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Notou-se através dos resultados do estudo “Personalidade dos Líderes Brasileiros”, desenvolvido pela Hogan Assessments, em parceria com a Ateliê RH, que diferente do esperado, gestores brasileiros costumam liderar sob uma perspectiva mais conservadora e com bem menos carisma do que se imagina.

“O senso comum de que os líderes brasileiros são flexíveis e adaptáveis não é confirmado pelo nosso levantamento. E, apesar da fama de mais extrovertidos e expressivos, nossos dados indicam que a força de trabalho e os gestores são menos propensos a criar vínculos em comparação com os globais”, detalha Roberto Santos, Sócio-diretor da Ateliê RH.

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A pesquisa foi realizada a partir de uma mostra global de 19.970 gestores, com um recorte brasileiro de cerca de 388 gestores.

Perfil conservador

O traço mais surpreendente apontado pela pesquisa tenha sido a característica conservadora da liderança brasileira. “Em geral, os gestores preferem segurança e estabilidade, evitam riscos, seguem regras, têm resistência à mudança e são menos imaginativos do que os gestores globais”, explica Santos.

Diferente do estereótipo mantido sobre os brasileiros, os dados mostram que os gestores brasileiros são menos hedonistas que líderes de outros países.

Na mesma linha, a pesquisa também aponta um outro dado que conflita com o senso comum de que brasileiros são bons em se comunicar: gestores de outros países são mais carismáticos e charmosos que os brasileiros. Porém, os brasileiros são mais empáticos e colaborativos que a média global, e frequentemente demonstram preocupação com as necessidades e emoções de seus funcionários, além de serem ouvintes ativos.

Um lado os gestores brasileiros exibem esse traço empático, do outro, o excesso de preocupação com valores tradicionais e regras (outro traço apontado pela pesquisa) mostra que esses líderes têm extrema dificuldade em flexibilizar valores diante de outros, levando a vieses inconscientes que impedem a formação de uma cultura inclusiva.

Paternalista  e prepotente

Em comparação do perfil dos gestores brasileiros com o dos gestores de outros países, os líderes nacionais tendem a ser menos ambiciosos e orientados para o poder, embora privilegiam a estabilidade em suas questões financeiras em maior grau que a média global.

Sob estresse, os brasileiros são mais ousados, o que pode levar a um comportamento marcado pela arrogância e prepotência em comparação. “Essa característica, combinada a uma maior sensibilidade interpessoal, pode trazer à tona um perfil de líder paternalista prepotente em períodos de maior tensão”, detalha Santos.

A metodologia utilizada é baseada na avaliação da personalidade no dia a dia e sob estresse, motivações, valores e estilo cognitivo, sendo utilizada em mais de 57 países. 

A Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE-PE) abre seleção interna com 891 vagas para o cargo de gestor escolar e 896 oportunidades para a função de adjunto/assitente de gestão para atuação nas escolas estaduais, exceto para instituições quilombolas, indígenas e Colégio da Polícia Militar.

De acordo com o cronograma do processo seletivo, as inscrições vão até 20 de novembro, através do site da seletiva. Ainda segundo o calendário, a divulgação do resultado preliminar, da primeira etapa, está previsto para 4 de dezembro. Já o resultado da seguna fase e final, respectivamente, será no final de janeiro e 8 de fevereiro de 2024. A posse dos novos gestores e adjuntos/assistentes está prevista para o dia 19 de fevereiro.

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A Prefeitura do Recife abriu uma seleção pública para gestores das unidades de saúde da Rede Municipal. Ao todo, serão oferecidas 185 vagas.

Além do salário, há gratificações que variam entre R$ 2.500,00 e R$ 4.500,00. De acordo com o edital, os candidatos serão avaliados mediante análise curricular e participarão de entrevista e dinâmicas em grupo.

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Os requisitos para o preenchimento das vagas são: ser servidor público do município, ter nível superior e experiência na área. Os interessados podem se inscrever no site da Prefeitura do Recife.

 Com uma média superior a das capitais do Brasil, os salários dos prefeitos do Nordeste mostram o esforço fiscal para bancar as remunerações pagas com o recolhimento dos impostos municipais. Salvador e Recife são as que mais gastam com seus prefeitos.

Confira os valores  

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A média nacional do salário bruto dos prefeitos das capitais gira em torno de R$ 22.685,00. Porém, o índice sobe para R$ 23.874,00 no Nordeste, sem contar com outros privilégios decorrente da chefia do Executivo de cidades estratégicas para a economia regional.   

A remuneração mais alta é conferida a Bruno Reis (DEM), de Salvador, que recebe R$ 26.865,00 mensais. Os prefeitos do Recife, João Campos (PSB), e de São Luís do Maranhão, Eduardo Braide (Podemos) ganham R$ 25 mil.   

O salário dos pedetistas Edvaldo Nogueira, de Aracaju, é de R$ 24 mil e José Sarto, de Fortaleza, embolsa R$ 23.326,00, sendo o primeiro da lista de prefeitos com salários abaixo da média nordestina. 

