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Segundo filho de Eduardo Campos e o mais velho dos homens, João Campos, de 20 anos, se dividiu com os irmãos Maria Eduarda, de 22, e Pedro, de 18, na campanha de rua dos candidatos da Frente Popular de Pernambuco na reta final da campanha. João foi o que mais rodou pelo Estado e é apontado como o filho que tem mais forte o DNA político.

Seu nome foi cogitado como candidato a deputado federal neste ano, mas ele declinou, aconselhado pela mãe, Renata Campos, a priorizar os estudos neste momento. João cursa o terceiro ano de Engenharia Civil, na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e tenta harmonizar estudo e campanha: nos finais de semana viajou para o agreste e sertão - mais distantes - e nos dias de semana atuou à noite em municípios da região metropolitana e zona da mata.

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Vai seguir os passos do pai e do avô, ingressando na política?

Na minha família, eu meus irmãos, minha mãe, nós vimos nosso pai dedicar a vida dele a duas coisas: à família e à política, ao povo. Nós sempre participamos, acompanhando nosso pai em todos os atos, eventos políticos de governo e sempre gostamos muito. Mas nunca tínhamos participado da linha de frente. Sempre estávamos presentes nos palanques, escutando e conversando dentro de casa. É natural neste momento que não só eu, mas meu irmão e minha irmã participemos com muito prazer, não por obrigação nem pensando em ter um viés político lá na frente.

Como recebe a crítica de que a campanha de Paulo Câmara, candidato ao governo de Pernambuco pelo PSB, tem usado à exaustão a figura de Eduardo Campos?

É um desejo nosso, da minha família e sempre que a Frente Popular de Pernambuco e companheiros precisarem, vamos ajudar. É algo muito natural. Se meu pai estivesse vivo estaria trabalhando mais de 24 horas por dia, com ao povo, lutando para conquistar a Presidência, o governo de Pernambuco. A gente está apenas fazendo o que meu pai faria e o que ele gostaria que a gente fizesse.

Sente o peso da responsabilidade como representante do legado do seu pai?

Não, porque a responsabilidade não é só minha. Em Pernambuco temos a Frente Popular, formada por 21 partidos, grandes figuras, grandes quadros, esse legado não é só meu e da minha família. É um legado que cabe ao povo de Pernambuco e ao povo brasileiro. Eu poderia ser candidato nesta eleição porque tenho idade, poderia me organizar, andar pelo Estado, mas fiz opção de terminar minha universidade. É o que estou fazendo hoje, estou tendo aula. Daqui a dois anos estarei formado em Engenharia Civil. Minha prioridade hoje é minha formação acadêmica. Antes de querer ter qualquer pretensão política, tenho que ter uma formação, começar a traçar meu caminho para lá na frente pensar o que quero fazer para minha vida pública ou política. Minha prioridade hoje é o estudo.

Esperava contar com o assédio do eleitorado?

É uma coisa nova. Sempre acompanhei meu pai, tive oportunidade de rodar o Estado todo com ele e vários Estados do Brasil. Sempre me mantinha muito discreto, preferia ficar atrás do palanque, atrás dele, não andar junto para escutar os comentários ao redor, entender como era aquela situação vista por fora, como uma pessoa comum. Participei das campanhas em Pernambuco e fazia o serviço de qualquer militante, como colar adesivo, colar faixa e fazer panfletagem porta a porta. Depois da tragédia, na rua, em shopping, nas atividades políticas, aonde eu e meus irmãos vamos, somos reconhecidos e há um carinho muito grande. Vejo isso com muita alegria. Não é um reconhecimento a mim. Devo tudo isso ao meu pai.

Além da eleição de Paulo Câmara, o que você mais deseja?

Meu pai se foi, mas Marina vai subir a rampa com a bandeira do Nordeste e o legado de Eduardo Campos. Eles se juntaram para unir o Brasil.

O Tribunal de Contas de Pernambuco emitiu um parecer prévio recomendando ao Legislativo de Toritama a rejeição das contas do então prefeito, Flávio de Souza Lima (PSD), relativas ao exercício de 2012. A relatora foi à auditora substituta Alda Magalhães. 

De acordo com o voto da relatora, durante o exercício de 2012, foi feito apenas o repasse parcial das contribuições retidas dos servidores ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS). O valor total não repassado foi R$ 802.597,10, correspondendo a 47,83% das contribuições retidas. Também foi verificado o não pagamento integral da contribuição previdenciária patronal ao RGPS. O valor não repassado foi de R$ 2.293.174,05, correspondendo a 50,18% das contribuições devidas.

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Outras irregularidades observadas foram descumprimento do percentual mínimo de aplicação no setor de ensino (a Constituição Federal determina que os municípios apliquem no mínimo 25% da Receita de impostos em educação), a Prefeitura aplicou, em 2012, apenas 23,47%. Também, durante o exercício, foram descumpridos os percentuais de gastos com pessoal. A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) determina que os Municípios comprometam no máximo 54% da Receita Corrente Líquida (RCL) com pessoal. O Município de Toritama comprometeu no 1º, 2º e 3º quadrimestres, respectivamente 63,69%, 67,85% e 64,22% de sua RCL com tais despesas. Outro tópico observado foi o repasse de recursos “a maior” para o Legislativo Municipal.

*Com informações do TCE

O prefeito do município de Angelim, no Agreste, Marco Calado, e o vice, Josemir Miranda, ambos do PSD, partido que integra a Frente Popular, declararam apoio à candidatura de Armando Monteiro (PTB) a governador de Pernambuco, neste sábado (26).

