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O Hospital Português confirmou, em nota, a morte do estudante Harlynton Lima de Santos, de 20 anos, que se acidentou ao tentar subir em ônibus no Cais de Santa Rita, nesta segunda (16). Segundo testemunhas, o motorista teria se recusado a parar e abrir a porta. O jovem morreu em decorrência a politraumatismo, às 10h50, e o corpo será encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML). Após a morte, as instituições de transporte público do Estado tentam minimizar o impacto negativo do fato. 

De acordo com o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE), a empresa Vera Cruz, responsável pela linha TI Tancredo Neves (Imip), já apura o caso e está em contato com a família da vítima. O Grande Recife Consórcio de Transporte emitiu uma nota oficial e disse que acompanhará a Polícia durante as investigações:

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O Grande Recife está acompanhando de perto as investigações sobre o acidente que aconteceu na última segunda-feira (15). O Consórcio está à disposição das autoridades competentes para esclarecer e repassar informações sobre o ocorrido, diz o texto encaminhado pelo órgão que gere o transporte de ônibus da Região Metropolitana. O Sindicato dos Rodoviários foi procurado pelo LeiaJá, mas até o momento não se pronunciou sobre o ocorrido. 

“Mais uma vítima fatal desse sistema falido”

Advogado e integrante da Frente de Luta pelo Transporte Público do Estado, Pedro Josephi lamentou a morte de mais um passageiro no Recife e exige posicionamento do Governo de Pernambuco. “Para nós é lamentável e triste. É mais uma vítima fatal do sistema falido do transporte público metropolitano. Vamos cobrar do governador Paulo Câmara mais uma vez, cobrar essa morte e uma solução para este sistema caótico”. 

Para Josephi, o sistema de transporte dá “sinais de esgotamento há muito tempo” e a morte, infelizmente, “não foi surpresa”. “Quem utiliza o transporte percebe a carga de estresse sobre motoristas e cobradores, a falta de fiscalização. Tragédias como essa tendem a continuar acontecendo, já que todo ano tem aumento (de passagem), mas a precarização do transporte continua”. 

Está calor no Recife. No último dia 7 de abril a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) registrou a maior temperatura do ano na cidade, de 32,9º C. Para fugir do abafado, os ônibus do sistema de Bus Rapid Transit (BRT), que possuem ar-condicionado, tornam-se mais convidativos. Apesar disso, o usuário pode tomar um susto ao se deparar com o visor apresentando temperaturas que vão de 40° a 60°. Mas calma, são 40° a 60°... Fahrenheit.

Fahrenheit é uma escala de temperatura usadas em pouquíssimos países, como Bahamas, Belize, Ilhas Cayman, Palau e os Estados Unidos da América. Para quem não lembra das aulas de química do ensino médio e quer saber a temperatura ambiente do BRT, a fórmula de conversão de graus Fahrenheit para Celsius é °F=°Cx1,8+32.

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A tal fórmula, inclusive, levanta outro questionamento: se a temperatura apresentada no visor, mesmo em Fahrenheit, está correta. É que se o valor apresentado for de 40°F, como acontece, isto significa que os termômetros estão marcando 4,44°C, uma temperatura congelante e que não condiz com a sensação térmica. Segundo o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE), o painel divulga a temperatura externa, o que deixa o número ainda mais distante da realidade.

Um motorista do sistema quanto perguntado sobre a tela disse desconhecê-la e que ajustava a temperatura em um painel menor, próximo dele e mais distante da vista dos usuários. Na ocasião, o tal painel estava em 22°C enquanto o visor variava em 47 e 48°F – o que significaria que a temperatura da rua estaria mais fria que a do ônibus climatizado. A Urbana-PE, entretanto, disse que os dados apresentados no visor são confiáveis visto que a empresa responsável por eles, a Danval, é “consolidada no mercado”.

Os visores são fabricados pela Danval, mas montados pela encarroçadora, que no caso é a Caio Induscar.De acordo com a Urbana-PE, a montagem segue o manual do fabricante e as informações expostas são pré-configuradas pelo fabricante. 

O visor em Fahrenheit são vistos nos veículos da lista leste-oeste da Via Livre, que vão de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR), até a Avenida Guararapes, no centro do Recife. Apesar das ocorrências, a tela com informações em Celsius tem se tornado mais recorrente. 

