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Segundo informações do site TMZ, o ator Verne Troyer, que atuou como Mini Me nos filmes de Austin Powers, foi hospitalizado por abuso de álcool há duas semanas. Além de ter ficado internado no hospital, o astro pretende passar em um centro de reabilitação para procurar ajuda.

A batalha de Troyer contra a bebida já acontece há muitos anos. Ele quase morreu em 2002 por embriaguez grave. Em seu Instagram, o ator publicou a foto abaixo deixando uma mensagem aos seus fãs.

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Venho ouvindo que alguns fãs estão preocupados, então gostaria de falar sobre uma situação bem pessoal. Como vocês sabem, lidei com o vício em álcool no passado e por mais que não seja uma luta fácil, eu irei continuar lutando dia após dia. Venho recebendo tratamento na última semana e voluntariamente irei dar entrada em um centro de tratamento nesta semana para continuar com a ajuda que preciso. Quero agradecer a todos que me mandaram mensagens de apoio, significa o mundo para mim. Com o apoio de vocês, eu conseguirei.

A ingestão precoce de álcool é a principal causa de morte de jovens de 15 a 24 anos de idade em todas as regiões do mundo. O dado está no Guia Prático de Orientação sobre o impacto das bebidas alcoólicas para a saúde da criança e do adolescente, lançado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

Às vésperas do carnaval, período em que há forte estímulo para a ingestão de bebidas alcoólicas, o principal objetivo do documento é alertar pediatras, pais, professores e os próprios adolescentes para os prejuízos do consumo precoce. A iniciativa é do Departamento de Adolescência da SBP, que pretende mobilizar entidades, educadores, familiares que atuam com crianças e adolescentes na prevenção do uso de álcool na fase de desenvolvimento e promover hábitos saudáveis entre os jovens.

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“Estamos agora, antes do carnaval, lançando esse manual de orientação, mostrando os danos do uso precoce do álcool. De fato, as crianças e os adolescentes precisam de orientações seguras para melhorar a qualidade de vida e seus hábitos, porque sabemos que há uma exposição prejudicial deles ao álcool e às drogas”, explica a pediatra Luciana Silva, presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria.

Segundo estudos científicos citados no guia, quase 40% dos adolescentes brasileiros experimentaram álcool pela primeira vez entre 12 e 13 anos, em casa. A maioria deles bebe entre familiares e amigos, estimulados por conhecidos que já bebem ou usam drogas. Entre adolescentes de 12 a 18 anos que estudam nas redes pública e privada de ensino, 60,5% declararam já ter consumido álcool.

As pesquisas mostram que o tipo de bebida mais consumida entre os jovens varia de acordo com a região. No Norte e Nordeste do país, a preferência é pela cerveja, seguida do vinho, enquanto no Centro-Oeste, Sudeste e Sul há consumo maior de destilados, como vodca, rum e tequila. Essas últimas, geralmente são mais consumidas em “baladas”, onde é comum a mistura de álcool a outras bebidas não alcoólicas, como refrigerantes ou sucos.

Consequências

Os médicos ressaltam que quanto menor a idade de início da ingestão de bebida alcoólica, maiores as possibilidades de se tornar um usuário dependente ao longo da vida. De acordo com pesquisas, o consumo antes dos 16 anos aumenta significativamente o risco de beber em excesso na idade adulta. “O indivíduo adolescente está numa idade em que parte do cérebro ainda está se formando e que o comportamento impulsivo é muito grande. Quem bebe precocemente tem muita chance de usar o álcool de forma abusiva na vida adulta”, explicou Luciana Silva.

Para especialistas, o consumo precoce pode levar a uma série de consequências nocivas. Os adolescentes que se expõem ao uso excessivo de álcool podem ter sequelas neuroquímicas, emocionais, déficit de memória, perda de rendimento escolar, retardo no aprendizado e no desenvolvimento de habilidades, entre outros problemas.

O custo social do uso abusivo de álcool também é elevado. Os adolescentes ficam mais expostos a situações de violência sexual e tendem a apresentar comportamento de risco, como praticar atividade sexual sem proteção, o que pode levar à gravidez precoce e à exposição a doenças sexualmente transmissíveis.

O alcoolismo entre 12 e 19 anos também eleva a probabilidade de envolvimento dos jovens em acidentes de trânsito, homicídios, suicídios e incidentes com armas de fogo. “A mortalidade nessa faixa etária está intimamente ligada ao consumo precoce do álcool”, alerta a pediatra.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 2,5 milhões de pessoas morrem a cada ano no mundo devido ao consumo excessivo de álcool. O índice chega a 4% do total da mortalidade mundial e é maior do que as mortes registradas em decorrência da aids ou tuberculose.

O guia traz ainda dados de pesquisas internacionais que mostram que nos Estados Unidos, a bebida alcoólica está mais associada à morte do que todas as substâncias psicoativas ilícitas, em conjunto. Segundo o manual, os acidentes automobilísticos associados ao álcool são a principal causa de morte entre jovens de 16 a 20 anos, mais que o dobro da prevalência entre os maiores de 21 anos.

Propaganda enganosa

Os especialistas que elaboraram o documento afirmam que o consumo de álcool e drogas durante a adolescência está associado a vários fatores, como a sensação juvenil de onipotência, o desafio à estrutura familiar e social, à curiosidade e impulsividade, necessidade de aceitação, busca de novas experiências e baixa autoestima.

O documento chama a atenção para a forte influência de amigos que usam drogas e de um ambiente familiar conturbado e desestruturado como fatores determinantes para o envolvimento precoce de crianças e adolescentes com o álcool. Segundo a SBP, além dos fatores individuais de predisposição juvenil, colaboram ainda o fácil acesso às bebidas no Brasil e o marketing que associa o álcool a prazer, sucesso, beleza e poder.