Marco e Josemir fazem parte do grupo do ex-prefeito de Canhotinho, Álvaro Porto (PTB), que é candidato a deputado estadual e foi o responsável pela articulação para garantir os apoios de ambos a Armando. O grupo de vereadores da base do prefeito no município também está com o candidato a governador da Coligação Pernambuco Vai Mais Longe.

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Para os democráticos, Armando é hoje o nome "mais preparado para conduzir o governo" de Pernambuco nos próximos anos. “Armando tem experiência, competência, é respeitado em todo o Brasil por sua trajetória e conhece os desafios de Pernambuco”, justificou o prefeito.

O ex-prefeito de São Paulo e presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, que nestas eleições disputará o Senado na chapa majoritária do candidato a governador Paulo Skaf (PMDB), acabou antecipando nesta segunda-feira (30), após a convenção estadual do partido que dirige, o destino do ex-governador José Serra (PSDB) nesse pleito. Kassab é amigo de Serra e garantiu: "Se Serra fosse candidato (ao Senado), eu não seria".

De acordo com informações de pessoas ligadas ao ex-governador de São Paulo, Serra já teria comunicado à executiva do PSDB que disputará uma cadeira na Câmara dos Deputados. Hoje à noite, a executiva estadual da legenda fará uma reunião para fechar a chapa majoritária ao governo de São Paulo, encabeçada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) e, como candidato a vice-governador, o deputado federal Márcio França (PSB). A vaga para o Senado é cobiçada pelos deputados José Aníbal (PSDB) e Antônio Carlos Mendes Thame (PSDB).

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O PSD acaba de decidir que vai apoiar em São Paulo a candidatura do presidente licenciado da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, que disputará o governo do Estado de São Paulo pelo PMDB. A decisão foi tomada após encontro realizado nesta sexta-feira, 27, entre os principais líderes da legenda fundada pelo ex-prefeito da capital Gilberto Kassab. A adesão do PSD era a mais aguardada nas eleições no Estado e foi objeto de disputa entre o PMDB e o PSDB do governador Geraldo Alckmin, candidato à reeleição neste pleito, que esperava ter o apoio desta sigla.

O apoio ao PMDB em São Paulo difere do acordo que estava sendo costurado com os tucanos no Estado. Uma fonte da sigla disse à reportagem que, diferentemente do que estava sendo costurado com o PSDB, que inicialmente incluía a abertura de vaga de vice na chapa de Alckmin e, posteriormente, a vaga ao Senado, o apoio a Paulo Skaf não implica necessariamente na cessão de algum cargo na chapa majoritária. O tempo de TV do partido de Kassab é de 1,5 minuto.

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Com a decisão, o PSD mantém o alinhamento da aliança nacional que fechou com o PT da presidente Dilma Rousseff. Mesmo o PT tendo candidatura própria em São Paulo, com o ex-ministro Alexandre Padilha, a candidatura Skaf é avaliada como importante pelo governo federal, pois o PMDB é o mais importante partido da base aliada.

A informação surpreendeu até mesmo integrantes do PMDB que não tinham sido informados do acordo, no início da tarde desta sexta, alguns, inclusive, davam como certo o acordo de Kassab com o PSDB de Geraldo Alckmin. Ao abrir a possibilidade de Kassab integrar a chapa majoritária ao Senado federal, o governador de São Paulo acabou abrindo uma crise interna na legenda porque o posto já havia sido oferecido ao ex-governador José Serra.

O anúncio de que o PSD vai apoiar o PMDB em São Paulo será feito oficialmente nesta sexta à tarde na sede da sigla em São Paulo.

O prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Vado da Farmácia (PSB), entrou com um pedido de interpelação judicial para que a vice-prefeita do município, Edna Gomes (PSD), esclareça algumas afirmações feitas recentemente por ela nos veículos de comunicação do Estado para anunciar que faria oposição ao socialista. Nas entrevistas concedidas, Edna fez acusações que foram consideradas "infundadas" pelo gestor. O pedido de explicações em juízo, fundamentado no artigo 144 do Código Penal, foi entregue e protocolado no Fórum do Cabo.

Na interpelação, o prefeito quer que sua vice responda a cerca de 20 questionamentos, entre eles se as declarações da interpelada contidas em sites, jornais impressos, blogs e programas de rádio, são de sua autoria e o que ela pretendia com as insinuações. A maioria das entrevistas da vice foi divulgada no início deste mês. Em uma delas, Edna Gomes acusa Vado de desvio de finalidade nos recursos do Fundo Estadual de Apoio aos Municípios (FEM) e de má condução nos processos licitatórios.

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O objetivo da interpelação judicial, segundo o prefeito, é garantir a oportunidade de esclarecer definitivamente e de maneira isenta de dúvidas quais os significados e intenções da vice-prefeita em suas recentes declarações. Com isso, ele pede que a Justiça determine um prazo para que a vice-prefeita esclareça os fatos em juízo.

Veja aqui algumas das questões que o prefeito pede para a vice-prefeita explicar:

1) Se a Interpelada confirma se as declarações veículadas na mídia são de sua autoria?

2) Em caso de resposta positiva, que informe a interpelada, o que pretendeu dizer com a seguinte expressão: “EDNA GOMES ACUSA VADO DA FARMÁCIA DE DESVIO DE FINALIDADE NOS RECURSOS FINANCEIROS DO FUNDO ESTADUAL DE APOIO AOS MUNICÍPIOS (FEM)” ?

3) Se a interpelada pretendeu acusar o interpelante de crime de responsabilidade e/ou crime de improbidade administrativa, que informe a interpelada em que sua assertiva se baseou?

