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Apoiados pelo regimento interno da Câmara, aliados do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) pretendem pedir efeito suspensivo do processo de cassação, caso não consigam abrandar a pena do peemedebista.

O presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tem afirmado nos últimos dias que só colocará em votação o processo de perda de mandato, previsto para ocorrer na segunda-feira, se atingir um quórum de no mínimo 420 deputados. Para que o peemedebista seja cassado é necessário ao menos 257 votos a favor do parecer proferido pelo Conselho de Ética da Casa.

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Uma das estratégias do grupo de Cunha consiste em apresentar no início da sessão uma questão de ordem pedindo para que seja votado, ao invés do parecer, um projeto de resolução. Dessa forma, haveria a possibilidade de se apresentar emendas, cujo o conteúdo estabeleça uma pena que não fosse a cassação.

Maia tem indicado, contundo, que deverá indeferir a questão de ordem com base no histórico de julgamentos proferidos no plenário sobre o tema.

O deputado tem sido orientado a seguir a mesma decisão tomada pelo ex-presidente da Câmara Ibsen Pinheiro, que em 1991, indeferiu emenda ao projeto de resolução destinado a formalizar a perda de mandato do deputado Jabes Rabelo.

De acordo com assessoria técnica da Casa, para que o recurso seja apresentado em plenário, é necessário o apoio de 1/3 dos presentes. E para aprová-lo, maioria dos que estiverem na sessão. Se aprovado, o recurso é encaminhado para a Comissão de Constituição e Justiça e Cunha poderá permanecer no cargo, até nova posição do colegiado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Por mais de 14 horas a presidente afastada Dilma Rousseff (PT) esteve no Senado Federal para defender sua gestão e pelo seu retorno à Presidência da República. Após discursar quase 40 minutos, na manhã desta segunda-feira (29), os senadores iniciaram a série de perguntas a petista. A sessão dirigida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski foi a última etapa do julgamento do impeachment de Dilma.

Sobre a presidente afastada, pesam as acusações de ter assinado decretos de abertura de três créditos suplementares sem a autorização do Congresso Federal e o atraso de repasse de verba ao Banco do Brasil para pagamento do Plano Safra, chamado de pedalas fiscais.

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Quem abriu os questionamentos no Senado foi a ex-ministra Kátia (PMDB-TO), que fez vários elogios a gestão a petista e defendeu a inocência de Dilma. Depois da peemedebista, dezenas de parlamentares fizeram inúmeras críticas as gestões de Lula e Dilma. Ao longo do dia, ao responder as perguntas dos senadores ela repetiu: “Não cometi nem um crime de responsabilidade. Caso eu seja condenada por um crime que eu não cometi estará acontecendo um golpe parlamentar”. A presidente afastada disse também que este “golpe” se dará se retirarem do poder uma governante que foi eleita pelo voto popular de mais de 54 milhões de pessoas.

Após as indagações de 48 parlamentares e dos representantes da acusação Hélio Bicudo e Janaina Paschoal, a última fase do processo será a votação a favor ou contra o impeachment, que acontecerá nesta terça-feira (30), podendo tomar a madrugada da quarta-feira (31).

Votos – Aliados do presidente interino, Michel Temer, estimam em torno de 60 votos a favor do impeachment. Do outro lado, há aliados de Dilma otimistas de que ela obterá 31 para sua recondução ao Palácio do Planalto. Para afastar a petista são necessários 54 votos favoráveis ao impeachment. 

A sessão do julgamento de Dilma Rousseff (PT) no Senado Federal já ultrapassa oito horas e até o momento ouviu 27 dos 51 senadores inscritos para arguir a presidente afastada. Opositores e aliados da petista a questionam desde as 09h32 desta segunda-feira (29) e a previsão inicial do dirigente do julgamento, o ministro do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski é de que o encerramento da sessão ocorra às 23h. 

Durante o depoimento, os parlamentares têm cinco minutos para fazerem suas perguntas a presidente afastada e em seguida ela responde. No entanto, ao contrário das sessões plenárias habituais da Casa está vedada a opção de ser formulada réplica e tréplica. 

