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Após quatro votos e um empate no plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), os ministros irão retomar nesta quinta-feira (6) o julgamento que decidirá sobre a necessidade de aval do Congresso para a venda de ações de empresas públicas, sociedades de economia mista ou de suas subsidiárias sempre que se trate de alienar o controle acionário. Sete ministros ainda precisam votar.

O plenário discute se mantém ou derruba uma liminar concedida pelo ministro Ricardo Lewandowski em junho do ano passado, que condicionou essas vendas a aprovação de lei pelo Congresso, assim como exigiu que haja um processo licitatório nessas situações. Ao votar, Lewandowski se posicionou para manter sua liminar, no que foi acompanhado pelo ministro Edson Fachin.

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Quem abriu a divergência foi o ministro Alexandre de Moraes, para quem, em caso de venda ou perda de controle acionário de subsidiárias de empresas públicas ou de sociedade de economia mista, não há necessidade de autorização prévia do legislativo. O ministro também entende que nesses casos é autorizado dispensar a licitação. Ele ressalvou, no entanto, que a venda de uma estatal, ou seja, a "empresa-mãe", exige a autorização do Congresso.

Quarto a votar, o ministro Luís Roberto Barroso também se posicionou para derrubar a liminar de Lewandowski. Em seu voto, o ministro defende que a alienação do controle acionário de subsidiárias não precisa de autorização, e que a licitação pode ser dispensada quando há um procedimento que propicie um cenário de competitividade.

Barroso usou como exemplo o processo de venda da Transportadora Associada de Gás (TAG) pela Petrobras, que seguiu regras estipuladas pelo Tribunal de Contas da União. Na visão de Barroso e de Moraes, esse processo já basta para a venda das subsidiárias. Apesar de os dois ministros terem citado o caso da TAG, o plenário ainda não está discutindo a venda desta empresa especificamente. Primeiramente, o STF irá definir sua posição de forma genérica, por meio das ações em que Lewandowski é relator; depois, será o momento de analisar a ação relativa à TAG.

Tamanho

Em seu voto, Barroso defendeu que a redução do Estado, feita através dos processos de desinvestimento que as estatais tentam fazer, não afronta a Constituição, pelo contrário. Para o ministro, essa é uma forma de o Poder Público ajustar seu tamanho ao que prevê a Constituição. Barroso ainda afirmou ser necessário que a Corte "raramente" interfira em questões econômicas tomadas por gestores públicos.

O ministro disse também que considera que o STF está fazendo um "debate político" disfarçado de discussão jurídica, e criticou o que chamou de "fetiche" de colocar o aparelho estatal como "protagonista de tudo".

Com o sonho de montar uma sala de cinema, o artista Jacaré criou o 'Cine Jacaré - o menor cinema da cidade'. O projeto transformou o jardim do seu próprio ateliê, no bairro de Campo Grande, Zona Norte do Recife, em um cinema ao ar livre, com exibições de filmes uma vez por mês. A estreia do projeto será no dia 8 de junho, às 18h.

A ideia é promover sessões com filmes de diretores estreantes, além de produções já conhecidas do grande público. A curadoria será feita pelo próprio artista Jacaré em parceria com a produtora cultural Bianca. Os espectadores poderão se acomodar no quintal da casa, inclusive em uma cama de casal montada embaixo de uma pitangueira, intitulada de área VIP (vi primeiro).

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Na sessão de estreia do cinema, além dos filmes, o público contará com o som de DJs convidados e um bar que comercializará bebidas e comidas. As obras de Jacaré também estarão à venda. Nesta primeira edição, haverá a exibição da mostra Melhores Minutos, do Festival do Minuto; o documentário pernambucano Bora Ocupar; e a animação em stop motion Sai da lama, Jacaré.

Serviço

Cine Jacaré - O menor cinema da cidade

8 de junho - 18h

Rua Hamilton Ribeiro, 211 - Campo Grande -  Recife

Gratuito

A sessão de cinema do Cine DOL, realizada na terça-feira (26), na UNAMA - Universidade da Amazônia, no auditório David Mufarrej, em Belém, dirigida para os alunos da disciplina de empreendedorismo, exibiu os filmes "Walt antes do Mickey", sobre o diretor e empreendedor Walt Disney, e "À procura da felicidade", com Will Smith. Os filmes buscam fazer um paralelo com o mundo do empreendedor, incentivando os alunos a se tornarem empreendedores de sucesso. 

”Walt antes do Mickey” conta a história de Walt Disney desde sua infância, mostrando que ele sempre foi dono de uma mente muito criativa e que via as coisas do mundo com um olhar diferente dos outros. A narrativa repassa valores que indicam como enfrentar grandes desafios e se tornar um empreendedor de sucesso.

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O filme "À procura da felicidade" conta a história de Gardner, que enfrenta uma vida  muito difícil. Despejado de seu apartamento, pai solteiro e com filho pequeno, não tinha onde morar. Foi quando conseguiu um estágio não remunerado em uma firma bem conceituada.

Sem dinheiro, os dois são obrigados a viver em abrigos. Com uma mente direcionada para o mundo dos negócios, Chris está determinado a dar uma vida melhor ao filho.

