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A bordo de seu 'papamóvel', o papa Francisco desfilou nesta quarta-feira (23) pelos monumentos da capital dos Estados Unidos e sob os aplausos de uma multidão entusiasmada, saudando sua visita em inglês e espanhol.

O papa argentino, que passou o primeiro dia de sua vida em solo americano, tinha acabado de deixar a Casa Branca em frente à qual estavam reunidos desde o alvorecer milhares de admiradores.

Bandeiras branca e amarela do Vaticano e bandeiras americanas pontilhavam a multidão, supervisionada de perto pelos serviços de segurança. Cerca de 11.000 convidados assistiram um pouco mais cedo ao discurso de Barack Obama e do Papa nos jardins da Casa Branca.

"O nosso jardim geralmente nunca está tão cheio", brincou o presidente americano antes de tomar a palavra diante de uma plateia, cujos aplausos foram mais fortes quando os chefes de Estado evocaram a questão da imigração.

Os gritos de "Viva o Papa" foram entoados repetidas vezes durante o discurso do Papa que se apresentou como um "filho de uma família de imigrantes".

Estas palavras têm uma ressonância especial para muitos americanos, especialmente os 40% de católicos hispânicos, dada a controvérsia sobre a imigração hispânica no país.

O Papa causou alvoroço ao entrar na Casa Branca a bordo de um pequeno Fiat 500 preto. Ele partiu na parte traseira de um Jeep Wrangler, fabricado nos Estados Unidos pelo grupo ítalo-americano Fiat Chrysler.

De pé no papamóvel com o brasão de armas do Vaticano, percorreu largas avenidas da capital americana, passando pelo emblemático obelisco da cidade.

Cinco a seis fileiras de pessoas de todas as idades se amontoavam atrás das barreiras para ver o Papa em seu veículo especialmente equipado com janelas de vidro abertas, que fez algumas paradas para permitir que o pontífice de 78 anos abençoasse um bebê e uma menina de vestido vermelho.

Camisetas a US$ 5

"Estou muito feliz por estar aqui", declarou Millie Lober que viajou de Illinois (norte), a 1.000 km da capital federal. "Esta é uma liderança muito necessário no mundo de hoje".

"Esta é a oportunidade de uma vida", havia dito pouco antes Katherine Gorman, de 47 anos, que se levantou de madrugada na esperança de ver o Papa, que deve prosseguir sua visita de seis dias pela costa leste dos Estados Unidos, passando por Nova York e Filadélfia.

"Foi fantástico, acho que este homem é muito diferente. De certa forma, este é um Papa do futuro. Ele é tão pé no chão, humilde e amoroso", declarou outra fiel, Cristina Temboury.

Emocionada com a passagem do papamóvel, ela se divertiu ao ver que regulou incorretamente sua câmera para o modo selfie. "Tirei 15 fotos de mim mesmo quando o Papa passava...", lamentou.

Cerca de 81,6 milhões de americanos, ou 25% da população, é católica. No entanto, no meio da multidão de muitos objetos com a efígie do Papa, o mais popular parecia ser uma camiseta vendida às escondidas por 5 dólares, nem todos eram católicos.

Turistas e curiosos também vieram assistir ao evento que paralisou o centro da cidade. "Eu diria que ele tem feito um bom trabalho conduzindo as pessoas em direção à compaixão (...) Ele transmite uma mensagem de amor", comentou Bill Donahue, um vendedor.

Após sua parada sob um sol brilhante, o papa Francisco assumiu o comando da Catedral de Saint Matthew de Washington para falar a cerca de 300 bispos americanos. Sua chegada a bordo do pequeno Fiat 500 cercado por dois grandes 4x4 dos serviços de segurança desencadeou algumas risadas.

Sempre sob estreita vigilância, com helicópteros acompanhando seus movimentos, ele foi para a Basílica do Santuário Nacional da Imaculada Conceição para uma canonização. Após estes primeiros compromissos religiosos, o Papa vai passar um segundo dia em Washington, onde falará perante o Congresso, pela primeira vez na história dos Estados Unidos.

O papa Francisco desembarcou nesta terça-feira, em Washington, para iniciar uma histórica viagem de seis dias aos Estados Unidos, durante a qual se reunirá com o presidente Barack Obama, discursará no Congresso e na Assembleia Geral da ONU.

