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A Câmara Municipal do Vereadores homenageou, na noite dessa terça (27), servidores públicos pelo Dia do Gestor Governamental. Durante a sessão, o vereador Renato Antunes, que propôs a homenagem, disse que "há homens e mulheres comprometidos com a causa pública" e que trabalha com o objeto de cumprir a missão de cada órgão. 

"São homens e mulheres que estão a serviço do público, que tem como causa e espírito público de tratar a coisa pública como precisa ser tratada. Tenho certeza que assim vocês encaram o serviço público", disse para uma plateia formada por gestores. 

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O vereador, que também é gestor governamental de carreira, declarou que a profissão tem como finalidade servir à coletividade e estar à disposição da sociedade. "Fui eleito vereador para um mandato de quatro anos. Estou vereador, mas fazer parte desta carreira me emociona porque eu sei o que representa. É com muito orgulho que recebo cada um aqui. Isso me dá satisfação pessoal. Aqui existem homens e mulheres à disposição do nosso estado honrando os princípios com moralidade e eficiência. Essa carreira me orgulha, que eu acredito que tem muito a oferecer para o estado de Pernambuco", discursou.

Atuante na questão do combate às drogas, o deputado estadual Pastor Cleiton Collins (PP) decidiu marcar uma sessão solene, na Assembleia Legislativa de Pernambuco, para homenagear o Dia Internacional de Combate às Drogas. O evento será realizado no próximo dia 26 de junho, às 14h30. 

Collins contou que o encontro, que vai contar com a participação do chefe do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes, Rafael Franzini, vai marcar o lançamento do Relatório Mundial da ONU sobre Drogas de 2017. De acordo com o parlamentar, o documento “traz dados estatísticos e qualitativos coletados no trabalho de combate às drogas pela UNODC - Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime”. “É a primeira vez que esse relatório é apresentado no Nordeste”, comemora. 

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A prefeita eleita na nova eleição que ocorreu no município de Ipojuca, Célia Sales (PTB), será empossada nesta terça-feira (2). A sessão solene acontecerá, às 8h, na Câmara Municipal do Ipojuca.

Célia é esposa do então ex-prefeito eleito da cidade, em 2016, Romero Sales, que foi impedido de assumir após ser condenado pela Justiça Eleitoral por improbidade administrativa. Após uma disputa acirrada entre os candidatos Carlos Santana (PSDB) e Célia, a petebista venceu a eleição com mais de 55% votos.

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Com uma base aliada de 18 partidos formando a coligação “A mudança começa agora”, ela contou com a ajuda do ex-presidente Lula, que chegou a gravar um vídeo pedindo que a população a apoiasse.

A vereadora do Recife Michele Collins (PP) repercutiu, na tarde desta terça-feira (18), em sessão plenária na câmara municipal, o alerta da Polícia Federal de Pernambuco sobre os riscos do jogo virtual Baleia Azul ou Blue Whate, em inglês. Segundo a PF, o desafio acontece por meio de grupos privados nas redes sociais, nos quais cibercriminosos aliciam os participantes a cumprirem tarefas em um período de 50 dias com a finalidade de chegar à morte. 

Collins declarou que, muitas vezes, essas notícias não são mostradas pela mídia e que o objetivo desses “criminosos” é de praticar o mal e destruirem famílias. “O jogo ganhou adeptos no mundo inteiro, principalmente, entre crianças e jovens. É um tema muito importante”, frisou. Ela também disse que, em sua maioria, as pessoas que são atingidas se encontram em “situação de vulnerabilidade”. 

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Ela também divulgou um relatório da Organização Mundial de Saúde, a OMS. Segundo o estudo, o Brasil é o oitavo país no qual se comete mais suicídios no mundo. O primeiro lugar, segundo o levantamento, é a Índia e, em terceiro, a China. “O que aumenta nossa preocupação é um jogo na internet que estimula os jovens e as crianças”, acrescentou. 

De 35 vereadores que compõem a Câmara Municipal de Belém, apenas quatro participaram da sessão especial que reuniu, no último dia 6, autoridades e representantes dos movimentos LGBT do Pará. Foi a primeira discussão sobre políticas públicas voltadas a essa comunidade no órgão municipal.