 O cine DOL surgiu como atividade contextualizada da disciplina on-line de empreendedorismo, com o objetivo de mostrar as características do empreendedor que são apresentadas em filmes. A tutora da disciplina on-line, Gleica Amaral, falou que ideia do cine é proporcionar a interação e o entretenimento entre os alunos. 

“A partir da proposta da atividade contextualizada, surgiu a ideia do cine, que foi uma forma de fazer com que os alunos interagissem e pudesse entender melhor o meio empreendedor, e dessa forma facilitar a escrita na hora do texto“ , afirmou Gleica Amaral.

Por Jennifer Rodrigues.

 

 

O Índice Bovespa ensaiou por diversas vezes nesta segunda-feira, 25, engrenar uma recuperação das perdas recentes, mas sucumbiu às ordens de venda e fechou perto da estabilidade, em baixa de 0,08%, aos 93.662,01 pontos. Depois de ter perdido 6,26% nos quatro pregões anteriores, o índice chegou a subir 0,69% nos melhores momentos de uma sessão morna e hesitante.

Desde cedo foram bem recebidas notícias de que o governo busca uma reaproximação com o Congresso, em especial com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Na semana passada, o deputado se viu envolvido em atritos públicos com o ministro da Justiça, Sérgio Moro, com o vereador Carlos Bolsonaro e, indiretamente, com o próprio presidente Jair Bolsonaro, que precisou se manifestar a respeito do assunto. A possibilidade de Maia abandonar a articulação política para obtenção de votos para a reforma da Previdência foi o ponto alto da crise, que contribuiu para o Ibovespa cair 3,10% na sexta-feira.

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Outro ponto positivo no dia foram declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, que buscou minimizar a crise. Guedes disse que o que houve na última semana foi algo "perfeitamente natural" e que, mesmo que haja agora uma "queda de braço", a reforma será aprovada. O mercado reagiu positivamente à fala de Guedes, que coincidiu com a notícia da libertação do ex-presidente Michel Temer, de seu ex-ministro Moreira Franco e dos outros presos pela Lava Jato na semana passada. A reação do Ibovespa, no entanto, não durou mais que alguns minutos.

Para Pedro Galdi, analista da Mirae, o cenário internacional também contribuiu para a instabilidade do mercado brasileiro nesta segunda-feira. Apesar da queda firme do dólar, as bolsas de Nova York tiveram desempenho fraco e as preocupações com o ritmo da economia global persistiram. O fator político, no entanto, segue como principal foco, capaz de fazer o Ibovespa se descolar do exterior.

"A reforma da Previdência continua a ser a principal referência para a bolsa. Ninguém crê que ela não será aprovada, mas o grande temor é de que seja adiada. Quanto mais tempo demorar, mais o ano vai se perdendo para a economia", disse Pedro Galdi.

Na análise por ações, as quedas mais significativas ficaram com ações dos setores industrial, de consumo e imobiliário. Por outro lado, bancos e empresas do setor elétrico avançaram, recuperando parte das perdas da última semana. Cemig PN subiu 2,61% e Banco do Brasil ON avançou 0,71%.

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Na Câmara Municipal de Barcarena, o Movimento Estudantil solicitou uma sessão com os vereadores para mostrar as dificuldades que os universitários da cidade enfrentam no translado do porto da cidade para as instituições de ensino em Belém. A reunião ocorreu no último dia 19.

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Em fevereiro, o estudante Jhonatas Chaves, morador de Barcarena e aluno da UNAMA - Universidade da Amazônia, foi impedido de subir no barco. De acordo com a Lei n.1901/97, criada para conceder a gratuidade aos alunos que se deslocam de Belém e Abaetetuba, os estudantes do município têm gratuidade para se deslocar nas embarcações.

Os estudantes alegam que a legislação não está sendo cumprida. Tampouco o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado pelo Ministério Público com quatro empresas de transportes rodofluviais de Barcarena, que garante uma cota de 10% por cento das vagas de cada embarcação para os alunos.

Adenilson Araújo, estudante do curso de Direito (UNINASSAU), espera da comissão dos vereadores o cumprimento do acordo com os estudantes. “Esperamos que as fiscalizações venham a ocorrer de fato, que a categoria possa ser assistida. Não somente pela garantia dos dez por cento, mas pela flexibilização maior para que todos sem exceção possam chegar a Belém ou Abaetetuba com seus direitos constituídos, sem perda de aula, como está ocorrendo", relatou.

Segundo Adenilson, muitos estudantes perdem aulas porque não têm condições de chegar em Belém por causa de ônibus lotado ou falta de vagas nas lanchas. "Muitos ficam perdidos no meio do caminho. E esses direitos não estão sendo assistidos de fato”, disse.

Glesiane Cunha, aluna do curso de Serviço Social, reclama das dificuldades por que passa nos portos. “Nós somos maltratados, humilhados, desrespeitados, por não ter uma fiscalização exata e um apoio para conseguir os passes. A lei existe, mas a gente sabe que não existe uma fiscalização que ponha ela em vigor e garanta o direito de ir e vir sem que sejamos impedidos de chegar ao nosso destino com segurança e educação”, contou a estudante.

O representante dos estudantes na sessão legislativa, Luiz Nascimento, aluno do curso de Gastronomia (UNAMA), destacou que espera resultados da reunião na Câmara Municipal. “A partir deste movimento, vamos ter um divisor de águas na situação sofrida dos estudantes universitários de Barcarena. Eu fico muito feliz com o apoio desta casa e dos vereadores. O que nós queremos é estudar, com dignidade e respeito, não estamos pedindo esmolas, porque esperamos de fato que a lei seja cumprida”, assinalou.