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O depoimento de Dilma está transcorrendo sem tumultos e em obediência as determinações feitas por Ricardo Lewandowski. As ocorrências registradas foram as palmas de aliados de Dilma em alguns momentos em que foram feitas defesas a sua gestão e biografia. Mas ao sair para o intervalo do jantar, Dilma foi aplaudida e vaiada por senadores e pessoas que acompanham a sessão das galerias. 

Ao voltar do intervalo, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) teve a palavra concedida criticou a “maquiagem nas contas da presidente” e disse que ali não estava sendo julgada pela “mulher que foi torturada na ditadura”. 

O terceiro senador a fazer perguntas a Dilma Rousseff, na manhã desta segunda-feira (29), na sessão do julgamento do processo de impeachment foi o tucano Ricardo Ferraço. Em sua fala, o senador questionou os votos recebidos pela presidente e a acusou da crise econômica brasileira.

“Voto não é cheque em branco. Voto não é salvo-conduto”,  disse Ferraço, alegando que ela utilizou dos votos ganhos nas urnas, e a consequente vitória, para agir em “interesses outros”. O tucano também responsabilizou os decretos de crédito de suplementar e o atraso no pagamento do Plano Safra à crise atual.

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Em sua resposta, a presidente afastada Dilma Rousseff cobrou provas de que teria cometido algum crime e apontou que a crise foi causada por outros fatores. “O mundo estava em crise. O Brasil passou por um processo que levou à queda de receita”, justificou, exemplificando a crise de energia. Dilma também aproveitou para ressaltar que diversos projetos para gerar robustez fiscal do país foram sendo desaprovados em uma política de “quanto pior melhor”. 

Justin Timberlake surpreendeu um casal de noivos durante uma sessão de fotos para o álbum de casamento em New Hampshire, nos Estados Unidos. Chelsey Gaudet e Ryan Parks estavam registrando momentos a dois na área externa do resort em que se casaram, quando deram de cara com o ator, hospedado no mesmo local.

De acordo com o TMZ, o cantor e sua esposa, Jessica Biel, estavam na cidade para prestigiar o casamento de amigos, quando foram surpreendidos pelo pai da noiva, que pediu que Justin encontrasse os noivos para registrar o momento. Simpático, o galã atendeu ao pedido e, depois de posar com Chelsey e Ryan, avisou que tinha outro casamento para prestigiar.

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A noiva, claro, compartilhou o momento no Facebook, enquanto o veículo registrou em vídeo todo o encontro do casal com o cantor, que acabou fazendo a noiva ainda mais feliz, não é mesmo?

Com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, no comando dos trabalhos, os senadores abandonaram os tradicionais debates acalorados registrados desde que o processo de impeachment de Dilma Rousseff chegou à Casa, em abril.

Nesta terça-feira, 9, Lewandowski pediu que os senadores só pedissem a palavra para se pronunciar sobre questões processuais. "Tendo em conta a previsão de que esta sessão poderá tornar-se um tanto quanto longa, eu peço vênia, desde logo, para ser muito rigoroso na contagem dos prazos."

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Com elegância, Lewandowski chegou a cortar o áudio de Gleisi Hoffmann (PT-PR). "Senhora senadora, eu tenho que ser muito rígido com o tempo. Peço escusas à Vossa Excelência, que esgotou com muito brilho essa questão de ordem."

O ministro - que foi indicado para o STF pelo ex-presidente Lula e deixará o comando da Corte no dia 10 de setembro, pouco depois do julgamento final do processo, foi elogiado pelos dois lados. Arrancou até elogios do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que se disse "feliz" por ele ter antecipado o comando dos trabalhos. "O presidente Lewandowski está demonstrando a sua competência, maturidade e absoluta isenção aqui no Senado", afirmou Renan.

Ao se apresentar como representante de seis senadores tucanos que abriram mão de usar a palavra para garantir que a votação do processo de impeachment desta terça-feira (9) no plenário do Senado seja mais ágil, o presidente do PSDB, Aécio Neves (MG), defendeu o afastamento definitivo da presidenta afastada Dilma Rousseff.

