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Na busca por uma vida saudável, várias pessoas têm deixado de consumir refrigerantes. Normalmente, considerados vilões em uma dieta saudável, as garrafas e latinhas estão sendo trocadas por água e sucos naturais. Gigante no setor, a Coca-Cola tem tentado mudar esse quadro investindo em versões adoçadas com aspartame e estévia, o que não deu o retorno esperado nas vendas e alterou o sabor original da receita. Por isso, a empresa lançou um concurso para que pesquisadores do mundo inteiro ajudem na busca de outras alternativas ao açúcar e vai pagar bem ao vencedor.

Utilizando a plataforma heroX, a Coca oferece um milhão de dólares, cerca de R$ 3 milhões a quem conseguir o substituto natural do açúcar (sucarose). Entretanto, há algumas regras para as pesquisas com novos adoçantes, dentre elas, não utilizar estévia, fruta-dos-monges, ou ser extraído de alguma espécie de planta protegida. A premiação será entregue em outubro de 2018, ao vencedor do concurso.

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Na publicação, o objetivo da competição é 'Encontrar um componente natural, seguro e de baixa ou nenhuma caloria, que preserve o sabor do açúcar quando utilizado em bebidas e alimentos'. Quem deseja saber mais, ou se inscrever, precisa acessar a página da campanha no heroX, clicando aqui.

Um novo estudo mostrou que as dietas com alto teor de açúcar, ligadas ao consumo de refrigerantes e doces, podem estar associadas a um maior risco de problemas mentais comuns, como ansiedade e depressão leve. A pesquisa foi feita com homens.

O trabalho, liderado por Anika Knüppel, do University College London (Reino Unido), foi publicada ontem na revista Scientific Reports. "Os resultados mostram efeito adverso de longo prazo na saúde mental dos homens, ligado ao excessivo consumo de açúcar proveniente de alimentos e bebidas doces", disse Anika ao Estado.

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Altos níveis de consumo de açúcar já haviam sido relacionados a uma prevalência mais alta de depressão em diversos estudos anteriores. No entanto, até agora, cientistas não sabiam se a ocorrência do problema mental desencadeava um consumo maior de açúcar, ou se os doces é que levavam à depressão.

Para descobrir se a voracidade por açúcar é causa ou consequência dos problemas mentais, os cientistas analisaram os dados de 8.087 britânicos com idades entre 39 e 83 anos, coletados por 22 anos para um estudo de larga escala. As descobertas foram feitas com base em questionários sobre a dieta e a saúde mental de participantes.

Para um terço dos homens - aqueles com maior consumo de açúcar -, houve alta de 23% da ocorrência de problemas mentais após cinco anos, independentemente de obesidade, comportamentos relacionados à saúde, do restante da dieta e de fatores sociodemográficos.

O consumo de açúcar foi medido por 15 itens que incluem refrigerante, suco industrializado, doce, bolo, biscoito e açúcar adicionado ao café. Para homens, foi considerado alto consumo maior que 67 gramas por dia e, para mulheres, acima de 50. A Organização Mundial da Saúde recomenda uso máximo de 50 gramas por dia e aponta que o ideal é não passar dos 25.

Gênero

Embora o estudo seja com homens e mulheres, a ligação de açúcar e doenças mentais apareceu só no grupo masculino. "Esse resultado foi bastante inesperado e não encontramos boa explicação para isso. Mas não é impossível que os resultados também se apliquem a mulheres. Estudo americano em 2015, exclusivamente com mulheres, também encontrou associação de alto consumo de açúcar e depressão", disse Anika.

Segundo ela, há várias explicações biológicas plausíveis para a associação. A principal delas é que o açúcar reduz os níveis do chamado fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF, na sigla em inglês), que ajuda no desenvolvimento de tecidos cerebrais. "O BDNF tem sido discutido como um facilitador da atrofia do hipocampo em casos de depressão", disse Anika.

Vício

Açúcar e ansiedade estão na vida do empresário Mardone Paz, de 38 anos. Ele não sabe se a ansiedade, no seu caso, está ligada ao consumo de doces, mas diz correr a um café ou padaria sempre que bate o nervosismo. "O doce me acalma. Como com frequência mesmo sabendo que não faz bem à saúde, porque gosto muito."

