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Apesar de não constar na agenda oficial divulgada pelo Ministério da Fazenda, o PSD informou na manhã desta terça-feira (26) que o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa irá, irá se reunir às 11 horas com o líder do partido na Câmara, Rogério Rosso (DF), o presidente da sigla, Guilherme Campos, e parlamentares da bancada.

O encontro, segundo o PSD, vai ocorrer no Ministério da Fazenda. De acordo com o partido, o objetivo da reunião com o ministro é a entrega de um documento com sugestões de ações para aquecer a economia do Brasil.

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O prefeito de Cumaru, no Agreste de Pernambuco, e secretário-geral da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Eduardo Tabosa (PSD), foi denunciado, nesta sexta-feira (18), pelo Ministério Público Federal (MPF) pelo crime de sonegação fiscal. De acordo com o MPF, Tabosa é acusado de deixar de pagar tributos relativos ao Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep).

No primeiro mandato (2009-2012), segundo as informações apuradas pelo MPF, o prefeito deixou de pagar mais de R$ 82,8 mil de Pasep. Em maio de 2011, a quantia sonegada já atingia o valor consolidado de R$ 157,9 mil.

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De acordo com a denúncia, o prefeito omitiu valores que deveriam constar na Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF), referente ao exercício 2009. A omissão foi identificada por diligências efetuadas pela Receita Federal, após o encerramento de um processo administrativo fiscal. 

A denúncia foi oferecida pela Procuradoria Regional da República da 5.ª Região, no Recife. Por se tratar de um prefeito, a tramitação do processo ocorre no TRF5 e não na primeira instância da Justiça Federal em Pernambuco. Se a denúncia for acatada, Eduardo Tabosa passará a ser réu em ação penal. O crime de sonegação fiscal prevê pena de reclusão de dois a cinco anos, além de multa. Procurado pelo Portal LeiaJá, o prefeito não atendeu às ligações até o fechamento desta matéria. 

Após discussões e tumultos, o presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, José Carlos Araújo (PSD-BA), votou contra o requerimento que adiaria por cinco dias úteis a análise do parecer preliminar do processo que pede a cassação do mandato do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). 

Dos 20 membros do colegiado, 10 votaram contra o pedido e 10 favoráveis. Como o resultado ficou empatado, Araújo precisou desempatar e optou por votar contra o adiamento. “Estamos tratando de algo sério. O Brasil espera que o exemplo venha daqui (...) Desempato votando contra o requerimento”, cravou o presidente do Conselho. 

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Após a votação do primeiro requerimento, proposto pelo deputado Manoel Junior (PMDB-PB), outro pedido foi impetrado solicitando o adiamento, no entanto, foi retirado de pauta pelo próprio autor. 

A análise do texto foi marcada por confusão entre os parlamentares, que bateram boca em razão da chegada do deputado Paulo Azi (DEM-BA), ausente no momento em que foi chamado pelo presidente para votar. Depois de uns minutos, Azi chegou ao Conselho e, seguindo o regimento, suspendeu o voto do suplente. Azi se manifestou contra o adiamento e empatou o resultado.

Aos 35 anos de idade, o deputado estadual Rodrigo Novaes (PSD) exerce o seu segundo mandato na Casa Joaquim Nabuco, antes de chegar à Alepe tinha sido vice-prefeito de Floresta entre 2009 e 2010. Na primeira vez que se elegeu deputado estadual Rodrigo obteve 27.328 votos disputando pelo PTC. No primeiro mandato, Rodrigo evitou maiores polêmicas haja vista que fazia parte de uma legenda pequena e ainda estava se ambientando na Casa.

Na reeleição em 2014, já pelo PSD, Rodrigo conseguiu talvez um dos maiores crescimentos eleitorais dentre os deputados reeleitos, quando atingiu 64.456 votos. Chamou atenção o resultado porque o deputado, apesar de ser filho do ex-deputado Vital Novaes, não é atrelado a grandes grupos empresariais ou políticos, como acontece com a maioria dos políticos mandatários.

Na formação do secretariado do governador Paulo Câmara, Rodrigo por muito pouco não foi convocado para assumir a secretaria das Cidades, que acabou ficando com o presidente estadual do PSD, o deputado federal André de Paula. Mesmo não emplacando o secretariado, Rodrigo estava legitimado pelos seus quase 65 mil votos, ficando entre os dez mais votados da Alepe.