A entidade defende que propagandas dessa natureza, em qualquer veículo, sejam completamente proibidas. E que haja mais investimento em campanhas de prevenção que mostrem as reais consequências e malefícios do consumo de álcool e drogas, já que a falta de informação é apontada como outro fator que propicia o uso abusivo dessas substâncias.

Crime

De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, regulamentado pela Lei 13.106/ 2015, vender ou oferecer bebida alcoólica para menores de 18 anos é crime que pode resultar em detenção de dois a quatro anos do vendedor, aplicação de multa de até R$ 10 mil ou interdição do local de venda. A lei não limita as punições aos comerciantes. Qualquer adulto, inclusive familiares ou amigos que oferecem bebidas alcoólicas a criança ou adolescente, está sujeito às sanções.

A legislação brasileira também restringe o horário de veiculação de propagandas de bebidas alcoólicas em emissoras de rádio e televisão. Segundo a Lei 9.294 (1996), propagandas de incentivo ao consumo de álcool só podem ser exibidas das 21h às 6h e não devem estar associadas à ideia de maior êxito e desempenho em qualquer atividade, como esporte, condução de veículos ou sexualidade.

A Sociedade Brasileira de Pediatria ressalta, contudo, que no Brasil a falta de aplicação da lei e a permissividade das famílias têm estimulado o consumo precoce de álcool. “É absolutamente indispensável que o governo e as escolas estejam mais atentos e ampliem suas ações, porque ainda são incipientes. É necessário que seja proibida a propaganda do álcool na TV, a venda de álcool para menores de 18 anos, que seja proibida toda essa veiculação de beleza com cerveja, porque cerveja também é álcool”, alerta Luciana Silva.

Recomendações e prevenção

Diante das graves consequências do uso abusivo do álcool na infância e na adolescência, a Sociedade Brasileira de Pediatria faz diversas recomendações aos médicos, educadores e familiares. Entre outros pontos, a entidade defende o fortalecimento da articulação entre as áreas de saúde e de educação para promover ações que estimulem hábitos mais saudáveis.

A SBP destaca a participação escolar, dos médicos e a estruturação do ambiente doméstico como estratégias de proteção da criança e do adolescente. Por meio do diálogo e do estabelecimento de limites, a família, o pediatra e educadores podem ser agentes relevantes na prevenção do alcoolismo precoce, segundo o guia.

Para a Sociedade Brasileira de Pediatria, a responsabilidade na proteção dos jovens é compartilhada pelos pediatras, que podem orientar os pacientes não só com questões relacionadas à saúde, mas também à educação e ao comportamento. O guia recomenda que, durante as consultas, o profissional se mostre aberto às dúvidas e aos questionamentos dos jovens e a ouvir as demandas dos pacientes sem julgá-los, além de trazer esclarecimentos e apontar caminhos de prevenção. “Os pediatras têm papel como educadores e orientadores das famílias, no sentido de mostrar as consequências reais e os danos a curto e longo prazo”, acrescenta a médica.

Aos pais e familiares, a SBP recomenda a não ingestão de álcool durante os períodos de gestação e amamentação, a não exposição de crianças ao uso de bebidas alcoólicas em festas familiares ou outras situações sociais e, principalmente, a orientar e conversar com os filhos sobre os riscos do consumo precoce.

As recomendações incluem ainda a responsabilidade dos gestores públicos, nas esferas municipal, estadual e federal, principalmente na restrição da oferta de bebidas aos adolescentes e no aumento da fiscalização da idade mínima, de 18 anos, permitida para beber. Os especialistas sugerem o aumento de impostos e dos preços das bebidas, bem como a proibição das propagandas alusivas, além de investimento maciço em projetos de prevenção nas escolas, na promoção de hábitos saudáveis e de valorização da vida, entre outros.

Seguindo as diretrizes da Organização mundial da Saúde, a SBP sugere que a questão do uso do álcool e das drogas seja tratada como um problema de saúde pública. “Para nós, é indispensável o acesso à informação. Precisamos de medidas mais sérias, vindas do governo e de campanhas nas escolas, para que as crianças e os adolescentes se informem de que não devem se expor a volumes muito grandes de bebidas e drogas nessa faixa etária, destaca Luciana Silva.

O atacante brasileiro Roberto Firmino, do Liverpool, foi detido sob acusação de dirigir alcoolizado no sábado, dia 24 de dezembro, na Inglaterra. A informação foi divulgada pelo jornal local Liverpool Echo, citando confirmação da polícia de Merseyside, localidade que fica na região metropolitana da famosa cidade inglesa.

Ainda de acordo com o jornal, Firmino terá de se apresentar para prestar esclarecimentos na Corte Magistral de Liverpool no dia 31 de janeiro. Nesta data, o time enfrenta o Chelsea, em Anfield Road, pelo Campeonato Inglês. Os dois times brigam pelo título inglês.

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A diretoria do Liverpool não se manifestou sobre o caso ainda. Apesar do ocorrido, o atacante foi relacionado pelo técnico Jürgen Klopp para o jogo contra o Stoke City, nesta terça-feira, pela tradicional rodada do "Boxing Day" do Campeonato Inglês.

Firmino é um dos destaques da equipe que está na briga pelo título desta temporada. O Liverpool está nove pontos atrás do líder Chelsea, que entrou em campo nesta segunda-feira e derrotou o Bournemouth por 3 a 0.

O abuso de álcool e drogas afeta milhões de americanos e representa uma grave crise de saúde pública, concluiu na quinta-feira um relatório das autoridades sanitárias, que criticou o pequeno número de pessoas que recebem tratamento para este transtorno crônico e devastador.

"Os abusos de álcool e de drogas constituem uma das crises de saúde pública mais urgentes do nosso tempo", afirmou Vivek Murthy, cirurgião-geral (chefe operacional do serviço de saúde pública) dos Estados Unidos, insistindo no fato de que a dependência é uma doença crônica.

