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O juiz Fabricio Meira Macedo acatou a denúncia do Ministério Público da Paraíba e condenou à prisão o ex-prefeito do município de Catolé do Rocha, no sertão paraibano, Leomar Benício Maia por vários crimes contra o patrimônio público cometidos durante os oito anos que governou a cidade.

Entre os delitos, Maia foi acusado e condenado pela contratação de bens e serviços sem o devido procedimento licitatório, pagamento de servidores inferior ao mínimo legal, despesas com pessoal superiores ao máximo fixado em lei de responsabilidade fiscal, entre outros.

O Ministério Público apresentou suas alegações e votou pela procedência parcial da denúncia.

Leomar Maia foi um dos prefeitos que se vangloriavam por ter uma administração honesta, no entanto, acabou sendo condenado por crimes administrativos.

Por cada crime, o ex-prefeito recebeu uma sentença distinta. "Julgo parcialmente procedente a denúncia para condenar Leoamar Benício Maia pela prática dos delitos tipificados no Código Penal Brasileiro", declarou o magistrado.

A pesquisa do Instituto Consult divulgada na edição desta sexta-feira (17), mostra Romero Rodrigues (PSDB), liderando a disputa para prefeito de Campina Grande, com 30,62% das intenções de voto. Já Daniella Ribeiro (PP), está em segundo lugar com 20,15%.  Em terceiro aparece à ex-secretária de Saúde, Tatiana Medeiros (PMDB), que obteve 18,92% das intenções de voto.

A quarta colocação fica com o deputado estadual Guilherme Almeida (PSC), que foi citado por 3,23% dos eleitores entrevistados. Artur Almeida (PTB), aparece em quinto com 1,54%. Alexandre Almeida (PT),  e Sizenando Leal, do PSOL, obtiveram apenas 0,15% das intenções de voto. Dos entrevistados, 8,15% disseram que não votam em nenhum dos candidatos que estão na disputa e 17,08% não souberam responder.

Espontânea - O tucano Romero Rodrigues também lidera a pesquisa na modalidade espontânea. Ele foi citado por 23,85% dos eleitores entrevistados pelo Intsituto Consult. Já as candidatas Daniella Ribeiro e Tatiana Medeiros apareceram rigorosamente empatadas com 16%.

Guilherme Almeida obteve 2,62%, seguido por Artur Almeida (PTB), com 1,23%. Alexandre Almeida, do PT, e Sizenando Leal, do PSOL, não foram citados na pesquisa espontânea.

Os indecisos (não sabe) somam 30,77% dentre os eleitores entrevistados na pesquisa Consult/Correio. Já 8,62% responderam que não votariam em nenhum dos candidatos.

A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba sob o número 00040/2012 no dia 10 deste mês. A pesquisa de campo foi realizada nos dias 11 e 12 deste mês. A margem de erro é de 3,5% para mais ou para menos. O Instituto Consult ouviu 650 eleitores campinenses de ambos os sexos, de todas as faixas etárias, níveis de escolaridade e rendimentos familiares.

Ao participar do lançamento da candidatura a vereador do ex-presidente estadual do PT, Jorge Perez, o prefeito do Recife, João da Costa (PT), comentou ser necessário formular novas políticas, na intenção de debater as questões político-partidárias na cidade do Recife. Até o momento o prefeito não declarou apoio nem a candidatura de Humberto Costa (PT) e nem a de Geraldo Julio (PSB).

Segundo o gestor municipal, um projeto estratégico deixa as questões políticas pelo pragmatismo no exercício do poder, a superação e renovação, que são os desafios desse momento. Pois, segundo o gestor, diante de uma frente contraditória, é preciso buscar uma hegemonia para que o Recife "continue na mudança que foi implantada há 12 anos".

“O maniqueísmo não tem espaço para realizar transformações, os problemas partidários vão além deste momento, não dependendo do mero pragmatismo eleitoral, pois é necessário o debate sobre questões partidárias após o período eleitoral”, ressaltou João da Costa.

Ao ser perguntado se conversou com o ex-presidente Lula ou presidente Dilma Rousseff, ele respondeu: “Fui retirado de uma disputa eleitoral da qual tinha legitimidade à reeleição, na hora certa vocês saberão quem vou apoiar, mas nesse momento de fim de governo tenho me dedicado a minha gestão.”

O prefeito da cidade do Recife, João da Costa embarcou no último sábado (28) para Londres, na Inglaterra, onde participa dos eventos das Olimpíadas, deixando o comando municipal nas mãos do seu vice, Milton Coelho (PSB), partido de um dos candidatos a prefeito este ano, Geraldo Julio.

Após seu regresso, que se dará no próximo sábado (4) ou no domingo (5), João da Costa ficou de dar uma resposta definitiva declarando seu posicionamento sobre a campanha do Recife. Depois da confusão das prévias do partido, que preteriu o seu nome como candidato à reeleição, a dúvida ficou no ar: será que o prefeito apoiará o candidato do PSB ou do PT?