A expectativa inicial era que a sessão, que vai decidir se Dilma irá a julgamento, seguisse pela madrugada, mas desde o início da tarde, liderados por Aécio, parlamentares trabalham para construir um acordo para que a sessão seja concluída ainda hoje.

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Ao discursar, Aécio Neves afirmou que o relatório do colega de partido Antonio Anastasia (MG) deixa “absolutamente cristalino que a presidente atentou contra a Lei Orçamentária e a Lei de Responsabilidade Fiscal ao editar decretos e permitir que as pedaladas ocorressem”.

O tucano disse ainda que o partido está convencido de que as ilegalidades foram cometidas e revelaram, segundo ele, a "mais perversa face" de Dilma Rousseff para milhões de brasileiros por terem provocado a atual situação econômica do país, com aumento do desemprego e redução da renda mensal dos trabalhadores. “O que estamos falando hoje é defender a Constituição e a própria democracia. Aqueles que cometem crimes têm que ser por eles responsabilizados”, destacou.

 

PT

Antes de Aécio, o senador Paulo Paim (PT-RS) classificou como “covardemente política” a condução do impeachment e afirmou que o processo está sendo usado como “cavalo de Troia, na batalha de ambições individuais, partidárias e oligárquicas”. Paim alertou que quem “vai pagar a conta é o povo brasileiro”. O petista reconheceu que o impeachment está previsto na Constituição, mas lembrou que para ser “legalmente jurídico” depende de um fato que o justifique, o que, não há na visão dele.

“Os decretos orçamentários foram legais, e todos sabem disso. No final de 2015, o Congresso aprovou uma mudança na meta fiscal”, disse. Paim ainda acrescentou que as chamadas “pedaladas fiscais” apontadas nas acusações contra Dilma são equivalentes a um contrato de prestação de serviços. “A argumentação das pedaladas fiscais para o impeachment da presidenta Dilma é totalmente inconsistente. As pedaladas foram utilizadas muitas vezes em outros governos, inclusive nas gestões anteriores a de Dilma. E mais: a maioria dos governadores e prefeitos também as utilizaram. A argumentação vai cair como um castelo de cartas”, afirmou.

 

Rito

Momentos antes de reiniciar a sessão, interrompida às 13h por uma hora, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que preside a sessão, admitiu que caso haja acordo entre as lideranças partidárias, poderá suspender os trabalhos às 23h e retomá- la amanhã (10). “ Tudo depende do número de oradores inscritos. São variáveis sobre as quais não temos controle” , adiantou.

A Mesa Diretora da Câmara decidiu na tarde desta quarta-feira (13) mudar novamente o horário de início da sessão que deve eleger o novo presidente da Casa, das 19h para 17h30 desta quinta-feira (14). Nem a Mesa e nem a assessoria do presidente interino Waldir Maranhão (PP-MA) informaram o motivo da nova alteração.

A decisão ocorreu após Maranhão ter se reunido com aliados do deputado afastado Eduardo Cunha, entre eles, o líder do PTB, Jovair Arantes (GO). Parlamentares próximos a Maranhão não descartam a possibilidade de ele mudar novamente o horário. Há um impasse entre parlamentares, pois a decisão interfere na sessão que ocorre na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que analisa o recurso de Cunha contra a cassação de seu mandato.

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O presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA) formalizou na noite desta sexta-feira (8), a decisão de anular a sessão de terça-feira, dia 12, para a eleição do novo presidente da Casa. Com isso, fica mantida a sessão marcada para quinta-feira (14).

Ontem, depois que Maranhão marcou a sessão para quinta-feira, líderes de partido se reuniram e marcaram para terça, argumentando que têm autonomia para tomar a decisão. Maranhão já havia adiantado que não aceitaria a mudança. No ato de revogação, Maranhão argumenta que é competência do presidente marcar dia e hora das sessões.

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Para ele, a antecipação da data "manifesta usurpação de competência". O presidente interino diz ainda que a eleição quinta respeita os prazos regimentais e dá isonomia aos candidatos. A avaliação é que uma antecipação para terça prejudicaria candidatos que ainda não estão decididos.