O vereador de Barcarena Luiz Tavares avaliou a situação dos estudantes. “A dificuldade que eles relatam é o tratamento por alguns donos de embarcações, que têm dificultado o acesso dos estudantes. Por isso que vamos nos reunir na segunda-feira, com os estudantes, logo depois com os empresários e a prefeitura para ajustar os direitos deles que estão sendo restringidos. Essa Casa tem obrigação de acompanhá-los. A maior dificuldade deles está sendo de entendimento e compreensão”, destacou.  

Júnior Cravo, vereador de Barcarena, falou da importância do direito ao passe livre para os estudantes da cidade. “Eu realmente vivi a historia dos estudantes. Passei cinco anos na faculdade indo e voltando para casa todos os dias. É uma bandeira que estou carregando e irei carregar para sempre. Os estudantes de Barcarena não são custo para o município. Muito pelo contrário: isso hoje é investimento. Os jovens de Barcarena que se dedicam para terminar um curso técnico e um curso superior amanhã serão nossos engenheiros, advogados, médicos, enfermeiros, os técnicos. Precisamos fiscalizar o que está acontecendo porque a lei existe há vinte anos”, explicou.

A presidente de comissão de Educação de Barcarena, vereadora Rosilda Ribeiro, adiantou que iniciativas serão tomadas. “Buscar através da lei aquilo que é direito de cada um, e que ela seja efetivamente respeitada. A lei existe, e precisa ser cumprida. Buscaremos que esse serviço seja efetivado com sucesso, fazendo a fiscalização necessária para que os estudantes sejam priorizados”, disse a vereadora.

A vereadora anunciou medidas que serão propostas. “A princípio vamos ter que criar as multas e punições e na pior das hipóteses teremos que fazer o cancelamento desses contratos porque existem muitas empresas que querem trabalhar. E se eles não querem, terão que arcar com as consequências dos seus atos”, encerrou.

O estudante de Jornalismo Jhonata Chaves comentou como a repercussão na mídia ajudou os alunos de Barcarena. “Hoje eu vejo que essa repercussão é positiva para que se veja que nós, estudantes, estamos unidos e que vamos continuar lutando pelos nossos direitos e que a lei deve ser cumprida como todas as outras leis. Queremos respeito e estudar e vamos conseguir os nossos direitos”, disse Jhonata.

A comissão de estudantes se reunirá novamente na Câmara Municipal de Barcarena nesta segunda-feira (25). 

Por Suellen Cristo.

A Bolsa de Valores caiu para o menor nível em duas semanas e a moeda norte-americana interrompeu uma sequência de quedas. O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (21) vendido a R$ 3,80, com alta de R$ 0,034 (+0,9%).

A divisa voltou a subir depois de quatro sessões seguidas de quedas. Desde a última sexta-feira (15), o dólar vinha caindo consistentemente.

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Além da prisão do ex-presidente Temer, as negociações foram marcadas pelos desdobramentos de fatos do dia anterior. Ontem (20),o governo enviou ao Congresso Nacional o projeto de lei que reforma a Previdência dos militares e reestrutura as carreiras das Forças Armadas, e o Banco Central manteve a Selic (juros básicos da economia) em 6,5% ao ano. No exterior, o Federal Reserve (Fed), Banco Central dos Estados Unidos, não mexeu nos juros da maior economia do planeta.

O dia também foi marcado pelo nervosismo no mercado de ações. O Ibovespa, índice da B3 (antiga Bolsa de Valores de São Paulo), encerrou o dia aos 96.729 pontos, com recuo de 1,34%. Essa foi a terceira sessão seguida de queda no indicador, que fechou no menor nível desde 8 de março (95.365 pontos).

O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para amanhã (14) a conclusão do julgamento da ação protocolada pelo PPS para criminalizar a homofobia, caracterizada pelo preconceito contra o público LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis). A sessão será retomada às 14h, para a tomada de votos dos ministros.

A possibilidade de criminalização da homofobia é debatida na ação direta de inconstitucionalidade por omissão (ADO) nº 26, sob a relatoria do ministro Celso de Mello, e tramita no STF desde 2013. 

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Os ministros devem definir se o Supremo pode criar regras temporárias para punir agressores do público LGBT, devido à falta de aprovação da matéria no Congresso Nacional. Pelo atual ordenamento jurídico, a tipificação de crimes cabe ao Poder Legislativo, responsável pela criação das leis. O crime de homofobia não está tipificado na legislação penal brasileira.

No entendimento do PPS, a minoria LGBT deve ser incluída no conceito de "raça social" e os agressores punidos na forma do crime de racismo, cuja conduta é inafiançável e imprescritível. A pena varia entre um a cinco anos de reclusão, conforme a conduta.

Sessão

A sessão de hoje (13) foi dedicada somente às sustentações orais das partes contrária e a favor do tema. O primeiro advogado a sustentar foi Paulo Roberto Iotti Vechiatti, representante do PPS. Segundo o advogado, existe uma omissão do Congresso brasileiro em criminalizar os casos de agressões contra homossexuais.

