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A plataforma de entregas Rappi anunciou, na última semana, sua nova funcionalidade de entregas: o Rappi Presentes, disponível no Brasil e em todos os países latinos onde há a presença da empresa. A novidade permite ao usuário enviar um presente a qualquer pessoa, de forma rápida e prática por meio do aplicativo. Além disso, o destinatário poderá ver o rastreamento do pedido em tempo real. 

É permitido o envio de tudo o que está presente no e-commerce, como eletroeletrônicos, itens de papelaria, informática, fitness, e cosméticos, além de entregas de restaurantes, supermercados e farmácias. Não há nenhum custo adicional para utilizar a nova funcionalidade. Os usuários devem apenas ter a versão atualizada do app e, na hora de finalizar a compra, selecionar a opção “Enviar como presente” e incluir os dados pessoais (nome completo, número de celular e endereço) de quem receberá o item diretamente do entregador parceiro. 

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Na nova função, é possível ainda enviar um cartão virtual com uma mensagem personalizada. O destinatário pode até mesmo acompanhar o status da entrega e o rastreio do pedido por meio de um link que vem junto com o cartão – para isso, basta ter o Rappi instalado com o cadastro ativo na plataforma.  

Retrospectiva 2023 

Outra novidade que o Rappi preparou para os usuários do SuperApp em dezembro é a retrospectiva individual de 2023. Nela, será possível saber quantos minutos o usuário economizou ao longo do ano ao realizar um pedido no Rappi para otimizar o tempo no dia a dia e conferir qual o ranking dos restaurantes onde o cliente mais fez pedidos. Essa funcionalidade é similar à que está disponível na plataforma iFood, concorrente direta do Rappi. 

 

O jornalista Pedro Lins, da Globo Nordeste, disse nas redes sociais ter sido vítima de comentário racista em uma loja do Shopping Recife, na Zona Sul da capital. Segundo o jornalista, ele estava comprando um presente para uma amiga em uma loja quando foi abordado pela vendedora, que o questionou se ele era entregador do Rappi.

"Vocês sabem o nome disso, né?", o apresentador escreveu. Nos stories do Instagram, Lins narrou ter respondido a vendedora ironicamente. "Eu falei 'Não, eu vim aqui comprar, mas se o pagamento for bom quem sabe eu faça esse extra'."

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O Rappi é uma startup de entregas para restaurantes, supermercados e farmácias. A função de entregador é bastante precarizada e pesquisas apontam que a maior parte dessa categoria é composta por pessoas negras. Assumir que uma pessoa negra está em situação de subemprego ou vulnerabilidade econômica é considerada uma demonstração de racismo.

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O Procon-SP estuda medidas para proibir o pagamento de pedidos feitos em aplicativos de delivery no ato da entrega dos produtos. Através de nota à imprensa, o órgão de defesa do consumidor explicou que a iniciativa é uma tentativa de acabar com os inúmeros golpes que vêm sendo aplicados por entregadores. Alguns dos aplicativos que mais recebem denúncias são  Ifood, Rappi e Uber Eats.

De acordo com o órgão paulista, de janeiro a julho deste ano, foram registrados 341 atendimentos contra as empresas Ifood, Rappi e Uber Eats. No mesmo período do ano anterior foram 144, o que representaria um aumento de 136% nas denúncias. Os consumidores reclamam que os valores debitados no cartão são superiores ao preço correto e que só percebem o golpe após a entrega ter sido feita e o pagamento efetivado. Ainda há reclamações dando conta de que os valores não são ressarcidos pelas empresas. 

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Além disso, um outro golpe, no qual o entregador filma os dados do cliente no momento em que esse usa a máquina do cartão, tem sido recorrente. Sendo assim, o Procon-SP estuda proibir a cobrança dos pedidos de delivery no ato da entrega. A solução seria implementar os pagamentos exclusivamente de forma online Ainda de acordo com o órgão, os valores reclamados pelos consumidores já ultrapassam 1,3 milhão de reais. 

A Black Friday acontece nesta sexta-feira (27) e parece estar pegando fogo, pelo menos nos aplicativos de entrega de alimentos. Usuários do iFood, 99Food, Uber Eats e Rappi podem conferir promoções que vão de 99% de descontos em pedidos até pratos custando R$ 0,99 durante todo o dia. Alguns dos benefícios oferecidos pelas plataformas chegam a durar até o final de novembro.  

iFood

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O aplicativo está lançando diversas promoções até o final de novembro, porém o foco para o dia dos maiores descontos são as ofertas a R$ 0,99. Além disso, abatimentos de até 70%, sushis por R$ 1 e refeições por menos de R$ 10 também estão dandos as caras no app. Para quem gosta de entrega grátis, há ofertas selecionadas com o selo "UAU", que oferecem o benefício.

99Food

Recém-chegado à capital pernambucana, o 99Food vai oferecer, nos dias 27 e 28, 99% de desconto para o primeiro pedido. De acordo com a plataforma, os consumidores poderão adquirir até R$ 99 em descontos para realizarem seus pedidos pagando apenas R$ 9,90. Para ter direito ao benefício basta inserir o código ECONOMIDA99OFF.

Uber Eats

Para quem optar pelas promoções do Uber Eats, além de entrega grátis até o final de novembro, a empresa lançou uma promoção exclusiva Compre 1, Leve 3, apenas nesta sexta-feira (27). Para o Recife, o app também oferece produtos a R$ 1 para novos usuários em locais como McDonald’s, Bob’s e Açaí Concept. 

Rappi

Apesar de já ter começado suas promoções de Black Friday, a plataforma oferece 70% de desconto em várias ofertas de restaurantes, além de até 60% em bebidas, mercados e farmácias. É possível encontrar no app descontos entre 10% e 60% em mais de 50 lojas, no RappiMall, e cashback em compras de passagens de avião, ônibus e outros serviços disponíveis na ferramenta. Compras feitas em cartões de crédito da bandeira Visa também receberão 20% de desconto em pedidos a partir de R$ 200.

