Tópicos | Ribeiro

O Partido dos Trabalhadores (PT) entrou com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo que o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ministro da Educação, Milton Ribeiro, sejam investigados por abuso de poder econômico e político.

O pedido é motivado por reportagens sobre o 'gabinete paralelo' de pastores que influencia a agenda e a distribuição de verbas do Ministério da Educação (MEC), inclusive mediante cobrança de propina de prefeitos. O caso foi revelado pelo Estadão.

##RECOMENDA##

O esquema já está sob investigação na esfera penal. O procurador-geral da República, Augusto Aras, disse ver indícios dos crimes de corrupção passiva, tráfico de influência, prevaricação e advocacia administrativa. Ele ainda precisa dizer se Bolsonaro também será investigado. Até o momento, o inquérito atinge apenas o ministro da Educação, servidores do MEC, pastores e prefeitos.

De acordo com o PT, o caso também precisa ser apurado na seara eleitoral. O partido argumenta que as informações divulgadas até o momento indicam que a estrutura do Ministério da Educação vem sendo usada, pelo menos desde o início do ano passado, para promover a 'candidatura e os desideratos políticos' de Bolsonaro.

"Há, como se observa, uma intenção declarada de influir, através do abuso do poder político e econômico, na vontade do eleitorado, tendo em vista o pleito vindouro, direcionando sua escolha, dentre outros artifícios, através da destinação de vultosos recursos para aliados presentes e potenciais (Prefeitos e Municípios) que vierem a se vincular com a continuidade do Governo do segundo Representado, em verdadeiro uso político do Ministério e, consequentemente, dos recursos públicos", diz um trecho da representação.

O pedido é assinado pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e pelo líder do partido na Câmara, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), e foi encaminhada ao gabinete do ministro Mauro Campbell, corregedor da Justiça Eleitoral.

Em transmissão ao vivo na noite de ontem, Bolsonaro disse que coloca 'a cara toda no fogo' pelo ministro da Educação. Ribeiro, por sua vez, negou que tenha determinado a distribuição de recursos para 'favorecer o desfavorecer qualquer município ou Estado' ou para 'qualquer denominação religiosa'. Também afirmou que o presidente 'não pediu atendimento preferencial a ninguém'.

O novo Ministro da Educação, Milton Ribeiro, testou positivo para a covid-19. Nesta segunda (20), ele divulgou o resultado do exame em suas redes sociais, disse que já está sendo medicado e que continua atendendo às demandas da pasta remotamente.

Mais cedo, o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, também divulgou que está acometido pela doença. Empossado no MEC na semana passada, Ribeiro tem como maiores desafios a aprovação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), a organização do ENEM em um contexto de pandemia do novo coronavírus e a coordenação do retorno às aulas.

##RECOMENDA##

Pastor presbiteriano, Ribeiro é teólogo e doutor em direito. Quarto gestor do MEC no governo Bolsonaro, ele substitui Carlos Decotelli, demitido da pasta antes da posse, por ter sido acusado de falsear informações em seu currículo acadêmico.

Ao tomar posse, na tarde desta quinta-feira, 16, o novo ministro da Educação, Milton Ribeiro, fez gestos pelo diálogo com acadêmicos, pelo Estado laico e em favor do ensino público. Ele citou como focos de sua gestão a educação infantil e o ensino profissionalizante. A cerimônia, que ocorreu no Palácio do Planalto, foi acompanhada pelo presidente Jair Bolsonaro por videoconferência.

"Tenho a formação religiosa. Meu compromisso, que assumo hoje, ao tomar posse, está bem firmado e bem localizado em valores constitucionais, da laicidade do estado e do ensino público. Assim, deus me ajude", declarou Ribeiro ao assumir formalmente o cargo. Ele é advogado, teólogo e pastor presbiteriano.

##RECOMENDA##

A indicação de seu nome para a pasta foi atribuída ao ministro da Secretaria-geral, Jorge Oliveira, e ao ministro da Justiça, André Mendonça, também presbiteriano. Entre as características que fizeram com que Ribeiro fosse escolhido, está o "apreço à família e aos valores", dizem conhecidos e integrantes do governo. Ribeiro foi vice-reitor do Mackenzie, quando o reitor era o ex-governador Claudio Lembo, mas é desconhecido entre especialistas da educação.

