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Um ataque a tiros executado por um estudante na cidade de Aracruz (ES) deixou pelo menos três mortos, além de oito feridos, em duas escolas do município. Segundo a Polícia Militar, o responsável pelo ataque é um aluno adolescente da Escola Estadual Primo Bitti, no bairro do Coqueiral.

Ainda de acordo com a PM, ele entrou na sala dos professores e em outras salas da escola Primo Bitti, munido de uma pistola e vários carregadores, e efetuou vários disparos, matando duas pessoas e ferindo quatro.

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Depois disso, ele entrou em um carro e invadiu uma escola particular no mesmo bairro, o Centro Educacional Praia de Coqueiral (CEPC), efetuando novos disparos. Pelo menos uma pessoa morreu e quatro ficaram feridas.

Os feridos foram levados a hospitais da região. O adolescente apontado como responsável pelos disparos já foi identificado.

Por meio de seu perfil no Twitter, o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, lamentou o atentado. “Com sentimento de pesar e muita tristeza, estou acompanhando de perto a apuração da invasão nas Escolas Primo Bitti e Darwin, em Aracruz. Todas as nossas forças de segurança estão empenhadas. Determinei o deslocamento dos Sec. de Segurança e Educação para acompanhar os trabalhos”.

A prefeitura de Aracruz divulgou nota informando que as aulas da rede municipal foram suspensas hoje a pedido da PM.

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O candidato Renato Casagrande (PSB) está matematicamente eleito para o governo do Espírito Santo, com 53,9% dos votos válidos. Manato (PL) ficou em segundo lugar, com 46,1% dos votos válidos. 

Até agora foram apurados quase 97% das urnas. Os votos brancos somam 1,98% e os nulos, 4,08%.

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Perfil

Renato Casagrande (PSB), 61 anos, é o atual governador do Espírito Santo, nasceu no município de Castelo (ES). Foi o candidato ao governo do estado com mais votos no primeiro turno, com 976.652 votos (46,94% dos votos válidos). É formado em engenharia florestal, pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), e em direito, pela Faculdade de Direito de Cachoeiro de Itapemirim. É casado e tem dois filhos. Foi senador, deputado federal, vice-governador e deputado estadual. O vice na chapa é o ex-senador e empresário Ricardo Ferraço, 59 anos.

O atual governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), conquistou a reeleição para o cargo ao receber 955.177 votos (47,11% dos votos válidos), contra 38,51% de Carlos Manato (PL). 

Foi registrado o comparecimento de 2.261.356 eleitores (79,29%) às urnas. O total de votos em branco foi de 38.504 (1,71%), e os votos nulos contabilizaram 53.909 (2,38%). O índice de abstenção foi de 20,71%. 

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Esta foi a segunda vez que José Renato Casagrande, 61 anos, concorreu ao governo do estado. O engenheiro florestal e bacharel em Direito foi governador capixaba em 2010, mas não se reelegeu em 2014. Em 2018, foi eleito novamente para o cargo e agora foi reeleito pela coligação Juntos por um Espírito Santo mais Forte (MDB/PP/Pros/PSB/Pode/Federação Brasil da Esperança/Federação PSDB-Cidadania/PDT). Seu vice é o ex-senador Ricardo Ferraço (PSDB). 

Os dados foram obtidos às 19h51, com 97,73% das urnas apuradas.

*Do TSE 

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), vai promover no próximo sábado (12) um café da manhã para o ex-ministro Sergio Moro, pré-candidato do Podemos à Presidência, na sede do governo capixaba, em Vitória. Casagrande é de um partido que está em negociações avançadas para apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), rival de Moro, na disputa de 2022.

Mesmo assim, o governador tem resistido a fazer campanha para Lula e conversa com outros pré-candidatos. Além de Moro, ele também já recebeu Ciro Gomes (PDT).

