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Em entrevista ao programa  ‘Conversa com o Ministro’, da rádio do Ministério da Educação (MEC), o comandante da pasta, Abraham Weintraub, ressaltou que há bastante tempo para recuperar o tempo "perdido" por conta do isolamento social causado pelo novo coronavírus. De acordo com Weintraub, os estudantes podem ficar tranquilos, pois ninguém será prejudicado.

Para os estudantes que estão preocupados com a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o ministro reafirma que “terá Enem, será em novembro, estamos em abril, ainda há tempo para recuperar o tempo perdido”.

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Weintraub ainda fala, em tom de ironia: “E se cair um meteoro na terra em junho? aí a gente analisa e vê se é o caso de adiar. É, de novo, a turma do terrorismo, a turma do que quer destruir as famílias, quer quebrar as expectativas e deixar todo mundo sem esperança”. O ministro ainda comenta a vida voltará ao normal “Voltou ao normal? Volta a estudar, pois no final do ano teremos a prova do Enem”

 “Se acontecer alguma coisa que inviabilize a realização da prova, iremos postergar, mas, neste momento, simplesmente começar a falar que nao vai ter o Enem é um ato de terrorismo contra as famílias e os 5 milhões de jovens que vão realizar o exame”, Acrescenta o ministro da Educação.

*Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O Ministério Público Federal, por meio da Procuradoria dos Direitos do Cidadão, pediu ao ministro Abraham Weintraub que explique por que a pasta da Educação tem deixado de acatar o resultado de eleições para reitores nos Institutos Federais de Educação do País.

Em pelo menos duas ocasiões, nas eleições dos IFES do Rio Grande do Norte e de Santa Catarina, Weintraub não teria respeitado o resultado das urnas. Segundo o órgão da Procuradoria, o MEC publicou no Diário Oficial da União na sexta-feira, 17, portarias que indicam reitores temporários para as duas instituições e excluem os nomes dos eleitos.

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No caso do Rio Grande do Norte, o ministro designou Josué de Oliveira Moreira para exercer o cargo de reitor "pro tempore" do Instituto Federal. O servidor, no entanto, nem sequer concorreu às eleições, realizadas em dezembro de 2018.

Em Santa Catarina, embora o vencedor do pleito tenha sido o professor Maurício Gariba Júnior, o MEC indicou o servidor Lucas Dominguini, que também não participou do processo eleitoral. Maurício Gariba foi eleito reitor do IFSC em dezembro do ano passado, e aguardava a nomeação para exercer o mandato 2020-2024.

A eleição para o cargo de reitor nos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia em todo o Brasil conta com a participação de alunos, professores e servidores técnico-administrativos dos campi e da reitoria.

No ofício enviado nesta segunda, 20, ao ministro Abraham Weintraub, a Procuradoria estabelece o prazo de dez dias para receber os esclarecimentos quanto a não observância do resultado dos pleitos. "A resposta deve vir acompanhada dos respectivos documentos que fundamentaram as decisões", argumenta o MPF.

Professores e alunos bloquearam a entrada do novo reitor do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), nessa segunda-feira (20). Eles apontam que a nomeação é fruto de motivação política. Mesmo sem participar das eleições para o cargo, o professor Josué de Oliveira Moreira, filiado ao PSL desde 2018, foi indicado pelo ministro da Educação Abraham Weintraub.

Aos gritos de "fora golpista", o grupo de manifestantes proibiu o acesso de Josué Moreira ao prédio da reitoria. Em 2016, ele teve pouco mais de 1% dos votos e foi derrotado nas eleições para a Prefeitura do município de Mossoró, quando integrava o Partido Social Democrata Cristão (PSDC). Dois anos depois, buscou novos ares e filiou-se ao Partido Social Liberal (PSL), ao qual o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fazia parte.

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Para alçar ao cargo de reitor do IFRN, Moreira só precisou de um 'empurrãozinho' de Weintraub. O ministro ignorou o resultado democrático das eleições ocorridas em dezembro de 2019. O pleito foi vencido pelo professor José Arnóbio de Araújo Filho, atual diretor geral do campus do IFRN Central, com 48,25% dos votos válidos.

A posse estava agendada para esta segunda-feira (20), no entanto, Weintraub manobrou ao publicar uma portaria na edição da sexta-feira (17) do Diário Oficial da União oficializando Moreira como o novo reitor. "Para a nossa surpresa, hoje pela manhã eu vejo que o reitor eleito não ia tomar posse e que eles iam colocar um interventor à frente da instituição [...] esse processo vai ser judicializado, porque é descabida uma ação autoritária como essa que aconteceu com o IFRN”, afirmou José Arnóbio ao G1.