O novo ministro contou que, ao ser convidado para a função, Bolsonaro destacou que queria priorizar a educação infantil e o ensino profissionalizante no MEC. E assumiu o compromisso para seguir a orientação. "Quando recebi o honroso convite por parte do senhor presidente para assumir o MEC, entre outras coisas, ele me disse: 'olhe com carinho para a educação das crianças e ao ensino profissionalizante'. Hoje, publicamente, assumo o compromisso de que seguiremos essa orientação", afirmou. "Ainda, através do incentivo a cursos profissionalizantes, desejamos que os jovens tenham uma ponte ao mercado de trabalho. Uma via para que atinjam o seu potencial de contribuição para o nosso País", acrescentou.

Ele também afirmou que quer "abrir um grande diálogo para ouvir os acadêmicos e educadores". E citou que, assim como ele, os professores estão "entristecidos com o que vem acontecendo com a educação em nosso país". "Haja vista nossos referenciais e colocações no ranking do Pisa", disse, citando a avaliação mundial de educação em que o Brasil está entre os 20 piores colocados.

Ribeiro também disse que nunca defendeu violência física na educação escolar. "Nunca defenderei tal prática, que faz parte de um passado que não queremos de volta." Em vídeo de 2018, Ribeiro defendeu que crianças sejam educadas "com dor".

Em seguida, nesta quinta, afirmou que "a implementação de políticas e filosofias educacionais equivocadas" desconstruíram a autoridade do professor em sala de aula e, por isso, "existem atualmente por muitas vezes episódios de violência física de alguns maus alunos contra o professor". "As mesmas vozes críticas de nossa sociedade devem se posicionar contra tais episódios com a mesma intensidade (...) Precisamos resgatar o respeito pelo professor."

Entidades ligadas à educação esperam que o novo ministro aprofunde o diálogo para a solução dos problemas, especialmente no contexto de desafios impostos pela pandemia do coronavírus. "Estamos aqui na ponta, precisamos ser ouvidos. Esperamos que o ministro nos escute e leve em consideração nossos questionamentos", diz Cecilia Motta, presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed).

Segundo Cecilia, um eventual retorno às aulas presenciais após um período de mais de quatro meses com as escolas fechadas, exigirá uma série de mudanças nas instituições de ensino. Ela cita desde a necessidade de lavatórios até readequações no corpo docente para contemplar professores com comorbidades. "Deverá haver aporte financeiro do MEC. Temos de voltar e várias coisas terão de ser adquiridas."

Para Edward Madureira Brasil, vice-presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), também é preciso que o ministro estabeleça relação de confiança com as universidades federais. "O que a Andifes espera é diálogo, algo que foi muito difícil com o ministro nesse período." A associação também pleiteia um alívio nas restrições orçamentárias, para que as universidades consigam cumprir seu papel. Durante a gestão do ex-ministro Abraham Weintraub houve bloqueio de recursos das instituições de ensino superior, o que motivou uma série de protestos.

"Com o financiamento adequado, as universidades conseguem fazer muita coisa. Esse não pode ser um ponto de preocupação. A universidade tem de se preocupar com problemas reais, como o desenvolvimento de vacinas e respiradores", diz o vice-presidente da Andifes e reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG). Ele também espera que seja respeitada a autonomia das universidades em relação à nomeação de reitores. O MEC chegou a nomear reitores que não haviam sido escolhidos pela comunidade universitária.

Para Priscila Cruz, presidente-executiva do Todos Pela Educação, é urgente que o MEC se responsabilize pela coordenação de ações "para minimizar impactos brutais na educação básica por causa da crise provocada pela covid". Essa resposta educacional à pandemia tem sido dada pelos secretários de Educação e pelo Conselho Nacional de Educação. Além de ações emergenciais, há ainda ações estruturantes como melhorar a formação inicial dos professores e o apoio à educação de tempo integral.