Este relatório, intitulado "Enfrentando a dependência nos Estados Unidos: Relatório do cirurgião geral sobre álcool, drogas e saúde", procura "mudar a maneira como a sociedade percebe a utilização excessiva do álcool e o consumo de drogas", explica.

"O vício não é uma fraqueza de caráter, é uma patologia crônica que deveria ser tratada com as mesmas competências médicas e a mesma compaixão que as doenças cardíacas, o câncer e a diabetes", disse Murthy.

Em 2015, mais de 27 milhões de pessoas nos Estados Unidos consumiram drogas ilícitas, dos quais 21 milhões sofriam de alguma dependência, um número maior que o de pessoas que tinham câncer, disse o relatório. Mas apenas uma entre cada dez pessoas recebeu tratamento para esse problema.

Mais de 40% dos que têm problemas de dependência sofrem também de doenças mentais, e menos da metade deles é tratado. O documento indica também que mais de 66 milhões de adultos e adolescentes, ou seja, cerca de 25% da população americana, reconheceu ter ingerido álcool de forma excessiva nos últimos 30 anos.

Curtir uma noitada consumindo bebida alcoólica é um costume de muitos adeptos a baladas. Em meio às possibilidades, uma das misturas mais comuns é a de whisky ou vodca com energético. A combinação aparentemente inofensiva é capaz de causar ao consumidor o mesmo efeito de cocaína, segundo estudo da Universidade Purdue, em Indiana, nos Estados Unidos. 

Testes foram realizados em ratos adolescentes e foi constatado mudanças químicas na massa encefálica ao ingerirem vodca com energético. Os efeitos eram muito parecidos com os causados pela droga, afinal, uma lata do produto possui um teor dez vezes maior de cafeína do que os refrigerantes, sendo potencializado com o álcool. 

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A pesquisa reafirma que o consumo de energéticos – sem mistura - na adolescência aumentam as chances dessas pessoas se tornarem consumidoras de bebidas alcoólicas na idade adulta. Já a mistura ingerida ainda na idade jovem acarreta alteração no cérebro, realizando mudanças em seu funcionamento. Isto significa que o consumidor sentirá mais dificuldade em lidar com substâncias prazerosas e pode durar até ele chegar a vida adulta. 

O efeito visto nos ratos que ingeriram a mistura foi de maior atividade e os seus cérebros ficaram repletos da proteína peculiar de quem faz grande ingestão de morfina ou cocaína. Com o passar do tempo, a resistência a esses efeitos vão aumentando, sugerindo que o usuário dessa combinação deve querer sempre mais a substância para se sentir satisfeito. 

Praticar exercícios físicos pode compensar alguns aspectos dos efeitos nocivos para a saúde associados ao consumo de álcool - revela um estudo publicado nesta quinta-feira (8) no British Journal of Sports Medicine. Os dados demonstraram que "a associação entre a ingestão de álcool e o risco de mortalidade foi moderada pelo exercício físico", descreveu a equipe no periódico.

Estudos anteriores mostraram que o consumo excessivo de álcool está relacionado a um aumento do risco de morte por diferentes causas, entre elas, doenças cardiovasculares, derrame e alguns tipos de câncer.

Para determinar se a atividade física modera a associação entre a ingestão de álcool e a morte por várias causas, os pesquisadores estudaram as respostas a questionários apresentados em nível nacional na Inglaterra e na Escócia entre 1994 e 2006.

Comparados com a abstinência, o consumo de álcool no passado e o consumo em níveis nocivos - ou seja, mais de uma unidade de álcool diária, equivalente a mais de uma taça de vinho por dia, aproximadamente, por exemplo - se associaram a um aumento do risco de mortalidade.

Ao se levar em consideração o fator da atividade física, observou-se que o risco de mortalidade aumentava em função da quantidade de álcool ingerida para as pessoas sedentárias. O risco diminui, porém, e até desaparece em alguns casos, para os fisicamente ativos, desde que o consumo seja apenas esporádico e abaixo do quantidade recomendada.

"Nossos resultados dão argumentos adicionais a favor da atividade física como meio para favorecer a saúde da população, ainda na presença de outros comportamentos menos saudáveis", acrescenta o estudo.

O ginasta holandês Yuri Van Gelder teve que deixar os Jogos antes do tempo após ser expulso da equipe de ginástica de seu país por ter passado uma noite de festa e bebedeira no Rio de Janeiro. O campeão mundial de anéis em 2005 havia conquistado um espaço na final deste aparelho, que será disputado na próxima segunda-feira (15), ao acabar em sétimo lugar na classificação de sábado.

Nessa mesma noite van Gelder desobedeceu as estritas normas da equipe holandesa e foi comemorar pelo Rio de Janeiro a sua atuação até as primeiras horas de domingo. "Foi uma decisão muito difícil de tomar", afirmou o embaixador olímpico holandês, Maurits Hendriks, nesta terça-feira em um comunicado.

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"Acredito que isso seja realmente terrível para o Yuri, mas seu comportamento é inaceitável. Não faz parte dos Jogos e nem de qualquer outro tipo de esporte de competição", explicou. A equipe holandesa disse que Van Gelder, que aos 33 anos realizou finalmente seu sonho em competir nas Olimpíadas, admitiu ter "consumido álcool" fora da Vila Olímpica e foi "expulso da competição".

Hendricks acrescentou que a direção da equipe "não teve outra alternativa" além de proibir Van Gelder de continuar nos Jogos. Não é a primeira vez, entretanto, que o ginasta quebra as regras. Em 2009 um teste deu positivo para cocaína durante o campeonato holandês e foi suspenso durante um ano. Depois foi para a França tratar de seu vício.