A Suprema Corte da Espanha decidiu nesta quarta-feira (23) que os entregadores do aplicativo Glovo, com sede em Barcelona, ​​são funcionários e não freelancers. O caso pode abrir caminho para mais direitos trabalhistas.

A decisão da mais alta instância do Judiciário do país europeu foi tomada após dois casos em cortes regionais, uma envolvendo o Glovo e outra o seu rival Deliveroo. 

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Para a Suprema Corte da Espanha, os entregadores "cumprem suas funções dentro da organização profissional do empregador", destaca a agência de notícias Reuters. 

O aplicativo Glovo argumentou que era apenas um intermediário entre os restaurantes e os entregadores, que trabalhavam por conta própria.

Nos últimos anos, os trabalhadores contratados para entregar mercadorias por meio de aplicativos como Glovo vêm exigindo reconhecimento como assalariados e pleiteando os direitos correspondentes, como licença médica e férias remuneradas.

Representantes do aplicativo Glovo afirmaram em comunicado que respeitam a decisão da Suprema Corte da Espanha, mas esperam que o governo e a União Europeia estabeleçam uma estrutura regulatória.

"Glovo acredita firmemente que este regulamento deve ser promovido com base no diálogo entre todos os atores envolvidos", diz a empresa no comunicado.

Da Sputnik Brasil

Com o objetivo de tirar do “limbo jurídico” as relações de trabalho nos aplicativos de serviços — tais como transporte de passageiros e entrega de produtos — e seus profissionais, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) apresentou projeto estabelecendo regras para o regime de trabalho sob demanda.

Pelo texto do PL 3.754/2020, os trabalhadores em aplicativos passam a ter direitos como repouso semanal remunerado, férias, 13.º salário, licença-maternidade, afastamento remunerado por doença ou acidente de trabalho e, se forem descadastrados pelas plataformas digitais, terão seguro-desemprego caso tenham cumprido carência de 15 meses.

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As plataformas serão obrigadas a manter programas para promover a segurança no trabalho e prevenir assédio e violência na atividade. Os trabalhadores também serão ressarcidos pelas empresas pelos custos para a realização dos serviços, e não poderão receber menos que o salário mínimo na proporção das horas de atividade. O pagamento das verbas trabalhistas e indenizações será feito de forma simplificada, evitando a burocratização da folha de pagamento.

O projeto tem como objetivo esclarecer a situação de trabalhadores que, pela lei trabalhista atual, não podem ser enquadrados como autônomos ou como empresários individuais, ao mesmo tempo, entendendo que as empresas que operam as plataformas de serviços não são meras intermediadoras entre os trabalhadores e os clientes.

Citando dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Alessandro Vieira ressalta que os aplicativos de serviços já constituem fonte de renda para mais de 4 milhões de trabalhadores, constituindo-se no maior “empregador” do Brasil. No entanto, as empresas se recusam a reconhecer o vínculo empregatício desses profissionais, e eventuais demandas judiciais têm resultados imprevisíveis diante da análise problemática das peculiaridades da atividade.

“A legislação e as políticas públicas atuais são insuficientes para garantir um grau mínimo de proteção social a esses trabalhadores. Hoje, uma motorista de aplicativo que engravide enfrenta sérias preocupações quanto à fonte de sustento para sua família. O mesmo ocorre com o trabalhador que adoece, sofre um acidente ou é descadastrado involuntariamente pela plataforma a que presta serviços”, explica o senador.

O PL 3.754/2020 aguarda designação do relator. 

Da Agência Senado

 

Diante da insatisfação dos entregadores de aplicativos com as condições de trabalho oferecidas pelas empresas, os trabalhadores estão se mobilizando para fundar uma cooperativa. Com o aplicativo de entrega, eles seriam os seus próprios patrões.

Parte dos entregadores acredita que a autogestão seria o melhor caminho, mas o processo de criação da cooperativa para concorrer com as grandes plataformas de entrega como Uber Eats, Rappi e Ifood não sai nada barato.

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Só o desenvolvimento inicial de um aplicativo custa cerca de R$ 500 mil. Na luta para transformar a idéia em algo mais palpável, o movimento 'Entregadores Antifacistas' conta com o apoio voluntário de advogados, economistas, programadores e estudiosos do cooperativismo de plataforma. 

Segundo a BBC, os 'Entregadores Antifascistas' buscam inspiração em cooperativas de entrega que já existem no exterior, estando o grupo brasileiro em contato com a francesa CoopCycle, federação que reúne 30 cooperativas do tipo, sendo 28 na Europa e duas no Canadá.

A CoopCycle permite que as cooperativas das diferentes cidades compartilhem serviços, como o uso de um software e aplicativos comuns com o objetivo de baratear os custos.

Entre outras coisas, o movimento brasileiro trabalha para adaptar a plataforma francesa para um sistema de pagamentos que opere no Brasil, além de incluir o serviço de motos no sistema.

Em entrevista à BBC, a entregadora Eduarda Alberto revelou que "o primeiro desafio está sendo convencer a galera do Coopcycle a inserir motocicleta na própria plataforma deles, porque pouparia muito trabalho de desenvolvimento. Se não for viável, a gente vai desenvolver uma nova em cima do código aberto que eles liberam".

Eduarda confirma que, enquanto a cooperativa não se torna realidade, criou o coletivo de entregas 'Despatronados'. Na última segunda-feira (21), quando o site foi ao ar, 36 pessoas já se inscreveram para entrar no coletivo. A entregadora aponta que, até a última sexta-feira (24), a rede já contava com 190 clientes cadastrados que podem acionar as entregas pelo WhatsApp, mas tudo isso está limitado ao Rio de Janeiro ainda.

A paralisação dos serviços de entrega por aplicativo para pedir melhoria aos motociclistas e ciclistas em todo país marcada para esta quarta-feira (1) recebeu a adesão de senadores, que usaram as hashtags de apoio ao movimento #ApoioBrequeDosAPPs e #GrevedosApps em suas contas nas redes sociais.