O tema da sessão foi “Brasil, o país que mais mata pessoas trans no mundo”. Segundo levantamento da Rede de Pessoas Trans, só no ano passado foram 144 pessoas trans assassinadas no país. No Pará, nos primeiros quatro meses de 2017 já há registro de 32 casos. Diogo Monteiro, advogado e integrante da Comissão da Diversidade Sexual e Combate à Homofobia da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PA), pontuou o debate como avanço, mas ressaltou a necessidade de ações efetivas. “Precisamos nos apropriar dos instrumentos que os vereadores trabalham, leis orçamentárias, verbas, discutir propostas concretas.”

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Eduarda Lacerda, coordenadora de Políticas dos Travestis, do Movimento LGBT de Belém, sugeriu a volta do projeto que cria o Conselho Municipal LGBT. ”É muito importante ter espaços de discussão como esse. Vamos conquistando cada vez mais avanços na defesa dos direitos de travestis e homossexuais”, afirmou Eduarda.

Participaram da sessão especial o vereador Mauro Freitas, atual presidente da Câmara Municipal de Belém, a vereadora Marinor Brito (PSOL), vereador Emerson Sampaio (PP) e o vereador Fernando Carneiro (PSOL). Também estiveram presentes Bruna Lorrane, representando a prefeitura de Belém; Michel Mendes Durans, secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos; Rafael Carmo, representante do Coletivo de Homens Trans; Bárbara Pastana, presidente do Fórum de Pessoas Trans da Amazônia; Juliana Oliveira, diretora do Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos da Defensoria do Estado e a delegada Hildenê Moraes, da Delegacia de Crimes Discriminatórios e Homofóbicos. O encerramento foi marcado por uma homenagem e entrega de rosas às pessoas.

Por Joyce Cursino.


Reeleita com a maior quantidade de votos na Capital pernambucana, a vereadora Michele Collins (PP) será a primeira mulher a presidir uma sessão solene de posse dos vereadores na Câmara Municipal do Recife. A cerimônia acontece no dia 1° de janeiro de 2017, às 15h. 

A eleição da nova Comissão Executiva da Câmara também acontecerá na ocasião. Michele Collins conquistou 15.357 votos. Logo após o resultado ser divulgado, ela disse que não esperava que fosse o primeiro lugar. “Mas, eu sentia uma força muito grande das pessoas nas ruas. Sentia o calor humano e muito apoio. Estou muito feliz por essa oportunidade. O povo reconheceu o nosso trabalho”, disse. 

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A parlamentar, que é missionária, é conhecida por suas posições em assuntos polêmicos. Collins já defendeu a submissão da mulher afirmando que o “homem está acima da mulher”. Em recente entrevista ao Portal LeiaJá, Collins afirmou que era contra o aborto. “Eu acho que só Deus tem o direito de dar a vida e tirar. O ser humano não pode decidir, simplesmente, matar ou não matar uma criança porque, na verdade, a gente sabe que ali já é uma vida". 

A vereadora diz que não se intimida com as críticas. “Tenho certeza que quem vota em Michele Collins, vota porque acredita naquilo que Michele Collins propõe. A gente atribui que meus votos são, em sua maioria, da igreja evangélica, do povo de Deus, mas também é um voto pulverizado. Um voto que a sociedade, de modo geral, independente de ser evangélico, também vota em mim pelo fato de acreditar naquilo que eu acredito”, chegou a dizer.

 

O dólar à vista fechou em baixa nesta segunda-feira, 12, alinhando-se ao recuo frente a divisas de economias emergente e ligadas a commodities. O movimento foi direcionado, principalmente, pelo acordo entre grandes produtores de petróleo para limitar a oferta e apoiar os preços da commodity. No entanto, a baixa do dólar foi limitada pelo ambiente político tenso no Brasil, o que também sustentou a moeda em alta pela manhã. O dólar à vista encerrou em baixa de 0,72%, aos R$ 3,3470.

Para o cenário doméstico, a principal preocupação citada por profissionais de câmbio era o impacto da crise política na agenda econômica do governo. Na véspera da votação final da PEC do Teto no Senado, a expectativa é de aprovação da medida, o que também - ao longo do dia quando informações eram digeridas - ajudou a aliviar a alta do dólar. No entanto, cresceu a ansiedade em torno do placar dos votos amanhã.