A legitimidade obtida nas urnas transformou Rodrigo num político maior, que teve a coragem de enfrentar o presidente da Alepe deputado Guilherme Uchoa, que buscava o quinto mandato consecutivo. Mesmo não vencendo a disputa, o gesto valeu mais do que mil palavras. Rodrigo se mostrou altivo e independente, capaz de assumir tarefas e desafios ainda maiores.

O mandato de Rodrigo tem surpreendido os seus pares, integrantes do Palácio do Campo das Princesas, e todos aqueles que acompanham a política em geral. Sendo representante do sertão de Itaparica, o social-democrata tem entrado para o rol dos maiores políticos que representaram o sertão na Casa Joaquim Nabuco, como Felipe Coelho, Fernando Bezerra Coelho, Osvaldo Coelho, Geraldo Coelho e muitos outros.

O horizonte para Rodrigo é muito bom, pois ele tanto pode ser candidato a prefeito de Floresta nas eleições do ano que vem, como pode tentar disputar novamente a presidência da Alepe em 2017, e em 2018 buscar a reeleição para a Casa Joaquim Nabuco ou um voo maior, sendo candidato a deputado federal. O fato é que qualquer que seja o próximo passo a ser dado na política, Rodrigo já está consolidado como alguém de futuro.

Debate - O deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB) é o convidado do professor Joaquim Falcão para uma mesa redonda que irá debater a crise política atual e seus desdobramentos na justiça brasileira. O encontro fará parte do lançamento do livro O Supremo, que Falcão faz na Livraria Cultura do Paço Alfândega, na próxima segunda, às 18h. O presidente da OAB em Pernambuco, Pedro Henrique Reynaldo, também participará da discussão.

Pagamento - O prefeito do Recife Geraldo Julio anuncia nesta segunda-feira o calendário dos pagamentos das folhas salariais de novembro, dezembro e o décimo terceiro salário. Em menos de um mês os servidores da capital pernambucana receberão três salários, a expectativa é que o montante possa alavancar a economia no final do ano. 

Humildade - Nos primeiros dias de gestão em Gravatá, o interventor do município Coronel Mário Cavalcanti tem conquistado a simpatia dos gravataenses pela sua simplicidade. Ele foi pessoalmente acompanhar um mutirão de limpeza, não se fez de rogado e pegou o lixo para colocar no caminhão. Tal atitude nunca tinha acontecido no município.

Surpresa - Todos acompanharam atônitos a defesa do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) para que fossem votadas as contas da presidente Dilma Rousseff de 2014 e também que seja discutido o impeachment da presidente. Todos ficaram estarrecidos porque Fernando foi ministro da Integração Nacional entre 2011 e 2013 no primeiro governo Dilma.

RÁPIDAS

Desarmamento - Nesta segunda-feira o governador Paulo Câmara estará recebendo no Palácio do Campo das Princesas o presidente do Senado Renan Calheiros e o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo. O evento servirá para defender o desarmamento em Pernambuco.

Culpa - O ex-presidente Lula, num daqueles arroubos de arrogância, culpou a oposição pela atual situação política do Brasil, alegando que os opositores da presidente Dilma Rousseff não souberam perder. Seria cômico se não fosse trágico.

Inocente quer saber - A situação do ex-presidente Lula é caso para internação?

Representantes das assembleias legislativas do Nordeste se reúnem, na manhã desta segunda-feira (16), no Recife, para definir propostas de desenvolvimento para a região do semiárido. O encontro, que acontece na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), é articulado pelo movimento União pelo Nordeste, liderado pelos deputados pernambucanos Rodrigo Noaves (PSD) e Miguel Coelho (PSB). 

Este é o quarto encontro promovido pelo movimento desde o início das articulações em março. Já foram realizadas audiências em Salvador (BA), Maceió (AL) e João Pessoa (PB). A proposta é articular as bancadas dos nove estados junto com os representantes nordestinos no Congresso Nacional para pressionar o Governo Federal a definir uma política permanente de desenvolvimento do semiárido.

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“Essa região ainda é uma das mais atrasadas do Brasil e precisa de uma plataforma permanente de ações e compromissos. Quando concluirmos esta série de reuniões nas assembleias, iremos promover um fórum para alinhar um documento com os eixos de prioridades comuns para o desenvolvimento do semiárido”, explicou Miguel Coelho.