Segundo ela, até agora não só deixou de haver diálogo com outras entidades que compõem a gestão pública da educação como as "pontes foram explodidas". "O diálogo não é apenas para dar maior legitimidade às ações - a articulação é necessária porque a implementação das políticas passam por vários atores que precisam ter alinhamento. Sem isso, a formulação perde a força. O MEC se isolou esse tempo todo, poderia ser ator relevante, mas abdicou do seu poder de influência e contribuição."

Em relação ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), cuja continuidade deve ser votada na Câmara dos Deputados na semana que vem, o melhor que o MEC tem a fazer é apoiar a aprovação do texto, diz Priscila. "Temos um texto muito debatido, um consenso possível, com a participação até do ministério da Economia."

Na tarde desta sexta (10), o presidente Jair Bolsonaro anunciou que o pastor Milton Ribeiro assumirá o Ministério da Educação (MEC), que estava sem gestor desde o dia 18 de junho, quando Carlos Decotelli foi demitido por supostas fraudes no currículo acadêmico. Pastor da Igreja Presbiteriana, Ribeiro informa em seu lattes que possui graduação em Teologia e Direito, mestrado em Direito, doutorado em Educação pela Universidade de São Paulo (USP), além de duas especializações em Velho Testamento. A escolha do novo ministro foi criticada pela oposição, que teme interferências na laicidade da educação pública.

“Bolsonaro nomeou hoje o pastor presbiteriano Milton Ribeiro como ministro da Educação. Nenhuma surpresa: mais obscurantismo, negacionismo da ciência e austeridade nos investimentos. Novamente reafirmamos que só a luta muda a vida”, reagiu a deputada federal Talíria Petrone (Psol-RJ).

##RECOMENDA##

A deputada federal Erika Kokay (PT-DF) ironizou a escolha do presidente. "Um pastor no MEC. Agora vai, Brasil". A deputada federal Fernanda Melchionna (Psol-RS) também se mostrou pessimista com a escolha. “Muito se especula sobre o pastor ligado à Mackenzie indicado ao MEC. Tenho apenas 2 comentários: 1) para aceitar ser ministro de Bolsonaro, boa pessoa não pode ser. 2) Para salvar a Educação brasileira, que vive um apagão, é fundamental demitir o presidente. #ForaBolsonaro”, publicou em seu Twitter.

O deputado federal João Campos (PSB-PE) comentou a escolha em vídeo e escreveu que espera que Ribeiro tenha "pulso" para resolver os "erros que foram cometidos pelo governo". “Mesmo com tantos demandos nos Ministério da Educação e fazendo parte da oposição ao governo Bolsonaro, isso não me impede de desejar boa sorte ao novo ministro da educação, afinal de contas eu sou torcedor da educação”, afirmou Campos.

O senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) também fez votos de sorte ao novo ministro, mas pontuou que deseja "sinceramente que ele retire o MEC das lutas ideológicas inúteis em que foi metido no último período, trabalhe orientado pela ciência e pela aprovação novo FUNDEB", publicou em suas redes sociais.

Sem muitas explicações, o presidente do Partido dos Trabalhadores em Pernambuco (PT-PE), Bruno Ribeiro, renunciou ao cargo nesta segunda-feira (11). O petista contou que voltará a exercer a advocacia. Assume interinamente Glaucus Lima, primeiro vice-presidente.

Ribeiro afirmou que pode contribuir mais “às ameaças fascistas” como advogado do que como dirigente. “Tenho clareza de que, nessa fase do País, poderei contribuir mais na resistência às ameaças fascistas aos direitos como advogado do que como dirigente partidário”.

##RECOMENDA##

Na carta protocolada por volta das 11h, o petista continua alfinetando a direita ressaltando que a legenda se colocou “estrategicamente posicionada” na articulação dos partidos de centro-esquerda não somente do Estado como a nível nacional. “O que é indispensável para a necessária resistência unificada a uma extrema-direita grotesca que assumiu o poder, se valendo de arbitrariedades como a prisão de Lula e de adulterações, inclusive por vias digitais, da vontade popular”. 

