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A Polícia Federal (PF) deflagrou a operação Apate para cumprimento de dez mandados de busca e apreensão expedidos pela 1ª Vara Federal de Maceió/AL, na manhã desta terça-feira (10). A ação tem o objetivo de desarticular uma associação criminosa que fraudava o Auxílio Emergencial. Participaram da operação 40 policiais federais, para cumprir nove mandados em Alagoas e um em Pernambuco.

A investigação já havia sido iniciada ano passado, quando alguns donos de lotéricas identificaram que determinados funcionários estariam sendo cooptados pela associação criminosa, informando tal fato à Polícia Federal. O meio fraudulento empregado consistia na ativação indevida do aplicativo Caixa Tem, realizada pelos empregados cooptados, com o cadastramento e validação imprópria de inúmeros CPFs, o que ensejou vários pagamentos fraudulentos de auxílios emergenciais.

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A partir das investigações, foi notado que os domicílios daqueles que tiveram os CPFs indevidamente ativados são totalmente diversos e muito distantes do local do cadastro e ativação do Caixa Tem. Além disso, também foi observado que alguns indiciados possuem uma considerável quantidade de contas bancárias, característica comum nas condutas de diversos fraudadores investigados no Banco Central de Fraude ao Auxílio Emergencial, que se utilizam desse artificio para otimizar e facilitar a movimentação de dinheiro oriundo de fraudes.

Os indiciados ficarão à disposição da Justiça Federal para responder pelos crimes de estelionato majorado (art. 171, §3º, do CP) e associação criminosa (art. 288 do CP), que somados pode chegar a 8 anos reclusão.

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta segunda-feira, 9, que a Assembleia Legislativa de Alagoas deve reabrir o prazo de inscrição para as eleições indiretas ao governo do Estado. O ministro concluiu que o edital de convocação precisa passar por ajustes antes da votação.

A decisão estabelece a necessidade de observar três pontos:

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- O registro das candidaturas deve ser feito em chapa única - ou seja, não há possibilidade de votação separada para governador e vice-governador;

Os candidatos precisam estar filiados a partidos políticos, mas o nome não precisa ter sido aprovado em convenção partidária;

A votação precisa observar as condições de elegibilidade e as hipóteses de inelegibilidade previstas na Constituição, incluindo a Lei da Ficha Limpa.

- O ministro também autorizou que a votação seja nominal e aberta entre os deputados. Gilmar Mendes ainda determinou que o tema seja colocado em votação com urgência no plenário virtual, para que os demais ministros se manifestem sobre sua decisão monocrática.

- "A questão constitucional alusiva à dupla vacância é sensível, com repercussões práticas profundas no funcionamento cotidiano da máquina estatal", escreveu.

Em sua decisão, o ministro afirma que os Estados têm autonomia para encontrar a melhor "solução normativa" para preencher os cargos de governador e vice se as funções ficarem vagas ao mesmo tempo, desde que observem as "normas constitucionais que regem o acesso e qualificação do mandado eletivo, independentemente da forma de provimento - se eleição direta ou indireta".

O ministro decidiu em uma ação movida pelo PP, que questionou seis pontos do edital. Os partidos MDB, PSDB e União Brasil também pediram para acompanhar o processo como terceiros interessados.

A eleição indireta para um mandato tampão, até o fim do ano, estava marcada para o último dia 2, mas foi suspensa pelo ministro Luiz Fux, presidente do STF, até que Gilmar Mendes, relator do processo, se manifestasse.

Desde que o ex-governador Renan Filho (MDB) renunciou ao cargo para concorrer a uma vaga no Senado e o vice, Luciano Barbosa (MDB), deixou o governo após ter sido eleito prefeito de Arapiraca, o governo provisório de Alagoas é exercido pelo desembargador Klever Loureiro, presidente do Tribunal de Justiça do Estado.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o senador Renan Calheiros (MDB-AL) abriram uma guerra judicial na disputa pelo governo de Alagoas. Adversários no Estado, os congressistas trocaram acusações nas redes sociais após o Tribunal de Justiça estadual (TJAL) suspender uma decisão que impedia eleição indireta para o cargo de governador, que ficou vago com a renúncia de Renan Filho (MDB) para concorrer a uma vaga no Senado.