4) Que informe a interpelada, o que pretendeu dizer com a seguinte expressão: EDNA GOMES ACUSA VADO DA FARMÁCIA... DE MÁ CONDUÇÃO NOS PROCESSOS LICITATÓRIOS?

5) Se a interpelada pretendeu acusar o interpelante de crime de responsabilidade e/ou crime de improbidade administrativa, que informe a interpelada em que sua assertiva se baseou, informando qual o procedimento licitatório teria se realizado com má condução?

6) Que informe a interpelada, o que pretendeu dizer com a seguinte expressão: AS LICITAÇÕES PRATICADAS PELO PREFEITO TAMBÉM SÃO SUSPEITAS?

7) Se a interpelada pretendeu acusar o interpelante de crime de responsabilidade e/ou crime de improbidade administrativa, que informe a interpelada em que sua assertiva se baseou e informe quais licitações a que faz referência a interpelante?

8) Que informe a interpelada, o que pretendeu dizer com a seguinte expressão: OS CONTRATOS SÃO ADITADOS E MAJORADOS DE FORMA ABSURDA, NÃO JUSTIFICADA POR QUALQUER SERVIÇO?  

9) Se a interpelada pretendeu acusar o interpelante de crime de responsabilidade e/ou crime de improbidade administrativa, que informe a interpelada em que sua assertiva se baseou e informe quais contratos a que faz referência, nominando quais contratos são aditados e majorados de forma absurda, e que contrato não é justificado pelo serviço?

*Com informações da Assessoria de Imprensa

O PSD formalizou, nesta quarta-feira (25), em sua primeira convenção nacional, o apoio à reeleição da presidenta Dilma Rousseff e do vice-presidente Michel Temer (PMDB). A aliança foi aprovada por mais de 94% dos 114 votos de convencionais, durante encontro que ocorreu no auditório da Câmara dos Deputados, em Brasília. Um dos mais novos partidos do país, o PSD tem pouco mais de dois anos de criação.

Mantendo o discurso em defesa por uma campanha eleitoral pacífica, adotado em resposta às críticas de partidos de oposição, Dilma agradeceu o apoio e destacou uma série de motivos para “se alegrar” com a aliança. “Fico feliz de ter ao meu lado um partido que é uma das mais promissoras novidades da política, pela sobriedade, moderação e disposição construtiva, um partido que coloca e busca ampliar consensos, produzir entendimento e buscar novas soluções no momento em que alguns pregam apenas o ódio e confronto”, afirmou.

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Acompanhada pelos ministros Ricardo Berzoini, de Relações Institucionais, Aloizio Mercadante, chefe da Casa Civil, e Afif Domingos, da Micro e Pequena Empresa, que é membro do partido, a presidenta defendeu uma das principais bandeiras do PSD, voltadas para os pequenos empreendedores que ainda estão na informalidade. “Formalizar é garantir uma cidadania que até agora não tiveram. Esses pequenos batalhadores representam 90% de todas as empresas do país, e é bom dizer que são as que mais empregam, por isso, nossa obrigação é descomplicar o nascimento e crescimento desses batalhadores que vão conquistar posições para enfrentar o desafio de sobreviver”, afirmou Dilma.

Segundo a presidenta, os micro e pequenos empresários brasileiros estão entre os mais prejudicados pela burocracia no país. “Por isso, foi a partir deles que começamos a construir o processo de desburocratização. Começa aí, mas tem que se estender para todas as esferas da sociedade”, disse ela. Dilma destacou ainda os resultados do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e a necessidade de mais investimentos em educação como forma de assegurar a ascensão de classes econômicas e avançar em novas áreas de conhecimento e formação de profissionais.

O presidente nacional do PSD, o ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, lembrou que este é o primeiro apoio oficializado pela legenda e, ao ler o Manifesto à Nação Brasileira, destacou pontos comuns entre o governo Dilma e as propostas do PSD.

“Há dois programas que o PSD [em que] está alinhado [com o governo], que são o MEI [Microempreendedor Individual] e o Pronatec, que é uma iniciativa inclusiva que qualifica o trabalhador e insere jovens no mercado de trabalho com o primeiro emprego.”

Kassab alertou que é preciso ampliar investimentos em educação e saúde e disse que o PSD vai buscar sempre consenso para construir propostas ao lado do governo. “Somos parceiros da presidenta na ascensão de classes, no estímulo ao trabalho, na conquista de moradias. Não nos intimidamos com o tamanho dos obstáculos. Somos aliados e batalharemos juntos pelo Brasil que projetamos e que construíremos juntos. Pelo Brasil, com o Brasil, e lado a lado de todos os brasileiros”, completou.

Emocionada, a prefeita de Ribeirão Preto, Dárcy Vera, que falou pelos prefeitos do partido, elogiou o atual governo e afirmou que, desde Lula, a cidade conseguiu solucionar problemas como o da enchente de 2011, que inundou inúmeras casas no bairro de Vila Virgínia. “Muitos [governantes] começam [a ajudar], mas poucos terminam”, afirmou.

Dárcy destacou também que o PSD foi o primeiro partido a divulgar publicamente o apoio à reeleição de Dilma. “É um partido jovem, que tem dois anos, mas maduro o suficiente para saber que time que está ganhando temos que continuar ajudando”, afirmou, ao destacar que Kassab sofreu forte pressão dentro e fora do partido para que mudasse a aliança.

Durante a convenção, uma enfermeira que estava na plateia apelou à presidenta para ajudar na aprovação do projeto que regulamenta a jornada de 30 horas semanais para profissionais da área. “Dilma, nós apoiamos você. Apoie-nos”, pediu a enfermeira, que não foi identificada. O projeto já foi aprovado no Senado e nas comissões da Câmara, mas ainda não foi incluído na pauta de votação do plenário da Casa.

