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A agência federal de saúde pública dos Estados Unidos atualizou seu conselho para as escolas e se mostrou favorável ao retorno dos alunos às salas de aula, uma mudança de posição adotada após um pedido direto da Casa Branca.

Milhares de distritos escolares estão em pleno debate sobre abrir 100% ou reduzir a frequência a 50% após o verão boreal, em um momento em a transmissão do coronavírus é tão generalizada que em 15 dias o país registrou um milhão de casos.

Em um país tenso e focado nas eleições de novembro, a questão tem sido altamente politizada desde que o presidente Donald Trump pediu a abertura total das escolas.

"Não se pode impedir definitivamente 50 milhões de crianças de frequentar a escola", disse ele em entrevista coletiva na Casa Branca.

Várias cidades estão se inclinando por um retorno virtual às aulas, como Houston e Los Angeles, enquanto Nova York optou por um modelo híbrido.

Nos subúrbios de Washington, o Condado de Montgomery decidiu que os estudantes não verão seus colegas de classe até 29 de janeiro.

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) inicialmente emitiram alertas sobre os riscos de um retorno às salas de aula, mas em 8 de julho o presidente anunciou que iria revisar suas diretrizes.

Em sua atualização divulgada na quinta-feira, o CDC destacou "a importância de reabrir as escolas no outono", afirmando que as máscaras faciais e a distância são indispensáveis.

A agência alertou que o retorno às salas de aula não é uma boa ideia em caso de circulação ativa do vírus.

Para especialistas, as crianças correm baixo risco de ter Covid-19 grave e destacaram os vieses sociais, emocionais, econômicos e acadêmicos do fechamento de escolas.

No documento, os especialistas citam pesquisas da Universidade de Washington que apontam que os distritos estavam mal preparados para o ensino a distância e que essa solução aumentou as desigualdades entre ricos e pobres.

"É improvável que as crianças sejam vetores importantes da propagação do vírus", concluíram os especialistas do CDC.

A Assembleia Legislativa de Santa Catarina abriu ontem um processo de impeachment do governador Carlos Moisés (PSL). O pedido aceito pela Casa aponta crime de responsabilidade na concessão de aumento salarial a procuradores por "decisão administrativa". O processo alcança ainda a vice-governadora, Daniela Reihner (PSL), e o secretário de Administração, Jorge Eduardo Tasca.

A decisão teve como base parecer favorável da Procuradoria Jurídica em pedido de impedimento protocolado em janeiro.

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O governador terá um prazo de 15 sessões legislativas para apresentar sua defesa. Após a manifestação, uma comissão formada por nove parlamentares terá 60 dias para decidir se declara ou não o impedimento e o possível afastamento do chefe do Executivo estadual e da vice-governadora do cargo. "Nos próximos dias darei seguimento e despacharei na forma do regimento e da legislação vigente", disse o presidente da Assembleia, Julio Garcia (PSD).

O governador Carlos Moisés é alvo de pelo menos seis pedidos de impeachment, do quais quatro foram arquivados e um ainda aguarda análise. Procurado, Moisés disse, por meio de sua assessoria, que só vai se manifestar após ter conhecimento do parecer da Procuradoria da Assembleia Legislativa.

A líder do governo na Casa, deputada Paulinha (PDT), disse que é "natural" o encaminhamento dado pelo comando da Assembleia. "Não é nenhuma surpresa, porque já tínhamos conhecimento da denúncia. Neste primeiro momento, a Procuradoria tinha que observar os requisitos técnicos, sem julgamento de mérito", afirmou a parlamentar, acrescentando que acredita ser improvável que a denúncia prospere.

O autor da denúncia, o ex-defensor público geral de Santa Catarina Ralf Zimmer Junior alegou que houve crime na concessão de aumento a procuradores do Estado sem consulta ao Legislativo. O aumento foi de R$ 30 mil para R$ 35 mil a 161 servidores, o que representa um gasto mensal de R$ 767 mil.

Crise

A aceitação do pedido de impeachment ocorre em momento de tensão entre o Executivo e Legislativo, que tem enfrentado problemas para conseguir manter uma base de apoio.

Em abril, por unanimidade, os deputados abriram a CPI dos Respiradores, que investiga supostos desvios na compra de equipamentos para uso no combate à Covid-19. O relatório final ainda será apresentado.

Além das dificuldades para conseguir aprovar suas propostas na Assembleia, o governador também enfrenta desgaste com o próprio PSL, já que os parlamentares do partido, que são da ala bolsonarista, fazem oposição ao governo.