O senador Rodrigo Cunha (União Brasil), candidato de Lira ao governo de Alagoas, vai disputar contra o deputado estadual Paulo Dantas (MDB), apoiado por Renan Filho. A chapa emedebista deve caminhar com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição para o Palácio do Planalto, enquanto Lira endossa a candidatura do presidente Jair Bolsonaro (PL) à reeleição.

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O clã dos Calheiros tenta emplacar Dantas na eleição indireta, que será feita pela Assembleia Legislativa local. O objetivo é que o parlamentar dispute o pleito de outubro sentado na cadeira de governador e no controle da máquina estadual. A ação que tentou suspender a eleição indireta foi protocolada pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), controlado em Alagoas pelo prefeito de Maceió, JHC (PSB), aliado de Cunha. O pedido foi aceito em primeira instância, mas derrubado em segundo grau após recurso da Procuradoria-Geral do Estado (PGE).

"Ele (Lira) estava querendo barrar a eleição constitucional para governador e vice de Alagoas. E conseguiu uma decisão estapafúrdia de primeiro grau que acabou de ser barrada pelo TJ. Essa aliança Centrão/Bolsonaro tem causado muitos problemas", disse Renan sobre Lira ao Estadão/Broadcast Político.

Ao comentar a decisão de hoje do tribunal no Twitter, Renan disse que a independência dos Poderes é "sagrada" e falou em "golpe" de Lira. "Quarteladas, afrontas aos poderes e desacato às decisões judiciais são condutas de tiranos em qualquer lugar. O TJ/AL acaba de incinerar o golpe de Arthur Lira para impedir a eleição para o governo de Alagoas na forma da Constituição", escreveu.

O presidente da Câmara respondeu a Renan na mesma rede social. "Sobre dar golpes, o senador Renan Calheiros entende bem. Foi assim que ele tentou conduzir o Congresso Nacional e, várias vezes, desrespeitou decisões judiciais. Em Alagoas, achaca e interfere nos poderes, desrespeita a vontade popular e quer fazer do Estado a extensão do seu latifúndio. Não conseguirá!", criticou.

Lira, que pouco se manifesta no Twitter, já havia levado a disputa para as redes sociais em 14 de abril, quando disse que Alagoas tem mais beneficiários do Auxílio Brasil que carteiras de emprego assinadas, numa crítica ao governo de Renan Filho.

"Alagoas precisa de renovação!", escreveu o presidente da Câmara, na ocasião. Na publicação no Twitter, Lira disse que a projeção para o desempenho econômico depois Estado neste ano é de -1,4%, o que ele considerou uma "vergonha". "MB Associados, com base dados IBGE, aponta que nosso estado terá um ano de marcha ré. Alagoas precisa pensar os seus rumos, abandonando fórmulas e nomes do passado e buscando a renovação", defendeu.

"Me orgulho de ter liderado na Câmara a luta pelo Auxílio Brasil. Mas me entristece quando vejo que AL tem mais beneficiários do auxílio que carteiras assinadas. Isso mostra a incompetência do governo estadual, incapaz de criar oportunidades de emprego", emendou Lira.

O Supremo Tribunal declarou a inconstitucionalidade de uma lei de Alagoas que concedeu aos procuradores do Estado a prerrogativa de portarem arma de fogo. Por unanimidade, os ministros acompanharam o voto do relator, Alexandre de Moraes, que considerou que não é cabível que o Estado outorgue o porte de armas de fogo a categorias funcionais não contempladas pela legislação federal.

"Além de extravagar as hipóteses da lei federal, a lei complementar alagoana introduz uma hipótese de autorização ao porte de arma cuja disciplina se revelaria incipiente a nível estadual, na contramão do regramento preciso desenvolvido em âmbito federal, com o Estatuto do Desarmamento, e em total desconsideração ao significativo avanço promovido por este marco legal de política criminal cujo escopo demanda a uniformidade de um regramento nacional", ponderou Alexandre em seu voto.

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A decisão foi proferida durante julgamento realizado no Plenário Virtual da corte - no qual os ministros depositam seus votos à distância - entre os dias 18 e 25 de fevereiro. Os ministros acolheram a ação proposta pela Procuradoria-Geral da República, que sustentou que o Estatuto do Desarmamento não contemplou os Procuradores estaduais entre os agentes públicos que podem deter o porte de arma.

Ao defender a norma, o governo de Alagoas argumentou que o Estatuto do Desarmamento estabeleceu 'um rol meramente exemplificativo' para o porte de arma e argumentou que a lei estadual tem o objetivo de 'salvaguardar os procuradores, conferindo porte funcional tal qual aquele previsto para membros do Poder Judiciário e do Ministério Público'.