Além das manifestações de solidariedade, a greve motivou o senador Jaques Wagner (PT-BA) a apresentar um projeto para melhorar as condições de trabalho da categoria, proposta que se junta a outras em análise no Senado sobre o tema.

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Protocolado nessa terça-feira (30), véspera da paralisação, o PL 3.570/2020 atende parte das reivindicações dos entregadores como aumento do valor das entregas e seguros para acidentes.

A intenção do senador é criar a lei de proteção dos trabalhadores de aplicativos de transporte individual privado. A proposta prevê o direito de associação, sindicalização e cooperativismo, além da fixação de um salário mínimo hora, garantia de planos de saúde, auxílio-alimentação, auxílio-transporte, seguro-desemprego, seguro de vida e de acidentes pessoais e acesso a equipamentos de proteção individual (EPIs). O projeto também propõe a concessão de seguro-desemprego a esses trabalhadores.

“Cremos que a apreciação dessa matéria é urgente. Muitos motoristas, ciclistas e motociclistas estão se sentindo na condição de explorados. Está prevista uma greve nacional no dia 1º de Julho. Precisamos estar atentos a esses fenômenos de vazio legal e, mediante intensas negociações, evitar que esses trabalhadores continuem fragilizados durante a pandemia”, defende o senador na apresentação do projeto.

Veto 

A greve dos entregadores também chega em um momento em que aguarda decisão do Congresso Nacional um veto do presidente Jair Bolsonaro a uma lei aprovada pelo Senado que garantia maior remuneração para a categoria até outubro.

Trata-se da Lei 14.010, de 2020, que cria um regime jurídico emergencial durante a pandemia do novo coronavírus. Emenda sugerida pelo senador Fabiano Contarato (Rede-ES) e aprovada por deputados e senadores prevê a redução em ao menos 15% do valor retido por empresas motoristas pelos aplicativos de transporte e dos serviços de táxi.

A regra também se aplica aos serviços de entrega (delivery), inclusive por aplicação de celular, de comidas, alimentos, remédios e congêneres, como Ifood, Uber Eats e Rappi, mas o governo vetou o trecho sob o argumento de que a medida violaria a livre iniciativa. O Veto 20/2020 será analisado por deputados e senadores, que podem decidir mantê-lo ou derrubá-lo.

Ao apresentar a emenda, Contarato esclareceu que o custo dessa redução não poderá ser repassado pelas empresas ao consumidor final. E lembrou que profissionais como motoristas de aplicativo são expostos diariamente ao risco de contaminação, sem ter direito trabalhista algum, ou seja, não têm férias, décimo-terceiro salário, descanso remunerado, fundo de garantia, plano de saúde nem seguro desemprego.

Contarato é autor de outro projeto que visa melhorar as condições de trabalho dos entregadores por aplicativo. O PL 391/2020 exige das empresas de entrega por aplicativo algumas obrigações de seguros para os seus entregadores, outra das reivindicações apresentadas neste dia de paralisação, mas que é recorrente desde o crescimento dessa modalidade de serviço nos últimos anos. A cobertura, segundo o projeto, deverá contemplar despesas médicas, hospitalares, odontológicas, casos de invalidez permanente total ou parcial e morte acidental. O senador foi um dos que manifestou apoio aos entregadores nesta quarta-feira (1):

“Eles merecem o mínimo de reconhecimento e dignidade para seguir trabalhando em segurança. Estamos juntos nesta luta por mais direitos”, escreveu o senador em sua conta no Twitter.

Projeto que busca beneficiar outra ponta desse sistema, os restaurantes e lanchonetes, foi apresentado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). O PL 2.875/2020 reduz as taxas cobradas pelos aplicativos dos pequenos restaurantes, sem aumento para o consumidor final. Randolfe também usou as redes para defender as reivindicações dos entregadores.

“Hoje é dia de apoiar os entregadores de aplicativos do nosso país! Por melhores condições de trabalho, por respeito, por melhorias e garantias salariais! Contem com todo nosso apoio”, escreveu.

Paralisação

Além da paralisação, entregadores pedem para que usuários de serviços de delivery não peçam nada ao longo da quarta-feira, em apoio ao movimento. Em algumas cidades estão previstas manifestações físicas da "breque dos apps", como a greve tem sido chamada na internet. O senador Paulo Paim (PT-RS) manifestou total apoio ao movimento.

“Entregadores de aplicativos enfrentam condições precárias de trabalho, uma verdadeira escravidão moderna. Baixa remuneração, carga horária exaustiva e sistema de pontuação perverso. Meu total apoio à paralisação”, escreveu Paim.

O senador Weverton (PDT-MA) afirmou que as reivindicações como vale-refeição, aumento do valor mínimo da entrega, fornecimento de equipamentos de proteção individual e seguro de vida, roubo e acidente são todas justas: “Desligue o app por 1 dia”, recomendou.

Paulo Rocha (PT-PA) destacou que trabalhadores de serviços de entrega rápida se expõem diariamente à covid-19 para que boa parte da população não precise sair de casa.

“Por isso é fundamental apoiar a causa, o que é bem simples: basta, somente hoje, não fazer pedidos”, escreveu o senador pelo Pará.

Humberto Costa (PT-PE) foi outro a defender os pleitos dos entregadores:

“Entregadores de aplicativos enfrentam jornada diária de 12 horas, sem direitos trabalhistas, INSS, FGTS, aviso prévio ou seguro desemprego", apontou. 

Rogério Carvalho (PT-SE) acrescentou: “Todo o apoio à greve dos trabalhadores de aplicativos!”

Da Agência Senado

Sob desconfiança das empresas de aplicativo e dos donos de restaurantes, motoboys e entregadores prometem para hoje uma paralisação dos serviços nas principais cidades do País. A mobilização, organizada por WhatsApp, tem inspiração na greve dos caminhoneiros de maio de 2018, que se deu sem o protagonismo dos sindicatos e foi tocada por lideranças desconhecidas do setor.