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Casagrande afirmou, por meio de sua assessoria, que a reunião não representa apoio à pré-candidatura de Moro e é apenas uma cortesia com o ex-juiz, uma vez que sua posição na eleição presidencial ainda não está definida. O senador Marcos do Val (Podemos-ES) é um dos organizadores do encontro e disse que o ex-ministro deseja ter o apoio do governador. "A pauta vai ser sobre apoio político", disse ele ao Estadão.

Desde que se filiou ao Podemos, em novembro, Moro já esteve em reuniões em São Paulo, Rio, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Ceará, Paraíba, Brasília, Paraná e Piauí. No entanto, somente foi recebido por governadores três vezes. Foram os casos de Romeu Zema (Novo), em Minas, Eduardo Leite (PSDB), no Rio Grande do Sul, e João Doria (PSDB), em São Paulo. Nenhum dos três chegou a anunciar apoio ao pré-candidato.

Além de planejarem estar juntos na disputa presidencial, o PT e o PSB tentam formar uma federação, onde as alianças terão de durar no mínimo quatro anos e ser reproduzidas nos Estados e municípios. Alguns entraves têm dificultado o acordo e o Espírito Santo é justamente um dos lugares em que as duas legendas não se entendem.

O PT resiste a apoiar a reeleição do governador e ensaia lançar o senador Fabiano Contarato, recém filiado ao partido.

"Se o Casagrande tem falado que precisa do apoio (do PT) para aprovar a federação, cabe a ele declarar apoio ao presidente Lula, não cabe a nós. Temos um pré-candidato extremamente viável, que é o Fabiano Contarato", disse o líder do PT na Câmara, Reginaldo Lopes (MG), ao Estadão. O senador Humberto Costa (PT-PE) afirmou, por sua vez, que o encontro entre Moro e Casagrande "certamente não ajuda em nada" o diálogo entre as duas siglas.

O principal ponto de discordância entre os partidos é em São Paulo, onde o PT quer disputar o governo com Fernando Haddad e o PSB, com Márcio França. Também há discordâncias no Rio Grande do Sul e no Acre.

Na contramão do movimento do governador, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, já avisou que vai vetar qualquer possibilidade de integrantes do partido apoiarem Moro ou o presidente Jair Bolsonaro (PL).

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), afirmou, nesta segunda-feira (14), que é a favor da vacinação obrigatória contra a Covid-19. Casagrande esteve no Planalto no período da tarde para uma reunião com o presidente da República, Jair Bolsonaro, sobre projetos de infraestrutura para o Estado e também tratou sobre o plano de imunização do governo.

"Quem não está imunizado pode passar para outra pessoa que às vezes tem algum tipo de fragilidade. Minha posição pessoal é a posição da obrigatoriedade, mas tenho que respeitar a posição do presidente da República", disse ele.

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O governador mencionou que Bolsonaro é a favor de uma imunização opcional e reforçou seu posicionamento no encontro desta segunda-feira.

Segundo o governador, Bolsonaro o informou que deve assinar entre esta segunda-feira e a terça-feira a Medida Provisória (MP) para abrir crédito de R$ 20 bilhões para a aquisição dos imunizantes. O Estadão/Broadcast mostrou que a verba deve ser usada para compra de vacinas e seus insumos, além da logística e a comunicação da campanha de imunização.

"O presidente (Bolsonaro) afirmou que está editando uma MP, assinando ou hoje ou amanhã, no valor de R$ 20 bilhões para poder comprar todas as vacinas aprovadas pela Anvisa. Segundo ele, todas e sem exceção", disse o governador.

Casagrande ressaltou que o texto deve ser assinado nesta segunda, de acordo com Bolsonaro, mas a divulgação deve ocorrer até na terça.

O governador disse ainda que não há previsão de que imunizantes sejam requisitados pelo governo federal. "Nenhuma requisição, porque, de fato, não tem razão de requisitar. O Butantan está ofertando a vacina ao governo federal." Casagrande reforçou que o pedido dos governadores é para que o governo federal lidere a coordenação da campanha de vacinação.