O Ministério da Educação defende a entrada de Moreira ao apontar que José Arnóbio passou a ser alvo de um Processo Administrativo Disciplinar durante o processo eleitoral. Até que o caso seja apurado e devidamente resolvido, Moreira foi designado como reitor "pro tempore" -interino.

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, garantiu neste sábado (18) que vai ter Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e que o governo irá recorrer da decisão da Justiça Federal de São Paulo que determinou que o Ministério da Educação (MEC) mude o calendário do exame em razão das restrições impostas pela pandemia da covid-19. "O Brasil não pode parar! Mais de 3.200.000 de brasileiros solicitaram isenção na taxa do Enem 2020 (para não pagar para fazer o exame). 70% fez o pedido pelo celular (smartphone). Mais de 2.100.000 dos pedidos já foram analisados e concedidos! VAI TER ENEM!", escreveu o ministro no seu Twitter.

Em resposta aos questionamentos feitos pelos seus seguidores, o ministro disse que estão tentando, como o ano passado, impedir judicialmente o Enem, mas que o governo irá recorrer. "Tentarão impedir judicialmente, igual ao ano passado", escreveu Weintraub.

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A autora da decisão de ontem em São Paulo, a juíza Marisa Claudia Gonçalves Cucio, atendeu a um pedido formulado em ação civil pública pela Defensoria Pública da União, que sustentou que o grave problema de saúde pública levou ao fechamento de escolas e à suspensão das aulas presenciais, com maior prejuízo para alunos de rede pública. Na decisão, a juíza pede uma adequação do novo cronograma à "realidade do ano letivo".

A aplicação das provas impressas está marcada para ocorrer nos dias 1º e 8 de novembro. Ontem, o MEC anunciou a mudança da data de provas digitais - que vai ser feita pela primeira vez este ano, por cem mil candidatos.

O MEC informou na noite desta sexta ter atendido a pedidos feitos pelos estudantes ao alterar a data da aplicação da primeira versão digital do Enem. A previsão inicial de 11 e 18 de outubro foi alterada para 22 e 29 de novembro. "É um ano de desafio, em razão da pandemia de coronavírus. No entanto, não é isso que vai fazer que percamos o ano. Não podemos deixar para depois uma geração inteira de médicos, enfermeiros, engenheiros e professores. Não faz sentido", afirmou na nota de ontem o ministro Weintraub.

Muitos seguidores questionaram também o ministro no Twitter sobre a volta às aulas nas escolas em todo o País e alguns reclamaram que a situação é dramática e muitos pais não têm com quem deixar os filhos. "Concordo. A situação é dramática. Tenho pedido isso aos secretários estaduais. A palavra final é do governador...", respondeu o ministro.

Neste domingo (5), o ministro da Educação Abraham Weintraub participou de uma live, por meio do Instagram, com o deputado Eduardo Bolsonaro. Coronavírus, Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), comunismo e bolsas científicas foram alguns das pautas da transmissão que, em um determinado momento, também teve espaço para um anúncio informal de Weintraub sobre a criação de institutos militares de educação.

O ministro, durante a conversa com o filho do presidente Jair Bolsonaro, revelou que o Ministério da Educação (MEC) está projetando novos institutos. “Instituto novos, militares, no estilo IME (Instituto Militar de Engenharia) e ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica)”, disse Weintraub sem dar mais detalhes.

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O gestor educacional ainda comentou as críticas de universidades, estudantes e professores sobre o novo modelo de concessão de bolas científicas, que entre seus critérios está a avaliação dos cursos. De acordo com o ministro, antes as instituições de ensino não tinham exigências definidas para disponibilizar cursos de mestrado e doutorado.

“Não tinha critério, o reitor poderia distribuir para quem ele quisesse. Tem que ter critério técnico, área relevante, o curso tem que estar bem ranqueado”, declarou o ministro da Educação.

Em um templo maçônico de Brasília, alguns dos principais ministros do governo de Jair Bolsonaro se reuniram na noite desta sexta-feira, 14, para celebrar o casamento da deputada Carla Zambelli (PSL-SP) com o coronel Aginaldo de Oliveira, diretor da Força Nacional de Segurança. A noiva entrou ao som do famoso tango Por Una Cabeza, de Carlos Gardel, que marcou uma das principais cenas do filme Perfume de Mulher.

Com pompa, circunstância, ritos militares e da maçonaria, a parlamentar bolsonarista - conhecida por comprar briga no plenário em defesa do presidente - teve como padrinhos os ministros da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, e o da Educação, Abraham Weintraub, acompanhados de suas respectivas mulheres, Rosângela e Daniela.