Para o representante do partido, a Constituição exige a criminalização de todas as formas de racismo ou de discriminação atentatória a direitos e liberdades fundamentais. "Creio que seja inconteste que a homofobia e a transfobia se enquadram nos direitos à livre orientação sexual e livre identidade de gênero", disse.

Em seguida, o advogado-geral da União (AGU), André Mendonça, reprovou qualquer tipo de conduta ilícita contra a liberdade de orientação sexual, mas entendeu que o Judiciário não tem poderes legais para legislar sobre matéria penal, somente o Congresso.

No entendimento de Mendonça, os atos considerados como homofobia podem ser enquadrados em outras condutas criminais já previstas no Código Penal. Essa foi a primeira sustentação do ministro no STF após sua nomeação. "Todo e qualquer cidadão, indistintamente, merece a devida proteção na forma da lei", afirmou André Mendonça.

O advogado Tiago Gomes Viana, representante do Grupo Gay da Bahia, disse que a criminalização da homofobia pelo STF é necessária porque todos os projetos favoráveis à comunidade LGBT que começam a tramitar no Congresso são barrados por parlamentares ligados à bancada evangélica.

"Fala-se muito em ativismo judicial, mas pouco, ou quase nada, fala-se sobre a inoperância do Poder Legislativo de cumprir as ordens constitucionais, especialmente quando elas falam em minoria LGBT", argumentou.

Representante da Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure), o advogado Luigi Mateus Braga defendeu que o Congresso tenha a palavra final sobre o caso. Braga disse que a comunidade LGBT deve ter seus direitos protegidos, mas é preciso assegurar que religiosos não sejam punidos por pregaram os textos bíblicos.

"Ninguém está sustentando abuso, ninguém está sustentando que uma religião tenha o direito de menosprezar individualmente qualquer homossexual ou qualquer transexual. No entanto, o que nós não queremos é correr o risco de ser punidos por um fato social, representado por textos bíblicos", afirmou.

Durante as manifestações, o vice-procurador da República, Luciano Mariz Maia, entendeu que a homofobia é um processo de desumanização do outro e pode ser enquadrada como uma forma de racismo.

"Esse tribunal nunca se acovardou, nem se acovarda agora. Esse tribunal tem a grandeza de olhar os pequenos. Esse tribunal tem a coragem e ousadia de afirmar que há direito a vida de todos e todos merecem igual proteção da lei", disse o procurador

 Contando a história de um parque de diversões que atravessa o sertão do Piauí e de Pernambuco, o documentário Parquelândia entra em cartaz nesta quinta-feira (14), no Cinema São Luiz, área central do Recife.

A produção é o primeiro longa-metragem da diretora pernambucana Cecília da Fonte, e traz à tona a precariedade dos profissionais que trabalham nos parques itinerantes. A idealização do projeto partiu após a realizadora romper com um estereótipo de que esses parques integravam um mundo fantasioso e divertido, visão confecionada ainda na infância.

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“Já adulta, visitei um desses parques à luz do dia e a realidade era completamente diferente. O encantamento deu lugar a uma outra realidade muito dura. Atravessei a estrutura para olhar para as pessoas que a faziam funcionar, a maneira como elas viviam e eram submetidas a um modelo que representa uma estrutura social profundamente desigual e injusta existente no Brasil, e muito mais comum do que se imagina”, explica.

Após a sessão especial de estreia, exibida às 20h, acontecerá Cecilia participa de um debate com os telespectadores. O longa já foi exibido em universidades, cineclubes, ocupações urbanas, coletivos, escolas públicas e centros culturais em 11 municípios em todo o Brasil nos últimos 6 meses.

Serviço

Parquelândia - Sessão especial

14 de janeiro | às 20h

Cinema São Luiz (R. da Aurora, 175 - Boa Vista, Recife)

 R$10,00 (inteira) / R$5,00 (meia-entrada) - Quin/Sex/Sab/Dom

R$6,00 (inteira) / R$3,00 (meia-entrada) - Ter

A oportunidade de fazer os primeiros discursos na Câmara movimentou a manhã dos deputados nesta terça-feira (5). Muitos foram cedo à Secretaria-Geral da Mesa para se inscreverem na lista de oradores. No total, 105 deputados haviam pedido para falar até a abertura dos trabalhos, às 14h.

O primeiro a inaugurar o púlpito foi o deputado Marcon (PT-RS). Depois dele, seus correligionários, Benedita da Silva (PT-RJ) e João Daniel (PT-SE) usaram o microfone. Além deles, outros 55 deputados se inscreveram para falar no chamado "pequeno expediente", que é quando o parlamentar tem 5 minutos para discursar.

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Vinte líderes também pediram espaço para discursar. Eles têm, porém, apenas um minuto para falar. Outros 25 parlamentares falarão no chamado "breves comunicados", em que têm 3 minutos para seus discursos. Apenas dois deputados escolheram o chamado "grande expediente" e poderão discursar por 25 minutos. Um deles será o deputado João Roma (PRB-BA).

Historicamente, deputados participam deste tipo de sessão porque seus discursos são gravados pela TV Câmara e ficam disponíveis para o parlamentar reproduzi-los em suas redes sociais ou em veículos de mídia de seus redutos eleitorais.

Enquanto a Câmara realiza sua primeira sessão de plenário, o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), está reunido com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Coube à deputada Geovânia de Sá (PSDB-SC) comandar os trabalhos. Nesta terça-feira, a sessão é não deliberativa, ou seja, nenhuma votação será realizada.