“Lula livre era a minha prioridade maior como dirigente do PT. Lula livre continuará a minha prioridade central como advogado, como cidadão e como militante petista”, destacou em outro trecho do documento.

Bruno assumiu a presidência em dezembro de 2015 sendo reeleito em maio de 2017. Entre as entrevistas concedidas ao LeiaJá, ele polemizou ao garantir que Lula não tinha como ser preso. A declaração aconteceu quatro dias antes do ex-presidente se entregar à Polícia Federa, no dia sete de abril de 2018. 

Em outra conversa, ele chegou a dizer que sentia “uma vergonha indignada” de alguns políticos e de até magistrados citando Gilmar Mendes e o então juiz Sérgio Moro. “São militantes partidários na função de juízes”, disparou certa ocasião. 

Durante a manifestação pró-Lula realizada na tarde desta segunda-feira (9), o presidente do PT-PE, Bruno Ribeiro, garantiu ao público presente que o ex-presidente Lula será de novo presidente do Brasil. O ato aconteceu, na Praça da Independência, área central do Recife. 

Ribeiro, em seu discurso, falou que não se pode deter a vontade do povo. “O povo quer e vai eleger no dia 7 de outubro Luiz Inácio queiram ou não os juízes fascistas. Não tem nesta política quem possa deter a vontade do povo brasileiro de ter um projeto inclusivo, de retornar os seus sonhos, de retomar a democracia e é esse o desafio que está colocado para nós”. 

##RECOMENDA##

O dirigente também ressaltou que o direito de Lula ser candidato é um direito também das pessoas que o apoiam. “É um direito dele, é um inocente, preso sem prova, preso político, mas esse direito não é só dele, esse direito é de vocês, esse direito é meu, esse direito é de milhões de brasileiros”.

Ainda durante sua explanação em cima do trio elétrico, Bruno Ribeiro pediu para que as pessoas continuem nas ruas. “Nós vamos fazer nas ruas, nós vamos exigir no Supremo o registro da candidatura de Lula, vamos fazer exigindo a liberdade imediata de um cidadão inocente porque Lula está preso porque o golpe fracassou”, finalizou. 

O protesto desta segunda foi denominado pelos organizadores como “Dia Nacional de Paralisação e Marcha Lula Livre”. O ato público foi marcado após o “vai e vem” que aconteceu, nesse domingo (8), sobre a possibilidade aberta do ex-presidente Lula ser solto.

Faltando exatamente quatro meses para a eleição, o presidente do PT-PE, Bruno Ribeiro, se mostrou bastante confiante sobre a situação do ex-presidente Lula, que está preso em Curitiba desde o último dia 7 de abril. Em entrevista concedida ao LeiaJá, o dirigente garantiu que Lula vai ser eleito presidente do Brasil.

“É um momento muito difícil neste país, mas que nós vamos conseguir ter Lula como candidato. Lula vai ser eleito presidente do Brasil como indicam todas as pesquisas e o povo terá o seu país de volta. Todos iremos afirmar a nossa sintonia como a maioria do povo brasileiro que quer Lula livre e quer Lula presidente”, disse com total convicção. 

##RECOMENDA##

Bruno Ribeiro disse que atualmente Lula é o preso político mais importante da história do mundo. “Não há um preso político da envergadura dele hoje em todo mundo, é o maior de toda a nossa história, uma história feita com violência contra grandes lideranças como Arraes, Luiz Carlos Prestes e até contra Tiradentes, mas nenhuma tinha o tamanho e a importância que Lula tem hoje na história”.

Durante a entrevista, o petista voltou a dizer que Lula está sofrendo uma perseguição política e que ele está preso sem provas e sem crimes. “O intuito foi exatamente de tirá-lo da eleição. Na verdade, o que aconteceu desde a fraude do impeachment, desde o golpe, a gente tem sempre denunciado isso, quem está destituído do poder não foi Dilma, quem foi destituído do poder com Dilma foi o povo brasileiro, que jamais aprovaria em uma eleição democrática a pauta que Temer está impondo e que foi o que motivou a fraude”.

