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São cerca de 20h quando os integrantes da Caravana do Tio Chico começam a se concentrar no apartamento de uma das organizadoras. O grupo, que tem como finalidade levar um pouco de alimento, todas as últimas sexta-feira do mês para os moradores de rua de Jaboatão dos Guararapes e do Recife, está prestes a começar mais uma ação natalina especial. Essa caravana, composta por cerca de 35 pessoas, leva algo muito maior e que não tem preço para essa parte da sociedade excluída: o afeto e amor ao próximo.

A rodada da Caravana Tio Chico do mês de dezembro teve um toque especial: desta vez fizeram uma ceia de Natal simbólica para cada morador de rua com um jantar especial. No cardápio, nada de sopa e sanduiche, como de costume. A escolha foi risoto de frango. Se por si só, o prato inusitado surpreende, cada um também ganhou um kit especial que contém mini-panetones, bolacha e mais outros produtos, além de ganhar água, suco e coca-cola. 

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A caravana surpreende ainda mais pelo fato de que a equipe sai do bairro de Candeias, no ponto de concentração, em uma fileira de carros. Os chamados “olheiros” avisam na hora que os veículos devem parar ao avistar um morador de rua. A entrega é feita e seguem o caminho, que pode se estender até o centro do Recife. Um acordo existe: as entregas só podem ser encerradas com a entrega de todos os produtos. Isso significa que pode levar até mais de sete horas percorridas em linha reta. Muitas das vezes a “ronda do amor” vira a madrugada terminando às 4h.

                                 Caravana marcou o Natal de moradores de rua

Na primeira parada, um morador de rua dorme, mas é acordado com carinho por uma parte do grupo para fazer a entrega. Seu Luiz Severino, 63 anos, descansava ao lado de uma bíblia. Questionado sobre o significado, ele falou que é para pedir sempre a “proteção” de Deus. Seu Severino contou que ganhou a escritura sagrada de uma senhora que desconhecia. Hoje a bíblia se tornou também companhia. 

Sobre o que pediria neste Natal, caso pudesse, seu Severino foi direto. “O que eu posso pedir se eu não tenho o básico?”, indagou. Mas, ele pensa e pouco depois responde: “Meu desejo é um trabalho, é o que eu desenho para eu poder ter onde morar”.

Outro fato que faz o trabalho ser ainda mais admirado é que a caravana não recebe nenhum apoio de empresa ou qualquer outro tipo de patrocínio. As doações acontecem em um trabalho árduo e de formiguinha pedindo para amigos compartilhando grupos de Whatsapp. Um trabalho que requer paciência e união.

Na parada seguinte, a caravana encontra uma família ainda catando entre os lixos encontrados, o que era possível para reciclagem. Uma das integrantes se aproxima de uma com carinho e lhe estende a mão para cumprimentar. A catadora, que se chama Maria Janeide, fica admirada e responde: “Mas como vou lhe dar a mão? Eu estou com a mão suja”, disse parecendo não acreditar muito no que estava acontecendo. “Somos iguais”, respondeu a voluntária. 

A viagem dos amigos que pregam a bondade continua. Em mais uma entrega de kits, um dos excluídos pergunta: “Vocês são de qual igreja? Você são pessoas boas”. Um dos membros responde rapidamente: “Nós somos de todas as igrejas”.

Os moradores de ruas parecem agradecidos. “Essa é a verdadeira aula de Deus”, disse outro sem-teto. Em casa parada, a emoção toma conta. É já rotina, em um dos casebres onde vivem seis pessoas, no bairro de Piedade, uma parada para uma oração. Todos se abraçam e rezam. Murilo, um dos moradores, é conhecido e muito querido pelo grupo. Os olhos chegaram a se encher de lágrimas quando escutou seu nome sendo ecoado. “São todos bênçãos e o que desejo a todos que fazem o bem e muita felicidade, paz e muitos anos de vida”, falou.

Levar o amor a quem precisa

A cantora Felicidade Cordel, uma das idealizadoras, conta que a caravana existe há mais de 20 anos e que foi repassada entre gerações, mas que estava parada há cinco anos. A decisão de voltar a fazer o bem aconteceu há um ano juntando novamente amigos e família. “É uma caravana ecumênica que reúne Chico Xavier, Francisco de Assis e o papa Francisco. É uma caravana que recebe todas as religiões, para fazer o bem, levar amor e praticar a caridade, uma caravana que tem muitos jovens com o intuito sempre positivo”.

