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A diretoria do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Caruaru (Sindloja), no Agreste de Pernambuco, emitiu uma nota solicitando a abertura gradual do comércio. O posicionamento foi tomado após reunião dos lojistas por videoconferência.

A sugestão do sindicato é que as lojas possam funcionar de portas fechadas controlando a quantidade de clientes e obedecendo critérios de distanciamento entre consumidores e atendentes. "Esse seria o primeiro passo para retomada da atividade econômica", diz nota.

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Segundo o Sindloja, a iniciativa segue exemplos de outras grandes cidades, como Campina Grande-PB.

A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Fortaleza-CE informou que apoia a reabertura do comércio a partir da próxima segunda-feira (30). O grupo ressalta que o fechamento dos estabelecimentos tem prejudicado mais de 10 mil empresas associadas.

Na nota divulgada à imprensa, a CDL diz que manter o comércio fechado resultará em falência e desemprego. Segundo a associação, as empresas já são fragilizadas pela alta carga tributária.

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Confira a nota da CDL de Fortaleza na íntegra:

A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Fortaleza, ciente da situação que aflige os seus mais de dez mil associados, apoia a reabertura do comércio a partir da próxima segunda-feira. A entidade se preocupa com a sobrevivência das empresas já fragilizadas pela alta carga tributária, agora somada a mais uma crise financeira desencadeada pelo Coronavírus. Manter o comércio com as portas fechadas implica em falência e desemprego. Diante desse cenário socioeconômico, a CDL vem recebendo apelo dos seus associados para a abertura imediata do comércio. "Precisamos cuidar da vida útil das empresas, da preservação dos empregos e nos solidarizarmos com a população. Acredito que cada um fazendo a sua parte vai contribuir no presente para dias melhores no futuro. São tempos difíceis para o comércio, que precisa voltar à sua normalidade”, pontua o empresário Assis Cavalcante, presidente da CDL Fortaleza.

O presidente Jair Bolsonaro quer todas as casas lotéricas funcionando no País. Em manifestação nesta noite nas suas redes sociais, o presidente disse que pretende atualizar o Decreto 10.282 para que as lotéricas possam funcionar em sua plenitude.

"No Brasil, existem 12.956 casas lotéricas e 2.463 se encontram fechadas por decretos estaduais ou municipais. Para que possam funcionar em sua plenitude, atualizei, nessa data, o Decreto 10.282", postou Bolsonaro.

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O Decreto citado pelo presidente foi publicado no último sábado, 21, para definir os serviços públicos e atividades essenciais e proibir a restrição à circulação de trabalhadores. Até o momento, não foi publicada atualização citada pelo presidente.

O decreto cita os serviços e atividades indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade que, se não forem preservados, podem colocar em perigo a sobrevivência, a saúde ou a segurança da população. Também busca preservar a entrega de cargas para impedir um desabastecimento de gêneros necessários à população.

A lista inclui serviços como assistência à saúde, incluídos os serviços médicos e hospitalares; assistência social e atendimento à população em estado de vulnerabilidade; atividades de segurança pública e privada, incluídas a vigilância, a guarda e a custódia de presos; atividades de defesa nacional e de defesa civil; transporte intermunicipal, interestadual e internacional de passageiros e o transporte de passageiros por táxi ou aplicativo; telecomunicações e internet; captação, tratamento e distribuição de água; captação e tratamento de esgoto e lixo; geração, transmissão e distribuição de energia elétrica e de gás; iluminação pública.

Interditada desde maio do ano passado por ordem judicial, a Avenida Niemeyer, que liga o Leblon a São Conrado, na zona sul do Rio, foi reaberta na manhã deste sábado (7), nos dois sentidos após autorização do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A reabertura foi acompanhada pelo prefeito Marcelo Crivella, que na sexta comemorou em vídeo a decisão vinda de Brasília.

"Foi importante para o Rio de Janeiro. Já terminamos a obra, essa via está há um ano fechada, passam por dia aqui cerca de 40 mil pessoas que estavam entupindo o túnel. Tenho certeza que o carioca vai ficar feliz. É importante dizer que gastamos mais de R$ 30 milhões nessas obras. Hoje, a Niemeyer é um dos lugares mais seguros do Rio de Janeiro. É claro que pode ter um problema eventual, mas não naquele volume que tivemos um ano atrás", disse o prefeito.

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A via foi fechada a pedido do Ministério Público após deslizamentos de terra na encosta do morro Dois Irmãos no primeiro semestre do ano. Em fevereiro de 2019, duas pessoas morreram quando um deslizamento atingiu um ônibus. Já em maio, novo deslizamento fechou a avenida e atingiu uma casa, mas ninguém se feriu. Na última semana uma pedra rolou na encosta da Niemeyer.

Para Crivella, a decisão do STJ cria uma jurisprudência importante para a cidade, porque o tribunal afirma que houve interferência indevida em uma matéria de competência da prefeitura. "É importante dizer isso, porque ninguém entende mais de Niemeyer que os técnicos da Geo-Rio, que estão aqui todos os dias e não só aqui, como em todas as encostas da cidade. Em dia de sol com céu azul não vai cair", disse Crivella.

Segundo a prefeitura do Rio, foram investidos mais de R$ 34 milhões em 56 intervenções ao longo da Avenida Niemeyer. A Secretaria Municipal de Infraestrutura e Habitação (SMIH) afirma que as intervenções garantem a segurança da via para veículos, pedestres e moradores. Apesar disso, a Niemeyer será fechada em caso de chuvas de 38 milímetros em uma hora, com ventos de até 70 quilômetros por hora. Pelos cálculos da administração municipal, antes de seu fechamento circulavam pela avenida 36 mil veículos por dia.

O fechamento da Avenida Niemeyer detonou uma batalha judicial entre o MP e a prefeitura. O episódio mais polêmico aconteceu em outubro, quando Crivella ironizou a juíza Mirela Erbisti, da 3.ª Vara da Fazenda Pública, que determinou o fechamento da Niemeyer, afirmando que ela "tem uma beleza de parar o trânsito".

"A juíza tem seus 40 anos e é muito bonita, tem uma beleza de parar o trânsito, mas não precisa praticar, né pessoal?", afirmou. O prefeito ainda comentou. "A juíza que fechou a Niemeyer é uma juíza que se chama Mirela, ela tem um site na internet que se chama 'Togadas e tatuadas', ela ensina as mulheres a se vestir, como conseguir um namorado, é uma coisa interessante", continuou. As declarações machistas geraram reações indignadas de entidades de magistrados.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou que o chefe da Secretaria de Comunicação Social Governo, Fábio Wajngarten, "continua mais firme do que nunca", mesmo após a Superintendência Regional da Polícia Federal em Brasília abrir inquérito para investigá-lo. "Muda o disco, (imprensa) está aí há um mês batendo nele. O Wajngarten continua mais firme do que nunca", disse Bolsonaro.

Para o presidente, "não foi a PF que abriu" o inquérito. "O Ministério Público pediu que ele fosse investigado. É completamente diferente do que você está falando, dá a entender que ele é um criminoso. Não é criminoso, eu não vi nada que atente contra ele", afirmou.