Por conta dos reflexos da pandemia na economia local, o feriado da padroeira do Recife, celebrado nesta quinta-feira (16), foi considerado ponto facultativo para o comércio. Na data de Nossa Senhora do Carmo, as lojas dos shoppings do município estarão fechadas.

Os shoppings RioMar, Plaza, Recife, Tacaruna e Boa Vista vão disponibilizar apenas o serviço de alimentação delivery. Já o tradicional comércio dos bairros do Centro foi mantido e funciona das 9h às 17h.

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O feriado é celebrado apenas no Recife, por isso, os demais shoppings da Região Metropolitana vão manter o atendimento especial estipulado na pandemia. Dessa forma, o Paulista North Way, o Costa Dourada, o Patteo Olinda e o Guararapes recebem os clientes das 12h às 20h.

 

Após a carreata de empresários do setor, o governo estipulou a reabertura com atendimento presencial em bares, restaurantes, cafeterias e lanchonetes para a próxima segunda-feira (20). Para voltar a receber clientes, os estabelecimentos devem seguir o protocolo sanitário específico, que limitou a capacidade de atendimento em 50% e o horário de funcionamento até às 20h.

A ventilação natural deve ser priorizada e cada mesa tem que estar a um metro e meio de distância - no caso de mesas fixas, é preciso interditar algumas para garantir o distanciamento -, com no máximo 10 pessoas. Shows e apresentações ainda estão proibidos, mas os locais que tocam música ambiente devem manter o som em até 35db.

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Todos os clientes precisam usar máscara de proteção enquanto estiverem no estabelecimento, exceto quando já estiverem sentados. Os cardápios devem ser plastificados para que sejam higienizados após cada atendimento e é recomendado o uso de sachês para disponibilizar sal, pimenta, além de palitos de dente e adoçantes.

Os locais vão orientar sobre as filas e é necessário que disponibilizem álcool 70% para os funcionários e clientes. A limpeza das áreas comuns será reforçada, junto com as boas práticas na cozinha. Para conhecer todas as recomendações, acesso o protocolo completo.

Várias residências da rainha Elizabeth II voltarão a abrir as portas ao público no fim do mês, após o fechamento motivado pelo confinamento contra o coronavírus, anunciou nesta quarta-feira a Royal Collection Trust, agência que administra os imóveis.

O castelo de Windsor, que fica 40 km ao oeste de Londres, onde a monarca de 94 anos e seu marido, Philip, de 99, estão confinados desde o início da pandemia, abrirá para visitas com reservas a partir de 23 de julho.

No mesmo dia devem reabrir as portas em Londres os estábulos reais e a Galeria da Rainha, ambos no Palácio de Buckingham, e na Escócia o Palácio de Holyroodhouse, residência oficial da soberana em Edimburgo.

Porém, os salões estatais do Palácio de Buckingham, a Frogmore House, no complexo de Windsor, e a Clarence House, residência do príncipe Charles em Londres, permanecerão fechados durante os meses de verão "devido aos desafios operacionais do distanciamento social", informou a agência.

A Royal Collection Trust, que administra a coleção real de arte e o acesso público às residências oficiais, sofreu uma importante queda do faturamento que a obrigou a planejar demissões voluntárias e o congelamento de salários.

"As previsões de faturamento para este ano fiscal foram revisadas dos 77 milhões de libras previstos originalmente para 13 milhões de libras. Com base nas atuais hipóteses de custos, acredita-se que a Royal Collection Trust terá uma perda de 30 milhões de libras ao final de 2020/21", afirma um comunicado.

Os visitantes precisam reservar os ingressos com antecedência e seguir medidas de distanciamento, como os trajetos em sentido único para limitar a propagação do coronavírus.

A prefeitura de Belém confirmou nesta sexta-feira (26) a reabertura de restaurantes a partir do dia 1º de julho, seguindo as etapas de retomada econômica do município durante a pandemia do novo coronavírus. A determinação vale para os restaurantes da área continental, ou seja, no momento ainda não será permitido o funcionamento de restaurantes localizados nas orlas, praias e ilhas da capital paraense.

“Estamos tendo muito cuidado de aprovar novas aberturas, a partir das avaliações dos especialistas em epidemiologia. Outras cidades abriram e voltaram a fechar”, destacou o prefeito Zenaldo Coutinho, segundo a Agência Belém.

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O Pará já tem 96.472 casos de covid-19, com 4.803 mortes, segundo boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). Em Belém, são 18.620 casos confirmados, com 1.870 óbitos.