Entre as medidas que devem entrar no documento estão obras de infraestrutura hídrica e incentivos fiscais para os empreendedores e agricultores do semiárido. “É preciso um olhar diferenciado para nossa região para resgatar uma dívida secular de omissão com os nordestinos. Vamos continuar cobrando o Governo Federal e iremos até Brasília entregar essas propostas exigindo o compromisso com o essa massa esquecida da população”, afirmou Rodrigo Novaes.

A “interferência política” na eleição da Secção estadual da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PE) foi condenada pelo deputado Rodrigo Novaes (PSD), nesta quinta-feira (12). Na opinião do parlamentar, o uso de força política para pressionar advogados não combina com a postura que seria esperada de parlamentares. A eleição da entidade para o triênio 2016/2018 será no dia 19 de novembro.

“A OAB-PE vem demandando judicialmente esta Casa em várias questões. Como a sociedade verá deputados atuando para eleger uma chapa oposicionista na instituição?”, questionou. “Não sei se isso é mais constrangedor para a OAB ou para o Poder Legislativo. A intromissão de agentes políticos nessa disputa deslegitima e prejudica as candidaturas que recebem esse apoio”, declarou.

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Para Rodrigo Novaes, que é advogado e foi presidente fundador da Associação em Defesa da Advocacia e da Cidadania (ADAC), o único papel da Assembleia Legislativa na discussão deveria ser o de zelar pela independência da OAB. 

O deputado Rodrigo Novaes (PSD) criticou a falta de investimentos para reparos de comportas nas barragens do Sertão de Pernambuco. Falando especificamente do Rio Pajeú, em Floresta, o parlamentar disse, nessa segunda-feira (9), estar trabalhando para limpar e construir cacimbas na cidade para que água que mina do chão possa servir para a população e animais.

“Isso é vergonhoso, milhares de famílias sem água, e para suprir as necessidades tem que construir essas cacimbas que duram vinte dias”, disse o deputado. A construção dessas cacimbas é justamente porque as comportas das barragens de Serrinhas estão quebradas há anos. O conserto é de R$ 20 mil, dinheiro que o DNOCS não libera. 

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Indignado, o parlamentar disse que moverá uma ação popular na justiça contra o órgão, para que alguém seja responsável pelo descaso com o povo sertanejo. “É preciso responsabilizar o gestor coordenador pelo prejuízo que os produtores e as famílias estão tendo nas margens do Pajéu por conta de 20 mil reais”, finalizou Novaes.

A falta de recursos das prefeituras diante do cenário econômico nacional foi o tema de uma mobilização dos prefeitos de Pernambuco nesta segunda-feira (9). Mais de 100 gestores, de todas as regiões do Estado, lotaram as galerias da Assembleia Legislativa (Alepe) na tentativa de sensibilizar os parlamentares e os governos federal e estadual quanto a escassez dos recursos para os municípios. 

Durante o ato, o presidente da Associação Municipalista de Pernambuco e prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota (PSB), convocou os poderes a buscarem “ações compartilhadas” para amenizar a situação das cidades. “É preciso que a gente compartilhe esta situação que estamos. O que acontece nos municípios quem sofre é a sociedade. A gente precisa ter responsabilidade, compartilhar esta situação e buscar saídas”, conclamou. 

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Segundo Patriota, o subfinanciamento dos projetos federais é um dos itens que mais tem pesado para os municípios. “Enquanto tinha fôlego não reclamávamos disso, nossa obrigação é fazer, fomos eleitos para isso. Agora quando não dá e chega ao ponto que está chegando agora temos que dizer. Não podemos fazer de conta. Não estamos fazendo um protesto, é um alerta. É um grito”, destacou. 

A maioria das pautas reivindicadas pelos gestores diz respeito a projetos em tramitação no Congresso Nacional. Para Patriota, os parlamentares deveriam deixar de lado a discussão política tanto no Senado quanto na Câmara Federal para focar na “necessidade da população”. “O Congresso com seu impasse político não pode retardar as votações. Pedimos que o Congresso resolva seus próprios impasses para adiantar as pautas que interessam ao povo”, observou.

A situação das prefeituras tende a piorar este mês, com a redução da primeira parcela do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), agendada para ser paga nesta terça-feira (10). O FPM sofrerá uma queda de 19%, o que representa a redução de R$ 45 milhões em Pernambuco.