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A investigação, que mira em supostos peculato, corrupção passiva e advocacia administrativa, foi aberta por requisição do Ministério Público Federal, com base em reportagens do jornal Folha de S.Paulo.

Wajngarten é sócio da FW Comunicação e Marketing, dona de contratos com ao menos cinco empresas que recebem recursos direcionados pela Secom, entre elas as redes de TV Band e Record. O secretário afirmou que os acordos comerciais foram feitos antes do seu ingresso na Secom - o da Band, por exemplo, há 16 anos. Esses contratos, segundo ele, "não sofreram qualquer reajuste ou ampliação" desde então.

Os negócios de Wajngarten provocaram desgaste no governo. Sócio de uma empresa de marketing televisivo, que tem como clientes emissoras de TV e agências de publicidade contratadas pelo governo, Wajngarten foi obrigado a se explicar ao presidente Bolsonaro e fez até um pronunciamento público.

A Superintendência Regional da Polícia Federal em Brasília abriu inquérito nesta terça, 4, para investigar Fábio Wajngarten, chefe da Secretaria de Comunicação Social do governo Jair Bolsonaro. A investigação, que mira supostos peculato, corrupção passiva e advocacia administrativa, foi aberta por requisição do Ministério Público Federal, com base em reportagens do jornal Folha de S. Paulo.

Wajngarten é sócio da FW Comunicação e Marketing, dona de contratos com ao menos cinco empresas que recebem recursos direcionados pela Secom, entre elas as redes de TV Band e Record. O secretário afirmou que os acordos comerciais foram feitos antes do seu ingresso na Secom - o da Band, por exemplo, há 16 anos. Esses contratos, segundo ele, "não sofreram qualquer reajuste ou ampliação" desde então.

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Os negócios de Wajngarten provocaram desgaste no governo. Sócio de uma empresa de marketing televisivo, que tem como clientes emissoras de TV e agências de publicidade contratadas pelo governo, Wajngarten foi obrigado a se explicar ao presidente Jair Bolsonaro e fez até um pronunciamento público.

No dia 16, presidente Jair Bolsonaro afirmou que o secretário de Comunicação Social da Presidência "vai continuar" no governo. Bolsonaro disse que não viu, "até agora", ilegalidade na relação da FW Comunicação e Marketing, empresa da qual Wajngarten é sócio, com emissoras de TV e agências de publicidade que recebem recursos do governo.

Entenda o caso

Embora a lei brasileira não proíba a participação em empresas, o Código de Conduta da Alta Administração Federal exige que, "além da declaração de bens e rendas, a autoridade pública, no prazo de dez dias contados de sua posse, enviará à Comissão de Ética Pública (…) informações sobre sua situação patrimonial que, real ou potencialmente, possa suscitar conflito com o interesse público, indicando o modo pelo qual irá evitá-lo".

Wajngarten não teria avisado a Comissão de Ética sobre os negócios da FW. O colegiado deve discutir, em reunião no próximo dia 28, se há elementos para abrir um processo por conflito de interesse. Nesses casos, se for instaurado processo, a punição costuma ser uma advertência. Questionado sobre a falta de comunicação sobre seus negócios à Comissão de Ética, Wajngarten não se manifestou.

No início da noite, o chefe da Secom utilizou o canal oficial de TV do governo para se defender da reportagem sobre sua atividade empresarial. A emissora, controlada pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), está subordinada à sua secretaria. O pronunciamento de 18 minutos foi veiculado no canal TV Brasil 2.

Wajngarten afirmou que todas as contas dele são "100% abertas", admitiu que não sabia como funcionava o processo de nomeação para o cargo, mas que foi orientado pelos órgãos da Presidência.

O ano de 2019 foi bastante intenso para Ludmilla. Depois do sucesso da música Verdinha, a cantora poderá emplacar um novo hit na abertura da próxima novela das sete da TV Globo.

Pronta para substituir Bom Sucesso, no final de janeiro, Salve-se Quem Puder está com tudo para ser embalada pela voz da funkeira. De acordo com informações de Flávio Ricco, do Uol, os detalhes que devem ser firmados entre emissora e artista estão fluindo bem.

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Escrita por Daniel Ortiz, o mesmo de Haja Coração, a trama vai contar com as atrizes Deborah Secco, Vitória Strada e Juliana Paiva como protagonistas. O elenco também será formado por Rafael Cardoso, Bruno Ferrari, Aílton Graça, Murilo Rosa e Guilhermina Guinle. O novo trabalho de Ortiz estreia no dia 27.

Os pedidos de abertura de sindicatos caíram drasticamente após o fim da obrigatoriedade da contribuição sindical, em vigor desde novembro de 2017. Dados do Cadastro Nacional de Entidades Sindicais, do Ministério da Economia, apontam que apenas 176 registros foram solicitados este ano, até meados de agosto.

Em anos anteriores à mudança, o número rondava a casa de 800 pedidos. O dado repete tendência verificada em 2018, primeiro ano completo da reforma trabalhista, quando apenas 470 solicitações foram registradas. No ano passado, apenas 174 pedidos foram concedidos; neste ano, são 106 os que receberam o ok do ministério.

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O dado é apontado como reflexo do estancamento da criação de novos sindicatos que surgiam apenas para viver do fácil financiamento que vigorou por décadas no País. A avaliação vem tanto do governo federal como das centrais sindicais, em uma rara convergência de opinião - uma vez que as centrais são frontalmente contrárias às alterações trazidas pela reforma trabalhista.

Atualmente, o desconto sindical só ocorre quando o trabalhador autoriza, medida que representou um baque financeiro para o setor. Como mostrou reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, a arrecadação do imposto caiu quase 90%, de R$ 3,64 bilhões em 2017 para R$ 500 milhões no ano passado.

"Não há dúvida de que o sindicalismo brasileiro é importante, forte, mas, por conta da contribuição obrigatória que havia nos últimos tempos, alguns maus sindicalistas começaram a querer dividir os entidades", disse o presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah.

Além de ser apontada como causa da proliferação de sindicatos, que gerou o enfraquecimento das entidades, a avaliação é de que a certeza do retorno financeiro acabou "acomodando" parte do setor. "Do ponto de vista da CUT, nós criticamos a estrutura sindical brasileiro, porque o fato de o financiamento ser feito pelo imposto desobrigava as direções sindicais de buscar sócios", afirmou o diretor executivo da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Julio Turra.

Primeiro secretário da Força Sindical, Sérgio Leite considera que a contribuição facultativa "excluiu parte muito ruim do movimento". "A grande maioria usou bem os sindicatos, mas essa libertinagem na criação acabou desvirtuando o processo, ajudando na criação de sindicatos pouco ou nada representativos", afirmou Leite.