Apesar do resultado da votação nacional, nos estados, o apoio à Dilma não é consenso. As alianças estaduais estão sendo definidas independentemente. Kassab minimizou divergências, mas lamentou a falta de uma regra que uniformize o posicionamento das legendas. “Infelizmente, no Brasil, não temos uma legislação partidária que verticalize as decisões. Sou a favor da verticalização. Não tendo [a verticalização], as circunstâncias locais prevalecem em relação à circunstância nacional para todos os partidos”, disse ele.

São Paulo é um dos exemplos de indefinição. Kassab defende uma candidatura própria do PSD na capital paulista e confirmou hoje que o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles declarou a intenção de concorrer ao cargo de governador.

Segundo Kassab, a decisão só será tomada na convenção estadual, marcada para o próximo dia 30. Na legenda, há linhas que defendem apoio ao PSDB ou ao PMDB em São Paulo. Otimista, o ex-prefeito disse que o PSD deve reforçar sua bancada no Congresso a partir do próximo ano, com eleição de 50 deputados federais.

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira, 25, que o País não deve se "deixar contaminar pelos profetas do caos". A declaração foi feita em discurso realizado na convenção nacional do PSD, em Brasília, ocasião em que a legenda oficializou apoio à reeleição da petista. "A Copa é momento de reflexão; queremos ganhar a Copa, obviamente. O caos no aeroporto não ocorreu. Esses aeroportos que não iam ficar prontos, estão prontos e funcionando", afirmou ao se referir aos investimentos em infraestrutura para os jogos da Copa do Mundo. "O Brasil não pode se deixar contaminar pelos profetas do caos. Não levou três dias para o caos desaparecer, para que enterrássemos o 'não vai ter Copa'. A Copa está aí, está acontecendo, Brasil está mostrando a sua capacidade", comemorou a presidente.

Diante do fato de as manifestações contra o Mundial não terem aumentado desde o início dos jogos, a presidente tem aproveitado os encontros partidários realizados nos últimos dias para enaltecer os investimentos feitos pelo governo para a realização do campeonato. Nesta terça-feira, 24, esse tema também fez parte do discurso dela proferido na convenção nacional do Pros. "Na Copa, nós demos de goleada no pessimismo", disse Dilma na ocasião.

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Antes de encerrar o discurso na convenção do PSD, Dilma agradeceu o apoio da legenda e defendeu uma das principais bandeiras do PT, que é a aprovação de uma reforma política. "O Brasil precisa muito de partidos capazes de construir consenso, trabalhar por programas" disse em referência ao aliado. "Precisamos de reforma política no Brasil que seja feita na base das consultas" concluiu a presidente.

O candidato ao governo paulista Paulo Skaf (PMDB), que participa de evento de lançamento de livro de José Serra (PSDB), não desmentiu que tenha participado de conversas nos últimos dias com o presidente do PSD, Gilberto Kassab. Questionado por jornalistas, Skaf desconversou e disse que não vai há meses à casa de Kassab, mas disse que negociações são normais na política. "Política se constrói com conversas, então esse processo todo vai chegar ao final na segunda-feira, dia 30, temos que ter paciência e aguardar."

Skaf afirmou que ainda não há definição sobre quem será o candidato a senador em sua chapa, mas disse já estar decidido que será apenas o candidato ao Senado e os dois suplentes. Sobre a possibilidade de outras coligações saírem com candidaturas independentes para a vaga de senador, disse que é uma opção "democrática", mas que pode enfraquecer as candidaturas.

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Na convenção nacional que irá realizar na próxima quarta-feira (25), o PSD deverá confirmar o apoio à presidente Dilma Rousseff (PT), que tentará a reeleição no pleito de outubro. "Palavra dada é palavra empenhada, não tem retorno, já manifestamos apoio à candidatura de Dilma e nosso partido tem compromisso com as bandeiras assumidas", disse ao Broadcast Político, serviço em tempo real da Agênca Estado, uma fonte ligada ao partido. Segundo informações de fontes ligadas ao PSD, a presidente Dilma Rousseff deve ir à convenção do partido, na Câmara dos Deputados, em Brasília. Seria uma repetição do gesto que ela fez ao PMDB e do PDT, ambos aliados em nível nacional.

Segundo esse interlocutor, ao ser referendado na próxima semana, o apoio à candidatura do PT nacional colocará fim às especulações em torno da eventual ida do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles para compor a chapa do candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves. "Não há como voltar atrás, ser vice em uma chapa presidencial pode ser um desejo de muitos políticos, mas estaremos nesta corrida presidencial com a presidente Dilma Rousseff", reiterou a fonte. O PSD foi o primeiro partido a declarar apoio formal à reeleição da presidente, no dia 20 de novembro do ano passado, e este compromisso tem o apoio de 90% dos correligionários dos 27 diretórios estaduais da sigla.

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Além de referendar o apoio à candidatura de Dilma Rousseff na convenção, o PSD deverá liberar seus filiados para realizar as coligações nos Estados baseadas nos arranjos locais. No maior colégio eleitoral do País, São Paulo, o PSD está negociando com os tucanos, o maior adversário do PT nessas eleições presidenciais. "Os arranjos devem ser fechados na prorrogação do segundo tempo", avalia a fonte, para dizer que os acertos estão ainda sendo costurados e muitas chapas deverão ser fechadas apenas no final deste mês, no prazo limite estabelecido pela Justiça Eleitoral.