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Segundo o coodenador da Comissão Nacional de Ética, Franscisco Rocha (Rochinha), dependendo da decisão do gestor haverá um encontro entre o prefeito e o ex-presidente Lula  na intenção de engajá-lo na campanha do PT. 

Rochinha recebeu a missão de resolver essa pendência partidária e procurar outras lideranças partidárias ligadas ao prefeito, na tentativa de convocá-los para a campanha do Recife. Segundo o coordenador da Comissão de Ética, houve grande resistência por parte de alguns petistas, principalmente por causa das prévias que foram anuladas, mas, aos poucos, essas pesoas foram se engajando na campanha.

Neste sábado (28), o prefeito do Recife, João Costa (PT), embarcou para os Jogos Olímpicos de Londres, na Inglaterra, onde participa, no dia 31 de julho, da noite recifense que contará com o pocket show do maestro Spok.

A prefeitura, com o objetivo de promover o turismo, terá um stand onde será divulgado um material com brindes, sombrinhas de frevo, apresentando a cidade como uma das sedes da Copa do Mundo de 2014.

Além do prefeito estarão presentes na capital inglesa o secretário de Turismo, Carlos Braga, e o secretário da Copa, Amir Schvartz. Enquanto João da Costa não retorna a Pernambuco, o vice do PSB, Milton Coelho ficará no exercício do cargo até o dia 4 de agosto. Além do Recife outras 11 cidades que serão sedes da Copa também participam das Olimpíadas por meio de ações promocionais que ajudam a divulgar o Brasil na cidade de Londres.

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O programa Custe o Que Custar (CQC), que mistura humor e política, voltou à cidade do Recife e pretende entrevistar vários prefeituráveis com perguntas que abordam o conhecimento dos candidatos sobre a capital pernambucana. Até o momento os candidatos Jair Pedro (PSTU), Daniel Coelho (PSDB) e Geraldo Julio (PSB) confirmaram a participação na reportagem nesta quinta-feira. Humberto Costa (PT), que se encontra na cidade de São Paulo, marcou para gravar com o CQC nesta sexta-feira (27).

Por causa do aumento de 62% para os salários dos vereadores, o programa veio já veio este ano para o Recife visitando a Câmara Municipal, o que ocasionou o maior alarde e tumulto junto aos parlamentares da casa.

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Nesta quarta-feira (25) à noite, na festa em comemoração a São Cristovão, padroeiro dos motoristas, o candidato a prefeito do Recife pelo PSB, Geraldo Julio se encontrou com o atual prefeito João da Costa (PT). Houve troca de abraços e cumprimentos no momento que João da Costa chegava ao local, mas não ocorreu, em publico, uma conversa mais calorosa. Geraldo acenou e partiu para cumprimentar o prefeito que correspondeu ao gesto, mas se manteve distante durante o percurso da procissão.  

O encontro teve uma recepção calorosa por parte dos participantes do evento que aplaudiram a aproximação. Ambos estiveram no evento a convite do vereador Aerto Luna (PRP), um dos candidatos que compõe a Frente Popular. Sobre um possível apoio a candidatura socialista, João da Costa defendeu que iria se manter afastado da disputa se dedicando ao governo municipal. “Não vamos participar das eleições e vamos dar atenção a gestão municipal.”      

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Depois da polêmica das prévias, João da Costa teve sua reeleição preterida pela executiva nacional do PT que acabou escolhendo Humberto Costa como candidato a prefeito. Com isso houve migração de militantes petistas que defendia João da Costa, em prol da candidatura socialista. Até o momento João da Costa não declarou apoio e nenhum candidato.

Os quase 140 milhões de eleitores que irão às urnas no pleito municipal de outubro devem estar atentos às promessas dos candidatos ao cargo de prefeito. Administrador direto da cidade, ele tem deveres e restrições. É comum, por exemplo, um candidato prometer na campanha investimentos em segurança pública – parte dessas competências, porém, é do estado e não do município, de acordo com a Constituição.

Nesse item, a incumbência do prefeito se limita à criação de Guarda Municipal ou ações de prevenção como a garantia de uma boa iluminação pública em suas cidades. A finalidade da Guarda Municipal é preservar os bens públicos e não desenvolver ações de proteção direta do cidadão, que cabem às polícias Militar e Civil, sob o comando dos governadores.

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Na área da educação, cabe ao gestor municipal investir na construção e preservação de creches, bem como escolas de educação infantil e ensino fundamental.

Além disso, a Constituição de 1988 municipalizou os serviços de saúde. Ao criarem o Sistema Único de Saúde (SUS), os constituintes transferiram às cidades a responsabilidade pelo setor. Cabe aos prefeitos garantir os recursos necessários para a implementação de ações como a avaliação de programas locais e a administração de hospitais, centros e postos de saúde, desde que obedeçam à legislação do SUS, de competência federal.

Outro ponto temático comum nas campanhas eleitorais para prefeito é a melhoria do transporte público. O prefeito é responsável por garantir transporte coletivo de qualidade ao cidadão. No entanto, quando esse transporte integrar regiões metropolitanas, a competência fica com o governador.