A constatação das entidades fazia parte das expectativas do governo Temer durante a tramitação da reforma trabalhista. Ex-deputado relator do projeto que alterou a CLT e hoje Secretário Especial da Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, vê a queda dos pedidos de registro sindical também como reflexo da reforma. Ao Estadão/Broadcast, Marinho afirmou que, com o fim do imposto obrigatório, o registro sindical deixou de ser "atraente" para entidades formadas apenas para receber o tributo.

"Ficam fortalecidas as entidades que efetivamente representam o trabalhador e exercem sua atividade de fazer acordos e convenções coletivas", disse o secretário, hoje um dos principais nomes da reforma da Previdência no governo.

Espúrio

Além da reforma, o movimento sindical enfrentou também um recente escândalo de corrupção. Batizada de "Registro Espúrio", a operação deflagrada em 2018 desvendou uma organização criminosa que teria praticado corrupção e fraudes justamente em registros sindicais, envolvendo funcionários do antigo Ministério do Trabalho, políticos, sindicalistas, lobistas e advogados. De junho do ano passado a maio deste ano, a concessão de novos registros sindicais foi suspensa.

Sob a gestão do governo Bolsonaro, a pasta do Trabalho foi extinta e, comandado pelo ex-juiz Sergio Moro, o Ministério da Justiça passou a cuidar dos pedidos de abertura de sindicatos. Hoje a estrutura está na Economia, mas, sob a gestão de Moro, o sistema passou por um processo de digitalização que visou melhorar a transparência das atividades.

Para Patah, presidente da UGT, essas mudanças também tiveram reflexo na queda de pedidos de abertura de novos sindicatos. "Houve mudanças, a reforma, as mudanças implementadas pelo Ministro da Justiça, da Economia. Eu acho que dificultou para aqueles que faziam os registros com o fim de dividir os sindicatos", afirmou.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Nessa segunda-feira (29), no Cinema São Luiz, área central do Recife, foi dada a largada para a 23ª edição do Cine PE. Até o dia 4 de agosto, o local irá reunir fãs do audiovisual para a exibição de longas e curtas, além de fechar o festival com chave de ouro por meio da entrega do troféu Calunga de Prata para os premiados. Foram selecionadas para a categoria Mostra Competitiva de Longas-Metragens seis produções nacionais, incluindo "Abraço", de DF Fiuza, e "Vidas Descartáveis", de Alexandre Valenti e Alberto Graça.

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Abrindo os trabalhos, o festival resolveu exibir dois filmes que não fazem parte da competição. A organização do festival escolheu como Hors Concurs a estreia do documentário "Frei Damião, o santo do Nordeste", da cineasta Deby Brennand, e "Parto Sim", curta-metragem com a assinatura da pernambucana Kátia Mesel. Para Sandra Bertini, a primeira noite do Cine PE é uma estreia das mulheres.

"A abertura está sendo com dois filmes de mulheres, produções de duas pernambucanas. Estou muito feliz, e também estou fechando o meu ciclo cerimonial com Graça Araújo, que hoje se conclui com uma homenagem especial, reiniciando agora com a apresentação da atriz Nínive Caldas", declarou Bertini, diretora do festival.

Entrevistada pelo LeiaJá, Deby Brennand falou do desafio de capitanear o projeto cinematográfico sobre o capuchinho italiano Frei Damião. "Ele continua sendo um símbolo de fé. Você falar de um mito não é fácil. O filme fala do mito, mas ao mesmo resgata o homem Frei Damião. A minha curiosidade era entender como essa pessoa, esse ser, chegou a santidade", explica.

Este ano, a direção do Cine PE nomeou a atriz Drica Moraes para ser a grande homenageada. Com mais de 30 anos de carreira, Drica encarnou personagens marcantes, destaque para a vilã Violante na novela "Xica da Silva", protagonizada por Taís Araújo e exibida na extinta Rede Manchete em 1996. Até o último dia do festival, as pessoas podem curtir as exibições cinematográficas gratuitamente. Os ingressos podem ser retirados na bilheteria do Cinema São Luiz a partir das 17h30, duas horas antes do evento.

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Nessa quinta-feira (18), o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, marcou presença no Teatro Luiz Souto Dourado, em Garanhuns. Ao lado de líderes políticos, o gestor participou da solenidade que deu o pontapé inicial para a 29ª edição do Festival de Inverno de Garanhuns. No discurso, momentos antes da peça “O Som e a Sílaba” abrir a programação do FIG, o governador ressaltou a importância do evento multicultural. 

“Vamos ter até o dia 27 de julho um belíssimo festival. Teremos alegria, muita música, ou seja, todas as expressões culturais estarão aqui reunidas em favor da unidade, energia positiva e de um Brasil melhor”, disse. “E a gente sabe que com cultura podemos avançar, melhorar e fazer acontecer”, completou. 

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No palco do teatro, Paulo Câmara entregou nas mãos de Geralda Miranda, sobrinha de Jackson do Pandeiro, uma placa exaltando o talento do artista na música popular brasileira. Nesta edição do Festival de Inverno de Garanhuns, Jackson do Pandeiro, eternizado como ‘pai do ritmo’, é o grande homenageado. Após receber a honraria do governador, Geralda agradeceu aos organizadores do FIG por terem resgatado a memória do músico paraibano: “Muito agradecida pela homenagem”.

Presidente Dilma pouco depois de assinar a Lei  nº 12.711 de 2012. Foto: EBC/Divulgação. 

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De acordo com o relatório de 2010 do Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino (Andifes), apenas 44% dos estudantes eram oriundos de famílias com renda per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo. Em 2014, outra edição da pesquisa apontou que esse grupo de alunos havia crescido para dois terços (66,19%) do total do corpo discente das instituições federais. Além disso, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que a porcentagem de jovens negros no ensino superior quase dobrou entre os anos de 2005 (5,5%) e 2015 (12,8%). Os dados comprovam a existência de um movimento histórico de mudança de perfil no ensino público superior brasileiro: ele nunca foi tão pobre, negro, indígena e recebeu tantas pessoas com deficiência. Fruto de um longo caminho pavimentado pelos movimentos sociais, a Lei nº 12.711 de 2012, sancionada pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT), foi responsável por estabelecer a cota de 50% das matrículas por curso e turno nas 59 universidades federais e 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia do País a alunos oriundos do ensino médio público ou de minorias. 

O historiador do Museu da Cidade do Recife, Sandro Vasconcelos, lembra que foi a ditadura de Arthur da Costa e Silva que sancionou, no dia de 3 de julho de 1968, a Lei nº 5.465, através da qual foi estabelecida a primeira cota estudantil da história do Brasil. A medida destinava 50% das vagas do ensino médio agrícola e das escolas superiores de agricultura e veterinária aos “agricultores” e seus filhos. “Acontece que inúmeras famílias camponesas desconheciam a existência dessa cota ou simplesmente não podiam arcar com as despesas de manter os filhos nas capitais. Os fazendeiros acabaram sendo os grandes beneficiados”, explica Sandro. Na prática, um privilégio para os latifundiários de alto poder aquisitivo, a lei só foi revogada em dezembro de 1985. “Muita gente importante, inclusive políticos, se formaram graças a essa cota”, conclui o historiador.