Por pressão da família, ele passou a se preocupar mais com a alimentação, mas não abandonou o açúcar. "Sei que é preciso, mas não consigo." (Colaborou José Maria Tomazela)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O açúcar pode ser ruim não só para seus dentes e sua cintura, mas também para sua saúde mental, afirmou nesta quinta-feira um estudo que foi recebido com ceticismo por outros especialistas.

Pesquisadores da University College London (UCL) compararam a ingestão de açúcar relatada com o humor de mais de oito mil pessoas em um estudo britânico de longo prazo. Os participantes do estudo, funcionários públicos, foram monitorados de 1985 a 1988, e depois desse período preencheram um questionário periodicamente.

Os pesquisadores analisaram os dados desse estudo em busca de uma associação entre a ingestão de açúcar e "transtornos mentais comuns" (CMD), como ansiedade e depressão.

A equipe da UCL encontrou "uma maior probabilidade" dos homens que consumiam mais alimentos e bebidas doces desenvolverem CMD após cinco anos, assim como um "efeito adverso" geral na saúde mental para ambos os sexos.

Eles concluíram, em um estudo publicado na revista Scientific Reports, que "uma menor ingestão de açúcar pode estar associada a uma melhor saúde psicológica". Mas a nutricionista Catherine Collins, porta-voz da British Dietetic Association, disse que esta recomendação "não era comprovada".

Os problemas do estudo, disse, incluíam que o consumo de açúcar era relatado pelo próprio paciente e que a ingestão de açúcar a partir do álcool não era registrada. Os pesquisadores, segundo ela, pareciam confundir o açúcar naturalmente presente em alimentos como o leite com os "açúcares livres", adicionados a bebidas ou em doces.

"A análise da dieta torna impossível justificar as afirmações audaciosas feitas pelos pesquisadores sobre o açúcar e a depressão nos homens", disse Collins por meio do Science Media Center, em Londres.

"Reduzir a ingestão de açúcares livres é bom para seus dentes, e pode ser bom para o seu peso, também. Mas como proteção contra a depressão? Não está provado", acrescentou. O especialista em nutrição Tom Sanders concordou que os resultados devem ser interpretados "com cautela".

"Do ponto de vista científico, é difícil ver como o açúcar nos alimentos teria um impacto diferente de outras fontes de carboidratos na saúde mental, pois ambos são divididos em açúcares simples no intestino antes da absorção", disse.

O minicatálogo ‘Shakkar – A cultura do açúcar e os sabores tradicionais da gastronomia de Pernambuco’, da gastrônoma e pesquisadora pernambucana Ana Claudia Frazão, será lançado nesta sexta-feira (28), às 18h, dentro da programação do Festival de Inverno de Garanhuns (FIG). O lançamento será no Polo IGGCC (Instituto histórico Geográfico e Cultural de Garanhuns) e a distribuição do livro é gratuita.

A obra traça um perfil histórico da cultura do açúcar no Brasil e, principalmente, em Pernambuco, e leva ao leitor o universo da produção de doces tradicionais do Estado. Faz parte também da programação a exibição do documentário homônimo que retrata o cotidiano das famílias responsáveis pela preservação da tradição da culinária que tem o açúcar como matéria-prima. Anterior ao filme, terá a palestra ‘Receituário tradicionais: sabores que se perpetuam no tempo’ com a pesquisadora e participação do Secretário de Turismo e Cultura de Agrestina e Presidente da ASTUR Josenildo Santos.

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Serviço

Lançamento do Livro Shakkar – A cultura do açúcar e os sabores tradicionais da gastronomia de Pernambuco

Polo IHGCC (Praça Dom Moura, 44, Centro, Garanhuns)

Sexta-feira (28) | 18h

Gratuito

O chocolate, paixão de multidões, poderia ser produzido com o extrato da folha de coca ao invés de açúcar, tornando-o mais saudável e com menos calorias, segundo estudo realizado por um pesquisador americano e divulgado no Peru.