Líderes de partidos tentam convocar uma reunião da Mesa Diretora da Casa na segunda-feira para tratar do caso. Técnicos argumentam, entretanto que na reunião não seria possível convocar a sessão na terça, já que se trata de uma decisão legislativa, e não administrativa.

O deputado Arthur Lira (PP-AL) disse nesta quinta-feira, 16, não ver possibilidade de um parlamentar escapar da cassação no plenário com voto aberto. "Não vi nenhum que tivesse êxito", disse o aliado de Cunha. Lira é relator da consulta encaminhada à Comissão de Constituição e Justiça da Câmara pelo presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), que pode mudar o rito de votação do pedido de cassação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Para Lira, desde que o voto aberto foi instituído nas votações de cassação de mandato (em novembro de 2013), a pressão popular falou mais alto na hora do voto. "Nem que fosse Madre Teresa de Calcutá escaparia", comparou. Em sua avaliação, os recursos que serão protocolados por Cunha poderão interferir no desfecho do processo por quebra de decoro parlamentar.

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Ele disse esperar que seu parecer seja exaustivamente debatido na próxima segunda-feira, 20, na CCJ, mas sabe que os adversários de Cunha procurarão obstruir os trabalhos para retardar a votação. "Quem quer votar vai trabalhar para votar. Quem não quer vai trabalhar para obstruir", concluiu. Ele disse estar aberto a "agregar" sugestões de outros parlamentares.

O deputado afirmou que, mesmo com a aprovação do pedido de cassação pelo Conselho de Ética, a consulta não perdeu a eficácia porque ela não se refere especificamente ao caso do peemedebista. O resultado da consulta valerá, destacou Lira, para todos os casos que vierem a partir de sua aprovação.

A consulta de Maranhão foi originalmente formulada pelo deputado Wellington Roberto (PR-PB), membro da "tropa de choque" de Cunha. A consulta que pode livrá-lo da cassação se baseia em quatro perguntas: se deve ser votado em plenário um projeto de resolução (sujeito a receber emendas e assim sofrer alteração no plenário) ou parecer (do relator no Conselho de Ética, sem possibilidade de mudanças); se é possível fazer emendas em plenário (alterando o que veio do conselho); se essas emendas podem prejudicar o representado; e se no caso de rejeição pelo plenário do projeto de resolução, é preciso deliberar sobre a proposta original da representação ou se ela é considerada prejudicada.

Lira produziu um parecer no qual sugere que seja votado em plenário um projeto de resolução, sujeito a emendas (desde que elas não prejudiquem o representado). O parecer do relator prevê ainda que, caso a pena prevista no projeto votado seja rejeitada pelo plenário, o deputado será absolvido, não podendo ser votada a representação inicial. No caso de Cunha, a representação do PSOL e Rede pede a perda do mandato.

O parecer de Lira foi apresentado nesta semana à CCJ e um pedido de vista adiou a votação por duas sessões.

Menos de 24 horas após ter assumido a suplência no Conselho de Ética da Câmara, o deputado Carlos Henrique Gaguim (PTN-TO), renunciou à vaga. O parlamentar havia substituído o suplente Manoel Júnior (PMDB-PB).

A mudança aconteceu durante a sessão de discussão e votação do parecer que pede a cassação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Ainda não foi indicado o substituto.

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Começou por volta das 9h30 desta terça-feira, 7, a sessão do Conselho de Ética que vai selar o destino político do deputado e presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A primeira parte da sessão será destinada ao debate do parecer do relator Marcos Rogério (DEM-RO), que pede a cassação do mandato parlamentar do peemedebista.

Estão previstos nas primeiras horas da reunião os discursos de 17 parlamentares, entre membros e não-membros. Só depois os conselheiros partirão para a votação do parecer de Rogério.