Funcionários da empresa Rodoviária Caxangá não saíram da garagem na manhã desta segunda-feira (13). Os rodoviários reclamam do pagamento de horas extras, que saiu defasado no último pagamento. O grupo está concentrado em frente à garagem da empresa, no bairro de Peixinhos, em Olinda.

O movimento não é apoiado pelo próprio sindicato da categoria. Segundo Genildo Pereira, assessor de comunicação do Sindicato dos Rodoviários, algumas pessoas querem se promover com o protesto. “As questões administrativas e internas da empresa nós já protocolamos com o Ministério Público e a Superintendência Regional do Trabalho. Esse movimento é de pessoas ligadas a centrais sindicais querendo aparecer”, acusou Pereira. 

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Entre as questões as quais o assessor se refere estão, por exemplo, o pagamento do manobreiro, que estava recebendo o mesmo de um auxiliar de manutenção; e as folgas, que ocorriam no esquema sete dias de trabalho para um de folga, e que agora são de seis dias para um e, em alguns casos, de cinco dias para um.

Além do pagamento de horas extras, os funcionários da Caxangá também pedem a demissão do gerente da empresa. “Ele está perseguindo os trabalhadores”, aponta Roberto Carlos, um dos líderes do movimento desta segunda, e que participou das últimas eleições para a presidência do Sindicato dos Rodoviários.

Ainda de acordo com Roberto Carlos, nenhum ônibus sairá da garagem até que o impasse seja resolvido. Ele informou que uma reunião com o dono da empresa estava marcada para começar às 9h. O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE), Fernando Bandeira, disse não saber dessa informação.

“Não há termos de negociação”, sentenciou Bandeira. “Quem está fazendo esta negociação não é nem da categoria, está querendo se promover. Não vamos concordar com isso”, reforçou o presidente.

Segundo o Grande Recife Consórcio de Transporte, outras operadoras foram mobilizadas para dar apoio emergencial. Ônibus reservas das empresas Pedrosa, Borborema, Itamaracá, Cidade Alta, CRT, Rodoviária Metropolitana e Empresa Metropolitana foram acionados para minimizar o transtorno. Os veículos estão sendo remanejados para atender locais como Olinda, Caixa D’água, Alto da Bondade, Águas Compridas, Santa Casa, Afogados, Linha do Tiro e as linhas troncais 861 – T.I. Xambá/T.I Joana Bezerra, 870 – T.I. Xamba/T.I. Largo da Paz (Via Afogados), 860 – T.I. Xambá (Príncipe) e 820 – T.I. Xambá (Cabugá).

A Rodoviária Caxangá possui 39 linhas que rodam os municípios de Recife e Olinda, com uma frota superior a 320 ônibus. A empresa atende a 4,7 milhões de usuários por mês.

Em um final de semana de jogos de futebol e prévias carnavalescas, a falta de respeito e o vandalismo ainda imperam na Região Metropolitana do Recife. Dados divulgados pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE) mostram que, no sábado (7) e no domingo (8), 72 ônibus foram depredados.

Segundo a Urbana, deste montante, 20 foram avariados em decorrência do clássico entre Sport e Náutico, realizado na Arena Pernambuco. Os outros 52 veículos depredados foram em decorrência das prévias carnavalescas. Todos os ônibus precisarão passar por reparos e, portanto, ficarão mais ou menos tempo fora de circulação. 

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Em relação ao final de semana anterior, o número de depredação caiu, já que nos dias 31 de janeiro e 1 de fevereiro foram 200 veículos com algum tipo de dano. Mesmo assim, o Sindicato ainda considera o dado alarmante e se disse, em nota, “preocupado com a segurança dos cidadãos transportados e de seus colaboradores”.  

No início da tarde desta terça-feira (6), a Frente de Luta pelo Transporte Público de Pernambuco divulgou uma carta aberta à população, na qual convoca para o protesto da próxima sexta-feira (9). A mobilização é contra o possível aumento de pouco mais de 23% nas passagens de ônibus da Região Metropolitana do Recife (RMR). 

De acordo com o movimento, um “Janeiro de Luta pelo Transporte Público” já era previsto; com o anúncio do possível aumento, os militantes decidiram ir às ruas o mais breve possível. “Convocamos todas e todos para que nesta sexta-feira (09.01.15), possamos fazer um grande ato público para conseguir barrar esse aumento abusivo das passagens, que só penaliza o usuário deste sistema caótico que é o transporte coletivo no nosso estado”, diz o fim do documento.