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Na festa, Moro chamou a noiva de "guerreira" e disse que ela merecia uma "medalha" por defender o País. "Não é todo mundo que sai na rua com coragem para protestar, para manifestar pelo bem do País. Eu, sinceramente, não sei se teria esse tipo de coragem", discursou ele, com microfone em punho. Ao lado do marido, a deputada não escondeu a emoção. "Desejo ao casal toda a felicidade do mundo. Que sejam felizes para sempre", afirmou o ministro. Logo depois, Moro e Rosângela dançaram La Vie Em Rose junto com Carla e Aginaldo.

Os convidados ilustres chegaram com bastante antecedência e fizeram uma roda para conversar amenidades. Na lista dos 12 casais de padrinhos no altar estavam, ainda, a atriz Regina Duarte, que aceitou convite para ser secretária de Cultura, mas ainda não tomou posse. Seu par era Nabhan Garcia (Assuntos Fundiários).

Todos queriam cumprimentar os homens do primeiro escalão de Bolsonaro. A primeira-dama Michelle Bolsonaro chegou sozinha, depois de todos os convidados estarem sentados. Sorridente, Michelle se dirigiu a passos largos ao lugar reservado a ela nas primeiras fileiras. Bolsonaro ainda estava retornando de uma viagem ao Pará quando o casamento começou. O presidente já está em Brasília.

Deputados bolsonaristas que, ao lado de Carla Zambelli, trabalham pela criação do partido Aliança pelo Brasil, como Major Vitor Hugo (PSL-GO), Coronel Armando (PSL-SC) e Bia Kicis (PSL-DF), também marcaram presença. Logo depois da entrada da noiva, houve um momento nacionalista. Os convidados mostraram sua destreza vocal e cantaram à capela (sem acompanhamento de instrumentos) o Hino Nacional para a entrada da bandeira do Brasil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As explicações do ministro da Educação, Abraham Weintraub, sobre os problemas na mais recente edição do Enem não convenceram todos os senadores durante audiência pública nesta terça-feira (11) na Comissão de Educação (CE). Alguns parlamentares defenderam a demissão ou impeachment do atual titular da pasta. Outros consideram que não há razões para o impedimento e defenderam a gestão de Weintraub no MEC.

Para Randolfe Rodrigues (Rede-AP), um dos autores do requerimento para ouvir o ministro nesta terça, Weintraub “não trata a administração pública com critério de impessoalidade” e “ataca as posições políticas” de quem o critica.

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“Ele acusa os outros da prática que faz, do comportamento que ele tem”, disse.

Randolfe defendeu o impeachment do ministro, protocolado no Supremo Tribunal Federal (STF) por um grupo de parlamentares.  Entre os motivos para a denúncia, estão os erros na correção do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), quebras de decoro e do princípio da impessoalidade, além de condutas contrárias à impessoalidade, eficiência e transparência.

Eliziane Gama (Cidadania-MA) afirmou que o ministro perde tempo envolvido em polêmicas em vez de focar na gestão da educação. Para o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), o atual ministro joga uma cortina de fumaça ideológica que atrapalha o diálogo construtivo.

“É bom a distanciar essa questão ideológica que tem seu momento que tem sua relevância mas que está atrapalhando demais o diálogo construtivo que é essencial para o Brasil interessa para as franjas radicais da internet as mitadas as frases bruscas as respostas grosseiras mas não para construir resultado”, criticou.

Impeachment

O texto faz uso de trechos do relatório produzido pela Comissão Externa de Acompanhamento do MEC, presidida por Tabata sob relatoria de Felipe Rigoni (PSB-ES), seu colega na Câmara. O trabalho da comissão foi criticado pelo ministro durante a reunião. Weintraub chegou a falar que “uma das pessoas ali contratou o namorado” e que alguns seriam financiados por um “capitalista que tem o monopólio da cerveja no Brasil”, em referência a Jorge Paulo Lehman, dono da Ambev. Para Randolfe, o ministro não deu explicações suficientes e ainda veio ao Senado “atacar parlamentares da CE e da comissão externa da Câmara”.

Além de considerar que as falhas no exame “não são estatisticamente significativas”, Weintraub afirmou que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi alvo do que chamou de “chuva de fake news” por parte de grupos de parlamentares, de grupos econômicos e de parte da imprensa. Para Weintraub militantes — que se faziam passar por estudantes — pessoas que não estavam estendendo a dinâmica do processo e participantes do Enem que foram mal na prova também contribuíram para criar ruído.