O prefeito ressaltou ainda que, se houver um crescimento expressivo dos índices de infecção e ocupação de leitos hospitalares, vai recuar no relaxamento. "As pessoas têm de saber que a doença continua dentro de Belém, mas não podemos continuar com todas as atividades econômicas fechadas”. A recomendação no momento é de não abrir as praias”, disse Zenaldo.

Os restaurantes só poderão servir pratos prontos ou servidos à la carte. Serviços de bufê, self service, rodízio ou qualquer outro modelo de atendimento em que os alimentos fiquem expostos continuam suspensos. A abertura de bares ficará para outra etapa da retomada econômica.

As medidas que devem ser adotadas pelos estabelecimentos incluem, de acordo com decreto publicado no Diário Oficial do Município do dia 24 de junho (clique aqui), determinações como: funcionamento com somente 40% da capacidade, respeitando a distância entre as mesas; horário de funcionamento de 11 às 15 horas e de 19 às 23 horas; caso o estabelecimento possua espaço kids, o local deverá permanecer fechado; e disponibilizar álcool em gel a 70% na entrada do estabelecimento e orientar os clientes para a sua utilização.

Com informações da Agência Belém.

Os shopping centers do Recife voltaram a ter autorização de funcionamento a partir do meio-dia desta segunda-feira (22), apesar do registro de 50.667 mortes e 1.087.185 de casos confirmados de Covid-19 no país. Apesar da adoção de uma série de protocolos de segurança, nossa equipe de reportagem flagrou diversas pessoas desrespeitando as regras para uso de máscaras e distanciamento nos shoppings centers Recife e RioMar.

 Ambos os estabelecimentos colocaram dispensers de álcool à disposição dos clientes e estabeleceram limite de entrada nas lojas, de acordo com o tamanho das mesmas, além de estabelecer distanciamento nos degraus das escadas rolantes e uso obrigatório de máscara para clientes e funcionários.

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O problema deixa alguns compradores inseguros. Célia Vaz, de 46 anos, estava no Shopping RioMar e criticou a permissão para reabertura dos shoppings quando Pernambuco tem 4.252 mortes causadas pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), afirmando que “por mim não tinha aberto nada”.

Ela também declarou ver uma relativa segurança na adoção de regras de segurança para prevenção do contágio, mas diante das cenas de desrespeito às normas, afirmou se sentir “totalmente em risco”. “O número de casos da doença não vai aumentar, vai pipocar”, disse Célia.

Há preocupação também entre lojistas. O chef Evandro Pedro, gerente do Campo da Serra há 4 anos, conta que além de implementar o controle de pessoas, também foram retiradas mesas e cadeiras para que os clientes levem os produtos em vez de consumir no local.

“A gente está se adaptando. Pedimos que as pessoas fiquem em casa e só venham se necessário, temos uma plataforma on-line para atender em casa, com delivery. Estávamos ansiosos, a gente quer atender o cliente de perto, você fideliza, cria laços, mas neste momento o que importa é a saúde e estamos mantendo os cuidados”, declarou o gerente.

Henrique Medeiros é superintendente do Shopping RioMar e afirmou que a equipe do centro de compras está fiscalizando os problemas e deverá agir para coibi-los, além de pedir a colaboração da população. “Hoje você não pode sair de casa sem máscara, existe uma determinação do governo do estado. Precisamos muito da colaboração e da parceria de todos para que a gente continue passando por essa pandemia”, disse.

Como planejado, a cada segunda-feira Pernambuco amplia a flexibilização das atividades econômicas e libera o retorno de setores específicos. Nesta segunda (22), shoppings centers e templos religiosos voltam a receber clientes e fieis. As lojas de varejo com mais de 200 m² também vão reabrir, enquanto a construção civil está autorizada a operar com capacidade total.

Dos 185 municípios, apenas 100 farão parte da quarta fase de reabertura. Ao invés de decair com o número de pacientes infectados pela Covid-19, as regiões de Garanhuns, Palmares, Goiana e Caruaru registraram um aumento na procura por leitos de UTI e não avançam com o Plano de Convivência de 11 etapas desenvolvido pelo Governo do Estado.

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O Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano também já havia anunciado que, a partir desta segunda (22), iria ampliar a circulação dos ônibus com 70% da frota. A medida foi necessária para a readaptação da rotina dos trabalhadores em meio à pandemia.

O último boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde de Pernambuco, emitido nesse domingo (21), confirmou mais 995 infectados e 86 mortes em decorrência do novo coronavírus. Ao todo, o estado já notificou 52.113 casos confirmados e 4.234 óbitos.