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, vai acompanhar a sessão Solene do Congresso Nacional para o início do ano legislativo. O compromisso entrou no início da tarde desta segunda-feira (4) na agenda de Mourão, pouco antes da sessão começar.

Na sessão, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, levará ao Congresso a mensagem do presidente Jair Bolsonaro que trata das metas e das perspectivas para o primeiro ano de governo. A mensagem, no entanto, não deve lida por Onyx, e sim por um membro da Mesa Diretora.

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Depois de lida a mensagem presidencial, será a vez do presidente do STF, ministro Dias Toffoli, fazer sua apresentação para 2019. Em seguida, deve falar o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). A sessão será encerrada com o discurso do presidente do Senado e do Congresso, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

Lançado pela Netflix em dezembro de 2018, o premiado filme ‘Roma’, do mexicano Alfonso Cuarón rompeu barreiras e ganhou sessões especiais em alguns cinemas do Brasil. Em Pernambuco, o longa será exibido nesta quarta-feira(16), no cinema São Luiz, às 20h.

A trama, produzida em preto e branco, conta a história de Cleo (Yalitza Aparicio), uma empregada doméstica e faz uma reflexão sobre a hierarquia social durante as turbulências políticas vividas nos anos 70, no México.

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A ‘Vitrine Filmes’ é a responsável pela exibição do longa nos cinemas do Brasil , além de Recife, as capitais de Teresina, Fortaleza e Porto Alegre, também irão sediar as sessões especiais nesta semana. Os ingressos podem ser adquiridos exclusivamente pelo Eventbrit.

Serviço

Sessão especial- Roma

16 de janeiro | 20h

Cinema São Luiz (R. da Aurora, 175 - Boa Vista, Recife)

Ingressos: R$5 (meia), R$10 (inteira

O petróleo fechou em alta a sessão desta segunda-feira, 7, impulsionado por informações de que a Arábia Saudita pode cortar suas exportações da commodity além dos níveis acordados com a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), além da queda do dólar em relação a outras moedas fortes.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato do WTI para fevereiro subiu 1,17%, a US$ 48,52 por barril. O Brent para março, por sua vez, avançou 0,47%, a US$ 57,33 por barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

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Em busca do barril do petróleo Brent a US$ 80, para cobrir um aumento nos gastos do governo, a Arábia Saudita planeja cortar suas exportações do óleo para 7,1 milhões de barris por dia (bpd) até o fim de janeiro, de acordo com autoridades da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

Riad deve cortar as exportações de petróleo em até 800 mil barris por dia em relação aos níveis de novembro. A redução da oferta pelo maior exportador de óleo bruto do mundo iria, dessa forma, além dos compromissos assumidos no mês passado pela Opep e por outros grandes produtores.

Autoridades do cartel, por outro lado, disseram que o esforço provavelmente não será suficiente para elevar os preços ao nível desejado pelo reino.

As informações impulsionaram o petróleo, que já marcava alta desde cedo, na esteira da queda o dólar em relação a outras moedas fortes, o que torna a commodity mais barata para detentores de outras divisas.

Sessão na Câmara Municipal de São Paulo foi marcada nessa sexta-feira (21) por confusão e bate-boca. Vereadores do DEM, PSOL e Novo se desentenderam durante a sessão da Comissão de Estudos de Reforma da Previdência Social e por pouco não terminaram aos tapas e socos. A confusão teve empurrões, troca de acusações, chutes e mal-estar e começou por causa de divergências sobre o projeto em discussão.

Os parlamentares discutiam o plano de Previdência dos servidores do município, o Sampaprev, enquanto professores e funcionários da área de saúde protestavam.

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A confusão começou quando o vereador Fernando Holiday (DEM), ligado ao Movimento Brasil Livre (MBL), tentou interromper a fala da colega Samia Bonfim (PSOL). Antes, as vereadoras Samia Bonfim e Janaína Lima (Novo) se desentenderam e foram separadas pelo líder do PSDB na Câmara, Fabio Riva.

O vereador Toninho Vespoli, também do PSOL, entrou na discussão. Holiday e Vespoli tiveram de ser apartados. O barulho era intenso e o vereador Eduardo Suplicy (PT) pediu silêncio.

Guardas municipais foram chamados para a retirada de manifestantes que acompanhavam a sessão no plenário. Suplicy pediu calma e impediu que um guarda retirasse uma manifestante. Após a confusão, a sessão foi interrompida. 

A base aliada do prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), quer tentar votar ainda hoje o projeto que aumenta o desconto em folha do servidor público de 11% para 14% e cria um plano de previdência complementar. A oposição atua para obstruir a votação.

Em março, professores que protestaram contra o projeto acabaram feridos pela polícia. O projeto ficou adormecido nos últimos meses e a foi retomada em novembro.

 O projeto Cine Pipoca teve mais uma sessão na quarta-feira (14), com o debate entre alunos de História da UNAMA - Universidade da Amazônia sobre o preconceito racial na sociedade contemporânea. Exibido na livraria FOX, em Belém, o filme escolhido foi “Estrelas além do tempo”, que relatou a vida de três mulheres negras que trabalham para a NASA, a agência especial americana, e os preconceitos sofrido no ambiente de trabalho.