De acordo com o estudo, "o extrato da folha de coca tem propriedades que permitem diminuir o amargor natural do cacau sem a necessidade de acrescentar açúcar ou adoçantes artificiais, o que poderia gerar uma revolução em uma indústria que atualmente tem um valor de 100 bilhões de dólares", informou em nota na sua página da Internet a estatal Empresa Nacional da Coca (Enaco) do Peru.

Segundo Gregory Aharonian, pesquisador e gerente-geral da empresa americana KukaXoco, o extrato de coca utilizado para a mistura do cacau está livre de alcaloides presentes naturalmente na folha e, por isso, seu uso seria legal e seguro para a saúde.

As barras de chocolate, cacau em pó e creme de cacau podem chegar a ter até 80% de açúcar e gordura, fazendo com que seu consumo regular traga sérias consequências para a saúde, comentou o empresário. A pesquisa foi apresentada recentemente no London Chocolate Forum, onde se reuniram importantes fabricantes e provedores da indústria do cacau.

"A folha de coca, fornecida pelo Estado peruano através da Enaco e adquirida pelos canais legais, pode ser a solução definitiva para os amantes de chocolate que desejam não só comer algo delicioso como cuidar de sua saúde ao mesmo tempo", assegurou Aharonian. Ele também detalhou que o processo não adoça, mas remove o amargor do produto.

"Esta descoberta dá novamente valor a uma planta que vem sendo usada em países andinos da América do Sul há milhares de anos, devido os seus benefícios para a saúde, mas que atualmente se encontra estigmatizada por conta de seu uso como matéria-prima para a fabricação de cocaína", considerou Rafael Cánovas, gerente-geral da Enaco.

O Peru é o segundo maior produtor mundial de folha de coca, segundo a ONU. A "folha de coca não é igual à cocaína, da mesma forma que falar de batata não é falar de vodca. Em ambos os casos um produto natural dá lugar a um produto derivado que pode ter um uso bom ou ruim dependendo das pessoas", acrescentou. A Enaco é a única organização autorizada a comercializar legalmente a folha de coca no Peru.

Atualmente, desta folha milenar utilizada pelos Incas fazem-se mate, extratos concentrados, farinha e insumos para os setores de farmácia, cosméticos e de refrescos.

Um alimento açucarado pode gerar uma leve agitação nas abelhas e melhorar seu humor, tornando-as até mesmo otimistas, de acordo com uma pesquisa publicada na quinta-feira (29) na revista Science, que sugere que os polinizadores também têm sentimentos.

Considerando que as emoções são subjetivas e difíceis de medir - particularmente nos animais - pesquisadores analisaram como o comportamento das abelhas mudou depois que elas tomaram um gole de uma solução de sacarose.

Eles descobriram que as abelhas aprenderam a voar mais rápido para um recipiente com uma bebida açucarada dentro do que para um que continha apenas água.

"As abelhas que receberam uma recompensa de 60% de sacarose para induzir um estado afetivo positivo voaram mais rápido para o cilindro do que as abelhas não recompensadas", disse o estudo, liderado por Clint Perry na Universidade de Londres.

Os pesquisadores comparam o comportamento dos insetos à "forma como as pessoas felizes são mais propensas a fazer julgamentos otimistas sobre situações ambíguas".

As abelhas agitadas pelo açúcar pareceram também se recuperar mais rapidamente de um susto - quando foram brevemente capturadas e soltas, como se tivessem sido atacadas por uma aranha predadora - do que as abelhas que não tinham recebido a recompensa doce.

"Alimentos doces podem aumentar as emoções positivas e melhorar o humor em adultos humanos, e reduzir o choro e as caretas de recém-nascidos em resposta a estímulos aversivos", disse o estudo.

"Se beber uma solução de sacarose causou um estado semelhante a uma emoção positiva em abelhas, previmos que, após o consumo, a reação aversiva das abelhas ao 'predador' seria atenuada", acrescentou.

"De fato, as abelhas que consumiram uma solução de sacarose antes do 'ataque' levaram menos tempo para reiniciar a procura de alimento", concluiu.