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Representante da Frente, Túlio de Luna explicou que a concentração do protesto deve ser por volta das 7h30, nas imediações da sede do Grande Recife Consórcio de Transporte, no Cais de Santa Rita. “Na quarta-feira (7) teremos uma reunião, mas interna, para definir as diretrizes da mobilização entre os participantes”, explicou. 

Neste mesmo dia, é prevista uma reunião no Grande Recife, com representantes do órgão e da Secretaria de Cidades, para discutir o reajuste na tarifa. O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Urbana-PE) defende um reajuste de 23%, o que elevaria o valor das passagens mínimas de R$ 2,15 para cerca de R$ 2,60. 

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Nos finais de semana a primeira parada da Avenida Antônio de Góes continua cheia, os coletivos lotam rapidamente e os seguranças contratados pelas empresas de ônibus permanecem por lá. Mas nesse domingo (14), eles não portavam os cassetetes – atitude noticiada pelo LeiaJá.

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O questionamento sobre a legalidade do uso da arma foi levantado pelo Portal em novembro. Durante uma passada rápida pelo local no dia 16 do mês passado, a equipe observou que, do grupo, pelo menos dois homens de colete laranja e sem identificação portavam o cassetete.

Os vigilantes prestam serviço para duas empresas de ônibus: Borborema e Mobibrasil Transportes. Segundo a Urbana-PE, Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Pernambuco, os homens são contratados pelas companhias para orientar os usuários.

Na ocasião flagrada pelo LeiaJá, os vigilantes que portavam os cassetetes prestavam serviço para a Mobibrasil Transportes. A empresa garante que nunca recomendou a utilização de qualquer tipo de objeto e que a função deles é apenas orientar o passageiro. Sobre a ausência da arma neste domingo, A Urbana-PE afirmou que não houve mudança no posicionamento da empresa, já que a orientação sempre foi a de não usar.

Baseado na matéria publicada pelo Portal LeiaJá, o vereador Raul Jungmann (PPS) protocolou no Ministério Público uma ação de investigação contra empresas de ônibus, no dia 4 de dezembro. A Promotoria de Transporte do Ministério Público de Pernambuco irá investigar o caso.

Em nota, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) explicou que já "foi expedido um ofício para que o Grande Recife se pronuncie sobre as denúncias apresentadas dentro de 10 dias úteis. O prazo ainda está em validade". 

Armados ou desarmados, a população continua aprovando a presença dos vigilantes nas paradas de ônibus e justificam que eles inibem a ação de vândalos. “Eu moro na Brasília e aqui é sempre tumultuado nos domingos. Com os seguranças melhorou muito. Eles fiscalizam e não deixam fazer bagunça”, afirma a auxiliar de cozinha Ana Lúcia, de 32 anos.

A dona de casa Rose Moreira, 36, conta que presenciou um princípio de tumulto no último domingo que esteve na Praia do Pina, que foi controlado pelos próprios seguranças. “Quando o ônibus parou muita gente correu e foi aquela confusão. Mas os seguranças controlaram tudo”.

Representantes do Ministério Público do Trabalho (MPT) e de órgãos como o Ministério da Previdência Social (INSS) e Tribunal Regional do Trabalho (TRT) estiveram reunidos, na manhã desta quarta (12), para uma audiência pública pública sobre as fiscalizações feitas nas empresas de ônibus do Grande Recife Consórcio de Transporte. A reunião ocorreu na sede da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (STRE-PE), na Zona Norte do Recife. Durante o encontro, foram discutidas questões relacionadas aos 11,5 milhões de infrações encontradas pelos fiscais do trabalho nas 18 empresas de transporte coletivo do Grande Recife Consórcio de Transporte, a maioria relacionada às extensas jornadas de trabalho dos funcionários.

A ação fiscal foi realizada durante cinco meses e constatou irregularidades nas jornadas de trabalho dos funcionários. Representantes do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE) não compareceram à audiência.

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Na última terça (11), durante coletiva de imprensa, a Urbana-PE afirmou que a base de dados utilizada para fiscalizar o trabalho dos funcionários das empresas de ônibus era equivocada. Em contrapartida, o coordenador das ações de fiscalização, Naldenis Martins, afirmou que a SRTE-PE usou a mesma base de dados que o Judiciário utiliza em ações individuais dos trabalhadores. 