Decreto do governo do Pará restabeleceu nesta sexta-feira (19) os serviços de transportes coletivos interestaduais e intermunicipais terrestres, marítimos e fluviais em todo o Estado. O sistema estava parado desde o início da pandemia do novo coronavírus.

O Pará registra 80. 072 casos confirmados de covid-19, a doença do novo coronavírus, com 4.469 mortos. Veja aqui o boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).

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“Os serviços de transporte passam a compor também a lista de atividades essenciais, sendo permitidos em todas as bandeiras do Projeto Retoma Pará, inclusive no caso de cidades que decidirem decretar lockdown”, afirmou à Agência Pará Ricardo Sefer, procurador-geral do Estado.

Agora, três das oito Regiões de Saúde estão autorizadas a retomar, de forma gradual e seguindo protocolos específicos de prevenção, atividades não essenciais em oito setores econômicos e sociais.

Dessa forma, as 39 cidades que compõem o nordeste paraense, englobando as microrregiões do Rio Caetés e Metropolitana III, conforme determina o decreto, passam seguir as mesmas recomendações destinadas, anteriormente, às Regiões Metropolitana de Belém, do Marajó Oriental, do Baixo Tocantins e do Araguaia. 

Fica permitida, dependendo de decretos municipais, a retomada gradual de serviços não essenciais dos seguintes eixos: concessionárias; escritórios; comércio de rua; shopping center; salão de beleza, barbearias e afins; indústria; construção civil; e igrejas, sendo permitidos apenas 15% da capacidade, no máximo de 100 pessoas.

Com informações da Agência Pará.

 

O governador de Pernambuco Paulo Câmara (PSB) assina decreto nesta sexta-feira (19) que determina que a regulamentação do acesso a praias, parques e calçadões fica a cargo dos municípios. No que se refere às praias, o decreto é válido apenas para as cidades da Região Metropolitana do Recife (RMR). Faixas litorâneas das cidades das Matas Sul e Norte permanecem fechadas, pois ainda não estabilizaram os números de contaminação da Covid-19. A determinação passa a valer já no sábado (20).

Segundo o governo, foram estabelecidas várias discussões com os municípios sobre as atividades sociais. A Secretaria de Turismo e Lazer definiu junto com as prefeituras da RMR protocolos para o restabelecimento das atividades nas praias de maneira gradual.

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"Essa decisão leva em consideração as peculiaridades apresentadas por esses equipamentos públicos, que são tão importantes para a população, para a cadeia do Turismo e para diversas atividades das economias locais", disse o secretário de Turismo e Lazer, Rodrigo Novaes.

O Plano de Convivência com a Covid-19 do Governo do Estado prevê a retomada das atividades paralisadas pela pandemia de maneira gradual, de acordo com a estabilização dos dados da saúde. Por apresentarem demanda crescente por leitos de UTI e instabilidade na curva de casos e óbitos provocados pelo novo coronavírus, 85 municípios do Agreste e Zona da Mata não tiveram a abertura do comércio permitida.

Os juros futuros abriram em queda nesta sexta-feira (19) em linha com o dólar, tiveram máximas mais cedo com a moeda, e há pouco estavam mais perto dos ajustes da quinta-feira (18). Os movimentos das taxas também decorrem de ajustes ao fechamento ontem e refletem ainda bom humor no exterior, porém, cautela interna, em meio a preocupações com desdobramentos da prisão de Fabrício Queiroz e noticiário do fim de semana.

Às 10h06, o DI para janeiro de 2022 indicava 3,07% ante 3,10% ontem no ajuste. O DI para janeiro de 2027, a 6,79%, de 6,82% no ajuste de ontem.

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-Ainda sem previsão para avançar com a 4ª etapa do Plano de Convivência proposto pelo governo de Pernambuco, a expectativa é que a reabertura do comércio varejista seja ampliada e a construção civil passe a operar com carga máxima. A continuidade da retomada econômica depende do controle da pandemia e dos índices de contaminação no estado.

No geral, as etapas de reabertura evoluem semanalmente para que as consequências das atividades possam ser avaliadas. A 3ª fase do plano foi cumprida nessa segunda-feira (17), com o retorno de salões de beleza, clínicas de estética, concessionárias, clubes profissionais de futebol e estabelecimentos varejistas com até 200 m². De portões abertos, as lojas do Centro do Recife atrairam clientes e uma grande circulação de pessoas. 

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Vale reforçar que todos os setores que reiniciarem as atividades deverão atender ao protocolo sanitário geral e seguir normas específicas de distanciamento, monitoramento e higiene.