É competência do prefeito, ainda, de acordo com o Artigo 30 da Constituição, investir na urbanização da cidade que administra. Para tanto, ele deve desenvolver projetos definindo, por exemplo, se determinada região será residencial ou comercial. Outras ações como pavimentação e manutenção de ruas, além da coleta de lixo, também são de responsabilidade dos prefeitos.

Para implementar todos esses programas, o administrador municipal terá à disposição recursos do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) e do Imposto sobre Serviços (ISS), além da prerrogativa de criar impostos e taxas para execução de políticas públicas em prol da comunidade. É o caso, por exemplo, de taxas de iluminação cobradas na conta de energia que o cidadão recebe.

As cidades de menor densidade populacional, porém, dependem, quase que totalmente, dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios para implementar políticas públicas.

O candidato a prefeito da nova frente, Geraldo Júlio (PSB), está seguindo os desígnios de seu padrinho político, o governador Eduardo Campos (PSB),  nesse início de campanha, que teve como primeiro ato da peça política, na tarde desta sexta-feira (6), uma visita para reconhecimento de terreno nas comunidades do Bode, no bairro do Pina e na Ilha de Deus, localizado no bairro da Imbiribeira.

A escolha da Ilha de Deus como ponto de início da campanha não foi por acaso. Quando secretário de Planejamento e Gestão, Geraldo comandou a urbanização da comunidade. Com cerca de dois mil moradores, o local também foi o ponto de partida da campanha do governador Eduardo Campos em 2006, e o primeiro lugar a ser visitado pelo socialista após a eleição, em 2007. Na ocasião, Campos levou todos os secretários à localidade para um "choque de realidade".

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Geraldo conferiu as mudanças que os projetos de infraestrutura e habitação do governo do estado trouxeram para os moradores dessas áreas. Acompanhado pelo presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, e do vereador do Recife, Gilvan Cavalcanti (PSD), o candidato entrou em ruas urbanizadas e nas que não possuíam o mínimo de saneamento básico. Na Ilha de Deus o candidato visitou o centro esportivo, que ajuda a tirar crianças e adolescentes das drogas, além do centro de artesanato Saber Viver, que conta com os trabalhos de 50 mulheres.

No início de 2007, coube a Geraldo a tarefa de capitanear a missão de urbanizar a Ilha de Deus, onde ele construiu moradias e equipamentos sociais. A paisagem local trocou as palafitas por três conjuntos habitacionais com 306 apartamentos (a última parte da obra ficará pronta em dezembro). Ele também reconstruiu a ponte Vitória das Mulheres, a sede da Associação Caranguejo Uçá e a Igreja Aprisco de Jesus.

Geraldo prometeu dar continuidade a um projeto que está mudando a realidade dos moradores. “Vamos dar continuidade a essa requalificação, aqui temos a área desses conjuntos habitacionais já concluídos, totalmente saneados. Os trabalhadores dessas obras são os próprios moradores da Ilha,” ressaltou.

Sobre os programas de assistência, o candidato deu ênfase à educação e aos projetos voltados para a arte, além de uma nova infraestrutura que será montada. “As crianças estão todas nas escolas e também disponibilizamos cursos profissionalizantes. Aqui vamos construir um posto de saúde, além de melhorar a estrutura dessa ponte, para que os carros possam entrar, temos o mangue que será replantado e a construção de um muro que vai ajudar a proteção da Ilha”, defendeu Geraldo.

A Polícia Federal montou um cerco no norte da Bahia para prender o ex-prefeito de Juazeiro Misael Aguilar (PMDB), acusado de ser o cabeça de um esquema que desviou R$ 14 milhões de verbas do Ministério das Cidades destinadas a saneamento básico. O esquema foi desarticulado nesta quinta, na Operação Boca de Lobo, mas Aguilar e outros cinco membros do grupo não foram encontrados em suas casas. Há suspeita de que houve vazamento da ação e o ex-prefeito teria se escondido na fazenda de um amigo.

As investigações, que tiveram a colaboração da Controladoria-Geral da União (CGU), começaram em 2007, quando o Ministério Público apontou ilícitos em convênio entre o município e a Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf), para construção da primeira etapa do sistema de esgoto sanitário em um bairro da cidade. Em inspeção, a CGU detectou desvio de verbas federais e fraudes em licitações na prefeitura, no período de 2005 a 2008.

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Os contratos investigados envolvem a prefeitura do município e as empresas Real Saneamento, Construrede, Coesa e Cosane. Um dos presos na operação é o empresário Sebastião Azevedo, sócio da Real Saneamento, contratada na época para executar os serviços de infraestrutura urbana na cidade.

As obras fiscalizadas faziam parte do projeto de revitalização do Rio São Francisco, com a implementação de rede coletora de esgoto, ramais condominiais, ligações domiciliares e estação elevatória de água. Nos trabalhos foram verificadas irregularidades como: limitação à competitividade da licitação; indícios de fraude, mediante ajuste, combinação e outros expedientes; superfaturamento, pagamento de serviços não executados e não realização de licitação para contratação de obras.

