essa ocupação não é só dos hotéis, nós temos muitas pousadas que são muito representativas para o turismo. Este ano, os argentinos representaram cerca de 20% da ocupação de cada hotel e pousada, o que é muito bom, já que esse percentual não passava de 10%”, destacou Tiburtios.

Presidente da Associação dos Hotéis de Porto de Galinhas (AHPG), Otaviano Maroja revelou que a expectativa dos empresários do balneário não era positiva em relação a 2018. Os números do turismo, no entanto, contrariaram a previsão inicial. “Porto de Galinhas teve um ano bom. A ocupação se manteve em 70%, o que é excelente. A nossa previsão era ser pior devido às eleições e Copa do Mundo”, comentou.

Para o diretor da Secretaria de Turismo da Ipojuca, André Reis, enquanto o Complexo de Suape, considerado um setor extremamente importante para a economia de cidades como Ipojuca e Cabo de Santo Agostinho, apresentou dificuldades diante da crise econômica, o turismo de Porto de Galinhas “seguiu crescendo”. O segmento, de acordo com Reis, é responsável por 20 mil empregos, sendo 90% ocupados por ipojucanos.

“Aqui no município sofremos bastante, principalmente com a desaceleração de Suape. Por outro lado, o turismo seguiu crescendo, enfrentou esse período de crise sem deixar de empregar. O turismo é, sem dúvidas, a principal mola propulsora de empregos de Ipojuca”, avaliou o diretor da Secretaria de Turismo.

Segundo André Reis, o turismo de Porto de Galinhas movimentou em torno de R$ 200 milhões neste ano, levando em consideração diversas atividades como os hotéis, pousadas, comércio, passeios, gastronomia, entre outras. Para o próximo ano, a previsão é que o número de visitantes chegue a 1,4 milhão de turistas.

Chilenos na mira de Porto de Galinhas

Empresários da rede hoteleira estão se articulando para atrair um novo público de estrangeiros. De acordo com eles, os chilenos têm um forte potencial para se tornarem turistas assíduos das praias pernambucanas do Litoral Sul.

Como o Governo de Pernambuco anunciou um voo direto entre Recife e Santiago, previsto para operar a partir deste fim de ano, os hoteleiros enxergaram uma boa oportunidade de receber chilenos em Porto de Galinhas. “A gente está muito otimista com esse voo do Chile. É um país que tem uma economia muito estável e que viaja bastante, mas não conseguíamos atingir por questões de conexões de voos. As escalas entre São Paulo e Rio eram largas e isso atrapalhava um pouco”, analisou Eduardo Tiburtios.

Um menino guineense foi encontrado exausto em uma praia no sul da Espanha e informou ser o único sobrevivente de um naufrágio no Estreito de Gibraltar, que deixou nove mortos, incluindo seu irmão, explicou a Guarda Civil à AFP.

"Ele é um menino africano, francófono, que nos diz que é nativo da Guiné-Conacri, menor de idade, e que chegou muito mal à costa espanhola na Andaluzia, vindo do Marrocos", explicou o porta-voz da Guarda Civil da província espanhola de Cádiz (sul).

Resgatado na praia de El Palmar, em Vejer de la Frontera, o menino foi hospitalizado em Cádiz, na unidade de terapia intensiva.

Dois corpos de migrantes, que poderiam estar com ele no bote inflável, segundo a Guarda Civil, foram levados pela mar para duas praias da região: na terça-feira o corpo de uma mulher foi encontrado em Vejer de la Frontera, e na quarta-feira o de um homem em Chipiona, a 95 km.

Desde o início do ano, pelo menos 630 migrantes morreram no oeste do Mediterrâneo tentando chegar à Espanha, segundo a Organização Internacional para as Migrações. É mais do que o dobro das 224 mortes em todo o ano de 2017 na área.

Como os 2.000 km de costa californiana, esta discreta enseada de areia branca supostamente é aberta a todos. Mas uma grade de metal e um guarda que impedem o acesso, exceto para quem paga uma taxa de 100 dólares por ano, indicam o contrário.

Pública ou não? A chamada Privates Beach (praia privada), situada na costa de Santa Cruz, é alvo de uma intensa batalha legal que deve decidir sobre este tema.

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A uma hora de carro para o norte, acontece a mesma coisa com Martin's Beach, onde surfistas e membros da comissão do litoral lutam há uma década para preservar o acesso público ante as intenções de um magnata do setor informático.

Desde que comprou uma propriedade de mais de 21 hectares em 2008 (por 32,5 milhões de dólares), Vinod Khosla, cofundador da Sun Microsystems, busca por todos os meios impedir a passagem à praia através de seus terrenos, e acaba de apresentar o caso ante a Suprema Corte dos Estados Unidos.

Ambos os casos são ilustrativos dos obstáculos permanentes entre o cidadão comum e a costa californiana, cujo livre acesso é garantido desde 1976 por uma lei do estado.

"Não para, é uma pressão constante", lamenta Pat Veesart, que supervisiona a implementação desta lei no norte da Califórnia. "As pessoas que têm dinheiro suficiente para comprar uma propriedade na beira do mar sempre estão buscando formas de isolá-la ainda mais".