No encontro, o líder estadual também pediu para Bolsonaro que o Brasil aprofunde as relações diplomáticas com a Índia para a aquisição de insumos da vacina da AstraZeneca, que no Brasil será produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), pediu nesta terça-feira, 7, atuação mais incisiva do governo federal na aquisição de vacinas contra a covid-19. Em audiência com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, o governador destacou que há demanda pelo imunizante e o que o número de óbitos causado pelo novo coronavírus ainda é crescente.

"Demanda (para a vacina) tem porque nós, na pandemia crescente, infelizmente a gente não conseguiu controlar os óbitos. Os óbitos aqui no Espírito Santo estão crescendo muito, no Brasil está crescendo muito. A tendência é de crescer mais ainda", disse durante videoconferência conforme áudios do encontro obtidos pelo Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

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De acordo com levantamento feito pelo consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, o País acumula 177.388 óbitos desde o começo da pandemia e 6.628.065 casos confirmados da doença. No Espírito Santo, segundo informações do governo estadual, são 4.431 mortes pela covid-19 e 202.147 casos registrados desde o início da pandemia.

Na reunião desta terça-feira, 8, Pazuello prometeu iniciar a vacinação no País a partir do fim fevereiro de 2021. O Brasil negocia a compra de 70 milhões de doses da vacina desenvolvida pela Pfizer, que devem chegar no ano que vem. Pazuello repetiu hoje aos governadores que o Sistema Único de Saúde (SUS) tem acordos para receber 300 milhões de doses em 2021, sendo 260 milhões de Oxford/AstraZeneca e cerca de 40 milhões obtidas pelo consórcio Covax Facility.

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), fez um apelo nesta quinta-feira (25) por uma coordenação mais integrada e centralizada do governo federal junto aos Estados e municípios no combate à pandemia do novo coronavírus. Representando o Consórcio de Integração Sul e Sudeste, Casagrande foi ouvido em reunião da comissão mista que acompanha as ações do governo federal no enfrentamento da Covid-19.

"Essa falta de coordenação nacional, a troca de ministros, a politização de medicamentos e do isolamento, e o enfrentamento provocado pelo presidente da República acabaram dificultando um pouco nosso trabalho", explicou.

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Pelo tamanho e dimensão da pandemia, Casagrande argumentou que os efeitos da doença terão impacto em longo prazo na sociedade, em especial, na economia. Isso exigiria, segundo ele, um alinhamento maior do governo federal com os entes. Na sua opinião, a visão divergente do presidente Jair Bolsonaro da maioria dos governadores em relação ao isolamento social causou um "estresse na relação".

Casagrande afirmou ainda que o Fórum de Governadores deve apresentar um pedido para o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, para orientar a compra de medicamentos de uso em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). "Estamos com dificuldades. A coordenação do governo federal é fundamental na compra desse medicamentos".

Para o governador, o maior desafio na relação com a pasta da Saúde é a instabilidade devido às trocas no cargo de ministro e suas equipes. "Não tem má vontade do Ministério da Saúde, mas tem uma dificuldade por conta das mudanças", declarou.

Recursos

Casagrande também considerou importante o socorro fiscal concedido pela União aos Estados e municípios para compensar quedas na arrecadação. Mas destacou as grandes perdas de receita do Estado e as mudanças que foram necessárias fazer, como reprogramar planos de investimento e infraestrutura, além de cortes de despesa.

De acordo com ele, o Espírito Santo tem a previsão de queda de cerca de 20% na arrecadação do mês de junho, em relação ao mesmo período do ano passado. Em maio, a queda foi de 26%.

Os editais de concursos públicos e processos seletivos do estado do Espírito Santo divulgados a partir desta quarta-feira (8) terão cotas. O governador do Estado, Renato Casagrande (PSB), sancionou a Lei 11.094 determinando a reserva de 17% das vagas para negros e 3% para indígenas na administração estadual, empresas públicas, autarquias, fundações públicas e sociedades de economia mista. 