Em seu voto, Alexandre detalhou a criação do Estatuto do Desarmamento, ressaltando que, na referida lei, o porte de arma ficou restrito a um conjunto específico de agentes públicos, que eventualmente podem ter um porte funcional, concedido em razão de suas atribuições, mas ainda cumprindo as formalidades previstas na lei.

O ministro também destacou que o Poder Legislativo centralizou, em âmbito federal, dentro das competências de um órgão da União, a Polícia Federal, a atribuição de conceder o porte funcional para aqueles que 'comprovarem os requisitos legais para sua obtenção'. Assim, os agentes públicos estaduais e municipais se submetem à autorização de órgão federal.

Nessa linha, o magistrado entendeu que, caso fosse permitido que normas estaduais ou municipais concedessem o porte de armas a outros agentes públicos que não aqueles elencados na lei federal, 'parcela significativa da disciplina conferida ao porte de arma não se lhes aplicaria, por ausência de previsão legal'.

Isso porque o Estatuto do Desarmamento 'condicionou o porte de algumas categorias de forma peculiar, limitando-o operacionalmente para uns, além de afastar determinados requisitos para sua obtenção em relação a outros', explicou o ministro.

Uma estudante de medicina do 9º período foi desligada do estágio depois de usar o Instagram para ironizar a morte de uma mulher que recebia atendimento de urgência durante o seu horário de descanso no plantão, no local em que fazia estágio na Unidade Mista Dr. José Carlos Gusmão, em Marechal Deodoro, Alagoas. O caso aconteceu na terça-feira (8), e a paciente que deu entrada com suspeita de infarto morreu pouco depois. 

A estudante, que não teve o nome divulgado, é aluna do Centro de Estudos Superiores de Maceió (Cesmac). Além de ter sido desligada do estágio, a estudante da universidade particular também está suspensa das atividades acadêmicas até a apuração dos fatos. 

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Os acontecimentos foram divulgados pela estudante nos stories do Instagram. Inicialmente, numa publicação que mostra os dados pessoais da paciente e procedimentos médicos adotados, ela reclamou “Faltando 10 min para a minha hora de dormir, chega mulher infartando e com edema agudo no pulmão, e agora já passou 1h30 da minha hora de dormir, tô p***”.

Em seguida, ela publicou uma selfie e escreveu: “Atualizações: a mulher morreu e eu não dormi”. O print, então, logo passou a circular em grupos de aplicativos de mensagens e outras redes sociais. Após a repercussão, a estudante desativou a conta do Instagram. 

Através de nota, a Secretaria de Saúde de Marechal Deodoro lamentou o ocorrido e informou ter solicitado o desligamento da estagiária. “A Secretaria lamenta o ocorrido e reafirma o seu compromisso focado na humanização e respeito ao cidadão em todas as unidades de saúde”.

 

Universidade apura caso

Por nota, o Cesmac disse ter aberto um processo administrativo interno para apuração da conduta da estudante na unidade de urgência onde ela fazia estágio sob supervisão de internato. “A aluna, por prudência e cautela, foi afastada preventivamente das suas atividades acadêmicas pela Coordenação do Curso e pela Secretaria de Saúde de Marechal Deodoro até que a apuração seja concluída e os fatos devidamente esclarecidos, o que deverá ocorrer com a brevidade que o caso recomenda”, afirma. 

“A Coordenação do Curso, tão logo cientificada do fato, iniciou a apuração com vista em avaliar e mensurar a gravidade da atitude da aluna, notadamente, no que concerne à suposta infringência a princípios éticos que norteiam o exercício de tão nobre e importante missão já a partir da preparação acadêmica”, pontua o Cesmac. 

A apuração do caso vai ocorrer mediante consulta dos colegiados competentes, conforme estabelece o regime disciplinar do estatuto, de acordo com a direção da instituição, que informou que a aluna deve ser convocada a apresentar a sua versão dos fatos, respeitando o direito universal ao contraditório e ampla defesa”. 

A faculdade também repudiou veementemente qualquer postura inadequada e fora dos padrões de ética, “elemento primordial na excelência da formação médica, reforçando que todo paciente é digno de respeito, atenção e acolhimento”. 