Foram cumpridos 17 mandados de busca e apreensão nas cidades de Juazeiro (BA), Petrolina (PE), Salvador (BA) e Aracaju (SE), além de mandados de prisão temporária. O empresário Jorge Nascimento, secretário da Fazenda na gestão de Aguilar, foi um dos presos. Também foi localizados o ex-diretor do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Juazeiro (SAAE), Alberto Martins, que também é sócio da Real Saneamento.

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Foi dada a largada, os postulantes a cargos de prefeito e vereador começam a colocar seus blocos nas ruas com bandeiras, carros de som, bicicletas, militância e muita conversa com propostas que tentam o eleitorado. Resta saber se o povo conseguirá discernir.

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O PT realizou, no fim da tarde desta sexta-feira, seu primeiro ato de campanha com uma caminhada pelas ruas do centro da cidade do Recife. O senador e candidato a prefeito, Humberto Costa (PT), percorreu algumas ruas acompanhado pelo deputado federal e candidato a vice, João Paulo (PT). A comitiva contou com vários representantes e lideranças políticas que aspiram algum cargo eletivo nessas eleições. Na ocasião, visitaram algumas lojas cumprimentando os comerciantes e passantes. No fim da caminhada, na pracinha do diário, os candidatos subiram no trio elétrico e teceram alguns comentários.

Segundo Humberto, este início de campanha demonstra que o PT está vivo e forte marchando em busca da vitória. “Esse é o palanque de Dilma, Lula e João Paulo, temos uma aliança com o povo, que antes de 2000, não tinha o mínimo de assistência. Fomos nós do PT que implantamos o Samu, o programa guarda-chuva, dentre outros projetos que ajudou ao desenvolvimento do Recife. Pernambuco cresceu no bojo do governo federal que viabilizou a refinaria Abreu e Lima, a Transnordestina, a Hemobrás, duplicação da BR-101, por isso vivemos esse momento. Não pense que Lula e Dilma irão subir em qualquer palanque, sem PT não existe a frente popular”, discursou o candidato.

Sobre propostas para o centro da cidade, Humberto deu ênfase ao ordenamento do comércio e a sua reestruturação. “Precisamos promover um processo mais amplo de revitalização, se preocupando com ordenamento, disciplinamento e limpeza urbana, garantindo que as atividades essenciais para a cidade sejam viabilizadas. O Recife tem áreas degredadas que precisam de uma atenção especial. Vamos fazer um grande debate, pois a ideia é preparar o centro para a Copa do Mundo. O centro é o coração da cidade, mas, apesar do trabalho que estamos realizando, ele ainda está bastante degradado”, defendeu.

Já o ex-prefeito e candidato a vice, João Paulo, destacou que a caminhada foi uma grande largada para essa disputa eleitoral e que esse não será um combate fácil. “Lula nos fez dois pedidos, primeiro ele solicitou que eu e Humberto tivéssemos um entendimento de 100%, o segundo pedido foi para que a militância e todos nós trabalhássemos muito nessa campanha e não perdêssemos essa eleição. Com mais de 40 anos de militância e dificuldades, implantamos projetos como a Academia da Cidade, um programa cultural descentralizador. Esse é o nosso governo que tem o dever de elevar a consciência política do nosso povo”, ressaltou João Paulo.

Ao participar de um almoço no Caxangá Ágape, o prefeito do Recife, João da Costa, comunicou que não irá participar do primeiro ato de campanha do senador e candidato a prefeito, Humberto Costa. A caminhada, que irá sair nesta sexta-feira (6), às 17h, da praça Maciel Pinheiro, no bairro da Boa Vista, contará com a presença de representantes dos partidos coligados (PP, PSDC e PHC).

Apesar de não ter uma orientação nesse sentido, o grupo petista ligado ao prefeito deve assumir, nesse momento, a mesma postura de distanciamento. “Não vou a essa caminhada de Humberto. Sobre os nossos aliados políticos, eu não sou dono de ninguém, não posso proibir, cada um tem sua consciência política”, comunicou o prefeito. Segundo João da Costa, um dos principais motivos da não participação no ato político está na indicação do deputado federal João Paulo (PT) como candidato a vice-prefeito de Humberto. “Não tenho nada contra João Paulo, mas a postura dele durante as prévias, ao declarar que não votaria em mim de jeito nenhum e em circunstância alguma, traz uma dificuldade a mais”, declarou. Vale lembrar que o ex-prefeito João Paulo era considerado o "padrinho político" do atual gestor e ajudou a eleger seu sucessor na Prefeitura do Recife (PCR).

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Diferente do PT estadual, que poderá entregar os cargos que ocupa no governo do estado, durante o almoço, João da Costa declarou não seguir a mesma linha exonerando os cargos indicados pela frente popular, lotados na PCR. “O governo foi eleito para durar quatro anos, mas por circunstâncias políticas indicou um nome que não uniu a frente popular. Se eu fosse o escolhido, ela estaria hoje unida”, criticou o prefeito.