“As empresas podem escolher o controle do ponto dos funcionários da forma que elas quiserem, seja ele manual ou eletrônico. Nessa fiscalização, as empresas foram autuadas pelo fato de o controle não ter se mostrado fidedigno”, explica Martins. “O que há de novo neste caso é que a fiscalização foi ampliada. Analisamos uma grande quantidade de trabalhadores e utilizamos os mesmos documentos que o Poder Judiciário analisa em casos singulares. Temos total convicção do que fizemos”, finaliza o auditor fiscal do trabalho. 

Prosseguimento do caso

O relatório da SRTE/PE foi recebido por representantes do Ministério Público do Trabalho (MPT), que irão analisar o conteúdo das denúncias e verificar se há a necessidade de outras providências judiciais ou administrativas. “O MPT irá verificar descumprimento das liminares já concedidas pelo Judiciário que impõem às empresas do setor o respeito aos limites legais de jornada trabalhista e dará prosseguimento às investigações para observar se há necessidade de novas providências judiciais para defesa da saúde dos trabalhadores da categoria”, pontua Adriana Gondim, Procuradora do Trabalho presente na audiência pública desta quarta (12).

 Segundo Gondim, o MPT já havia notificado as empresas por meio de Ações Civis Públicas (ACPs), desde setembro de 2013. “A jornada de trabalho dos funcionários pode ser registrada de forma eletrônica ou manual e  o MPT constatou que há uma hipótese de fraude desse material”, explica a procuradora. 

As ACPs foram motivadas por uma pesquisa realizada pelas Universidades de Pernambuco (UPE) e Federal de Pernambuco (UFPE). O levantamento, feito pelos Laboratórios de Segurança e Higiene do Trabalho (UPE) e de Ergonomia e Design Universal (UFPE), analisou fatores biológicos, químicos físicos e ergonômicos.  “A partir desse estudo complexo realizado pelas universidades, ficou constatado que os trabalhadores estão expostos a condições de risco. Além disso, as jornadas de trabalho variam entre 14 e 16 horas, o que também não é permitido por lei”, explica a procuradora do trabalho. 

Durante coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira (11), representantes do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE), criticaram a fiscalização realizada pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Pernambuco (SRTE/PE) nas empresas de transporte público por ônibus da Região Metropolitana do Recife. As empresas de ônibus receberam notificações pelo não pagamento de direitos trabalhistas aos funcionários. 

O presidente do sindicato, Fernando Bandeira, afirmou que a Urbana-PE não esperava as denúncias da STRE/PE. “Recebemos as denúncias com surpresa, porque as empresas não devem nenhum tipo de tributo aos funcionários. A base de dados utilizada para o possível débito é totalmente equivocada”, comenta Bandeira. “Utilizaram os mapas de circulação de ônibus, de início e fim de circulação das linhas para avaliar o trabalho dos funcionários”, explica o presidente da Urbana. 

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Bandeira ainda explicou que o sindicato buscou contestar as denúncias e ainda tentará entrar com recursos, mesmo com o término do prazo de defesa na última segunda (10) e que a Urbana-PE irá aguardar o resultado das defesas. O advogado do sindicato, Fernando Montenegro, explicou que cabem recursos dentro do próprio Ministério Público do Trabalho. “Os documentos utilizados para aferir o trabalho dos funcionários não condizem com a realidade. Foram utilizados os mapas de circulação de trânsito para analisar a frequência dos funcionários. 

A audiência pública para tratar sobre a fiscalização do STRE/PE nas empresas de ônibus da RMR está marcada para a próxima quarta (12), às 9h, na própria sede da Superintendência, na Zona Norte do Recife. 

O Tribunal Regional do Trabalho de Pernambuco convocou, nesta quarta-feira (10), uma reunião com os sindicatos dos rodoviários e dos representantes dos empresários para propor um novo acordo. No encontro, o desembargador Pedro Nóbrega sugeriu que ambos os sindicatos não recorram da decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que manteve o reajuste de 10% sobre os salários, mas reduziu o percentual do reajuste do tíquete-alimentação de 75% para 10%.

Ainda foi solicitado que em contrapartida, o Urbana desista do dissídio que discute a legalidade das paralisações ocorridas recentemente, com julgamento previsto para a próxima quinta-feira (18). Após a conversa, o sindicato dos empregados se comprometeu a levar a proposta à assembleia da categoria, que ocorre na próxima segunda-feira (15).  Já o Urbana se mostrou disposto a desistir do dissídio.