O avião da Alitalia pousou às 15H50 locais (16h50 de Brasília) na base aérea Andrews, periferia da capital americana, procedente de Santiago de Cuba. Na janela do avião podia-se ver bandeiras do Vaticano e dos Estados Unidos.

Um ônibus repleto de religiosas americanas, que haviam se afastado e que depois se reconciliaram com o Vaticano, devia chegar nesta terça-feira em Washington no final de uma viagem de 13 dias para reduzir o abismo entre ricos e pobres.

Veja os detalhes da visita do pontífice, que também irá a Nova York e Filadélfia (leste):

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- Manifestação de freiras no Mall

"Reduzir o abismo: transformar a política" é o lema de religiosas que chegam nesta terça-feira a Washington depois de uma viagem de 13 dias desde o centro e norte dos Estados Unidos.

O périplo pelos Estados Unidos, que passou por Missouri, Kansas, Arkansas, Tennessee, Indiana, Ohio e Vigínia começou em 10 de setembro, motivado pela visita do papa, e seu chamado urgente a construir uma economia da inclusão em sua encíclica sobre o clima.

O grupo participará de uma manifestação na tarde da terça-feira no National Mall, a ampla esplanada que corta o centro de Washington. Trata-se da quarta viagem desde tipo organizada pelo grupo de pressão católica Network, fundado em 1972 por uma "transformação econômica e social".

- Greve e procissão dos funcionários do Capitólio

Os funcionários do Capitólio, o edifício que abriga o Congresso americano em Washington, estão em greve nesta terça-feira por reajustes salariais, aproveitando a visita do Papa "e sua mensagem por todos os trabalhadores pobres".

Unidos a responsáveis religiosos, estes trabalhadores pretendem se manifestar em "procissão religiosa" sobre o mesmo National Mall para pedir ao presidente Barack Obama e aos legisladores que "somem ação às palavras do papa".

Eles exigem um salário mínimo de 15 dólares por hora e a possibilidade de criar um sindicato.

"Os funcionários que trabalham na cozinha e na limpeza dos poderosos e ricos senadores ganham tão pouco que dormem na rua, e dependem de um segundo trabalho para sobreviver", denunciam.

- Vítimas de abusos sexuais contam seu "sofrimento"

Vítimas de abusos sexuais cometidos por sacerdotes pretendem se manifestar nesta terça-feira por ocasião da chegada do papa, alegando que a visita lhes faz recordar dos "sofrimentos" vividos, informou o grupo Snap (Rede de Sobreviventes de Abusos por parte de Sacerdotes).

A popularidade de Francisco "esconde a violência sexual que ainda existe e ameniza a crise no centro da Igreja", afirma a entidade, que falou sobre centenas de suicídios devido a esses abusos.

"Muitos entre nós se sentem abandonados pelos responsáveis da Igreja, e por isso a visita do papa será um momento duro".

- Início do encontro mundial das famílias católicas

O oitavo encontro mundial das famílias católicas, organizado pelo Conselho de Famílias do Vaticano, começa nesta terça-feira na Filadélfia (leste).

Cerca de 17.000 pessoas de uma centena de países são esperadas para "celebrar a família, santuário do amor e da vida", sob o lema "o amor é nossa missão: a família plenamente viva".

A agenda da cerimônia prevê uma missa de abertura e mais tarde um bispo deve abençoar simbolicamente uma reprodução da célebre escultura da Piedade.

A reunião "parece tomar uma posição conservadora", declarou em um comunicado Jen Girdish, porta-voz do grupo Catholics for Choice, em vista dos participantes e dos grupos de trabalho apresentados.

Girdish mencionou o conflito entre o arcebispo da Filadélfia, Charles Chaput, e a associação de famílias católicas homossexuais Equally Blessed Fmilies, que foi vetada neste evento e que decidiu se reunir em uma igreja metodista.

O Brasil tem condições de ter um segundo semestre favorável para a economia, afirmou o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, a jornalistas na tarde de segunda-feira (1) na sede do Fundo Monetário Internacional. "Eu acho que, se nós tomarmos as providências necessárias com rapidez, temos bastante chance de ver um segundo semestre favorável para a economia", disse em rápida entrevista.