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Os anos 1980, aliás, testemunhavam o avanço dos debates do movimento negro brasileiro, que passava a discutir a possibilidade de viabilizar uma reparação histórica para os descendentes dos povos escravizados no período colonial. “Na década de 1990 isso se intensificou, com a participação do companheiro Fernando Conceição, aluno de jornalismo da Universidade Federal da Bahia. Ele sugeria reparação monetária para os estudantes negros. Isso gerou muita polêmica na época”, lembra José de Oliveira, membro do Movimento Negro Unificado. Articulador nacional do Movimento pelas Reparações dos Afro-Descendentes (MPR) e posteriormente coordenador do Comitê Pró-Cotas para Negros na Universidade de São Paulo (USP), Fernando Conceição chegou a propor, em 1995, a reparação de R$ 102 mil para cada afro-descendente. “A gente aprofunda o debate e chega à conclusão de que essa resposta monetária não seria interessante, até pela dificuldade de provar quem era negro e quem não era. Pensamos em uma reparação social, em uma academia que passasse a nos receber, ainda que por meio de cotas”, argumenta Oliveira.

Na contramão da história

Os primeiros resultados das pressões e mobilizações do movimento negro por medidas inclusivas apareceriam no início do século XXI. Em 2000, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou a Lei nº 3.524/2000, que determinou a reserva de 50% das vagas estaduais para estudantes de escola pública. Um ano depois, a mesma casa, através da Lei nº 3.708/2001, incluiu a cota de 40% das vagas para candidatos autodeclarados negros e pardos. Assim, em 2003, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) tornou-se a primeira do país a implementar um sistema de cotas.

Polêmica, a iniciativa conviveu com críticas como a de que os cotistas, por supostamente não desfrutarem de uma boa base educacional, não teriam condições de acompanhar os colegas que chegaram à universidade através do ingresso comum. “Eu acho que essa coisa de que as cotas aumentaram as dificuldades é ‘mitologia’. Nosso estudo sobre o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) mostra que a nota de corte das pessoas que entram pelas cotas é muito próxima da dos demais. Então não é verdadeira a ideia de que eles chegam ao ensino superior despreparados”, defende João Feres, coordenador do Grupo de Estudos Multidisciplinar da Ação Afirmativa (Geema) do IESP-UERJ.

De acordo com a pesquisa “Três ensaios sobre ações afirmativas no ensino superior brasileiro: acesso, progressão e simulações de diferentes políticas de cotas para a Universidade do Estado do Rio de Janeiro”, da Universidade Federal Fluminense (UFF), na UERJ, a evasão dos não cotistas é superior a dos discentes cotistas. Entre os não-cotistas, 15,6% abandonaram a universidade no primeiro ano da graduação, quase três vezes mais do que os cotistas (5,8%). “A maior mudança que veio com as cotas foi o aumento da autoestima desses jovens, com a possibilidade de ganhar uma formação e disputar um emprego. Além disso, os cotistas conseguiram ser os melhores alunos da universidade, tendo um índice de evasão muito baixo”, ressalta José de Oliveira.

Oliveira destaca ainda que as cotas são uma conquista histórica do movimento negro, responsável por abrir o caminho que tornou possível a sanção da Lei de Cotas. “Para aprofundar o debate, eu mencionaria alguns passos anteriores importantes. Primeiro, ressalto a participação do movimento negro na concepção da constituição de 1988, em que contribuímos com o artigo quinto. Também destaco a criminalização do racismo (em 1989, por meio da Lei nº 7.716) e a criação do Ministério da Igualdade Racial, no Governo Lula, em 2003”, coloca.

Conquistas ameaçadas?

De acordo com o GEMAA, ações afirmativas são “políticas focais que alocam recursos em benefício de pessoas pertencentes a grupos discriminados e vitimados pela exclusão socioeconômica no passado ou no presente”. “Trata-se de medidas que têm como objetivo combater discriminações étnicas, raciais, religiosas, de gênero ou de casta, aumentando a participação de minorias no processo político, no acesso à educação, saúde, emprego, bens materiais, redes de proteção social e/ou no reconhecimento cultural”, compartilha o grupo. A Convenção sobre Discriminação Racial da Organização das Nações Unidas (ONU) também versa sobre o assunto e defende programas de ações afirmativas apenas em locais onde eles possuem caráter temporário e corretivo. “Antigamente, eu e muitos outros militantes, pensávamos que precisaríamos de duas ou três gerações para avaliar o efeito das cotas. Futuramente poderemos fazer um balanço político desse resultado”, afirma José de Oliveira.

Em outro tratado, intitulado Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, a ONU define que “pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdades de condições com as demais pessoas”. Segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), entre 2004 e 2014, o número de matrículas de pessoas com deficiência saltou de 5.395 para 7.828.013, o que representou um aumento de 518,66%.

Pró-reitora para assuntos estudantis da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) - uma das últimas a aderir ao sistema de cotas -, Ana Cabral destaca a estrutura especial demandada pelos estudantes cotistas. “Claro que esses estudantes entram na universidade por mérito, mas a gente sabe que há muitos deles que chegam com muitas fragilidades vindas do ensino básico, entrando em um estado de estresse enorme. Como para muitos é a única oportunidade da vida, eles acabam se deprimindo. Por isso, oferecemos acompanhamento psicopedagógico aos estudantes, não é fácil, mas eles são muito esforçados”, frisa.

Ana Cabral destaca ainda a disparidade da realidade socioeconômica entre o corpo discente das universidades federais do sudeste e do norte-nordeste, embora o recurso da bolsa para os cotistas seja o mesmo. “Historicamente, os alunos da UFPE já tinham uma vulnerabilidade, mesmo antes das cotas. Atualmente, temos mais 70% dos estudantes em situação de vulnerabilidade, o que se agravou nos últimos anos, em decorrência da crise. Notamos que a maioria dos cotistas só conta com uma renda de meio salário mínimo e temos pessoas analisadas com perfil para atendimento, mas o recurso é insuficiente”, alerta. Apesar disso, a pró-reitora garante que, para o ano de 2019, as bolsas para os cotistas estão mantidas. Segundo ela, os recursos do plano nacional de assistência estudantil não diminuíram e, ao contrário de outras instituições, a UFPE antecipou o empenho de suas contas. “Por isso não estamos com dificuldades para pagamento do Restaurante Universitário nem dos bolsistas. O fato é que a gente tinha uma parte do recurso que vinha da LOA (Lei Orçamentária Anual) que era colocada para assistência e, com o contingenciamento, está difícil pegar esse dinheiro que era para ordem geral e mantê-lo para assistência estudantil”, conclui.

Embora o Supremo Tribunal Federal (STF) já tenha emitido um parecer reconhecendo a constitucionalidade do sistema de cotas, neste ano, a deputada Dayana Pimentel (PSL-BA) apresentou o projeto de Lei 1531/19, que alteraria a Lei de Cotas vigente, com o objetivo de excluir o critério racial de reserva das vagas. “A direita sempre teve ojeriza de ceder aos direitos dos negros. É um tipo de racismo que se manifesta porque o problema da desigualdade social não é pautado. Me parece que o grande projeto desse governo é elitizar a universidade de novo, porque ela se democratizou demais durante os governos do PT”, opina o pesquisador João Feres.