Na mobilização de hoje, os motoboys prometem obter a adesão de pelo menos metade do efetivo à disposição de aplicativos como iFood, Rappi, Loggi e Uber Eats. Em São Paulo, eles devem se reunir no entorno de restaurantes do McDonald's ou em frente a shopping centers - pontos que, tradicionalmente, concentram boa parte dos pedidos. Ao fim do dia, devem seguir em marcha para o vão livre do Masp, na avenida Paulista.

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A pauta de reivindicações engloba desde a definição de uma taxa fixa mínima de entrega por quilômetro rodado até o aumento dos valores repassados aos entregadores por serviços realizados. A categoria também cobra das empresas uma ajuda de custo para a aquisição de equipamentos de proteção contra a covid-19, como máscaras e luvas. As empresas afirmam que estão fornecendo os equipamentos.

No Rio de Janeiro, líderes do movimento acreditam que adesão pode alcançar 70% dos entregadores. Mas, em todo o País, nem os aplicativos, nem os donos de restaurantes acreditam na força da paralisação.

"Conversei com donos de bares e restaurantes e nenhum deles se demonstrou preocupado. Os motoqueiros com quem conversaram disseram que vão trabalhar normalmente", diz o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Paulo Solmucci.

Segundo fonte próxima à direção de um aplicativo, as empresas vêm monitorando o movimento e não esperam a adesão prometida. Em caso de redução na oferta de entregadores, a estratégia passará por aumentar a remuneração disponível, na tentativa de seduzir colaboradores a abandonar o protesto.

Não é a primeira vez que os entregadores se organizam em torno dessas pautas. Em abril, eles realizaram um buzinaço em São Paulo e, em junho, um protesto. O Sindimoto, que representa a categoria em São Paulo e, segundo os motoboys, não participou da organização da greve, aderiu ao movimento e convocou uma concentração em frente à sua sede, na zona sul da cidade. "Nós vamos finalizar o ato com um grande buzinaço em frente do Tribunal Regional do Trabalho", diz o presidente Gilberto Almeida dos Santos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Entregadores de aplicativos de delivery organizam uma paralisação para o próximo 1º de julho. O objetivo é parar as entregas em boa parte do país, atingindo principalmente as empresas iFood, Rappi e Uber Eats.

Os manifestantes cobram melhores condições de trabalho e criticam a queda na remuneração nos últimos meses. Eles pedem um aumento nos valores mínimos para corridas, mais transparência sobre os pagamentos, mais segurança, fim do sistema de pontuação, desligamentos indevidos, entre outras medidas.

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O movimento mais organizado teria começado em São Paulo, mas ganha força em estados como Pernambuco e Minas Gerais. O grupo Entregadores Antifascistas tem participado de manifestações contra o governo de Jair Bolsonaro. Sobre a paralisação de 1º de julho, os Entregadores Antifascistas pedem que a população não solicite comida nos aplicativos na data e avaliem os apps com notas baixas nas lojas digitais, deixando comentários de apoio ao protesto.

Pesquisadores da Rede de Estudos e Monitoramento da Reforma Trabalhista (Remir Trabalho) ouviram 252 trabalhadores da categoria em 26 cidades entre 13 e 20 de abril. Do total, 60,3% disse ter sentido queda na remuneração comparando o período da pandemia com o momento anterior. Ainda 27,6% afirmou que os ganhos se mantiveram e 10,3% apontou estar ganhando mais. 

As empresas negam falta de transparência e queda de remuneração. Destacam que mais pessoas começaram a trabalhar no setor por causa da pandemia, o que aumentou a concorrência. "Todos os ganhos estão disponibilizados de forma transparente para entregadores parceiros, no próprio aplicativo. Não houve nenhuma diminuição nos valores pagos por entrega, que seguem sendo determinados por uma série de fatores, como a hora do pedido e distância a ser percorrida", salientou a Uber Eats. O iFood argumentou que não houve alteração nos valores de entrega, que estabeleceu R$ 5 como valor mínimo para qualquer corrida e que "em maio, 51% dos entregadores receberam R$ 19 ou mais por hora trabalhada. Esse valor é quatro vezes maior do que o pago por hora tendo como base o salário mínimo vigente no país."

A expansão da pandemia do novo coronavírus fez com que boa parte da população aderisse ao isolamento social e, consequentemente, fizesse dos aplicativos de delivery uns dos seus maiores aliados. Na Região Metropolitana do Recife, apps que entregam comida, como Rappi, iFood e Uber Eats, são os preferidos da quarentena, porém, eles não são os únicos que podem fazer entregas na sua casa.

Bebidas, remédios, documentos e até gás de cozinha podem chegar com apenas um clique no celular, dependendo da área de atendimento dos estabelecimentos cadastrados nas ferramentas. Confira quais são os apps que podem dar aquela forcinha para quem precisa entregar ou receber mais do que uma refeição.

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Zé Delivery

Um aplicativo que entrega diferentes tipos de bebidas para você conseguir acompanhar aquela live de sertanejo molhando o bico. É possível pedir vinhos, destilados, refrigerantes, gelo e carvão, além de alguns petiscos para fazer de aperitivo. A empresa responsável pelo aplicativo realmente oferece preços baixos e entrega rápida, uma vez que faz seus pedidos de compras através de pequenos comerciantes. Atende a RMR.

James Delivery

Inicialmente disponível apenas para a rede Pão de Açúcar, incluindo o supermercado homônimo e o Extra, o James pode ser considerado uma mão na roda na hora de fazer o supermercado. Você tem acesso a todos os produtos vendidos pela rede, além da de comprar outros itens de estabelecimentos parceiros, como alguns restaurantes. Porém, ele não chega em todo lugar, atendendo apenas a zona Norte e a zona Sul do Recife.