- Paraíso perdido -

Toda a costa da Califórnia está envolvida nessa questão, particularmente Malibu, no sul, onde muitas celebridades têm suas casas na "praia dos bilionários" e apelam a todo tipo de artifícios para complicar o acesso às pessoas comuns.

Vigilantes privados, falsas placas de proibido estacionar, cones de trânsito colocados ao longo das vias ou procedimentos judiciais intermináveis: segundo Linda Locklin, diretora do programa de acesso ao litoral do estado, "alguns não se detém ante nenhum obstáculo para evitar a passagem do público".

Em sua defesa, os proprietários alegam seu direito à tranquilidade, acusando os visitantes de deixarem lixo, cometerem atos de vandalismo e causarem outros problemas.

"Desde que existe este caminho, é como se as portas do inferno estivessem abertas", queixa-se o cineasta Michael Lembeck, apontando o acesso de pedestres a partir da estrada para a praia de um lado de sua propriedade em Malibu, aberta em 2015.

Antes "isto era um paraíso. Muitas pessoas se mudaram, e nós poderemos ser os próximos", afirma à AFP.

Para o policial Sean Johansen, a cerca e o direito de acesso "não são grande coisa".

"Se houvesse um acesso aberto, isso provavelmente atrairia para a praia pessoas pouco recomendáveis, 'sem teto' e talvez até mesmo pessoas que consomem estupefacientes", diz Johansen, que acaba de surfar com um colega na Privates Beach de Santa Cruz.

Assim como várias outras pessoas entrevistadas pela AFP na praia, ele pensa que quem não quer ou não pode pagar os 100 dólares por ano simplesmente têm que ir embora.

"Há muitos outros lugares para onde ir", acrescenta Jeff Lebeouf, um morador. "Sempre foi assim, e acredito que deveria continuar sendo".

- "Um pouco da nossa alma" -

Nem Vinod Khosla nem seus advogados puderam ser contatados pela AFP. Mas o empresário explicou recentemente ao The New York Times que suas ações eram "por uma questão de princípios", mais que por apego a sua casa ao sul de San Francisco.

Os defensores do direito ao livre acesso tampouco desistem, mas temem que a apelação ante o Supremo, se for admitida, crie um infeliz precedente.

"A praia é um pouco a nossa alma. Aqui de verdade é, tradicionalmente, um lugar para se encontrar", diz a californiana Noaki Schwartz, porta-voz da Comissão Costeira.

Por enquanto, Martin's Beach segue aberta ao público. Mas os surfistas que a frequentam sabem que isso poderia mudar da noite para o dia se a ação avançar nos tribunais.

"Isto permitiria aos indivíduos incrivelmente ricos comprarem os terrenos ao longo da costa, e pouco a pouco, transformar um espaço público em propriedade privada", insiste Eric Buescher, um advogado que representa a Surfrider Foundation, que se opõe a Vinod Khosla.

"É como se alguém comprasse todos os edifícios em volta do Central Park de Nova York, e depois declarasse: 'Bom, agora o Central Park me pertence!'"

A Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) anunciou na manhã de quinta-feira (28), no auditório do Comando do Corpo de Bombeiros Militar do Pará, o início da Operação Verão 2018. Com um efetivo de 8.297 agentes de segurança pública, a operação começa nesta sexta-feira (29) e vai até o dia 31 de julho em 86 localidades, incluindo distritos, municípios e balneários, para prevenir acidentes e combater a criminalidade.

A Operação Verão 2018 é realizada de forma integrada com o efetivo especial para a temporada das Polícias Civil e Militar, Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, grupamentos Aéreo e Fluvial (Graesp e Geflu), Centro de Perícias Científicas Renato Chaves e Superintendência do Sistema Penitenciário (Susipe). A Polícia Rodoviária Federal (PRF) vai atuar no apoio intensivo na fiscalização das estradas. Guarda Municipal, Secon (Secretaria de Economia Municipal) e Semob (Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém) também estarão em parceria com o sistema de segurança pública.

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Uma das novidades este ano é o aplicativo multifunção Praia Segura. Disponibilizado pelo Corpo de Bombeiros, ele servirá como utilidade pública para os veranistas, trazendo cinco funções, em um conjunto de ferramentas práticas, para que os banhistas tenham informações sobre tábuas de marés, clima e dicas de segurança. Os serviços disponibilizados através do Praia Segura são: “Cadê Minha Criança”, “Módulo Tábua de Marés”, “Módulo Clima”,  “Dicas de Segurança” e o “Ligue 193”.

O primeiro, “Cadê Minha Criança”, mostra um relatório das crianças perdidas que foram encontradas pelo Corpo de Bombeiros nas praias do Estado. O aplicativo tem como objetivo proporcionar aos pais, familiares ou responsáveis, um relatório diário das crianças encontradas e encaminhadas aos Postos de Guarda Vidas, em praias e balneários, ou Postos de Comando de Operações, em eventos ou prevenções.

“Como quase todo mundo manuseia um celular, a gente está oferecendo à sociedade paraense esse aplicativo para atingirmos um grande número de pessoas. Mas é preciso lembrar que o aplicativo não salva ninguém, é preciso que os pais estejam atentos às suas crianças, por exemplo, para evitar que elas sejam perdidas”, disse o coronel Antônio Zanelli, comandante do Corpo de Bombeiros.