Em São Paulo, o PSD está próximo de uma coligação com o PSDB do governador Geraldo Alckmin, que é candidato à reeleição neste pleito. "Mas um acordo só deverá ser fechado se tivermos garantida a vaga de vice na chapa majoritária", destaca a fonte. Segundo esse interlocutor, a mesma exigência da sigla não vai ocorrer se o acordo for com o PMDB de Paulo Skaf. "Neste caso, não temos restrição alguma", destaca.

A fonte disse ainda que nem mesmo um acordo com o PT de Alexandre Padilha em São Paulo está descartado. E afirma que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, padrinho político do ex-ministro da Saúde, está em campo para garantir que a oposição tenha uma candidatura competitiva ao Palácio dos Bandeirantes, governado há cerca de 20 anos pelos tucanos. "As conversações em torno das alianças partidárias, principalmente nos Estados, estão a todo vapor, mesmo com a Copa do Mundo", informa.

Com o acerto de que o PSB ficará na vice do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), na disputa pela reeleição do tucano, a vaga na chapa para o Senado caminha para ficar com o PSD. O PSB paulista oficializou ontem em convenção apoio à reeleição de Alckmin.

Uma decisão do PSD deve ocorrer apenas no próximo dia 30, prazo final para as definições das alianças e do lançamento dos candidatos que disputarão o próximo pleito em outubro. Um encontro de integrantes do PSD paulista deve ocorrer na próxima quinta-feira (26) para analisar o melhor caminho no Estado. Também está no radar de parte da legenda uma composição com a candidatura ao governo de Paulo Skaf (PMDB), segundo nas pesquisas de intenção de votos atrás de Alckmin. Apesar dessa alternativa, a tendência maior hoje é de o PSD fechar com os tucanos em São Paulo.

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Caso se confirme a aliança, um dos nomes lembrados para disputar a vaga ao Senado é o do presidente nacional da legenda, Gilberto Kassab, que chegou a ser cogitado para vice de Alckmin antes do acordo com o PSB.

Se no Estado de São Paulo o futuro do PSD está indefinido, por outro lado, no âmbito nacional, a legenda deve oficializar na próxima quarta-feira em convenção o apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). Kassab participa hoje da convenção nacional do PT em que a legenda lançará oficialmente a candidatura de Dilma. Segundo o presidente nacional do PT, Rui Falcão, a confirmação da ida do ex-prefeito de São Paulo foi feita na última quarta-feira quando os dois conversaram por telefone.

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A disparidade entre as intenções de votos dos institutos de pesquisas é vista de forma distinta por políticos pernambucanos. Em menos de dez dias o Datafolha, o Ibope e o Vox Populi divulgaram resultados de amostras sobre a corrida eleitoral deste ano. Em alguns casos, a diferença ficou de até seis pontos percentuais, mas apesar das desigualdades, representantes dos três primeiros pré-candidatos à Presidência da República: PT, PSDB e PSB se dividem entre avaliar os dados como naturais, vulneráveis e até loucos. 

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Ex-líder da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o deputado estadual Daniel Coelho (PSDB) comemorou os percentuais de seu correligionário, senador Aécio Neves (PSBD). “Os resultados são bons, estamos muito animados. Aécio conseguiu consolidar sua candidatura e mais importante que as intenções de voto é a análise qualitativa, é o conhecimento”, avaliou.

Sobre a diferença de pontos entre os institutos, o parlamentar encarou de forma tranquila e avaliou a amostras apenas como uma “referência. “É natural. A pesquisa é uma referência, não é exatamente aquilo que vaia acontecer. Não incomoda a gente essas diferenças porque a análise qualitativa das pessoas que começam a conhecer as propostas de Aécio tende a crescer”, reforçou o tucano. Nas últimas pesquisas do Datafolha, do Ibope e do Vox Populi, o senador obteve 19%, 22% e 21% pontos percentuais respectivamente. 

Diferente do tucano que permanece em segundo lugar entre os dados levantados, o pré-candidato Eduardo Campos (PSB) teve uma diferença maior entre as três empresas. No Datafolha o socialista ficou com 7%, já no Ibope ele atingiu 13% e no Vox Populi chegou a 8%. “Eu não me prendo ao número específico, eu me prendo a outros aspectos, como por exemplo, um inquestionável índice de queda da presidente Dilma, como uma inquestionável construção de segundo turno e um inquestionável espaço de crescimento de Eduardo Campos, independente de um número específico, de uma ou outra pesquisa que se consolidam”, analisou o líder do governo na Alepe, deputado Waldemar Borges (PSB). 

Borges também comentou sobre a diferença de números entre os três institutos e insinuou possíveis falhas. “A informação que temos é que a pesquisa Datafolha foi feita nos grotões do País. Independe das nuances, as possibilidades de vulnerabilidade desses números são tão grandes que temos que nos apegar menos aos números porque pode ser afetado (o resultado) por tantos detalhes, que eles às vezes se tornam menos importantes que as tendências”, destacou, pontuando que quando é analisado a chapa composta por Campos e Marina Silva, os percentuais chegam a 18%. 

Já para o deputado federal e correligionário da presidente Dilma Rousseff (PT), João Paulo (PT) a diferença de percentuais de uma pesquisa para outra tira a confiabilidade dos dados. “Eu prefiro agora não comentar mais porque vimos que tem essa disparidade toda. Eu prefiro me posicionar apenas com o instituto que estamos trabalhando porque essas diferenças tira um pouco a credibilidade”, ressaltou. 

O parlamentar revelou que a pesquisa divulgada pelo Ibope anteriormente foi encomendada pelo PT e questionou os dados atuais. “A encomendada conosco deu um resultado e esta agora deu outro num curto espaço de tempo. Eu prefiro não comentar mais esses resultados loucos (risos)”, comentou. 