Felicidade conta que todo o trabalho é recompensador. “A gente sempre fala que a comida é só um meio da gente chegar até eles porque o alimento, em uma sexta do mês, não mata a fome deles, mas estamos fazendo a nossa parte. Eu sempre acredito que a miséria humana é a falta de amor entre os homens. Então, quanto mais a gente doa amor para as pessoas, eu acho que mais eles são recebidos e enchidos desse sentimento. Talvez não mate a fome, mas faz muito bem para eles e para a gente também. Eles não esquecem e a gente faz amigos na rua. Voltamos super felizes sempre terminando com outra vibração e com muitas histórias para contar. A gente acha que vai para a rua para levar coisas boas para eles, mas na verdade é a gente que recebe muito mais coisas boas do que o que doamos”, contou.

Quem quiser conhecer mais o projeto e fazer parte pode acessar o Facebook e o Instagram Caravana Tio Chico. “Primeira vez a gente nunca pede doação, pede para que venha para sentir como é e automaticamente começa a doar depois, mas a gente precisa mais de gente doando amor do que doação material”, ressaltou Felicidade.

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Em busca de um mundo melhor

A designer de interiores Katherine Escorel, que também é voluntária, declarou que um mundo melhor só é possível a partir do momento que você olha o próximo com sensibilidade e amor. “Um mundo melhor começa quando você deixa de olhar um morador de rua como uma ameaça e sim como um ser humano. É você passar por um local e ver aquelas pessoas não como coitadas, mas sim como um irmão que está passando por uma provação e que você pode, no mínimo, desejar um bom dia e dar um aperto de mão”.

Escorel ressaltou que a comida que eles recebem vai alimentar mais do que o corpo, a alma. “É muito mais o emocional e isso que é o importante: não é só dar o alimento, é dar o afeto. Você deixa de ver aquilo como caridade quando você percebe que aquilo foi importante: a palavra, o olhar e o carinho”.

“Então, acho que a nossa missão aqui é evoluir pessoalmente, espiritualmente e emocionalmente ajudando na evolução do próximo. Mais do que nunca numa época dessa onde Jesus é o maior exemplo porque ele sempre pregou sobre pensar no próximo. Esta caravana é especial”, finalizou.

A corretora de seguros Luciana Cavalcante lembrou que não há diferenciação entre as pessoas. “A gente não pode enxergar quem é que está recebendo. Não há essa distinção. Todos merecem amor e o alimento. Acredito que o que fazemos deveria ser regra e não exceção”, ressaltou.

 

Imóveis, poemas, oportunidades e serviços. Os discursos grafados nas vigas e postes da cidade são capazes de dizer muito sobre a sociedade com a qual se comunicam. Silenciosos como as paredes em que estão acomodados, os anúncios de amarração amorosa, prática tradicional na cultura afro-brasileira também realizada por alguns cartomantes, são mais do que um reclame qualquer para quem oferece o trabalho. “É uma forma de resistência, como um protesto para aqueles que dizem que o candomblé e a jurema não valem nada. Você não sabe o quanto somos discriminados pela nossa religião”, opina o Pai de Santo Carlos das Almas, de Peixinhos, em Olinda, uma das lideranças religiosas que fazem questão de anunciar seus serviços espirituais no Centro do Recife. 

Pai Carlos explica que seus atendimentos misturam rituais oriundos do candomblé e da jurema sagrada, com foco na Linha das Almas, que integra preces e rezas ao saber da religião brasileira. “Na jurema, pedimos às senhoras mestras, como Luziara, Ritinha e Leonora, entidades espirituais especialistas em fazer amarração amorosa. No candomblé, recorremos à Oxum, orixá do amor, da beleza, da água doce e do ouro”, comenta. O Pai de Santo garante que geralmente os rituais espirituais dão resultados aos clientes e conta como o atendimento funciona. “Quem quer trazer a pessoa amada de volta ou acabar o relacionamento de alguém, primeiro precisa que os búzios sejam jogados, pois é a partir deles que as entidades vão dizer o que é preciso para conseguir”, afirma.