O ônibus do cantor Devinho Novaes se envolveu em um acidente, na madrugada desta terça (1º), em São Sebastião, Agreste de Alagoas. O veículo tombou na via e deixou nove pessoas feridas, entre elas, a avó do artista, que teve apenas ferimentos leves. Já o saxofonista do grupo, Jack Sax, não resistiu e faleceu. 

Devinho Novaes e sua banda realizaram um show na última segunda (31), na cidade de Capela (AL). Na volta, o ônibus da equipe tombou na estrada deixando nove feridos, entre eles, um morto. A avó do artista também estava no veículo e sofreu apenas ferimentos leves. “Foi inexplicável esse acidente, Quando o ônibus deu a primeira capotada, só escutei a bagaceira mesmo, quando eu abri o olho já estava embaixo do ônibus. A sorte de gente, primeiramente Deus, e segundo um poste que tva na frente do ônibus. O ônibus nem virou todo, virou de lado”, disse o cantor através de seu Instagram. 

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Devinho mostrou os ferimentos através de seu Instagram. Foto: Reprodução/Instagram

Ainda em seu perfil na rede social, Devinho lamentou a perda do amigo, em lágrimas, e falou sobre seu estado de saúde e de sua avó. “Passei aqui pra tranquilizar vocês, mas ainda continua fortes dores no corpo. Não tô conseguindo andar direito, minha avó também. É muito forte a dor. Ainda tô sem acreditar. Era uma pessoa maravilhosa, o Jack. Só Deus sabe de tudo, como Jack poderia ser qualquer um de nós também. Essa é a realidade da gente. 

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A Assembleia Legislativa de Alagoas recebeu na semana passada um projeto de lei para instituir licença-prêmio aos magistrados do Tribunal de Justiça do Estado. Se aprovada pelos deputados, a mudança terá um impacto orçamentário inicial de R$ 66,6 milhões, segundo estimativa da própria Corte.

O texto prevê que, a cada triênio de trabalho, os magistrados tenham direito a 60 dias de folga, que poderão ser fracionados em dois períodos de 30 dias. Desembargadores e juízes também poderão optar por vender os dias de licença-prêmio acumulados, como já ocorre com as férias anuais de 60 dias.

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A ideia é que a mudança tenha efeitos retroativos, ou seja, leve em conta o período trabalhado por cada magistrado desde a sua respectiva data de admissão. Para o desembargador Pedro Augusto Mendonça de Araújo, o mais antigo do tribunal, por exemplo, a conversão das licenças-prêmio acumuladas chegaria na ordem de R$ 1 milhão. O impacto de R$ 66,6 milhões seria justamente com todas as licenças retroativas.

O projeto foi enviado pelo desembargador Klever Rego Loureiro, presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, a partir de uma proposta da Associação Alagoana de Magistrados (Almagis). Em mensagem ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Victor, ele afirma que a mudança não vai causar ‘aumento de despesas não autorizado em lei, uma vez que serão resultado do remanejamento de rubricas orçamentárias’. A fonte do dinheiro remanejado, no entanto, não foi informada.

Ao justificar a necessidade das licenças-prêmio, o desembargador afirma que elas vão servir para 'valorizar àqueles que possuam maior tempo de serviço, dando prestígio aos anos dedicados à prestação jurisdicional'.

A Constituição limita o holerite do funcionalismo público a R$ 39,3 mil, valor correspondente aos subsídios dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), mas magistrados recebem auxílios que não entram no cálculo. São verbas indenizatórias (como auxílios para transporte, alimentação, moradia e saúde) e vantagens eventuais (como 13.º salário, reembolso por férias atrasadas e eventuais serviços extraordinários prestados) contados fora do teto, abrindo caminho para os chamados 'supersalários'.

A reportagem entrou em contato com a assessoria do tribunal e aguarda resposta. O espaço está aberto para manifestação.

Depois do desabamento de uma rocha que matou dez pessoas no Lago Furnas, em Capitólio (MG), ocorrido há uma semana, o Ministério do Turismo determinou que os estados realizem um levantamento dos destinos turísticos do país que apresentam risco de incidentes geológicos. A medida foi acertada durante reunião, por videoconferência, do ministro do Turismo, Gilson Machado, com integrantes Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo (Fornatur). 