Reportagem faz parte do especial "Para que servem as cotas?", produzido pelo LeiaJá. O trabalho jornalístico explica a importância das cotas para a equidade e democratização dos espaços de educação brasileiros. Confira as demais reportagens:

2 - A perspectiva social que explica a criação das cotas

3 - Cotas raciais valorizam diversidade no ensino superior

4 - Saiba como funciona as Comissões de Verificação de Cotas

5 - Inclusão de pessoas com deficiência marca Lei de Cotas

6 - Cotas rurais garantem ensino ao povo do campo

7 - A aldeia no campus: cotas e reparação histórica aos índios

8 - Cotas para trans esbarram em preconceito no ensino básico

9 - ProUni: inclusão social no ensino superior particular

10 - O que é mito e o que é verdade sobre a Lei de Cotas?

11 - Como seria um mundo sem cotas? 

Com 400 pessoas em cena, 100 músicos e muita tecnologia, a cerimônia de abertura da Copa América vai mostrar o sonho de 12 crianças, cada uma representando um dos países que participarão da competição. Segundo os organizadores da Copa, a história das crianças será contada em duas partes: a primeira, no início, e a segunda, no encerramento da cerimônia, que terá início as 21h10 de sexta-feira (14), no estádio do Morumbi, em São Paulo.

“É a primeira vez, em grandes eventos, que a gente conta [uma história] neste formato [dividida em duas partes]. Desta vez, o Brasil, como anfitrião, convida toda a América do Sul para contar uma história juntos. Os protagonistas serão os 12 países juntos, com os dois convidados [Japão e Catar]”, disse o diretor artístico da cerimônia, Edson Erdmann. “A plateia do estádio vai participar e vai contar a história junto”, ressaltou.

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Erdmann lembrou que os espetáculos que abriram a Copa do Mundo, em 2014, e os Jogos Olímpicos, em 2016, contaram a história do Brasil. "Agora teremos ancestrais de todos os países convidados e vamos contar a história da América do Sul”, afirmou.

Durante a cerimônia será cantada a música-tema da Copa América deste ano, Vibra Continente, escrita por Rafinha RSQ, Léo Santana, Karol G e Ovy On the Drums. A canção, que será interpretada por Léo Santana e pela colombiana Karol G, mistura o swing latino e o funk.

A organização ainda não sabe quantos chefes de Estado vão participar do jogo de abertura da Copa América, entre Brasil e Bolívia. Até este momento, apenas o presidente Jair Bolsonaro e o emir do Qatar, Tamim bin Hamad al Thani, confirmaram presença.

Das 12 seleções que vão participar do evento, oito já estão no Brasil, e duas chegam hoje (12): Peru e Japão. As equipes do Paraguai e do Uruguai chegam amanhã (13).

Os portões do Morumbi serão abertos quatro horas antes do início do jogo entre Brasil e Bolívia, marcado para as 21h30. A dica é que as pessoas usem o transporte público e cheguem cedo ao estádio, já que será proibido circular de carro dentro da área de segurança estabelecida ao redor de cada um dos estádios.

Ingressos

O diretor-geral do Comitê Organizador Local, Segundo Agberto Guimarães, informou que torcedores de mais de 117 países adquiriram ingressos para a Copa América no Brasil. Segundo Guimarães, té este momento, mais de 65% dos ingressos foram vendidos, mas a expectativa é de aumento do volume de vendas com o início da competição.

Greve Geral

Quanto à greve geral, convocada para esta sexta-feira, dia de abertura da Copa América, Agberto Guimarães, informou que a organização do evento acompanhará de a possível paralisação. “O que posso dizer é que nossas áreas de operação e segurança têm trabalhado em parceria com as instituições governamentais. As ações que devem ser tomadas, devem ser tomadas pelos entes públicos. Não temos autoridade para impedir nada disso. Vamos acompanhar de perto, em parceria. E esperar que tudo aconteça de forma pacífica, sem nenhum problema.”

Competição

A 46ª Copa América, que reúne 12 seleções, será disputada em cinco cidades: Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.

O Brasil está no Grupo A e enfrentará as seleções da Bolívia, Venezuela e Peru. O Grupo B é formado pelas equipes da Argentina, da Colômbia, do Paraguai e do Catar. Fazem parte do Grupo C o Uruguai, o Equador, o Chile e o Japão.



O atual campeão é o Chile. O Brasil obteve seu último título na Copa América em 2007, na Agentina.

Mascote

A mascote da competição é uma capivara, Zizito, cujo nome recebeu 65% dos votos em uma consulta nas redes sociais. A outra opção de nome, Capibi, ficou com 35% da preferência dos internautas.



Nesta quarta-feira, os artistas Léo Santana e Karol G, que interpretarão a música-tema da Copa América na cerimônia de abertura, e o ex-lateral da Seleção Brasileira Cafu, posaram no Morumbi, com a mascote, cujo nome homenageia o maior artilheiro da história da competição, Zizinho, que fez 17 gols e divide a liderança com o argentino Norberto Méndez.

A Prefeitura de Campina Grande, na Paraíba, divulgou a programação completa do São João 2019. Homenageando o músico Jackson do Pandeiro, a festa junina contará nesta edição com a presença da baiana Ivete Sangalo. A cantora subirá ao palco do evento paraibano no dia 7 de junho, na noite de abertura.

Este ano, a apresentação de Elba, que receberá diversos convidados, ficou agendada para o dia 23 de junho. Se juntam a Ivete na mesma noite, no Parque do Povo, Os 3 do Nordeste, Genival Lacerda e Biliu de Campina. Segundo Romero Rodrigues, prefeito da cidade, Ivete Sangalo virá com o seu clima festivo e com o compromisso de cantar forró.

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Para completar a programação, o São João de Campina Grande terá a presença de Dorgival Dantas, Zezo, Waldonys, Xand Avião, Joelma, Nando Cordel, Alceu Valença, Gabriel Diniz, Márcia Fellipe e Wesley Safadão. A cantora Marília Mendonça irá encerrar os festejos no dia 7 de julho. Além dos principais shows, o público poderá curtir apresentações de artistas católicos e evangélicos.