  Em João Pessoa, Cícero Lucena (PP) é abonado com R$ 22 mil. Em Natal, Álvaro Dias (PSDB) é pago com R$ 20 mil junto com João Henrique Caldas (PSB), conhecido como JHC, de Maceió.   

O gestor que menos recebe em folha é José Pessoa Leal (MDB), o Dr. Pessoa, de Teresina, com R$ 17.690,57 por mês.

Ao longo de oito anos como líder do Executivo no Recife, o prefeito Geraldo Julio (PSB) flutuou entre acusações envolvendo o mau uso do dinheiro do contribuinte e do recurso destinado à pandemia, protestos contra sua gestão e elogios pela reforma da Avenida Conde da Boa Vista. Embora criticado, o gestor conseguiu eleger o sucessor João Campos e será o novo secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco.

Ainda em 2013, Geraldo mal assumiu o posto e já foi acusado de se beneficiar com dupla remuneração. Na época, concursado há cerca de 21 anos pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), ele continuou recebendo o salário de R$ 17.028 e não abriu mão da "verba de representação" como prefeito, no valor de R$ 8.294. Diante da polêmica que trouxe holofotes negativos para seu início de governo, o gestor suspendeu o recebimento do valor da Prefeitura e devolveu o acumulado do que lhe foi pago até agosto, equivalente a R$ 66.356. Neste caso, a Lei Municipal 17.732/11 permitia que os servidores públicos recebessem uma remuneração equivalente a 80% do valor do salário como prefeito ou vice.

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Apresentado antes da sua eleição, o projeto Novo Recife trouxe uma imensa dor de cabeça ao prefeito, que pretendia responder ao abandono do Cais José Estelita, na área Central. A proposta de demolir armazéns históricos para erguer 13 torres de até 38 andares resultou em um extenso ciclo de protestos e, inclusive, um acampamento no local. A área pertencia à Rede Ferroviária Federal S.A (Refesa) e foi arrematada em 2008, em um leilão sem concorrentes, que teve como vencedor o Consórcio Novo Recife, composto pela Moura Dubeux, Queiroz Galvão e GL.

Como contraponto à relação da Prefeitura com o setor de construção, o movimento Ocupe Estelita foi criado e ganhou visibilidade internacional. Inúmeras manifestações - uma delas dentro do Shopping RioMar - foram realizadas para evitar a descaracterização do local e garantir o uso público da área. O movimento chegou a erguer acampamento e recebeu artistas de reconhecimento nacional, que apresentaram-se nas dependências do próprio Cais. Um deles foi o rapper Criolo, que se inspirou na luta para criar a música Sangue do Cais. Após um imbróglio judicial pelo uso do espaço, o Consórcio informou que apenas 35% do terreno seria destinado ao setor privado. As demolições iniciaram em 2019.  

O efeito do Ocupe Estelita alcançou a principal festa popular do Brasil e, em 2014, o bloco carnavalesco Empatando Tua Vista, no qual componentes se fantasiam como arranha-céu para criticar a verticalização excessiva no município, teve sua estreia. Mesmo com o ar brincante do Carnaval, o bloco que costuma sair no dia do Galo da Madrugada foi reprimido pela Polícia Militar e pela própria Prefeitura, em 2016 e 2017. Já cientes de que o protesto seria impedido, em 2018, os organizadores providenciaram um habeas corpus preventivo para curtir a folia e levar o debate sobre a administração pública ao festejo. 

Em 2020, após mais de um ano em obras, a Avenida Conde da Boa Vista, um dos principais corredores do Centro, foi entregue à população. A intervenção resultou na ampliação em 2 mil m², iluminação e pontos de ônibus novos, e calçada requalificada, junto com a travessia de pedestres. Anunciado ainda em 2018, o projeto Nova Conde da Boa Vista teve cerca de R$ 15,7 milhões investidos. Em algumas oportunidades, vendedores ambulantes fecharam a via para protestar pela continuidade do comércio informal. Como alternativa, quiosques foram instalados e entregue aos trabalhadores cadastrados. Outras obras de destaque foram o hospital veterinário, e as reformulações do Teatro do Parque e do Geraldão.

Em seu último ano à frente da Prefeitura, sem dúvida Geraldo deparou-se com seu maior desafio: frear o agravamento da Covid-19 no Recife. A pressa necessária para disponibilizar hospitais de campanha até foi enaltecida pela população, entretanto, o processo de equipar os centros médicos foi manchado por indícios de desvio de recursos e compra de respiradores jamais testados em humanos, sem certificação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A Polícia Federal realizou, pelo menos, oito visitas na Prefeitura do Recife para apurar os contratos suspeitos com a verba emergencial que somam cerca de R$ 200 milhões, entre aquisição de materiais hospitalares, cestas básicas, entre outros. O secretário de Saúde, Jailson Correia, e mais dois representantes da Administração tiveram a prisão pedida pelo Ministério Público Federal (MPF), mas não chegaram a ser presos.

 

Sob investigação de corrupção na Suíça, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, fez um elogio ao seu próprio trabalho durante a abertura da 70ª edição do congresso anual da entidade máxima do futebol, nesta sexta-feira, de forma on line.