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O câmbio doméstico passou por uma sessão de contrastes nesta segunda-feira. Depois de avançar aos R$ 3,4076 (+1,08%) pela manhã, o dólar à vista recuou à mínima de R$ 3,3368 (-1,02%) no começo da tarde. De acordo com dados da BM&F Bovespa, o volume de negócios somou US$ 1,264 bilhão.

Em meio a essa turbulência política, o governo tem reforçado o discurso de que lançará um pacote de medidas microeconômicas para ajudar a recuperação. De acordo com fontes, a iniciativa deve vir com atuação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que prepara uma linha de apoio à reestruturação das dívidas das empresas em dificuldades financeiras.

Nos últimas minutos da sessão, o dólar futuro para janeiro foi às mínimas. No mercado futuro, o dólar para janeiro encerrou em queda de 1,25%, aos RS$ 3,3580, com mínima em R$ 3,3565 (-1,29%). Já na máxima tocou R$ 3,4265 (+0,76%). O giro somou US$ 12,920 bilhões.

Hoje, o Banco Central concluiu o processo de rolagem de contratos de swap cambial que venceriam em janeiro de 2017. A instituição vendeu o lote integral de 9.995 contratos de swap cambial tradicional no leilão realizado na manhã desta segunda-feira, numa operação que somou valor financeiro de US$ 499,7 milhões. Agora, o vencimento mais próximo é o de fevereiro, para o qual há 128.620 contratos (US$ 6,431 bilhões) em aberto.

A expectativa de profissionais ouvidos pelo Broadcast é de que o BC volte a atuar com swap cambial apenas em situação de estresse no mercado, como numa sessão de alta exacerbada do dólar ou volatilidade excessiva. Após o encerramento das negociações no mercado, o BC anunciou que fará amanhã dois leilões de linha de até US$ 4,2 bilhões. O mercado aguardava o anúncio, uma vez que o fim do ano costuma ser uma época de demanda por capital, principalmente, para instituições que precisam fazer remessas ao exterior.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), antecipou a sessão de terça-feira (13) em razão da votação da PEC do teto. A reunião que, normalmente, começa às 16h, será realizada às 10h.

O intuito é que a sessão não se estenda pela madrugada. Na semana anterior, durante a votação da PEC do teto em primeiro turno, a sessão se encerrou depois de 1h da manhã devido ao trabalho de obstrução da oposição, que acaba delongando as atividades.

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Renan também explicou a manobra para cumprir o prazo regimental de três sessões de discussão da PEC do teto. Ele abriu três sessões no mesmo dia para encerrar de vez o prazo e permitir a votação. "Estamos aqui somando esforços para que possamos em nome do País recuperar o tempo perdido. Estamos comprimindo os prazos de discussão da PEC do teto. Por isso, abrimos agora a terceira sessão do dia", afirmou.

Depois dos sobressaltos que rondaram o Senado na última semana, a base do governo resolveu deixar garantida a votação da PEC do teto, marcada para a próxima terça-feira (13). Em uma situação incomum, os senadores abriram três sessões em menos de seis horas e completaram o prazo regimental para votar o principal projeto do governo Temer.

Pelo regimento, as Propostas de Emenda à Constituição (PEC) precisam ser apreciadas em dois turnos, com um intervalo de cinco dias úteis e, em seguida, três sessões de discussão do texto.

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O arranjo inicial previa que a PEC fosse discutida na quarta e quinta-feira dessa semana e, por último, na terça-feira, 13, dia em que já seria votada. Entretanto, com o julgamento sobre o afastamento de Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado, a sessão de quarta-feira foi cancelada. Por essa razão, uma sessão extraordinária foi agendada para a manhã de hoje. Dessa forma, duas sessões já seriam cumpridas, sem comprometer o calendário da PEC.

Ainda assim, a base preferiu se preservar, e, surpreendentemente, Renan Calheiros (PMDB-AL) assumiu a sessão, até então conduzida por outros senadores, por volta das 16h35 e declarou encerrada a ordem do dia, abrindo outra sessão extraordinária em seguida. "Está encerrada a sessão. E convocamos sessão extraordinária para logo mais. Preservo a lista de oradores", afirmou. "Está reaberta a sessão. Há número regimental, declaro aberta a sessão extraordinária", emendou.

Com o cumprimento de prazo, na prática, a PEC do teto poderia ser votada, inclusive, na sessão de hoje. Não, há entretanto, quórum ou articulação para acelerar a votação, que fica mantida para a próxima terça.