O principal adversário político do PT nessas eleições é o PSB de Eduardo Campos. Os socialistas estão lotados nas secretarias de Habitação, Segurança Cidadã e Direitos Humanos, além da vice-prefeitura, com Milton Coelho. Os partidos PDT, PR, PTC e PCdoB também ocupam cargos na prefeitura, mas declararam apoio à candidatura de Geraldo Júlio (PSB).

De acordo com algumas especulações, e após o anúnio da desfiliação de Maurício Rands do Partido dos Trabalhadores (PT), o senador Humberto Costa (PT) poderá renunciar sua candidatura a prefeitura do Recife em favor do deputado federal João Paulo (PT), que seria seu vice na chapa com o PT.

Segundo a assessoria do senador em Brasília, que não confirmou a informação da renúncia e negou que isso vá acontecer, em breve deverá ser divulgada uma nota à imprensa comentando o posicionamento de Maurício Rands e o atual cenário político do partido no Recife.

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O candidato a prefeito do Recife, Mendonça Filho (DEM) recebeu na noite desta segunda-feira (2) o apoio do PMN para a eleição municipal no Recife. Com a coligação, o candidato a vice-prefeito será o coronel do Corpo de Bombeiros, Alexandre Guarines, que seria o candidato à prefeitura pelo PMN.  “O PMN tem boa penetração nas áreas populares e vai nos ajudar a mudar o Recife”, afirmou Mendonça Filho. Alexandre Guarines é, também, sociólogo e bacharel em Direito.

Segundo Mendonça, o entendimento entre o Democratas e o PMN vinha sendo construído há algum tempo no sentido de fechar a coligação tanto na majoritária, quando na proporcional. Um dos partidos do campo de oposição, o PMN integrou a Mesa da Unidade, articulação que promoveu diversos eventos no ano passado para denunciar as falhas da gestão do PT.  A coligação  foi oficializada numa reunião com a presença da presidente nacional do PMN, Telma Ribeiro.

O anúncio ocorreu após o democrata convocar uma coletiva de imprensa e adiar para esta terça-feira (3), o anúncio do seu vice. Reunido com alguns representantes da legenda, na sede do partido no Recife, Mendonça após receber uma ligação, declarou que só iria revelar o nome com a presença da "pessoa" que estava voltando de uma viagem e não teve tempo de chegar no local da coletiva.

Para explicar a ausência, Mendonça falou: “Me desculpem, mas só vou apresentar o candidato amanhã (terça,3), ele teve um atraso no voo e me ligou, faz pouco tempo, comunicando não poderia chegar aqui.” Com o adiamento do anúncio, especulava-se que o vice seria o deputado federal Augusto Coutinho (DEM) que participa de atividades do Parlasul, na cidade de montevidéu, no Uruguai. Apesar do descaminho, a coletiva serviu para anunciar o apoio dos democratas ao deputado estadual e pastor, Cleiton Collins (PSC), a como candidato a prefeito de Jaboatão dos Guararapes.

Segundo o pastor, não há um racha dentro do PSC que tem Cadoca como presidente nacional e oficialmente, no Recife, está coligado e apoiando a candidatura do PSB. “Essa é uma questão pessoal, escolhi apoiar Mendonça porque os democratas estão me apoiando em Jaboatão. Essa não é uma questão partidária, mas algo pessoal. Não há brigas e discussões com Cadoca, fiz o convite para a convenção e ele não compareceu, mas na hora que ele quiser, a gente conversa”, defendeu Collins.

Questionado se esta ação de apoiar Cleiton Collins em Jaboatão não seria uma represália ao PSDB, partido do atual prefeito Elias Gomes (PSDB), Mendonça se explicou: “Isso não é uma resposta ao não apoio do PSDB a minha candidatura no Recife, não faço esse tipo de política. Sei das dificuldades políticas na questão partidária, na última eleição a prefeito não tivemos coligações e por pouco não fomos ao segundo turno. Eu sou bom de combate”, pontuou durante a coletiva.

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A convenção do PSB, realizada no ginásio da Ilha do Retiro, homologou o ex-secretário de planejamento do governo do estado, Geraldo Júlio (PSB), como prefeito da ciddade do Recife. O encontro  mostrou que a frente popular, no Recife, não mudou de time. O PT perdeu a vez por brigas internas, agora, o governador Eduardo Campos (PSB) é o novo lider, montando uma legenda que conta com 16 partidos.  Marcaram presença o senador Armando Monteiro (PTB), o ministro da integração nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB),  o deputado federal Raul Henry (PMDB), o candidato a vice, o deputado estadual Luciano Siqueira (PcdoB), além de outras representações politicas do estado.

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Ao discussar o governador deu ênfase a história da frente popular e não poupou criticas ao descaminhos do PT, por suas brigas internas. “Assistimos ao debate do PT, cada um expôs sua ideias, nessa questão eu contribui com a palavra que junta e uni, respeitei os partidos e os movimentos sociais, dialoguei e ouvi. Mas vimos o Recife sangrar e sofrer com essa briga. Sempre procuramos a paz política, sem desrespeitar qualquer adversário, mas nos restou a obrigação de reunir essa frente. Aqui agradeço ao PMDB por me apoiar sem fazer exigências. Essa é uma politica que debate as ideias”, explicou Eduardo.