Ele insistiu, no decorrer de sua fala, que a prova do ano passado foi a melhor da última década e alega que os erros atingiram 5.100 participantes. Segundo Randolfe, 172 mil queixas já foram encaminhadas ao MEC. O senador afirma que falta transparência nas respostas da pasta. Os senadores Randolfe, Alessandro Vieira (Cidadania-SE), Fabiano Contarato (Rede-ES), entre outros, ainda questionam o fato de, apesar de o MEC ter recebido R$ 1 bilhão da Operação Lava Jato no ano passado, os recursos não foram utilizados por Weintraub.

O ministro afirmou que os recursos parados acabaram reduzindo o rombo das contas públicas em 2019. Weintraub disse ainda que esse valor será utilizado em programa que dará um voucher para as famílias mais pobres pagarem creches para seus filhos.

“Vai ser um programa-piloto do voucher creche, principalmente para o Nordeste o Norte”, afirmou.

Mas senadores enfatizaram que a não utilização dos recursos acaba por desvincular o dinheiro da educação.

“Depois da não execução, e da falta de empenho, ele retorna para o Tesouro. Você vai ter que novamente que negociar espaço orçamentário. Era recurso que já estava reservado e disponível para a educação”, ressaltou Alessandro Vieira.

Defesa

O líder do governo, Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), o senador Roberto Rocha (PSDB-MA) e a senadora Soraya Thronicke (PSL-MS) saíram em defesa do ministro. Eles ressaltaram que o tempo para o empenho dos recursos foi curto.

“Não foi só o Ministério da Educação que não conseguiu gastar todo o dinheiro que foi liberado pelo Congresso Nacional. É importante lembrar que o Congresso Nacional aprovou PLN no final do ano”, declarou Bezerra.

Quebra de decoro

Parlamentares também criticaram o uso de Weintraub do Twitter. Segundo eles,  o ministro desrespeitou o princípio da impessoalidade ao atender ao pedido de um apoiador pela rede social para que a prova da filha dele fosse novamente corrigida. Senadores também apontaram quebra de decoro cometida pelo ministro ao xingar cidadãos pela internet.

Sobre essas questões, Weintraub disse que não conhecia o autor do pedido de revisão e que usa a rede social para se aproximar dos cidadãos. Ele classificou de hipocrisia as críticas pelas postagens que o cobram pela chamada “liturgia do cargo”.

“Se estou em casa com os dois pés para cima e me chamam de palhaço, respondo à altura”, afirmou.

O senador Fabiano Contarato (Rede-ES) disse estar convencido que o ministro cometeu crime de responsabilidade e quebra de decoro.

“Decoro não é erudição. É o mínimo de respeito. O ministro infringiu os princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência”, declarou.

*Da Agência Senado

 

O senador Fabiano Contarato (Rede-ES) informou nesta terça-feira (11) em Plenário o motivo pelo qual ingressou, com outros parlamentares, com o pedido de impeachment do ministro da Educação, Abraham Weintraub, no Supremo Tribunal Federal (STF). Contarato disse estar convencido de que o ministro cometeu crime de responsabilidade e quebra de decoro por violar o art. 37 da Constituição, segundo o qual os princípios que regem a administração pública são a legalidade, a impessoalidade, a moralidade, a publicidade e a eficiência. Para ele, o titular da pasta da Educação incorre, sistematicamente, na violação desses princípios republicanos.

“Então, você tem a lei que estabelece os crimes de responsabilidade, que é a Lei 1.079, de 1950, que pressupõe que um dos crimes de responsabilidade é proceder, de modo incompatível, com a dignidade, honra e decoro do cargo. E aí eu quero recobrar: como pode o ministro da Educação proferir palavras de baixo calão, ou seja, palavras pejorativas como ele vem fazendo? Então, a quebra do decoro ali está mais do que evidenciada, e a eficiência, nem se fala”, afirmou o senador.

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Contarato relatou, ainda, que o ministro deixou de investir R$ 1 bilhão recuperado pela Operação Lava Jato, o que, segundo ele, caracteriza apropriação indevida dos recursos públicos, que deveriam servir para melhorar os investimentos na educação. Para o senador, o ministro tem se mostrado ineficiente, frente a uma das mais importantes pastas do governo, e o que não faltam são motivos para embasar seu impeachment.

“E aqui eu quero fazer um alerta e convocar toda a população para aderir, pedindo a saída deste ministro da Educação, porque não tem como ele continuar, está insustentável!”, declarou.