"Na nova Fifa o dinheiro já não desaparece e vai para onde tem que ir, ajudar o futebol"", disse o dirigente que revelou um plano de apoio para as associações nacionais e confederações de US$ 1,5 bilhão (cerca de R$ 7,9 bilhões). "Temos um sistema muito transparente. A Fifa não está diante de uma crise, mas o futebol está. E a Fifa está aqui para ajudar com um plano histórico para superar um momento sem parâmetros no esporte."

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O dirigente afirmou que a Fifa era "um lugar tóxico" há cinco anos, antes de sua chegada em fevereiro de 2016 e defendeu a investigação a que esta´sendo submetido pelas autoridades suíças para "liberar a Fifa das sombras do passado".

"Não podemos conduzir a organização para o futuro se somos presos ao passado. Por isso, estive em Washington há dois dias com as autoridades dos Estados Unidos para demonstrar que não queremos voltar aos problemas do passado. Dissemos nunca mais à corrupção, pois fomos castigados por ela e a expulsamos."

Segundo Infantino, a Fifa está em boas condições financeiras por causa de uma "boa gestão, conservadora e com condições de usar reservas para enfrentar a crise mundial". O próximo desafio, segundo ele, é voltar a ter torcedores nos estádios.

"O futebol sem público não é o mesmo, mas temos de ter a saúde em primeiro lugar. Desta forma, precisamos encontrar uma forma de voltar à normalidade e com os estádios cheios. Esperamos que a normalidade do futuro seja melhor do que do passado", disse o presidente da Fifa, diante de 211 associações.

Um auxiliar de limpeza haitiano deverá receber R$ 15 mil de indenização de danos morais por sofrer ofensas racistas. Segundo ele, o seu ex-chefe o chamava de termos como "macaco". A decisão é do juiz Jefferson Luiz Gaya de Goes, da 15ª Vara do Trabalho de Porto Alegre, e foi mantida pela 3ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS). 

O autor da ação trabalhou em diferentes lojas de uma rede de supermercados entre agosto de 2016 e novembro de 2017 por intermédio de uma empresa terceirizada. Segundo o juiz, o depoimento de um colega do auxiliar de limpeza comprovou o tratamento ofensivo e discriminatório dado por um gestor a diversos funcionários.

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A testemunha relatou que os estrangeiros eram desrespeitados e submetidos a tratamento humilhante. A prestadora de serviço chegou a entrar com recurso, que foi rejeitado.

Para o desembargador Marcos Fagundes Salomão, ficou evidente "o menosprezo humano", já que o superior hierárquico utilizava expressões racistas. O valor da indenização foi calculado de forma a garantir compensação pela dor ou sofrimento, mas sem gerar enriquecimento ilícito ou onerar a empresa excessivamente.

O Ministério Público Federal no Paraná denunciou, nesta quinta-feira (16), Paulo Roberto Salvador, administrador da Editora Gráfica Atitude, pelo crime de lavagem de dinheiro. A Atitude, de acordo com as investigações, é ligada ao PT. Salvador é acusado de lavar R$ 2,4 milhões, entre 2010 e 2013, por meio da celebração de contratos de prestação de serviços ideologicamente falsos com o Grupo Setal/SOG Óleo e Gás. Esta é a primeira denúncia da Lava Jato em 2020.

Segundo a Procuradoria, Salvador teve "apoio" do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, do executivo do Grupo Setal/SOG Óleo e Gás Augusto Mendonça e do ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque. A denúncia afirma que Mendonça prometeu pagamento de propina a Duque - apontado como operador do PT no esquema na Petrobras - e a Vaccari relativa a contratos da estatal petrolífera. Para isso, conforme a acusação, os R$ 2,4 milhões foram repassados pelo Grupo Setal/SOG Óleo e Gás de forma dissimulada, por meio da contratação da Editora Gráfica Atitude, a pedido de Vaccari.

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"Os repasses foram realizados com base em contratos e notas fiscais ideologicamente falsos, e a gráfica jamais prestou serviços reais às empresas do grupo Setal/SOG", sustenta a força-tarefa da Lava Jato.

Mendonça, Vaccari e Duque já respondem pelo crime de lavagem descrito na denúncia perante a 13.ª Vara Federal de Curitiba. Pelo crime de corrupção, os três já foram condenados.

A defesa de Salvador não foi localizada pela reportagem. 

Após denúncias envolvendo precariedade na alimentação, transferências ilegais e maus-tratos no Presídio de Itaquitinga, Zona da Mata Norte de Pernambuco, o gestor da unidade foi removido do cargo. Segundo o relato dos familiares, desde a chegada de Edvaldo Ferreira, as condições da cadeia só pioraram e a rotina dos reclusos passou a ser pautada pela fome.

A Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) confirmou a substituição de Edvaldo e já divulgou o nome do novo diretor. Atualmente no comando do Centro de Observação Criminológica e Triagem Professor Everaldo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, Romero da Silva aguarda a publicação no Diário Oficial do Estado para assumir definitivamente a gerência de Itaquitinga.