Para amenizar as consequências de queda ou retenção, o deputado federal Tadeu Alencar (PSB) anunciou durante a passagem pela Alepe que vai apresentar, nesta terça, uma proposta que pretende regulamentar a retenção do repasse de cotas do Fundo de Participação dos Estados (FPE) ou FPM pela União que tem sido praticada, segundo o parlamentar, de “forma indiscriminada” sempre que um desses entes federativos possui débitos tributários vencidos ou vincendos.

“A situação dos municípios tem ficado ainda mais difícil com a atual sistemática de retenções de obrigações tributárias feitas pela União, por meio da Receita Federal, sem critérios rígidos, sem aviso prévio. E, em muitos casos, sem que o próprio ente punido saiba a natureza do crédito retido, o seu valor e a motivação”, disse o deputado.

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O líder da bancada de oposição na Alepe, deputado Silvio Costa Filho (PTB), defendeu a criação de uma Frente Parlamentar na Casa direcionada para as pautas municipais. “Essa não deve ser uma matéria de governo e oposição, mas dos pernambucanos. Se tem um tema que vai unir governo e oposição aqui na casa é o de defender os municípios. Todas as vezes que o governador convidar a oposição para debater o fortalecimento dos municípios vai contar com o apoio”, frisou. 

Representando a bancada governista, o deputado Aluísio Lessa (PSB) destacou a dificuldade dos gestores em fechar as contas municipais e disse que é em Brasília “que as mobilizações municipais devem tomar força”. “O mais fracos dos entes federativos não pode pagar o preço de uma insensibilidade do governo federal que teima em não dar sinais nenhum de mudança”, disparou. 

Por volta das 11h40, os gestores finalizaram a reunião na Alepe com a leitura da “Carta dos prefeitos à população e às autoridades”. Nela, eles elencam a situação de “calamidade” da saúde e da educação, além de protestarem contra a “repartição injusta e desequilibrada dos recursos entre os entes federativos”. 

Para modificar o quadro, no texto, os prefeitos sugeriram o engajamento dos parlamentares para amenizar a “realidade agravada ainda mais pelos 5 anos de seca”. Entre os assuntos que requer o esforço, eles elencam a aprovação da nova CPMF com 0,20% para a União, 0,9% para os estados e 0,9% para os municípios. 

Após a reunião na Alepe, os prefeitos seguiram em passeata da sede do Legislativo, na Rua da Aurora, até o Palácio do Campo das Princesas, em frente à Praça da República, onde encontram o governador Paulo Câmara (PSB), que também recebeu uma cópia da carta. 

Ao socialista os prefeitos reivindicaram a liberação de Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM) e o não fechamento das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) no Estado.

Como resposta, o governo anunciou o resultado do edital do Escritório de Projetos e a liberação das parcelas atrasadas do FEM. Para o Escritório foram selecionadas 47 propostas, sendo 12 consorciadas e 35 individuais. A ferramenta contribui com o financiamento da elaboração dos projetos de engenharia para obras de infraestrutura urbana e rural; meio ambiente e sustentabilidade e desenvolvimento social. Juntas, elas somam R$ 10 milhões e contemplam 123 municípios de forma direta e indireta. Já em relação ao FEM, foram liberados R$ 30 milhões para 161 trabalhos de 102 municípios. 

Integrantes da CPI das Faculdades Ilícitas, os deputados Rodrigo Novaes (PSD) e Lucas Ramos (PSB) se reuniram com o delegado executivo regional da Polícia Federal (PF), Alexandre Lucena, para pedir o apoio da instituição nas investigações das irregularidades acadêmicas. Lucena participa de uma reunião da comissão na próxima quarta-feira (4).

Durante encontro com o delegado, que aconteceu nessa quarta (28), Rodrigo Novaes destacou a importância da participação da PF no processo de apuração da CPI. "A presença da Polícia Federal será muito importante para que os ilícitos sejam, ao longo das investigações, devidamente tipificados e apurados da maneira mais correta, responsabilizando os culpados", afirmou o deputado que é presidente do colegiado. 

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A CPI em andamento na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) investiga irregularidades em cursos e faculdades não regulamentadas pelo Ministério da Educação. "Nosso interesse é de ajudar, as denúncias que os deputados nos trouxeram aqui foram graves. Vamos dar o nosso apoio nessas investigações", observou o delegado.