Depois de completar 80 dias com suas praias interditadas, a Prefeitura de Ipojuca, no Litoral Sul de Pernambuco, enviou, nesta sexta-feira (12), um ofício ao Governo do Estado pedindo a abertura das praias para quem quiser praticar esportes de forma individual. O pedido vem após queda na taxa de ocupação das unidades de saúde do município. 

No documento, o município explica que entende a preocupação com a crise sanitária mundial e que, exatamente por seguir com rigor os protocolos exigidos, alcançou índices que justificam o pedido. “Conseguimos um achatamento na curva, com diminuição significativa do número de infectados e óbitos, tendo como reflexo imediato esvaziamento nas unidades hospitalares, que hoje, contam com apenas 6,3% de taxa de ocupação na sala vermelha e 14,8% da sala amarela”, diz um trecho do ofício.

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Caso sejam abertas as praias só podem ser ocupadas por quem estiver fazendo atividades físicas individuais, das 4h às 11h. Ipojuca foi a primeira cidade do estado a interditar o litoral, em 22 de março, antes mesmo do decreto estadual, na tentativa de conter o fluxo de turistas e, assim, diminuir os riscos de contaminação da Covid-19.

Abertura em fases

Na primeira semana de junho a Prefeitura de Ipojuca entregou ao Governo do Estado a sua sugestão de protocolo de abertura do litoral. A prefeita Célia Sales, junto com a secretária municipal de Turismo, Carol Vasconcelos, participaram de uma videoconferência com o secretário estadual de Turismo, Rodrigo Novaes, e representantes de outros municípios para discutir a questão.  O  município sugeriu o protocolo de reabertura em fases, observando o grau de respeito da população com as novas medidas e as curvas de contágio, seguindo orientações da Organização Mundial de Saúde.

A primeira fase da reabertura das praias  seria exclusivamente para práticas esportivas individuais sem a presença do comércio (ambulantes, barraqueiros, jangadeiros, entre outros). Apenas nas fases seguintes, a prefeitura incluiria outras flexibilizações.

Os templos religiosos que funcionam em Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), poderão abrir com 30% da capacidade a partir do domingo (14). A medida faz parte do decreto municipal assinado nesta quinta-feira (11) pelo prefeito Junior Matuto (PSB). 

Segundo a gestão, caso o número de contágio aumente, o decreto será imediatamente revogado. Caso o aumento não ocorra, o número de frequentadores irá aumentar paulatinamente.

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"Construímos um protocolo sanitário para reabrir as igrejas e demais templos religiosos. Estamos alertando a todos para observarem e cumprirem os preceitos contidos no decreto que é bastante rígido nos cuidados a serem adotados. Por isso, vamos fiscalizar e monitorar por dez dias. Se tudo correr bem, os templos poderão receber mais pessoas em breve", disse o prefeito Junior Matuto após reunião com religiosos da cidade.

O decreto determina que os templos devem adotar medidas para evitar a disseminação da Covid-19. Entre as medidas, oferta de álcool 70% aos frequentadores, exigência de uso de máscara, criação de barreiras físicas para o distanciamento social entre os fiéis, proibição de formação de grupos onde possa ocorrer contato físico, manutenção das janelas e portas abertas para ventilação natural e higienização do templo antes das cerimônias.

O texto também estabelece que os dirigentes dos templos não permitam o ingresso de pessoas sintomáticas, assintomáticas do grupo de risco, pessoas que convivam com infectos ou suspeitos de estarem com o novo coronavírus. Ficará proibido o ingresso de pessoas que apresentarem sintomas de síndrome gripal ou com dificuldades respiratórias.

O encontro desta quinta (11), no Gabinete do Prefeito, no Centro da cidade, contou com a presença do chefe de Gabinete do município, Francisco Padilha, além de representantes de diversas igrejas evangélicas, como: Rossini Veloso, da Igreja Presbiteriana Renovada de Jardim Paulista; Levi Pereira da Silva, da Igreja Presbiteriana Renovada em Pau Amarelo; Luiz José, da 1ª Igreja Batista do Paulista; Gilson Pereira, da 1º Igreja Batista de Jardim Paulista; Eliel Ramos, Igreja Brasil para Cristo; Josival Fernandes, Assembleia de Deus Abreu e Lima; Geraldo Silva, Verbo da Vida Paulista; Arthur Pereira, Igreja do Amor; Rodrigo Cerqueira, Igreja do Amor; Deivson Ferreira, Assembleia de Deus Madureira em Jardim P. Baixo; e Saulo Pirrho, Igreja Batista em Vila da Chesf.