Mesmo com a tendência de queda da presidente Dilma Rousseff registrada na última pesquisa Datafolha, o PSD diz que a aliança nacional com o PT não está comprometida. Embora a sigla esteja em plena negociação com o PSDB do governador Geraldo Alckmin em São Paulo, o partido liderado pelo ex-prefeito da capital paulista Gilberto Kassab diz que oscilações em pesquisas de intenção de voto não mudarão o acordo fechado no ano passado. "Isso foi fechado em outubro, é um processo que já está consolidado", pontuou o deputado Guilherme Campos (SP), aliado próximo de Kassab.

O levantamento divulgado nesta sexta-feira, 6, mostra que a candidata à reeleição caiu de 37% para 34%, o senador tucano Aécio Neves (MG) oscilou de 20% a 19% e o pessebista Eduardo Campos sofreu uma queda de 11% para 7%. A petista ganharia de seus adversários num eventual segundo turno. "Acho difícil alterar (o apoio), é um compromisso firmado (em nível nacional). Mas nos Estados, é outra história", comentou o líder da bancada do PSD na Câmara dos Deputados, Moreira Mendes (RO).

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Em São Paulo, o PSD caminha para fechar um acordo de apoio à reeleição de Alckmin. Kassab pode ser vice da chapa tucana, mas a negociação só deve ser concluída a partir de um acordo com o PSB de Campos. Mais cedo, o diretório do PSB paulista aprovou indicativo de apoio ao governador.

Nove líderes partidários já subscreveram o requerimento de urgência para colocar o Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 1491/14, que extingue a polêmica Política Nacional de Participação Social (PNPS), na pauta de votação do plenário da Câmara. Tanto o PDC quanto o requerimento de urgência são de autoria do deputado Mendonça Filho (DEM), e já com o apoio das legendas PSDB, PROS, PPS, PR, PV, PRB, PSD,PPS e Solidariedade.

“O presidente da Câmara afirmou que até amanhã (4) dará posição sobre a inclusão da urgência da minha proposta na pauta. Essa medida de Dilma Rousseff é inconstitucional, antidemocrática e uma afronta ao Congresso Nacional”, decretou o democrata.

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Segundo a assessoria de imprensa do DEM, o Decreto Presidencial 8.243/14, que prevê a criação de conselhos populares em empresas e órgãos estatais, também foi alvo de duras críticas por setores da imprensa e de especialistas em Ciência Política e Direito Constitucional.

O ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles comunicou nesta quinta-feira, 29, a desistência da candidatura ao Senado pelo PSD de São Paulo. O comunicado foi feito em carta enviada ao presidente nacional do partido, Gilberto Kassab, ex-prefeito de São Paulo e nome cotado pelo PSD paulista para ser candidato a governador ou a vice nas eleições de outubro.

Na carta, divulgada pelo PSD, Meirelles não justifica o motivo da desistência. Apenas agradece a Kassab a recepção que teve de militantes, dirigentes, prefeitos e parlamentares paulistas durante as viagens feitas por ambos pelo Estado. "Isso reforçou minha confiança de que o PSD está no caminho certo para contribuir com a política paulista e brasileira", informou.

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Meirelles informa ainda que, com o fim do prazo para definição se seria ou não candidato, "quero formalizar através desta carta que declino do honroso convite". "Mantenho, porém, enorme disposição de seguir contribuindo para o desenvolvimento do Estado de São Paulo e do Brasil", conclui.

O presidente do PSD-RJ, ex-deputado Indio da Costa, anunciou na noite desta terça-feira que o partido indicará o candidato a senador na chapa do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), depois do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) desistir da disputa.

O nome indicado pelo PSD será do ex-deputado e ex-tucano Ronaldo Cezar Coelho. Segundo Indio, Cabral anunciou a desistência de concorrer ao Senado ontem, em jantar com o dirigente do PSD. "Foi um gesto consistente do governador Cabral. Demonstra que ele prioriza a eleição do Pezão", afirmou Indio. Se disputasse o Senado, Cabral enfrentaria uma dura disputa com o futuro candidato do PSB, o deputado e ex-jogador Romário. Dirigentes do PMDB dizem, no entanto, que Cabral vinha melhorando nas intenções de voto, segundo pesquisas internas.

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Ao abrir mão da disputa ao Senado, o ex-governador conseguiu manter o PSD na aliança de Pezão. O partido ameaçava retirar o apoio ao governador desde que, há duas semanas, Cabral e Pezão comunicaram que entregariam ao PDT a vaga de candidato a vice-governador. Com Cabral candidato ao Senado, não haveria lugar para o PSD na chapa majoritária. Indio, então, abriu diálogo com o candidato do PT, Lindergh Farias, que ofereceu ao PSD a candidatura ao Senado em sua chapa. No entanto, a desistência de Cabral fez o PSD voltar à aliança com o PMDB.

Apesar de o PSD em nível nacional prometer apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff, no Rio de Janeiro o partido está com o candidato do PSDB a presidente, Aécio Neves. Indio foi candidato a vice de José Serra (PSDB) na disputa presidencial de 2010 é sempre deixou claro a qualquer possível aliado na disputa estadual deste ano que faria campanha para Aécio.

O PSD, aliado a uma ala do PMDB liderada pelo presidente da legenda no Rio, Jorge Picciani, lançou, em abril, a chapa "Aezão", que reúne Aécio e Pezão e reúne também o Solidariedade e o PP. No próximo dia 5, partidos aliados de Aecio, inclusive os que não apoiam Pezão, farão um ato público pela candidatura do tucano, no Rio. Pezão e Cabral têm dito que farão campanha pela reeleição de Dilma, mas trabalham pela adesão dos partidos aliados de Aécio à coligação de Pezão.