Seu empresário, Orlando van den Bosch, contou à agência de notícias holandesa ANP que Van Gelder "recebeu um duro golpe" com a decisão, já que tinha grandes esperanças de ganhar uma medalha. Esse é o segundo revés para a equipe holandesa, depois que a ciclista Annemiek van Vleuten foi levada para o hospital após sofrer uma forte queda no domingo.

Número um do mundo no tênis de mesa, o chinês Ma Long não esconde que costuma se 'dopar' com bebida alcoólica para superar crises de estresse.

O atleta de 27 anos domina o ranking da modalidade há anos, mas não conseguiu se classificar para os Jogos Olímpicos de Londres. Ele tentará buscar a primeira medalha no Rio, um ano depois de se sagrar campeão mundial pela primeira vez da sua carreira, depois de quatro fracassos.

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O mesatenista nascido na província de Liaoning (nordeste) impressiona com sua técnica, com saque devastador e efeitos desconcertantes. Apesar de todas essas qualidades, ele costumava 'amarelar' na hora do vamos ver. Por isso o técnico da seleção chinesa, Liu Guoliang, precisou inovar para ajudá-lo a relaxar antes dos torneios mais importantes. "Para Ma Long, duas coisas são importantes", descreve Lio à AFP: "a primeira é beber álcool em um bar quando a pressão é forte demais". A segunda é bater um papo descontraído com ele para espairecer, revela o treinador.

Vale ressaltar que o álcool não faz parte das substâncias proibidas pela Agência Mundial Antidoping (Wada) e que é consumido apenas com moderação por Ma Long. Afinal, o tênis de mesa é um esporte que exige reflexos aguçados. "A ideia é apenas ajudá-lo a relaxar, porque ele costuma ser submetido a regras muito estritas", resume Liu.

- 'Libertar de um fardo' - No Rio, Ma Long disputará os torneios individuais e por equipes, ao lado do compatriota Zhang Jike, medalhista de ouro em Londres, que pode se tornar o primeiro bicampeão olímpico da história. "Acho que Ma Long é o favorito ao ouro, mas ele precisa cuidar do aspecto mental, tentar vencer o estresse ", analisa Liu Guoliang.

Para alguns observadores, Ma Long é o melhor mesatenista da história, mas potente e mais rápido que o lendário sueco Jan-Ove Waldner. Um rótulo que coloca ainda mais peso nas costas do jovem chinês, que tentará conquistar no Rio o único título que falta na sua carreira. "Primeiro, preciso me libertar desse fardo", explica Ma Long à AFP. "É o único jeito de conquistar o ouro", confessa.

Mais de um bilhão de chineses terão os olhares grudados na tela para acompanhar as provas que serão realizadas no Pavilhão 3 do Riocentro, que receberá o esporte que é sinônimo de orgulho nacional no país asiático. No passado, o tênis de mesa era um dos únicos esportes acessíveis aos chineses, que só passaram a contar com estruturas de alto nível em todas as modalidades a partir dos Jogos de Pequim-2008.

- Hegemonia'devastadora' - Muito mais que a prática de lazer chamada popularmente de 'pingue pongue', o esporte é levado muito à sério na China. O tênis de mesa só passou a fazer parte do programa olímpico em Seul-1988 e a China conquistou 24 das 28 medalhas de ouro em jogo nas sete edições em que a modalidade foi disputada. "É realmente o esporte nacional", resume Liu Guoliang. "A chave é a paixão pelo jogo. É um aspecto que outros países não conseguem igualar".

Em Londres, a China abocanhou pela segunda vez seguida todos os quatro títulos em jogo. Os quatro primeiros colocados do ranking são chineses e tudo indica que o ouro será disputado por Ma Long e o atual campeão Zhang Jike. A hegemonia chinesa é tão avassaladora que poderia até levar outros países a desistir de participar, ameaçando a permanência do esporte no programa olímpico.

A tal ponto que um dirigente da Federação Internacional de Tênis de Mesa que preferiu manter o anonimado considera esse domínio "devastador". Para tentar acabar com essa imagem, Ma Long destaca o potencial de rivais alemães ou japonês, mas deixa claro: "vou fazer de tudo para vencer". Ou seja, é provável que beba uma cervejinha antes de castigar a bolinha.

Dois pilotos da empresa Air Transat foram presos por suspeita de estar sob a influência de álcool pouco antes de decolar em um vôo transatlântico de Glasgow, na Escócia, para Toronto, Canadá.

Um porta-voz disse que a empresa soube das prisões na segunda-feira (18). "Air Transat tomou conhecimento da prisão em 18 de julho de dois tripulantes designados para o seu voo Glasgow-Toronto", disse o porta-voz da Air Transat Pierre Tessier em nota enviada ao site Global News. "Vamos aguardar os resultados dos processos de investigação e judiciais antes de comentar sobre o assunto antes de fazer quaisquer comentários adicionais", completa a nota.

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A polícia escocesa afirma que os homens, com idades entre 37 e 39, deverão se apresentar ao tribunal nesta terça-feira (19). Os passageiros da Air Transat foram hospedados em hotéis e serão levados para Toronto ainda nesta terça.

De acordo com relatos da mídia escocesa, o Air Transat A310 levaria 345 passageiros, juntamente com nove tripulantes. A própria tripulação levantou dúvidas sobre à sobriedade dos pilotos devido ao comportamento antes do avião da decolagem.

O verão está a todo vapor e, neste período, um drink refrescante combina bastante. Pensando nisso, que tal preparar uma receita que leva poucos ingredientes e pode ser bem elegante para aquele happy hour com os amigos?

A elaboração é simples e precisa apenas de um xarope de alecrim, que é feito levando também água e açúcar; suco de limão e gim. Além desses, a receita pede ainda bastante gelo e também água tônica ou com gás.