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"O que a gente queria era tirar ele", destacou o irmão de um detento que teme em se identificar. Na última terça-feira (10), um protesto feito por parentes bloqueou vias no Centro do Recife e estendeu-se ao portão da prisão para cobrar a saída de Edvaldo. Dentro da cadeia, parte dos presos se recusou a comer a “boia” até a melhoria das refeições.

NÃO PUBLICAR - PARA NATHAN
O papel do líder em uma organização é estimular a equipe, buscar o melhor de cada indivíduo, para o bem comum da empresa e do ambiente de trabalho. Esse profissional, às vezes, está associado à figura de “cruel”, mas driblar esse estigma e se portar auxiliando a equipe e estabelecendo uma boa conexão é um dos maiores desafios para quem ocupa cargos de liderança.

Os métodos utilizados para conquistar essa boa relação são construídos no dia a dia, mas existem pontos que podem ser estimulados para efetivar esse processo. O conhecimento e empatia são abordados como requisitos a serem desenvolvidos, pontuando o conhecimento e utilização de ferramentas corretas, além de aliar uma estrutura de comunicação para a equipe exercer sua função da melhor forma.

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“Um líder precisa se conhecer como profissional e pessoa, reconhecendo seus pontos positivos e aqueles que precisa melhorar. A partir disso, conhecer sua equipe no que se diz a respeito as dinâmicas e necessidades para cada profissional. Se colocando no lugar, e, com isso, se tornando mais firme e influente”, explica  o diretor nacional da Grow Consultoria em Recursos Humanos, Felipe Mançano.

Para se tornar um bom líder é preciso buscar ser compreensivo e atender às qualidades, adaptando o estilo de gestão, comunicação e ferramentas para se tornar um bom profissional. A equipe será um reflexo das suas decisões. O LeiaJá listou, com a ajuda do consultor em RH, Mançano, 10 qualidades que um bom gestor deve ter. Confira:

Confiança

Estabelecer uma conexão de confiança e transparência de forma clara e aberta com o seu time é essencial. Obter esse sentimento facilitará as relações dentro da empresa. Deve ser desenvolvido em qualquer nível, não só como de cima para baixo.

Estabilidade

Ter uma conhecimento prévio das suas obrigações, a sustentação técnica, proporciona uma visão de reconhecimento sobre as ações dentro da empresa. Buscar a estabilidade é está preparado a nível de repertório para, assim que solicitado, atender às necessidades da equipe.

Humildade

Reconhecer os pontos que sabe e aqueles que não tem conhecimento. Um bom profissional exercita a humildade no trabalho. “É muito comum presenciar essa falta de aceitação em relação aos déficits, essa atitude pode afetar na relação do líder com outros profissionais e com a própria empresa”, alerta Mançano. Compartilhar com a equipe e aprender junto com eles é o segredo para mudar essa situação, quando é estabelecida uma reciprocidade de aprendizados.

Comunicação

Estabelecer uma comunicação e conexão com as pessoas é fundamental. A maneira com que se coloca a fala é que vai deferir as coisas, pois é comum se prender não a intenção, mas sim, a percepção da mensagem. Para tanto, comunicar-se com clareza e de maneira efetiva pode evitar ruídos no ambiente de trabalho.

Visão

Durante um cargo de liderança, o profissional deve está preparado para assumir a figura de ajudar as pessoas. Ter a visão aberta para relacionamento pessoal pode ajudar nesse processo, tentando entender as dificuldades e promovendo o desenvolvimento da equipe a partir da coleta dessas percepções.  

Honestidade

É um requisito básico. Exercer a honestidade dentro de um ambiente de trabalho é o mínimo que se espera de um profissional. A relação de um líder com a equipe deve ser baseada na honestidade nas relações e, para tanto, ter a confiança é primordial. Dificilmente haverá credibilidade em um gestor considerado desonesto.

Ética

A figura do líder traduz as crenças e valores da empresa. Ter um profissional que cumpra as regras e exerça sua função de forma ética e comprometida com os valores da empresa e de comunicação com os funcionários é, mais uma vez, considerada requisito básico.

Reinvenção

Olhar além. Reavaliar os processos e trazer as inovações para a empresa é se permitir sair da zona de conforto. Além de pensar de forma individual, estimular a equipe a propor novas ideias é uma ação de um bom líder que pensa na construção coletiva.

Mentoria

Estar sempre disposto a auxiliar, se mostrar presente no dia a dia e se prontificar quando existe alguma dificuldade por parte de outros profissionais. Essa postura é cada vez mais cobrada, pois proporciona uma melhor operação.

Avaliador

Tratar a equipe de forma coletiva, mas entender as demandas de cada indivíduo, pontuando em conversa como é estabelecido o processo. Entender a dinâmica por tras da produção, viabilizando não só o fim, mas sim o meio. E para tanto, conversar com os colaboradores e dá  feedback sobre as ações desenvolvidas, esclarecendo pontos de melhora e qualidades.