A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aceitou, na tarde desta quarta-feira (10), dar abertura ao processo de impeachment do governador Wilson Witzel (PSC). O presidente da Casa, André Ceciliano (PT), tinha o poder de acolher por contra própria os pedidos, mas decidiu levá-los simbolicamente a plenário.

Todos os deputados que votaram foram a favor, mesmo os aliados. Ao todo, foram apresentados 14 pedidos de impeachment de Witzel à presidência da Alerj. O acolhido por Ceciliano foi o primeiro deles, escrito pelos tucanos Luiz Paulo e Lucinha. Agora, a autorização para a abertura será publicada no Diário Oficial, dando prazo de 48 horas para os partidos indicarem os representantes de uma comissão especial que vai analisar a denúncia.

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O governador terá direito, então, a se defender em até dez sessões. Uma vez estabelecida a comissão, ela terá mais 48 horas para definir presidente e relator e, depois, cinco sessões para emitir o parecer que será levado a plenário - o parecer dirá se o governador deve ou não ser afastado e sofrer impeachment.

Caso ele seja afastado, formaria-se uma comissão mista composta pela Alerj e pelo Tribunal de Justiça para definir de vez o futuro político do governador. "Nós temos que tomar uma decisão e, como já fiz muitas vezes, quero tomar uma decisão conjunta", disse Ceciliano. "Temos mais de dez pedidos de impeachment e nós precisamos dar uma posição para a sociedade, para o próprio parlamento. Eu poderia monocraticamente aceitar um desses pedidos."

O presidente também ressaltou que a posição sobre a abertura do processo não significa um "prejulgamento", ou seja, não garante que o governador será afastado. De fato, o argumento de que a abertura do processo não representa uma antecipação de voto marcou o posicionamento da maior parte dos deputados, que destacaram o amplo direito de defesa ao qual ele terá direito.

A situação de Witzel se complicou após a operação Placebo, da Polícia Federal, que cumpriu mandados de busca e apreensão contra ele. Dali surgiram os pedidos de impeachment. Eleito na esteira do discurso anticorrupção, o ex-juiz é acusado de estar envolvido com o esquema de desvios na Saúde em plena pandemia, por meio de fraudes em contratos.

Tudo piorou na semana seguinte, quando o governador exonerou secretários como o de Casa Civil, André Moura, responsável pela interlocução política com a Alerj. Atualmente, está nas mãos do vice-governador, Cláudio Castro, correr atrás do prejuízo. Witzel chegou a exonerar, na semana passada, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Lucas Tristão, um dos grandes responsáveis pela insatisfação do Legislativo com o governo - e também investigado pelo Ministério Público no âmbito do mesmo esquema na Saúde.

"O governador mostrou não ter capacidade de diálogo com a Assembleia, com a sociedade. O governo está ingovernável", resumiu o deputado e ex-ministro Carlos Minc (PSB). A autorização para o andamento do processo, portanto, serviu também como um recado para Witzel, que terá agora a chance de melhorar a relação com os deputados. Ficou claro, na votação simbólica, quem pode mudar de ideia ao longo do processo e, com isso, defender a permanência do governador no cargo. Isso porque até aliados dele votaram pela admissibilidade, dando a entender que o processo seria uma oportunidade para Witzel se defender melhor. Já os ex-aliados, como os bolsonaristas, disseram-se decepcionados com o mandatário que teriam ajudado a eleger.

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A reabertura dos shoppings e salões de beleza de Belém, no sábado (6), teve filas e aglomerações. A retomada das atividades econômicas no Pará ocorrerá de forma gradual, segundo as autoridades, para evitar a propagação do novo coronavírus, mas o movimeno intenso de pessoas revela descontrole da situação.

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Em uma rede social, o governador Helder Barbalho afirmou que ao menor sinal de aumento dos casos da covid-19 o relaxamento das medidas de isolamento será interrompido. Ele admite até a volta do lockdown.

O Pará tem 54.271 casos de covid-19, com 3.678 óbitos. O detalhamento de casos e óbitos, com gênero, idade e cidade, está disponível aqui

O objetivo da ação foi verificar se os estabelecimentos estavam cumprindo as medidas sanitárias e adequações necessárias para a reabertura. Dentre as exigências estão o distanciamento entre pessoas e uso obrigatório de máscaras e álcool em gel, para evitar a proliferação do novo coronavírus na cidade.

A reabertura dos shopping centers e salões de beleza foi autorizada no decreto nº. 96.418/2020, publicado na última sexta-feira, 5, que altera o de nº 96.340, de 25 de maio de 2020, que dispõe sobre as medidas de distanciamento social controlado.  Em conformidade com o plano de retomada econômica, os shoppings ficaram autorizados a funcionar das 12h às 20h.