“Tiraram a última presidente e prenderam aquele que o povo vai eleger para que a pauta do Brasil seja a que o povo quer. Agora, prenderam Lula com essa intenção: de tentar continuar impondo ao país uma pauta que interessa ao grande capital, aos interesses internacionais, mas não vão conseguir”, avisou Ribeiro. 

 

No dia em que o Supremo Tribunal Federal (STF) julga o habeas corpus preventivo impetrado pela defesa de Lula, nesta quarta-feira (4), o presidente do PT-PE, Bruno Ribeiro, se mostrou bastante positivo. “Lula não tem como ser preso, não há crime para que possa ser preso. Lula não vai ser preso porque a Constituição lhe garante, inocente como ele é, liberdade para que ele prove sua inocência recorrendo em liberdade”, disse. 

Em entrevista ao LeiaJá, Ribeiro falou que o Supremo tem o dever de aplicar a Constituição Federal. “Que assegura a todos os cidadãos a presunção da inocência, no caso de Lula, é muito forte [a presunção] porque não há nenhuma prova que tenha vindo daquele processo de Curitiba que qualquer um de nós possa apontar”, argumentou. 

##RECOMENDA##

“Vamos continuar esperando que o STF assegure a Lula o que é garantido a todo cidadão brasileiro. A Constituição é expressa quando diz que todo cidadão tem direito a recorrer em liberdade até transito final da condenação. Esse é um direito de todos os brasileiros e, portanto, é de Lula também, que é um homem inocente”, ressaltou. 

O petista ainda falou que o Brasil vive uma “profunda” crise política. “Precisamos de mais democracia e não o que está ocorrendo. A última presidente eleita foi destituída por motivo fútil em uma ação combinada entre o Judiciário, parte do Supremo e o Legislativo e agora, perto da próxima eleição, aquele cidadão que é o Lula, que todas as pesquisas indicam que será o vitorioso na eleição também um setor do Judiciário quer prendê-lo querendo violar a democracia. Não há dinheiro em conta bancária de Lula, então a gente não aceita essa partidarização da Justiça”. 

Bruno Ribeiro voltou a dizer que Lula está sofrendo uma perseguição política. “O processo não apresentou uma só prova de qualquer crime de propriedade do apartamento onde ele não passou uma noite, onde não há um recibo, não há uma escritura e não há uma prova que ele favoreceu a empresa proprietária do apartamento, a OAS”, concluiu. 

 

O presidente do Partido dos Trabalhadores em Pernambuco, Bruno Ribeiro, se mostra confiante no que diz respeito a Lula participar do pleito presidencial deste ano. Em entrevista ao LeiaJá, nesta sexta-feira (2), o dirigente garantiu: “Nós não vamos aceitar que a Constituição seja desrespeitada e vamos assegurar que no dia 7 de outubro cada cidadã e cidadão possa tocar no botão e ver o retrato de Lula”. 

Ribeiro disse que o ex-presidente está “sob uma ameaça’ que recai entre toda a população brasileira. “Não há uma prova apresentada e não há nenhum crime praticado pelo ex-presidente. É tudo um processo manipulado para tentar produzir um resultado político, o que é inadequado. Você só pode ser condenado sendo provado, depois do exercício do seu direito de defesa, que você praticou um crime e Lula não praticou nenhum crime”. 

##RECOMENDA##

“Lula não é só candidato do PT como mostram todas as pesquisas dos últimos meses. É o candidato da maioria do povo brasileiro para reconquistar e libertar o país da agenda do golpe e da agenda Michel Temer”, declarou o petista. 

 

Ele garantiu que os atos em prol de Lula continuarão sendo pacíficos. “Faz dois anos que nós temos feito muitos atos neste país e, em Pernambuco, na fase pré-impeachment, na fase posterior e na luta contra a supressão de direitos, todos os atos pacíficos. Nós já chegamos a ter nas ruas do Recife mais de 200 mil pessoas. É da natureza do nosso sonho e da nossa missão a luta pela democracia e pela manifestação pacífica. Quem está cometendo violência contra o estado de direito são aqueles que deram o golpe”. 