Os presidentes das Associações Municipalistas dos estados do Nordeste acreditam que a recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), com as alíquotas de 0,38%, é a solução para reestabilizar as finanças das prefeituras. Reunidos nesta sexta-feira (23) em um Congresso realizado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), em Boa Viagem, na zona sul do Recife, os gestores defenderam que o desafio agora será convencer as bancadas federais a votarem a favor da matéria que já tramita no Congresso Nacional. 

“As contribuições do governo federal não são partilhadas com os estados e municípios. Se a saída for a CPMF, a bancada federal tem que lutar rapidamente por ela sim”, disse o presidente da Associação Municipalista de Alagoas (Ama) e prefeito de Jequiá da Praia, Marcelo Beltrão (PRB).

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O presidente da Ama reúne a bancada federal no próximo dia 16. “Queremos que a bancada federal encontre uma saída para que a gente possa viver este último ano de mandato numa crise que não foi gerada pelos municípios, muito pelo contrário foi dada uma grande contribuição quando a presidente resolveu desonerar os itens com impacto direto municipal”, argumentou. Segundo Beltrão, as desonerações aplicadas pelo Governo Federal nos municípios atingiu um total de R$ 125 bilhões.  

O cenário não é diferente no Ceará, de acordo com o presidente da Associação Municipalista do Ceará (Aprece) e prefeito de Piquet Carneiro, Expedito Nascimento (PSD). “A base dos deputados são os prefeitos. Então vamos ter um debate agora com os deputados, eles dependem da gente. Os municípios não sobrevivem apenas de emendas”, cravou. “O governo central tirou muito o poder dos municípios. Os municípios se nivelaram, mas para baixo. Setores que você não podia pensar em prejudicar estão sendo penalizados pela falta de recursos”, acrescentou. 

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Indagado sobre qual seria o impacto da CPMF nos municípios do estado, Nascimento se mostrou esperançoso. “No Ceará ela, [a CPMF] nos representa bem. É praticamente um ICMS por mês que aumentaria na cota dos municípios. Levantamos junto com técnicos da Sefaz e o meu município, por exemplo, receberia em torno de mais R$ 300 mil por mês”, observou. 

Com a nova proposta, as alíquotas da CPMF seriam de 0,38% com 0,20% para a União e 0,18% divididos igualmente para estados e município. A fatia renderia, segundo uma projeção da CNM, R$ 14,4 bilhões para os municípios brasileiros por ano. Os municípios de Pernambuco seria beneficiado com pouco mais de R$ 214,6 milhões. 

“Sabemos que é grande a resistência entre os deputados e senadores na medida em que há uma campanha [eleitoral de 2016] e que a crise financeira afeta a todos. Dizem que este não é um momento para se criar imposto, mas como vamos sair da crise? Sabemos que [com a CPMF] a população de baixa renda não será atingida”, esclareceu o presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) e prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota (PSB). 

Para tentar afinar os discursos dos prefeitos diante das bancadas federais, a CMN, as Associações Municipalistas do Nordeste, representantes dos governos federais e parlamentares se reúnem na próxima terça-feira (27), em Brasília. 

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai apurar o funcionamento de faculdades em Pernambuco sem o reconhecimento do Ministério da Educação (MEC) inicia as atividades na próxima segunda-feira (19). 

Durante o período de vigência, o colegiado que foi instalado na Assembleia Legislativa (Alepe) nessa quinta (15) vai investigar a legalidade das instituições e verificar a situação dos alunos lesados por elas. Para isso, serão convidados para oitivas no grupo representantes do MEC, alunos e professores das faculdades denunciadas, além da Policia Federal e do Ministério Público.

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“Nossa maior preocupação são os alunos que estão sendo lesados. Precisamos direcioná-los para faculdades capacitadas para que possam terminar seus cursos e terem seu diploma”, afirmou o presidente da CPI, deputado Rodrigo Novaes (PSD). A vice-presidência do colegiado ficou a cargo do deputado Miguel Coelho (PSB) e a relatoria será feita pela deputada Teresa Leitão (PT).

O líder governista do PSD, Rogério Rosso (DF), apresentou nesta sexta-feira, 2, requerimento para que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, vá ao plenário da Câmara explicar fatores da crise econômica como a elevação da taxa de juros, a retração da produção industrial e o aumento do desemprego.

"Desde o início de 2015, foi alterada a condução da política econômica brasileira e os resultados que temos visto não são animadores", diz Rosso na justificativa do requerimento.