O professor de História Diego Pereira falou sobre a importância do debate para os alunos. “A importância fundamental desse tipo de atividade é que nós consigamos perceber que a sociedade em que a gente vive ainda preserva alguns elementos de exclusão em relação aos negros. Por exemplo, a questão das cotas em universidades públicas. Eu prefiro entender que é um problema contemporâneo, quando percebemos que existem diferenças dentro das escolas particulares, dos concursos públicos, e que existe uma presença maior dos brancos, e o problema está no presente e não no passado. Quando entendemos esses processos, passamos a ter uma dimensão melhor e consciência maior do modo que vivemos”, afirmou o professor.

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O filme “Estrela além do tempo” proporcionou um debate para o tema abordado, sobre a vida de mulheres negras que trabalham em um ambiente predominantemente dominado por brancos na década de 60. “O filme foi escolhido porque trata de três personagens, mulheres negras, na década de 60. Tem todo um debate sobre a segregação racial, o chamado pan-africanismo. As três mulheres têm um esforço muito grande em conseguir resistir a esse processo, de uma certa visão de prisão, que existe em relação a sua cor. Hoje elas são reconhecidas, mulheres que ganharam uma notoriedade muito grande, na NASA, e lutaram muito”, relatou o professor Diego.

Claudyr Cartagenes, 23 anos, aluno de História da Unama, disse que seu TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) abordará o racismo brasileiro e dos Estados Unidos, e a questão das cotas na Universidade Federal do Pará (UFPA). “Eu sou estudante negro de Belém, quero contribuir através do meu trabalho, falando sobre as cotas na UFPA, e no que ela está interferindo no movimento negro em Belém e a historiografia da capital paraense e do Brasil”, disse o aluno.

Para Cristina Lopes, aluna do 4º semestre de História, a cor da pele influencia no meio social. ”Vivemos em um país em que a cor da sua pele influencia na sua carreira, ao sair na rua, como as pessoas te tratam. Esse debate serve para mostrar que dentro da sociedade o branco também tem uma importância nesse processo que é justamente desconstruir essa ideia do racismo e do preconceito. Todos nós temos uma causa, uma luta que vale a pena, que são a igualdade e a equidade”, assinalou.

Luciana Batista, professora de História da UNAMA, destacou que o projeto Cine Pipoca é um programa social.”A ideia do Cine Pipoca é justamente pegar filmes, especialmente baseados em HQ (histórias em quadrinho). Como 'Mulher maravilha', que trabalha as questões de gênero e a importância da mulher, entre outros. Que tragam diversão e possibilite ao aluno pensar a sociedade em que eles vivem. E formar ações no sentido de construir uma sociedade com menos desigualdade social e mais igualdade de gênero”, afirmou a professora.

O projeto ocorre semestralmente. Desde agosto tem uma parceria com a livraria FOX. As sessões são na livraria e no auditório David Mufarrej, na UNAMA Alcindo Cacela.

Por Suellen Cristo. (Com apoio de Sandy Brito).

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Uma deputada chamada Carmen Medel, durante sessão no Congresso mexicano, se desesperou ao saber por telefone do assassinato de sua filha Valeria Cruz Medel, 22 anos. De acordo com os jornais locais, um homem armado teria entrado em uma academia na cidade de Mendonza, no estado de Veracruz, e disparado contra Valeria. O corpo da garota, que estudava medicina, tombou entre os equipamentos de ginástica e pesos. 

De acordo com Miguel Linares, prefeito do município, a estudante foi confundida com outra mulher que frequentava a mesma academia de Valeria, que estaria envolvida com o crime organizado. Um dos suspeitos de matar a jovem foi encontrado morto horas depois dentro de um veículo. Ele seria conhecido como “El Richy”. 

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Ao saber da morte da filha, a deputada Medel sofreu um colapso nervoso e começou a gritar e bater nos assentos vizinhos. O presidente da Câmara, Porfírio Muñoz Ledo, solicitou a atenção dos serviços de emergência e lamentou o assassinato. “Não posso deixar passar este momento sem sublinhar o estado grave da nação, a vulnerabilidade das famílias e, acima de tudo, a impunidade. Que neste caso não aconteça”, declarou. 

No Facebook da deputada, muitos internautas mostraram sua solidariedade. “Estamos unidos em oração. Que encontre paz e consolo nesse momento tão difícil. Oremos também para que se faça justiça”, escreveu um seguidos. Em 2018, o país já teve mais de 22 mil homicídios. O trabalho legislativo na Casa será retomado na próxima terça-feira (13).

Durante a sessão que marca o retorno do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) ao Parlamento, a Direção-Geral do Senado decidiu proibir a entrada de jornalistas no plenário da Câmara nesta terça-feira (6). Em comunicado distribuído internamente, o órgão foi direto: “O acesso ao plenário da Câmara dos Deputados será restrito às autoridades, parlamentares e servidores autorizados”.

Ao jornal O Globo, por meio de nota, a Direção-Geral do Senado explicou que “nas Sessões Conjuntas, a segurança é sempre organizada pela Polícia do Senado Federal. O combinado é que a imprensa terá acesso às galerias e ao Salão Verde. No salão do plenário, estará somente a imprensa interna [TVSenado e TVCâmara]”.