Rappi

Um dos aplicativos mais completo para fazer pedidos, o Rappi não apenas inclui uma série de categorias como restaurantes, supermercados, farmácias, lojas, bebidas e artigos para animais de estimação, como também pode realizar outros tipos de serviço. Na plataforma é possível pedir para alguém sacar dinheiro para você, buscar e entregar documentos, contactar serviços diversos, entre outra infinidade de possibilidades

Por fim, a plataforma também agrega uma rede de apoio a mulheres vítimas de violência doméstica, um botão para doar itens para instituições de caridade e até uma lista de jogos para curtir dentro do aplicativo. Atende a RMR.

Chama: Gás Rápido e Barato

Diferente e necessário. Acabou o gás e você não sabe onde pedir? Chama é o seu app. Ele atende a capital pernambucana e tem, como parceiros, estabelecimentos da cidade. A média do preço do gás, quando olhamos, era de R$ 70 + taxa de entrega. Mas é uma verdadeira mão na roda em casos de emergência.

Loggi

Entregas expressas para o dia a dia. A Loggi é uma empresa que coloca um entregador/motoboy em contato com usuários que precisam entregar documentos esquecidos, contratos e pequenos objetos. Em alguns estados eles podem atuar ajudando e-commerces e até mesmo entregando refeições.

Mais um aplicativo de entrega fechou parceria com o Instagram para permitir que o usuário da plataforma realize pedidos de comida usando os stories. Assim como a Rappi, o Uber Eats também entregará pedidos feitos através da figurinha “Pedir uma Refeição”. O recurso poderá ser utilizado por contas comerciais de restaurantes que estiverem cadastrados no app de delivery.

De acordo com a empresa, fotos e vídeos de comida estão entre as postagens mais compartilhadas no Instagram e o novo recurso transformará a apreciação do prato na possibilidade de comê-lo.

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Como funciona

Vá até o perfil do seu restaurante favorito no Instagram

Você verá o botão “Pedidos de Refeição” no perfil do restaurante ou nos Stories

Toque no botão e você será redirecionado para o app do Uber Eats ou da Rappi (dependendo de qual você tiver instalado) 

Escolha o seu prato favorito 

Conclua o processo do pedido 

A Rappi iniciou uma parceria com Instagram para tentar auxiliar seus restaurantes parceiros durante a pandemia. Estabelecimentos que postarem fotos dos seus pratos nos Stories da rede social podem adicionar o novo adesivo "pedir uma refeição" para criar um link direto com o delivery. 

Ao clicar no adesivo o usuário será redirecionado para ao aplicativo da Rappi para efetuar a compra. Também será possível adicionar o botão "pedir refeição" no perfil do estabelecimento, no Instagram. Basta que a conta esteja configurada como comercial. Vale frisar que a plataforma de compartilhamento de fotos já permitia que contas de empresas colocassem o preço em alguns produtos postados no feed e direcionassem o usuário ao site de compras.

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O recurso que integra os dois apps foi lançado primeiro nos EUA e Canadá e começou a ficar disponível na América Latina em 24 de abril. Todos os restaurantes cadastrados no aplicativo de delivery que tenham contas comerciais na rede social podem utilizar a novidade. 

As plataformas digitais iFood e Rappi devem garantir assistência financeira a trabalhadores contaminados pelo novo coronavírus (Covid-19) ou que integram o grupo de alto risco para que possam se manter em distanciamento social com recursos necessários para sua sobrevivência.

Com abrangência nacional, as decisões, em caráter liminar, decorrem de duas ações civis públicas ajuizadas pelo Ministério Público do Trabalho em São Paulo (MPT-SP) no último sábado (4) e também obrigam as empresas a fornecer materiais de higienização aos entregadores de mercadorias e refeições.

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Entre as determinações, o juiz do Trabalho Elizio Luiz Perez estabelece que as plataformas digitais terão que repassar o equivalente à média dos valores diários pagos nos 15 dias anteriores à decisão, garantindo, pelo menos, o pagamento de um salário mínimo mensal. A medida abrange trabalhadores que integram grupo de alto risco (como os maiores de 60 anos, os portadores de doenças crônicas, imunocomprometidos e as gestantes) ou aos afastados por suspeita ou efetiva contaminação pelo vírus.

As liminares também garantem o fornecimento gratuito de álcool-gel (70%, ou mais) e água potável aos profissionais. Além disso, as empresas deverão oferecer espaços para a higienização de veículos, bags que transportam as mercadorias, capacetes e jaquetas, bem como credenciar serviços de higienização

As decisões prevêm, ainda, a inclusão de pelo menos três vídeos informativos nos aplicativos das empresas destinados aos trabalhadores, aos fornecedores de produtos e aos consumidores, contendo os protocolos de segurança sanitária. Em caso de descumprimento, está prevista aplicação de multa diária às empresas, no valor de R$ 50 mil.

As ações tiveram como base a Nota Técnica nº 1 da Coordenadoria Nacional de Combate às Fraudes Trabalhistas (Conafret), do MPT, que traz medidas destinadas à proteção da saúde e da segurança de trabalhadores de aplicativos contra a Covid-19.

Além das empresas já processadas, o MPT em São Paulo também enviou recomendações às demais empresas de aplicativos de entrega de alimentos e de transporte de passageiros. Caso as medidas recomendadas não sejam cumpridas pelos empregadores, outras ações podem ser ajuizadas.

A startup colombiana Rappi vai inaugurar uma nova frente de negócios no Brasil nesta semana. A partir da próxima atualização, o aplicativo da empresa vai oferecer aos usuários o Rappi Mall, um serviço que promete colocar um "shopping center" na palma da mão do consumidor, com entregas feitas em até uma hora. Segundo a empresa, que revelou a novidade com exclusividade ao jornal O Estado de S. Paulo, a vertical já nasce com mais de 50 parceiros, incluindo marcas como Fast Shop, Decathlon, Saraiva e L'Occitane.