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Rosso vai pedir ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e aos demais integrantes do colégio de líderes que coloquem o requerimento em votação já na terça-feira, 6. "A deterioração da economia está muito acentuada", afirma Rosso.

O líder do PSD tem divergido de Levy. Os dois já chegaram a bater boca em reunião no Palácio do Planalto. Na ocasião, Rosso sugeriu a Levy que tirasse férias e colocasse em seu lugar alguém com perfil "desenvolvimentista".

Único petista à frente da administração de uma capital do Nordeste, o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, anunciou nesta quinta-feira, 17, sua desfiliação do PT e o ingresso no PSD do ministro Gilberto Kassab (Cidades). O político alegou que está deixando o PT por causa dos escândalos que envolvem o partido no plano nacional e porque precisaria de liberdade para continuar alianças celebradas desde o início da gestão com partidos como PSDB, PPS e SD, todos de oposição à presidente Dilma Rousseff.

"Não podemos ser penalizados pelos erros dos outros. Não podemos penalizar a cidade de João Pessoa por questões nacionais", disse Cartaxo, que sai do PT depois de 20 anos de militância, quatro mandatos de vereador, um de deputado estadual e um de vice-governador. Ele afirmou ter tomado uma decisão corajosa, pensada, amadurecida e equilibrada. "Reafirmo o meu compromisso com a cidade de João Pessoa e repito: o que acontece nacionalmente (escândalos envolvendo o Governo e o PT) não pode penalizar a cidade", disse o prefeito.

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Cartaxo afirmou que, como petista, não tinha tempo a perder dando explicações sobre fatos nacionais que nada têm a ver com a cidade de João Pessoa. "Não podemos perder um minuto explicando problemas que não foram criados por nós, nem pelos petistas da Paraíba", declarou o prefeito de João Pessoa.

Segundo ele, a decisão de trocar o PT pelo PSD lhe dará mobilidade para agregar qualquer força política que queira contribuir para o crescimento de João Pessoa. "Vamos respirar outros ares e crescer", frisou. Ele disse acreditar que não haverá retaliações do Palácio do Planalto por causa da sua decisão de abandonar o PT.

"Até porque, o PSD faz parte da base da presidente Dilma e nós vamos manter a relação institucional com o Palácio do Planalto. Não creio que uma posição partidária possa prejudicar uma população inteira. Não é esse o perfil da presidente Dilma", afirmou.

Cartaxo comunicou que seu irmão gêmeo, Lucélio Cartaxo, presidente municipal do PT de João Pessoa, deixou a função nessa quarta-feira e entregou o cargo de presidente da Companhia Docas da Paraíba, empresa que administra o Porto de Cabedelo, para o qual foi nomeado pelo governador Ricardo Coutinho em função da aliança que o PT fez com o PSB para o Governo do Estado em 2014.

Lucélio Cartaxo foi candidato a senador pelo PT em 2014, teve o apoio da presidente Dilma, mas perdeu para José Maranhão (PMDB). Atualmente, Maranhão é aliado da petista, assim como Ricardo Coutinho (PSB), um dos governadores que mais defendem a presidente das críticas do PSDB.

 

Foto: Secom/JP

O deputado estadual Rodrigo Novaes (PSD) criticou a ausência de investimentos e ações do Governo Federal para amenizar a crise hídrica no Sertão nordestino. De acordo com o social democrata, a União “não ouve” os apelos dos que conhecem a região. 

Tentando reverter a situação, durante a sessão dessa terça-feira (8) na Alepe, o parlamentar sugeriu um movimento juntamente com os deputados federais para a realização de uma audiência na Câmara dos Deputados para buscar a aprovação da PEC 57/1999. A PEC propõe que 2% do total da arrecadação tributária da união sejam destinados ao combate da estiagem e abastecimento hídrico do Nordeste. 

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Rodrigo Novaes lembrou que segundo dados, apenas 11% de todos os investimentos do orçamento federal são aplicados no Nordeste. "Essa PEC foi proposta no ano de 1999, já se passaram 16 anos e ainda não foi ao plenário para votação, portanto, estou aqui para fazer um apelo e propor esse movimento com os deputados federais, para juntos unirmos forças e, de uma vez por todas, aprovarmos esse fundo de desenvolvimento para o semiárido", observou o deputado. 