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Saiba como harmonizar tudo no vídeo a seguir:

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A imprensa oficial da Coreia do Norte anunciou que o país criou uma bebida com teor alcoólico superior a 30% que não provoca ressaca. A bebida, que recebeu o nome "Koryo Liquor", é o resultado de uma sutil mistura de ginseng de alta qualidade, de seis anos, e "arroz glutinoso queimado", explicou recentemente o jornal Pyongyang Times.

A bebida, com teor alcoólico de 30 a 40%, é uma mistura sutil entre doce e salgado, "muito apreciada pelos experts e fãs porque é suave e não provoca ressaca", completa o jornal oficial.

A bebida já recebeu prêmios, incluindo o primeiro lugar no concurso nacional de bebidas alcoólicas de 2015, segundo o Pyongyang Times.

A imprensa norte-coreana tem um longo histórico de anúncios extraordinários sobre as conquistas do país em praticamente todas as áreas, da medicina ao esporte, passando pela agricultura.

No ano passado, a agência oficial norte-coreana KCNA anunciou que os cientistas do país haviam desenvolvido um medicamento - com ginseng, mais uma vez um componente fundamental - que teria condições de curar a Aids, Ebola e MERS.

O cantor Scott Weiland morreu no início de dezembro, aos 48 anos, vítima de uma overdose de drogas e de álcool, relata um informe forense divulgado nesta sexta-feira.

Em diferentes ocasiões, Weiland, que fez parte de grupos como os Stone Temple Pilots e o Velvet Revolver, admitiu ter problemas com drogas.

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"Faleceu devido a uma mistura tóxica de drogas", informou, em nota, a perícia do condado de Hennepin, em Minnesota (norte), onde foi encontrado morto em 3 de dezembro, quando estava em uma turnê.

No corpo do cantor, foram encontrados cocaína e MDA, um estimulante que circula amplamente nas boates, assim como restos de etanol, possivelmente do licor consumido. O médico legista concluiu que a morte foi acidental.

Durante toda sua carreira, Weiland lutou contra seu vício nas drogas, como crack e heroína, assim como o álcool, um fato que complicou sua relação com os outros membros do grupo. Recentemente, chegou a declarar que conseguiu superar seu vício em heroína.

Depois de sua morte, várias personalidades do mundo do rock homenagearam Weiland e destacaram seu talento.

Weiland formou os Stone Temple Pilots com um grupo de amigos há mais de duas décadas, e o primeiro álbum do grupo grunge, "Core", chegou às lojas em 1992.

Com "Purple", chegou ao primeiro lugar nas paradas nos EUA.

Em 2003, uniu-se ao Velvet Revolver, mas deixou a banda em 2008 por conflitos pessoais.

Weiland deixa dois filhos com sua primeira mulher, Mary Forsberg. Em 2013, casou-se com a fotógrafa Jamie Wachtel.

"Confio muito, de verdade", comenta uma mulher enquanto unta suas doloridas pernas com um álcool no qual macerou maconha, remédio caseiro dos "tempos da vovó" que sobrevive no México burlando a proibição, embora agora se debata a descriminalização da erva.

Esta moderna avó de 53 anos, de aparência estilosa resultado de sua paixão pelos bailes, com três filhos e três netos, relata sob anonimato à AFP que desde pequena conhece o álcool de maconha, já que em sua casa o líquido era usado para curar diversos males.

"Quando estou muito cansada passo (o álcool) nas pernas, nos pés, no corpo, é ótimo. Pode me faltar sal, mas não fico sem o álcool de maconha. Minha avó sempre tinha em casa", conta esta dona de casa.

A tradição continua com filhos e netos. Por exemplo, coloca um algodão empapado no álcool no umbigo das crianças para baixar a febre, ou passa o líquido no peito e ombros quando estão com as vias respiratórias congestionadas.

O México está agitado em torno do debate sobre a descriminalização da maconha desde novembro passado, quando numa decisão sem precedentes a Suprema Corte autorizou quatro pessoas a cultivarem e utilizarem a erva para fins recreativos.

Semanas antes, depois de uma batalha legal e uma campanha de mídia, os pais de Grace, uma menina de 8 anos de idade com uma forma grave de epilepsia, obteve permissão para importar um medicamento à base de maconha.

Mas a verdade é que há décadas muitos lares mexicanos têm, escondido num armário, um misterioso frasco considerado o "remédio mágico" das avós: ramos de maconha macerados no álcool, que podem durar meses ou anos. Basta preencher com o líquido à medida em que se consome.

A maconha "macerada no álcool é o uso tradicional para os reumatismos, dores nas articulações e musculares. É uma coisa da sabedoria popular, herdada de geração em geração, e os jovens sabem que suas avós ou mães usam", comenta à AFP o médico Humberto Rocca, especialista em dependência e ervas.

De outras formas, como seca ou em pasta, é usada em chás para aliviar dores de cabeça, relaxar e induzir o sono; além de defumada para combater náuseas, principalmente em pacientes com câncer.

Jorge Hernández Tinajero, da Associação Mexicana de Estudos de Maconha e dos veteranos ativistas pela descriminalização, explica que os espanhóis a trouxeram como cânhamo, mas os indígenas a incorporaram de maneira cerimonial e medicinal.

"Desde o século XVI a maconha começou a ser utilizada de diferentes formas, como em experiências rituais guiadas por xamãs, coisa que persiste atualmente com alguns povos" indígenas, explicou à AFP.

- Cultivo caseiro -

Inspirado na revista 'Cáñamo', da Espanha, e na norte-americana 'High Times', um publicitário mexicano de 33 anos desafia a proibição e num quarto de sua casa, com ventiladores, ar condicionado, luzes potentes e sistemas hidropônicos mantém seu cultivo com cerca de vinte plantas de maconha.