Com a intensão de se apresentar ao público presente falando de seu curriculo que tem cerca de 20 anos como servidor público, Geraldo Júlio disse saber o caminho certo que Recife deve seguir. “Queremos fazer Recife andar no ritmo do Pernambuco, levar segurança para as escolas, educação com qualidade, preparar os jovens para o mecado de trabalho, pois temos a instalação de muitas indústrias. Não vamos nos meter em brigas, povo quer propostas, programa de governo, tenho habilidade tecnica e política. Compromisso dado é compromisso cumprido. Nessa campanha, quando os adversários estiveram dormindo, nós estaremos indo para outra atividade,” comentou Geraldo.

A quadra do Sport, que serviu de palco para o evento, estava quente a abafada, o que ajudou a baixar a pressão do candidato a vice prefeito, Luciano Siqueira. Mas, apesar do mal estar, o comunista defendeu seu companheiro de chapa. “Dizem que Geraldo só sabe manusear estatística, ferramentas técnicas, mas você compreender o olhar do povo, tem compromisso, um gestor público já textado, saberá compreender e tomar soluções ágeis para montar uma politica pública estruturante. Manifesto aqui minha gratidão pela confiança da Frente Popular que escolhe o PcdoB para essa honrosa tarefa”, corroborou Luciano.

Na convenção, o tema mais abordado foi a crise do PT que culminou no isolamento e na perda da liderança da frente popular. "O governo teve obrigação de esperar e ter paciência, mas gastaram esse tempo em disputas internas, o povo não entendia tanta discussão. Aqui vai prevalecer o mais acertado que é a escolha da razão e não o uso da força”, pontuou, Fernando Bezerra Coelho.

O senador Armando Monteiro reforçou que é necessário andar mais depressa e antecipar conquistas e resolver o desequilibrio criando uma cidade moderna. “ A frente popular é maior do que qualquer partido, sem cultivar antagonismos ou rupturas. Então é preciso capacidade de realizar e executar mais expectativas e mais ambições. O importante é ir ao encontro dos interesses da população“, ressaltou Armando.

A convencão do PSDB, realizada na sede do partido, no bairro do Derby, homologou oficialmente o nome do deputado estadual, Daniel Coelho, como candidato a prefeito do Recife. A novidade está no nome da presidente estadual do PPS, Debora Albuquerque, ocupando a vaga de vice, que juntamente com o PTdoB, cria um novo cenário para a oposição, uma alternativa que busca unir força e conquistar a prefeitura.

Marcada para às 10h, o evento só começou depois que as principais lideranças partidárias chegaram ao local. Lá estiveram o presidente nacional do PSDB e deputado federal, Sérgio Guerra, o deputado federal e líder da oposição no congresso, Bruno Araújo (PSDB), a secretária estadual do partido, Terezinha Nunes, além do ex deputado, Raul Jungmann (PPS). Ao fazer seu pronunciamento o candidato Daniel Coelho criticou as especulações que tentaram inviabilizar sua candidatura.

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"As especulações foram muitas, os donos do poder não queriam nossa candidatura por medo, porque nós representamos a renovação. As pressões foram muitas, mas estamos de pé e apresentamos aqui nossa aliança como PPS. Fizeram o viaduto Capitão Temudo, sem calçadas ou ciclovias, obras novas não tem Planejamento de mobilidade, direito de todo cidadão. O governo que não respeita sua eleição interna, também desrespeita o cidadão recifense, quando chove deixa as ruas ficam alagadas”, criticou Daniel.

O deputado Sérgio Guerra, reafirmou o nome de Daniel como prefeito e criticou os doze anos de gestão do PT na cidade do Recife. "João Paulo fez pouco pelo Recife, e João da Costa fez menos ainda. Se continuar esse governo o Recife fica inviável, mas Daniel tem boa posição para quem nunca disputou uma campanha majoritária. Ele tem o perfil que o recifense quer aprovar”, assegurou Guerra.

A responsabilidade de anunciar o nome de Daniel como candidato a prefeito ficou a cargo de Bruno Araujo, que também falou sobre a aliança com PPS. “Essa foi uma decisão de coragem, agora resta ir as ruas e conversar com a população sobre seus principais problemas. Com essa aliança há tempo de recompor a esperança no Recife, aqui vai minha palavra de representante da bancada federal”, afirmou Bruno.

A vereadora e presidente municipal do PSDB, Aline Mariano, não poupou críticas, ao governo do PT e PSB. “Essa autofagia do PT e esse lançamento do candidato do governador é trocar seis por meia dúzia, querem confundir com um candidato que foi parte dessa gestão”, falou Aline sobre o candidato Geraldo Júlio (PSB).