O Corpo de Bombeiros atuará em 86 localidades, com 946 militares.

Da Agência Pará.

Começou a valer às 7h deste sábado (9) o reforço na fiscalização de quatro trechos de praias do litoral pernambucano. Por conta da mudança, o Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarão (CEMIT) estendeu a presença dos guarda-vidas do Corpo de Bombeiros nas praias. A intenção é evitar os ataques de tubarão. A medida foi tomada após o jovem José Ernesto Ferreira da Silva ser atacado pelo animal no último domingo (3). Ele morreu na segunda-feira (4). 

Aos sábados, domingos e feriados, os bombeiros ficarão até as 18h na Igrejinha de Piedade, onde ocorreu o ataque de tubarão no último domingo; em frente ao Edifício Acaiaca, em Boa Viagem; e no 2° Jardim e Castelinho, também no bairro da Zona Sul do Recife. Segundo o CMIT, nessas localidades se concentram, estatisticamente, 27 dos 65 casos de ataque registrados desde 1992. 

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Após registrar dois ataques de tubarão em menos de dois meses, o governo de Pernambuco estuda fazer interdições em praias. Proposta por pesquisadores, a medida prevê maior controle de acesso de banhistas e bloqueios temporários em trechos da orla nas horas em que a probabilidade de ataques é maior, como em fase de maré alta e água turva ou em áreas de mar aberto.

O Ministério Público Estadual (MP-PE) também prepara ação para obrigar o governo a adotar uma série de recomendações de segurança. Entre elas está proibir banho de mar em determinados locais e orientar bombeiros que atuam como guarda-vidas a exercer poder de polícia e até prender por desobediência quem se negar a deixar zonas de risco.

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"Quatro ou cinco lugares concentram os ataques, então poderiam ser interditados para banho ou pelo menos sinalizados com mais boias na água, bandeiras na areia e colocação de redes de proteção", diz Ricardo Coelho, promotor da Defesa do Meio Ambiente e Patrimônio Histórico-Cultural. "Se isso não for feito pelo Cemit (Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões), poderá ser feito por via judicial."

Os dois últimos ataques aconteceram na Praia da Igrejinha, onde não há arrecifes (mar aberto) em Jaboatão dos Guararapes. Segundo relatório do Cemit, que notifica os casos desde 1992, é o ponto mais crítico da orla - 12 dos 65 registros aconteceram lá. O mais recente foi domingo: José Ernesto Ferreira da Silva, de 18 anos, mordido na perna, não resistiu e se tornou a 25.ª vítima de tubarão a morrer na costa de Pernambuco.

Em 15 de abril, também um domingo, um homem de 34 anos já havia sido mordido na Igrejinha, provavelmente por um tubarão-tigre de 2,4 metros, segundo especialistas. Perdeu a perna e a mão direita. Até então, o Grande Recife não registrava casos desde março de 2015.

Com o retorno dos incidentes, pesquisadores elaboraram um protocolo para fechar trechos da orla, que foi apresentado ao Cemit em maio. O órgão voltou a discutir a proposta em reunião na terça e decidiu que os bombeiros devem elaborar estudo de viabilidade. Entre os que resistem à ideia, o argumento é afetar comércio e turismo.

"Não é fechamento da praia, mas uma interdição temporária em momentos em que houver características de maior probabilidade de incidente", afirma o especialista Jonas Rodrigues, membro do Cemit e pesquisador da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Entre fatores de risco, ele cita períodos de chuva e vento forte (água turva), maré alta e ausência de arrecifes, além de fins de semanas e feriados, quando há mais banhistas. As praias do Grande Recife recebem entre 300 mil e 500 mil visitantes.

Os bloqueios só seriam desfeitos quando as autoridades concluíssem que o mar voltou a ficar seguro para banho, o que pode levar horas ou dias, diz Rodrigues. "Duraria o tempo necessário. Isso já funciona em outros países como Austrália, África do Sul e Estados Unidos." Também há proposta para interdição em horários de maior incidência: no começo da manhã e no cair da tarde.

Outros membros do Cemit sugeriram que, em caso de perigo, a área fosse isolada "igual a um local de um crime e quem desobedecer deve ser punido". Para os integrantes, a sinalização - com 110 placas e bandeirolas espalhadas por toda a orla - muitas vezes não é respeitada pela população.

Para Rodrigues, dois ataques em sequência após um hiato de três anos no Recife podem sim estar ligados à mudança de comportamento de banhistas. "Quando passa muito tempo sem incidentes, as pessoas tendem a se sentir mais seguras e a achar que não vai acontecer com elas", afirma. O especialista, porém, destaca que estudos do tema foram desmobilizados em Pernambuco. Por isso, não seria possível indicar se houve alterações climáticas ou ambientais que influenciaram na ação de animais marinhos.

Conflito

Em dezembro, a Baía de Sueste, em Fernando de Noronha, ficou 24 horas interditada após um banhista de 32 anos ser mordido no braço. Diferentemente das praias metropolitanas, no entanto, a área já tem acesso restrito por catracas e recebe um público com perfil diferente, de maior poder aquisitivo - o que, na avaliação de especialistas, faz com que o bloqueio tenha menor custo político para o governo.