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Pai Carlos garante que atende pessoas de diversas religiões em sua casa. (Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens)

De acordo com Pai Carlos, o que geralmente é indicado pelo jogo é a necessidade de um trabalho espiritual. Os rituais incluem o sacrifício de animais. “São colocados os ‘ebós’, como chamamos as oferendas feitas às entidades. As oferendas para as senhoras mestras são doces, frutas e carne, para que elas convençam a pessoa a ficar com a outra. A entidade precisa fazer o trabalho, porque você pagou por ele”, coloca. O líder espiritual afirma que recebe gente de todas as religiões em busca dos trabalhos. “Muitos evangélicos, embora venham tarde da noite, em uma hora que não tenha ninguém na rua, por medo de serem vistos”, completa. 

Pai Carlos comenta ainda que o dinheiro apurado com o serviço é utilizado para auxiliar na manutenção do terreiro. “Cobro o jogo de búzios e se for preciso fazer uma obrigação, também vou cobrar por ela. Não deveria, mas a única coisa que sou é Pai de Santo, tenho um terreiro e uma família para sustentar”, conclui. 

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Para o jovem Pai Sérgio de Exu, que com apenas 23 anos comanda o terreiro Ilê Axé Exu Biii, no Bairro de Rio Doce, Olinda, não seria errado separar casais. “O direito e a liberdade todos nós temos. Se você quer um determinado trabalho, eu jogo os búzios e vejo se há autorização espiritual. Caso haja, eu faço, mas sem ela, não. Tem gente que vai embora, fica chateado, mas não posso passar por cima dos santos para satisfazer um cliente”, argumenta. 

Pai Sérgio mescla conhecimentos da jurema e do candomblé para fazer trabalhos. (Chico Peixoto/LeiaJá Imagens)

Pai Sérgio assegura que atende uma média de 300 pessoas por mês, mesclando o candomblé, a jurema e a cartomancia. “Trabalho no terreiro, em domicílio, via online, whatsapp ou telefone. A procura pelo serviço é grande porque a amarração faz parte da cultura brasileira. A jurema, o feitiço e a macumba nasceram em Pernambuco, muitos dos espíritos que incorporamos nasceram no estado”, justifica. Dentre os muitos atendimentos, o Pai não se nega a receber homossexuais. “Quem veste branco não tem ignorância, a gente tem que amar as pessoas. Quando chega alguém diferente na minha casa, eu vou tratá-la bem. Eles já sofrem demais, no terreiro eu vou ajudar”, completa.

Reconciliação que custa caro

Desesperada com o término de um relacionamento de oito anos, no começo deste ano, Katia** decidiu procurar ajuda espiritual de uma famosa cartomante pernambucana para trazer seu ex-companheiro de volta. “A consulta de cartas me custou R$ 150. Ela me mandou voltar após sete dias e quando apareci me pediu mais R$ 750 para fazer um ritual contra o ódio, alegando que ele estava irado comigo”, lembra. Embora não tenha topado pagar pelo serviço, Kátia foi em busca de outros. “Procurando na internet, vi muitos depoimentos positivos sobre esse tipo de trabalho e resolvi pagar uma sessão por R$ 200 reais, com outra pessoa. Mesmo assim, o relacionamento não foi reatado”, finaliza.

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Apesar do insucesso das tentativas, Katia se diz surpreendida com algumas colocações da “paranormal”. “Eu não contei nada para ela, só cheguei lá e ela narrou partes da história que não teria como saber. Não recorreria mais à amarração amorosa, mas ainda tenho vontade de fazer uma nova consulta”, afirma. 

Para a taróloga Sabrina Carvalho, o charlatanismo ainda é uma realidade no setor. “Vejo que há uma prática de certos profissionais de levantar demandas para ganhar dinheiro ou prometendo que vão trazer o amor de alguém de volta como se não existisse o livre-arbítrio”, opina. A taróloga acredita ainda que é preciso diferenciar tarologia de cartomancia. "Muita gente acha que tarô é fazer amarração e não é por mal, mas por falta de divulgação da área. Tarô é uma ferramenta de autoconhecimento, para fazer com que as pessoas melhorem sua autoestima e tenham capacidade de resolver os próprios problemas, ao invés de ficarem obcecadas em outra pessoa”, opina. 

A youtuber Nikki Perkins e o fotógrafo Jamie Perkins poderiam passar como um casal normal, caso não usassem as suas redes sociais para combater o racismo. Ela é negra e ele branco, e, como várias pessoas em relações interraciais, eles sofrem comentários racistas na internet.