Programação do São João de Campina Grande 2019:

7 de junho - (abertura): Ivete Sangalo, Os 3 do Nordeste, Genival Lacerda, Biliu de Campina, Grupo Folclórico;

8 de junho: Flávio José, Calcinha Preta, Avine Vinny, Grupo Folclórico;

9 de junho: Walkyria Santos, Geraldinho Lins, Raniery Gomes, Grupo Folclórico;

11 de junho: Atos 2;

12 de junho: Zezo, Banda Encantus, Alexandre Tan;

13 de junho, quinta-feira: Dorgival Dantas, Waldonys, Amazan;

14 de junho: Léo Santana, Capilé, Gegê Bismarck, Grupo Folclórico;

15 de junho: Xand Avião, Coroné Grilo, Loirão, Forró Coco Seco, Grupo Folclórico;

16 de junho: Joelma, Bonde do Brasil, Aduílio Mendes, Grupo Folclórico;

18 de junho: Padre Antônio Maria, Padre Nilson Nunes;

19 de junho: Beto Barbosa, Rita de Cássia, Geovane Júnior, Banda Palov;

20 de junho: Matheus e Kauan, Jonas Esticado, Tulio Milionário;

21 de junho: Dilsinho, Ramon Schnayder, Ton Oliveira;

22 de junho: Gusttavo Lima, Eliane, Wawa Pinho, Fabrício Rodrigues, Grupo Folclórico;

23 de junho: Elba Ramalho e Convidados, Grupo Folclórico;

24 de junho: Nando Cordel, Fabiano Guimarães, Natan Vinícius, Gabriel Caminha;

25 de junho: Atos 2;

26 de junho: Aldair Playboy, Pedrinho Pegação, Thales Lessa;

27 de junho: Batista Lima, Katia Cilene, Mexeville;

28 de junho: Breno e Caio César, Cleber e Cauan, Forró da Resenha, Gitana Pimentel, Grupo Folclórico;

29 de junho: Alceu Valença, Fellipe Warley, Iorranes, Grupo Folclórico;

30 de junho: Gabriel Diniz, J.M Puxado, Stela Alves, Grupo Folclórico;

2 de julho: Tonny Alisson, Celiony David, Camila Holanda;

3 de julho: Cavaleiros do Forró, Bob Léo Mercadoria, Forrozão Karkará;

4 de julho: Márcia Fellipe, Luan Estilizado, Samya Maia;

5 de julho: Mano Walter, Gianini Alencar, Saia Rodada, Grupo Folclórico;

6 de julho: Wesley Safadão, Eric Land, Donas da Farra, Grupo Folclórico;

7 de julho - (encerramento): Marília Mendonça, Niedson Lua, Maria Clara, Tony Dumond, Grupo Folclórico.

Em discurso no Congresso Nacional, em Brasília, durante solenidade de abertura do ano legislativo, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, destacou um processo de transição na administração pública iniciado, segundo ele, após as eleições de 2018. "O Brasil tem caminhado na direção da institucionalidade substituir a pessoalidade", comentou.

O magistrado defendeu reformas estruturais para a retomada do crescimento econômico. "É necessário que o País retome caminho do desenvolvimento e o equilíbrio fiscal, volte a crescer, gere empregos e recobre a confiança de investidores e empreendedores", disse, citando também o combate à corrupção e à criminalidade.

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A celebração de um novo pacto entre os poderes foi sugerida por Toffoli. "Desde que tomei posse no STF, antes do primeiro turno das eleições, venho propondo a celebração de um novo e grande pacto entre os poderes, de modo a contribuir para o avanço de reformas fundamentais", afirmou.

Entre as reformas fundamentais, o presidente do STF citou a reforma da Previdência, assim como as reforma fiscal e tributária.

O novo presidente do Senado e do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre, afirmou, em discurso durante sessão solene do Parlamento, que "inúmeros desafios" serão impostos à nova legislatura. Segundo ele, não há como evitar ajustes e reformas necessárias e citou a Previdência como a primeira delas. Alcolumbre ainda destacou as reformas tributária e administrativa.

"Não há como evitar os ajustes necessários e a avaliação de propostas sensíveis, sendo a primeira delas, a previdência", disse ele, citando a superação do desemprego e a garantia do desenvolvimento econômico como objetivos a serem perseguidos nas matérias votadas pelo Parlamento.

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O novo presidente do Congresso disse que caberá ao Legislativo "harmonizar os contrários e diminuir diferenças" para chegar a decisões que seja soberanas, mas justas com a sociedade. "Vamos garantir direitos fundamentais, mas conscientes de que temos também deveres", apontou.

Ele defendeu a necessidade de harmonização entre os poderes e citou a renovação do Congresso como um sinal de que a população quer uma "nova postura de seus representantes".

Segundo ele, as decisões tomadas pelo Parlamento não podem ser sigilosas e minimizou as diferenças entre maiorias e minorias (os chamados alto e baixo clero) do Congresso. "Não há que se falar em minorias e maiorias, em alto e baixo clero, estamos irmanados na igualdade", falou.

Alcolumbre citou o embate do último sábado entre ele e o senador Renan Calheiros pela presidência do Senado como exemplo do que não deve ocorrer. "O povo brasileiro não quer mais reprisar os acontecimentos do último sábado no Senado", disse.

O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, levará pessoalmente ao Congresso a mensagem presidencial com os planos para o Executivo em 2019. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da pasta.

A leitura do texto não deverá ser feita por Lorenzoni, e sim por algum representante do Legislativo. A cerimônia de abertura do ano legislativo ocorre às 15h desta segunda-feira (4) e é o primeiro compromisso dos parlamentares após a votação para as escolhas das Presidências das Casas.

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Na semana passada, o porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, adiantou em coletiva de imprensa alguns dos principais pontos que serão destacados no texto, que deve ter foco na reforma da Previdência a ser apresentada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, em fevereiro.

"Vamos trabalhar juntos para resgatar o Brasil. Proporemos uma nova Previdência mais humana, mais justa, que não retire direitos e restabeleça o equilíbrio fiscal, que garanta que nossos filhos e netos tenham um futuro assegurado", disse Rêgo Barros na quinta-feira.

A cerimônia em que será lida a mensagem vai ser a primeira a ser conduzida pelo recém-eleito presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Após um tumultuado processo de votação, com direito a discussões acaloradas, intervenção do Supremo Tribunal Federal (STF) e até acusações de fraude, o demista, apoiado especialmente por Lorenzoni, impôs derrota a Renan Calheiros (MDB-AL), que retirou a candidatura e lançou ataques contra aliados do governo.

Os trabalhos legislativos se iniciam oficialmente nesta segunda-feira (4), embora os deputados e senadores eleitos em outubro passado tenham tomado posse na sexta-feira (1º). Na sessão solene será lida a mensagem encaminhada pelo presidente Jair Bolsonaro, com as prioridades do Executivo para 2019. A sessão conjunta do Congresso está marcada para as 15h, no plenário da Câmara.

Segundo o porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, a mensagem presidencial vai dar destaque às propostas de reforma da Previdência Social, de combate ao crime organizado e à corrupção e de revisão da lei de segurança de barragens.

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A mensagem, que apresenta as metas e perspectivas do primeiro ano de governo, deve ser levada pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Está prevista também a presença do vice-presidente Hamilton Mourão.

Ritual

Depois do Executivo, os presidentes do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), apresentam suas perspectivas para 2019. A sessão é encerrada com o pronunciamento do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que é também o presidente do Congresso.

A cerimônia, que marca a abertura da primeira sessão legislativa da 56ª Legislatura, começa após um rito formal: o presidente chega ao Congresso conduzido por batedores, ouve o Hino Nacional, assiste à execução de salva de 21 tiros de canhão e passa a tropa em revista. Duas bandas militares vão executar o Hino Nacional.