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Uma nova reunião foi marcada para terça (16). De acordo com o TRT, o objetivo do encontro é mediar mais uma tentativa de conciliação antes da sessão de julgamento do dissídio.

 

 

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT-PE) da 6ª Região realizou, nesta terça-feira (2), uma audiência de conciliação com o Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco. O encontro seria para firmar um acordo sobre a legalidade da greve e dos empresários do setor de transporte entre as duas partes, mas um novo julgamento foi marcado para o próximo dia 9.

De acordo com o TRT, a legalidade será decidida pelos desembargadores do Pleno do Tribunal devido ao impasse na audiência de hoje (2). As últimas paralisações realizadas por motoristas, cobradores e fiscais no Grande Recife foram debatidas por representantes Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE) e pelo Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Passageiros do Recife e Regiões Metropolitana da Mata Sul e Norte.

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Ticket e salário - Na próxima segunda (8), a Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC) do Tribunal Superior do Trabalho (TST) vai julgar o recurso da Urbana-PE relacionado ao salário e ao auxílio-alimentação. O aumento do salário será incluso na próxima sexta-feira (5). Caso o benefício não entre na folha salarial, o Sindicato dos Rodoviários vai realizar uma nova assembleia para decidir se haverá outra paralisação na segunda-feira (8). 

O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Barros Levenhagen, reconsiderou parcialmente a decisão que suspendia o reajuste salarial dos rodoviários e o aumento volta a ser de 10%. Os reajustes relativos aos pisos salariais concedidos pelo Tribunal Regional do trabalho de Pernambuco (TRT-PE) também foram mantidos. 

Na semana passada, Levenhagen concedeu o pedido suspensivo formulado pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado de Pernambuco (Urbana-PE). Segundo o TST, o presidente do tribunal havia considerado que os 10% concedidos pelo TRT-PE ultrapassavam o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 6,06%. Na decisão, Levenhagen disse “não ter atentado para a fundamentação da sentença normativa” responsável por fixar o índice.

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Segundo o despacho do ministro, a decisão do TRT foi orientada pelo principio da livre negociação, e o índice fixado inclui aumentos de qualquer natureza. Com a constatação, Levenhagen desconsiderou o efeito suspensivo e manteve a correção salarial concedida pelo Regional. 

Os pisos salariais também foram mantidos. Com a reconsideração os pisos ficaram R$ 1.765,50 para motoristas, R$1.141,69 para fiscais despachantes e R$ 812,13 para cobradores. A justificativa para a reconsideração dos pisos é que percentual concedido não foi o do INPC, não sendo justificada, portanto, sua suspensão com base na Lei 10.192/2001

Para as cláusulas de tíquete-alimentação, diárias, auxílio-funeral e indenização por morte ou invalidez, o efeito suspensivo ainda permanece, restringido o reajuste para 6% até o pronunciamento definitivo da Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC) do TST.

Nesta segunda-feira (25), a Urbana-PE (Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado de Pernambuco) falou sobre a decisão do Tribunal Superio do Trabalho (TST) de diminuir o reajuste - estabelecido pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 6ª região - no salário e ticket de alimentação dos motoristas. Segundo o sindicato, as empresas não tem condições financeiras de pagar o aumento.

O que havia sido estabelecido pelo TRT era um aumento de 10% no salário dos motoristas, e de 75% no ticket de alimentação (equivalente ao valor de R$ 1,7 mi), totalizando uma subida total de 19% no custo mensal que as empresas pagam. A Urbana explicou que, por mês, são gastos R$ 83 milhões de custo total, o que envolve folha de pessoal, combustível, equipamentos, entre outras coisas. Desde o começo deste ano, a receita de tarifa estava em R$ 76 milhões, gerando um prejuízo de R$ 7 milhões. Para compensar, uma parcela da da depreciação - valor guardado mensalmente pelas empresas para renovar a frota ao fim dos sete anos de vida útil - e uma parcela da remuneração - ganhos das empresas - haviam sido cortadas. Mesmo com estas medidas, duas empresas foram à falência este ano.