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A decisão de barrar os jornalistas no plenário não é comum. Por exemplo, em grandes eventos como a posso presidencial de outros presidentes e votações como o impeachment de Dilma Rousseff, os jornalistas não foram proibidos de realizar a cobertura dentro do plenário, embora com um esquema especial para o acesso.

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O Núcleo de Responsabilidade da UNAMA - Universidade da Amazônia realizou na quarta-feira (17), no auditório David Mufarrej, campus Alcindo Cacela, em Belém, o Cine Pipoca, que nesse semestre falou das histórias em quadrinhos. Nessa sessão o filme escolhido foi “Mulher Maravilha” e foram discutidos temas como o cotidiano e a representatividade da mulher na sociedade.

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O projeto existe há anos com a proposta de aproximar alunos da educação básica de temáticas contemporâneas. “Queremos falar especificamente do universo das HQs, super-heróis, tentando fazer um gancho com a sociedade contemporânea e questões relacionadas ao nosso cotidiano”, disse Luiz Barbosa, do Núcleo de Responsabilidade da UNAMA.

Luciana Batista, professora do curso de História da UNAMA, afirma que a representatividade trazida pela personagem ajuda a igualar a importância e a capacidade que a mulher possui, em relação ao homem. “Ali você vê uma parceria muito grande, entre ambos os sexos, pra construção da realidade desejada e isso é muito importante. Até hoje vivemos em uma sociedade machista, mulheres ganhando menos que homens desempenhando cargos iguais, sendo vítimas de violência doméstica e obrigadas a passar na rua ouvindo cantadas grosseiras. A ideia que o filme traz, de colocar o homem e a mulher numa posição em que ambos tenham a mesma importância para a sociedade, é fundamental.”

Para Carlos Sousa, professor de História da Escola Estadual Barão do Rio Branco, o país passa por uma situação muito complicada e fazer uma reflexão através de uma obra fictícia para a melhor assimilação dos alunos é de extrema importância para que assuntos ligados à realidade social sejam compreendidos. “Isso é muito importante principalmente para o contexto político que estamos vivendo. Nós estamos passando por um diálogo, talvez uma luta da nossa sociedade, em que polos diferentes estão querendo impor ideologias e um dos extremos ataca muito às minorias”, reiterou o professor.

Mike Pereira conta que o projeto adota uma ação que promove o bem-estar da sociedade. “O objetivo principal é a responsabilidade social de trazer esses temas pro público jovem, esse assunto que muitas vezes passa despercebido, mas ele entra em preconceito e na realidade vivida pelos jovens nas ruas”, finaliza um dos colaboradores do projeto.

Por Allam William.

 

 

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Alunos do ensino médio participaram, na tarde de quarta-feira (12), de uma sessão do filme "Pantera Negra", realizada pelo projeto Cine Pipoca UNAMA, do Núcleo de Responsabilidade Social da Universidade da Amazônia (UNAMA). A exibição ocorreu no campus Alcindo Cancela, com a participação dos professores do curso de História e Engenharias e com a colaboração da Livraria Fox.

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Foi a segunda sessão do projeto - a primeira, na livraria Fox, ocorreu em agosto -, que busca despertar o olhar crítico dos alunos. “Nesse semestre trabalhamos com filmes baseados em histórias em quadrinhos. A ideia é trabalhar com filmes que permitam pensar em algumas questões ligadas à história ou a questões contemporâneas”, disse Luciana Batista, professora de História e uma das organizadoras do projeto.

Participaram do evento alunos do ensino médio da escola estadual Frei Daniel, localizada no Guamá, que estão nos preparativos para o vestibular deste ano. “O evento casou perfeitamente com o projeto 'Frei rumo ao Enem', que a gente desenvolve dentro da escola. A análise crítica vai somar com o que eles veem em sala de aula”, contou Cristina Lopes, técnica pedagoga da escola.

Após as sessões, organizadores e alunos debateram sobre questões abordadas no filme, como, por exemplo, representatividade. “O objetivo desse projeto é dialogar com essas pessoas a respeito dos filmes, como 'Pantera Negra' e 'Mulher Maravilha', e a representatividade desses personagens na sociedade atual”, disse Emerson Rodrigues, professor dos cursos de engenharia da UNAMA e integrante do Núcleo de Responsabilidade Social.

Para os organizadores, os filmes baseados em histórias em quadrinhos (HQ) reforçam o olhar crítico dos alunos em relação a assuntos do cotidiano. “Percebemos que boa parte dos filmes de HQ da modernidade trata de assuntos sociais comuns, como feminicídio, empoderamento feminino, conflito de fronteiras e reserva tecnológica, que são questões que geram conflitos sociais, às vezes até armados, e são falados dentro do filme, mas com uma leitura mais jovem. Achamos essa discussão importante e para atrair o público jovem tentamos utilizar o filme como um interlocutor”, contou Mike Pereira, professor de Engenharia e um dos mentores do projeto.

Mike também disse que o sucesso do projeto só é possível com a ajuda das escolas. “O apoio das escolas é fundamental. Faço meu convite aos diretores de escolas públicas e privadas para que conheçam nosso projeto, nosso calendário de programações, tragam seus alunos, venham debater junto com a gente e usufruir dessa discussão”, disse o professor.