O presidente em exercício do Senado, Jorge Viana (PT-AC), afirmou em plenário que haverá uma sessão extraordinária deliberativa no fim da tarde desta quarta-feira, 7. A ideia é que os senadores se reúnam após a conclusão do julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o afastamento de Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência da Casa. "Quero pedir aos senadores que fiquem na Casa. Teremos uma sessão às 18 horas, 18h30", disse Viana.

Em seu comunicado, o senador reconheceu a gravidade da crise pela qual passa o País, mas destacou que apesar disso as comissões do Senado funcionaram normalmente nesta quarta-feira e que o plenário também não iria deixar de se reunir.

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O pronunciamento de Viana foi elogiado pelos senadores que estavam no plenário. O senador Agripino Maia (DEM-RN) parabenizou o petista por tentar manter a "tranquilidade" na Casa.

Já o líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO), destacou que, ao realizar a sessão nesta quarta-feira, os prazos regimentais, como o da Proposta de Emenda à Constituição que estabelece um teto para os gastos públicos, podem ser contabilizados e, assim, a votação poderá ocorrer no próximo dia 13, como o previsto. "A aprovação da PEC 55 é muito importante para o Brasil", afirmou Caiado.

A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), por sua vez, questionou Viana se só haveria sessão após a conclusão do julgamento no STF. O petista tergiversou, e afirmou que, se os senadores preferissem, poderiam marcar um horário exato para o início da sessão.

O Congresso Nacional iria se reunir na manhã desta terça-feira (6) para analisar vetos presidenciais e os destaques do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2017, entre outros itens da pauta, mas a sessão foi cancelada.

No mesmo horário previsto para a sessão, Renan Calheiros receberá a notificação sobre a decisão do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), de afastá-lo do comando da Casa.

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Ainda não há uma nova data para a sessão do Congresso.

A Bovespa terminou em alta nesta quarta-feira, 23, pelo quarto dia seguido. O leve sinal positivo foi definido nos ajustes finais da sessão, que foi pautada majoritariamente por um movimento de realização de lucros, a partir dos ganhos de 3,65% acumulados entre sexta-feira e terça-feira e em meio à a volatilidade dos preços do petróleo no exterior nesta véspera de feriado do Dia de Ação de Graças nos EUA.

No decorrer da tarde, a correção em baixa já vinha perdendo força e culminou na virada para o positivo no apagar das luzes. Entre os papéis, as ações da Petrobras fecharam sem tendência única, diante da falta de direção firme nas cotações da commodity, enquanto Vale e siderúrgicas deram sequência à trajetória ascendente dos pregões recentes. Já o setor financeiro fechou majoritariamente em baixa.

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O Ibovespa terminou com ganho de 0,05%, aos 61.985,90 pontos. Na máxima, foi a 62.046 pontos (+0,15%). Na mínima, atingiu 61.234 pontos, queda de 1,16%. O volume financeiro foi de R$ 7,067 bilhões. Em novembro, o índice acumula perda de 4,53% e em 2016, avanço de 42,99%.

"O dia da bolsa foi de giro, com petróleo volátil e bolsas em Nova York no zero a zero. Nesta quinta-feira é feriado nos EUA, o que reduz um pouco o apetite do investidor", resumiu um operador, segundo o qual os estrangeiros seguiram nesta quarta na ponta de compra.

A despeito de terem renovado recordes de pontuação nos últimos dias, os índices de ações em Nova York relutavam em engatar uma correção diante indicadores positivos da economia divulgados ao longo do dia. Por volta de 18h, o Dow Jones subia 0,22% e o S&P 500 recuava 0,04%.

O petróleo alternou altas e baixas durante toda a sessão e as ações da Petrobras acompanharam. A PN recuou 0,50% e a ON subiu 0,62%. Enquanto aguardam um acordo sobre a produção na reunião da Opep, na semana que vem, os investidores avaliaram declarações do governo do Iraque e dados mistos de estoques na última semana divulgados nos EUA. A queda de 1,255 milhão de barris de petróleo surpreendeu analistas, que esperavam alta de 800 mil, mas, em contrapartida, os estoques de gasolina subiram 2,317 milhões, muito mais que o previsto (900 mil). No Iraque, o ministro da commodity do país, Jabbar al-Luaibi, disse estar preparado para cortar a produção, em cooperação com outros membros da Opep.