A ação teve início na avenida Padre Eutíquio, em frente ao shopping situado naquela área. No local, ambulantes que estavam aglomerados foram orientados a saírem do espaço, e os que permaneceram tiveram que respeitar o distanciamento. Os vendedores de alimentos foram orientados sobre a proibição dos clientes consumirem no local. “Iniciamos a fiscalização na Padre Eutíquio, porque sempre teve muitos ambulantes e, realmente, quando chegamos aqui, já estava lotado. Então organizamos eles", disse a coordenadora da Ordem Pública, Elizete Cardoso.

No sábado, antes das 11 horas, uma grande fila de pessoas se formou aguardando a abertura do shopping, que só pôde permitir a entrada de 50% da capacidade de clientes. E, para entrar, era verificada a temperatura das pessoas. Além disso, as escadas rolantes receberam marcações nos degraus para que os clientes mantenham a distância de um metro.

Não estão autorizados a funcionar bares, restaurantes, lanchonetes e similares, localizados dentro de shoppings. Esses podem funcionar apenas no modo delivery.

Com informações da Agência Belém.

Com o fim do isolamento em Pernambuco devido ao Covid-19, a partir desta segunda-feira (1°) começa a flexibilização do comércio para a retomada da movimentação econômica no Estado. Varejo de Bairro e do Centro, shoppings centers, centros comerciais e praça de alimentação, além do comércio atacadista voltam a funcionar, mas apenas da forma Delivery. As lojas de material de construção poderão voltar a atender os seus clientes com as portas abertas, mas exigindo o uso de máscara.

A partir do dia 8 de junho, o governo estadual deve colocar em prática a segunda fase dessa retomada, agora com o retorno da construção civil, no entanto, apenas 50% dos funcionários poderão trabalhar nas obras e com o horário fixado das 9h às 18h. O comércio atacadista também poderá atender ao seu público “normalmente”, desde que seja também das 9h às 18h. Todas essas determinações estão valendo para a Região Metropolitana e Interior de Pernambuco. 

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Já na terceira etapa, planejada para começar no dia 15 de junho, o varejo de bairro, com até 200m², poderão voltar com o seu funcionamento, assim como os salões de beleza e os serviços de estética. No entanto, esse último só poderá atender um cliente por vez e por agendamento, sem fila de espera e prezando pela higienização entre um cliente e outro. 

Ainda nessa fase, os shoppings, centros comerciais e a praça de alimentação passaram a permitir, além do serviço delivery, que os clientes possam pegar as suas compras. O futebol também se encaixa nessa fase, mas apenas para o treino.

Com a situação caminhando bem, a quarta etapa será com os serviços médico,  odontológicos e veterinários funcionando com um cliente por vez e por agendamento, sem fila de espera e higienizando o consultório entre um cliente e outro. A construção civil poderá contar com 100% dos seus funcionários, mas mantendo o horário antes estabelecido (9h às 20h). O varejo de bairro e as concessionárias terão novos protocolos para funcionamento nessa etapa da flexibilização.

As outras etapas da flexibilização só devem acontecer se os casos de coronavírus estiverem em declínio no Estado. Assim, bares, restaurantes, lanchonetes poderão retornar, com apenas 50% da sua capacidade. Academias de ginástica e similares e jogos de futebol profissional, sem torcida, estarão autorizados para retornar.  Quem deve ser o último a voltar é o setor de eventos, como já era falado pelos artistas, pelos artistas, por exemplo.

“Semanalmente nós vamos acompanhar os dados de saúde e se as curvas (da epidemia) obedecerem as projeções que nós temos feito, correspondendo a uma estabilização e início de queda, a gente vai validar a efetividade da implantação dessas etapas. A gente pode, eventualmente, na avaliação tomar uma decisão de postergar a implantação dessas etapas tudo vai depender dos indicadores de saúde”, explica o secretário de Desenvolvimento Econômico, Bruno Schwambach. 

A Índia anunciou neste sábado (30) uma importante flexibilização do confinamento decretado para combater o coronavírus, a partir do início de junho, apesar do país continuar com números elevados de contágio.

Com o objetivo de conter a propagação da epidemia de Covid-19, praticamente todas as atividades econômicas do país foram paralisadas desde o fim de março, o que deixou centenas de milhões de pessoas sem trabalho quase da noite para o dia.