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Com o aumento estabelecido, o custo mensal subiu para R$ 89 milhões, o que, segundo o presidente da Urbana, Fernando Bandeira, é fora das condições financeiras das empresas. Por isso foi recorrido ao TST, que diminuiu para 6% o aumento no salário e R$ 85 milhões o custo total. Isto foi o que causou mais uma paralisação dos motoristas. A decisão do TST é de caráter provisório, e ainda não houve uma decisão final, que será feita pelos 14 ministros compondo o Órgão Especial. 

Bandeira comentou que ainda não foi decidido nada quanto ao possível aumento na tarifa de passagem e que ninguém foi demitido por enquanto. Paulo Júnior, vice-presidente da Urbana, comentou que, apesar da situação financeiramente negativa, se for julgado que deve se manter os 10% de aumento no salário, isto será cumprido assim que sair. "O grande problema é o seguinte, um dissídio normalmente aumenta seus custos na faixa, aqui especificamente, de 6%, 7%, 8%, que foi a média do Brasil todo. Um dissídio de 19% é bem acima da capacidade atual do setor de cubrir os seus custos", afirmou Paulo.

De acordo com Bandeira, um dos maiores problemas que esta situação trás vem do corte na depreciação. "A frota vai envelhecer, quando você não renova, ela começa a ficar envelhecida. Então estão entrando menos ônibus novos no sistema, em virtude da defasagem da tarifa", afirmou o presidente. "Deste o início do ano este sistema vem se agravando com todos os aumentos em sumo que tivemos, e também com o decréscimo de passageiros", comentou. Entre 2012 e 2013, houve uma redução de 7,30% no número de passageiros pagantes. Já no primeiro semestre de 2014, foi registrada uma queda de 4,87% em relação ao mesmo período no ano passado.

Poucos ônibus e paradas desertas. Este é o cenário nas principais ruas do Centro do Recife na noite desta sexta-feira (22), por conta da greve dos rodoviários. Nas vias, apesar do horário de pico, até o fluxo de carros está menor, deixando as avenidas esquisitas. Por conta da paralisação dos motoristas e cobradores, até o trânsito no Recife, hoje, está com melhor fluidez.      

>>Motoristas do Recife decidem rumos de greve no domingo         

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Nas paradas de ônibus da Avenida Dantas Barretos, até há movimentação de pessoas, mas os coletivos que passam no local não são suficientes para atender à demanda. O tempo de espera por um transporte é grande, o que tem levado alguns usuários a utilizarem outro meio para chegar em casa, como táxis ou metrô.                                       

Na Avenida Conde da Boa Vista, uma das mais movimentadas do Recife, o cenário não é diferente. "Estou aqui faz mais de uma hora e nenhum ônibus ainda passou pra San Martim. Não imagino de que horas vou chegar em casa", desabafa a professora Gleide Rodrigues, de 38 anos.  Na Avenida Visconde de Suassuna também há pouca movimentação de veículos. É possível observar o tráfego de alguns ônibus apenas na Avenida Agamenon Magalhães.                                

Segundo informações da Associação dos Rodoviários de Pernambuco, a greve deve continuar neste final de semana. Porém, a Urbana-PE disse, em nota, que " não foi informada sobre a paralisação dos operadores, conforme obriga a legislação". O órgão ainda informou que as "greves no transporte público de passageiros, caracterizado como serviço essencial, devem ser comunicadas aos empregadores e usuários com antecedência mínima de 72 horas". 

 

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Profissionais demitidos apoiam o movimento dos grevistas e criticam a ação do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros (Urbana-PE). Juntas aos trabalhadores que se aglomeraram no Parque Treze de Maio, ex-funcionárias de empresas de ônibus apontaram perseguições políticas como responsáveis pelo afastamento de alguns profissionais. 

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Ex-fiscal da Mobibrasil, antiga Rodoviária Metropolitana, Fátima Correia disse que, há quase um ano, foi demitida apenas por fazer parte dos trabalhadores, então, contrários à gestão de Patrício Magalhães, que por mais de 30 anos presidiu o Sindicato dos Rodoviários. Sobre a gestão do Urbana-PE, o sentimento é de insatisfação. 

“O senhor Fernando Bandeira [presidente do Urbana] é um grande ator. Ele quer justificar um aumento de tarifa com o pedido de aumento dos rodoviários. É um hipócrita”, afirmou Fátima. Segundo a profissional, uma das propostas da categoria é conseguir eleger no Congresso Nacional um motorista e um cobrador, para representarem os trabalhadores de uma forma mais direta. 