*Da Agência Senado

 

Nessa quinta-feira (6), a autora do impeachment de Dilma Rousseff (PT) tuitou em defesa do ministro da Educação, Abraham Weintraub. Para a deputada estadual de São Paulo, Janaína Paschoal (PSL), não há crime de responsabilidade e sim uma 'eventual ineficiência' de Abraham em relação à condução do Ministério da Educação (MEC).

"Não vislumbro fundamento jurídico para a imputação [...], mas crime de responsabilidade não há", discorreu sobre o pedido de impeachment de Weintraub protocolado por um grupo de deputados no Supremo Tribunal Federal (STF).

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Para a jurista, mesmo apontando uma "eventual ineficiência", os esforços para retirá-lo da pasta não são válidos. "Impeachment tem a ver com crime de responsabilidade, não com insatisfação, indignação, ou incompetência", concluiu.

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O ministro da Educação, Abraham Weintraub, pode comparecer ao Senado na próxima semana para falar sobre os problemas com a correção e atribuição de notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A reunião da Comissão de Educação está marcada para terça-feira (11), às 11 horas.

Feito em novembro de 2019, o Enem tem seu resultado usado como critério para o Sistema de Seleção Unificada (SiSU), que oferece 237 mil vagas nas universidades federais. Quando as notas foram divulgadas, em janeiro deste ano, estudantes apontaram inconsistências na correção das provas e tiveram os pedidos de revisão negados. Depois, o Ministério da Educação admitiu inconsistências, que atribuiu à impressão das provas.

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Autor de um dos requerimentos que pediram a vinda do ministro, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) citou relatório da comissão externa da Câmara dos Deputados destinada a acompanhar o desenvolvimento dos trabalhos do ministério, que apontou diversos erros de gestão.

“Dentre os inúmeros problemas de gestão do MEC e do Inep [Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira], o relatório da Câmara dos Deputados apontou diminuição no nível de escolaridade dos ocupantes de cargos comissionados, a instabilidade, a baixa capacidade no recrutamento e baixa qualidade na retenção do corpo técnico. Isso resultou em vacância nos cargos estratégicos e paralisia decisória em coordenações e secretarias da pasta”, afirmou Randolfe.

O senador também apontou a falta de justificativa do Inep, responsável pelo exame, para a contratação da gráfica Valid, que imprimiu as provas.

*Da Agência Senado

 

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, voltou a ser alvo de críticas do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). "Só trabalho com bandeira branca, o problema é que o grupo que o ministro (da Educação, Abraham Weintraub) representa é a bandeira do ódio", disse Maia ao ser questionado sobre a relação entre os dois.

"Eu não posso negociar com quem tem a bandeira do ódio de forma permanente, atacando e agredindo as pessoas nas redes sociais. Com o presidente da República vamos tratar de todos os temas, inclusive de educação", afirmou o deputado.

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A relação entre os dois está abalada. Na semana passada, Maia fez ataques diretos a Weintraub, ao acusá-lo de "brincar" com o futuro das crianças. Maia ficou contrariado com a demissão do advogado Rodrigo Sergio Dias, indicado por ele para o comando do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) em dezembro, em pleno recesso parlamentar.

Outros parlamentares também colecionam críticas ao ministro que deve ser convocado a prestar explicações no Congresso sobre os erros no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A deputada Tabata Amaral protocolou no dia 24 de janeiro um requerimento para que seja ouvido pela Comissão de Educação e, nesta segunda, foi a vez do líder da oposição, Alessandro Molon (PSB-RJ), pedir que Weintraub seja levado ao plenário.

Líderes do Centrão devem debater entre hoje e amanhã se vão apoiar ou não o pedido de convocação do ministro para que ele seja ouvido no plenário. Porém, para alguns parlamentares, a dinâmica das audiências no plenário da Casa, tendem a "proteger" os convocados e, por isso, essa ideia possa ser abortada.

O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou em entrevista à Rádio Gaúcha que o presidente Jair Bolsonaro não pretende realizar uma reforma ministerial e o ministro da Educação, Abraham Weintraub, não será demitido. O titular do MEC tem sido alvo de críticas por declarações controversas nas redes sociais, além dos recentes problemas nas correções de quase 6 mil provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Na última semana, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que Weintraub "atrapalha o Brasil". "Tomei café com Maia e conversamos sobre o Weintraub. Acho que podemos levantar bandeira branca aí. A conversa com ele foi muito boa nesse sentido", disse Onyx, que ainda anunciou que irá almoçar com o próprio Weintraub. "Acho que sou um bom bombeiro", brincou.