O prefeito do município de Parnamirim, Ferdinando Carvalho (PSD), declarou apoio a pré-candidatura de Paulo Câmara (PSB), nesta sexta-feira (23). O ex-secretário esteve na cidade do Sertão do Estado para conversar com lideranças políticas da região.

"Paulo teve papel relevante nos dois mandatos do ex-governador Eduardo Campos (PSB). Foi sua a visão de criar o FEM, que aliviou a situação dos municípios, após a queda nos repasses da União", explicou o prefeito.

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Paulo Câmara também se reuniu com produtores de caprinos e ovinos do município para conhecer as demandas e sugestões do setor. Ele ressaltou o papel das ações do Governo Estadual que fortaleceram a atividade nos últimos sete anos e defendeu a sua ampliação.

"São boas ideias que melhoram a qualidade de vida de toda a região. Como a inclusão da carne produzida aqui na merenda das escolas da rede estadual", ressaltou o ex-secretário.

O pessebista ouviu dos produtores o pedido para aumentar essa frequência para três dias por semana - hoje, a carne é fornecida duas vezes. Câmara avaliou a proposta como viável e afirmou que vai incluí-la em seu Plano de Governo.

Outro pedido feito pelos produtores foi à construção de uma escola técnica na cidade. "Vamos avaliar com muito carinho a inclusão dessa demanda em nosso Plano de Governo", respondeu o pré-candidato.

Além dos incentivos aos produtores e à qualificação profissional, Paulo Câmara acrescentou a sustentabilidade hídrica como fator fundamental para o desenvolvimento da cultura de caprinos e ovinos, da qual Parnamirim é a segunda maior representante do Estado. "O Governo Estadual tem ampliado consideravelmente a oferta de água em Pernambuco. Nós vamos acentuar ainda mais essas ações, em parceria com os municípios", declarou.

O juiz da Vara Única da Comarca de Betânia, Gustavo Valença Genú, condenou a prefeita do município, Eugênia Araújo (PSD), por improbidade administrativa. A decisão implica na perda das funções públicas e no pagamento de multa, fixada em 15 vezes o salário recebido pela prefeita em favor do município, incidindo juros de 1% ao mês e correção monetária. A ação é de autoria do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). A sentença foi publicada no Diário de Justiça Eletrônico (DJe) da última quinta-feira (8) e ainda cabe recurso da decisão.

Ao ingressar com a ação em 2013, o MPPE apresentou provas do descumprimento de uma ação popular impetrada contra a prefeita em 2010. Na ação foi deferida uma liminar determinando que o município de Betânia não realizasse o corte das árvores situadas na Praça Anfilólio Feitosa. Segundo os autos, apesar de devidamente cientificada do teor da decisão no dia 7 de junho de 2010, a prefeita determinou a derrubada de todas as árvores do local no dia 4 de junho de 2011.

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Em sua defesa, a prefeita alega que quando foi notificada da decisão liminar determinou imediatamente a suspensão das obras, mas as árvores já haviam sido derrubadas. Segundo o juiz Gustavo Valença Genú, na ação popular a prefeita não contestou em nenhum momento a data da derrubada das árvores, que ocorreu quase um ano após ter sido notificada. O magistrado observa também que em sua defesa na ação, a prefeita não admitiu em nenhum momento a erradicação das árvores, afirmando que haviam sido apenas podadas.

Ainda de acordo com o magistrado, é flagrante a violação dos princípios da Administração Pública por parte da prefeita do município, quando de forma dolosa e plenamente consciente de sua conduta descumpriu uma ordem judicial. “As decisões do Judiciário devem ser cumpridas. Caso, a ré discordasse da decisão deveria ter recorrido e não descumprido o que foi determinado”, completa.

A prefeita ainda foi condenada à suspensão dos direitos políticos pelo período de quatro anos e a proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios, incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente por ela ou por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário por três anos.

*Com informações do TJPE

A corrida atrás de alianças das cidades pernambucanas entre os postulantes do PTB e PT e da Frente Popular continuam. No giro pelo interior do Estado, nesse final de semana, o pré-candidato ao governo do Estado, senador Armando Monteiro (PTB), e o pré-candidato ao Senado, deputado federal João Paulo (PT), receberam o apoio de várias lideranças ligadas a partidos que fazem parte da base de apoio do pré-candidato do PSB. Dentre eles, dois prefeitos, um do PSD e um do PMDB.

Em visita a municípios do Agreste Meridional, nesse domingo (4), Armando e João Paulo receberam o reforço dos prefeitos de Palmeirina, Renato Sarmento (PMDB) e de São João, Genaldi Zumba (PSD). Os pré-candidatos também estiveram com ex-candidatos a prefeito que atuam na oposição em seus municípios como Dr. Lemos, que concorreu pelo PSD em Venturosa.

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Outro reforço na campanha obtida pelos futuros postulante foi a do ex-candidato a prefeito de Angelim, Márcio Douglas, que é do PSB. No mesmo município, Monteiro recebeu ainda o apoio dos vereadores Maurílio Cavalcanti e Ronaldo Miranda, ambos do PSB. Outra adesão aos políticos partiu do vereador de Garanhuns, Gersinho, do Solidariedade, partido que anunciará nesta segunda-feira (5), ao lado do DEM apoio ao pré-candidato Paulo Câmara (PSB). 