Segundo o ministro, o levantamento faz parte de uma série de medidas que estão sendo tomadas pela pasta para dar mais segurança à prática do ecoturismo no Brasil. "Solicitamos ao Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo que indiquem locais a serem analisados, a fim de possibilitar uma orientação mais efetiva contra perigos que ocorrem em lagos, cavernas, cânions, etc.", explicou. A ideia é que, após esse levantamento, avaliações geológicas sejam feitas nas áreas para estabelecer novos parâmetros de prevenção.   

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Dias após o acidente em Capitólio, houve um deslizamento nas falésias da Praia de Pipa, Tibau do Sul (RN), durante uma madrugada chuvosa, sem vítimas. Pouco mais de um ano antes, em outubro de 2020, um desmoronamento no mesmo local matou três pessoas da mesma família. Em outubro do ano passado, o desabamento de uma gruta em Altinópolis, interior de São Paulo, deixou nove mortos. O grupo era formado por bombeiros que faziam um treinamento de resgate. 

 Segurança O Brasil possui milhares de cachoeiras, cavernas, cânions, falésias, praias, trilhas em montanhas e outros destinos turísticos que podem apresentar risco de ocorrências geológicas. A geóloga Joana Sanchez, da Universidade Federal de Goiás (UFG), acredita que o trabalho de levantamento e avaliação desses locais é fundamental para aumentar a segurança. 

"Se você não sabe que existe risco, você não vai achar que existe. Como todo mundo que estava em Capitólio não achava que existe risco. E não é culpa de quem estava lá, e nem da prefeitura ou do governo porque isso não era exigido", afirma. A ocorrência de desastres como o de Capitólio, segundo a geóloga, também está relacionado com o aumento do ecoturismo no Brasil. "O que a gente tem visto é que, com o aumento do turismo de natureza, tem acontecido mais acidentes, porque as pessoas estão se expondo mais ao risco". 

Em nota, a Federação Brasileiro de Geólogos (Febrageo) defendeu uma nova abordagem em áreas turísticas de risco para que acidentes como esse sejam evitados. "A forma já consagrada de prevenir tais situações é pela realização de mapeamento das áreas de risco, com o indicação das áreas de risco iminente e alto, onde são priorizadas ações controle e contenção, como, por exemplo, o desmonte controlado de blocos em risco de queda ou a implantação de técnicas de estabilização da encosta, que são corriqueiramente usadas na geotecnia".

Cânion de Xingó

Na esteira do desabamento em Minas Gerais, esta semana o governo de Sergipe informou que vai acionar o estado vizinho de Alagoas para que seja realizado um monitoramento preventivo no Cânion de Xingó, no Rio São Francisco, que fica na divisa entre os dois estados. 

No Pará, a Secretaria de Turismo promoveu uma reunião com os representantes das regiões turísticas do estado para debater medidas preventivas contra desastres e incidentes naturais. No Mato Grosso, um grupo de vistoria técnica foi montado para avaliar os riscos de desabamentos nos paredões do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, a 65 km de Cuiabá, durante o período chuvoso. 

 Em 2008, um bloco de rocha do tamanho de um carro se desprendeu do paredão da cachoeira Véu de Noiva, uma das mais famosas do parque, e atingiu turistas que se banhavam no local, deixando feridos. Desde então, o acesso à cachoeira está interditado, por causa do alto risco geológico de desmoronamento. 

Mudanças legislativas

Para além de uma ampla avaliação e monitoramento de áreas suscetíveis a riscos geológicos, especialistas defendem uma atualização da legislação na política nacional de prevenção de desastre e de defesa civil. Atualmente, a principal norma sobre o assunto é a Lei 12.608/2012. Ela foi aprovada um ano depois das enchentes e deslizamentos de terra ocorridos na Região Serrana do Rio de Janeiro, resultando em mais de 900 mortes, e teve como foco principal a adoção de medidas para áreas de risco em áreas urbanas. 

"Então, a lei foi feita para áreas urbanas, o foco da lei é esse. Na minha opinião, o que deveria ser feito a partir de agora é uma atualização dessa lei, ou uma nova legislação, focando em áreas turísticas. Nós não temos nada que foque em áreas de risco ou em áreas de turismo. É como a gente fala, o Brasil sempre teve essa cultura de esperar acontecer alguma tragédia pra legislar sobre isso. A tendência acho que é a mesma agora, uma coisa específica pra área de turismo com esse viés geológico", disse Tiago Antonelli, chefe da Divisão de Geologia Aplicada do Serviço Geológico do Brasil. 