O projeto, que foi enviado pelo Executivo para Assembleia Legislativa, só se aplica a editais que ainda não foram publicados e quando o número de vagas for igual ou maior que três. Será permitido que os candidatos negros e indígenas concorram simultaneamente às vagas reservadas e na ampla concorrência. Nos editais com uma ou duas vagas, os candidatos ficarão em uma lista de cadastro reserva para eventuais oportunidades.   

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Para concorrer às vagas reservadas, é necessário se autodeclarar indígena, preto ou pardo no ato de inscrição, conforme o quesito de cor ou raça definido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em caso de tentativa de fraude, os candidatos suspeitos serão encaminhados ao Ministério Público do Espírito Santo. 

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Integrante da executiva nacional do PSB, o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, disse nesta terça-feira, 23, que é contra a possibilidade de o partido expulsar os 11 deputados federais que votaram a favor da reforma da Previdência, em votação realizada em primeiro turno há duas semanas. A bancada do PSB na Câmara conta com 32 parlamentares.

Casagrande, contudo, defende que o PSB, em respeito à história da sigla, atue com punições, embora mais leves, previstas no estatuto da legenda. "O partido tem de ter muito equilíbrio nessa hora, porque alguns parlamentares foram convencidos de que era importante a reforma. Todos, mesmo os que votaram a favor, não concordaram com todos os pontos da proposta, mas acharam que, como não tinha outra possibilidade, outra alternativa, votaram nessa reforma", disse. "O que estou trabalhando dentro do partido e trabalharei é para que a gente tenha cautela", afirmou Casagrande, que é secretário-geral do partido.

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De centro-esquerda e integrante da oposição ao governo Jair Bolsonaro, o PSB fechou questão contra a reforma. O governador Renato Casagrande defendeu a proposta, mas com ressalvas. Ele disse que apoia as mudanças para os servidores públicos. Inclusive, trabalhou para que os Estados fossem incluídos, o que não ocorreu na Câmara. No entanto, acredita que a reforma "penalizou muito" os trabalhadores do setor privado. "Poderia melhorar a fase de transição e a fase de acesso à aposentadoria", disse.

Para ele, expulsar os parlamentares do PSB não seria adequado considerando a relevância do tema da Previdência. "Dos 11 que votaram a favor, muitos têm histórico dentro do partido, são de confiança. São pessoas de muito conteúdo. É preciso que se encontre um caminho que respeite a decisão partidária, mas que não haja um caminhar na exclusão dos parlamentares", avaliou.

Para o governador, o que prejudicou o campo da esquerda no debate da Previdência foi que uma proposta alternativa não foi apresentada. "A esquerda precisa entender que, mais do que se posicionar contra, é preciso propor para que a gente ache um caminho para o desenvolvimento do nosso país", disse.

Ainda assim, Casagrande ressaltou que algumas alterações foram feitas na reforma, a partir de pressões da esquerda, como a retirada das mudanças no BPC (Benefício de Prestação Continuada) e na aposentadoria rural, além da proposta de criar um regime de capitalização. "Melhorou, mas poderia melhorar mais no regime geral", disse.

Candidato a prefeito de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Heraldo Selva afirmou, nesta quarta-feira (10), que a cúpula nacional do PSB classificou a candidatura dele como uma das prioridades da sigla no país. 

O postulante, que está em Brasília, reuniu-se com o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, e com o presidente da Fundação João Mangabeira, Renato Casagrande, para debater estratégias para o início da campanha. 

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Segundo ele, os dirigentes falaram que o partido está “totalmente fechado” com a sua candidatura e “não vai tolerar dissidências”. Além disso, Heraldo pontuou que Jaboatão é uma das 68 cidades consideradas “fundamentais para o crescimento da sigla” no Brasil. 