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) identificou desvios de recursos Prefeitura de Afrânio, no Sertão, em convênios celebrados com o Governo na Federal durante o ano de 2012, quando a gestão era administrada pelo ex-prefeito Carlos Cavalcanti (PSD). A constatação aconteceu após uma auditoria especial realizada nas contas da prefeitura. O relator do processo foi o auditor substituto Adriano Cisneiros.

De acordo com o relator, foi identificado desvio de recursos de convênios para a conta destinada à arrecadação tributária no valor de R$ 1.830.000,00; não execução de obras de melhoria sanitária, fruto de convênio celebrado com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa); execução parcial de uma quadra escolar e de uma creche no povoado de Extrema; prestação de contas parcial de um convênio celebrado com a Secretaria das Cidades do Estado de Pernambuco e transferência de valores da conta do salário-educação para outras mantidas pela prefeitura.

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A denúncia das irregularidades foi feita ao TCE pela atual prefeita do município, Lúcia Miranda (PSB), alegando que os recursos de vários convênios foram repassados irregularmente para as contas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) e Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).

Como a maioria dos convênios foi celebrada com órgãos do governo federal, o TCE decidiu enviar cópias do processo para o Tribunal de Contas da União (TCU) e para o Ministério Público. A medida foi adotada para a apuração de responsabilidades  e dar conhecimento dos fatos à Secretaria das Cidades e à Controladoria Geral do Estado. O voto do relator foi aprovado por unanimidade.

O ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD), afirmou que o lançamento do programa Minha Casa, Minha Vida 3 está previsto para o segundo semestre. De acordo com ele, o projeto não sofrerá com os cortes no orçamento da União e deve ser anunciada a contratação de mais de três milhões de moradias. 

“Fica claro que o Governo Federal não trabalha com contingenciamento em dois programas: o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida - que é o maior programa da história do planeta. Já contratou 3,7 mil unidades e agora no segundo semestre vamos lançar a fase três do programa, com a contratação de mais 3 milhões de unidades”, revelou, durante sua passagem por Pernambuco nessa sexta-feira (26). “Não haverá nenhum contingenciamento. A meta está mantida”, acrescentou Kassab.

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O ministro pontuou também que a pasta comandada por ele tem um diferencial diante dos outros ministérios, o prazo, e, por isso, pode haver um alongamento dos cronogramas das obras e dos programas, mas sem conter orçamentos.

“Todos os projetos (do Ministério das Cidades) são na maioria de longo prazo. São projetos que se iniciaram há quatro ou cinco anos, demandam um tempo grande de maturação. No ministério que tem um orçamento avaliado em oito anos, em média tem sido de R$ 800 bilhões,  qualquer contingenciamento que precise acontecer significa apenas o alongamento do cronograma das obras. O que é hoje diminuído pode ser compensado no ano que vem, não alterando, inclusive, a data de entrega”, observou.  

Mesmo com toda a pregação de independência do Governo de Pernambuco em relação à gestão federal, volta e meia os ministros aportam no Estado para articulações e anúncios de novos recursos. A mais recente visita aconteceu nessa sexta-feira (26), quando o ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD), anunciou a liberação de R$ 303 milhões para obras em diversas regiões. Durante sua passagem por Pernambuco, Kassab não poupou elogios ao governador Paulo Câmara (PSB).

Entre um afago e outro, o socialdemocrata afirmou viver um “casamento” com o Governo de Pernambuco. Para o ministro, tem sido “uma honra” ajudar Paulo Câmara a cumprir “o compromisso de fazer o melhor pelo Estado”.  Indagado se estava em 'namoro ou amizade' com a gestão estadual, o ministro pediu a Paulo que lhe perdoasse pela ousadia da resposta.

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“Não é nem namoro, nem noivado. É um casamento que aconteceu já na época do nosso queridíssimo e saudoso Eduardo Campos. Eu tinha por ele uma estima muito grande e tenho certeza de que a recíproca era verdadeira. Paulo Câmara, assim como Geraldo Julio, sempre esteve muito próximo da minha relação com o governador. Com certeza é a mesma parceria, de longo prazo”, disse.

Já sobre a proximidade do PSB ao PT, Kassab pontuou não ter autonomia para falar sobre o assunto. “Não posso falar pelo governo (federal), não é esse o meu papel em termos de relações institucionais. Mas posso dar meu testemunho do apreço da presidente Dilma Rousseff (PT) ao Governo de Pernambuco, de apreço aos prefeitos deste Estado. Uma relação bastante positiva e saudável. Tenho certeza absoluta que a tendência é que essa reaproximação esteja cada vez mais consolidada”, conjecturou o ministro.  “Se não tenho falado nem pelo PSD, porque eu estou licenciado da presidência (deste partido), quem sou eu para falar sobre outros partidos?”, acrescentou, questionando.