   Para a Febrageo, há uma "necessidade urgente" de incluir na Lei 12.608/2012 dispositivos mais claros e específicos para o mapeamento e prevenção de riscos em áreas turísticas. A entidade também cobra a retomada de investimentos, por parte do governo federal, em mapeamento, prevenção e controle de riscos naturais no Brasil. 

*Colaborou Daniel Ito, repórter da Rádio Nacional de Brasília.

A página Brasil em Mapas divulgou nessa quarta (29) um comparativo de velocidade da internet entre estados brasileiros. O Nordeste se destaca positivamente, já que o Piauí tem a conexão mais veloz do País, com 88Mb por segundo. Ao mesmo tempo, tem o estado que dispõe do pior desempenho.   

Segundo a página – que usou como fonte números obtidos pelo “Minha Conexão” e “Speed Test” – o Brasil possui uma velocidade média de 58Mb. Porém, os usuários de Sergipe possuem em média, só 29Mb à disposição.

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Confira o trabalho feito pela Brasil em Mapas:

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Policiais civis de Alagoas prenderam, nessa sexta-feira (26), o acusado de homicídio que esfaqueou a vítima, identificada como Alexandre Evangelista, por 18 vezes. A discussão que motivou o crime foi causada por um isqueiro. O crime ocorreu no último dia 21 no município de Viçosa.

“O crime chocou a população de Viçosa pela forma cruel em que foi cometido. O autor após discutir com a vítima por causa de um isqueiro, vai para sua casa, arma-se com uma faca peixeira e retorna ao encontro da vítima, a qual encontrava-se alcoolizada. Aguarda o melhor momento e esfaqueia-o por 18 vezes, sendo quatro delas no pescoço e as demais no abdômen”, revelou o delegado Fabricio Nascimento.

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O titular da 9ª DRP disse ainda que, ao ser interrogado, o autor, de 21 anos, confessou o crime e disse que assim o fez por ter se sentido humilhado pela vítima, depois que o mesmo tomou o isqueiro da mão dele, quebrou e ficou lhe encarando.

O ator Henri Castelli está em Maragogi, no estado de Alagoas, para gravação do filme Saraliaeleia. Em sua conta no Instagram, o artista publicou uma foto em frente a uma placa na entrada da cidade.

"Vamos em frente que temos muito trabalho, mas o paraíso de Maragogi nos inspira e nos dá força!", escreveu Castelli.

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Saraliaeleia é o primeiro trabalho como roteirista da atriz Mônica Carvalho. A obra conta a história de três mulheres que precisam dividir um quitinete após ficarem desempregadas na pandemia.

Em dezembro de 2020, a passagem de Henri Castelli pelo estado de Alagoas virou caso de polícia. O ator foi agredido na cidade de Barra de São Miguel durante as festas de fim de ano. Ele teve fratura exposta na mandíbula e passou por cirurgia. A polícia indiciou duas pessoas por lesão corporal grave contra o ator.

Na noite dessa quarta-feira (27), um policial militar do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) de Alagoas reagiu a um assalto em Setúbal, na Zona Sul do Recife, e disparou contra o suspeito de um grupo que roubava motoristas no local. Mesmo ferido, ele conseguiu fugir, mas foi capturado em seguida e constatado que havia deixado o presídio há menos de um mês.

Os criminosos roubaram um carro preto modelo Ônix na Rua Soldado Sinézio de Aragão, em Boa Viagem, ainda na Zona Sul, e abordaram motoristas na Rua do Cruzeiro do Forte, próximo ao Colégio Fernando Mota, quando foram surpreendidos ao tentar assaltar o policial alagoano, que se recusou a dar os pertences e entrou em confronto com a quadrilha.

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Com um dos integrantes ferido, os suspeitos conseguiram fugir. Contudo, buscas da Polícia Militar nas redondezas conseguiram encontrar o baleado em um beco. Ele foi apreendido e socorrido ao Hospital da Restauração, na área central da capital, onde permanece custodiado.

O capturado estava com um revólver com cinco munições intactas e uma deflagrada. Os policiais levantaram sua ficha criminal e descobriram que havia diversas passagens pelo sistema prisional, tendo recebido alvará de soltura há menos de um mês.

O veículo utilizado para os assaltos foi encontrado abandonado em Cadeias, no município vizinho de Jaboatão dos Guararapes, onde os demais suspeitos roubaram outro veículo para a fuga.

O policial alagoano foi encaminhado ao Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), onde registrou a ocorrência.