 

O presidente do Partido dos Trabalhadores de Pernambuco (PT-PE), Bruno Ribeiro, saiu em defesa de Lula após o pré-candidato a presidente da República Jair Bolsonaro (PSC) ter chamado o líder petista de “lixo” na semana passada. Em entrevista ao LeiaJá, nesta quinta-feira (25), Ribeiro falou que Bolsonaro é um “político primitivo” e que ele era um “subproduto” da violação democrática. 

“Bolsonaro é um político primitivo, de ideias grotescas. Ele é um defensor de bandeiras as mais selvagens como o retorno à ditadura, como a tortura, como o direito a executar cidadãos com a pena de morte. Bolsonaro ofender o Lula e ofender o PT está apenas exercendo o que ele é. Nós indignaríamos se ele tivesse elogiando a nós. Nós não temos nada a ver com Bolsonaro”, disparou. 

##RECOMENDA##

Bruno Ribeiro também disse que o deputado federal é um “subproduto” de um país que rompeu com a democracia. “E os articuladores do golpe como Aécio, como Temer, como Alckmin estão tendo o dissabor de ver que tudo o que eles fizeram colocou Bolsonaro com 18% e eles com 3% ou 4%.”.

O dirigente garantiu que Bolsonaro não vai longe. “Ele é o subproduto da violação democrática, mas não vai longe porque o povo brasileiro nunca acolheu a esse tipo de proposta e de visão para o país”. 

 

 

 

O presidente do Partido dos Trabalhadores em Pernambuco, Bruno Ribeiro, não gostou nem um pouco das declarações da porta voz do Vem Pra Rua no Recife, Maria Dulce Sampaio, que classificou com "um absurdo" a caravana que Lula está fazendo no Nordeste. Ela chegou a dizer que o ex-presidente acha que o nordestino "é idiota" e "menos esclarecido" para se iludir com o discurso dele. Ribeiro, nesta terça-feira (22), em entrevista ao LeiaJá, rebateu. 

"Essa gente [Vem Pra Rua] representa o modelo do Temer, o país de Temer, o país de Aécio. Eles lutaram para que a fraude do impeachment fosse concretizada e nós defendemos um país que inclua, que promova direitos. Não é uma declaração importante. É uma declaração da intolerância porque Lula não acha que o nordestino é idiota", defendeu. 

##RECOMENDA##

Ribeiro voltou a falar que Lula fez muito pelo Nordeste e por Pernambuco. "O presidente Lula fez transformações muito importantes e mesmo essa pessoa [Maria Dulce] não pode desconhecer: refinarias, estaleiros, Fiat, Hemobrás, Transnordestina e a Transposição são alguns exemplos. Lula mudou Pernambuco com as prioridades ao estado e ao Nordeste". 

"Então, esse é um debate ideológico, só que na ideologia uma pessoa não pode ter a falta de racionalidade. Ela não pode desconhecer as muitas mudanças que Lula trouxe para o estado onde essa denunciante é nascida", ressaltou.

Bruno Ribeiro ainda salientou que a expectativa para a chegada de Lula no Recife, na próxima quinta-feira (24), são as melhores possíveis. "Estamos tendo sinais muito entusiasmados da militância da Frente Brasil, do próprio PT, e de caravanas de vários locais do estado, particularmente, aqui do entorno. A gente espera fazer um belo ato no Recife, no Pátio do Carmo, e também um bom ato em Ipojuca para que os trabalhadores, os petroleiros, metalúrgicos e a prefeitura possam denunciar os impactos que estão sofrendo por todos esses desmontes que o governo Temer está fazendo. Então, estamos com uma expectativa muito positiva em relação a passagem do presidente aqui Pernambuco", contou. 

Ele ainda disse que se pretende realizar um jantar na casa do senador Humberto Costa (PT) com a presença de Lula, que pode acontecer na quinta ou na sexta (25). Sobre uma possível visita a Renata Campos, ele disse que não teve a menor notícia sobre isso. "Eu falo, diariamente, com a assessoria dele e ninguém me falou sobre essa possibilidade".