Denúncias de cooptação – Durante agenda política de Armando Monteiro e João Paulo, voltaram à tona supostos convites da Frente Popular aos gestores petebistas em troca de recursos do Governo do Estado. Um dos casos apresentados em Garanhuns foi do prefeito de Iati, Agreste do Estado. “Eu fui também tentado ao pecado (aplausos). Fui chamado ao Palácio e disseram: ‘Padre, as máquinas, os carros-pipa que estão lá (no município), vão tudo pedir de volta’. Mas eu disse: ‘Eu não posso ser infiel a quem foi fiel comigo todo o tempo. Então, em nome do povo de Iati e do Agreste, declaro nosso apoio a Armando, ao nosso futuro governador de Pernambuco”, revelou o padre Jorge de Melo Elias, prefeito do município de Iati.

Outro chefe do executivo que também se manifestou foi o prefeito de Canhotinho, Felipe Porto (DEM). “O pessoal do Governo do Estado tem procurado os prefeitos oferecendo dinheiro, oferecendo recursos dos cofres do Governo do Estado com o intuito de o prefeito passar pro lado do governador. Mas, falo como prefeito de Canhotinho, não me vendo, não tenho preço, não sou mercadoria (...). “Estou com o senador Armando Monteiro porque sei que é o melhor pra Pernambuco. Ele não é apadrinhado de ninguém. Armando tem um nome por si só, todo mundo sabe o trabalho dele. João Paulo tem história, foi o melhor prefeito do Recife”, ressaltou o democrata. 

*Com informações da assessoria

Duas semanas depois de uma dissidência do PMDB no Rio se aproximar do candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, o tucano recebe na noite desta sexta-feira, 25, o apoio do PSD-RJ. Embora o presidente nacional do PSD, o ex-prefeito de São Paulo Geraldo Kassab, tenha se comprometido com o apoio do partido à reeleição de Dilma Rousseff, o PSD fluminense já trabalha pela chapa "Aezão", que reúne Aécio e o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), que em outubro disputará o segundo mandato.

O apoio do PSD-RJ a Aécio é o mais explícito, mas não é o único. Em Minas Gerais, Paraná, Goiás e Pará, o partido também deverá apoiar o tucano. Em Pernambuco, o PSD ficará com Eduardo Campos, candidato do PSB à Presidência.

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Ao contrário da situação do PMDB, em que a dissidência no Rio irritou o vice-presidente Michel Temer e provocou uma tentativa de conter as adesões a Aécio, no PSD-RJ os dirigentes dizem que a aliança com Aécio foi acertada com o comando nacional do partido.

"No nosso caso, não se trata de uma dissidência. Respeitamos a decisão nacional e o partido entende que há questões regionais. A opção da grande maioria do partido no Rio e minha também, até pela minha história, é de apoio a Aécio", diz o presidente do PSD fluminense, o ex-deputado Indio da Costa, candidato a vice-presidente na chapa do tucano José Serra em 2010.

Indio é anfitrião do jantar, em um hotel no Leblon (zona sul), que reunirá hoje vinte parlamentares, prefeitos e outros líderes do partido no Estado. "Estamos trabalhando na chapa Aezão, respeitando a proximidade do governador Pezão com o PT nacional. O PSD trabalha por Aécio e Pezão", afirma Indio, referindo-se ao fato de que Pezão e seu antecessor, Sérgio Cabral, manifestaram apoio a Dilma. "O PSD nacional nos liberou para apoiar o senador Aécio Neves. Agora estamos ocupados em construir no Estado um palanque que unifique as forças em torno do nome de Aécio. Quem coordena majoritariamente a formação desse palanque é o PMDB e nós damos suporte", disse o deputado Arolde de Oliveira, vice-presidente do PSD-RJ. O diretório fluminense espera indicar o candidato ao Senado ou a vice-governador na chapa de Pezão.

"O PSD tem posição de apoio a Dilma, mas existem situações específicas em cada um dos Estados. Minha linha é ficar com o partido, com a presidente Dilma", diz o secretário-geral do PSD nacional, ex-deputado Saulo Queiroz.

Líder do governo Pezão na Assembleia Legislativa, o deputado André Corrêa, secretário-geral do PSD-RJ, pretende, no jantar, cobrar que o PSDB entre formalmente na coligação de Pezão. Os tucanos do Rio resistem à aliança formal, porque fizeram oposição a Cabral durante sete anos, mas têm interesse no apoio do PMDB. "O projeto nacional é a nossa prioridade", diz o deputado Otávio Leite (PSDB-RJ). "Aécio é quem conduzirá o processo", reitera o presidente do PSDB-RJ, Luiz Paulo Corrêa da Rocha.

"Vamos discutir a melhor forma de participar do projeto Aezão. Para que a parceria possa se desenvolver com naturalidade é fundamental que o PSDB faça parte da coligação, que a aliança exista inclusive juridicamente, de fato e de direito. A questão política é primordial, mas tem também a questão prática para fazer a campanha de Aécio e Pezão. Temos que pensar em coisas como material de campanha, mobilidade dos candidatos", diz Corrêa.

No Rio, além de parte do PMDB e do PSD, outros partidos da base de Dilma e de Pezão, como PTB e PP, têm conversado com os tucanos sobre aliança em torno de Aécio. Liderado pelo presidente do PMDB-RJ, Jorge Picciani, o grupo pró Aécio se formou depois que o PT decidiu lançar o senador Lindbergh Farias candidato ao governo do Estado. Picciani argumentou que os peemedebistas não aceitariam palanque duplo para a presidente. Agora, o dirigente defende que o palanque de Pezão seja aberto a Aécio, a Dilma e ao Pastor Everaldo, candidato do PSC à Presidência. "A tese do palanque único está vencida, não se fala mais nisso", justifica Picciani.

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