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Para Onyx, as reações contra o ministro da Educação se devem às suas posições na chefia do MEC. "Abraham tem conteúdo ideológico forte e, por isso, as reações. Somos um governo de aliança conservadora e liberal, muitos dos nossos posicionamentos são interpretados equivocadamente", explicou Onyx, que é bastante próximo de Weintraub e responsável por indicá-lo à pasta de Educação.

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, deverá ser alvo de artilharia de parlamentares de vários partidos na retomada dos trabalhos nesta segunda-feira (3). A crise provocada pelos erros nas notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) levou deputados da oposição a prepararem uma ofensiva contra o ministro. O objetivo é aumentar a pressão sobre o chefe da pasta.

Integrante da Comissão de Educação, a deputada Tabata Amaral (PDT-SP) já solicitou nova convocação do ministro para que ele apresente explicações "de forma técnica, transparente e detalhada" tanto sobre o erro quanto sobre as providências adotadas pelo ministério.

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O cronograma joga a favor de Weintraub. Os trabalhos legislativos serão reiniciados amanhã, mas as comissões temáticas, como a de educação, só voltam a se reunir no fim do mês. Para manter o tema em evidência, parlamentares da oposição não descartam tentar convocá-lo a depor no plenário ou pedir para que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), acelere a recomposição dos colegiados.

Na quinta-feira, 30, Maia atacou Weintraub publicamente ao dizer que o ministro atrapalha o Brasil e brinca com o futuro de crianças. Relator da comissão externa que produziu um diagnóstico das ações do MEC no ano passado, o deputado Felipe Rigoni (PSB-ES) avalia como necessária uma nova convocação de Weintraub. O Estado revelou, em novembro, que o trabalho apontou paralisia e ineficiência na pasta.

"Nosso papel agora é mostrar para a sociedade que é uma escolha do governo manter uma pessoa dessa qualidade na frente do seu ministério mais importante", afirmou o deputado.

O governista Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) avalia que a estratégia da oposição acabará por fortalecer o ministro. "Quanto mais o tom da classe política engrossar, mais o fortalece. O estilo do presidente é ao contrário da lógica", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Comissão de Ética Pública da Presidência da República decidiu nesta terça-feira, 28, por unanimidade, punir o ministro da Educação, Abraham Weintraub, com uma advertência. Em reunião fechada, o colegiado recomenda que Weintraub se "atente aos padrões éticos em vigor" segundo voto do relator ao qual a reportagem teve aceso.

O ministro virou alvo da comissão em setembro, quando, a pedido dos deputados Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Paulo Pimenta (PT-RS), foi aberto um procedimento para apurar se houve desvio de conduta por publicações de Weintraub contra os ex-presidentes Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva, ambos do PT.

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O processo na comissão questionava críticas feitas aos ex-presidentes do PT após o episódio do militar flagrado com 39 quilos de cocaína em avião da Força Aérea Brasileira (FAB) - que fazia parte da comitiva de apoio ao presidente Jair Bolsonaro em junho. O ministro também relacionou Lula e Dilma às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

"Tranquilizo os 'guerreiros' do PT e de seus acepipes (sic): o responsável pelos 39 kg de cocaína NADA tem a ver com o Governo Bolsonaro. Ele irá para a cadeia e ninguém de nosso lado defenderá o criminoso. Vocês continuam com a exclusividade de serem amigos de traficantes como as FARC", afirmava Weintraub em uma das publicações. "No passado o avião presidencial já transportou drogas em maior quantidade. Alguém sabe o peso do Lula ou da Dilma?", escreveu ele em outra postagem à época.

Relator do caso, o conselheiro Erick Vidigal escreveu em seu voto que não é esperado de um ministro da Educação o "papel" de uma autoridade "impulsiva, destemperada, que ofende quem quer que critique". Vidigal também criticou uso do "cargo público" para "ampliar a divisão existente atualmente na sociedade brasileira, incitar o ódio, a agressividade, a desarmonia".

As punições impostas pela Comissão de Ética têm caráter administrativo, como advertência e censura ética. Dependendo da gravidade, é possível sugerir a demissão do cargo. As recomendações, porém, não precisam ser acatadas pelo governo.

Em sua defesa, Weintraub apontou "audácia e a falta de vergonha dos subscritores da denúncia", referindo-se aos deputados do PT.

O ministro disse ainda que caberia "uma série de qualificações ainda mais contundentes" aos ex-presidentes, como "bandido, criminoso, presidiário e marginal, dentre outros (a Lula), e à outra (Dilma), críticas ainda mais mordazes do que ser chamada meramente de 'uma droga', por meio indireto".