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O currículo, documento que fornece aos recrutadores informações importantes para a escolha do melhor candidato para vagas de emprego, segue sendo a principal maneira de pessoas que buscam empregos, quer sejam temporários, estágios ou trainees, se candidatarem e conquistarem seu lugar no mercado. Assim, é sempre importante que as pessoas que buscam trocar de empresa, se recolocar no mercado ou conquistar o primeiro emprego estejam atentos à maneira como o currículo deve ser feito. 

Nos últimos anos, de acordo com especialistas em seleção e recrutamento de profissionais, o currículo tradicional está mudando e se aproxima cada vez mais o momento em que ele já não será mais utilizado, uma vez que ocorreram mudanças nas informações que as empresas valorizam e consideram importantes para decidir entre um candidato e outro, e dos avanços tecnológicos estarem não apenas digitalizando como tornando os currículos multimídia e online. 

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O LeiaJá procurou Lucas Oggiam, que é gerente da empresa de consultoria global de recrutamento especializado PagePersonnel, para entender quais são as principais mudanças pelas quais o currículo está passando e como os profissionais podem se adaptar às expectativas do mercado de trabalho. 

A principal mudança, de acordo com ele, está na preferência das empresas por bons resultados em lugar de dados pessoais, formação acadêmica ou foto. “Dados comprovados de eficiência, ganhos ou retornos financeiros costumam saltar aos olhos dos selecionadores. É por aí que caminham essas mudanças”, explica Oggiam. Confira a lista de mudanças citadas pelo gerente. 

Vídeo

Algumas seleções já solicitam que os candidatos enviem vídeos em que falam sobre suas informações e seus resultados, ou realizam entrevistas a distância usando o vídeo como um recurso. No entanto, Lucas explica que essa novidade é uma mudança lenta e que ainda não é prática corriqueira. 

“Já vale muito para processos de trainee, onde não há a exigência de muitas informações profissionais. Quando isto entra em questão, ainda é muito eficiente e válido enviar os dados por escrito ao recrutador”, pondera Oggiam. “Seria mais ou menos como contratar um jogador de futebol apenas pelas imagens. No vídeo você pode editar o material e colocar o que quiser. Mas na hora de jogar a partida, as credenciais desse atleta podem ficar comprometidas. O mesmo vale para o candidato. Nada melhor como uma conversa direta e pessoal para eliminar dúvidas”, completa.

Foto

Na era das selfies, redes sociais de imagens e uso intensivo de celulares com câmera, incluir uma foto do candidato no CV tornou-se totalmente desnecessário. Para o especialista em recrutamento, existem outras maneiras de inserir imagens e outros dados do profissional, como por exemplo redes sociais de trabalho. 

Resultados práticos x atribuições e responsabilidades

O preenchimento de atribuições e responsabilidades de candidatos muitas vezes não transmitem realmente as qualidades e resultados que uma empresa busca em um profissional, sendo preferível, em um futuro próximo, mostrar números e resultados que comprovem a eficiência profissional. “Fica muito subjetivo avaliar um profissional por frases como responsável por, líder de, gestor em. É preciso muito mais do que isto. As empresas querem saber mesmo quanto essa pessoa trouxe de resultados reais por onde passou. Se fez um projeto de redução de gastos, qual foi o valor? É por aí que o candidato deverá se pautar”, conta o recrutador. 

Eliminação das informações pessoais e formação acadêmica

Outros países do mundo já apresentam uma tendência muito forte de não avaliar a pessoa pela idade, sexo, estado civil, origem ou nome das instituições de ensino frequentadas pelo candidato, mas no Brasil a cultura ainda é diferente.

“Por aqui essas informações ainda são relevantes. Mas há esse movimento de currículo às cegas, onde se privilegia o que realmente o candidato fez em sua trajetória profissional. Como há um avanço em questões de política de diversidade, há uma possibilidade dessas informações deixarem de constar no currículo”, conta o gerente da Page Personnel.

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O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), demitiu nesta quarta-feira, 15, o prefeito regional Paulo Cahim (Casa Verde/Cachoeirinha) depois que ele reclamou publicamente da falta de recursos para limpar um piscinão e disse que a sua região, na zona norte da capital, pode ser afetada por enchentes nos próximos meses.

A queixa foi feita durante uma reunião da Comissão de Finanças da Câmara Municipal na zona norte, no sábado, 11, e revelada nesta quarta-feira pelo jornal Folha de S. Paulo. "Me desculpem. Eu não sei qual é a força que eu posso representar nisso. Porque se não tivermos a força política e a visão de gestão, nós vamos ter muito problema com as enchentes em janeiro", afirmou Cahim à plateia, segundo a Folha.

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Em nota, a gestão Doria informou que Cahim "será exonerado nesta quinta-feira (16) do cargo de prefeito regional da Casa Verde/Cachoeirinha por ter demonstrado conformismo diante das dificuldades, em lugar de empenho e criatividade na superação dos desafios, como exige a atual administração municipal de seus colaboradores".