Medidas

Os parlamentares começam os trabalhos com 22 medidas provisórias (MPs) pendentes de votação, segundo informações da Câmara. Três estão prontas para votação no plenário da Câmara, 13 tramitam em comissões mistas e seis aguardam a designação de deputados e senadores para compor os colegiados.

Das 22 MPs, duas foram editadas por Bolsonaro: a que reduz de 29 para 22 o número de ministérios (870/19) e a que altera as regras de concessão de pensão por morte, auxílio-reclusão e aposentadoria rural pelo Instituto Nacional do Seguro Social (871/19).

As demais são do governo anterior e duas perdem a validade este mês – a que adia para 2020 o aumento de servidores públicos e a que cria a Agência Brasileira de Museus, editada após o incêndio que destruiu o Museu Nacional do Rio de Janeiro.

Estreando no cenário internacional, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou, durante a abertura do Fórum Mundial Econômico, em Davos, na Suíça, que pretende resgatar os “valores” do Brasil e abrir a economia. Em um discurso rápido, mesmo tendo 45 minutos ao seu dispor, o presidente também defendeu as reformas, mesmo sem mencionar quais seriam.

“Vamos resgatar nossos valores e abrir nossa economia”, prometeu. “Vamos defender a família e os verdadeiros direitos humanos; proteger o direito à vida e à propriedade privada e promover uma educação que prepare nossa juventude para os desafios da quarta revolução industrial, buscando, pelo conhecimento, reduzir a pobreza e a miséria”, acrescentou.

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Ao falar para economistas e empresários de todo o mundo, Bolsonaro afirmou que as reformas do seu governo colocarão o Brasil entre os 50 melhores países para se fazer negócio e explicou a agenda que pretende colocar em prática com o ministro da Economia, Paulo Guedes.

“Tenham certeza de que, até o final do meu mandato, nossa equipe econômica, liderada pelo ministro Paulo Guedes, nos colocará no ranking dos 50 melhores países para se fazer negócios”, disse.

O presidente explicou ainda que o governo trabalha para diminuir a carga tributária, simplificar as normas, facilitar a vida de quem deseja produzir, empreender, investir e gerar empregos. “Trabalharemos pela estabilidade macroeconômica, respeitando os contratos, privatizando e equilibrando as contas públicas”, argumentou.

Além disso, ele tratou sobre democracia, meio ambiente e prometeu que o Brasil será um país melhor e mais seguro para o turismo.

Leia o discurso na íntegra:

"Boa tarde a todos!

Muito obrigado, professor Schwab!

Agradeço, antes de mais nada, o convite para participar deste fórum e a oportunidade de falar a um público tão distinto.

Agradeço também a honra de me dirigir aos senhores já na abertura desta sessão plenária.

Esta é a primeira viagem internacional que realizo após minha eleição, prova da importância que atribuo às pautas que este fórum tem promovido e priorizado.

Esta viagem também é para mim uma grande oportunidade de mostrar para o mundo o momento único em que vivemos em meu país e para apresentar a todos o novo Brasil que estamos construindo.

Nas eleições, gastando menos de 1 milhão de dólares e com 8 segundos de tempo de televisão, sendo injustamente atacado a todo tempo, conseguimos a vitória.

Assumi o Brasil em uma profunda crise ética, moral e econômica.

Temos o compromisso de mudar nossa história.

Pela primeira vez no Brasil um presidente montou uma equipe de ministros qualificados. Honrando o compromisso de campanha, não aceitando ingerências político-partidárias que, no passado, apenas geraram ineficiência do Estado e corrupção.

Gozamos de credibilidade para fazer as reformas de que precisamos e que o mundo espera de nós.

Aqui entre nós, meu ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, o homem certo para o combate à corrupção e o combate à lavagem de dinheiro.

Vamos investir pesado na segurança para que vocês nos visitem com suas famílias, pois somos um dos primeiros países em belezas naturais, mas não estamos entre os 40 destinos turísticos mais visitados do mundo. Conheçam a nossa Amazônia, nossas praias, nossas cidades e nosso Pantanal. O Brasil é um paraíso, mas ainda é pouco conhecido!

Somos o país que mais preserva o meio ambiente. Nenhum outro país do mundo tem tantas florestas como nós. A agricultura se faz presente em apenas 9% do nosso território e cresce graças a sua tecnologia e à competência do produtor rural. Menos de 20% do nosso solo é dedicado à pecuária. Essas commodities, em grande parte, garantem superávit em nossa balança comercial e alimentam boa parte do mundo.

Nossa missão agora é avançar na compatibilização entre a preservação do meio ambiente e da biodiversidade com o necessário desenvolvimento econômico, lembrando que são interdependentes e indissociáveis.

Os setores que nos criticam têm, na verdade, muito o que aprender conosco.

Queremos governar pelo exemplo e que o mundo restabeleça a confiança que sempre teve em nós.

Vamos diminuir a carga tributária, simplificar as normas, facilitando a vida de quem deseja produzir, empreender, investir e gerar empregos.

Trabalharemos pela estabilidade macroeconômica, respeitando os contratos, privatizando e equilibrando as contas públicas.

O Brasil ainda é uma economia relativamente fechada ao comércio internacional, e mudar essa condição é um dos maiores compromissos deste Governo.

Tenham certeza de que, até o final do meu mandato, nossa equipe econômica, liderada pelo ministro Paulo Guedes, nos colocará no ranking dos 50 melhores países para se fazer negócios.

Nossas relações internacionais serão dinamizadas pelo ministro Ernesto Araújo, implementando uma política na qual o viés ideológico deixará de existir.

Para isso, buscaremos integrar o Brasil ao mundo, por meio da incorporação das melhores práticas internacionais, como aquelas que são adotadas e promovidas pela OCDE.

Buscaremos integrar o Brasil ao mundo também por meio de uma defesa ativa da reforma da OMC, com a finalidade de eliminar práticas desleais de comércio e garantir segurança jurídica das trocas comerciais internacionais.

Vamos resgatar nossos valores e abrir nossa economia.

Vamos defender a família e os verdadeiros direitos humanos; proteger o direito à vida e à propriedade privada e promover uma educação que prepare nossa juventude para os desafios da quarta revolução industrial, buscando, pelo conhecimento, reduzir a pobreza e a miséria.

Estamos aqui porque queremos, além de aprofundar nossos laços de amizade, aprofundar nossas relações comerciais.

Temos a maior biodiversidade do mundo e nossas riquezas minerais são abundantes. Queremos parceiros com tecnologia para que esse casamento se traduza em progresso e desenvolvimento para todos.

Nossas ações, tenham certeza, os atrairão para grandes negócios, não só para o bem do Brasil, mas também para o de todo o mundo.

Estamos de braços abertos. Quero mais que um Brasil grande, quero um mundo de paz, liberdade e democracia.

Tendo como lema “Deus acima de tudo”, acredito que nossas relações trarão infindáveis progressos para todos.