Simone Tomé da Silva, que foi despachante da empresa Transcol e foi demitida em Março, garantiu que a “varredura” de funcionários tem acontecido em várias empresas de ônibus na Região Metropolitana do Recife (RMR). “Para mim, [sobre a demissão] disseram que foi apenas por causa da junção das empresas [Transcol com a Pedrosa e Globo]. A população precisa entender que só estamos tentando negociar e não exigimos nada além do nosso direito”. 

Apesar do Sindicato dos Rodoviários garantir que apenas 30% da frota dos ônibus estaria nas ruas neste primeiro dia de greve, 75% dos coletivos estavam circulando até às 10h desta segunda-feira (28). A informação foi divulgada pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbano-PE).

Na última sexta-feira (25), uma liminar foi expedida pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) determinando que 100% dos empregados do setor prestassem serviços durante os horários de pico – das 6h às 9h e das 16h às 20h. Mesmo com a determinação, a categoria decidiu manter a paralisação.

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As negociações entre a categoria e a classe patronal começaram nas últimas semanas. A Urbana-PE e o Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários de Passageiros do Estado de Pernambuco (Serpe) fizeram uma proposta de 5% no aumento de salário, criação de um banco de horas com validade de um ano, ampliação dos intervalos intrajornadas para quatro horas e a revalidação das cláusulas sociais da Convenção Coletiva de 2013, o que não foi aceito.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) propôs 10% de aumento no salário e reajusto no ticket alimentação, que passaria de R$ 171 para R$ 320, o que agradou a categoria, mas não houve acordo entre os rodoviários e a classe patronal.  

Atualmente, os motoristas recebem o salário equivalente a R$ 1.605 e cobradores R$ 783,30. Com o aumento de 10%, os valores subiriam, em média, para R$ 1.765,50 e R$ 861,63.

A categoria deve se reunir em assembleia ainda na manhã desta segunda-feira. Uma reunião está programada para ocorrer a partir das 10h30 no Parque Treze de Maio.

Mesmo com uma liminar expedida pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que determina 100% dos rodoviários trabalhando durante os horários de pico – das 6h às 9h e das 16h às 20h - a greve está mantida. A decisão foi divulgada, neste domingo (27), pela Oposição dos Rodoviários da CUT-PE, que também lidera o movimento.

De acordo com um dos líderes da oposição, Juscelino Macedo, a categoria informou ao Ministério Público do Trabalho (MPT) e à população sobre a greve 72h antes de começá-la, o que a torna legal. “Realizamos várias plenárias e quando decidimos pela greve, avisamos aos órgãos indicados. A partir das 0h, a população pode se preparar. Ainda digo mais: vai ser de 100%”, informou.

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A liminar foi pedida pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana/PE) e pelo Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários de Passageiros no Estado de Pernambuco (Serpe/PE) contra o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários Urbanos de Passageiros do Recife e Região Metropolitana, da Mata Sul e Norte de Pernambuco.

Os rodoviários decidiram pela greve na última quinta-feira (28), quando a classe patronal manteve a proposta de 5% no aumento de salário, criação de um banco de horas com validade de um ano, ampliação dos intervalos intrajornadas para quatro horas e a revalidação das cláusulas sociais da Convenção Coletiva de 2013, o que não foi aceito.

A categoria pedia que o salário dos motoristas passasse de R$ 1.605 mil para R$ 2.086 mil e dos cobradores de R$ 783,30 para R$ 1.460,65 por mês, um reajuste de 30%. O vale-alimentação, outra reivindicação da pauta, deveria passar de R$ 171 para R$ 400.

A reportagem do Portal LeiaJá tentou entrar em contato com representantes do Sindicato dos Rodoviários, mas não houve retorno.

A paralisação prometida pelos cobradores e motoristas para esta segunda-feira (28) pode ser enfraquecida. Uma liminar expedida pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) determina que 100% dos empregados do setor prestem serviços durante os horários de pico – das 6h às 9h e das 16h às 20h.

Ainda conforme o documento, nos demais horários apenas 50% dos empregados estarão de serviço. Também estão proibidos, pelos grevistas, atos que violem ou constranjam direitos e garantias dos trabalhadores que queiram permanecer no exercício de suas atividades.

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A determinação foi divulgada pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE). Os rodoviários revindicam reajuste salarial e aumento no valor do ticket de alimentação.