"Quem comete crime pode tranquilamente ser chamado de 'uma droga', afinal, o crime é algo que merece supremo repúdio legal e social, ao passo que a referida expressão remete a um sentimento de desaprovação muito mais suave", escreveu a defesa de Weintraub.

O ministro pediu ainda o arquivamento do caso e suspeição do relator. O conselheiro Erick Vidigal era funcionário da Secretaria-Geral da Presidência, mas pediu demissão no dia anterior a abertura de processo contra Weintraub, após mais de três anos no governo. Apesar disso, ele possui mandato no colegiado até 2021. À época especulou-se que Arthur Weintraub, irmão do ministro e assessor do presidente Bolsonaro, poderia assumir uma vaga na Comissão de Ética.

Outros casos

Segundo apurou o Estadão/Broadcast, há intenção de abrir outros dois procedimentos contra Abraham Weintraub, como por chamar o presidente da França, Emmanuel Macron, de calhorda oportunista e sem caráter; em outro caso, por ele ter dito, também nas redes sociais, que "petista só enriquece roubando". Os pedidos de apuração, no entanto, ainda não foram deliberados.

O Movimento Brasil Livre (MBL) divulgou nota nesta terça-feira, 28, pedindo a saída do ministro Abraham Weintraub do Ministério da Educação. "Em virtude do trabalho lamentável que ele tem exercido à frente de uma das mais importantes pastas ministeriais", diz o MBL na nota para justificar o pedido.

"Infelizmente, a inadequação de Weintraub ao cargo não se resume à sua intemperança verbal. Ela é mais grave", completa. O movimento cita também os erros na correção do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

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O MBL, que tem o deputado Kim Kataguiri (DEM-RJ) como seu representante na Câmara, pede que Weintraub seja substituído por alguém "competente, técnico e responsável, à altura do importante cargo que ocupa".

Veja a nota na íntegra:

"O Movimento Brasil Livre (MBL) vem em nota pedir a saída do ministro Abraham Weintraub do Ministério da Educação, em virtude do trabalho lamentável que ele tem exercido à frente de uma das mais importantes pastas ministeriais.

A presença do ministro Weintraub é incompatível com um governo que, durante a campanha eleitoral, prometeu um ministério de notáveis. O ministro Weintraub, entretanto, se notabiliza, exclusivamente, por sua falta de decoro e incompetência.

No que concerne à falta de decoro, basta-nos recordar as inúmeras declarações descabidas que o ministro deu ao longo do ano passado. Formam uma lista extensa, da qual basta citar a alusão ao escritor Kafta (primo árabe, talvez, do tcheco Kafka), a declaração sobre as supostas "plantações extensivas de maconha" nas universidades públicas; o xingamento "égua sarnenta e desdentada", desferido contra a mãe de uma internauta que lhe questionava. É, realmente, como diria o ministro, imprecionante.

Infelizmente, a inadequação de Weintraub ao cargo não se resume à sua intemperança verbal. Ela é mais grave. Paralisia e ausência de projetos para a educação caracterizam a sua passagem pelo ministério. Por fim, estamos assistindo a erros sucessivos na condução do ENEM: notas incorretas, recorreções e, neste momento, o vazamento do SISU, descumprindo ordem judicial.

Resta claro que Abraham Weintraub não tem os predicados de um ministro da educação. Falta-lhe a postura do cargo, a iniciativa e a competência, até no que se refere a algo elementar como a simples divulgação correta das notas do ENEM. Ele deve ser substituído por alguém competente, técnico e responsável, à altura do importante cargo que ocupa."

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, usou sua conta no Twitter para responder diretamente a usuários da rede social sobre possíveis erros de correção nas provas no Exame Nacional do Ensino Médio. Ele chegou a dizer que pediria ao presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela realização do exame, nova análise de um dos casos.

Um usuário enviou uma mensagem ao ministro neste sábado pedindo a revisão da prova de sua filha. "Minha filha tem certeza que a prova do Enem dela não teve a correção adequada e que ela foi prejudicada. E agora? A Inês é morta? O Sisu Sistema de Seleção Unificada termina amanhã", escreveu o internauta, identificado como Carlos Santanna, que também divulgou o número de inscrição de sua filha.

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Weintraub respondeu com um print de uma conversa por WhatsApp com uma pessoa identificada como "Alê" - o nome do presidente do Inep é Alexandre Lopes. O ministro pediu, nessa conversa, a revisão da prova da filha do internauta.

"Ministro, a participante teve a prova corrigida corretamente. Tudo confere. Fez a prova em Ribeirão Preto/SP. Conferido com a aplicadora. Não houve erro de associação no caso dela", responde o interlocutor, segundo a imagem divulgada pelo ministro.