"No momento, temos de começar a focar cada vez mais em reformas do lado da oferta", afirmou. "Durante um tempo, se achou que bastava apoiar a demanda, dar incentivos. Ficou evidente que isso não está mais nos levando para a frente", completou, destacando a necessidade de ter os preços no "lugar certo", além de mudanças nos impostos, citando o PIS/Cofins, entre outros tributos.

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"Tem toda uma discussão muito importante com todos os governadores na questão do ICMS. O ICMS é hoje uma trava do crescimento. Não traz dinheiro suficiente para os governadores e faz as empresas não quererem investir", disse. "Nós temos de transformar isso, colocar o ICMS de uma maneira que ajude os Estados."

Questionado sobre as razões de os economistas não estarem tão otimistas com o setor privado, como mostrado na nova revisão para baixo nas previsões de crescimento do PIB no Boletim Focus, do Banco Central, Levy afirmou que há um período de "mergulho" e depois começa a "recuperação".

"Talvez, em parte, algumas das discussões (do ajuste fiscal) tenham demorado um pouquinho mais do que o previsto inicialmente e isso tenha levado a essa atualização do mercado", disse ele, citando as discussões no Congresso e em outros lugares sobre o ajuste fiscal. "O importante é a gente continuar avançando, o governo está se dedicando para anunciar as coisas que têm de ser anunciadas."

Fôlego

O ministro citou ainda a nova rodada de concessões que a presidente Dilma Rousseff deve anunciar nesta semana e ressaltou também que deve ser divulgado o novo plano de safra do governo, que será "muito robusto" e em um "volume muito significativo". "Acho que tudo isso vai dando a direção e o fôlego para a nossa economia passar esta fase de travessia."

Levy ressaltou também a importância de o setor privado entender que o País passa por um momento de transição. Toda a América Latina, afirmou, está tendo novos desafios e o Brasil tem tudo para sair na frente.

Levy teve na segunda-feira um encontro fechado com o secretário de Tesouro dos Estados Unidos, Jacob Lew. Segundo o ministro, um dos temas tratados foi a visita da presidente Dilma Rousseff aos Estados Unidos, no final do mês. "Há uma grande expectativa sobre a visita", disse. Outro tema foi o investimento e o financiamento em infraestrutura, que também é um desafio para os americanos, ressaltou.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-consultor da Agência de Segurança Nacional (NSA, em inglês) Edward Snowden disse nesta sexta-feira (8) que o caso de espionagem de autoridades europeias confirma sua tese sobre a existência de um sistema de espionagem "em massa".

"A vigilância em massa é uma realidade. Pratica-se a espionagem industrial, e os serviços de Inteligência trabalham fora de controle dos representantes da sociedade e da Justiça", declarou Snowden à revista "Der Spiegel".

Em 2013, o ex-analista revelou ao mundo os "grampos" feitos ao celular da chanceler alemã, Angela Merkel, por parte de Washington, assim como os detalhes de vários programas de vigilância global. "Naquele momento", as revelações (do próprio Snowden) "levantaram dúvidas". "Agora, os fatos estão sobre a mesa", afirmou.

Com base em documentos confidenciais, a imprensa alemã acusou o serviço de Inteligência do país (BND) de espionar várias empresas e políticos europeus de alto escalão, a pedido da NSA - um duro golpe para o governo de Merkel.

Embora o principal acusado, o ministro do Interior, Thomas de Maizière, tenha negado "qualquer erro", Merkel admitiu "falhas" no BND e se mostrou disposta a colaborar com a comissão de investigação que estuda o caso.

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou em entrevista a jornalistas neste sábado (18) que a meta de superávit primário é factível. "Vamos trabalhar duro. Toda meta envolve um esforço e é um esforço continuado", disse em entrevista à imprensa neste sábado, na Embaixada do Brasil em Washington.

Questionado se há a necessidade de aumentar impostos para que a meta de superávit seja cumprida, Levy afirmou que algumas coisas precisam ser reorganizadas. "Um imposto bem desenhado é um dos fatores mais poderosos para o investidor fazer suas decisões", disse aos jornalistas.