Em ação conjunta, as polícias civil e militar efetuaram a prisão em flagrante de um homem, de 30 anos, no interior de Alagoas, suspeito de matar o próprio pai. A prisão aconteceu na quinta-feira (21) durante operação integrada na cidade de Santa Brígida.

A busca pelo suspeito começou depois que um irmão da vítima procurou o Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) de Mata Grande, para informar o desaparecimento do homem e também de um sobrinho que havia fugido, apontando-o como suspeito.

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Ao colher informações, a polícia descobriu que o filho da vítima, a esposa e dois filhos menores, haviam embarcado em um ônibus na cidade de Inhapi com destino a São Paulo.

“Seguimos em busca do ônibus e conseguimos localizá-lo em uma localidade conhecida como Quarenta, em Santa Brígida, na Bahia. Ao ser abordado, o suspeito confessou que havia assassinado o pai em Mata Grande”, relatou o delegado Rodrigo Cavalcanti.

O delegado adiantou que, depois de ser preso, o homem levou os policiais até uma propriedade do pai, situada no Povoado Santa Cruz do Deserto, em Mata Grande, onde o crime foi praticado.

“Ele contou que matou o pai a pedradas na cabeça, e depois ateou fogo no corpo, segundo ele, para não deixar vestígios”, acrescentou Rodrigo Cavalcanti. O homem, conforme o delegado, revelou também que ficou cerca de duas horas queimando o corpo do pai, mantendo o fogo com pedaços de madeira e pneus.

Alegou ainda que matou o pai porque tinha muitos desentendimentos com ele por conta de herança. O suspeito queria que o pai antecipasse em vida a herança que ele teria direito como filho.

A Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) divulgou, nesta quinta-feira (21), uma operação que visa identificar e desarticular uma organização criminosa que vinha praticando fraude em concursos públicos em Pernambuco e Alagoas. Intitulada Loki, a operação cumpre nove mandatos de prisão e 41 mandatos de busca e apreensão domiciliar em Pernambuco.

Em nota, a Polícia informa que na execução estão sendo empregados 250 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães de ambos os estados. Os concursos fraudados ainda não foram informados pela corporação. Os mandados foram todos expedidos pela Justiça de Alagoas.

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Ainda de acordo com a PCPE, mais informações sobre o processo serão disvulgadas posteriormente.

Foi preso na terça-feira (28), nas proximidades de Tacaimbó, no interior de Pernambuco, um homem foragido e apontado como responsável por roubos contra agências da Caixa Econômica Federal (CEF) e Correios nos estados de Pernambuco e Alagoas. A autuação foi realizada por pela Polícia Federal, através da Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio e Tráfico de Armas (DELEPAT), após mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça Federal de Pernambuco. 

O suspeito foi preso durante fuga em direção ao Sertão do estado, na BR-232, e segundo as autoridades policiais, seu paradeiro fixo era a cidade de Gravatá, no Agreste, onde residia e vivia uma vida comum, apesar de desempregado. O preso já foi investigado por arrombamentos contra agência da Caixa Econômica em Camaragibe, no Grande Recife, e contra a agência dos Correios em Maragogi, litoral de Alagoas.  

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Além disto, já foi preso em flagrante por assalto, tráfico de drogas e porte ilegal de armas, possuindo uma vasta ficha criminal por crimes cometidos em Pernambuco, Alagoas e Paraíba, além de possuir registro por uma fuga do sistema prisional de Pernambuco. Após a prisão, o procurado foi submetido a Audiência de Custódia e depois recolhido ao Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), à disposição da Justiça Federal. 

 O Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas (CBMAL) localizou o corpo do turista pernambucano Carlos Henrique Araújo da Silva, de 22 anos, na madrugada desta terça-feira (28), na faixa de areia da Praia do Francês, no município de Marechal Deodoro, em Alagoas. O jovem estava desaparecido desde que se afogou no local, no último domingo (26).

Na mesma data, também se afogaram outros dois rapazes, de 17 e 22 anos. Ambos, contudo, foram resgatados com vida.

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Diante da maré baixa entre o final da noite de segunda-feira (27) e a madrugada de terça-feira, os bombeiros retomaram as buscas. O corpo de Carlos foi localizado em uma região próxima a coqueirais e recolhido pelo Instituto de Medicina Legal (IML) de Maceió, de onde aguarda liberação para ser transferido para Pernambuco. O Instituto de Criminalística (IC) também foi acionado. Carlos morava na cidade de Toritama, no Agreste do Estado.

O Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), banca organizadora do concurso público da Polícia Militar de Alagoas (PMAL) para soldados e oficiais, oficializou a suspensão do certame. Anteriormente, o secretário de planejamento do Estado, Fabrício Marques, já havia anunciado a suspensão após denúncias de fraude nas provas.

O concurso da PM-AL, que teve seu resultado divulgado na última sexta-feira (10), viu sua prova objetiva virar alvo de investigações. Segundo a Polícia Civil, 150 candidatos teriam comprado o gabarito da prova. As suspeitas surgiram após a polícia apreender um homem que já tinha sete passagens pela polícia, não possuía ensino médio (requisito para participar do concurso) e apresentou na prova 80 questões respondidas corretamente e 20 em branco igual a outros 150 candidatos.

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Em nota, a Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag) havia informado que já estava apurando informações repassadas sobre o esquema de fraude no certame, e que caso houvesse comprovação das denúncias, medidas administrativas e judiciais seriam aplicadas.

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O Cebraspe oficializou, por meio de comunicado, a suspensão. A medida foi tomada para cooperar com os procedimentos de investigação. Ainda no informativo, a banca explica que caso seja constatado que foram utilizados métodos ilícitos durante as provas, estas serão anuladas e o concurso eliminado. O centro ainda informa que está em contato com a Policia Civil do Estado e que irá contribuir com todas as informações necessárias para esclarecer os fatos.

O concurso da PM-AL ofertou 1.600 vagas, sendo 1.000 para soldado (ensino médio) e 60 para aspirantes a oficial (ensino superior). A prova, que foi aplicada no dia 15 de agosto, teve questões de conhecimento básico (informática, português, matemática e inglês, para o cargo de oficial) e conhecimentos específicos do cargo designado. A realização foi feita nos estados de Alagoas, Pernambuco e Sergipe, mobilizando 67 mil inscritos.

Um homem foi preso após ejacular em uma mulher dentro de ônibus em Maceió, Alagoas, na tarde da última sexta-feira (3). O suspeito também estava portando uma faca.

A Polícia Militar (PM) foi acionada pelo motorista do coletivo, da linha Benedito Bentes/Jatiúca. A vítima, de 20 anos, relatou à polícia que foi importunada sexualmente pelo acusado, que teria ejaculado na roupa dela durante o trajeto. Ela também informou que o suspeito estava com uma arma branca, encontrada durante revista policial.

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Os envolvidos seguiram para a Central de Flagrantes, em Maceió. O suspeito foi autuado por importunação sexual.

Cinco pessoas foram presas no domingo (29) suspeitas de tentar fraudar o concurso da Polícia Civil de Alagoas. Quatro prisões ocorreram em Pernambuco e uma em Alagoas.

"Trata-se de uma organização criminosa com atuação interestadual, cujo objetivo é proporcionar o ingresso em carreiras públicas de forma fraudulenta", declarou o delegado Gustavo Xavier, coordenador da Divisão Especial de Investigação e Capturas (DEIC), da Polícia Civil de Alagoas. Os suspeitos usavam ponto eletrônico durante a realização das provas.

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As investigações seguem buscando identificar se outras pessoas participaram da fraude. Os cinco presos foram autuados por fraude em certame de interesse público. 

As provas do concurso público da Polícia Civil foram aplicadas na tarde do domingo. Além de Alagoas, houve locais de provas em Sergipe e Pernambuco. Foram 43.073 inscritos para 500 vagas.

Policiais civis de Alagoas cumpriram três mandados de prisão temporária, na manhã deste domingo (15), em desfavor de criminosos que, disfarçados de policiais civis, cometeram um assalto na cidade de Belém, interior de Alagoas, no início do mês de julho. Um dos suspeitos é Adriano Silva, o Adrianinho, ex-jogador de futebol profissional, com passagens pelo Vasco, CSA e Confiança.

De acordo com as informações do delegado Gustavo Xavier, os presos também estão sendo investigados pela prática de outros crimes, inclusive por homicídio, ocasiões em que teriam utilizado o mesmo veículo utilizado na prática do assalto.

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Eles foram detidos nas cidades de Maceió e Barra de São Miguel e conduzidos para a sede da Divisão Especial de Investigações e Capturas (DEIC), para serem ouvidos, antes de serem encaminhados para o sistema prisional.

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