"Isso é para consumo próprio ou medicinal. Não há venda, não há compra, justamente fazemos isso para mudar o sistema e essa guerra que existe" do trafico de drogas, relatou ao receber, sob anonimato, a AFP em sua estufa.

Este publicitário aprendeu sozinho como preparar a maconha terapêutica, desde o frasco com álcool até uma espessa e potente cera que concentra o tetrahidrocanabinol ou em extrações para vaporizações.

"O uso medicinal requer conhecimento. Se sua mãe tem enxaqueca, dê a ela uma xícara de chá que a dor passa. Para aquela avó da sua amiga que sente dor nas mãos ou nos pés por causa da artrose, ou o ciático, faço o álcool para que passem no corpo", afirma, ao garantir que não vende os remédios.

No Senado, o Partido Revolucionário Institucional, governista, apresentou uma iniciativa para importar medicamentos à base de maconha, enquanto se mantém a proibição da produção no México - atingido por uma séria onda de violência relacionada ao tráfico de drogas.

O jovem ri da iniciativa.

"No México há pessoas que podem fazer o remédio com qualidade, talvez muito melhor do que o feito nos Estados Unidos. Temos um país que pode ter entre 4 e 5 colheitas de maconha ao ano", argumenta.

- Debate nacional -

Em janeiro começa o debate nacional em torno da descriminalização da maconha, mas o presidente Enrique Peña Nieto já deixou claro que pessoalmente é contra por considerar que seu consumo leva a outras drogas mais pesadas.

No medicinal, a Comissão Federal para a Proteção contra Riscos Sanitários, autoridade máxima em medicamentos, critica de antemão efeitos terapêuticos em seu estado natural.

"Para que tenha efeitos curativos, é preciso ser apresentado numa forma medicamentosa, numa cartela, numa injeção, numa solução. Em matéria de maconha, se não passar por esses processos, não se reconhecem os efeitos curativos", diz à AFP Mikel Arriola, titular da Comissão.

Um porta-voz da procuradoria-geral explica à AFP que ter um frasco com maconha em álcool é crime, mas reconhece que não há antecedentes de pessoas presas por usar o remédio "da vovó".

Os preços do etanol hidratado nos postos brasileiros caíram em cinco Estados, subiram em outros 20 e no Distrito Federal e não se alteraram no Amapá na semana passada. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). No período de um mês, os preços subiram em todo o País.

Em São Paulo, principal Estado produtor e consumidor, a cotação subiu 0,57% na semana, para R$ 2,296 o litro. No período de um mês, acumula alta de 16,96%. Na semana, o maior avanço das cotações foi registrado no Acre (5,34%), enquanto o maior recuo ocorreu na Bahia (1,12%). No mês, o etanol subiu mais em Goiás (25,50%).

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No Brasil, o preço mínimo registrado para o etanol foi de R$ 1,899 o litro, em Mato Grosso, e o máximo foi de R$ 3,79 o litro, no Acre. Na média, o menor preço foi de R$ 2,050 o litro, também em Mato Grosso. O maior preço médio foi verificado no Acre, de R$ 3,196 o litro.

Competitividade

De acordo com os dados da ANP, o etanol continua competitivo ante a gasolina em Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná e São Paulo pela segunda semana consecutiva, conforme a compilação do AE-Taxas. No restante do País, a gasolina segue mais vantajosa.

Segundo o levantamento, o etanol equivale a 59,01% do preço da gasolina em Mato Grosso; em Minas Gerais, 69,02%; no Paraná, 69,90%; e em São Paulo, 68,85%.

A gasolina está mais vantajosa principalmente no Amapá, onde o etanol custa o equivalente a 87,27% do preço da gasolina - a relação é favorável ao biocombustível quando está abaixo de 70%.

Em São Paulo, a gasolina tem cotação média de R$ 3,335 o litro, enquanto o etanol hidratado, de R$ 2,296 o litro.

Cientistas informaram nesta sexta-feira (23) que conseguiram identificar, pela primeira vez, duas moléculas orgânicas complexas em um cometa - lançando nova luz sobre as origens cósmicas de planetas como a Terra.

Segundo a pesquisa, publicada na revista Science Advances, os especialistas detectaram moléculas de álcool etílico e de um açúcar simples conhecido como glicolaldeído no cometa Lovejoy. "Essas moléculas orgânicas complexas podem ser parte do material rochoso a partir do qual os planetas se formaram" afirmou o estudo.

Moléculas orgânicas já haviam sido encontradas em núcleos de cometas. O caso mais recente foi o do Cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, onde o robô Philae da agência espacial europeia encontrou várias, algumas das quais nunca antes detectadas num cometa.

Como os cometas contêm os materiais mais antigos e primitivos do sistema solar, os cientistas os estudam como se fossem cápsulas do tempo que oferecem pistas sobre como tudo começou, 4,6 bilhões de anos atrás.

Durante anos, debateu-se se os cometas que se chocaram com a Terra há milhões de anos a alimentaram com os componentes necessários para a vida. Embora este último estudo não resolva a questão, adiciona novos elementos para o debate, garante Dominique Bockelée-Morvan, co-autor e astrofísico do Centro Francês para a investigação científica.

"A presença de uma grande molécula orgânica complexa no material de um cometa é um passo fundamental para uma melhor compreensão das condições que prevaleceram no momento em que a vida surgiu em nosso planeta", explicou à AFP.

"Estas observações vão significar uma possível explicação para a origem da vida em nosso planeta", apontou. Lovejoy interessa particularmente os cientistas porque "é um dos cometas mais ativos na área orbital da Terra", disse o estudo.

A pesquisa foi feita através de um telescópio de 30 metros de comprimento no Instituto de Radioastronomia Milimétrica em Sierra Nevada, Espanha, em janeiro de 2015, quando o cometa estava no seu momento mais brilhante e produtivo.