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Levy afirmou que, depois de participar dos encontros esta semana durante a reunião de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI), a percepção sobre o Brasil está mudando. "Há a percepção de que o Brasil está tomando ações. As pessoas veem que há um envolvimento de todas as esferas da sociedade, a presidente atuando, o Congresso", disse ele.

O ministro afirmou ainda que começou a ocorrer uma estabilização das expectativas com relação ao Brasil, ainda em nível baixo. "As pessoas começaram a ver que o País tem rumo", disse ele, ressaltando que o ajuste que vem sendo feito na economia é uma etapa indispensável para o Brasil voltar a crescer.

"Saí mais confiante em relação a percepção dos nossos parceiros do que quando cheguei", afirmou Levy sobre a impressão antes e depois de participar dos encontros esta semana, em Washington. Segundo ele, há uma grande torcida entre os países parceiros do Brasil para que o ajuste dê certo. "O que é bom para o País é bom para nossos parceiros. Tem havido mais entendimento."

Levy está em Washington para participar da reunião do FMI e do G-20, o bloco dos países mais ricos do mundo. O brasileiro tem tido ainda encontros reservados com investidores e ministros das finanças de outros países.

O impacto da crise da Petrobras sobre a economia brasileira e os desafios do ajuste das contas públicas dominaram as dúvidas do grupo de analistas, executivos e integrantes de organismos multilaterais que se reuniu nesta terça-feira, 17, em Washington com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

Em suas respostas, ele disse que a presidente Dilma Rousseff está comprometida com a meta de 1,2% de superávit primário neste ano e que a situação da maior empresa brasileira deverá se normalizar depois da publicação de seu balanço auditado.

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"A Petrobras está indo em uma boa direção", disse o ministro em uma rápida entrevista depois do evento, realizado no Brazil Institute do Wilson Center. Segundo ele, o maior desafio da companhia é vencer o "impasse contábil" criado pela dificuldade de contabilizar os desvios investigados pela operação Lava Jato.

Levy afirmou que esse obstáculo "está sendo superado", mas não fez uma previsão de quando o balanço deverá ser divulgado. "A Petrobras está indo numa boa direção. A mudança recente da administração vai facilitar a aceleração de algumas das coisas que já vinham sendo encaminhadas pela administração anterior", afirmou.

Em sua avaliação, a perspectiva favorável para a companhia é reforçada pelo aumento recente da produção de petróleo e um resultado operacional mais positivo. "Em última instância, isso que é importante, produzir mais para poder lucrar mais." Em sua apresentação, fechada à imprensa, Levy elogiou o novo diretor financeiro da Petrobras, Ivan Monteiro, segundo relato de pessoas presentes.

Em um esforço para resgatar a credibilidade da política econômica brasileira, o ministro disse que é possível atingir a meta de superávit primário de 1,2% do PIB neste ano, mesmo depois do déficit de 0,6% registrado em 2014. Mas ressaltou a necessidade de as decisões serem tomadas "com presteza".

"Há compromisso bastante forte da presidente e de todo mundo de fazer essa meta. Nós estamos tomando as ações requeridas para chegar lá. É o que chamaria esforço fiscal, mas acho que está dentro da capacidade do Brasil", declarou na entrevista.

Um museu particular dedicado à Bíblia será inaugurado em novembro de 2017, em Washington.

A iniciativa é do milionário empresário Steve Green, conhecido nos Estados Unidos por suas posições religiosas e conservadoras.

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O "Museu da Bíblia" abrirá em pleno coração de Washington, na mesma região dos mais prestigiosos museus nacionais da capital. As obras começaram nesta quinta-feira.

Segundo seu promotor, trata-se do único museu no mundo dedicado ao Livro Santo.

Os objetos exibidos são parte da coleção pessoal de Steve Green, presidente da Hobby Lobby, uma rede familiar de móveis de Oklahoma (sul dos EUA).

Reunida em apenas cinco anos, a coleção é uma das maiores do gênero em mãos privadas, com cerca de 40 mil objetos. Entre eles, há fragmentos de manuscritos do mar Morto, Torás e um pedaço da Bíblia de Gutenberg.