"Estamos tentando mudar o comércio eletrônico. Muitas marcas oferecem entregas em até 24 horas, mas queremos fazer tudo em uma hora", diz Eduardo Sodero, diretor da Rappi no Brasil. Inicialmente, o serviço vai funcionar apenas em São Paulo, mas a meta da empresa é que ele esteja presente em breve em todas as 60 cidades do País em que a startup atua. Para ficar de pé, a operação vai se sustentar em dois pilares: os entregadores parceiros da colombiana e as lojas físicas das empresas que se associaram à iniciativa.

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"Assim que o usuário fechar o pedido no aplicativo, mandamos uma mensagem para a loja preparar o pacote e o entregador já se dirigir ao local", explica o executivo. O modelo de negócios também será parecido com o que já é praticado pela Rappi com restaurantes parceiros: a startup colombiana cobra uma comissão sobre a venda dos produtos. Sodero não revelou qual será o porcentual praticado pela Rappi no Mall - com o negócio de entrega de refeições, esse valor costuma girar em torno de 25% do pedido do usuário.

Foco no produto

O sistema de organização do app, porém, vai ser diferente no Rappi Mall. Com restaurantes, o foco está nos estabelecimentos e depois nos pratos. Já no "shopping center", os produtos estarão no centro da experiência. "Primeiro, o usuário busca por um celular ou uma roupa, depois vai conferir as lojas", afirma Sodero. A previsão da Rappi é ter mil parceiros no fim do ano.

A empresa também está treinando os estabelecimentos parceiros para conseguir que os produtos sejam despachados de forma rápida. Segundo Sodero, há algumas lojas que já deixam tablets com o app do Rappi aberto, disponível aos vendedores. "Eles ficam numa fila, para atender tanto a quem entra na loja como os pedidos que chegam no tablet, e podem inclusive fazer sugestões pelo app. Se o consumidor busca uma bermuda, o vendedor pode sugerir uma camiseta que combina", afirma.

Na visão de Sodero, o Rappi Mall pode abrir "avenidas" para vários setores no e-commerce. "Muitas pesquisas mostram que alguns consumidores deixam de comprar online por conta do tempo e do custo da entrega", diz ele. Se o tempo será resolvido com ajuda dos 200 mil entregadores da companhia no País, o custo deixa de ser um entrave para quem assina o Rappi Prime, serviço da startup que, por R$ 19,90 ao mês, isenta do pagamento de taxas de entrega.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Por unanimidade, a Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) decidiu hoje (5) negar o vínculo empregatício de um motorista com o aplicativo de transporte Uber. Trata-se da primeira decisão da última instância trabalhista sobre o tema.

A medida tem efeito imediato somente para o caso de um motorista específico, mas abre o primeiro precedente do tipo no TST, de onde se espera uma unificação do entendimento sobre o assunto na Justiça do Trabalho. Isso porque, em instâncias inferiores, têm sido proferidas decisões conflitantes a respeito dos aplicativos de transporte nos últimos anos.

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Todos os ministros que participaram do julgamento no tribunal seguiram o voto do relator, ministro Breno Medeiros. Para ele, o motorista não é empregado do Uber porque a prestação do serviço é flexível e não é exigida exclusividade pela empresa.

O TST considerou ainda que o pagamento recebido pelo motorista não é um salário, e sim uma parceria comercial na qual o rendimento é dividido entre o Uber e o motorista. Esse é um dos principais pontos da defesa do aplicativo, que alega não ser uma empresa de transporte.

Dessa maneira, o tribunal revogou decisão da 15ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT2), segunda instância da Justiça trabalhista com sede em São Paulo, que em agosto de 2018 havia reconhecido o vínculo empregatício entre o motorista Marco Vieira Jacob e o Uber.

Na ocasião, o TRT2 compreendeu que o motorista não tem a autonomia que é alegada pelo Uber, sendo obrigado por exemplo a seguir diversas regras de conduta estabelecidas pela empresa.

Durante o julgamento desta quarta (5), os magistrados da Quinta Turma do TST – os ministros Breno Medeiros e Douglas Alencar Rodrigues e o desembargador convocado João Pedro Silvestrin – ressaltaram a necessidade urgente de que seja elaborada uma legislação específica para regulamentar as relações trabalhistas envolvendo aplicativos de transporte.

LISBOA, PT – Desde sua criação, em 2012, em Dublim, a Web Summit vem colecionando números impressionantes e histórias de sucesso. São milhares de empresas que já passaram pelos espaços do evento e algumas delas estiveram presentes quando ainda estavam no começo de sua trajetória.

Durante coletiva de imprensa no dia de hoje, o CEO e co-fundador da Web Summit, Paddy Cosgrave foi perguntado sobre histórias marcantes e falou sobre um empreendedor colombiano chamado Juan Pablo Ortega, que em 2015 viajou da Colômbia para a Dublin contra todos os conselhos, inclusive da própria Web Summit.

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“Ele foi com o objetivo de conhecer pessoas que possivelmente pudesse contratar, falar com os meios de comunicação e, talvez, com investidores. Era de uma startup da Colômbia mas, na realidade, não era mais do que uma ideia”, disse. “Ele foi persistente, tornou-se o primeiro unicórnio da Colômbia e atualmente tem uma das startups mais comentadas da América do Sul”, completou.

A startup em questão é a Rappi. “Eu gosto muito de histórias assim. O Juan Pablo demonstrou que todos estávamos errados”, continuou o CEO da Web Summit, que ainda falou sobre a importância dos Pitchs de empresas em todos os estágios. Na Web Summit, as startups podem participar como Alfa, Beta e Growth, dependendo da sua maturação. Este ano o Juan Pablo, fundador da Rappi, esteve presente ao evento e participou em três painéis diferentes, inclusive no palco principal, onde falou sobre como construir uma empresa de um bilhão de dólares além do vale do silício.