Os pesquisadores disseram que o estudo apoia "a noção de que invertebrados têm estados que se ajustam aos critérios que definem as emoções".

Mas ainda há muito a ser entendido sobre o que as abelhas podem estar sentindo, e como isso é importante para a sua sobrevivência.

"Se os estados parecidos com emoções em insetos são acompanhados por sentimentos emocionais ou não permanece sem resposta", disse um comentário relacionado ao estudo de Michael Mendl e Elizabeth Paul.

"Mas a possibilidade da consciência em insetos passa agora a ser tema de novas teorias excitantes e vigorosos debates", concluiu.

A Coca-Cola tem uma novidade para quem aprecia o refrigerante mas se preocupa com o corpo e a alimentação. Brevemente, estará no mercado, a Coca-Cola com Stevia e 50% menos açúcares. O produto é resultado do compromisso mundial da companhia em oferecer opções para aqueles que querem diminuir a ingestão de açúcar.

A nova versão do refrigerante tem uma mistura de açúcar e Stevia, um adoçante de origem natural. Esta opção já está em 25 países e, no Brasil, será lançado com uma fórmula recém-desenvolvida. Inicialmente, a nova Coca-Cola estará disponível nas embalagens PET de 1,5 e 1 litro além da lata de 350 ml e terá o mesmo preço daquela de sabor original. 

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No mês de junho, a campanha de lançamento da Coca-Cola com Stevia e 50% menos açúcares chegará à televisão, internet e materiais nos pontos de venda. E nos jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro, o refrigerante estará circulando pelo primeiro grande evento no país. 

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No próximo sábado (19), o Museu do Recife apresenta a exposição com a trajetória do município a partir do açúcar. O equipamento traz o Doc(e) Recife que destaca a influência do produto no desenvolvimento urbano e nas relações sociais, além de estimular nos visitantes proposições sobre o futuro da metrópole.

O trabalho visa abordar a memória dos primeiros habitantes do território (anteriores a 1537), que hoje se faz presente em muitos nomes de ruas, de bairros e nos adornos escultóricos de praças e prédios; a cultura do açúcar trazida pela colonização portuguesa, forte influência na gastronomia, no comportamento, na arquitetura e urbanismo; e o desenvolvimento da cidade que se construiu a partir da junção das terras dos engenhos de açúcar com um porto exportador de mercadorias.

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A mostra envolve textos inéditos, gravuras, mapas históricos, fotografias antigas e atuais, peças arqueológicas, decorativas, utilitárias, animações e filmes, exibindo o passado e presente da cidade. Além da observação do passado e sua influência no presente, a exposição também quer instigar o visitante a expor sua visão a respeito do futuro do Recife, como será a cidade que o recifense deseja ver daqui a 21 anos, quando o município completará 500 anos.

 

Abertura da exposição anual Doc(e) Recife

 

Museu da Cidade do Recife (Forte das Cinco Pontas), Bairro de São José

Sábado (19) | das 9h às 17h

 

(81) 3355-3106/9540

O sal, e não apenas o açúcar, desempenha um papel na diabetes - é o que dizem pesquisadores franceses que chegaram a esta conclusão após trabalharem com cirurgia para obesidade. No estudo, que acaba de ser publicado na revista médica norte-americana Cell Metabolism, os pesquisadores estimam que a descoberta pode levar a novas medidas de prevenção.

"Medidas nutricionais simples, como a diminuição da ingestão simultânea de sal e açúcar poderiam prevenir ou tratar a diabetes tipo 2 (a mais frequente)", escrevem os autores, evocando também a possibilidade de novos tratamentos. Eles chegaram a esta conclusão estudando porcos anões que passaram por uma cirurgia de obesidade do tipo bypass, que consiste em modificar o circuito alimentar ao dar um curto-circuito numa parte do estômago e do intestino.

Mais de 200.000 pacientes que sofrem com a obesidade foram operados nestes últimos anos na França, com resultados frequentemente positivos em termos de perda de peso, mas também no que diz respeito à diabetes, uma doença bastante associada à obesidade. "Nos perguntamos por que o bypass tinha um impacto tão positivo sobre a diabetes, com uma baixa espetacular da glicemia (taxa de açúcar no sangue) muito rápida, antes mesmo de qualquer perda de peso", explicou à AFP François Pattou, principal autor do estudo.