A volatilidade vista nos preços do petróleo estimulou uma correção em baixa na bolsa, mas que foi limitada pelo desempenho das mineradoras e siderúrgicas. "Se não fosse isso, estaria caindo bem mais", comentou o diretor da Valora Gestora de Recursos, William Castro Alves.

As ações da Vale, que vêm subindo entre 5% e 7%, desde o começo da semana, renovaram o fôlego de alta, a partir do avanço de 1,5% dos preços do minério na China. Siderúrgicas se destacaram entre as maiores valorizações do Ibovespa, diante da confirmação de aumento de preços pela Usiminas a partir de dezembro. Vale PNA subiu 1,29% e Usiminas PNA, +7,60%. CSN ON avançou 6,67%.

Alegando falta de quórum, o presidente da comissão da Câmara que analisa o projeto de lei com medidas contra a corrupção, Joaquim Passarinho (PSD-PA), cancelou a reunião que discutiria o relatório final do pacote proposto pelo Ministério Público Federal. Uma nova tentativa para votar o parecer foi agendada para a próxima terça-feira (22).

A decisão foi anunciada por volta das 10h30, quando faltava apenas um deputado para completar o número necessário para dar início à reunião. Quinze dos 30 titulares do colegiado haviam marcado presença. "A maioria da comissão está mostrando que não quer discutir esse assunto hoje", disse Passarinho.

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Mais cedo, o presidente já havia afirmado que não tinha pressa para pôr em votação o relatório e que a discussão poderia ficar para a próxima semana. Segundo ele, depois do trabalho que o colegiado teve, não poderia haver risco de o relatório ser reprovado.

Marcada inicialmente para essa quarta-feira, a votação foi adiada para esta quinta após pressão de deputados de diversos partidos para que o relator, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), fizesse alterações em seu texto.

Além de tentar articular uma maneira de anistiar a prática do caixa 2, líderes partidários trabalharam para que Lorenzoni volte atrás e mantenha no relatório final a proposta de endurecer as regras de punição a juízes, procuradores e promotores que cometerem crimes.

Ao chegar nesta quinta-feira à comissão, o relator do pacote afirmou que, por enquanto, a previsão do crime de responsabilidade continua fora de seu parecer. Ele, no entanto, admitiu que está negociando com líderes partidários e com o MP uma nova redação sobre o assunto. Lorenzoni disse ter "esperança" de construir um texto em que o "interesse público esteja acima de qualquer outro interesse".

O plenário da Câmara dos Deputados começou às 14h desta segunda-feira, 10, a discutir em primeiro turno a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que cria um teto para os gastos públicos.

A oposição promete apresentar uma série de requerimentos de obstrução, como pedidos de adiamento da votação e de retirada da PEC da pauta. O objetivo dos opositores é tentar impedir a análise da proposta nesta segunda.

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A votação em si da PEC só começará após os governistas rejeitarem todos os requerimentos de obstrução da oposição e depois de encerrada a fase discussão pelos deputados favoráveis e contrários à proposta.

Para aprovar a PEC, o governo precisará ter votos favoráveis de 308 deputados, o equivalente a 3/5 dos 513 integrantes da Câmara, tanto no primeiro quanto no segundo turno de votação.

A primeira votação só foi possível após o governo aprovar, por 255 votos a 9, requerimento de quebra de interstício para quebrar o prazo de duas sessões exigidos entre aprovação de uma PEC na comissão e no plenário.

A votação em 2º turno só poderá ser realizada cinco sessões plenárias após a aprovação em primeiro turno. Com isso, a segunda votação da PEC está marcada para 24 e 25 de outubro.

A Agência Senado divulgou, no final da noite desta terça-feira (4), que foi suspensa a sessão do Congresso de hoje. O motivo foi falta de quórum por parte dos deputados. Onze projetos de abertura de crédito suplementar estavam em pauta, entre eles o do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), no valor de R$ 1, 1 bilhão.

De acordo com a Agência Senado, a sessão será retomada nesta quarta-feira (5), às 14h. Além do caso do Fies, havia destaques da Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLN 2/2016).

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Na semana passada, o Ministério da Educação (MEC) divulgou que necessita da aprovação do projeto para suprir as pendências financeiras que afetam as instituições de ensino ligadas ao Fies. A pasta ressaltou que os recursos não poderiam ser liberados por medida provisória.   