Dando ênfase a coesão de pensamentos políticos entre a coligação que foi montada, Raul Jungmann defendeu unidade e desprendimento. “Eu e Daniel tivemos maturidade apresentamos forças coesas, democráticas e republicanas. Lutamos pela unidade da oposição, mas essa campanha parece ser a campanha do espanto com muitas mudanças no tabuleiro do jogo”, discursou Jungmann. Já Débora Albuquerque dormiu e acordou presidente estadual do PPS e no hora do almoço se tornou vice montando uma chapa conjunta com o PSDB. “Somos a nova política, com a juventude e as mulheres na campanha”, pontou. 

Quem vai comprar? Quem vai vender? Quem vai ficar? Quem vai querer? Há muitos interesses postos na mesa, nesse jogo, o baralho está com cartas marcadas, parece um carnaval, todos fantasiados com a máscara da política. O poder de persuasão às vezes não depende do conteúdo, mas uma boa imagem e eficácia do bombardeio publicitário conseguem vender muito bem um candidato. Ao sair do período pré eleitoral e chegar ao trimestre da campanha de fato, uma nova perspectiva é apresentada ao eleitor. Uma das novidades está no uso da internet, que após estrear em 2010, será, pela primeira vez no Brasil, de forma efetiva, utilizada nas eleições municipais de 2012.

Tendo como prazo limite, 30 de junho, para realizar as convenções partidárias, definir coligações e escolher os postulantes, os partidos terão até às 19h do dia 5 de julho para apresentar ao cartório eleitoral o registro de candidatos a prefeitos e vereadores. A partir do dia 7 de julho o candidato pode colocar seu carro e cavalete nas ruas com faixas, bandeiras e panfletos, vendendo ideias e conquistando o eleitorado. Nos municípios com mais de um juiz, um destes ficará encarregado pela propaganda eleitoral atendendo as reclamações.

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Regulamentada pela lei 9.504/97, a veiculação de qualquer propaganda eleitoral antes do dia 6 de julho, é terminantemente proibida. Mas após esta data, segundo a resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nª 23.370 de 13 de dezembro de 2011, a propaganda nas ruas, internet e em outros meios de comunicação, será permitida. O fato novo está na veiculação gratuita de propaganda em redes sociais, sites de partidos, candidatos e coligações.  Além do uso de provedores brasileiro, o endereço deve ser registrado e comunicado à Justiça Eleitoral.

“Já houve uma decisão do TSE em última instância que admite a propaganda em redes sociais como Twitter, Facebook, Orkut, evidentemente, todo e qualquer abuso deve ser denunciado. Cada candidato tem direito a um site oficial que será registrado no TSE e nos TREs. As matérias que forem divulgadas darão ensejo a direito de resposta ao candidato ofendido. Mas nas redes sociais, no momento, não temos como controlar a propaganda, mas é algo possível”, afirmou o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), Ricardo Paes Barreto.    

Será permitido o envio de e- mail, mas caso o destinatário deseje não receber mais as mensagens, o mecanismo que retira o cadastro deve ser aplicado no máximo em 48h. Além disso, qualquer pessoa que manifestar suas preferências políticas, por meio da internet, fica proibido o seu anonimato e assegurado o direito de resposta caso tenha sido apresentado algum conteúdo ofensivo. Vale ressaltar que na internet está vedada qualquer tipo propaganda eleitoral paga e também o uso de sites governamentais e de pessoas jurídicas.  

De acordo com o presidente do TRE-PE, se faz necessário analisar a denúncia e estudar especificamente cada caso, principalmente por abuso de terceiros. “Não há uma norma especifica que cuide da internet, mas há uma norma que cuidada do site oficial que cada candidato tem e garante direito de resposta. Já no tocante às redes sociais, o que pode acontecer, são os candidatos prejudicados buscarem na Justiça Eleitoral alguma medida inibidora que vise coibir esses abusos. Dessa forma estaremos aptos a examinar e punir aquele que haja com excesso e contrário a legislação eleitoral”, ratificou Barreto.

A lei eleitoral e a resolução do TSE, para as eleições deste ano, garantem o direito de resposta para imagem ou declaração caluniosa, difamatória e injuriosa, veiculadas em qualquer meio de comunicação, e a internet não é um ambiente que caminha fora da lei. “No site oficial fica mais simples de ser controlado, pois o TSE detém o registro e arquivamento monitorando as ações do candidato, garantindo o direito de defesa. Já pelas redes sociais, o próprio candidato que se sinta prejudicado, tem o direito de acompanhar e denunciar a justiça eleitoral o excesso, o abuso e a ofensa feita por meio de Twitter, Orkut e Facebook.” Falou o presidente do TRE.

O TRE-PE tem uma equipe composta com cerca de dez servidores que serão responsáveis por inspecionar e coibir qualquer ato ilegal. Mas fica difícil vistoriar toda infração que acontece nos municípios de Recife, Jaboatão dos Guararapes e Olinda com milhões de habitantes. De acordo com Ricardo Paes Barreto, os próprios partidos e a população ajudarão a fiscalizar os desvios na propaganda eleitoral.