“É muito fácil ignorar o pitch dos empreendedores que estão começando, mas que estão carregados com toneladas de energia”, disse Paddy Cosgrave. “É verdade que muitos deles vão falhar. Mas no meio deste oceano de startups estão aquelas empresas que vão definir a próxima década”, frisou o CEO da Web Summit.

Em 2019 a Web Summit cresceu mais um pouco e teve mais de 70 mil participantes inscritos. “Esgotamos a nossa capacidade máxima. Temos mais de 77 mil pessoas credenciadas [incluindo imprensa, convidados e voluntários] e construímos 22 mil m2 em estruturas temporárias para atender ao evento enquanto o resto da obra [de expansão do local] não é concluída”, revelou ainda Paddy Cosgrave, que disse acreditar ter chegado aos números perfeitos para Lisboa. “E por enquanto, estou OK com isso. Mas sempre estamos atentos para melhorar mais e mais”.

Uma das horas mais felizes do dia é - com toda certeza - a hora de comer. Seja no almoço ou no jantar, uma boa refeição é capaz de alegrar o dia de qualquer pessoa. Mas, muitas vezes, a coragem de enfrentar o fogão desaparece e a boa ideia é mesmo pedir comida. Antigamente, as mães usavam o telefone do seu restaurante favorito, nos dias atuais, os aplicativos de entrega são o grande trunfo na hora de pensar em uma boa refeição. 

Em Recife, capital pernambucana, são três os principais apps de entrega de comida: iFood, Uber Eats e Rappi - este último, entrega também itens de supermercado. Mas na hora que a fome aperta e o estômago ronca, qual é a melhor opção para pedir sua refeição? Confira os testes que fizemos e tire suas próprias conclusões.

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Uni, dune, tê, o que é que eu vou comer?

O primeiro passo é abrir o aplicativo e escolher qual será a sua próxima refeição, certo? Nesse ponto, os três apps estão cheios de opções, nem sempre boas, mas ao menos a oferta é grande. Tanto no Rappi, quanto no Uber Eats e no iFood é possível procurar pedidos por pratos, valor cobrado, avaliação do restaurante e taxa de entrega. Isso facilita bastante na hora de filtrar o que você quer comer. 

Nos três também é possível fazer buscas específicas por culinárias distintas, com restaurantes separados pelo tipo de cozinha. Além disso, sempre há pastas com as promoções da semana, ou restaurantes com entrega grátis ou com aqueles que você não cansa de pedir. No Rappi e no Uber Eats é possível demorar um pouco mais para encontrar o que se deseja, pela quantidade de informação na tela, mas nada que dificulte demais a experiência.

Oferta e design:

iFood: Muito bom

Rappi: Razoável

Uber Eats: Bom, mas pode melhorar

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Cupons e promoções

Vamos ser sinceros, o que o brasileiro gosta mesmo é de receber cupom para pedir comida. A gente fica ali, com o dedo coçando, só esperando aquela entrega grátis, aquele desconto de R$ 10, um combo com 50% de desconto. Sabemos que, no três aplicativos, sempre é possível observar ofertas com 70% ou 50% de desconto e que cupom é um tipo de brinde e não uma obrigação. Mas ainda assim, eles são muito bem-vindos.

O Uber Eats dificilmente oferece descontos em dinheiro para seus restaurantes parceiros. Nele é mais fácil conseguir o frete gratuito, porque - ao menos uma vez por semana - a empresa envia algum cupom que oferece 10 entregas grátis para seus usuários utilizarem em qualquer restaurante. Já o Rappi é ainda mais difícil. A companhia manda alguns rappi créditos, no máximo, duas vezes ao mês e para usá-los depende da forma de pagamento e do restaurante escolhido. 

Por fim, temos o iFood. A empresa vermelhinha envia cupons para seus clientes de segunda a sexta-feira, em três horários do dia. É possível encontrar descontos na hora do almoço, para o lanche da tarde ou para o jantar. Sempre com alguma frase descontraída. Os valores de desconto variam entre R$ 8 e R$ 10 e - geralmente, contam com um valor mínimo de pedido e apenas para pagamentos via cartão. 

Infelizmente, era mais fácil usar os cupons da companhia quando essa matéria começou a ser feita, há uma semana. Recentemente a empresa aumentou o valor mínimo de pedido (de R$ 15 para R$ 25) e passou a restringir o cupom apenas para restaurantes selecionados. Isso desanima um pouco na hora de fazer o pedido, já que a maioria dos restaurantes selecionados pelo iFood são novos, com baixa pontuação ou com taxas de entrega que se equiparam ao valor de desconto oferecido pelo aplicativo.

Proposta de Cupom

iFood: Frequente; fácil de usar; pouco vantajoso

Rappi: Raro; regular; razoavelmente vantajoso

Uber Eats: Regular; fácil de usar; razoavelmente vantajoso 

Formas de pagamento

As formas de pagar pelo seu almoço, lanche e jantar são basicamente as mesmas em todos os apps. No Uber Eats elas são apenas três: cartões de crédito ou débito, PayPal e dinheiro. Não é possível cadastrar um ticket de alimentação, por exemplo. No Rappi é liberado o uso de cartões de crédito, débito, dinheiro, PayPal e também há a opção de dividir a conta com algum dos seus contatos que tenha o aplicativo instalado. 

No app, também há a opção de cadastrar um Vale Refeição/Alimentação, porém, durante o teste, não conseguimos cadastrar o cartão porque o aplicativo exige uma data de validade que o card não possuia. Quanto ao iFood, as formas de pagamento são cartões de débito (apenas para bandeiras selecionadas) e crédito, dinheiro, vale-refeição, cheque, ticket online e pagamento pelo app. Para quem quer dividir a conta é possível fazer o pagamento no momento da entrega, com a maquineta.

iFood: Muito bom

Rappi: Bom, mas pode melhorar

Uber Eats: Razoável

Previsão de chegada e opções de rastreio

Para quem gosta de acompanhar o pedido os três aplicativos oferecem diferentes opções de rastreio do pedido. Com o Uber Eats é possível acompanhar todo o processo, desde a previsão de chegada, até o destino. Você acompanha o motoqueiro a partir do momento que ele sai do restaurante, em tempo real. O iFood depende bastante do restaurante parceiro. Se o estabelecimento possuir uma forma de rastreio em tempo real, ele fornece, mas na maioria das vezes há apenas a estimativa de chegada. 