Consumir álcool durante a gravidez traz riscos de problemas de desenvolvimento e danos ao cérebro, mas uma em cada 10 mulheres grávidas nos Estados Unidos afirmam beber - informaram autoridades norte-americanas nesta quinta-feira (24).

O hábitos de consumo excessivo de álcool entre mulheres grávidas também aumentou a preocupação entre os pesquisadores, que disseram que as mulheres grávidas que bebem relataram mais episódios de compulsão para beber do que as mulheres não grávidas.

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"Sabemos que o uso de álcool durante a gravidez pode causar defeitos congênitos e problemas de desenvolvimento em bebês, bem como um aumento do risco de outros problemas de gravidez, como aborto espontâneo, morte fetal e prematuridade", explicou Coleen Boyle, diretora do departamento de Doenças Congênitas e Deficiências de Desenvolvimento dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).

"Este é um alerta importante para que as mulheres não bebam enquanto estiverem grávidas. Não vale a pena correr este risco".

Cerca de 10% das mulheres grávidas com idades entre 18 e 44 anos relataram ter consumido álcool no mês passado, segundo o relatório semanal do CDC sobre morbidade e mortalidade.

Cerca de um terço das mulheres grávidas que beberam - ou 3,1% das grávidas do mundo - admitiram ter bebido além da conta, o que significa quatro ou mais bebidas alcoólicas por vez.

A frequência destes episódios de bebedeira foi maior do que o observado entre mulheres não-grávidas - 4,6 episódios no mês passado, comparado a 3,1 episódios entre mulheres que não estavam grávidas.

Especialistas dizem que beber durante a gravidez pode causar desordens do espectro alcoólico fetal, um grupo de condições que não tem cura e pode prejudicar a criança para o resto da vida.

"Estudos estimam que dois a cinco porcento dos alunos da primeira série do ensino fundamental nos Estados Unidos podem ter essas desordens", diz o relatório.

O estudo foi feito tendo como base uma enquete por telefone com a população dos Estados Unidos, e dados de todos os 50 estados e o Distrito Federal de mulheres com idades entre 18 e 44 anos.

"Mulheres grávidas ou com suspeita de gravidez devem saber que não há um nível seguro de consumo de álcool durante a gravidez", disse a epidemiologista Cheryl Tan, principal autora da pesquisa e membro do CDC.

"Todos os tipos de álcool devem ser evitados, incluindo vinhos tinto ou branco, cerveja e destilados".

A disfunção erétil incapacita o homem a obter ou manter ereções prolongadas, prejudicando - assim - o ato sexual. Esta impotência está relacionada a vários fatores, como o consumo excessivo de álcool, má alimentação e estresse.

No vídeo a seguir, a especialista em medicina sexual Carmita Abdu explica como manter hábitos que podem ajudar a evitar problemas relacionados a disfunção erétil, como, por exemplo, o consumo de alguns alimentos associados a prática de exercícios - o que podem auxiliar na obtenção de mais energia e melhorar a disposição. 

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A Polícia Civil abriu inquérito nesta segunda-feira, 27, contra os responsáveis por uma festa "open bar" que reuniu mais de 100 adolescentes com idade entre 12 e 16 anos, no último fim de semana, em Itapeva, no sudoeste paulista. Bebidas como vodca e energéticos eram servidas à vontade. Três adolescentes foram socorridos em coma alcoólico e um deles, de 13 anos, permaneceu dois dias internado na Santa Casa da cidade.

O evento tinha o nome de "Blackout" porque, a cada 20 minutos, as luzes do salão eram apagadas e o DJ dava a dica para "cada um fazer o que quiser".

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A festa começou no sábado, 25, e se estenderia até domingo, 26, mas foi interrompida pelo Conselho Tutelar, como apoio da Guarda Municipal, depois que o adolescente de 13 anos foi encontrado desmaiado no salão. O menino contou à mãe, uma doméstica de 49 anos, que havia bebido uma garrafa de vodca pura.

A Polícia Civil começa a ouvir os envolvidos nesta quarta-feira, 29. Segundo o delegado José Carlos Bertolucci, foram expedidas intimações para os participantes - já identificados - e os pais dos adolescentes.

O delegado vai ouvir também os organizadores da festa - um rapaz de 18 anos que alugou o salão e um empresário de 41 anos que fez a divulgação do evento nas redes sociais.

Também serão intimados a prestar esclarecimentos os representantes da Associação dos Funcionários da Sabesp, entidade que é dona do salão e não tem vínculo com a Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo (Sabesp). O local não tinha licença para realizar festas, e o prédio estava com o alvará do Corpo de Bombeiros vencido desde maio.

De acordo com o delegado, os organizadores podem responder por fornecer bebidas alcoólicas a menores, crime previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

A prefeitura informou que não tinha conhecimento da festa e que vai encaminhar o caso à Promotoria da Infância e da Juventude. O salão de festas foi interditado.

Beber e dirigir nunca combinou. Se antes o risco parecia ser “só” causar um acidente, hoje, com o endurecimento nas fiscalizações, o delito também envolve uma multa salgada, perder o direito de dirigir e, em casos mais graves, prisão. O número de motoristas flagrados dirigindo sob influência do álcool está diminuindo em Pernambuco e o pode público está aumentando seu “arsenal” de ferramentas para inibir a perigosa e irresponsável prática.

Segundo a Secretaria de Saúde de Pernambuco, responsável pela Operação Lei Seca no Estado, os números mostram que há uma mudança de cultura em curso, desde 2012, quando a legislação passou a ser mais dura. Na comparação entre 2012 e 2014, houve uma queda de 23% em relação a motoristas flagrados e notificados com algum álcool no sangue e 35% em relação a condutores autuados com quantidade igual ou superior a seis decigramas de álcool por litro de sangue, o que configura o crime de alcoolemia.