A pesquisa sobre os porcos anões - cuja alimentação parece com a dos seres humanos - permitiu mostrar que a absorção global de glicose pelo organismo ficou reduzida quando passou a ser absorvida apenas pela parte baixa do intestino, como ocorreu nos porcos operados, e não na parte alta, como nos porcos não operados. O sal é necessário para a absorção da glicose.

A operação empurrar o momento em que a bílis, que tem um elevado teor de sal, junta-se o bolo alimentar, "diminuímos assim a absorção da glicose", explica Pattou, cirurgião e pesquisador do Inserm em Lille. Para confirmar o papel do sal, os pesquisadores deram em seguida grandes quantidades aos porcos anões e observaram um aumento da glicemia após as refeições.

Para Pattou, estes resultados confirmam a influência do sal na alimentação sobre a elevação da glicemia, já sugerida por um estudo israelense publicado há alguns meses. No estudo, o conteúdo de sal vinha em quarto lugar nos critérios que influenciam a elevação da glicemia, atrás do conteúdo de açúcar das refeições, do fato de ser diabético e da hora das refeições (a glicemia aumentando mais após as refeições da noite).

Cientistas informaram nesta sexta-feira (23) que conseguiram identificar, pela primeira vez, duas moléculas orgânicas complexas em um cometa - lançando nova luz sobre as origens cósmicas de planetas como a Terra.

Segundo a pesquisa, publicada na revista Science Advances, os especialistas detectaram moléculas de álcool etílico e de um açúcar simples conhecido como glicolaldeído no cometa Lovejoy. "Essas moléculas orgânicas complexas podem ser parte do material rochoso a partir do qual os planetas se formaram" afirmou o estudo.

Moléculas orgânicas já haviam sido encontradas em núcleos de cometas. O caso mais recente foi o do Cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, onde o robô Philae da agência espacial europeia encontrou várias, algumas das quais nunca antes detectadas num cometa.

Como os cometas contêm os materiais mais antigos e primitivos do sistema solar, os cientistas os estudam como se fossem cápsulas do tempo que oferecem pistas sobre como tudo começou, 4,6 bilhões de anos atrás.

Durante anos, debateu-se se os cometas que se chocaram com a Terra há milhões de anos a alimentaram com os componentes necessários para a vida. Embora este último estudo não resolva a questão, adiciona novos elementos para o debate, garante Dominique Bockelée-Morvan, co-autor e astrofísico do Centro Francês para a investigação científica.

"A presença de uma grande molécula orgânica complexa no material de um cometa é um passo fundamental para uma melhor compreensão das condições que prevaleceram no momento em que a vida surgiu em nosso planeta", explicou à AFP.

"Estas observações vão significar uma possível explicação para a origem da vida em nosso planeta", apontou. Lovejoy interessa particularmente os cientistas porque "é um dos cometas mais ativos na área orbital da Terra", disse o estudo.

A pesquisa foi feita através de um telescópio de 30 metros de comprimento no Instituto de Radioastronomia Milimétrica em Sierra Nevada, Espanha, em janeiro de 2015, quando o cometa estava no seu momento mais brilhante e produtivo.

O governo do Quênia vai eliminar 39,7 bilhões de xelins (aproximadamente US$ 375 milhões) em dívidas que as usinas de cana-de-açúcar devem ao Fundo de Desenvolvimento do Açúcar, segundo informou o presidente Uhuru Kenyatta. A medida visa abrir caminho para a privatização dessas companhias e torná-las atrativas paras os investidores.

As cinco usinas estatais têm uma dívida combinada de US$ 500 milhões. Segundo o presidente, o governo vai continuar fazendo "todo o possível" para ajudar o setor a se reerguer e melhorar a qualidade de vida da população. "Em troca, eu espero ver responsabilidade e diligência daqueles que trabalham nessas usinas", comentou.