"Nossa candidatura em Jaboatão é uma das prioridades do PSB. Estou em Brasília à convite do presidente Carlos Siqueira para tratar da participação do partido na nossa caminhada, que já tem o apoio do governador Paulo Câmara (PSB). Vamos - eu e Conceição - seguir avançando nas mudanças iniciadas pelo prefeito Elias Gomes (PSDB)", salientou, após o encontro.

 

 

 

 

Há exatamente um ano a morte do ex-governador Eduardo Campos abalou o Partido Socialista Brasileiro (PSB). Aquele 13 de agosto, além de tristeza para sete famílias, trouxe também frustração ao projeto de ascensão política de um partido que dava os primeiros passos firmes para um possível, e posterior, comando do país. A partir do desaparecimento do líder, como os socialistas costumam dizer, 'um desafio maior se iniciava': o de encontrar um novo norte e recomeçar sobre os mesmos (ou novos) conceitos.

A escolha da ex-senadora Marina Silva para disputar à presidência da República no lugar de Campos, os imbróglios em torno de Roberto Amaral, a escolha precoce da nova Executiva Nacional, o início do processo de fusão com o PPS e o recuo dele marcaram as movimentações da legenda nos últimos 12 meses.  

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Sob o comando da mesma linhagem desde 1993 – quando o avô de Eduardo Campos, Miguel Arraes, assumiu a presidência do partido – o PSB precisou, neste um ano, reaprender a andar já que Campos era dono de uma percepção política ímpar e centralizadora, como alguns pessebistas revelaram ao Portal LeiaJá.   

“O PSB passa por um processo de reorganização e reaprendizado. Todos têm esta noção. A responsabilidade de todo mundo aumentou (sem Eduardo Campos)”, observou o prefeito do Recife, Geraldo Julio. “O que nós fizemos neste ano sem ele foi mudar a forma de gestão do PSB. Nós tínhamos uma gestão muito centralizada em Eduardo, ele era nossa grande referência nacional. Hoje estamos com lideranças médias e que gerenciam o partido de forma horizontal”, acrescentou conjecturando o secretário-geral do PSB e presidente nacional da Fundação João Mangabeira, Renato Casagrande.

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Entre essas novas “médias lideranças” do PSB, a maior apreensão era de que houvesse uma grande dispersão do partido, o que visivelmente não aconteceu. “O partido, no primeiro momento que perde a sua grande liderança, corre sempre um grande risco de dispersão ou de desentrosamento. Mas nós estamos 100% dedicados a cuidar do partido. Felizmente foi um primeiro semestre de muitas reuniões, discussões e debates. O PSB está unido na responsabilidade de seguir a história de Eduardo”, avaliou o vice-presidente nacional do PSB e ex-deputado federal, Beto Albuquerque (RS).

Apesar da visão positiva de Albuquerque, algumas lideranças, como Roberto Amaral – que assumiu a presidência do partido logo após a morte de Campos –, protagonizou imbróglios internos e terminou sendo isolado dentro do PSB. Posicionamentos dele, como ficar contrário ao apoio da legenda a Aécio Neves no segundo turno das eleições em 2014, foram encarados como divergentes a “linha Eduardo Campos”, o que ocasionou o desembarque de Amaral do cargo de presidente do PSB e a eleição de Carlos Siqueira para substituí-lo. 

"A escolha de Siqueira foi para o amadurecimento de outros quadros, para que se possam inaugurar novas lideranças. Eles (Paulo Câmara, Rodrigo Rollemberg, Geraldo Julio e Beto Albuquerque) podem se firmar como lideranças, apesar das incertezas, e colocarem o partido para frente", avaliou o presidente do PSB em Pernambuco, Sileno Guedes. 

Eduardo Campos e o recuo da fusão com o PPS

Se o ex-governador Eduardo Campos teria ou não recuado com o processo de fusão entre o PSB e o PPS, nunca saberemos. Mas o certo é que, de acordo com líderes da legenda, as articulações para a junção dos dois partidos foi iniciada por ele com a projeção de dois cenários: a vitória nas eleições para presidente da República e uma reforma política mais ampla. 