Já na orla do Recife existe um complexo de serviços, com barracas, quiosques e opções de lazer que atendem a diferentes classes sociais, não só de turistas - muitas vezes, a praia é a principal atração dos moradores da periferia do Recife. "De um lado da balança estão os hotéis e os restaurantes. Do outro, a segurança da população", diz o promotor Ricardo Coelho.

A proposta de fazer interdições é vista com reticência pela gestão Paulo Câmara (PSB). "Essa ideia divide os técnicos e, pelo seu impacto econômico e social, não pode ser adotada sem maturidade, evidências científicas e um planejamento detalhado de cada etapa desse processo", afirma o coronel Leodilson Bastos, presidente do Cemit. "Neste momento, fazemos a opção de menor impacto, mantendo o lazer e as atividades na faixa de areia e fortalecendo nosso trabalho de prevenção e fiscalização." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O feriado prolongado de Corpus Christi começou com estradas e praias vazias no Estado de São Paulo, nesta quinta-feira, 31. Em algumas rodovias, em horário de pico, tinha menos carros até do que num dia comum. Em razão da crise no abastecimento de combustível causada pela greve dos caminhoneiros, muita gente desistiu de pegar estrada.

As praças de pedágio da rodovia Castelo Branco, entre Sorocaba e São Paulo, estavam com 50% das cabines abertas de manhã e no início da tarde. Normalmente, em feriados prolongados, todas as cabines de cobrança funcionam. O comerciante Adauto Lessa, de Sorocaba, foi com a família até um outlet na rodovia Castelo Branco, em Mairinque.

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"Com esse problema, a gente tem de ir e voltar com o combustível que tem no tanque, por isso optamos por um passeio de 80 quilômetros, entre ida e volta", disse.

O movimento era tranquilo também no Sistema Anhanguera-Bandeirantes. De acordo com a Agência dos Transportes do Estado de São Paulo (Artesp), por conta da excepcionalidade do feriado, afetado pelas paralisações dos caminhoneiros, as concessionárias não estavam fazendo balanços parciais do movimento nas estradas. O balanço será divulgado apenas na segunda-feira, 4, mas as câmeras online não registravam nenhum ponto de congestionamento.

No Corpus Christi do ano passado, 2,9 milhões de veículos circularam pelas principais rodovias estaduais que atendem a Região Metropolitana de São Paulo. Conforme os números divulgados à época pelas concessionárias, foram 260 mil para o litoral pelo Sistema Anchieta-Imigrantes, 80 mil na Tamoios, 960 mil na Ayrton Senna - Carvalho Pinto, 800 mil no Sistema Anhanguera-Bandeirantes e 600 mil no Sistema Castelo-Raposo. Outros 300 mil usaram rodovias administradas pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER)

Praias

Num dos principais feriados prolongados do ano, poucas pessoas se arriscaram a pegar o rumo do litoral. A concessionária do Sistema Anchieta-Imigrantes, principal acesso à Baixada Santista, não adotou a Operação Descida e o sistema operava com cinco faixas no sentido do litoral e cinco para a capital. Isso porque, segundo a concessionária, apesar do tempo bom, o tráfego estava abaixo da previsão e fluía normalmente em todas as rodovias que compõem o sistema.

Na rodovia Domênico Rangoni (SP 55), sentido São Paulo, um acidente envolvendo duas carretas e um caminhão bloqueou a pista, às 12h30. Mesmo assim, por conta do movimento baixo, houve apenas um quilômetro de congestionamento. A Tamoios registrava trânsito livre em direção ao litoral norte. Com a circulação de caminhões liberada no feriado, veículos de carga transitavam pelo trecho entre São José dos Campos e Caraguatatuba.

O trânsito de carros em direção ao litoral era muito baixo. Nas principais cidades, os restaurantes da orla estavam com as mesas vazias. "Está desolador ver as praias sem gente. Espero que o movimento melhore nos próximos dias", disse a comerciante Esther Pestellero, dona do restaurante Paraíso, na praia do Boqueirão, em Praia Grande.

Em Peruíbe, hotéis e pousadas registraram até 80% de cancelamentos, conforme o diretor de Comunicação, Celso Vernizzi. "É o pior feriado da história. Estamos com 30% dos turistas esperados", disse. Segundo ele, a cidade já está com combustível e os ônibus voltaram a circular. "A esperança é de que, com o abastecimento voltando ao normal, os turistas ainda apareçam para o fim de semana."

No Guarujá, as praias também estavam quase vazias. Alguns restaurantes fecharam à tarde por falta de clientela. "Está super fraco, mas vamos ficar abertos, pois deve melhorar", disse a atendente Carol Lima, do restaurante Hangar, na Praia da Enseada.