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O Quênia produz cerca de metade das 800 mil toneladas de açúcar que consume por ano, sendo o restante comprado por meio de um sistema de quotas organizado pelo Mercado Comum para o Leste e Sul da África. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Secretaria da Fazenda de Pernambuco (Sefaz-PE) apreendeu 2.620 sacos de 50 kg de açúcar cristal, o equivalente a 131 toneladas. A mercadoria está avaliada em R$ 190 mil e gerou um crédito tributário no valor de R$ 96 mil para o fisco.

Segundo a própria Secretaria, carga saiu da cidade de União, no Piauí, com destino a uma empresa do segmento de bebida localizada no bairro de Rio Doce, em Olinda. A mercadoria foi apreendida no posto fiscal de Araripina, no Sertão de Pernambuco, na sexta-feira (9).

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Antes mesmo da apreensão, auditores da Agência da Receita de Olinda (ARE Olinda) já tinham constatado que o empreendimento não funcionava no local indicado no cadastro; um aviso do bloqueio por movimentação suspeita foi emitido.

Para o diretor de Operações Estratégicas (DOE), Anderson Alencar, o cruzamento de informações é fator importante para a execução desse tipo de ação. “Nós estamos intensificando o cruzamento de informações das notas fiscais eletrônicas com os bancos de dados dos sistemas fazendários e isso possibilita o combate à sonegação nessas ocasiões”, explica.

Os condutores das carretas foram encaminhados à Delegacia de Crimes Contra a Ordem Tributária (Deccot) para prestar depoimentos e, em seguida, foram liberados. O trabalho é fruto de ação articulada entre a Agência da Receita de Olinda (ARE Olinda), o posto fiscal de Araripina e a Diretoria de Operações Estratégicas (DOE).

Com informações da assessoria

 

A Polícia Civil prendeu duas pessoas suspeitas de trocarem uma carga roubada de açúcar por areia no Centro de Igarassu, no Grande Recife nesta quinta-feira (30). O material seria transportado para o Porto de Suape pela dupla. Um deles era contratado por uma empresa de Goiana, na Mata Norte do Estado para fazer o transporte da carga.

Através de uma denúncia anônima, os policiais conseguiram flagrar a ação dos suspeitos. Segundo o delegado Adyr Almeida, os suspeitos trocavam açúcar por areia no momento de pesagem da carga em Suape e, por isso, o desvio não era percebido.

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O delegado informou ainda que ambos serão ouvidos para que os detalhes sobre o roubo sejam apurados. Almeida disse não saber o valor do desvio praticado pela dupla, que foi encaminhada para a Delegacia de Igarassu e serão autuados por roubo de carga. Eles serão encaminhados ainda hoje para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima.

A Polícia divulgou, nesta quinta-feira (28), a prisão de um homem responsável pelo roubo de 25 toneladas de açúcar, no último sábado (23). Agentes da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas prenderam Evaldo Ernesto de Souza, 32 anos, após o motorista do caminhão que transportava a mercadoria, do município de Primavera para o Centro de Abastecimento e Logística de Pernambuco (Ceasa), registrar um Boletim de Ocorrência. 

Segundo a Polícia, o acusado estava armado e interceptou o caminhão na BR-101. De acordo com o delegado Osías Tiburcio, através do rastreamento do veículo, a Polícia averiguou que o caminhão roubado permaneceu por cerca de quatro horas no município de Escada. Os policiais foram até o local e se certificaram que se tratava de um galpão que havia sido alugado por Evaldo de Souza. O suspeito, no entanto, estava em outro depósito, no Cabo de Santo Agostinho. 

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“Quando chegamos, os funcionários dele disseram que ele não estava. Porém, populares nos informaram que ele estava, sim, no local, e então o encontramos, escondido dentro de um freezer horizontal”, relatou Tiburcio. O homem foi detido portando uma pistola calibre 38 com seis munições. 

Não foi a primeira vez que Evaldo de Souza foi preso por receptação de carga; o acusado já tem antecedente criminal pela mesma prática, em 2007, além de ser acusado de abusar uma criança de 11 anos e de furto de energia, ambos em 2008. Além do roubo das 25 toneladas de açúcar, a Polícia encontrou no depósito uma revenda clandestina de gás de cozinha, além de produtos sendo comercializados fora da validade.