Muito obrigado."

 

O Campeonato Paulista de 2019, que começa neste sábado com quatro partidas, terá VAR. Só não se sabe ainda onde será instalada a estrutura do árbitro de vídeo, que entrará em ação apenas a partir das quartas de final. Serão dez jogos, portanto, com o uso do recurso eletrônico.

A Federação Paulista de Futebol (FPF) estuda se os estádios dos times classificados para os mata-matas terão salas que abriguem as sete pessoas envolvidas na operação do VAR, a exemplo do que ocorreu na Copa do Brasil do ano passado, ou se elas ficarão alocadas em unidades móveis, como contêineres.

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Tudo vai depender das condições do estádio, o que só se saberá com o desenrolar do campeonato, dependendo do desempenho de cada participante. "A gente tem na federação um departamento de infraestrutura que está ajudando a empresa que produz a tecnologia. Essa equipe vai aos estádios, avalia a condição, se é melhor a sala ou uma unidade móvel, um contêiner montado próximo do caminhão que vai transmitir as partidas", explica o presidente da Comissão de Arbitragem da FPF, Ednilson Corona.

Segundo ele, a federação precisa informar à Fifa com 12 dias de antecedência da realização da partida que utilizará o VAR. É norma. A partir do momento em que a entidade máxima do futebol dá o seu aval, o árbitro de vídeo pode ser usado em qualquer outro jogo do campeonato em questão. Mesmo assim, é preciso avisar sobre toda partida que contará com o recurso, mas aí o prazo é de apenas seis horas antes do evento.

NOVIDADE - O treinamento para quem vai apitar os jogos ainda não focou a aplicação do VAR. Na última semana, os 16 árbitros e 24 assistentes escalados para a Série A1 ficaram concentrados em Itu para aprimorar a parte física e estudar. Tiveram palestras teóricas e depois, em campo, aplicaram os conceitos. O árbitro de vídeo será tema de atividades posteriores.

Alguns profissionais, como Luiz Flávio de Oliveira, pertencem ao quadro de elite da CBF e tiveram experiências com o VAR. "Com 20 anos de arbitragem, a gente passa por um momento como esse. Tem de aprender tudo de novo", brinca o juiz.

No fim das contas, o principal objetivo é evitar constrangimentos como o da final de 2018, que terminou com o Palmeiras acusando a arbitragem do jogo contra o Corinthians de apitar sob interferência externa.

Vencedor de três das últimas quatro edições do Mundial de Clubes da Fifa, o Real Madrid chegará a esta edição da competição, que começa nesta quarta-feira, nos Emirados Árabes Unidos, sem possuir o favoritismo gigante que sempre ostentou em suas outras participações no torneio. Embora ainda conte com um elenco estelar, o time espanhol ainda se ressente da saída de Cristiano Ronaldo, hoje jogador da Juventus, e conta com um técnico Santiago Solari ainda em fase de afirmação como comandante da equipe merengue.

O favoritismo do Real está em xeque por uma série de motivos. Após a saída do treinador Zinedine Zidane, ocorrida de forma surpreendente logo depois do final da última temporada europeia, Julen Lopetegui fracassou como substituto do ídolo francês. E hoje o time tenta voltar a engrenar em um novo ciclo no qual amargou uma série de resultados surpreendentes, como por exemplo uma derrota por 3 a 0 para o modesto Eibar, sofrida no mês passado.

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A fase instável do Real se reflete na tabela do Campeonato Espanhol, no qual a equipe ocupa apenas a quarta posição, cinco pontos atrás do líder Barcelona. Na Liga dos Campeões, o time já assegurou classificação às oitavas de final, mas chegou a ser batido por 1 a 0 pelo CSKA Moscou, na Rússia, em outubro, mesmo mês em que foi superado pelo Levante por 2 a 1 e acabou goleado por 5 a 1 pelo Barcelona, derrota determinante para a demissão de Lopetegui.

O River Plate, que conquistou o título da Copa Libertadores na final do último domingo contra o Boca Juniors, disputada curiosamente no estádio do Real, é a principal ameaça ao favoritismo do time espanhol. O clube argentino é um forte candidato a reeditar o feito obtido pelo Corinthians, última equipe da América do Sul a conquistar o Mundial de Clubes, em 2012, no Japão.

"O principal objetivo era a Libertadores, que leva ao Mundial. Depois de ganhar a final contra o Boca, dizemos: 'E agora?'. Bom, vem isto, vamos nos preparar e tratar de jogar a final", projetou o técnico Marcelo Gallardo, admitindo que não será fácil fazer o seu grupo de jogadores se concentrar agora apenas na luta pelo título em Abu Dabi depois de ter superado o Boca Juniors por 3 a 1 na decisão histórica do último domingo, em Madri.

"Vai ser difícil focar, porque vivemos algo extraordinário, que não será repetido. Então, é um 'bônus' que vamos ter e ver se podemos focar, preparar da melhor maneira, mesmo sem muito tempo", reforçou o comandante.

Depois disso, o Bayern de Munique ficou com a taça em 2013, o Real se consagrou campeão em 2014, 2016 e 2017 e neste período o Barcelona também ergueu o troféu em 2015. Em meio a este cenário de domínio europeu, o Chivas, do México, e o japonês Kashima Antlers, do Japão, surpreendente vice-campeão mundial de 2016 e que conta com o meia brasileiro Serginho, são os outros times que figuram como maiores postulantes, logo atrás do River, a lutar pelo título da competição.

Com chancela da Fifa há apenas 18 anos, o Mundial de Clubes só teve três campeões não europeus, sendo que todos são do Brasil: o Corinthians, com as taças obtidas em 2000 e 2012; o São Paulo, em 2005; e o Internacional, em 2006. O Vasco, em 2000, o Santos (2011) e o Grêmio (2017) foram vice-campeões como representantes do País neste período, assim como ocorreu com os argentinos Boca Juniors (2007), Estudiantes (2009), San Lorenzo (2014) e River Plate (2015).

Desta forma, o Real também defenderá uma hegemonia europeia que, caso não seja mantida, significará a consagração de um campeão inédito nos Emirados Árabes desde que o Mundial passou a ser organizado pela Fifa.

Esta edição do evento será aberta nesta quarta-feira com a partida entre o Al Ain, representante do país-sede, contra o Team Wellington, da Nova Zelândia, às 13h30 (de Brasília). No sábado, o vencedor deste duelo vai encarar o Espérance, da Tunísia, atual campeão africano, na luta por uma vaga na semifinais. Também no sábado, Kashima e Chivas medem forças em outro confronto que vale lugar na semi.

Se confirmar favoritismo na semifinal, o River terá pela frente na decisão do dia 22 de dezembro o vencedor do duelo que o Real Madrid fará contra quem levar a melhor na partida entre Kashima e Chivas. Assim como o time argentino, a equipe madrilenha estreará diretamente nas semifinais, no dia 19. A estreia do River será na próxima terça-feira, quando pegará o Espérance ou o vencedor do confronto entre o Al Ain e o Team Wellington.

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