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O primeiro suplente a registrar presença na sessão foi o membro da "tropa de choque" de Cunha, o deputado Carlos Marun (PMDB-MS). Em caso de ausência de algum titular do bloco partidário liderado pelo PMDB, Marun será o primeiro a ter o voto validado. A deputada Tia Eron (PRB-BA), considerada dona do voto decisivo no caso, ainda não marcou presença. A parlamentar é do mesmo bloco de Marun.

O parecer que pede a cassação de Cunha foi apresentado na quarta-feira passada ao colegiado. Em 86 páginas, Rogério diz que há provas fartas de que o peemedebista mentiu à CPI da Petrobras no ano passado, ao negar que tivesse contas no exterior. O relator aponta a prática de condutas graves e ilícitas, como o recebimento de propina do esquema de corrupção na estatal, com base nas investigações da Operação Lava Jato.

O dólar caiu ante a maior parte das moedas na sessão desta sexta-feira, 3, influenciado pelos dados fracos do relatório de emprego (payroll) dos Estados Unidos, que reduziram as chances de o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) elevar juros no curto prazo.

Perto do fechamento em Wall Street, o dólar caía a 106,64 ienes, de 108,82 ienes ontem, enquanto o euro subia para US$ 1,1352, de US$ 1,1155.

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Em maio, foram criadas apenas 38 mil vagas nos EUA, bem abaixo da previsão de 158 mil. O dado aquém das estimativas evidenciou uma recuperação desigual da economia norte-americana, uma vez que outros números, como o aumento dos preços das moradias e os gastos do consumidor chegando ao ritmo mais rápido em sete anos, haviam sinalizado uma melhora.

Segundo dados do CME Group, as apostas por uma elevação dos juros em junho caíram de 21,0% para 4,0% logo após o payroll. O discurso cauteloso da diretora do Fed, Lael Brainard, reforçou a percepção de que a alta ainda não acontecerá na próxima reunião. Ela afirmou que a instituição deve aguardar mais evidências da economia dos EUA e do exterior antes de conduzir um novo aperto monetário.

O payroll pode ter implicações fora dos EUA, de acordo com investidores. Durante anos, a recuperação dos EUA reforçou o crescimento global, mesmo com a Europa e o Japão lutando para escapar da recessão e a China para conter uma desaceleração. Caso o mercado perceba que a economia norte-americana está hesitante, os operadores podem abandonar ativos arriscados e migrar para investimentos seguros, como ouro, Treasuries e iene. Fonte: Dow Jones Newswires

O presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), está levando a sério a decisão de não passar sequer perto do plenário da Casa. Nesta terça-feira, 24, o pepista não participou da primeira sessão conjunta do Congresso Nacional do governo Michel Temer. Durante as ausências do presidente Renan Calheiros (PMDB-AL), Maranhão foi substituído pelo primeiro-secretário da Câmara, Beto Mansur (PRB-SP). Pelas regras, o presidente do Senado é o presidente também do Congresso, ao passo que o presidente da Câmara é seu substituto.

Segundo Mansur, o pepista - que é vice-presidente do Congresso - está "focado em outras coisas" e Renan pediu para que ele o substituísse durante parte da sessão. "Ele (Renan) pediu para eu tocar", disse Mansur.

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De manhã, Maranhão evitou o contato com os jornalistas e participou de um evento que havia retirado de sua agenda de trabalho. A assessoria da presidência da Câmara havia anunciado que Maranhão desistira de participar da cerimônia de entrega do prêmio Dr. Pinotti, no Salão Nobre da Casa. Em seu lugar, enviaria o segundo-secretário da Mesa, Felipe Bornier (PROS-RJ). Duas horas após o evento, a assessoria comunicou que Maranhão decidiu participar da entrega do prêmio porque Bornier insistiu para que ele fosse. O pepista deixou seu gabinete sem alarde, escolheu um trajeto que desviasse dos jornalistas e fez um discurso de aproximadamente cinco minutos.

Cercado por seguranças, Maranhão voltou ao seu gabinete e não saiu mais de lá. Diferentemente de seu antecessor, o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ele vem exercendo uma presidência dentro do gabinete e sem entrevistas diárias. O deputado preside no máximo as reuniões de colégio de líderes, mas não tem poder sobre a pauta e a condução do plenário. Desfruta de carro oficial, seguranças, transporte aéreo da Força Aérea Brasileira e tem suas despesas pagas pela instituição.