“O Ministério Público Eleitoral (MPE) ficará atento a isso, a Policia Militar do Estado, que é nossa colaboradora, também está ciente. Na medida que for comprovado abusos, é lavrado um auto de constatação e se dá a oportunidade de retirar a propaganda indevida. Caso permaneça, convocamos a Dircon, órgão com estrutura responsável para recolher o material irregular.  Já o partido, após seu direito de defesa, poderá sofrer consequências legais com a cassação do registro de candidatura de seus postulantes e implicações financeiras com o pagamento de multa”, explicou o presidente do TER-PE.

Nesse prazo final de convenções, o ex-deputado Raul Jungmann (PPS) decidiu retirar sua candidatura e ouvir seus companheiros na política. Segundo fontes de alto escalão do PSDB, há 95% de chances do PPS apoiar a candidatura do deputado estadual Daniel Coelho (PSDB) a Prefeitura do Recife. De acordo com o representantes da legenda, o recuo seria uma alternativa “dolorosa”, porém coerente.

O próprio Jungmann declarou a falta de recursos para financiar uma campanha. Nesta sexta-feira (29), o PPS se reuniu com representantes de partidos da oposição na cidade do Recife: DEM, PSDB e PMDB, além de incluir o PSB neste rol. As conversas servirão para que o PPS defina qual caminho seguirá nas eleições de outubro, e qual deles apoiará.

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Já a convenção dos 53 candidatos a vereadores do Recife está mantida e acontecerá no Clube Líbano, localizado no bairro de Brasília Teimosa, na Zona Sul da cidade, a partir das 15h deste sábado (30). A convenção das candidaturas proporcionais do PPS será realizada no prazo limite estipulado pela Justiça Eleitoral para a realização de convenções partidárias.

O deputado federal Raul Henry (PMDB) confirmou que a declaração de apoio a candidatura do ex-secretário Geraldo Júlio (PSB) não passou por negociação de vice na chapa encabeçada pelos socialistas. “Essa foi uma decisão unilateral, por isso está fora de cogitação. Não vou deixar meu mandato de deputado para disputar uma eleição com vice-prefeito. Isso não quer dizer que estarei na chapa ou que o PMDB vá indicar algum nome”, argumentou Henry.

De acordo com o deputado, a oposição está sem expressão com muitas candidaturas individuais e por não priorizar transformações políticas. “Vimos que hoje a melhor opção é o PSB”, defendeu Henry. A decisão de apoiar o PSB no Recife contou com o apoio de várias lideranças políticas, entre eles, se pode destacar o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) e o vice-presidente da república, Michael Temer. “Conversei com Temer e expliquei a situação, ele entendeu e deu total apoio à nossa iniciativa”, explicou.

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Ao conceder entrevista a um canal de TV local, o senador Jarbas Vasconcelos declarou que essa decisão foi algo pensado diante do esfacelamento da oposição que possuía quatro nomes como pré-candidatos. “Sem construir uma unidade, a oposição não se entendeu, está dividida e sem condições de vencer, de ganhar as eleições. Não houve um pedido, mas chegamos a esse posicionamento por meio do diálogo entre deputados, candidatos e mebros do PMDB”, comentou Jarbas.

Quem também se apresenta simpático à candidatura de Geraldo Júlio é o PCdoB, que irá se somar aos 17 partidos que compõem a frente popular. Com essa ação, o PT fica totalmente isolado diante desse novo quadro político. O deputado estadual Luciano Siqueira (PCdoB) confirmou o posicionamento de seu partido. Segundo ele, a discussão de apoiar o candidato do governador já vem acontecendo há algum tempo e a reunião que houve hoje com os membros do PCdoB, serviu para confirmar o posicionamento do partido em apoiar o PSB.

O deputado federal e ex-prefeito prefeito da Cidade do Recife, João Paulo (PT), declarou que a aliança entre PSB e PMDB dificulta a campanha dos petistas no pleito municipal desse ano. Segundo o deputado, a escolha do PT apresenta uma candidatura própria sem estar preso a legendas e coligações como a frente popular.

“Sabíamos das dificuldades do cénario político que está se construindo. A participação de lideranças como o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) e o governador Eduardo Campos (PSB) tornam a eleição ainda mais difícil. Mas, independente da frente que pode se formar, a decisão do PT é de manter a candidatura do senador Humberto Costa (PT), que consquistou um boa colocação em uma pesquisa eleitoral”, comentou João Paulo, referindo-se a quinta rodada de pesquisas do Instituto Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN).

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Sobre a decisão do Diretório Nacional do PT, que manteve o nome de Humberto como candidato a prefeitura do Recife, o ex-prefeito argumentou: “Essa foi uma vitória expressiva, a reunião de hoje vai ajudar o pré-candidato a reunir a frente popular e o PT”.

João Paulo também defendeu que a maioria da direção homologou a escolha da executiva. “Por não reconhecer e não validar a prévia, a direção nacional acatou a indicação da excutiva de indicar o nome de Humberto como candidato. Agora nos resta unificar o partido e ir às ruas fazer campanha. Humberto tem duas tarefas: primeiramente ele terá que reunir a frente e, em segundo lugar, o partido”, ressaltou.

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