O litoral brasileiro tem inúmeras praias admiradas tanto por brasileiras quanto por turistas de fora do país e, frequentemente, aparecem como os melhores destinos do mundo em diversas listas. No Nordeste, especialmente, há uma enorme variedades de áreas litorâneas para se conhecer, com suas águas mornas, cristalinas e paisagens paradisíacas. Alguns dos nomes mais lembrados são Porto de Galinhas, Pipa e Praia do Forte, entre outros. Aqui o LeiaJá separou outras praias igualmente famosas e algumas não tão conhecidas e que valem a pena ser exploradas:

Praia de Carneiros (Tamandaré) – Pernambuco

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A praia fica no município de Tamandaré, litoral sul, a aproximadamente 100 km do Recife, capital pernambucana. Ela é considerada uma 5 das mais bonitas da América do Sul, segundo o TripAdvisor, graças aos 5km de coqueiros e também pela água limpa. Um dos seus principais atrativos é a Capela de São Benedito, construída no século XVII, localizada no pontal de Carneiros, na beira do mar.


Tambaba (Conde) – Paraíba

Tambaba está situada no município de Conde, litoral sul da Paraíba, a cerca de 30km da capital João Pessoa. A fama de praia vem, sobretudo, pela área naturista que possui, e por ter sido a primeira do Brasil a permitir o nudismo. Para quem não curte tanto esse tipo de coisa, há ainda o outro lado da praia, onde ficam aqueles que preferem não tirar a roupa.


Taipus de Fora (Penísula de Maraú) – Bahia

A praia é a mais procurada da Penísula, e fica a 200 km da cidade de Salvador, capital baiana. Ela possui 7 km de extensão, coqueiros gigantes, recifes de corais, areia clara e várias piscinas naturais, que são o grande destaque no local. 


Genipabu (Extremoz) – Rio Grande do Norte

O Parque Turístico Ecólogico Dunas de Genipabu, fica no município de Extremoz, a apenas 20 km da capital do estado, e é constituído por uma praia, um complexo de dunas, uma lagoas e uma área de proteção ambiental. A praia de Genipabu é conhecida como o oásis do Rio Grande do Norte.

Praia do Gunga – Alagoas

Localizada no município de Roteiro, a 61 km de Maceió, a praia do Gunga fica em uma curva entre o Oceâno Atlântico e a Lagoa do Roteiro, e é cercada por um grande coqueiral, um dos seus mais conhecidos cartões postais.

Praia do Espelho (Trancoso) – Bahia

A Praia do Espelho fica em Trancoso, parte do distrito de Porto Seguro, na Bahia. Seu nome na verdade é Curuípe, mas, por conta do efeito de reflexo que aparece em suas águas no período de maré baixa, ganhou o apelido de ‘espelho’. Suas águas são claras e cercada por falésias brancas e avermelhadas.

Praia de Jericoacoara (Jijoca de Jericoacoara) – Ceará

A praia fica a 300 km da capital, Fortaleza, e já foi eleita por diferentes jornais internacionais como uma das melhores praias do mundo. Entre as principais atrações está a Duna do Pôr do-Sol, que garante uma linda vista para os turistas no fim do dia, além das piscinas naturais que se formam no local, que são outra opção de banho.

Baía do Sancho – Fernando de Noronha – Pernambuco

A praia já foi eleita a mais bonita do mundo na opinião dos turistas de acordo o TripAdvisor. Ela está localizada no Arquipélago de Fernando de Noronha, reconhecido em 2001, pela UNESCO, como Patrimônio Natural da Humanidade. A Baía do Sancho possui água cristalina e um mirante de tirar o fôlego.

Morro Branco (Beberibe) – Ceará

A praia da cidade de Beberibe está localizada a 91 km de Fortaleza, no litoral leste do Ceará, e tem como diferencial atrações como o Labirinto do Morro Branco, formado pela erosão nas falésias e das dunas. Destaca-se também pelas areias de diversas colorações, que podem ser usadas no trabalho de silicografia, a arte de desenhar com areia.

Galés de Maragogi – Alagoas

Assim como muitos outros locais dessa lista, Galés tem águas cristalinas em destaque, mas também chamam a atenção os arrecifes de corais que formam diversas piscinas naturais no local. O destino é na verdade um conjunto de piscinas naturais que aparecem na maré baixa. As principais podem ser vistas na frente da Praia de Maragogi.  

Crédito das fotos: Wikimedia Commons

A região da Sardenha, na Itália, anunciou que vai multar quem "roubar" areia, conchas ou pequenas pedras de suas praias, com sanções que variam entre 500 euros e 3 mil euros.

Conhecidas por serem paradisíacas e um dos destinos favoritos dos turistas que vão à Itália, as praias da Sardenha recebem milhares de turistas ao longo do ano. E é uma prática comum dos visitantes levar de "lembrança" os itens proibidos pela nova lei aprovada pelo Conselho Regional.

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"O fenômeno de furtos nas praias segue sem ser incomodado visto que na temporada turística em curso não resulta que o Corpo Florestal regional esteja empenhado em combater isso", disse o conselheiro regional Cesare Morriconi.

A lei não vale somente para turistas. Quem for visto comercializando alguma quantidade de areia, conchas, pedras da costa ou do mar sem uma autorização ou licença emitida pelas autoridades, também está sujeito a pagar a multa.

A medida foi tomada para evitar grandes danos no patrimônio ambiental das praias, que agora vão contar com uma rígida inspeção das autoridades locais.

A Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) informa que neste fim de semana os banhistas podem aproveitar 48 praias do litoral paraibano, com a água variando entre excelente, muito boa e satisfatória. Segundo o relatório de balneabilidade, algumas praias e trechos de praias estão impróprias para banho.

De acordo com o relatório semanal, em João Pessoa, na praia da Penha é recomendável evitar o banho próximo à desembocadura do Rio Cabedelo. Os banhistas devem evitar também toda a extensão da praia de Manaíra. Na praia do Cabo Branco, os trechos que ficam 100 metros à direita e 100 metros à esquerda, próximo da rotatória, no final da Av. Cabo Branco, estão impróprios para banho.

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No município de Cabedelo, é recomendável evitar a praia do Jacaré, no trecho que fica à esquerda do estuário do Rio Paraíba. Já a praia do Maceió, localizada no município de Pitimbu, deve-se evitar a área que fica 100 metros à direita e à esquerda da desembocadura do riacho Engenho Velho. Na praia do Pitimbu, os banhistas não devem tomar banho nas proximidades do final da Rua da Paz.

Na praia do Guarita, foi considerado impróprio o trecho 100 metros à direita e à esquerda da desembocadura da lagoa. Enquanto que na praia de Acaú/Pontinha deve-se evitar banho no Rio Goiana.

A Sudema ainda aconselha que os banhistas evitem os trechos de praias que ficam em áreas frontais às desembocaduras de galerias de águas pluviais, sobretudo se tiver indício de escoamento recente.

A equipe de Coordenadoria de Mediações Ambientes da Sudema divulga, uma vez por semana, a condição de balneabilidade das 56 praias, através da análise de coleta de material dos municípios costeiros do Estado. O monitoramento é realizado semanalmente nas praias de João Pessoa, Pitimbu e Lucena, que ficam nos centros urbanos e tem grande fluxo de banhistas.

O mês de julho começa no próximo final de semana e muita gente já prepara a bagagem para o período de férias nos balneários do Estado. Por isso, a Semas (Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade) começou a testar na última segunda-feira (26) se as praias do Pará estão adequadas para os banhistas. O teste verifica a densidade de coliformes fecais, microrganismos presentes nas fezes de animais ou originários de esgoto que podem causar doenças. A previsão da Semas é que o resultado saia em até uma semana. No ano passado, a Praia do Amor, no distrito de Outeiro, a do Cruzeiro, em Icoaraci, e a Baía do Sol, em Mosqueiro, foram consideradas impróprias para o banho.

Elaine Sampaio, 31 anos, sócia de um bar-restaurante na Praia do Amor, em Outeiro, observa que os testes só servem como um aviso, mas a população continua frequentando as praias afetadas. “A prefeitura deveria fazer um trabalho para solucionar o problema”, criticou Eliane. Ana Fonseca, 43 anos, dona de uma barraca na Praia do Cruzeiro, diz que os órgãos responsáveis só visitam ou falam das praias durante o mês de julho. “A população toma banho na praia o ano todo”, acentuou Ana, que ainda conta que não se atreve a tomar banho na praia em que trabalha, pois tem medo de contrair doenças. Nas duas praias, próximo aos estabelecimentos de Ana e Elaine, correm esgotos que levam as sujeiras de casas e ocupações para os rios.

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Rafaela Miranda, técnica em gestão de ambientes da Semas, afirma que caso as praias sejam consideradas impróprias, as secretarias municipais de Saúde serão informadas e deverão interditar a praia afetada colocando placas. A técnica diz que se o resultado confirmar a poluição são feitos novos testes periódicos nas praias para descobrir a causa da irregularidade. “Quando efetuamos novos testes, muitas vezes descobrimos que o aumento dos coliformes é devido apenas ao grande fluxo de pessoas nos locais”, conta Rafaela.

Para Rafaela, muito da contaminação se deve a bares e residências próximas às praias que não possuem uma fossa. “Nosso objetivo é chegar a um teste de balneabilidade por mês, mas isso tudo tem que ser trabalhado ainda, pois requer tempo para as amostras serem examinadas no LACEN (Laboratório Central do Pará)”, informa. Rafaela destaca que é necessário a ajuda da população para informar possíveis irregularidades. “As secretarias não são onipresentes e só a população pode nos ajudar nisso entrando em contato com os órgãos e denunciando para que eles apliquem as punições cabíveis aos responsáveis”, declara a técnica.

Rafaela conta que só esgotos tratados previamente podem ser jogados no rio. Segundo ela, para cada praia há um determinado tipo de tratamento. Ela complementa que o rio só polui por causa de esgotos irregulares vindo de indústrias ou residências. A prefeitura de Belém foi contatada para falar das praias de responsabilidade da secretaria municipal, mas não mandou respostas até o fechamento desta matéria.

Por Lucas Sarah.

Depois que o rapper americano Pitbull aceitou US$ 1 milhão para gravar um vídeo cercado por mulheres dançando em trajes de banho nas praias da Flórida, o governo estadual se viu diante de um escândalo político que culminou na demissão do diretor da agência turística. A agência do governo Visit Florida, que promove o turismo local com dinheiro dos contribuintes, confirmou nesta quarta-feira (11) a renúncia de seu diretor-executivo, Will Seccombe, que recebeu uma indenização de US$ 73 mil.