O modelo de gestão em que "reina mas não governa" foi negociado com os partidos do Centrão, que o mantêm na cadeira, mesmo com a pressão de outros partidos. No acordo, ele não preside as sessões plenárias para não "atrapalhar" a agenda do novo governo. As vezes de presidente das sessões têm ficado a cargo do segundo-vice, Fernando Giacobo (PR-PR).

Em polo oposto esteve André Moura (PSC-CE), líder do governo na Câmara, em atuação como principal articulador político do governo interino durante a sessão de votação dos vetos presidenciais e da alteração da meta fiscal. Embora não tenha orientado voto oficialmente no microfone, o deputado sergipano passava no plenário as orientações de ministros do governo Temer recebidas na maioria das vezes por telefone. "Ninguém me pediu para ser líder, mas estou aqui trabalhando", afirmou.

Na votação da meta fiscal, Moura contou com ajuda do senador Romero Jucá (PMDB-RR), até esta segunda, 23, ministro do Planejamento. O peemedebista passou praticamente toda a parte de votação dos vetos fora do plenário, mas retornou quando a análise da revisão da meta estava perto de começar.

Os contratos futuros de ouro fecharam em alta nesta terça-feira, 17, após passar a maior parte da sessão oscilando entre ganhos e perdas, com investidores pesando dados econômicos conflitantes e a queda nas bolsas em Wall Street.

O contrato para junho negociado na Comex subiu 0,21%, para US$ 1.276,90 por onça-troy. Os preços do metal dourado subiram 20% desde o início do ano, em meio à queda do dólar e incertezas quanto ao cenário econômico global.

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Dados da economia dos Estados Unidos vieram positivos nesta terça. O índice de preços ao consumidor (CPI) subiu 0,4% em abril, impulsionado pelo avanço dos preços dos combustíveis, a maior alta mensal desde fevereiro de 2013. Já as construções de moradias iniciadas subiram 6,6% em abril na comparação com março, enquanto os economistas projetavam elevação de 3,7%. A produção industrial, por sua vez, cresceu 0,7% em abril, o maior avanço desde novembro de 2014, acima da estimativa de +0,3%.

Após a divulgação dos indicadores, o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Atlanta elevou sua projeção para o crescimento no segundo trimestre de 2,5% para 2,8%.

Os dados elevam as expectativas de que o Fed possa elevar os juros mais cedo do que o atualmente precificado pelo mercado. Analistas dizem agora esperar por um posicionamento mais decisivo da autoridade monetária em relação a junho.

"Estamos esperando um catalisador para nos reposicionarmos", disse Bill Baruch, analista sênior de mercado da iiTrader. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente do Senado, Renan Calheiros, que dirige a sessão responsável por decidir pela admissão ou não do processo de impeachment da presidente dilma Rousseff, precisou dar uma bronca nos deputados que foram ao plenário da Casa acompanhar o histórico momento. Após uma reclamação do senador Randolfe Rodrigues, que afirmou estar tendo dificuldade para ouvir os discursos dos colegas nas tribunas por conta do barulho.

A balbúrdia era causada por deputados, que se dirigem ao Senado para acompanhar a sessão histórica após a Câmara ter aceito o processo com ampla margem de votos no último dia 17 de abril. Renan agradeceu a intervenção do colega e deu uma bronca nos membros da Câmara Federal que ocupam o plenário, chegando a ameaçar suspender a sessão se o barulho não cessasse.

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'Não vamos transformar o Senado em mercado de passarinhos', disse Renan, afirmando que 'Os deputados são bem-vindos ao Senado, podem se sentar, mas não podem conversar'. Ressaltando que a casa legislativa tem 190 anos, o presidente foi além: 'É uma sessão histórica, o mundo todo está com os olhos voltados ao Senado Federal, e nós não vamos repetir, com o devido respeito, o espetáculo da Câmara dos Deputados".