Em maio passado, também em entrevista ao LeiaJá, Maria Dulce chegou a defender Temer afirmando que ele "mudou o rumo da economia" e que estava tentando reerguer o país. "Temer pode ser até ser odiado e xingado porque nós estamos em uma democracia, mas ele não pode ser responsabilizado por 13 anos do governo do PT", disparou. 

O Vem Pra Rua fará um ato, no próximo domingo (27), no Recife. Na pauta, a luta contra a impunidade aos políticos e as mudanças na legislação eleitoral previstas pela reforma política. A manifestação não sairá em caminhada pela Avenida Boa Viagem, na Zona Sul da capital pernambucana, como de costume, mas vai se concentrar no Segundo Jardim da Orla, às 14h.

 

 

O deputado federal Silvio Costa (PTdoB), o presidente estadual do PT, Bruno Ribeiro; e o ex-prefeito do Recife João Paulo (PT) se reuniram, nesta quinta-feira (27), no Recife, para discutirem os detalhes da vinda do ex-presidente Lula a Pernambuco, nos próximos dias 24 e 25 de agosto, bem como o quadro político e da economia pernambucana. Os três também prometeram se encontrarem com mais frequência “para debater o cenário político estadual e nacional”. 

A participação de João Paulo no ato de hoje corrobora a afirmativa de que ele vem mostrando uma aproximação nos bastidores políticos com uma presença cada vez maior nos eventos promovidos pelos petistas. Desde a derrota do pleito de 2016, quando chegou a concorrer o segundo turno o cargo de prefeito do Recife, ele tinha se afastado. Inclusive, em entrevista concedida ao LeiaJá, no início deste mês, João Paulo chegou a dizer que estava em um momento sabático. 

##RECOMENDA##

“Olha, eu estou em um mestrado de inovação e desenvolvimento e estou estudando ingles. Estou em um momento assim, eu diria, mais sabático”, chegou a dizer. Ainda afirmou que esperaria atual conjuntura política se definir para ver que rumo tomaria no futuro. 

Já Silvio Costa, também entrevista ao LeiaJá, afirmou recentemente que é candidato a uma vaga no Senado no próximo ano. “Tenho 60 anos e acho que posso prestar um grande serviço para Pernambuco. Sou candidato a senador e será o povo de Pernambuco que vai dizer se eu vou ganhar ou não”. Ele garantiu que haverá muitas mudanças no estado e no Brasil, a partir da disputa de 2018. 

O ferrenho defensor de Lula, Ribeiro tem trabalhado constantemente na defesa do líder petista declarando que ele é “perseguido” e “inocente”. O presidente do PT-PE também tem atuado ajudando sindicatos e a Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE) nos constantes protestos contra o governo Temer que tem sido realizados na capital pernambucana. 

A terça-feira (11) deve estar complicada para Lula, após Marcelo Odebrecht afirmar ao juiz federal Sérgio Moro que o ex-presidente constava na planilha de propinas milionárias da empreiteira. O herdeiro da companhia chegou a afirmar que o petista recebeu R$ 13 milhões em espécie, entre 2012 e 2013. 

Sobre mais esse episódio e uma possível tentativa de prendê-lo, o presidente estadual do Partido dos Trabalhadores (PT), Bruno Ribeiro garantiu que o ex-presidente não será preso. “Moro já ouviu mais de 70 testemunhas e não há só uma prova de que Lula tenha cometido alguma ilegalidade. Jamais passou um dia naquele tríplex, a última vez que foi ao Guarujá (SP), foi em 2011. Não há nenhuma prova de algum ato ilícito, então não conseguir prender Lula porque não podem prender nem eu, nem você, nem ninguém sem que haja a prática de um crime”, avaliou, em entrevista concedida ao LeiaJá

##RECOMENDA##

O dirigente disse que o “golpe de Estado” é contínuo no Brasil, que não terminou com o afastamento de Dilma Rousseff e tentam evitar o retorno de Lula, na eleição de 2018, no “tapetão”. “Uma candidatura que será vitoriosa. É evidente que essa é a tentativa. Essas forças estão dentro do Judiciário e do Ministério Público Federal. Só que ninguém pode prender nenhum cidadão sem crime, não é só o Lula não. Lula não está acima da lei e de ninguém, mas também não está abaixo da lei”. 