Ao falar um pouco sobre a sua história, o casal conta que tiveram que lutar pelo direito de serem respeitados. “E nós ainda, infelizmente, lutamos contra o racismo e a negatividade devido ao nosso amor”, dizem em uma das postagens.

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Jamie também expôs que uma das maiores razões pela qual decidiram produzir vídeos para o Youtube foi para compartilhar a diversidade da família. “Foi para mostrar ao mundo como os casais interrraciais são, porque sentimos que estamos tão mal representados nos meios de comunicação social”, desabafou.

E uma das formas de combate ao preconceito mais usadas pelos dois são as declarações de amor nas postagens. “Tão incrivelmente orgulhoso desse homem. Eu tenho o melhor marido do mundo, ele tem um espírito tão amável”, se declarou.

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Jamie também retribui em seu Instagram. Ao homenagear Nikki pelo seu aniversário, ele escreveu: “Nós estivemos em tantas aventuras. Eu sou tão abençoado por ter uma incrível esposa e melhor amiga”, escreveu.

“Chama a minha véia aqui, que eu quero dar um cheiro nela antes de dormir”, declarou seu João, após o jantar, já na cama prestes a dormir. A frase fofa, se referindo a sua esposa Naildes, parece um gesto comum de carinho, mas no contexto desse casal, ganha um significado muito maior. Seu João e dona Naildes é sinônimo de amor: são 70 anos completos de união, que resultou em oito filhos, 14 netos, três bisnetos e muitos momentos de felicidade.

Naildes, 89 anos, lembra exatamente como foi o dia que o conheceu. A história é longa e, a aposentada, vibra ao detalhar um passado que continua impregnado na memória. Era 1947, uma tarde que parecia comum quando ela foi em um atelier, despretensiosamente, tirar uma foto 3X4. “Eu estava esperando o fotógrafo quando eu vi um rapaz me olhando. Depois, ele saiu. Outro dia, fui à igreja e quando eu ia atravessando a rua, ele apareceu e perguntou o meu nome. No dia seguinte, eu recebi um bilhete, era dele. Depois, era bilhete atrás de bilhete”, recordou.

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Começaria, com o tempo, um namoro e, poucos meses depois, um noivado. O amor dos dois seria testado logo em seguida. Seu João foi trabalhar no Rio de Janeiro. Ela ficou. Foram três anos mantendo contato através de cartas. “Me lembro bem que eram cartas atrás de carta. Quando ele voltou, já veio todo organizado com o dinheiro para eu comprar o meu vestido de casamento desse tempo no ano de 1950”. 

Dona Naildes, em entrevista ao LeiaJá, afirma que não há segredo para um casamento próspero, mas contou que há algumas atitudes fundamentais que usou durante os anos: paciência, tolerância, muita oração nos momentos ruins e bons e a certeza de que ninguém é perfeito. “Todo mundo tem o seu lado bom e o seu lado ruim. Quanto tempo a gente perde apontando os defeitos dos outros? Vamos aproveitar o nosso tempo para falar sobre o que ilumina o nosso espírito como ler bons livros como faço em boa parte do meu tempo. Não podemos esquecer que família é tudo”. 

Seu João, aos 93 anos, chamado carinhosamente de Zito, questionado sobre qual é o segredo, afirmou com lucidez que era “difícil” responder. Ele disse que, com o tempo, é preciso evitar as brigas. “Porque as brigas reduzem o alto do amor que você vinha mantendo. Então, se houver ofensas vai caindo e vai incentivando para menos”, declarou.  

O aposentado, questionado sobre qual o tamanho do amor que sente pela companheira, foi categórico. “Eu acho que não sofreu nenhuma alteração para menos depois que me casei. São 67 anos, mas o sentimento é o mesmo. É o mesmo nível”.

Aproveitar o hoje

Engana-se quem pensa que a idade avançada os impede de aproveitar o hoje. Naildes, que também aproveita o tempo livre para compor músicas, diz que tem o que ensinar pelas experiências vividas. “Quero viver o dia de hoje. O ontem já passou e não tem mais como voltar e consertar. E o amanhã pertence a Deus, a gente só tem o dia de hoje. É preciso aproveitar cada minuto”, enfatizou. Seu João complementa. “O que pode provocar a queda no amor é a frieza. Então, você sempre tem que viajar e ir vivendo”. 

O conselho dela não é de boca para fora. O casal, que mora em Miami, e estão de férias no Brasil, valoriza cada momento e gosta muito de sair. Entre os maiores hobbies, a praia. Contaram que, da última vez que foram chegaram por volta das 8h e de lá se foram já no início da tarde. Um restaurante agradável também está incluso nos momentos de diversão deles. “E vamos assim vivendo um dia por vez como deve ser”.

Uma linda história de vida vai encantar e deixar a noite da tua segunda-feira cheia de fofura. Uma mulher chamada Marília Pontual deu luz a três meninas, após quase 5 anos tentando engravidar. A empresária, que sofria com endometriose, fez fertilização in Vitro. “Depois de 4 transferências, veio meu positivo. Deus triplicou a minha felicidade. Como foi bom chegar até aqui”, declarou.

Ela, que já é mãe de uma garotinha de 6 anos, contou que por pouco não desistiu. “Confesso que quase desisti por várias vezes, mas a fé e a ajuda das pessoas me fazia seguir em frente”. A nova mamãe contou, em outras postagens em sua rede social, que sentia uma frustração todas as vezes que o resultado dava negativo. “Escutava muita coisa do tipo quando você esquecer, engravida, que isso é psicológico, mas como esquecer de um sonho? Não acredito que quem tenha um sonho consiga simplesmente esquecer. Alguém que quer ser músico não esquece, alguém que sonha em pilotar um avião não esquece. Alguém que quer ser mãe também não. Temos que lidar com a dor mesmo e que dor”.

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“Quem faz fertilização sabe o trabalhinho de formiguinha que é ate chegar no dia da transferência de embriões e quando chega tudo precisa estar perfeito para acontecer e que ansiedade. Peguei três betas negativos, fora os outros tantos que fiz achando que podia vir normalmente”, contou. 

Marília falou que chegou a se desesperar no terceiro negativo e que passou um ano todo sem querer fazer mais o tratamento. “Para mim tinha dado, meu psicológico estava abalado demais. Procurei cuidar de mim, da minha filha e das minhas coisas. Comecei a malhar intensamente, fazer aula de dança, cuida da minha alimentação e comecei uma terapia. Precisava cuidar da mente de do corpo. Quando tudo começou a entrar em harmonia, veio”.

Por meio de outra publicação, no Dia das Mães passado, quando ainda estava grávida, ela deixou um recado para quem luta. “Sei que é muito difícil, mas não percam a fé e o melhor para você sempre irá acontecer. Não posso esquecer também daquelas que ainda estão na luta para engravidar ou perderam suas mamães ou até mesmo sofrem com a perda de um filho. Sei como esse dia pode ser doloroso. Que Deus ilumine todas nos mulheres guerreiras que não desistem, que não fogem da luta”, encorajou. 

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Desde 2013, Tereza Nogueira afirma, em tom bem humorado, que leva “uma vida dupla” dividida entre a profissão de delegada, atuando na Delegacia da Mulher, e a carreira artística como cantora e compositora. Acabou que uma coisa influenciou a outra e trouxe influências nas composições, que ganharam temas voltados aos relacionamentos amorosos da vida real e ao empoderamento feminino.

A mudança de estilo trouxe também uma nova roupagem. “Meu novo trabalho tem uma linguagem mais simples, próxima do público e da realidade, mostrando relações reais, sem muito romantismo e encantamento” além de ressaltar “essa questão do empoderamento das mulheres, pois a mulherada hoje está numa outra vibe e a música traduz isso”, explica Tereza. 

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A razão da mudança, segundo ela, foi a vivência com várias mulheres depois de estar à frente da delegacia e assumir o combate à violência doméstica como uma bandeira e fonte de inspiração. “Muitas vezes você meio que vira uma psicóloga da família e dos casais, escuto relatos comuns da vida das pessoas e das relações conjugais, e isso foi me inspirando a escrever”, afirma. 

Ela conta que a rotina é difícil, tendo que se dividir entre a polícia, os palcos e o filho pequeno, mas que uma atividade complementa a outra e ajuda a melhorar o desempenho das duas funções. “Sou delegada de dia e cantora à noite quando não estou de plantão na delegacia. A cantora dá mais leveza para a delegada lidar com os casos no dia a dia”, conta Tereza.

No momento, Tereza grava o clipe da sua música “A delegada tá chegando”, que fala da tentativa de um homem que está traindo a esposa em uma festa sair dali antes que “a delegada o pegue em flagrante”. O clipe, segundo a cantora, deve ficar pronto ainda em setembro e o retorno aos palcos deverá ser em outubro, com shows no Recife e no interior de Pernambuco. Até lá, a músicas da artista podem ser conferidas no SoundCloud, Palco MP3 e Spotify, além da página da cantora.

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Cada declaração de Deborah Secco é um degrau que ela avança em direção ao posto de rainha da sinceridade. Apesar de hoje constituir uma das famílias mais fofas entre as celebridades, ao lado de Hugo Moura e da filha, Maria Flor, a atriz foi convidada do canal do YouTube de Julia Faria e abriu o jogo sobre seu passado amoroso. Uma de suas declarações mais reveladoras foi sobre ter se apaixonado pelo namorado da irmã, durante a adolescência.

"O primeiro namorado da minha irmã [foi] meu grande amor, começou e continuou: Vou contar uma parte negra da minha vida. Quando eu tinha 14 anos, eu era apaixonada por um menino e ele morava no prédio em frente ao meu. Eu passava o dia inteiro no muro da varanda olhando para ele. O que aconteceu: ele se apaixonou pela minha irmã, eles namoraram e ele foi o primeiro grande namorado da minha irmã. E eu ficava, dentro de casa, aterrorizando, seduzindo ele, mesmo ele estando namorando a minha irmã. Muito feio da minha parte, eu concordo. E aí eu levei uma surra da minha mãe, foi a única vez que ela me bateu na vida, e ela botou eu e a Bárbara juntas e falou: Quando é de uma, nunca mais é da outra. A gente fala o ditado não é nem que marido de amiga é mulher - porque hoje, com essa modernidade, mulher também passa, né", contou.

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Deborah, que recentemente confessou já ter traído todos os namorados, também não poupou sinceridade na hora de revelar já ter se envolvido com homens casados. "Confesso que homens e mulheres, eu já me envolvi muito e me arrependo muito, hoje casada. Homens casados, homens com namorada... Mas eu nunca tive relação com as mulheres, não conhecia as mulheres. Eu tinha relação com os caras, sempre vinham com aquelas conversas que os homens sempre vêm [...] e eu super acreditava. E, como eu nunca tinha tido uma família, nem um relacionamento sério, acho que eu não sabia o peso que era interferir na vida de uma família. Então, eu realmente fiz isso, me arrependo muito. Mas a atriz hoje reconhece que um casamento passa por altos e baixos: A relação de um casamento, ainda mais com um filho, não é 100% ativa sexual ou romanticamente. Eu não estou com o meu marido como eu estava antes de a minha filha nascer, e disparou: Eu nunca fui piranha. Eu sempre acreditei na mentira que os homens me contavam", disse.

Aliás, relembrando como era seu relacionamento anterior ao nascimento da pequena Maria Flor, Deborah contou que lidou com muito ciúmes de Hugo moura. "Grávida, eu tive surtos de ciúmes. Eu ficava a madrugada inteira vendo o celular do Hugo e printando o que eu achava estranho para ele me explicar no dia seguinte", revelou.

No fim, ela se derreteu. "Hoje, o que une a gente é uma coisa muito maior". Confira:

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Sexo e amor não andam obrigatoriamente juntos e o que importa mais na hora de escolher um parceiro é a atração física. Estes foram alguns dos resultados levantados por uma pesquisa realizada pelo Match Group Latam, que ouviu 1.572 solteiros, homens e mulheres, na tentativa de entender como as pessoas têm se comportado em relação ao sexo. 

Segundo a pesquisa, 59% dos homens e 40% das mulheres afirmaram que o sexo está diretamente ligado à atração física. Para 12% dos solteiros e 10% das solteiras, sexo e amor são coisas completamente direfentes e o envolvimento amoroso seria fundamental apenas para 15% da opinião masculina e 26% da opinião feminina.

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No que diz respeito à prática do sexo casual, 62% das mulheres acham normal na paquera assim como para 85% dos homens, mas elas ainda o praticam menos do que eles, numa diferença de 38% para 15%. Porém, apesar dos números indicarem um certo desprendimento em relação aos sentimentos, ambos concordam quando perguntados se sexo com amor é melhor: 40% dos homens e 54% das mulheres garantiram que a combinação funciona bem mais.

O cantor de pagode baiano Léo Santana postou, em seu perfil oficial no instagram nesse domingo (9), que está noivo de Lore Improta, bailarina do Faustão e namorada do artista desde janeiro deste ano. A artista também é famosa por apresentar coreografias. 