“Ele pode pegar aproximadamente 15 anos de prisão. Ele negou tudo, disse que não havia alugado o depósito, mas o proprietário do local o reconheceu pessoalmente na delegacia e, pelo histórico de já ter receptado carga, não temos dúvida de que tenha sido ele o responsável pelo roubo”, garantiu o delegado Osías Tiburcio. Evaldo de Souza já foi recolhido ao  Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima. 

Com uma dieta praticamente toda baseada no bambu, os ursos panda gigantes têm uma queda por açúcar - segundo estudos genéticos e comportamentais realizados sobre esta espécie ameaçada de extinção. Os pesquisadores, percebendo que o bambu, assim como a grama, contém muito pouco açúcar, se perguntaram se os pandas - assim como os gatos, seus primos distantes - não teriam perdido o gosto pelo açúcar.

Para o estudo, cujos resultados foram publicados nesta quarta-feira na página da revista norte-americana PLOS ONE, os cientistas fizeram testes com oito pandas de 3 a 22 anos no Centro Shaanxi da China, por seis meses. A equipe apresentou aos ursos tigelas contendo água e outras com seis açúcares naturais: frutose, galactose, glucose, lactose, maltose e sacarose. As soluções continham de baixas a grandes concentrações destes açúcares.

Todos os pandas preferiram as soluções açucaradas no lugar da água pura, particularmente com frutose e sacarose, bebendo avidamente o líquido que estava na tigela. "Os pandas adoram açúcar", comentou Danielle Reed, geneticista comportamental do Monell Chemical Senses Center da Filadélfia, principal autora do trabalho.

Dados do DNA dos pandas confirmaram que os animais têm receptores funcionais para sabores açucarados, que os permitem detectar e reagir aos açúcares. Outros testes provaram, ao contrário, que os pandas são insensíveis a cinco edulcorantes artificiais, sugerindo que eles não são capazes de sentir esta variação de gosto adocicado. "Estes resultados podem ter importantes implicações para a preservação desta espécie ameaçada de extinção pela destruição contínua de seu habitat natural", avaliou Peihua Jiang, biólogo molecular do centro Monell.

A Rumo Logística, controlada pelo grupo Cosan, bateu recorde de carregamento (com embarques em 23 navios) de açúcar no mês de janeiro. Foram descarregados para os navios um total de 960 mil toneladas no Porto de Santos. Em janeiro do ano passado, o volume foi de 657,2 mil toneladas.

“Só não atingimos a marca de 1 milhão de toneladas porque na quinta-feira (30) ficamos quase 24 horas com o canal de acesso ao porto fechado. Esse foi um volume recorde do terminal para o mês de janeiro”, disse Júlio Fontana, presidente da Cosan Logística, que controla a Rumo.

Das 960 mil toneladas movimentadas pela companhia, 530 mil toneladas foram levadas até Santos por ferrovia, das quais 387 mil toneladas referem-se a contratos da Rumo (o restante é de outros clientes) e 430 mil toneladas por caminhões. “Foi a maior descarga ferroviária da Rumo, com 6.600 vagões, um recorde histórico, acima dos 6.291 vagões movimentados em junho de 2011, último pico registrado”, afirmou.

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Aproximadamente 7 mil caminhões descarregaram açúcar em janeiro no terminal de Santos, também volume recorde para o mês. “Esse volume chama a atenção, mesmo considerando muita ociosidade e alguns equipamentos de descarga em manutenção preventiva anual”, disse o executivo.

O porto de Santos, o maior da América Latina, é o principal canal de escoamento de açúcar para exportação. Outra parcela do produto é escoado via porto dede Paranaguá (PR).

Entressafra

Tradicionalmente, entre janeiro a março, o carregamento de açúcar até Santos é baixo, por causa do período de entressafra das usinas. “O que houve foi um represamento de produto, por conta da estratégia de cada empresa, e também estamos entregando volumes que pertencem à Copersucar (que teve seu terminal em Santos incendiado ano passado).”