Na reta final da campanha eleitoral, o ritmo de trabalho na Câmara Municipal de São Paulo é de férias. Corredores esvaziados, comissões suspensas e sessões plenárias canceladas por falta de quórum. Com 49 dos 55 vereadores na disputa pela reeleição nem as reuniões entre os líderes partidários, realizadas sempre às terças-feiras, escaparam. Há quatro semanas ninguém comparece ao encontro. O resultado é que os parlamentares se reuniram só uma vez neste mês, e por 36 minutos.

Enquanto os vereadores não trabalham em plenário, a Casa continua a consumir em média R$ 47 milhões por mês do Município - só de funcionários são aproximadamente 1,8 mil. Com essa verba seria possível, por exemplo, construir cerca de dez creches, reduzindo assim o déficit de 103 mil vagas.

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Na terça-feira, 27, pela sexta vez consecutiva, a sessão ordinária não pôde ser aberta porque não havia o número mínimo de parlamentares no plenário. O painel apontava 15 presentes, quando eram necessários 19. Nos últimos 28 dias, o "placar" só esteve completo no dia 14. Depois de pouco mais de meia hora de sessão, porém, um pedido feito pelo vereador Alfredinho (PT) derrubou a sessão.

"Tem sido assim. Ou a sessão não abre por falta de quórum ou cai logo depois porque alguém derruba. Sou contra isso, a Câmara não pode parar por causa das eleições", disse Gilberto Natalini (PV), primeiro a chegar ao plenário na terça-feira, 27.

Levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo mostra que de agosto até quarta-feira, 28, os vereadores permaneceram no plenário por um total de 13 horas e 14 minutos. Nesses quase dois meses só houve votação de projetos no dia 24 de agosto, quando os parlamentares resolveram aprovar 110 propostas, entre elas a que criou o bilhete do ciclista e a que autorizou a Prefeitura a abrir uma avenida na zona norte.

Segundo o presidente da Casa, Antonio Donato (PT), os vereadores estão prestando contas à sociedade. "Não há prejuízo para a cidade, até porque não tem projeto em caráter de urgência para ser votado", afirmou. Para Alfredinho, com a campanha mais curta e econômica, o vereador que quer ser reeleito precisa "amassar barro nas ruas". "Mais do que nunca é isso que fará a diferença."

Nas últimas semanas, até o disputado café do primeiro andar anda vazios. Na recepção, a mesma tranquilidade. Em tempo de eleição, é assim: falta trabalho e sobra conversa na Câmara. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na próxima terça-feira (4), a vlogueira Keféra aporta em Pernambuco para divulgar o seu filme ‘É Fada’, que estreia no Cinépolis, no Shopping Guararapes. A artista abrirá a sessão prévia a partir das 19h e sorteará dez kits com brindes para o público convidado.

O público poderá participar fazendo uma pré-inscrição pela Page do Guararapes a partir desta quarta-feira (28). Os primeiros 180 pré-inscritos poderão resgatar um par de ingressos no Espaço Cliente do mall e esperar a pré-estreia.

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O filme é inspirado no livro ‘Uma fada veio me visitar’, de Thalita Rebouças. O longa conta a história de uma fada que após perder suas asas, por praticar métodos poucos convencionais, ela vê em Julia (Klara Castanho) uma oportunidade para poder voltar a voar. A adolescente, que não acredita em magia, acaba de mudar de colégio e enfrenta dificuldades para se adaptar à nova escola. O filme é dirigido por Cris D’Amato, tem produção assinada por Daniel Filho. O Shopping Guararapes fica na Avenida Barreto de Menezes, 800, no bairro de Piedade.

Kéfera Buchmann - Nasceu em Curitiba, em 1993 e tem 23 anos. Em 2015, lançou o seu primeiro livro ‘Muito mais que 5inco minutos’. O título foi o mais vendido da Bienal do Livro do Rio de Janeiro, ultrapassando a marca de 400 mil exemplares, e está há um ano nas principais listas dos mais vendidos do País. Kéfera reúne mais de 30 milhões de seguidores em suas mídias sociais (YouTube, Facebook, Twitter, Instagram) e é a mulher brasileira com o maior número de seguidores no YouTube, com 9 milhões. Ela foi eleita em 2016 pela revista Forbes como uma das jovens mais promissoras do Brasil.