A polêmica começou em dezembro, quando vazou a notícia de que a Visit Florida havia pago a Pitbull US$ 1 milhão para que promovesse as praias do estado com a hashtag #LoveFL e com o vídeo "Sexy Beaches". O título da música é um jogo de palavras em que "beach" - praia - soa de maneira similar a "bitch" (vagabunda, em tradução livre).

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À medida que a pressão aumentava para que o acordo, inicialmente confidencial, fosse divulgado, o próprio Pitbull decidiu divulgá-lo em sua conta no Twitter em 15 de dezembro passado. O documento data de 9 de julho de 2015. No vídeo, pode-se ver praias da Flórida de água cristalina enquanto Pitbull canta, rodeado de jovens seminuas, "I wanna see sexy beaches, hotels" ("Quero ver 'praias' sensuais, hotéis").

O episódio foi um grande baque para a política local, com efeito cascata. O governador Rick Scott pediu a renúncia de Will Seccombe; o presidente da Câmara de Representantes da Flórida, Richard Corcoran, questionou o uso do dinheiro dos impostos para promover o turismo; e a agência Visit Florida enfrentou um pesadelo com as relações públicas.

Finalmente, na terça-feira (10), Seccombe "concordou em cancelar seu contrato e recebeu 73 mil dólares de indenização", disse nesta quarta-feira a porta-voz da Visit Florida, Kathy Torian. Ele será substituído no cargo por Ken Lawson, até então secretário do Departamento de Negócios e Normas Profissionais da Flórida.

O governador Scott comemorou a decisão, afirmando, sem se referir diretamente a Pitbull, que Lawson "entende a responsabilidade que temos de ser transparentes com cada dólar dos contribuintes". No tuíte em que o cantor divulgou o conteúdo do contrato, o americano de origem cubana escreveu: "Foi uma honra representar Miami e o estado do Sol (...) muito antes de qualquer contrato". Pitbull, de 35 anos, cujo nome de batismo é Armando Pérez, usou a hashtag #LoveFL pela última vez em 15 de agosto de 2016.

A decisão do prefeito de Cannes de proibir o uso de burquini - traje de banho islâmico - nas praias da cidade gerou uma onda de críticas na França, nesta sexta-feira (12), onde as associações acusam-no de distorcer o princípio da laicidade e alimentar a tensão.

Embora na França o uso do véu integral seja proibido nos espaços públicos, a legislação não diz nada sobre o uso de símbolos, ou de indumentária religiosa, como seria o caso do burquini. O traje cobre todo o corpo da mulher, salvo o rosto, os pés e as mãos.

No final de julho, porém, o prefeito republicano (direita) David Lisnard decidiu que "o acesso às praias e ao banho está proibido a qualquer pessoa que não tenha uma indumentária correta, respeitosa dos bons hábitos e da laicidade".

De acordo com o texto aprovado por Lisnard, "uma roupa de praia manifestando de maneira ostentatória um pertencimento religioso, no momento em que a França e os locais de culto religiosos são, atualmente, alvo de ataques terroristas, é de natureza a criar riscos de perturbações da ordem pública (multidões, conflitos, etc.), o que é necessário prevenir".

Essa proibição "distorce o laicismo que tem por vocação", denunciou hoje a Liga de Direitos Humanos (LDH), que quer recorrer à Justiça para anular a legislação.

Já o Coletivo contra a Islamofobia na França (CCIF) manifestou sua "profunda preocupação" com o que chamou de "um novo atentado contra os princípios mais elementares do Direito".

Uma decisão desse tipo é fruto de uma "estratégia da tensão", acusou a associação SOS Racismo.

"O fundamentalismo deve ser combatido com argumentos jurídicos impecáveis, para não oferecer [aos fundamentalistas] vitórias nos tribunais", declarou o partido socialista local.

Desde 2015, a França vem sendo atingida por vários atentados extremistas e, desde então, os atos antimuçulmanos se multiplicam.

Há poucos dias, uma outra polêmica já havia sido registrada. Uma associação muçulmana da região de Marselha tentou reservar um parque aquático privado, por um dia, para organizar uma saída reservada para mulheres que usam o traje de banho islâmico. Diante da enxurrada de críticas, o parque acabou rejeitando o pedido.

A prefeitura de Cannes (sudeste da França), sede de um dos principais festivais de cinema do mundo - de acordo com uma lei municipal sancionada nesta quinta-feira (11), que proíbe o uso de burquini (maiô que cobre todo o corpo) em suas praias.

Sancionada em 28 de julho pelo prefeito de direita David Lisnard, a lei determina que "o acesso às praias (...) está proibido (...) a qualquer pessoa que não tenha uma indumentária correta, respeitosa dos bons hábitos e da laicidade, respeitando as regras de higiene e de segurança dos banhos adaptados ao domínio público marítimo".

Segundo o decreto, "uma roupa de praia manifestando de maneira ostentatória um pertencimento religioso, no momento em que a França e os locais de culto religiosos são, atualmente, alvo de ataques terroristas, é de natureza a criar riscos de perturbações da ordem pública (multidões, conflitos, etc.), o que é necessário prevenir".