"Queremos atrair a atenção de todos. A Bíblia é um livro que teve grande repercussão, que foi polêmico, amado, detestado. Acreditamos que as pessoas devem conhecê-lo", justificou Green, em entrevista coletiva.

Batista e neto de pastores pentecostais, Green não espera que o museu seja uma ode ao criacionismo, um debate ainda vivo nos Estados Unidos.

"Esse não será, necessariamente, um debate para o nosso museu", comentou.

A construção do prédio custará cerca de US$ 400 milhões.

Uma mulher morreu e dezenas de pessoas foram afetadas por uma forte emanação de fumaça no metrô de Washington na segunda-feira, o que provocou a evacuação de duzentos usuários de uma estação em pleno centro da capital, informaram as autoridades.

Uma porta-voz da direção do metrô (WMATA) confirmou o incidente no segundo sistema de transporte subterrâneo mais movimentado do país, atrás apenas do de Nova York.

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Os serviços médicos de emergência de Washington informaram que 84 passageiros foram hospitalizados com vários ferimentos, e que um bombeiro também ficou ferido.

O jornal The Washington Post declarou que duas pessoas estavam em estado grave.

"Estamos todos tristes pela morte hoje (segunda-feira) no metrô, e nossos pensamentos e orações vão para a família da passageira que faleceu", disse em um comunicado a prefeita de Washington, Muriel Bowser.

Unidades dos bombeiros foram mobilizadas por volta do meio-dia na estação L'Enfant Plaza após a detecção da fumaça, o que provocou a interrupção do serviço em duas das seis linhas do metrô.

A fumaça assustou os passageiros e os obrigou a encontrar outro modo de chegar em casa na volta do trabalho. O trem seguia para a Virginia através do rio Potomac.

Fotos publicadas nas redes sociais mostravam passageiros amontoados em vagões do metrô repletos de fumaça, cobrindo a boca e os olhos.

"A polícia e os bombeiros estão na L'Enfant Plaza devido à fumaça que há na estação", informou o site da empresa que administra o metrô. "Ativamos os ventiladores dos túneis para arejar a zona".

O Organismo Nacional de Segurança nos Transportes informou em um comunicado durante a noite que um incidente de arco elétrico foi registrado 330 metros à frente do trem e isso encheu o túnel de fumaça, explicou o Washington Post.

Segundo a agência, o ocorrido envolveu cabos que alimentam o terceiro trilho da ferrovia. Arcos elétricos estão frequentemente ligados a curto-circuitos e podem gerar fumaça.

A estação foi temporariamente fechada na segunda-feira, antes de ser reaberta com atividade parcial, mas as autoridades de transporte informaram que os trens poderiam sofrer atrasos nesta terça-feira.

A estação fica próxima a vários prédios do governo, escritórios e restaurantes.

Em junho de 2009, uma composição do metrô de Washington - o segundo mais importante e extenso do país, superado apenas por Nova York - colidiu com a parte de trás de outra composição, deixando nove mortos e mais de 70 feridos, no pior acidente ocorrido neste meio de transporte nos EUA.

Marion Barry, ex-prefeito de Washington que foi preso na década de 1990 após ter sido flagrado fumando crack, morreu neste domingo (24), aos 78 anos. Segundo uma porta-voz, Barry faleceu pouco após a meia-noite de hoje (pelo horário local) em um hospital da capital americana. Além de sofrer de problemas renais causados por diabetes e de hipertensão, Barry foi submetido a um transplante de rim em fevereiro de 2009.

Barry foi eleito prefeito pela primeira vez em 1978. Ao se reeleger em 1982 e 1986, recebeu o apelido de "prefeito por toda a vida". Ele só ganhou notoriedade internacional, no entanto, nos anos 1990, quando foi filmado numa operação do FBI fumando crack no quarto de um hotel no centro de Washington, na companhia de uma amiga. Na ocasião, Barry foi condenado a seis meses de prisão por posse de drogas.

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Apesar do constrangimento, Barry conseguiu retomar a carreira política e conquistar seu quarto e último mandato como prefeito, em 1994. No ano seguinte, porém, o Congresso americano decidiu destituí-lo de boa parte de seus poderes, num momento em que Washington sofria o risco de falir. Após a Casa criar um comitê de controle financeiro, Barry desistiu da possibilidade de buscar um quinto mandato.