Milhões de trabalhadores migrantes retornaram para suas cidades natais, muitos deles percorrendo a pé centenas de quilômetros. O primeiro-ministro Narendra Modi admitiu que a maior parte do país "enfrentou um grande sofrimento", em uma carta aberta publicada neste sábado.

A flexibilização do confinamento, no entanto, não incluirá no momento as denominadas "zonas de contenção", onde os números de contágio permanecem elevados, informou o ministério do Interior. No restante do país, os templos religiosos, hotéis, restaurantes e centros comerciais poderão retomar as operações a partir de 8 de junho. Os centros de ensino dependem de uma consulta prévia com as autoridades de cada estado, anunciou o ministério.

Cinemas, piscinas públicas e bares permanecerão fechados. O transporte aéreo internacional e o transporte público continuarão parados. Os grandes eventos políticos e religiosos, assim como os campeonatos esportivos, permanecerão suspensos.

O toque de recolher nacional começará duas horas mais tarde, a partir das 21H00. Não serão permitidas entradas ou saídas nas zonas de contenção, exceto por razões médicas e de abastecimento de bens e serviços.

Nestas áreas o governo organizará um "rastreamento intensivo de contatos, vigilância porta a porta e outras intervenções clínicas", explicou o ministério.

A Índia, segundo país mais populoso do mundo, continua em plena crise de saúde pela pandemia. Neste sábado anunciou outro recorde de contágios em 24 horas: o país tem mais de 85.000 casos e quase 5.000 mortos.

De acordo com os dados publicados pelo governo na sexta-feira, a Índia, terceira maior economia da Ásia, registrou o menor ritmo de crescimento em pelo menos duas décadas no último trimestre.

O período, no entanto, inclui apenas o início da quarentena. Analistas apontam que o crescimento desacelerou ainda mais desde então. O governo Modi adotou algumas medidas para conter as consequências econômicas da pandemia, autorizando a atividade industrial e agrícola em zonas com poucos casos registrados. Muitos lugares, no entanto, estão com problemas para encontrar funcionários.

Os voos domésticos foram retomados este mês e alguns trens estão em circulação. Além disso, Modi anunciou um pacote de ajudas de 266 bilhões de dólares, 10% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, para estimular a economia.

O presidente norte-americano Donald Trump criticou o afrouxamento das medidas de isolamento proposto pelo governador do Estado da Geórgia. Além de demorar para instituir a quarentena, os líderes republicanos do Sul já pressionam pela reabertura do comércio.

Para estimular a volta do comércio não essencial, Trump se mostrou resistente às recomendações propostas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Ele chegou a criticar a entidade e apoiou manifestações contra o distanciamento social em Michigan e na Virgínia. Porém, o empresário recua e se opôs à decisão dos governadores do seu partido.

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"Eu discordo do que ele está fazendo [...] acho que é muito cedo", afirmou Trump em uma coletiva na Casa Branca. Ele fez referência a escolha do governador Brian Kemp, que pretende reabrir estúdios de tatuagem, cinemas e salões de beleza nessa semana.

O gestor da Carolina do Sul, Henry McMaster, também indicou o início da liberação de praias, floristas e lojas de calçados. O enfraquecimento da quarentena foi anunciado pelos governadores quatro dias após a presidência emitir diretrizes para a reabertura gradativa dos Estados.

Nesta segunda-feira (20), a Prefeitura do Recife anunciou mais 420 leitos destinados para pacientes contaminados pelo novo coronavírus, no bairro dos Coelhos, área Central do Recife. Com 100 vagas de UTI, a abertura do Hospital Provisório Recife II foi programada para a próxima segunda-feira (27).

A unidade, que é considerada a maior para o enfrentamento da pandemia no Recife, será administrada pela Fundação Martiniano Fernandes, ligada ao Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip). Este é o quinto hospital de campanha municipal do plano de contingenciamento, que ainda prevê a construção de mais dois. O objetivo é disponibilizar mais de mil leitos, desses 300 devem ser de UTI, equipados com respiradores.

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Para viabilizar o planejamento, a prefeitura já anunciou o corte de R$ 230 milhões. “Aqui vão poder ser realizadas mais de oito mil internações nos próximos meses e muitas vidas serão salvas”, pontuou o prefeito Geraldo Julio (PSB).

Os hospitais de campanha que já estão em funcionamento são as Policlínicas Amaury Coutinho e Barros Lima, localizadas na Zona Norte; a unidade Arnaldo Marques, na Zona Sul; além do Hospital Provisório Recife 1, na área Central. Outros 67 leitos foram abertos no Hospital da Mulher, que abrigará a estrutura de mais um hospital de campanha na área externa da unidade localizada na Zona Oeste.

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