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Há quem pense que o número de blitze ou o local das mesmas contribua com a diminuição dos índices, mas André Cavalcanti, coordenador da Lei Seca, rebate. “O número de equipes na rua permanece o mesmo – são nove - e por mais incrível que pareça, as blitze com lugares ditos ‘manjados’ são as que mais  flagram motoristas embriagados. As vezes até pensamos em tirar o bloqueio localizado na Agamenon Magalhães, por exemplo, mas as estatísticas não deixam”, diz ele.

Desde 2011, foram abordados cerca de 1,2 milhões de condutores, sendo 363.474 só em 2014, um crescimento em relação à 2012, quando 251.139 foram parados para averiguação. “Hoje nós fazemos um estudo prévio dos lugares onde mais são registrados acidentes e deslocamos algumas equipes para ações na área”, explica Cavalcanti.

Novas ferramentas – A tão falada corrupção, infelizmente, é coisa antiga quando se fala em blitz. Tanto por parte de agentes da Lei quanto dos motoristas, que tentam dar um jeitinho de escapar das multas pesadas (O valor da multa aplicada para quem for pego dirigindo embriagado é de R$ 1.915,40), apreensão do veículo e perda da habilitação.

O aplicativo Waze e mais recentemente os grupos de Whatsapp, por exemplo, são usados por condutores para avisar sobre a presença de bloqueios da Lei Seca. “É impressionante. Basta os agentes descerem das viaturas com os cones que já aparecem os indicativos nesse programa. Até fizemos uma consulta ao ministério público para saber se havia alguma coisa ilegal no Waze, mas não há. As pessoas precisam entender que não estão ajudando ninguém. Estão incentivando quem comete o erro persistirem no delito, que pode causar acidentes e morte. É um desserviço”, critica o coordenador da Lei Seca.

A parte que cabe ao Estado inibir está sendo feita, pelo menos em fase de testes. Um novo equipamento está sendo usado por agentes que fazem a abordagem aos condutores. É uma câmera, acoplada a um óculos, boné ou até no colete do policial, que fica ligada o tempo inteiro, gravando áudio e vídeo durante o trabalho do mesmo. “É uma forma de trazer transparência ao trabalho. Quem usa não pode desligar e nem editar o que está sendo filmado, inibindo ou flagrando condutas ilegais ou inapropriadas dos agentes”, explica Cavalcanti.

Além disso, os registros podem ser usadas como prova contra um motorista embriagado que se recusar a fazer o teste do bafômetro, por exemplo. “Desde a modificação da lei, em dezembro de 2012, que imagens podem entrar no processo para comprovar o delito. É mais uma ferramenta”, diz ele. “Fomos a uma feira de artigos para uso policial no Rio de Janeiro e a empresa que fabrica o equipamento nos ofereceu 12 deles para um período de testes. Está sendo muito positivo. Inclusive, quando os condutores são informados da filmagem passam a se comportar de maneira diferente, com mais respeito. Vamos elaborar um relatório para embasar a compra destas câmeras pelo Estado”, complementa o coordenador.

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A rápida absorção de grandes quantidades de álcool, também conhecida como "binge drinking", tem aumentado entre os jovens ocidentais, a ponto de se tornar um fenômeno preocupante, de acordo com um relatório da OCDE publicado nesta terça-feira.

Embora o consumo médio de álcool tenha diminuído ligeiramente há 20 anos entre os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o consumo excessivo de álcool pelos jovens aumenta, segundo este estudo.

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"Nossa principal preocupação é o consumo de álcool entre os jovens", ressaltou Stefano Scarpetta, diretor para o emprego, política social e saúde na OCDE durante a apresentação do relatório "A luta contra o uso nocivo do álcool".

"Os níveis de 'consumo perigoso' e de 'excesso de alcoolização episódica' entre os jovens, especialmente as mulheres, têm aumentado em muitos países da OCDE", resume o relatório da organização.

Um episódio de "binge drinking" corresponde à absorção de 5 a 8 drinques em uma única ocasião, como uma festa ou saída. Um consumo de álcool perigoso corresponde à absorção de mais de 210 gramas de álcool puro por semana para homens e mais de 140 gramas para uma mulher (um copo de vinho ou um copo de cerveja é igual a 10 gramas).

Parte do fenômeno do "binge drinking" deve-se ao fato de as bebidas alcoólicas estarem "mais acessíveis" para a compra por consumidores jovens, indica o relatório.

Além disso, "produtos alcoólicos especificamente concebidos e comercializados para agradar aos jovens bebedores podem contribuir para mudar a atitude dos jovens vis-à-vis ao álcool", observa a OCDE.

Através de publicidade direcionada aos jovens, esses produtos acabam sendo associados à festa, música, sedução e até mesmo a esportes.

"As tendências entre os jovens são um grande problema a partir de um ponto de vista social e da saúde pública", considera a OCDE. Este consumo excessivo está associado ao aumento do risco de acidentes rodoviários, em particular, e as causas de hospitalizações. Nos Estados Unidos, por exemplo, as hospitalizações por coma alcoólico entre jovens com 18/24 anos aumentaram em 25% entre 1999 e 2008.

A proporção de meninos que, aos 15 anos, nunca bebeu álcool caiu de 44% em 2001/02 a 30% em 2009/10. A proporção daqueles que aos 15 anos beberam pelo menos uma vez aumentou de 30% para 43% no mesmo período.

Para Stefano Scarpetta, é preciso atacar este fenômeno por meio de uma combinação de políticas gerais contra o alcoolismo e políticas orientadas para os jovens. Como medidas possíveis, ele cita a limitação da publicidade sobre o álcool, a redução dos níveis de álcool no sangue permitido aos condutores e taxas fiscais adicionais.

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