Barry foi casado quatro vezes e deixou um filho, Marion Christopher Barry. Fonte: Associated Press.

O volante Washington assinou contrato por empréstimo com o Palmeiras até o fim do ano. O acordo foi selado na tarde desta sexta-feira, na Academia de Futebol, onde o novo reforço palmeirense conheceu as instalações do clube e firmou o vínculo.

O Palmeiras pagou uma compensação financeira para a Penapolense, dona dos direitos do jogador, que defendia o Joinville por empréstimo na Série B. E o clube conseguiu inscrever o reforço de 25 anos no Boletim Informativo Diário da CBF nesta sexta-feira, prazo final para inscrição no Campeonato Brasileiro. Com isso, ele está apto para atuar já na próxima partida, contra o Botafogo, quarta, no Maracanã.

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"Tenho três meses para retribuir essa confiança que o Palmeiras depositou em mim e tenho certeza de que vai dar tudo certo e vou poder dar alegrias não só aos torcedores, mas como à diretoria, que está apostando no meu futebol", disse o volante, em entrevista ao site oficial do clube.

Washington fez 27 partidas pelo time catarinense, sendo 24 pela Série B, e não marcou nenhum gol. O volante disputará posição com o titular Wesley, pois tem características parecidas e gosta de sair para o jogo.

O técnico Dorival Júnior admitiu ter pedido a sua contratação, pois não sabia qual seria a condição de Wesley após se recuperar de uma lesão muscular - o volante voltou a jogar na noite de quinta-feira, quando foi titular na vitória sobre a Chapecoense.

"Nós buscamos, sim, mais um jogador. Não sabia quanto tempo o Wesley demoraria a voltar. Não queríamos tirar ninguém da Série B, porque precisavam de gente na reta final, mas precisávamos de uma reposição. Nós corremos atrás", declarou o treinador, após a vitória sobre a Chapecoense.

Além de Washington, o Palmeiras já havia contratado o goleiro Jaílson, que tem 33 anos e também estava disputando a Série B, pelo Ceará. Ele já realizou nesta sexta-feira seu primeiro treino na Academia de Futebol.

A Organização dos Estados Americanos (OEA) fará nesta segunda-feira (30) em Washington uma reunião especial a pedido da Argentina para discutir a reestruturação da dívida do país, de acordo com um comunicado enviado neste domingo.

O encontro começa às 11h (de Brasília) em Washington e deve contar com a participação do ministro da Economia da Argentina, Axel Kicillof, e o ministro das Relações Exteriores do país, Héctor Timerman. A reunião tem como tema "Reestruturação da dívida soberana: o caso da Argentina e suas consequências sistêmicas". Uma nova reunião pode ocorrer também na OEA na próxima quinta-feira (3), dependendo da decisão da plenária amanhã.

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Nesta segunda, vence o prazo para a Argentina pagar US$ 1,5 bilhão a fundos dos Estados Unidos que não aderiram à reestruturação proposta em 2005 e 2010, os chamados "holdouts". Caso não faça o pagamento, o país tem um prazo de carência de mais 30 dias.

É o segundo evento em um fórum internacional que Kicillof e Timerman falam sobre o assunto em menos de uma semana. Na última quinta-feira, o ministro da Economia fez uma apresentação nas Nações Unidas, em uma plenária do grupo 77 + China, formado por países em desenvolvimento. No encontro, os representantes desses países deram apoio formal à Argentina e decidiram mandar uma carta ao juiz Thomas Griesa, que cuida do caso e decidiu no último dia 16 que o país deve pagar os "holdouts".

Em sua apresentação na ONU, Kicillof afirmou que a decisão de Griesa "empurra" a Argentina para um default e para uma crise econômica. Ele destacou em diversos momentos que a reestruturação da dívida do país foi bem-sucedida, pois teve adesão de 93% dos credores.

Este domingo é um dia de luto no futebol brasileiro, principalmente para os torcedores do Fluminense e do Atlético-PR. Morreu, aos 54 anos, Washington, centroavante que nos anos 80 formava ao lado de Assis o "Casal 20". Ele sofria de esclerose lateral já há algum tempo.