Segundo a administração tucana, a limpeza do piscinão Guaraú, mencionado por Cahim na reunião, foi afetada pela suspensão do pregão para contratação do serviço determinada pelo Tribunal de Contas do Município (TCM). De acordo com a gestão Doria, "os problemas apontados serão corrigidos e o desassoreamento do local será realizado até dia 15 de dezembro".

Ao Estado, Cahim disse nesta quarta-feira (15) que o assunto está "superado" com a sua exoneração. "Foi apenas um divergência em relação ao orçamento. O que eu disse na reunião foi uma compreensão da dificuldade que nós passamos nas prefeituras regionais. Não é um caso isolado. Como já fui exonerado, é uma matéria superada. É um direito (demiti-lo) que prefeito tem e eu acato", disse.

Advogado de 61 anos, Cahim é filiado ao PSDB e foi presidente do partido na região onde atua. No cargo de prefeito regional de Casa Verde/Cachoeirinha desde o início da gestão, ele nomeado pelo vice-prefeito e secretário da Casa Civil, Bruno Covas, por indicação do deputado federal Ricardo Trípoli e do suplente de senador José Aníbal, ambos do PSDB.

Em fevereiro deste ano, Doria já havia ameaçado demitir funcionários da gestão que reclamassem publicamente de falta de recursos ou estrutura. Na ocasião, o Estado noticiou a queixa dos prefeitos regionais Edson Marques (São Miguel) e Benedito Mascarenhas (Vila Mariana), que disseram "fingir" que trabalham e "enxugar gelo" dentro das prefeituras regionais. "Na próxima, serão demitidos", reagiu Doria, publicamente.

A Câmara Municipal do Vereadores homenageou, na noite dessa terça (27), servidores públicos pelo Dia do Gestor Governamental. Durante a sessão, o vereador Renato Antunes, que propôs a homenagem, disse que "há homens e mulheres comprometidos com a causa pública" e que trabalha com o objeto de cumprir a missão de cada órgão. 

"São homens e mulheres que estão a serviço do público, que tem como causa e espírito público de tratar a coisa pública como precisa ser tratada. Tenho certeza que assim vocês encaram o serviço público", disse para uma plateia formada por gestores. 

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O vereador, que também é gestor governamental de carreira, declarou que a profissão tem como finalidade servir à coletividade e estar à disposição da sociedade. "Fui eleito vereador para um mandato de quatro anos. Estou vereador, mas fazer parte desta carreira me emociona porque eu sei o que representa. É com muito orgulho que recebo cada um aqui. Isso me dá satisfação pessoal. Aqui existem homens e mulheres à disposição do nosso estado honrando os princípios com moralidade e eficiência. Essa carreira me orgulha, que eu acredito que tem muito a oferecer para o estado de Pernambuco", discursou.

O governador de Pernambuco publicou em suas redes sociais, na noite desta quinta-feira (18), um vídeo se posicionando a respeito da crise que atingiu em cheio o governo brasileiro. No post, Paulo Câmara cobra uma resposta do executivo federal em relação às gravações que vieram à tona. "As denúncias contra o presidente Michel Temer são graves, precisam ser investigadas a fundo com isenção e responsabilidade. O presidente precisa dar explicações à nação", diz.

O pronunciamento segue com o governador afirmando que a instabilidade do governo afeta diretamente a população e que é importante o país encontrar tranquilidade. "Vivemos um desajuste severo que insiste em se prolongar, afetando milhões de brasileiros. Seja qual foi o desfecho desse novo episódio, é fundamental que o Brasil reencontre a unidade nacional, preservando a paz e o respeito a democracia", completa.

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Confira o vídeo na íntegra:

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Nesta quinta-feira (19), o ex-secretário de Habitação de Pernambuco e novo presidente do Complexo Industrial Portuário de Suape, Marcos Baptista, em entrevista exclusiva ao Portal LeiaJá, afirmou que se sente honrado pela confiança do governador Paulo Câmara para assumir o cargo. “O desafio é continuar trabalhando, apesar da crise, para trazer desenvolvimento para o Estado. Estamos preparados e bastante animados para isso”, ressaltou.

Baptista foi o escolhido, em 2014, para comandar a pasta de Habitação criada por Câmara. “Foi uma experiência sensacional. Como o governador disse, as entregas de títulos de posse, habitações e obras de urbanismo realizadas pela pasta são ações que gratificam a gente porque emociona quem recebe e também quem está na ocasião. É um privilégio de poder entregar a chave de uma casa própria a alguém”.

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De acordo com o gestor, apesar da crise, o cenário foi positivo durante o balanço dos seus dois anos de governo. “A gente conseguiu, mesmo com esta crise toda, entregar mais de 3 mil unidades habitacionais e há cerca de 15 mil em construção. Além disso, temos obras estruturadoras importantes como a Via Metropolitana Norte, em Olinda, onde avançamos nos últimos dois anos. Enfim, é um conjunto de obras e uma coisa importante também que foi o estreitamento em relação ao diálogo com os movimentos sociais. Bruno Lisboa [novo secretário estadual de Habitação] era um dos responsáveis por esse diálogo, então, tenho certeza que a secretaria segue em boas mãos”, contou.