Os estudantes que participaram da sessão acharam o projeto importante. “Está sendo muito interessante. Ouvindo a explicação dos professores, antes do filme começar, entendi o processo histórico e por que ele foi feito. Estou achando muito proveitoso por causa da discussão no final do filme”, disse Lucas Valente, estudante do 3º ano do ensino médio da escola Frei Daniel.

Os organizadores acharam fundamental passar o filme "Pantera Negra" e debater com os alunos as relações entre ficção e realidade. “Escolhemos alguns filmes a dedo. Esse filme, em especial, é a questão da representatividade negra. O herói foi criado em uma década em que estava tendo uma grande convulsão social nos Estados Unidos, final da década de 50 e inicio da década de 60, quando estavam ocorrendo os movimentos negros. Questões de igualdade junto à sociedade como a separação entre negros e brancos, inclusive para uso de banheiros”, disse Luis Tadaiesky, professor do curso de Engenharia e um dos idealizadores do projeto.

O Cine Pipoca é a continuação do Cinema UNAMA, um projeto que existia antes na Universidade, mas agora apresenta novo formato. “Fazemos com que o aluno perceba toda a criticidade e reflexão do panorama social, econômico, político e cultural que está ao redor dele. Ganhamos saldo positivo com o que estamos oferecendo. As escolas estão nos procurando, e queremos que elas nos procurem mais, porque pensamos na responsabilidade e compromisso social. Atender esse alunado e prepará-lo através da reflexão, até para os estudos do Enem, é um compromisso nosso”, detalhou Rachel Abreu, professora do curso de Ciências Sociais e integrante do Núcleo de Responsabilidade Social da UNAMA.

Os diretores que quiserem cadastrar suas escolas para participar do projeto podem procurar o Núcleo de Responsabilidade Social da UNAMA, no campus Alcindo Cacela.

 Por Rosiane Rodrigues.

 

 

 

Após audiência em que a advogada Valéria Lucia dos Santos, 48 anos, foi algemada durante exercício da função ter sido anulada, uma nova audiência foi remarcada para esta última terça-feira (18), no Fórum de Duque de Caxias, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Dessa vez, a advogada venceu a ação relativa à cobrança indevida imposta por uma empresa telefônica contra a sua cliente.

Em primeira sessão, que foi anulada, não houve conciliação entre as partes e a advogada pediu, no dia do fato, para ter acesso à contestação da empresa ao processo, o que foi negado pela juíza leiga Ethel de Vasconcelos; o que motivou a saída da advogada Valéria para buscar o delegado da Ordem dos Advogados do Brasil, que faz a mediação de situação de conflito nestes casos. Na retomada da advogada, a juíza já havia dado a audiência como encerrada e mandou Valéria esperar do lado de fora.

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 Na recusa da advogada, Ethel, que também é advogada, chamou os policiais e mandou que eles algemassem a advogada que estava em pleno exercício da função. Após repercussão do caso, a audiência foi anulada e uma nova foi remarcada para esta última terça (18). Segundo o site da Folha de São Paulo, foi julgado apenas o caso da cobrança indevida e o incidente com a juíza leiga será paralelamente apurado.

O site confirmou que o resultado desta última sessão, que durou 15 minutos, foi favorável para a cliente da doutora Valéria. Mas a advogada ainda vai recorrer da decisão do juiz, que determinou uma indenização favorável à cliente no valor de R$ 1.600, já que a autora não concordou com o valor proposto.

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O cantor Beto Barbosa, de 63 anos de idade, usou o Instagram para contar que já se submeteu a primeira sessão de quimioterapia. De acordo com o jornal Extra, ele está lutando contra um câncer de bexiga e na próstata. Ao publicar uma foto deitado em uma maca, Beto explicou que está se sentindo bem, embora tenha dores no corpo:

A primeira quimioterapia terminou ontem as dez horas. Consegui suportar bem as três primeiras doses. Hoje acordei sentindo um pouco de tremor nas pernas e nos braços, mas no geral estou me sentindo super bem. Todos os órgãos funcionando 100% . Já tomei café e a pouco almocei, esperando liberação da equipe médica para ir para casa. Ficarei recebendo as outras doses a cada semana intercalando duas semanas sim e duas não por mais uma semana até completar o ciclo determinado pela equipe do Dr. Fernando Maluf o CA começou a ser combatido e o remédio principal é Deus, meus fãs, amigos, amigas e meus familiares .

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Ele ainda avisou que irá cumprir com a agenda de shows, desde que sua imunidade não caia, e ainda agradeceu o carinho dos fãs?

Os médicos me permitiram cantar de acordo com o andamento do meu corpo se não houver queda de imunidade, porque a quimio destrói as células doentes e também as células boas por isso vou precisar ter uma alimentação balanceada e controlada para não deixar o copo debilitado e frágil . Não posso deixar de praticar exercícios aeróbicos e principalmente , não posso deixar de cantar porque o palco diante de vocês será minha fonte de energia e vitamina para que meu copo e minha mente se renove de alegria de cura . É claro que : não vou poder dançar tanto , mas cantar de todo o coração para vocês eu prometo . A touca na cabeça que aparece na Foto é congelada para tentar prevenir a queda de cabelo na hora da aplicação da quimio . Por hora são essas . brigado pelas orações e mensagens de apoio e solidariedade que recebi e continuo recebendo de vocês e da imprensa. Que Deus nos abençoe sempre com saúde e grandes vitórias. Amo vocês!

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