“Decidiram, alguns agentes públicos, prender ele e para isso foram atrás de um pretexto e não estão conseguindo e não vão conseguir. Estão vasculhando a vida dele, fazendo uma devassa. Isso é bom o cidadão saber. Entraram na casa de Lula, um ex-presidente da República. Reviraram o colchão dele e de dona Marisa como se fosse a casa de um traficante, que nem na casa de um traficante se pode fazer essa violência porque a esposa do traficante é cidadã também. Então, reviraram os colchões, a barbárie é tanta sobre o direito do cidadão Lula, que até o ipad do neto dele, de quatro ou cinco anos, está até hoje nas mãos da Polícia Federal”, contou. 

Ribeiro também comentou o recente levantamento do Instituto de Pesquisas UNINASSAU, no qual revela que 65% dos pernambucanos votariam no petista, na disputa do próximo ano. “São mais de 65% querendo votar em Lula. Hoje, a sociedade tem clareza que o Brasil de Lula e do Dilma é um outro país comparando com o país de Temer. Isso está fazendo o processo político começar a virar tendo em vista as manifestações em resistência às pautas do governo de Temer. A sociedade compara o Brasil e o Pernambuco que estamos vivendo hoje com o de antes”. 

O presidente da sigla em Pernambuco ainda disse que o PT é democrático e que luta contra as ameaças dos direitos. Salientou, por último, que a unidade será importante para 2018. “Estamos em um momento importante após o impeachment. Cada vez fica mais claro para a sociedade o que estava atrás do golpe. Perceberam que só podiam impor ao país a sua pauta não pelo voto, mas pela fraude do impeachment, se reuniram e deram um golpe para mudar as políticas públicas e o rumo do estado brasileiro e, praticamente, inviabilizando o direito do cidadão de se aposentar. Essa era a pauta do golpe, que hoje a sociedade tem clareza”, finalizou. 

Detentor do ministério das Cidades no atual governo, o Partido Progressista (PP) irá apresentar à presidente Dilma Rousseff os nomes do ex-ministro Aguinaldo Ribeiro e do vice-governador eleito da Bahia, João Leão, como os indicados da legenda para o comando da pasta no novo governo da petista.

"Queremos construir um nome com a presidente. Quando formos chamados, vamos apresentar os nomes de Aguinaldo Ribeiro e do João Leão", afirmou ao Broadcast Político, serviço da Agência Estado de notícias em tempo real, o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI). Segundo ele, outros nomes também poderão ser inseridos na lista e, caso a presidente queira manter o atual ministro, Gilberto Occhi, considerado como um quadro técnico, a princípio, não haverá resistências por parte do partido. O ministério das Cidades está entre as principais pastas da Esplanada e é responsável por projetos com capilaridade em todo o País como o Minha Casa, Minha Vida.

##RECOMENDA##

Ciro Nogueira contestou, entretanto, a possibilidade de perder o ministério para o PSD, presidido pelo ex-prefeito Gilberto Kassab. "Como tirar o ministério de um partido maior para dar para um menor? Não faz sentido", ressaltou o senador. Na eleição deste ano, o PP elegeu 36 deputados federais e 5 senadores. O PSD conquistou 37 cadeiras na Câmara e três no Senado.

Ao término dos discursos oficiais dos futuros presidentes estaduais do PT em Pernambuco, Teresa Leitão e Bruno Ribeiro, foi apresentada uma nota em nome do presidente nacional da legenda, Rui Falcão. No documento, o petista avaliou a atitude dos correligionários como um gesto de unidade.

Confira a nota na íntegra: 

##RECOMENDA##

“Companheiros (as)

Vocês fizeram um gesto de unidade que qualifica e engrandece o nosso partido. O desprendimento e a capacidade de doação de Bruno e Teresa superaram qualquer pleito individual, mesmo que legítimo. Pedro Eugênio, sua gestão será sempre lembrada por esta habilidosa e paciente “costura”. O PT de todo o pais agradece sensibilização”, 

Saudades petistas, Rui Falcão,

Presidente nacional do PT

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando