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 A editora Veneta anunciou que já estão disponíveis para pré-venda no Brasil a premiada história em quadrinhos “King”, que conta a biografia do pastor e ativista político norte-americano Martin Luther King (1929 – 1968). A obra foi lançada originalmente nos Estados Unidos, é escrita e ilustrada pelo cartunista Ho Che Anderson e foi venceu em três categorias diferentes o  Harvey Award, premiação que reconhece obras e autores de histórias em quadrinhos.

O cartunista iniciou a pesquisa para a obra em 1991, quando decidiu mergulhar no mundo dos quadrinhos, a fim de fazer com que uma história complexa fosse contada de uma forma leve e diferenciada, e não apenas em formato do tradicional texto escrito. Segundo a sinopse da obra de Anderson, o livro em quadrinhos foi finalizado neste ano, após 20 anos de criação, resultando em um profundo relato sobre a trajetória de King.

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De acordo com as considerações do portal britânico The Guardian sobre a obra de Anderson: “Ao mesmo tempo impressionante e comovente, King retrata a política vibrante do período e uma figura icônica cujas ambições morais desafiavam não apenas uma sociedade inteira, mas também o próprio homem.”. A biografia em quadrinhos tem formato capa dura, no tamanho de 21 x 28 cm e 256 páginas. A edição já está em pré-venda na Amazon por R$ 109,90 e será lançada oficialmente a partir de 26 de julho.

Martin Luther King teve um espaço marcado na história, por ser uma das figuras mais populares no que se diz respeito às lutas antirracistas. Um de seus momentos mais lembrados foi a Marcha sobre Washington em 1963, onde reuniram-se aproximadamente 250 mil pessoas, que escutaram o famoso discurso “I Have a Dream”, sobre um futuro utópico no qual a sociedade poderia viver com igualdade racial. Por conta de seus movimentos pacíficos, no ano seguinte, o ativista recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1964.

Link para compra da história em quadrinhos “King”: https://www.amazon.com.br/King-Ho-Che-Anderson/dp/6586691389?&linkCode=sl1&tag=uhqnews-20&linkId=63d6ebb43b6e4794b7fed4cde5a78dc1&language=pt_BR&ref_=as_li_ss_tl

Por Thaiza Mikaella

A Amazon busca profissionais de tecnologia no Brasil. São mais de 70 oportunidades distribuídas em mais de dez setores corporativos, que podem ser acessadas no site da empresa.

As vagas são para atendimento ao cliente, arquitetura de soluções, desenvolvimento de software, entre outras áreas. Desde a formação do centro de desenvolvimento da empresa no Brasil, em 2014, este é o maior recrutamento para a área de tecnologia.

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Alguns cargos exigem fluência em inglês, mas as ocupações mais técnicas não requerem proficiência. No entanto, todos os candidatos devem apresentar experiência nas áreas preteridas, além de outras habilidades.

O recrutamento levará mais em consideração as competências adquiridas em vivências profissionais do que a formação universitária dos concorrentes. Os contratados trabalharão no setor de Tecnologia internacional (INTech, do inglês International Technology).

A princípio os funcionários poderão trabalhar remotamente, devido às restrições de segurança impostas por conta da pandemia do novo coronavírus. Mas o retorno ao trabalho presencial está nos planos da empresa, cujo escritório principal fica localizado na Zona Sul de São Paulo (SP).

Algumas oportunidades são para escritórios em outras localidades, como a vaga de gerente de pperações em Brasília (DF), ou a de gerente de contas corporativas, nas unidades de Curitiba (PR) ou de Porto Alegre (RS). O diretor de tecnologia da Amazon, Leandro de Paula, afirma que vê potencial de crescimento da empresa no Brasil. “A Amazon tem sempre olhado para o Brasil com uma visão de longo prazo. Estamos crescendo rapidamente, e este é um investimento importante para garantir que continuaremos inovando em nome dos nossos clientes para realizar esta visão. Nosso foco é inovar localmente, melhorando a experiência dos nossos clientes no Brasil através de novas soluções e tecnologia que possam ser utilizadas pela Amazon ao redor do mundo.”, observa.

O processo de seleção será feito em quatro etapas distintas, a começar pela análise curricular dos candidatos. Após a primeira triagem, os selecionados passam por um ‘coding challenge’, um desafio de programação em que precisam completar no prazo de sete dias. As duas etapas seguintes consistem em entrevistas: uma técnica, conduzida por um engenheiro, e outra com membros de liderança da área. Por conta da pandemia, todas as entrevistas serão feitas virtualmente.

A Amazon anunciou nesta sexta-feira (14) que vai criar 10 mil novos empregos permanentes no Reino Unido em 2021 e investir 10 milhões de libras em novos programas de treinamento nos próximos três anos.

A gigante de tecnologia americana, que tem sede em Seattle (Washington), disse que a iniciativa irá ampliar seu quadro de funcionários no Reino Unido para 55 mil pessoas até o fim do ano.

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A empresa também vai criar mil vagas para estagiários em tempo integral no país europeu este ano, como já havia sido revelado em fevereiro.

Esta semana estreia "The Underground Railroad", do diretor ganhador do Oscar Barry Jenkins, a série mais ambiciosa a abordar a escravidão nos Estados Unidos desde "Raízes", na década de 1970.

Os dez episódios chegam à Amazon na sexta-feira (14), o ponto culminante de um projeto que demorou 116 dias para ser filmado, alguns dos quais custaram 1,5 milhão de dólares cada, segundo o jornal The New York Times.

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A série, financiada pelo braço de entretenimento da gigante do comércio on-line, chega depois dos protestos provocados pelo assassinato do afro-americano George Floyd por um policial branco, no ano passado em Minneapolis, renovaram o debate sobre a necessidade de uma compensação para os descendentes dos negros escravizados.

A aclamada "Raízes", que estreou em 1977, foi o primeiro programa da TV americana a falar em detalhes sobre a escravidão. Desde então, vários filmes abordaram o tema, entre eles "Amistad" (1997) e "12 anos de escravidão" (2013).

Jenkins, que ganhou o Oscar de melhor filme com "Moonlight: sob a luz do luar" de 2016, mostra os horrores da escravidão através de Cora, uma jovem que foge de uma plantação na Geórgia mas se vê sob a ameaça constante de ser capturada por um "caçador de escravos" chamado Ridgeway.

A atriz sul-africana Thuso Mbedu interpreta Cora.

A série é uma adaptação do romance homônimo de Colson Whitehead, ganhadora do Prêmio Pulitzer em 2017, que em "The Underground Railroad: Os Caminhos Para a Liberdade" narra a história de uma rede de pessoas que ajudavam os escravos fugitivos a escapar para a liberdade como uma ferrovia subterrânea real.

"Tinha esse elemento tão romântico e fantástico que me pareceu a mistura perfeita entre a minha estética e o tema", disse Jenkins nas notas da produção da série. A violência está presente como pano de fundo implacável, mas o diretor de 41 anos não deixa que ela domine toda a narrativa.

O ritmo dos episódios, com uma hora de duração, é lento. Predominam os planos longos e os momentos de silêncio, nos quais brilha o poder do que não é falado.

"Este ato de equilíbrio, a tensão entre imagens duras e suaves, a necessidade de contar a verdade sem ser devorado pela barbárie dessa verdade é, sem dúvida, a empresa mais difícil que tentei fazer na minha vida criativa", disse Jenkins, que é negro.

A Amazon anunciou na última terça-feira (11) a sua loja de compras internacionais no Brasil. A seção de produtos selecionados reúne tendências de compra dos brasileiros em sites internacionais. Graças à função Prime, os usuários poderão usufruir de frete grátis para quase a totalidade de produtos. De acordo com a empresa, o prazo de entrega dos itens internacionais foi reduzido em mais de 40%. O pagamento pode ser feito por boleto e cartão de crédito com parcelamento em até dez vezes, mas o número de parcelas é estipulado sob consulta de valor mínimo.

Os produtos disponíveis no país foram selecionados seguindo as preferências de compra dos brasileiros nas categorias Casa, Esportes, Livros, Eletrônicos e Moda. Entre as marcas de destaque estão Oxo, KitchenAid, Razer, Corsair, Revlon, Timex e FURminator.

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“Nosso foco é tornar as fronteiras imperceptíveis para nossos clientes, proporcionando aos consumidores brasileiros uma experiência positiva de compra internacional com ampla seleção de produtos, maior velocidade de entrega e forma de pagamento facilitada", explica Tiago Abel, Líder de Operações de Varejo da Amazon Brasil, no comunicado da empresa.

Para garantir a entrega rápida, a Amazon diz contar com Centros de Distribuição localizados em São Paulo (Cajamar), Pernambuco (Cabo de Santo Agostinho), Minas Gerais (Betim), Distrito Federal (Santa Maria) e Rio Grande do Sul (Nova Santa Rita).

“Conforme a Amazon constrói uma rede de infraestrutura robusta, a empresa estará mais perto dos clientes do que nunca, o que ajuda a garantir entregas rápidas”, concluiu Abel. Alguns itens podem ser entregues em menos de 24 horas após a compra.

O serviço de streaming da Amazon, o Prime Video, terá um mês de maio agitado com mais de 50 novos filmes e séries entrando no seu catálogo. Destaque obras renomadas, como Alien, Resident Evil, O Sexto Sentido e O Código da Vinci.

Confira os lançamentos de maio no Prime Video:

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1 de Maio

Alien: Resurrection

Alien 3

Aliens

Quase Famoso

Anjos e Demônios

Traído

Bound

Deuce Bigalow: Male Gigolo

Dinosaur 13

Fascination

Flight

Flightplan

Regra da Geórgia

Zona Verde

Gunsight Ridge

Hidalgo

How Stella Got Her Groove Back

Jumping The Broom

Saber

Leatherheads

Nanny Mcphee

Nanny McPhee Returns

One Fine Day

Priest

Reign Of Fire

Resident Evil: Apocalipse

Resident Evil

Rio

Sahara

Scent Of A Woman

Ver No Evil, Hear No Evil

Quebrado

The Age of Adaline

The Dalton Girls

O Código Da Vinci

The French Connection

The Green Hornet

The Haunting in Connecticut 2: Ghosts of Georgia

O Índio no Armário

The Ladykillers

Os Homens que Olham Fixamente para Cabras

The Outsider

The Secret Life Of Bees

The Sweetest Thing

The Towering Inferno

Dois pelo Dinheiro

Inquebrável

Vantage Point

5 de maio

Skyfall

7 de maio

O Menino de Medellín – Original Amazon

Violação

9 de maio

Robot e Frank

13 de maio

Saint Maud

14 de maio

The Underground Railroad – Temporada 1 – Original Amazon

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19 de maio

Red Dawn

Trumbo

21 de maio

P!Nk: All I Know So Far – Original Amazon

Solos – Original Amazon

28 de maio

Panic – Primeira Temporada – Original Amazon

O LeiaJá traz uma lista com sete séries que sairão ainda em 2021 e que estão sendo aguardadas com ansiedade pelo público. Confira:

Sombra e Ossos

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A série é uma adaptação de livro de grande sucesso com o mesmo nome. Sua chegada está marcada para essa sexta-feira (23) na Netflix.

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Lúcifer

Com a confirmação que a sexta temporada será a última da série, os fãs esperam o retorno da segunda parte do quinto ano. O lançamento está próximo, 28 de maio.

Loki

A série do vilão mais carismático do Universo Cinematográfico Marvel chega no serviço de streaming do Disney+ no dia 11 de junho, retratando as reviravoltas que o irmão do Thor trará ao multiverso após sumir com o “tesseract” em Vingadores Ultimato.

Resident Evil: No escuro absoluto

A Netflix decidiu produzir uma série em animação da famosa franquia de jogos de luta contra zumbis. A produção não tem dia certo, mas já foi confirmada para julho.

You

A série que bateu recorde no lançamento da sua segunda temporada, com mais de 54 mil pessoas tendo visto logo que lançou, chega com a terceira em dezembro.

The Boys

Maior sucesso da  Amazon, a série retorna com a terceira temporada, por enquanto, confirmada para o último trimestre do ano.

Dexter

A notícia do retorno da série chocou os fãs e a nona temporada se passará 10 anos após o término da oitava, que foi lançada em 2013. O ator Michael C. Hall está retornando no papel do serial killer protagonista da telinha. Sem data ainda, deve chegar no final do ano.

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A produtora de filmes Morgan Creek revelou que a Amazon Studios está com projetos para desenvolver o terceiro filme da saga de comédia "Ace Ventura". A franquia foi estrelada por Jim Carrey na década de 1990, com os títulos "Ace Ventura: Um Detetive Diferente" (1994) e "Ace Ventura 2: Um Maluco na África" (1995). O estúdio ainda não confirmou se o ator voltará a viver o protagonista.

O novo projeto será escrito Josh Miller e Pat Casey, os mesmos roteiristas de "Sonic – O Filme" (2020). A produção trouxe Carrey como inimigo do ouriço azul, o Doutor Robotinic. O ator já está gravando "Sonic – O Filme 2", com previsão de estreia para o ano que vem.

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Em 2017, o presidente da Morgan Creek, David Robinson, afirmou que estava com planos de modernizar algumas de suas produções. A ideia era reviver clássicos conhecidos pela geração anterior e que poderiam ter uma modernização para trazer identificação com o público atual. Carrey faria o protagonista de "Ace Ventura" e passaria o legado de sua história para um filho ou filha. A produção não avançou e ficou na gaveta da produtora.

Os anos 1990 foi um divisor na carreira de Carrey. Ele esteve em comédias que foram aclamadas pelo público. Além de "Ace Ventura", em 1994 foram lançados "O Máscara" e "Débi e Loide". O ator também ficou conhecido por papéis no drama, como em "O Show de Truman" (1998) e "Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças" (2004), onde contracenou com Kate Winslet.

Por Thaiza Mikaella

Trabalhadores da multinacional americana Amazon fazem nesta segunda-feira (22) uma greve de 24 horas em toda a Itália por melhores condições de emprego.

Convocada pelos principais sindicatos do país, a paralisação engloba funcionários dos galpões e centros de logística da gigante do comércio eletrônico e trabalhadores de empresas de transporte terceirizadas.

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Essa é a primeira greve na Itália em toda a cadeia de logística da Amazon e, segundo as organizações sindicais, tem cerca de 70% a 75% de adesão, de um total de aproximadamente 40 mil trabalhadores.

Os grevistas cobram a abertura de negociações sobre os horários e ritmo de trabalho dos empregados, a estabilização dos funcionários temporários e o respeito de normas de segurança e saúde. "A Amazon e todas as multinacionais devem respeitar os sindicatos e assumir sua responsabilidade social", disse o secretário-geral da União Italiana do Trabalho (UIL), Pierpaolo Bombardieri.

Já a empresa, por meio de uma nota, afirmou que "respeita o direito de cada indivíduo de exprimir a própria opinião". "Continuaremos assegurando que nossos funcionários sejam adequadamente protegidos", declarou a empresa, que não se manifestou sobre o pedido dos sindicatos para a abertura de negociações trabalhistas.

Da Ansa

A partir desta quarta-feira (17), a Amazon comercializa no Brasil o Echo Show 10, com a nova versão da assistente virtual Alexa. O aparelho custa a partir de R$ 1.805, e está disponível apenas na cor preta. A novidade é que o dispositivo acompanha display de 10 polegadas, que gira em volta da base do aparelho conforme a voz do usuário.

A tela acoplada no dispositivo possui diversos comandos de regulagens, que vão de acordo com a necessidade do usuário. O display tem a função de girar 360° graus em torno da base, além de inclinar para cima e para baixo. As 10 polegadas proporcionam imagem em resolução HD e até 4K, conforme o conteúdo que estiver sendo transmitido, assim como algumas opções na plataforma do Amazon Prime Video.

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A tela possui câmera frontal com 13 megapixels de resolução e oferece a possibilidade de realizar chamadas de vídeo. Durante a ligação, a assistente virtual possui ferramentas que centralizam o usuário na chamada, com regulagem de zoom automático, além de possuir duas saídas internas de som e um alto-falante para reproduzir frequências graves e médias.

Outro recurso que atrai o usuário é a Casa Inteligente. Nele, é possível interagir com outros dispositivos compatíveis e que permitem o controle das luzes e da televisão por meio do comando de voz. É permitido também monitorar o ambiente por meio da câmera, quando estiver fora de casa.

A Amazon anunciou nesta quarta-feira (17) seus planos de lançar um serviço de saúde para empregadores nos Estados Unidos, que incluiria acesso rápido à telemedicina e visitas domiciliares de profissionais médicos.

A iniciativa tornará o Amazon Care, anteriormente oferecido a um número limitado de seus próprios funcionários, disponível para "milhões" de pessoas como parte de um benefício de trabalho, disse a empresa.

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"Ao oferecer o Amazon Care como um benefício para o local de trabalho, os empregadores estão investindo na saúde e no bem-estar de seu bem mais importante - seus funcionários", comentou uma postagem no blog da Amazon.

A proposta oferecerá "uma variedade de serviços de atenção primária e urgente", mas não substituirá o seguro de saúde integral. O Amazon Care inclui um aplicativo móvel que permitirá que as pessoas se conectem com profissionais médicos por vídeo ou bate-papo "geralmente em menos de 60 segundos".

Um segundo benefício, disponível em algumas áreas, permitirá o atendimento presencial com um profissional de saúde no domicílio do paciente para determinados serviços, como coleta de sangue ou alguns exames.

Até agora, o Amazon Care oferecia assistência médica a seus próprios funcionários e suas famílias apenas no estado de Washington.

"A partir deste verão, o serviço Amazon Care expandirá seu atendimento virtual para empresas e funcionários da Amazon em todos os 50 estados dos EUA", relatou a publicação.

Enquanto isso, o atendimento presencial será expandido para as cidades de Washington e Baltimore e outros locais nos próximos meses.

O novo serviço estará disponível para "empresas de todos os tamanhos" e oferecerá testes de covid-19 e gripe, vacinas, tratamento de doenças e lesões, cuidados preventivos, saúde sexual e solicitações de prescrição.

Devido à pandemia, a Amazon teve um crescimento espetacular em vários setores e também aumentou a vigilância das autoridades anti-monopólio nos Estados Unidos e em outros países.

Uma empresa separada lançada há três anos pela Amazon, Berkshire Hathaway e JPMorgan com o objetivo de fornecer serviços de saúde abrangentes para empresas americanas foi dissolvida no início deste ano.

A Amazon informou os legisladores americanos que parou de vender um livro sobre temática transgênero porque a empresa não oferece mais material que trata a identidade sexual como uma doença mental, atraindo críticas do autor do trabalho.

Maior vendedor de livros do mundo, a Amazon explicou sua decisão em uma carta a um grupo de senadores republicanos que no mês passado pediu ao CEO da companhia, Jeff Bezos, uma explicação sobre o motivo do título "When Harry Became Sally: Responding to the Transgender Moment" ("Quando Harry se tornou Sally: Respondendo ao Momento Transgênero", em tradução livre) não estava mais disponível na plataforma da empresa.

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"Quanto à pergunta específica sobre 'When Harry Became Sally', optamos por não vender livros que enquadram a identidade LGBTQ+ como uma doença mental", escreveu o vice-presidente de políticas públicas da Amazon, Brian Huseman, na quinta-feira.

Na carta, a Amazon explicou aos senadores Marco Rubio, Mike Lee, Mike Braun e Josh Hawley que milhares de autores em todo o mundo, com "opiniões divergentes", se auto-editaram por conta própria usando a ferramenta Kindle Direct Publishing da Amazon.

"Como livreiros, oferecemos aos nossos clientes acesso a uma variedade de pontos de vista, incluindo livros que alguns clientes podem considerar questionáveis", escreveu Huseman.

"Dito isso, nos reservamos o direito de não vender determinados conteúdos".

Nesta sexta-feira, o autor de "When Harry Became Sally", o acadêmico conservador Ryan Anderson, criticou Bezos e a Amazon por fazerem "declarações falsas sobre mim e meu livro" quando foi lançado em 2018. "Agora, a Amazon, de propriedade de Bezos, está repetindo essas falsidades como justificativa para cancelar meu livro".

Anderson também republicou uma defesa que fez na época em que escreveu: "Por favor, cite a passagem onde eu os chamo de 'doentes mentais'. Não pode citar essa passagem, porque ela não existe".

O livro aborda uma variedade de temas, incluindo identidade de gênero, de acordo com o Wall Street Journal.

A decisão da Amazon ocorre em meio a um debate alimentado por conservadores que afirmam que os democratas, e até certo ponto os gigantes da tecnologia, buscam "cancelar" suas vozes porque promovem pontos de vista opostos ou diferentes.

Nesta segunda-feira (8), a Alexa, inteligência artificial criada pela Amazon, celebrou o Dia Internacional da Mulher e surpreendeu os usuários, que, ao dizerem "Bom dia, Alexa", receberam uma mensagem especial gravada pela cantora Elza Soares. Durante o mês de março, a assistente virtual irá recordar os fatos memoráveis de mulheres marcantes que fizeram parte da história da luta feminina pela conquista da igualdade de gênero em todo o mundo.

Os usuários que perguntarem "Alexa, tudo bem?" irão ouvir os feitos históricos de mulheres como a escritora e jornalista brasileira Clarice Lispector (1920-1977), Maria Bonita (1911-1938), que foi a primeira mulher a participar de um grupo de cangaceiros, da ativista ambiental sueca Greta Thunberg, e de Shidzue Katô (1897-2001), a primeira mulher eleita ao parlamento japonês.

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Será possível solicitar a qualquer momento para que a assistente de voz conte outros fatos relacionados à data, como a origem do Dia Internacional da Mulher. Em dias específicos, a Alexa trará fatos sobre a importância da Lei do Feminicídio e da Marcha Sufragista, movimento que ocorreu entre o final do século XIX e início do século XX, a fim de organizar a luta das mulheres pelo direito ao voto.

Por Thaiza Mikaella

Um príncipe em Nova York 2 chegou ao serviço de streaming da Amazon Prime nessa sexta-feira (5) para todo os países, exceto a Rússia, onde a Paramount lançará o filme nos cinemas. A sequência chega 22 anos depois do primeiro, novamente estrelada por Eddie Murphy.

“Situado no luxuoso país da realeza Zamunda, o recém-coroado Rei Akeem (Eddie Murphy) e seu confidente Semmi (Arsenio Hall) embarcam em uma nova aventura que os levará ao redor do mundo: de sua grande nação africana ao Queens, bairro de Nova York – onde tudo começou”, diz a sinopse.

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Adiado

O filme estava programado para chegar as telonas dos cinemas no ano passado, mas teve que remodelar seu lançamento por conta da pandemia por Covid-19 e foi lançado exclusivamente na Amazon Prime, serviço de streaming.

Reforços no elenco já conhecido

Além da maior parte do elenco do primeiro filme, o longa conta com a adição da presença de Wesley Snipes (Blade) e de Leslie Jones (Caça-fantasmas).

Vai ter o 3?

Em entrevista para o portal Splash, da Uol, Eddie Murphy falou sobre a reação dos atores em estarem juntos novamente gravando depois de tanto tempo.

“Todo mundo estava feliz em se reunir novamente no set. Ninguém imaginou que depois de 30 anos faríamos uma sequência. [...] Vai ter uma parte três. A terceira parte será daqui 16 anos. Quando eu tiver 75 anos, vai ter a parte três. É sério”.

Repercussão

Em poucas horas de lançamento do filme, pode se ver diversas reações no Twitter. Umas aplaudindo o filme e outras comparando ao primeiro:

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A Amazon confirmou na quinta-feira (4) seus planos de instalar câmeras dotadas de inteligência artificial (IA) em seus veículos de entrega, o que descreveu como parte de uma iniciativa para garantir a segurança dos motoristas.

As câmeras são projetadas para monitorar a estrada e o motorista e identificar possíveis causas de preocupação ou, pelo contrário, boas práticas, de acordo com um vídeo tutorial.

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"Estamos investindo em segurança em todas as nossas operações e recentemente começamos a implementar a tecnologia de segurança baseada em câmera líder da indústria em toda a nossa frota de entrega", disse o gigante do comércio eletrônico em resposta a uma consulta da AFP.

"Esta tecnologia fornecerá aos motoristas alertas em tempo real para ajudá-los a se manter seguros na estrada".

A notícia de que a Amazon monitoraria os veículos de entrega com câmeras inteligentes levantou preocupações sobre a privacidade e a possibilidade de vigilância muito dura e injusta por parte da empresa.

"Isso representa a maior expansão da vigilância corporativa na história da humanidade", disse o editor-adjunto da Fight for the Future, Evan Green, em um comunicado divulgado pelo grupo de direitos digitais.

“Estamos exigindo que a Amazon interrompa imediatamente a implantação desse programa inseguro e pedimos ao Congresso que lance uma investigação completa sobre o império de vigilância da Amazon”, acrescentou.

A empresa sediada em Seattle já enfrentou críticas em relação às condições de trabalho em sua vasta rede de logística, que inclui o uso para entregas terceirizadas.

Desde a última terça (2) Andy Jassy é o novo grande rosto do Vale do Silício. Aos 52 anos, o americano assumirá o cargo mais alto da Amazon no segundo semestre de 2021, substituindo ninguém menos do que Jeff Bezos. O fundador da gigante passou 27 anos no cargo e atualmente é o segundo homem mais rico do mundo, com patrimônio avaliado em US$ 188 bilhões. A transição ocorrerá em um momento positivo para a Amazon, que tem avaliação de mercado de US$ 1,7 trilhão.

A carreira de Jassy se confunde com a história da Amazon. Ele se formou em administração em Harvard em 1997 e, "na segunda-feira seguinte", disse em entrevista em setembro do ano passado, tornou-se funcionário da então loja online de livros. "Não, eu não sabia qual seria o meu trabalho ou o meu cargo", falou.

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Atualmente, ele é o presidente da divisão de serviços em nuvem da empresa, a Amazon Web Services (AWS), área que ajudou a fundar em 2003 ao lado de Bezos.

Juntos, eles desenvolveram a AWS quando um grupo de funcionários fez uma sessão de "brainstorming" para identificar como usar o poder de infraestrutura da varejista para vender outros serviços.

Hoje, a AWS é um dos negócios mais rentáveis da companhia, sendo responsável por 67% da receita de toda a empresa. Por isso, o anúncio de ascensão de Jassy não surpreendeu o mercado financeiro.

Em 2014, a Microsoft, uma das principais concorrentes da Amazon por serviços em nuvem fez movimento semelhante. Satya Nadella largou a divisão de serviços de nuvem Azure para assumir o cargo máximo da companhia, em substituição a Steve Ballmer. É a indicação de que o futuro da Amazon passa cada vez mais pelos serviços de nuvem.

Controvérsia

Embora de perfil discreto, Andy Jassy já defendeu publicamente a decisão da Amazon de vender tecnologia de reconhecimento facial para forças de segurança - a ferramenta é criticada por ativistas e especialistas, que a enxergam como uma maneira de violar a privacidade e como um produto de viés racista.

Revelada em 2016, a Rekognition é a ferramenta de reconhecimento facial criada dentro do AWS. "Uma tecnologia que permite excessos não significa que deva ser banida, condenada ou não usada", disse Jassy, em entrevista ao canal americano PBS em setembro de 2019. Em junho de 2020, a Amazon congelou por um ano o uso policial da sua tecnologia de reconhecimento facial, após os protestos do movimento Vidas Negras Importam nos EUA. A IBM chegou abandonar seu produto.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após 27 anos, Jeff Bezos deixará o comando das operações diárias da Amazon, empresa que fundou em 1994 como uma loja virtual de livros. A decisão da aposentadoria veio de surpresa: foi comunicada no mais recente balanço da companhia, publicado ontem. A partir de agosto, Bezos assume a presidência do conselho de administração da empresa e marca o fim de uma era: a de CEOs emblemáticos que prosperaram na internet dos anos 1990.

"Estou empolgado em anunciar que no terceiro trimestre, farei a transição para presidente do conselho da Amazon e Andy Jassy será o CEO", escreveu ele numa carta aos funcionários. "Eu vejo a Amazon em seu ano mais inventivo na história, tornando este o momento perfeito para essa transição", escreveu Bezos para investidores.

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De fato, os números ajudam: em 2020, a Amazon registrou lucro líquido de US$ 21,3 bilhões, ante US$ 11,6 bilhões no ano anterior - alta de 84% na comparação. Já no último trimestre de 2020, o lucro ficou em US$ 7,2 bilhões, ante US$ 3,3 bilhões no mesmo período de 2019. As ações da empresa permaneceram estáveis após o anúncio.

Charlie O'Shea, analista da Moody's, acredita que a transição na chefia será suave. "Uma das coisas que aprendemos com a Amazon é que há um grande banco de reservas lá. Eles já trocaram de executivos sem perder o ritmo", disse, em nota. "Não é que o Bezos vai pegar um barquinho e desaparecer. Ele ainda estará envolvido na estratégia geral da empresa."

A transição, porém, acontece em um momento importante. De um lado, a empresa tem batido recorde de lucros em meio à pandemia. De outro, a companhia, assim como outras gigantes de tecnologia, enfrenta um escrutínio regulatório, com legisladores preocupados com práticas anticompetitivas dos maiores nomes do setor.

Ascensão

Bezos fundou a Amazon em 1994 e a transformou em uma das companhias mais valiosas do mundo. A escolha por começar com livros foi inusitada. Em 2018, ele contou: "Fiz um ranking de produtos que gostaria de vender na internet. Escolhi livros porque são pouco usuais: há mais itens em uma categoria de livros do que há itens em qualquer outra categoria de produto." Depois disso, o negócio se agigantou.

Em janeiro do ano passado, a Amazon ultrapassou a marca de US$ 1 trilhão em valor de mercado - atualmente vale US$ 1,7 trilhão. O patrimônio do executivo cresceu junto: hoje, é avaliado em US$188 bilhões, segundo a Bloomberg.

Assim, Bezos acabou trilhando o mesmo caminho de outros barões da tecnologia, transformando-se no rosto e na alma da empresa, como Steve Jobs, Bill Gates e Mark Zuckerberg.

Em um quesito, porém, ele supera os colegas: permaneceu por mais tempo na cadeira de CEO. Gates foi CEO da Microsoft por 23 anos, mesmo período de tempo de Steve Jobs no comando da Apple. Zuckerberg está há 17 anos no comando do Facebook.

O movimento, porém, é tendência. Em 2019, Larry Page e Sergey Brin, que fundaram o Google em 1998, deixaram seus cargos executivos na Alphabet, passando o bastão para Sundar Pichai. De certa forma, a saída de Bezos da chefia da Amazon também aposenta a era dos grandes CEOs que ascenderam na internet da década de 1990.

Futuro

Bezos afirmou que continuará engajado nas iniciativas importantes da gigante, mas passará a usar o tempo extra em outros negócios, entre eles a empresa de exploração espacial Blue Origin e o jornal The Washington Post. O foco nos outros projetos faz sentido: os próximos anos devem ser agitados para a Blue Origin, com o aquecimento do setor privado de exploração espacial. Espera-se que a empresa espacial, pela primeira vez, comece a transportar humanos em seu foguete New Shepard.

O bilionário dará atenção ainda aos fundos Day 1, de ajuda a famílias carentes e crianças em idade pré-escolar e o Bezos Earth Fund, criado em fevereiro de 2020 a missão de combater as mudanças climáticas. A promessa é destinar até US$ 10 bilhões para as causas ambientais. A iniciativa - que prevê encaminhar os recursos para organizações, para ativistas e para a área da ciência - anunciou, em novembro do ano passado, que iria receber cerca de US$ 791 milhões em doação para investir em 16 instituições.

Substituto

Para substituir Bezos, a empresa terá Andy Jassy, funcionário de longa data. Formado em Harvard, Jassy tem 52 anos e faz parte da Amazon desde 1997. Em 2006, o executivo se tornou o vice-presidente da Amazon Web Services (AWS), divisão de serviços de nuvem da empresa - mais tarde, assumiu o posto mais alto da divisão.

A escolha por Jassy também faz sentido: atualmente, a AWS é uma das principais divisões da companhia. No quarto trimestre de 2020, a receita cresceu 28%, para US$ 12,74 bilhões.

"Andy fez um trabalho incrível na AWS. Os números dizem isso. A AWS continuará sendo uma máquina de lucros para a companhia, dando suporte à divisão de varejo como um investimento contínuo", diz O'Shea, da Moody's.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A rede social Parler processou nesta segunda-feira (11) a Amazon, que a eliminou da Internet ao cortar o acesso a seus servidores devido a mensagens reiteradas de incitação à violência.

A Parler, que considera que a decisão foi tomada por razões políticas e com o objetivo de reduzir a concorrência em benefício do Twitter, pediu aos tribunais uma ordem provisória contra a Amazon, obrigando o grupo a reabrir os seus servidores.

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A Parler ficou offline desde o primeiro minuto desta segunda-feira após a decisão da Amazon de impedi-la de acessar os dados que armazena em seus servidores, após a invasão ao Congresso dos EUA na última quarta-feira.

O Google e a Apple já a removeram de seus serviços de upload de aplicativos. Os gigantes da tecnologia consideraram sua política de moderação de conteúdo ineficiente.

A Parler cresceu rapidamente depois que o Twitter fechou permanentemente a conta do presidente Donald Trump na sexta-feira.

No sábado, o app da Parler foi o mais baixado da Apple. A decisão da Amazon "equivale a desconectar um paciente do suporte vital. Isso aniquilará a empresa no momento em que estava crescendo", disse a Parler em sua ação.

O presidente da Parler, John Matze, disse no domingo que seu aplicativo não aprova ou tolera a violência.

A Parler "proíbe explicitamente qualquer mensagem que incite ou ameace a violência e qualquer outra atividade que viole a lei", disse ele.

Lançada em 2018, a Parler funciona como o Twitter. A rede atraiu, especialmente em seus primeiros dias, usuários ultraconservadores e de extrema direita. Atualmente também acolhia as vozes dos republicanos mais tradicionais.

A rede social conservadora Parler foi desativada da Internet nesta segunda-feira (11) - informou um site especializado, um dia depois de a Amazon advertir a empresa que perderia acesso a seus servidores por ser incapaz de moderar as mensagens incitando a violência.

O site de rastreamento de Internet Down For Everyone Or Just Me mostrou a rede Parler desativada pouco depois da meia-noite local (5h em Brasília), o que sugere que seus donos não conseguiram um outro provedor de serviço.