"Não se trata de proibir o uso de símbolos religiosos na praia", explicou à AFP o diretor-geral de serviços da cidade de Cannes, Thierry Migoule, "mas as vestimentas ostentatórias que fazem referência a uma lealdade a movimentos terroristas que nos fazem guerra".

O burquini é usado por mulheres que querem se enquadrar nas prescrições de pudor impostas por uma rigorosa concepção do Islã.

Foi iniciada nesta segunda-feira (8) a instalação de novas placas de alerta sobre o cuidado com ataques de tubarões em praias da Região Metropolitana do Recife. Os antigos letreiros informativos serão substituídos pelos mais de cem novos materiais. 

De acordo com o Corpo de Bombeiros, ao todo, são 110 placas em nove praias da RMR, sendo uma em Olinda (Bairro Novo), três no Recife (Brasília Teimosa, Pina e Boa Viagem), quatro em Jaboatão dos Guararapes (Piedade, Candeias, Barra de Jangada e Paiva) e uma no Cabo de Santo Agostinho (Itapuama).

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A ação também em conjunto com o Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit), segundo os Bombeiros, irá instalar os alertas em pontos estratégicos, onde a estatística de incidentes aponta mais ocorrências bem como maiores frequências de banhistas e turistas. Além disso, o custo dos novos instrumentos foi de R$ 62 mil para confecção e instalação. O trabalho de colocação das placas tem prazo de conclusão em 60 dias. 

Segundo o diretor Integrado Metropolitano do CBMPE e presidente do Cemit, coronel Clóvis Ramalho, a elaboração de novas placas tem a intenção de chamar mais a atenção dos banhistas e melhor informá-los, além de ter uma maior durabilidade do material informativo. A autoridade também aponta que, inclusive, são áreas onde a prática de surf, windsurf, standup pedal entre outros esportes náuticos é proibida, como prevê o Decreto 40.923 de 28 de Julho de 2014. 

Balanço

O Corpo de Bombeiros informa também que, de 1992 aos tempos atuais, foram 61 incidentes com vítimas, sendo 29 banhistas e 32 surfistas, com 44% das ocorrências no período de junho a setembro, tempo invernoso e, portanto, com águas mais turvas. 

Todos os anos a Operação Verão busca aumentar o policiamento nas áreas de balneário, principalmente em Salinópolis, que recebe muitos banhistas nesse período de veraneio de julho. A equipe do helicóptero Guardião 3, do Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp), está atuando em conjunto com o Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Polícia Rodoviária nas ocorrências registradas pelo Núcleo de Operações Integradas de Salinas.

Segundo o tenente coronel do Corpo de Bombeiros e 1º piloto Marlon Francez, a equipe do helicóptero está atendendo às ocorrências em toda a região nordeste do Estado, e está habilitada para fazer salvamentos e também atuar de forma ostensiva. “Os militares estão preparados a atuarem nas ocorrências policiais, de atendimento pré-hospitalar, salvamento aquático e de acidentes de trânsito”, afirmou.

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O helicóptero Guardião 3 tem como base o município de Salinópolis e está atendendo às ocorrências de quinta a segunda-feira, durante todo o período de julho. O objetivo da operação é aumentar a segurança para todos os que visitarem as regiões, já que no período das férias o fluxo de pessoas é muito maior.

Segundo o tenente coronel Marlon, para o bom atendimento das ocorrências é fundamental o serviço em equipe de cinco militares, tendo como contribuição primordial do tenente coronel PM Armando, na função de 2º piloto da aeronave, e dos militares BM e PM que dão apoio em um caminhão de 5 mil litros de combustível e em uma viatura picape.

 

Aproximadamente 36 mil pessoas devem deixar Belém pelo Terminal Rodoviário no feriadão da Semana Santa, de acordo com estimativa da Sociedade Nacional de Apoio Rodoviário e Turístico (Sinart). Para muitos destinos, os bilhetes já haviam sido esgotados na terça-feira (22). As rotas com maior demanda levam ao distrito de Mosqueiro e aos municípios de Salinópolis, Bragança e Marapanim.

Apesar de os preços das passagens de ônibus serem os mesmos praticados desde as festas de final de ano, houve um aumento de 17,11% em relação à Páscoa de 2015, informou em nota técnica o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos no Pará (Dieese-PA). Ainda assim, o terminal permaneceu lotado nos últimos dois dias.  

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No Terminal Hidroviário, a expectativa é de que pelo menos 10 mil pessoas se desloquem para vários municípios ribeirinhos neste feriadão. O destino mais procurado é o Marajó. O número de viagens para municípios do arquipélago, sobretudo Salvaterra e Soure, aumentou após a inauguração do serviço de ferry boat e lanchas.

BR-316 – O fluxo de veículos na rodovia BR-316 aumentou desde a noite de quarta-feira (23). Ao longo de toda a manhã desta quinta-feira (24), a saída rumo ao interior pelo principal corredor da Região Metropolitana de Belém ficou complicado por conta de congestionamentos. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o trânsito ficou parado em alguns pontos entre a capital e o município de Marituba.  

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