Uma estudante de Direito morreu nesta semana, em Brasília (DF), após complicações causadas por uma sessão de bronzeamento artificial. Nara Farias Preto tinha 20 anos e teve paradas cardíacas decorrentes de queimaduras e desidratação. Depois do caso, a clínica foi interditada pela Vigilância Sanitária.

Os médicos do Hospital das Forças Armadas, onde Nara deu entrada reclamando de fraqueza e dores no corpo, relataram que ela chegou a ser reanimada após as paradas cardíacas. Porém, o quadro piorou rápido e ela foi transferida à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um outro hospital, onde morreu depois. Ela foi submetida ao procedimento no sábado, 10, passou mal na terça-feira e morreu na quarta.

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A família da jovem registrou ocorrência na 10ª Delegacia de Polícia do DF e pretende processar a clínica Belo Bronze, que funcionava em uma região residencial na Asa Sul, em Brasília. No local, a Vigilância Sanitária apreendeu quatro macas e uma espécie de dedetizador, usado para aplicar os produtos químicos nos clientes.

A clínica não utilizava o método das câmaras de bronzeamento, proibido pela Anvisa desde 2009. O serviço era chamado "bronzeamento natural", em que o cliente aplica um produto sobre o corpo e fica exposto ao sol, na cobertura do estabelecimento. O tempo máximo recomendado para a sessão é de uma hora e meia, mas, segundo familiares, Nara teria permanecido quatro horas sob o sol - duas de frente, duas de costas.

Embora as câmaras de bronzeamento artificial sejam proibidas pela Anvisa desde 2009, há 831 produtos que são regulamentados pelo órgão. Ainda assim, devem ser utilizados sob observação médica. Em sua página no Facebook, a clínica anuncia que usa "produtos 100% aprovados pela Anvisa" e ainda alerta: "Não perca tempo com técnicas caseiras que oferecem risco à sua saúde. Aqui você tem atendimento VIP com pessoas qualificadas."

O Instituto Médico Legal deve divulgar, em cerca de um mês, laudo sobre a morte da jovem. O velório e enterro ocorreram nesta quinta-feira, em Mara Rosa (GO).

O deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e aliados estudam novas alternativas que podem ser adotadas em plena sessão do julgamento de sua cassação. O objetivo é ganhar tempo e minimizar as penas que podem recair sobre o peemedebista. Um possível pedido de renúncia do deputado afastado começou a ser ventilado desde cedo, nos corredores da Câmara. Deputados próximos a ele garantiram que não há esta movimentação, mas os adversários acreditam nessa possibilidade e a classificam como nova manobra.

Renúncia

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Sobre uma possível renúncia de Cunha, a medida não evitaria a continuidade do processo contra ele, em tramitação há 11 meses na Câmara. Segundo a Secretaria-Geral da Mesa, o ato seria publicado no Diário Oficial da Casa, mas não teria efeito até a conclusão da votação, ou seja, Cunha continuaria deputado, e sob julgamento. Na prática, apenas a condenação à perda do mandato parlamentar vale. Ainda assim, a avaliação é que esse gesto poderia provocar um tumulto e suspender a sessão que está marcada para as 19h de hoje (12), adiando ainda mais a definição da situação de Cunha.

O ato que poderia configurar mais uma estratégia do peemedebista para protelar o processo só teria efeito reverso. Ou seja, se o plenário o absolver, sem que os 257 votos mínimos sejam alcançados para afastá-lo definitivamente do mandato, Cunha não poderia voltar atrás. Neste caso, a renúncia surtiria efeito a partir do resultado da votação.

“Não acredito na renúncia [do Eduardo Cunha]. Depois, essa renúncia seria inócua. O que ele poderia ganhar com a renúncia? Apenas mais alguns dias para se efetivar a cassação. Portanto, acho que hoje será o dia onde nós teremos resolvido de uma vez por todas esse demorado processo do deputado Eduardo Cunha. Ele perdeu o timing [para renunciar]”, avaliou o líder do DEM, Pauderney Avelino (AM).

Alternativas

Funcionários da Secretaria-Geral da Mesa passaram toda a manhã reunidos para tratar sobre os detalhes da sessão. Em conversa com jornalistas, estimaram que todo o processo, caso não seja suspenso, dure entre três e quatro horas. A primeira hora da sessão deve ser dedicada integralmente à questões de ordem.