Uma das duplas de ataque mais lembradas pela torcida do Fluminense, o "Casal 20" fez história no clube, conquistando o tricampeonato carioca e também o Brasileirão de 1984. Formado pela habilidade de Assis e pelo faro de gols de Washington, o ataque já era conhecido nacionalmente quando defendia o Atlético-PR, no início dos anos 80.

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A dupla, porém, se separou definitivamente neste domingo, quando Washington perdeu a batalha para uma doença degenerativa conhecida como esclerose lateral. Ele recebia um tratamento especial de uma equipe médica em Curitiba, cidade em que vivia, já há alguns meses.

Famoso por ser um especialista em cabeçadas, o atacante de 1,88m e grande impulso permaneceu por seis anos no Fluminense e, com 118 gols marcados, é o sexto maior artilheiro do clube. Washington disputou ainda algumas partidas pela seleção brasileira, tendo marcado quatro gols pelo Brasil e conquistado o ouro nos Jogos Pan-Americanos de Indianápolis, em 1987.

Depois que deixou o Fluminense, o atacante passou por clubes como Guarani, Botafogo e Santa Cruz, entre outros. Ele ainda retornou para o Atlético-PR, mas sem o brilho de outrora.

Subiu para 30 o número de mortos identificados no deslizamento de terra que encobriu a pequena comunidade de Oso, no estado norte-americano de Washington.

O último corpo identificado é o de Gloria Halstead, de 67 anos, que, segundo os legistas, morreu por conta de múltiplas lesões causadas pelo acidente. A idosa estava na lista de desaparecidos, que agora cai para 17 pessoas.

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As equipes seguem os trabalhos de busca entre os escombros da pequena comunidade soterrada em 22 de março. O maior desafio agora é comprovar a identidade de todos os corpos, um esforço não apenas dos legistas, mas também de dentistas e detetives.

"Este é um processo metódico e meticuloso", disse Norman Thiersch, legista do Condado de Snohomish.

Embora as identidades de 28 dos 30 mortos terem sido confirmadas, as autoridades divulgaram até agora apenas 27 nomes. A lista de vítimas deve ser atualizada até o final da semana. Fonte: Associated Press.

O número de mortes causadas por um deslizamento de lama no Estado de Washington, nos Estados Unidos subiu para 29 nesta quarta-feira (2). As vítimas tinham idades entre 4 meses e 71 anos. As autoridades médicas do Condado de Snohomish tinham identificado até o momento 22 corpos.

Vinte pessoas seguem listadas como desaparecidas depois do incidente, que ocorreu em 22 de março. A lama soterrou uma comunidade em Oso, cerca de 90 quilômetros ao norte de Seattle. Equipes de busca com cães farejadores continuam varrendo o local para determinar exatamente quantas pessoas morreram no deslizamento.

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Barcos com sonares também estão sendo usados nas buscas. Nesta terça-feira, o tempo contribuiu para a operação por estar ensolarado e seco, em contraste com os primeiros dias de busca, quando uma parte dos integrantes das equipes tinha de focar em tentar conter a enchente na área. Duzentas e setenta pessoas participam das buscas, entre equipes táticas e voluntários. A chuva, entretanto, deve retornar à região entre quinta-feira e domingo. Fonte: Associated Press.

O número de desaparecidos em um deslizamento de lama no Estado de Washington, nos Estados Unidos, aumentou para 108. Segundo o diretor-gerente de emergências do condado de Snohomish, John Pennington, isso não significa que existam 108 feridos ou mortos. Mas ele afirmou que o número foi compilado a partir uma lista de pessoas consideradas desaparecidas em levantamentos feitos por várias fontes.

Ainda assim, o tamanho da lista despertou preocupações de que o número de mortes aumentará além das oito já confirmadas. O deslizamento deixou uma área de 2,6 quilômetros quadrados coberta por lama no sábado e destruiu parte de uma antiga aldeia pesqueira cerca de 90 quilômetros a nordeste de Seattle. Várias pessoas ficaram gravemente feridas. Cerca de 30 casas foram destruídas. Os destroços bloquearam 1,6 quilômetros de uma rodovia estadual.