Em resposta aos afagos do ministro, o governador pontuou que só tinha a agradecer a Kassab e a Dilma pela “oportunidade” e “parceria”, no entanto pontuou ser apenas administrativa a relação. “O partido que eu represento continua na posição de independência. Apoiando o Brasil naquilo o que nós entendemos que é importante”, garantiu. “Nós temos pontos críticos em relação ao governo federal, que já são externadas. E nós vamos continuar criticando porque a gente quer ajudar o Brasil também através de críticas”, completou o socialista.

O governador Paulo Câmara recebeu, nesta sexta-feira (26), em uma visita de cortesia, o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB). Durante a conversa, realizada no Palácio do Campo das Princesas, Câmara convidou o ministro para a abertura da Fenearte 2015, quem acontece na próxima quinta-feira (2). Alves veio ao Recife para participar do lançamento do 2º Salão Rota 101 Nordeste, na ocasião ele também assinou um convênio com o prefeito Geraldo Julio (PSB), para viabilizar a instalação de um mobiliário turístico interativo no Recife Antigo.

O 2º Salão Rota 101 Nordeste acontece de 6 a 8 de agosto na capital pernambucana. E deve promover uma integração regional entre os estados de Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, beneficiados pela BR-101, que cruza estes estados.

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Agenda de Câmara com Kassab - O ministro Henrique Eduardo Alves não é o único que se reúne com Câmara nesta sexta. O governador de Pernambuco vai receber, no fim da tarde de hoje, o ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD). O socialdemocrata vem ao estado para anunciar uma série de investimentos para as regiões do Agreste, Sertão e Mata Norte. Os recursos devem atingir uma ordem de R$ 302 milhões. A reunião que estava prevista para às 16h, deve iniciar por volta das 17h. 

O Partido Social Democrático (PSD) exibirá nesta terça-feira (9) seu programa partidário com duração de dez minutos. A veiculação que irá ao ar em rede nacional às 20h e às 20h30, respectivamente na rádio e Televisão defenderá a ampliação das mulheres na política e mostrará a atuação de alguns governadores nos Estados. 

Sem a fala de líderes do PSD, a propaganda é exibida por três jovens durante todo o tempo. A legenda que diz ser “o partido do novo e da transparência que houve com humildade e sem preconceito o que o povo quer”, elencará alguns temas durante como a importância da igualdade de gêneros e consequentemente a ampliação das mulheres na política, entre outros. 

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A inserção fala ainda da educação, vista como a “principal reforma que o Brasil precisa fazer” e a saúde. O PSD também reconhece na veiculação as dificuldades enfrentadas pelo Brasil e afirma ser preciso governar com “rigor e transparência” e finaliza o programa com ações de alguns governadores do partido pelo país afora e convidando às pessoas a participarem de curso de formação política promovido pela legenda e de se filiarem a sigla.

Confira a propaganda completa abaixo:

O líder do PSD na Câmara dos Deputados, Rogério Rosso (DF), protocolou nesta segunda-feira, 08, um projeto de lei que torna crime hediondo ultraje, impedimento ou perturbação de cultos religiosos. Na proposta, o deputado ataca o que chama de "Cristofobia" e sugere como punição, além de multa, aumento da pena para quatro a oito anos de reclusão.

Na justificativa do projeto, o parlamentar reclama que manifestações de defesa dos direitos homossexuais, como a Parada LGBT, têm "zombado" da fé dos evangélicos e agindo de forma desrespeitosa contra símbolos religiosos.

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"A intenção desse projeto de lei é proteger a crença e objetos de culto religiosos dos cidadãos brasileiros, pois o que vem ocorrendo nos últimos anos em manifestações, principalmente LGBTs, é o que podemos chamar de 'Cristofobia', com a prática de atos obscenos e degradantes que externam preconceito contra os católicos e evangélicos", diz o texto da proposição.

O artigo 208 do Código Penal prevê hoje multa ou detenção de um mês a um ano para quem escarnecer de alguém, por motivo religioso, ou perturbar cerimônia religiosa, "vilipendiar publicamente o ato ou objeto de culto religioso". Em caso de violência, a pena é acrescida em um terço.

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