Durante as mesas de negociações, A Urbana-PE e o Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários de Passageiros do Estado de Pernambuco (Serpe) fizeram uma proposta de 5% no aumento de salário, criação de um banco de horas com validade de um ano, ampliação dos intervalos intrajornadas para quatro horas e a revalidação das cláusulas sociais da Convenção Coletiva de 2013, o que não foi aceito.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) propôs 10% de aumento no salário e reajusto no ticket alimentação, que passaria de R$ 171 para R$320, o que agradou a categoria, mas não houve acordo entre os rodoviários e a classe patronal.  

Atualmente, os motoristas recebem o salário equivalente a R$ 1.605 e cobradores R$ 783,30. Com o aumento de 10%, os valores subiriam, em média, para R$ 1.765,50 e R$ 861,63.

“Os trabalhadores estão muito impacientes, porque houve atrasos, muitos feriados, a Copa, e não se resolveu. Quem decide se vai ter paralisação ou não são os profissionais”. O depoimento é do presidente eleito do Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco, Benilson Custódio Gryllo. Nesta terça-feira (22), uma audiência no Ministério Público doTrabalho (MPT-PE) será realizada para tratar sobre as reivindicações da categoria. 

Após exigência dos trabalhadores, representantes do Grande Recife Consórcio de Transportes estarão presentes para falar sobre a situação do transporte rodoviário na Região Metropolitana. Segundo Gryllo, a categoria reivindica um reajuste salarial de 10,2%, enquanto o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE) apresentou uma proposta de apenas 2,5% (que não foi aceita). 

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Na última audiência, realizada na sexta-feira (18), a categoria reivindicou também o piso salarial de R$ 857 para cobradores; atualmente, tais profissionais recebem R$ 783,30. Com o aumento de 10%, a remuneração iria para R$ 861,63 e, no caso dos motoristas, que recebem R$ 1.605 mil, o valor subiria para R$ 1.765,50. Para o encontro desta terça-feira, uma comissão foi eleita em assembleia, com seis representantes dos profissionais. A audiência está marcada para as 14h.

Depois do protesto dos usuários do Vale Eletrônico Metropolitano (VEM), o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE) informou que irá colocar novamente os créditos do clientes do cartão de passagens. 

O atendimento será realizado via internet, através do site do VEM, a partir da próxima segunda-feira (16). Os usuários também podem resolver o problema ligando para o telefone (81) 3125-7585, no horário das 7h às 19h. Segundo o Sindicato, novos créditos entrarão em vigor dentro de 30 dias. 

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Ainda segundo a Urbana-PE, esta decisão foi tomada após os protestos dos usuários, no qual muitos não foram informados da medida, que foi divulgada no site da Grande Recife Consórcio de Transportes, no Diário Oficial e também no Posto de Atendimento do VEM, localizado na Rua da Soledade, no bairro da Boa Vista, área central do Recife. 

A Urbana-PE ainda explica “que os créditos eletrônicos de transporte pagos e liberados a períodos superiores a 180 dias expiraram em cumprimento à Lei Nº 15.190, de 12 de Dezembro de 2013.” 

ENTENDA O CASO - Desde a última terça-feira (10), usuários do VEM realizam protesto no Centro do Recife, cobrando a devolução dos créditos expirados. Uma nova manifestação está marcada para às 9h desta quarta-feira (12), em frente a Assembléia Legislativa de Pernambuco (Alepe). 

 

 

Os usuários de transportes coletivos em Pernambuco ganharão mais uma forma de otimizar o tempo das viagens. Trata-se do aplicativo CittaBus, capaz de oferecer informações em tempo real sobre o horário de partida e chegada de ônibus e quais linhas passam em determinados pontos. 

A ferramenta, desenvolvido pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE), está disponível para ser baixado através do site ou pelo celular. A tecnologia também pode ser adquirida nos painéis instalados na sede do Vale Eletrônico Metropolitano (VEM), localizado na Rua da Soledade, bairro da Boa Vista, área central do Recife.    

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Através do serviço, os usuários podem se programar para estar na parada de ônibus quando o veículos estiver perto de chegar. Além disso, o CittaBus mostra se o veículo à caminho é adaptado para pessoas com deficiência ou não e quais as linhas oferecidas no ponto de ônibus pesquisado, assim como o trajeto percorrido por ela.   

Com informações da assessoria 

 

 

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