Apesar da frustração dos dois cenários, o processo de fusão foi ensaiado e entusiasmado por socialistas, como o vice-governador de São Paulo Márcio França, no entanto não vingou. Após divergências internas e a rejeição da proposta por alguns diretórios, inclusive o de Pernambuco, a ideia excluída dos planos do PSB.  

“A fusão nasceu de uma articulação que iniciou com ele ao imaginar primeiro uma reforma política no país e a possibilidade completa de ganhar as eleições, o que não aconteceu. Neste novo cenário não valia a pena (a fusão). Se ele estivesse aqui estaríamos numa situação diferente, com a presidência da República com certeza. Projetar isso neste momento é impossível”, detalhou Sileno Guedes.

Para Renato Casagrande, Eduardo teria prezado pela união do partido diante do processo de fusão. “Não podemos dizer se ele tinha recuado, mas ele teria trabalhado pela unidade partidária como nós fizemos. Nós avançamos naquilo que era preciso avançar, estamos mantendo o assunto em aberto”, observou o secretário-geral do PSB. 

O PSB em Pernambuco e a ausência de Eduardo Campos

Casa política de Campos, o PSB de Pernambuco era o que mais sofria influência do ex-governador. Apesar de não presidir a agremiação no estado, todas as decisões políticas passavam pelo crivo do Palácio do Campo das Princesas, onde ele permaneceu por sete anos e quatro meses. 

No comando estadual desde 2011, Sileno Guedes pontuou que dentre as características de Eduardo a que mais sente falta é a agilidade na contextualização e decisão das questões partidárias.

“São tantas coisas (que fazem falta), mas, sobretudo, o time dele é a falta mais latente. Ele tinha um sentimento muito aguçado para tomar decisões e dar encaminhamento. Eduardo era muito preciso, todos nós que ficamos por aqui temos a necessidade de ouvir mais e falar menos”, observou.

O futuro do PSB e a hereditariedade de Campos

Mesmo com a ausência do líder maior, o PSB tem boas perspectivas para os próximos anos. De acordo com o presidente nacional da legenda, Carlos Siqueira, a expectativa é “continuar crescendo” e ter bons resultados nas próximas eleições. “Continuamos crescendo sobre a inspiração das ideias e do brilhantismo de Eduardo. O PSB não parou. Temos perspectivas muito boas para as eleições de 2016 e 2018. Ele (Eduardo Campos) continua mais presente do que nunca no nosso partido”, ressaltou. 

Segundo Siqueira, apesar do crescimento, Pernambuco continua sendo um dos estados mais expressivos da legenda. O que na ótica socialista deve ser perpetuada pela hereditariedade política de Eduardo Campos, apostada em João e Pedro Campos, filhos do ex-governador.

Recentemente Pedro foi anunciado pelo presidente da Assembleia Legislativa, Guilherme Uchoa (PDT), como o filho que dará “continuidade à obra de Eduardo”. E João é apontado nos bastidores como possível candidato a um cargo eletivo em 2018. 

Veja o trecho de um pronunciamento de Pedro Campos no dia 11 de agosto deste ano:

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Pedro e João se tornaram interlocutores da família em eventos públicos desde a tragédia há um ano. Os dois subiram em palanques pelo estado para reforçar as campanhas de Marina Silva à presidência da República e de Paulo Câmara ao Governo de Pernambuco. Depois do período eleitoral ficaram imersos a um silêncio que é quebrado durante as homenagens prestadas ao pai, inclusive, com análises políticas da conjuntura nacional.

 

As fundações do PSB, PV e PPS se reúnem, na manhã desta sexta-feira (3), para a quarta edição do Seminário Diálogos Brasil. No encontro eles discutem estratégias para o desenvolvimento regional e o novo pacto federativo, uma das bandeiras do PSB. O evento acontece em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, durante o dia todo.