Quanto ao Rappi, existem duas modalidades. No caso do restaurante é possível acompanhar o pedido em tempo real, assim como no Uber Eats. Porém, para quem for usar a versão de compras em outros estabelecimentos - como farmácias e supermercados - vai depender da disponibilidade do fornecedor. Em nenhum dos pedidos feitos pelos aplicativos o tempo de espera foi maior ou muito maior do que o estimado.

iFood: Bom, mas pode melhorar 

Rappi: Muito bom

Uber Eats: Muito bom

E se eu tiver problema?

Aqui temos o ponto mais delicado. Se você passou por todo o processo de escolher o restaurante, fazer o pedido, usar o cupom e rastrear a entrega, vai querer receber sua refeição organizada, não é? Mas, às vezes, erros como pedido trocado, com itens faltando ou até mesmo cobranças indevidas podem acontecer. Neste caso, cada aplicativo tem a sua peculiaridade.

No Uber Eats as coisas são um pouco mais demoradas. Depois de um pedido que veio completamente errado, no qual não conseguimos entrar em contato com o restaurante, falar com a empresa foi algo difícil, mas satisfatório. Ao enviar o relatório de falha, ele demora até 24 horas para ser analisado e respondido. Porém, se não for possível realizar a troca em tempo hábil, a empresa devolve o valor total do pedido (caso tenha sido feito no cartão).

No Rappi, toda a sorte de imprevistos pode ser solucionada pelo app, porém, após análise - em que é preciso fotografar os itens recebidos - todo o reembolso é feito apenas via rappi créditos. Não há a opção de falar com uma central de atendimento, diferente do iFood. 

Apesar do iFood não disponibilizar mais o contato do cliente para o restaurante, ainda é possível entrar em contato com o estabelecimento pelo aplicativo. Além disso, caso você não consiga e seu pedido não seja entregue, por exemplo, quase instantâneamente após reportar ao aplicativo, alguém vai telefonar para você, tentando resolver o seu problema. Dos três é o que tem o atendimento ao cliente mais fácil e rápido.

iFood: Fácil de usar, rápido e muito satisfatório 

Rappi: Fácil de usar, mas pode melhorar

Uber Eats: Fácil de usar, demorado, pode melhorar

Conclusão: Entre todas as categorias testadas, em um panorama geral que junta de atendimento, custo, resolução de problemas e variedade, o campeão de confiabiliade é o iFood. Ele também é o que tem o design mais intuitivo, fácil de usar, não deixando o usuário perder muito tempo na hora de escolher o que comer. Seus únicos pontos fracos são a oferta de cupons, que apesar de vir bastante é pouco vantajosa e a impossibilidade de rastrear - em tempo real - o trajeto feito pelo entregador do pedido.

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Motofretistas ligados a serviços de entrega por aplicativo fazem protesto no centro do Recife na manhã desta segunda-feira (3). Eles reclamam da rigidez de fiscalização do Governo do Estado e da falta de incentivo.

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Entre os manifestantes estão pessoas que trabalham para os aplicativos Uber Eats, iFood e Rappi. “Queremos sim andar corretos, queremos sim cumprir a lei, mas a gente depende também de uma resposta do governo. Precisamos de um incentivo para que isso aconteça, que o governo nos ajude, com isenção de IPVA, de impostos, para a gente adquirir motos novas”, critica o manifestante Marcos Paulo. O grupo critica a determinação para que as motocicletas tenham até cinco anos.

Os motofretistas foram até o Palácio do Campo das Princesas, sede do governo do Estado. Uma comissão de quatro pessoas foi convocada para se reunir com a secretaria da Casa Civil. A comissão solicitou que um prazo maior fosse dado para que houvesse a regularização. "O Detran determinou na sexta uma regularização rigorosa a partir do sábado. Praticamente 99% dos motoboys do estado de Pernambuco não são regulamentados com placa vermelha e demais itens", analisou Kibson Costa, que participou da reunião. Segundo ele, a secretaria solicitou que o pedido fosse posto em documento. 

Apesar de pedirem, principalmente, um prazo maior, os motociclistas estão insatisfeitos com as exigências. "Se a gente colocar a placa vermelha na moto, quando a gente vai comprar não tem desconto, enquanto taxista também tem a placa vermelha. Quando o taxista vai comprar o carro tem 30% de desconto. Aqui não tem desconto nenhum", diz o manifestante Washington Breno.

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Com informações de Victor Gouveia

Após uma barragem de rejeitos se romper em Brumadinho (MG), no começo da tarde desta sexta-feira (25), diversas instituições se mobilizam para reunir doações e mantimentos para as vítimas. Os aplicativos de entregas Rappi e iFood entraram na onda do bem e estão disponibilizando uma forma de ajudar, incentivando seus usuários a doar água e alimentos.

Por meio do aplicativo Rappi, os usuários podem fazer uma doação de água mineral AMA no valor de R$ 1,79. A cada garrafa doada pelo Rappi, a AMA dará mais uma às vítimas na tragédia. Já no caso do iFood, quem quiser fazer a boa ação precisa pedir um prato na plataforma. A cada pedido, uma refeição será doada.

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Neste sábado (26), subiu para 11 o número de corpos resgatados após o rompimento da barragem de rejeitos da mineradora Vale em Brumadinho. Conforme os dados, 166 funcionários da Vale e 130 terceirizados estão desaparecidos. Das 176 pessoas encontradas com vida, 23 estão hospitalizadas.

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