Aliado de Cunha, o também peemedebista Carlos Marun (MS) já antecipou que vai apresentar um requerimento para que o processo seja votado em forma de projeto de resolução e não a partir do parecer do Conselho de Ética. Na prática, isso abriria margem para que fossem apresentadas emendas que amenizassem a punição atribuída a Cunha.

Pelo entendimento de técnicos da Casa, as regras internas definem que a Câmara vote apenas a perda do mandato. A questão da inelegibilidade, que é o maior temor de Cunha, seria alcançada por uma outra lei – Lei da Ficha Limpa – que inclui a perda de mandato por quebra de decoro como uma das condições para que o parlamentar perca direitos políticos por oito anos.

Para que a estratégia surta efeito, Marun teria que conseguir apoio de um terço dos parlamentares presentes no momento da sessão. Por isso, quanto mais alto o quórum mais difícil seria conseguir esse apoio, o que deve fazer com que o requerimento seja apresentado logo nos primeiros momentos. Ainda que isso seja feito, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), antecipou que só abrirá a Ordem do Dia, anunciando a votação, quando pelo menos 400 parlamentares estiverem em plenário. A tendência é que ele fixe o quórum mínimo também para responder ao questionamento de Marun sobre o número de presentes que acompanham a sugestão. Se tiver o apoio, o requerimento é submetido ao voto, mas depende de um parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que pode ser apresentado posteriormente.

O fato é que, ao apresentar este requerimento, Marun ainda pode pedir para que tenha efeito suspensivo da sessão. Ou seja, a votação seria suspensa pelo prazo regimental de três sessões para que a CCJ apresente um relatório.

Aliados do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), estimam que a votação da cassação de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deve acabar ainda na noite desta segunda-feira, 12, por volta das 23h30. Em almoço com líderes partidários do PSDB, PPS, DEM, PSB, PP, PR, Rede e PP, na residência oficial da presidência da Câmara, Maia decidiu que vai fixar um limite de depoimentos para deputados aliados e adversários de Cunha.

Em tese, todos os parlamentares poderiam falar por cinco minutos cada, já os líderes teriam dez minutos para se manifestar, e não haveria prazo para encerrar os discursos. Caso Maia não estipulasse um limite, a expectativa era de que a votação se estendesse pela madrugada. Segundo o acordo firmado no almoço de líderes, cerca de oito deputados devem se manifestar no total e, em seguida, a fase de discussões será encerrada.

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De acordo com o líder do DEM, Pauderney Avelino (AM), o objetivo do almoço era estipular regras para "evitar tumultos" durante a sessão. Maia se comprometeu a rejeitar as questões de ordem apresentadas por aliados de Cunha no início da sessão. A principal preocupação agora é com a eventual apresentação de um recurso com pedido de efeito suspensivo contra a decisão do presidente da Câmara, que pode postergar a votação.

Se os aliados de Cunha apresentarem um recurso, Maia precisará consultar o plenário, em votação simbólica, para saber se os deputados concordam em fazer uma votação especificamente para analisar o pedido para suspender o processo até que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) se manifeste sobre o assunto. Pauderney considera que será difícil Cunha conseguir um terço dos deputados para apreciar o pedido de suspensão.

Para o efeito suspensivo ser aprovado, a maioria simples dos deputados presentes na sessão precisa se manifestar favoravelmente. Se isso acontecer, a votação do processo é paralisada até que o recurso seja analisado pela Comissão de Constituição e Justiça - o que pode ocorrer no plenário ainda hoje, mas atrasaria a sessão. Se o efeito suspensivo não for acatado, mesmo assim o recurso é enviado para a CCJ, porém sem interferir o andamento da votação.

Maia decidiu que não colocará medidas provisórias que trancam a pauta em votação para testar o quórum e ele deve abrir a sessão da votação da cassação com cerca de 300 parlamentares presentes - e não 420, como vinha afirmando nas últimas semanas. A expectativa é de que a sessão comece por volta das 20h30.

No almoço na residência oficial de Maia, nesta segunda-feira, líderes mais próximos a Cunha, como do PSD, Rogério Rosso (DF), e do PTB, Jovair Arantes (GO), não foram convidados.

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