Nas demais respostas ao tuíte de Weintraub, internautas reclamaram de não terem tido o mesmo "atendimento personalizado". Já outros elogiaram a atitude do ministro.

A deputada Tabata Amaral (PDT-SP) quer que o ministro da Educação, Abraham Weintraub, seja convocado pela Câmara dos Deputados para prestar esclarecimentos sobre os erros ocorridos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Segundo o Ministério da Educação, houve erro na correção de 5.974 provas, entre 3,9 milhões de alunos.

A pasta sustenta ainda que as notas foram corrigidas e diz não haver prejuízo a nenhum aluno.

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Tabata pede que Weintraub preste esclarecimentos à Comissão de Educação "de forma técnica, transparente e detalhada" sobre como o erro foi encontrado e quais foram às medidas adotadas para resolução do problema.

"Acabei de protocolar o primeiro requerimento da Comissão de Educação do ano, convocando o Ministro Weintraub para prestar esclarecimento sobre o Enem. Precisamos de respostas sobre o que de fato ocorreu e garantias de que nenhum aluno será prejudicado", escreveu a parlamentar no Twitter.

O requerimento de Tabata precisa ser pautado e depois votado pela Comissão de Educação quando os trabalhos do colegiado forem retomados em fevereiro.

O Ministério da Educação prometeu resolver até segunda-feira (20) a situação de candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que tiveram os gabaritos trocados no segundo dia da prova, realizado no dia 10 de novembro de 2019.

De acordo com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, em torno de 0,1% dos candidatos tiveram o gabarito trocado na hora de serem armazenados. Dos 5.095.388 inscritos, 3.709.809 fizeram a prova no segundo dia de aplicação.

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O ministro prometeu que as "inconsistências" serão corrigidas até segunda e que ninguém será prejudicado. "Apesar de estatisticamente não serem significativos, individualmente não pode haver uma inconsistência como essa", afirmou Weintraub em vídeo nas redes sociais.

O ministro estava ao lado do presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, órgão responsável pela aplicação do exame. Weintraub pediu desculpas aos candidatos que levaram, conforme ele, o "susto".

O Inep agendou uma coletiva de imprensa neste sábado, 18, para comentar os resultados das notas individuais do Enem, divulgados na véspera.

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, divulgou neste sábado, 11, um vídeo em que defende a distribuição de livros didáticos para estudantes da escolas públicas. Na publicação, veiculada em sua conta no Twitter, ele destaca, contudo, que o material não deve ter "ideologia". "É para ensinar a ler, escrever, ciências, matemática, não é para doutrinar", afirma.

Segundo Weintraub, o governo federal tem um custo anual de aproximadamente R$ 2 bilhões para 165 milhões de livros didáticos.

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Em mensagem publicada junto com a gravação, escreveu: "livro didático no governo Jair Bolsonaro: mais barato e sem ideologia política ou de gênero".

"Todo esse dinheiro compensa a gente gastar? Compensa, porque, se as famílias forem comprar individualmente os livros, vai sair muito mais caro. O mesmo livro que nós distribuímos ao custo para o contribuinte de R$ 10, se nós formos comprar individualmente em uma livraria, vai sair R$ 100. O mesmo livro. Então, para todos nós, para a sociedade, gera economia", afirmou o ministro no vídeo.

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo publicada neste sábado mostra que o governo federal aluga um depósito na Grande São Paulo para armazenar exemplares nunca utilizados e que estuda descartar R$ 2,9 milhões de livros nunca utilizados.

O MEC avalia agora qual destino dar a esse material, comprado em gestões anteriores. Neste estoque, há obras desatualizadas desde 2005, que não podem ser entregues aos alunos.

Este mês, o presidente Jair Bolsonaro classificou os livros didáticos como "péssimos" e com "muita coisa escrita". Dias depois, o ministro Abraham Weintraub reforçou a crítica e disse que já deu "boa limpada" no material.

Por meio de sua conta no Twitter, o Assessor Especial do Presidente Jair Bolsonaro, Arthur Weintraub, chamou o educador e filósofo Paulo Freire de Carranca. "Por um momento achei que tinham jogado a carranca do Paulo Freire na caçamba", publicou Arthur. O tuíte do assessor foi feito na manhã desta sexta-feira (20).

No último dia 16 deste mês, o presidente Jair Bolsonaro já havia chamado Paulo Freire, que é patrono da educação brasileira, de "Energúmeno". Já o próprio ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse que Freire era o "símbolo do fracasso na educação".

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