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"A situação é muito difícil", disse o chefe dos Bombeiros da região, Travis Hots, sublinhando que as autoridades ainda estão realizando buscas. "Não encontramos ninguém vivo nessa pilha (de lama) desde sábado", observou.

Das 49 estruturas na área atingida pelo deslizamento, autoridades acreditam que 25 estavam ocupadas. Segundo Hots, as buscas incluíam aeronaves, cães e equipamentos pesados. Autoridades da região acreditam que o deslizamento de sábado foi causado por instabilidade no solo em virtude de chuvas recentes. Fonte: Associated Press.

Pelo menos oito pessoas morreram e 18 são consideradas desaparecidas após um gigantesco deslizamento de terra no estado de Washington (noroeste dos Estados Unidos), anunciaram as autoridades locais.

Os corpos de cinco pessoas foram localizados entre os escombros das casas, o que elevou a oito o número de vítimas fatais.

As equipes de resgate ainda têm esperanças de encontrar sobreviventes e abrem caminho entre árvores derrubadas, pedras, destroços e lama, arrastados pelo deslizamento de sábado à noite que destruiu seis casas na comunidade rural de Oso, ao nordeste de Seattle.

"Acabamos de encontrar mais quatro corpos", declarou à imprensa o comandante dos bombeiros, Travis Hots. Poucos minutos antes ele havia anunciado a localização de outra vítima fatal.

Pelo menos 18 pessoas são consideradas desaparecidas, segundo fontes do governo local.

"Mobilizamos o máximo possível de socorristas", declarou no domingo o governador Jay Inslee, durante coletiva de imprensa.

Os trabalhos de resgate são extremamente delicadas pela instabilidade do terreno, o que faz temer um novo deslizamento.

Oito pessoas foram internadas nos hospitais da região, entre elas um bebê de seis meses, informou no Twitter a porta-voz do condado de Snohomish, Shari Ireton.

Autoridades disseram que 18 pessoas ainda estavam desaparecidas na noite de domingo (23), depois de um deslizamento de lama na área rural do estado norte-americano de Washington (noroeste dos EUA). O deslizamento, ocorrido nesse sábado (22), deixou três mortos e levou à remoção de milhares de moradores, por temor de inundações.

"Suspeitamos que ainda haja pessoas lá, mas é perigoso demais para as equipes de socorro entrarem naquele lamaçal", disse o chefe do Distrito 21 do Corpo de Bombeiros do Condado de Snohomish, Travis Hots. O deslizamento, descrito por funcionários locais como "uma parede de lama e detritos", deixou uma área de 2,6 quilômetros quadrados coberta por lama, com profundidade de até 18 metros em alguns pontos. Cerca de 30 casas foram soterradas e um trecho de 1,6 km da rodovia estadual 530 ficou bloqueado perto da cidade de Oso, 90 km ao norte de Seattle. Fonte: Associated Press.

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Duas pessoas morreram quando um helicóptero de uma emissora local de TV caiu nesta terça-feira (18) perto da icônica torre Space Needle, ponto turístico de Seattle, no Estado norte-americano de Washington, informou o Departamento de Bombeiros da cidade. As duas pessoas que morreram estavam dentro do helicóptero.

A porta-voz do departamento, Kyle Moore, disse que um homem de 37 anos que conseguiu sair das ferragens de um carro no local do acidente foi levado para um hospital em estado grave.

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A emissora Komo-TV disse que o helicóptero estaria levantando voo do topo de um prédio quando atingiu o lado de um prédio e caiu, atingindo vários veículos na rua. Moore disse que o acidente será investigado pelo Conselho Nacional de Segurança do Transporte e pela Administração Federal de Aviação. Fonte: Associated Press.

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Os Estados Unidos lembraram, nessa sexta-feira (22), o aniversário de 50 anos da morte do ex-presidente John F. Kennedy, em Arlington, na periferia de Washington. Uma cerimônia funebre foi organizada onde os restos de JFK estão enterrados.

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O atual presidente Barack Obama decretou o dia 22 de novembro como jornada de recordação ao líder assasinado. Com missas, minuto de silêncio e leituras, o país inteiro recordou o trágico incidente que ficou guardado na memória dos americanos.

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