Marcos Baptista também agradeceu a confiança depositada do Governador do Estado. “Tivemos uma convivência, nestes dois anos, sensacional de respeito e confiança mútua. Eu acho que Pernambuco não podia ter um governador mais preparado para enfrentar o momento que Pernambuco vive em um ano de tanta dificuldade como foi 2016. É um governador a quem eu tenho um enorme orgulho de servir. Graças a Deus a gente tem a confiança dele, junto ao vice-governador Raul Henry , que também é um grande parceiro. Já trabalhamos juntos em outras oportunidades. Nós temos uma afinidade pessoal e administrativa muito grande com forma de trabalhar semelhante”, declarou.

O novo presidente de Suape é arquiteto e urbanista. Durante o período à frente da SecHab, acumulou a presidência da Cehab-PE. Foi eleito diretor regional da Associação Brasileira de Cohabs e Agentes Públicos de Habitação (ABC) e diretor regional do Fórum Nacional de Secretários de Habitação.

Ele já foi chefe de gabinete da Fundação de Cultura do Recife, diretor de Atendimento da Objectiva Comunicação, em Salvador; gerente-geral da Ampla Comunicação, diretor de Operações na Level Comunicação, gerente de Marketing da Queiroz Galvão e diretor Regional da Blackninja, em São Paulo. Ainda coordenou projetos da Fundação Getúlio Vargas (FGV), além de acumular experiência como gestor e consultor em diversas empresas privadas.

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Quase uma semana depois de o ex-governador do Ceará Cid Gomes (PROS) pedir demissão do Ministério da Educação (MEC), a presidente Dilma Rousseff disse que vai nomear "o mais rápido possível" o novo titular da pasta. "É óbvio que não vai ficar com o interino", respondeu a presidente, diante da insistência de jornalistas depois de solenidade de assinatura da medida provisória que trata da política de valorização de salário mínimo de 2016 a 2019, nesta terça-feira, 24.

Desde a saída de Cid Gomes, o MEC é tocado interinamente por Luiz Cláudio Costa, que era secretário-executivo da pasta na época de Cid. O ministério virou alvo de uma nova disputa entre o PT e o PMDB.

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O atual ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, tem tentado se cacifar para assumir o MEC, depois de a presidente Dilma Rousseff ter encomendado um plano de educação.

O plano preparado por Mangabeira abrange a elaboração de uma base curricular nacional e a implantação de escolas de excelência para a formação de professores e diretores.

Devido ao grande número de assaltos a agencias bancárias na cidade do Recife, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) determinou que o gestor do banco responsável pela instalação de equipamentos de segurança seja responsabilizado criminalmente, se não tiver cumprido com a determinação da legislação. Em caso de investidas criminosas havendo morte ou lesão corporal, ele ainda poderá responder por homicídio culposo.

A recomendação já está em vigor e foi anunciada nesta sexta-feira (22) pelo procurador Ricardo  Coelho do MPPE e o gestor do Departamento de Repressão aos Crimes contra o Patrimônio (Depatri), Antônio Barros. A medida visa diminuir o número de investidas e evitar futuras vítimas.

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De acordo com o promotor de Justiça, a responsabilidade criminal está prevista em lei, o que é denominado por dolo eventual - quando a pessoa assume o risco de provocar o crime. “A partir do momento que o banco não instala os equipamentos de segurança, previstos em lei, ele assume o risco de expor bancários e população a assaltos”, afirmou.

O MPPE já multou 26 instituições bancárias, com cerca de 200 agências espalhados pela capital, pelo não cumprimento da legislação federal e municipal, exigindo a instalação de 12 itens de seguranças. Os valores ultrapassam a marca de R$ 19 milhões. Na última semana, três bancos foram fechados e outros 47 tiveram o processos administrativos concluídos e estão condições de serem interditados.

Conforme Coelho, a maior resistência desses gestores está na instalação de vidros blindados e na colocação de dois vigilantes por andar. “Eles alegam que os vidros não oferecem segurança e o custo é alto”, afirmou. O MPPE ficou responsável por identificar o representante máximo do banco na esfera estadual e o indiciamento ficará a cargo da Polícia Civil.

Dados – De acordo com o gestor do Depatri, Antônio Barros, em Pernambuco foram registrados 14 assaltos a bancos, de janeiro a meio deste ano. Em 2011, neste mesmo período, seis ocorrências foram anotadas.

Entre as normas de segurança que devem ser cumpridas pelas agências estão a instalação de circuito de TV, incluindo pelo menos três câmeras na área externa e passa-volumes. Também é exigido um sistema de segurança com dois vigilantes usando coletes à prova de bala e em cabines blindadas, em cada um dos pavimentos.

Outros dois vigilantes armados devem estar atentos à circulação das pessoas na parte externa. A legislação ainda determina que todas as entradas e saídas devem ter portas e janelas blindadas, além de porta detectora de metais e vaga de estacionamento para carro-forte.