A bronca incluiu ainda pedido para que os celulares fossem desligados.

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A sessão que decidirá o futuro da presidente Dilma Rousseff (PT) foi suspensa, há pouco, pela segunda vez pelo presidente do Senado, Renan Calheiros. Os parlamentares terão uma hora para descansar antes que o 23º orador vá à tribuna. A expectativa inicial é de que a partir da retomada da reunião, por volta das 19h, os senadores sigam até o fim da votação, com um número grande de parlamentares para discursar a sessão deve entrar pela madrugada.

Cada um dos 68 inscritos tem direito a 15 minutos para se manifestar antes da abertura do processo de votação eletrônica. Iniciada às 10h, com uma hora de atraso, a reunião foi interrompida pela primeira vez às 12h30 após a fala de cinco senadores.

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No fim da tarde, alguns senadores pediram, por meio de requerimento, a diminuição do tempo de cada discurso para 10 ou cinco minutos, mas a ideia foi imediatamente rejeitada pelo senador Humberto Costa (PT) e por outros aliados do governo.

"Foi amplamente divulgado que seriam concedidos 15 minutos a todos que quisessem falar. Não é justo que agora, no meio do jogo, a regra mude e eu, que poderia ter me inscrito entre os primeiros e falar por 15 minutos, agora seja obrigado a falar 10 ou 5", reclamou o líder do governo na Casa, que sugeriu como alternativa a suspensão dos trabalhos à noite e a retomada nesta quinta (11).

Diante da falta de consenso, o presidente Renan Calheiros decidiu não colocar o requerimento em votação. "Estamos chegando a um impasse que não interessa a ninguém. É muito importante que nós tenhamos uma solução hoje, seja qual for. Eu garantirei o espaço de cada senador e e queria repetir aqui: não cabe a mim nem adiantar, nem atrasar o relógio da história", disse o presidente.

*Com a Agência Senado


O presidente do Senado, Renan Calheiros, negou o pedido de suspensão da votação do impeachment solicitado pela senadora Gleise Hoffmann (PT-PR) no início da sessão desta quarta-feira (11). A senadora pediu a suspensão da votação pela admissibilidade do processo de impeachment de Dilma Rousseff até que o mandado de segurança impetrado pela Advocacia-Geral da União (AGU) seja julgado no Supremo Tribunal Federal (STF). 

"Sequer se sabe se [o STF] acolherá as razões ou não da senhora presidente", disse Calheiros antes de recusar a questão de ordem. A ACU entrou com o mandado de segurança na terça-feira (10). O ministro Teori Zavascki será o relator do documento. A escolha foi feita por sorteio.

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O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo ingressou com o mandado argumentando que Eduardo Cunha (PMDB) aceitou a denúncia contra Dilma Rousseff em desvio de finalidade.

O presidente do Senado, Renan Calheiros, falou à imprensa na manhã desta quarta-feira (11), momentos antes do início da sessão que vai decidir, em plenário, a admissão ou não do afastamento e julgamento da presidente Dilma Rousseff. Buscando uma postura institucional, o senador falou sobre como será a sessão desta quarta e comentou o processo de impeachment.

Dizendo-se parlamentarista, Calheiros relacionou o atual momento crítico da política brasileira à ausência de uma reforma política, que nunca foi feita, apesar de ser uma promessa antiga de seguidos governos e legislaturas, incluindo os atuais. "Nosso sistema político está deturpado", disse Renan, "E isso é fator de todas as crises de presidencialismo que tempos no Brasil e no mundo".

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O presidente do Senado fez referência à questão do financiamento de campanha como central na crise e disse também que procurou se preparar bastante para a sessão histórica, mesmo que 'seja impossível se preparar' para um evento como este.

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Com dificuldade para conseguir quórum no plenário, o presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA) cancelou a sessão marcada para as 9h desta terça-feira, 10.

Na segunda-feira, 9, após a controversa decisão de anular as sessões que aprovaram a admissibilidade do impeachment, líderes de 14 partidos decidiram orientar seus liderados a não marcarem presença na sessão desta manhã.

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