A economista Tânia Bacelar palestra no seminário. Além dela, o ex-deputado federal e advogado, Maurício Rands; o diretor da Fundação Getúlio Vargas, Carlos Augusto; e o professor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Jair Amaral, analisam a conjuntura nacional e propõem alternativas para a sociedade.

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Na abertura do encontro, o presidente da Fundação João Mangabeira e secretário-geral do PSB, Renato Casagrande, pontuou que o seminário pretende buscar alternativas para a “crise nefasta” que atinge o Brasil diante da gestão “incompetente”. “Nosso desejo é junto com a sociedade buscarmos caminhos democráticos que possam nos tirar de um momento de inércia causado pela incompetência do governo”, observou. “As propostas que surgirão aqui. A população tem que ter o direito de escolher, não só duas opções”, acrescentou o dirigente. 

Corroborando a ideia de alternativa para o país, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, destacou que o presente não pode “ser o destino do país”, mas o ponto de partida para a retomada do crescimento. “Não há desenvolvimento verdadeiro que não promova a ação social para todos os cidadãos. Não há desenvolvimento sem democracia. Encerrando este ciclo (de crise) se começará outro. A população brasileira sempre foi muito criativa. Estamos como o fechamento de um ciclo, mas o presente não é o nosso destino. É apenas o ponto de partida”, argumentou Siqueira.

O presidente também fez questão de lembrar que o país não deve ser pautado apenas pela crise, mas pelas conquistas dos últimos 30 anos de democracia. Ele citou a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), da aposentadoria social rural, a universalização da educação básica e a estabilidade econômica como pontos principais dos últimos anos. 

Além de Siqueira e Casagrande, outras lideranças nacionais do PSB participam do seminário. Estão presentes o vice-governador de São Paulo, Márcio França; os senadores Antônio Valadares e Fernando Bezerra Coelho; os deputados federais Fernando Filho, João Fernando Coutinho e Tadeu Alencar; a ex-primeira-dama Renata Campos; o governador de Pernambuco, Paulo Câmara e o prefeito do Recife, Geraldo Julio. 

A senadora e ex-petista Marta Suplicy também acompanha o seminário. Ela está no Recife desde essa quinta-feira (2) para estreitar laços com o PSB. A expectativa é que ela se filie ao partido para disputar o comando da Prefeitura de São Paulo em 2016. 

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, disse nesta terça-feira esperar que a votação sobre a Lei dos Royalties seja realizada nesta quarta-feira (07). Casagrande lamenta que a tendência seja aprovar a versão da lei que rompe com contratos de concessão já em atividade.

O governador acredita que a presidente Dilma Rousseff usará seu poder de veto, que, por sua vez, será derrubado posteriormente. De acordo com ele, caso o veto da presidente seja mesmo derrubado, o Espírito Santo e o Rio de Janeiro acionarão o Supremo Tribunal Federal (STF), alegando ilegalidade no rompimento de contratos.

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"Se o veto for derrubado, não teremos outra alternativa que não ir ao Supremo", disse Casagrande, que participa do lançamento oficial do projeto do pré-sal do Campo de Baleia Azul (Bacia de Campos, no litoral do Espírito Santo).

A presidente Dilma Rousseff recebe hoje, às 15 horas, o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, para discutir a divisão dos royalties do petróleo. Dilma decidiu assumir o comando das articulações em torno do projeto em tramitação na Câmara. Pela proposta, os principais Estados produtores, Espírito Santo e Rio de Janeiro, perderão receita.

A presidente pediu dados para analisar o impacto do projeto do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), ganhando tempo na estratégia de protelar a votação para o próximo ano.

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Dilma trabalha também para diminuir a pressão na base aliada e afastar a polêmica entre os produtores e não produtores para evitar que a discussão contamine a votação de projetos de interesse do governo que precisam ser aprovados ainda este ano. A prioridade, além do Orçamento de 2012, é votar em tempo recorde a proposta de Desvinculação das Receitas da União (DRU), sem a qual a presidente perderá margem de manobra na aplicação dos recursos orçamentários.

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