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Parler, que viu sua popularidade disparar nas últimas semanas, tornou-se um refúgio para alguns internautas indignados com a política de moderação de redes sociais como o Twitter. Na última sexta-feira (8), o microblog encerrou a conta de Donald Trump, em definitivo.

Na rede conservadora, foram divulgadas mensagens de apoio aos que invadiram o Congresso. Algumas delas também convocaram a realização de novos protestos contra o resultado da eleição presidencial de novembro, vencida pelo democrata Joe Biden.

Em uma carta enviada à rede social, a Amazon justificou a decisão, mencionando o aumento de "conteúdos violentos".

Este gigante do varejo eletrônico segue, assim, os passos do Google e da Apple, que já removeram a Parler de suas plataformas de download, devido à proliferação das "ameaças de violência" e das "atividades ilegais".

Em uma série de "posts" na Parler, seu fundador, John Matze, confirmou no sábado que seu aplicativo não estaria disponível a partir do dia seguinte e acusou os gigantes da tecnologia de estarem em uma "guerra contra a liberdade de expressão". Procurada pela AFP, a Parler não quis comentar.

"Não vão ganhar! Somos a última esperança do mundo para a liberdade de expressão e informação", afirmou no sábado.

Matze reconheceu que levará tempo para fazer a rede social voltar a funcionar.

"Faremos todo o necessário para voltar a estar on-line o mais rápido possível, mas todos os provedores, com os entramos em contato, nos dizem que não querem trabalhar conosco, se Apple, ou Google, não aprovam" e é difícil encontrar "de 300 a 500 servidores de informática em 24 horas", disse ele em entrevista concedida à rede Fox News no domingo.

No sábado, um dia depois da decisão do Twitter de eliminar permanentemente a conta de Trump, Parler era o aplicativo mais procurado na plataforma de download da Apple nos Estados Unidos.

Lançada em 2018, esta rede social tem um funcionamento similar ao do Twitter, com perfis para seguir e "parlys", no lugar de tuítes. A liberdade de expressão é seu leitmotiv.

Com sede em Henderson, no estado de Nevada, a Parler foi fundada por John Matze, um engenheiro informático, e por Rebekah Mercer, uma das principais doadoras do Partido Republicano.

- Rede social em plena ascensão

Em seu início, a Parler era, principalmente, um território extremista. Agora, atrai conservadores mais tradicionais.

O apresentador da Fox News Sean Hannity tinha 7,6 milhões de seguidores, e seu colega Tucker Carlson, 4,4 milhões.

Também chegaram à Parler políticos republicanos, como o congressista Devin Nunes e a governadora da Dakota do Sul, Kristi Noem.

Assim como outras plataformas alternativas aos gigantes Twitter e Facebook, a Parler tem regras mais flexíveis em relação à desinformação e ao conteúdo de ódio do que as redes tradicionais.

O veto do Twitter e de outras redes sociais ao perfil de Trump levaram muitos seguidores do ainda presidente dos EUA a buscar em massa plataformas conservadoras, como Parler e Gab.

Esta última esteve no centro da polêmica em 2018, quando se descobriu que o autor de um tiroteio que matou 11 pessoas em uma sinagoga em Pittsburgh havia publicado várias mensagens antissemitas nela.

Depois de ser vetada pela Apple e pelo Google, a Gab adquiriu seus próprios servidores para não depender de empresas externas.

Depois desta demonstração de força dos gigantes tecnológicos contra as mensagens de extremistas, é provável, então, que estas redes conservadoras tenham de se adaptar.

Usado por vários manifestantes durante a invasão ao Capitólio na última quarta, o serviço de vídeo ao vivo DLive proibiu sete canais e eliminou mais de 100 vídeos.

A Apple e a Amazon retiraram o suporte ao Parler, colocando um obstáculo à rede social que ganhou popularidade entre conservadores. Ao mesmo tempo, as duas gigantes escalaram, com o movimento, uma campanha de outras empresas de tecnologia para regular o conteúdo que veem como perigoso após o ataque ao Capitólio, em Washington, por apoiadores do presidente americano, Donald Trump.

A Amazon informou no sábado (9) que não forneceria mais serviços de computação em nuvem para o Parler, e a Apple suspendeu o aplicativo da empresa de sua App Store. As duas empresas afirmaram que o Parler não demonstrou, em conversas recentes, que pode endereçar adequadamente a ameaças de violência feitas através da plataforma.

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"Sempre demos suporte aos diferentes pontos de vista representados na App Store, mas não há lugar em nossa plataforma para ameaças de violência e atividade ilegal", afirmou a empresa em um comunicado. "O Parler não tomou as medidas adequadas para endereçar a proliferação dessas ameaças à segurança das pessoas."

Os anúncios da Amazon e da Apple vêm um dia após o Google suspender o Parler de sua própria loja de aplicativos, citando violações aos requerimentos de moderação de conteúdo aos apps que distribui.

O Parler tem se posicionado como uma alternativa a plataformas maiores. Suas regras não proíbem discursos de ódio e informações falsas, mas banem spams, ameaças de violência e outras atividades ilegais.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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