Conflitos no ambiente de trabalho é um problema corriqueiro em muitas empresas. Os atritos acontecem por diversos motivos, envolvendo profissionais de diferentes setores e postos profissionais. Cabe ao gestor ou líder dos funcionários contornar as situações, pois uma equipe de trabalho com conflitos pode resultar em péssimos resultados para a empresa e principalmente, pode prejudicar bastante a imagem do administrador.

No entanto, é fato que atritos pessoais e profissionais dificilmente deixarão de existir nos estabelecimentos de trabalho, como explica Milka Teixeira (foto), profissional de recursos humanos e especializada em gestão de pessoas. “Sempre haverá conflitos no espaço de trabalho, porque a gente lida com pessoas que pensam diferente e possuem culturas e idéias opostas”.

De acordo com Milka, um bom gestor deve identificar rapidamente se há algo de errado com seus funcionários. Por isso, ela frisa que é importante estar atento para os sinais que os trabalhadores apresentam “Dar para identificar pelo comportamento do funcionário. Às vezes ele fica bruto, agressivo, arredio ou silencioso”, explica Milka. E para contornar a situação, a profissional aconselha os líderes com algumas dicas. “O gestor tem que conhecer bem a sua equipe e saber como intermediar os problemas. É de suma importância sempre conversar com as pessoas e se mostrar aberto para contato. Assim, os funcionários ficarão mais propícios a revelar os problemas”.

A profissional também diz que saber ouvir é muito bom para se chegar à solução dos embates. “Quando a gente ouve alguém, ela se senti segura e fica mais fácil chegar a uma solução”, conta ela. De acordo com Milka, os dois problemas mais freqüentes nas instituições empresariais são os de âmbitos pessoais e profissionais. Os primeiros rodeiam questões familiares, conjugais, de doença, entre outros. Nos segundos, há os conflitos dentro da  própria empresa, como por exemplo, o não alcance de metas, ou até mesmo incompatibilidade na relação entre empregados.

Depois do conflito identificado, como resolvê-lo?

“Quando o problema é profissional, que envolve metas ou algo parecido, é muito importante se reunir em equipe, expor o atrito e buscar uma resolução em grupo. No entanto, o funcionário problemático nunca deve ser exposto pelo gestor, pois isso pode constrangê-lo” relata Milka. Ainda dentro desse contexto, quando as brigas ocorrem por inveja, ciúmes, ou outro tipo de confusão entre os próprios funcionários, Milka comenta que o líder deve ter moral sobre o caso, e, se necessário, punir os infratores. “É chegar para quem está brigando e dizer que não quer isso na empresa. Se persistir o problema, o gestor deve tomar medidas mais duras”, explica a especialista.

Mas, se as confusões envolvem questões familiares, a profissional diz que é mais complicado contornar a situação. “Claro que é mais difícil quando os problemas são particulares. Mais uma vez o gestor tem que se mostrar disposto a conversar e ser solidário. Se possível, é bom adiantar férias ou folgas para que as pessoas possam resolver suas dificuldades, sejam elas familiares, conjugais ou até mesmo de doença”, comenta ela.

Experiência de um gestor

Gilmar Barreto desde o ano de 1997 atua na função de gestor de pessoas em uma importante instituição financeira do cenário brasileiro. Barreto conta que já passou por alguns conflitos com funcionários e com o tempo foi absorvendo experiência para resolver os embates. “Quando eu passei a ser líder, começaram alguns problemas, porque eu era novo e administrava pessoas muito mais velhas que não aceitavam a minha posição. Mas fui contornando a situação e tudo deu certo”.

O gestor também fala que existem muitas maneiras de solucionar os conflitos, no entanto, o líder dever ter algumas habilidades. “Você tem que ter muita sensibilidade para entender e saber qual é o problema do funcionário. Além disso, é importantíssimo possuir um bom equilíbrio emocional. Nas dificuldades, a única pessoa que não pode ter problema é o líder”, destaca o administrador.

O problema de não reconhecer bons desempenhos

Formada em administração, a auxiliar administrativa Polyana Vicente (foto) já vivenciou alguns problemas entre funcionários, numa empresa em que ela trabalhou. Segundo ela, muitos trabalhadores reclamavam que os seus bons serviços não eram reconhecidos pelo chefe e nem elogios recebiam. “O gestor não reconhecia o empenho dos funcionários e isso gerava um grande mal estar entre todos”.

Além disso, Polyana conta que o seu antigo chefe não respeitava a limitação profissional de alguns trabalhadores. “Se umas pessoas conseguiam atingir todas as metas, e outras tinham algumas dificuldades, o líder não respeitava isso e criticava quem era limitado”. A administradora diz que para que um gestor não gere um clima ruim entre os funcionários é necessário reconhecer o bom trabalho das pessoas e respeitar a limitação profissional dos trabalhadores.

Ela também salienta a importância de uma ação conhecida como feedback. “É uma atividade onde o gestor troca informações sobre o desempenho dos funcionários, com o objetivo de alcançar bons resultados tanto para a empresa, como para o trabalhador”, descreve Polyana.



 

 

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