A expectativa é de que os volumes em fevereiro e março superem a marca movimentada no período - entre 400 mil e 450 mil toneladas por mês.

“Também já iniciamos testes em moegões (equipamento que recebe cargas e lança no sistema de esteiras até o armazém)”, afirmou. Com esse equipamento, a empresa poderá descarregar até 18 vagões simultaneamente.

Em 2013, a Rumo movimentou 9.152 milhões de toneladas de açúcar, um crescimento de 20% sobre 2012 (7,603 milhões de toneladas).

Exportação brasileira

No ano passado, as exportações brasileiras de açúcar alcançaram 27,15 milhões de toneladas de açúcar em 2013, 11,6% maior em relação a 2012, quando foram embarcadas 24,34 milhões de toneladas registradas em 2012, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic).

A receita com os embarques, entretanto, recuou 7,8% no mesmo período, de US$ 12,84 bilhões para US$ 11,84 bilhões. No mês de dezembro, foram exportadas 2,34 milhões de toneladas de açúcar, baixa de 4,5% sobre dezembro do ano anterior, mas 3.5% superior ao mês de novembro.

Já os embarques de etanol no acumulado de 2013 atingiram 2,34 bilhões de litros, queda de 9% ante os 2,56 bilhões de litros do ano anterior. A receita com diminuiu 14,7%, para US$ 1,86 bilhão, de acordo com dados do MDIC. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dyogo Oliveira, explicou que o decreto publicado nesta quinta-feira, 15, amplia a desoneração do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para todos os tipos de açúcar que integram a cesta básica, inclusive o cristal e o mascavo.

Segundo ele, quando o governo fez a desoneração da cesta básica, no início deste ano, deixou de fora o chamado açúcar "amorfo", que é utilizado pela indústria. Havia dúvidas, segundo ele, se esse tipo de açúcar era tipicamente destinado à indústria. Nesse caso, o governo não tinha intenção de fazer a desoneração.

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O entendimento depois foi o de que esse tipo de açúcar é amplamente utilizado na alimentação. E, por isso, o governo reduziu o IPI de 5% para zero. Com isso, o governo completou a desoneração.

O trânsito ficou intenso no início da manhã desta sexta-feira (18), na Avenida Norte, no sentido cidade, por conta de um caminhão que vinha carregado de açúcar e derrubou parte da carga na via.

Depois do ocorrido, que foi por volta das 5h, da Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) lavaram a via, interditando uma faixa para a passagem de um caminhão pipa. A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) orientou o trânsito no local. 

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A política europeia de importação de açúcar foi o principal tema do início do 21º Seminário Anual da Organização Internacional de Açúcar (OIA). No evento, a Associação Europeia de Refinarias de Açúcar pediu o fim das cotas de importação a partir de 2015, atual prazo em vigor das cotas.

A presidente da Associação Europeia de Refinarias de Açúcar, Laura Girol, fez uma forte defesa em prol de mudança na política europeia para importação da matéria-prima para produção de açúcar refinado. "Há um déficit anual de 4,5 milhões de toneladas de açúcar que poderíamos atender se houvesse possibilidade de importar mais", disse ao comentar que as refinarias só podem importar 2 milhões de toneladas por ano.

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"É preciso ter acesso ao açúcar a um preço justo", afirmou, ao falar que a política europeia fez nos últimos anos com que o preço médio do produto subisse na Europa, enquanto caia na média mundial.

As fabricantes de alimentos Nestlé e General Mills planejam reduzir a quantidade de açúcar e sal nos cereais matinais vendidos fora da América do Norte pela joint venture entre as duas empresas, disse a agência Reuters no domingo. Desde 1990, as duas companhias têm uma joint venture chamada Cereal Partners Worldwide, que vende cereais matinais em 140 países fora dos Estados Unidos e do Canadá.

De acordo com a reportagem, as empresas vão reformular 20 marcas de cereais populares entre crianças e adolescentes até 2015. O objetivo é aumentar a quantidade de cereais e cálcio e reduzir em média 24% da quantidade de açúcar e 12% da quantidade de sódio na composição dos produtos. As informações são da Dow Jones.

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