Ele escreveu na legenda da foto “Começo o dia com essa 'verdade de imagem' 6 meses hoje 9/07 ao seu lado. Confesso que vem sendo os melhores 6 meses da minha vida. Obrigado por ser minha namorada, minha parceria, minha amiga, minha noiva, isso, minha noiva, minha neni, EU TE AMOOO. Juntos tenho certeza que iremos além! ”. Rapidamente, os seguidores e fãs do casal se manifestaram, apoiando a decisão.


Um adolescente indonésio de 15 anos conseguiu se casar com a noiva de 73, após ameaçar cometer suicídio, informou a imprensa local nesta quinta-feira (6). O casamento religioso foi celebrado no último fim de semana e a história logo invadiu as redes sociais do país, que tem a maior comunidade muçulmana do mundo.

Selamet Riyadi apaixonou-se por Rohaya binti Kiagus Muhammad Jakfar há cinco meses, quando ela cuidou dele quando estava com malária. O jovem pediu a mão da senhora divorciada em duas ocasiões. "Selamet é muito jovem para se casar, mas acabamos realizado o casamento porque ele ameaçou se matar", explicou à AFP Cik Ani, líder da aldeia de Karang Endah, no sul da ilha de Sumatra.

"Uma vez que ele é menor de idade, decidimos por um casamento privado e celebrado por um religioso", explicou o chefe da aldeia. "Uma forma de evitar um pecado", acrescentou Ani em referência ao sexo fora do casamento. "Nós nos amamos, ele me disse que estava loucamente apaixonado", garantiu a senhora a jornalistas após a cerimônia na aldeia, no distrito de Lengkiti.

Royaha foi casada duas vezes. Na Indonésia, a idade legal para se casar é de 19 anos para os homens e 16 para as mulheres.

As redes sociais chinesas acompanhavam neste domingo um cachorro branco com olhar triste que procurava por seu dono entre os escombros de Xinmo, um povoado atingido pelo deslizamento de pedras que deixou pelo menos 10 mortos.

A emissora oficial em inglês CGTN mostrou imagens de um socorrista tentando afastar o cachorro dos escombros, mas o animal não queria se mexer.

No sábado as fortes chuvas derrubaram parte da montanha sobre este povoado da província de Sichuan, onde mais de 100 pessoas permanecem desaparecidas.

"Há alguma coisa? Cachorrinho, onde está o seu dono?", diz a socorrista nas imagens, onde pode-se ver o cachorro sentado sobre os escombros com as orelhas caídas.

"Um cachorro que espera o seu dono e se nega a deixar os escombros comove o coração do país", escreveu a CGNT no Twitter.

Na rede social chinesa Weibo, muitos internautas se preocupavam com o futuro do animal e se propunham a adotá-lo. "Isso demonstra que os cachorros realmente são capazes de amar", escreveu um usuário.

Outros aproveitaram para denunciar o consumo de carne deste animal, coincidindo com a celebração em 21 de junho da polêmica festa da carne de cachorro em Yulin, denunciada dentro e fora do país.

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A adoção, segundo a Constituição de 1988, é uma medida que visa ao bem-estar de crianças e adolescentes que se encontram em situação de abandono. O processo dirige atenções àqueles que esperam por um lar enquanto vivem em abrigos. Porém, a vontade de ter uma família se torna um problema enorme para esses jovens por conta das preferências dos adotantes na hora de escolher quem será adotado. As que possuem deficiências estão dentro do chamado grupo dos menos contemplados,  sendo que 25% das crianças disponíveis para adoção, em todo o Brasil, possuem algum tipo de deficiência, segundo o Cadastro Nacional.

Por meio do Cadastro Nacional de Adoção é possível localizar todas as Varas da criança e adolescentes, além dos adotantes aptos a adotar. Para o promotor de Justiça Waldir Macieira, as pessoas deveriam dar uma chance para as crianças que estão nos abrigos e muitas vezes são rejeitadas por questões físicas. “A adoção é uma oportunidade para muitas crianças que estão no abrigo, temos um número considerável de crianças aptas para adoção, crianças abandonadas, com deficiências e que precisam de uma oportunidade para ser educadas, amadas”, conta. “As pessoas deveriam dar uma chance para essas crianças. O Cadastro Nacional é fundamental nesse processo, pois ele permite uma organização e acompanhamento durante todo período de adoção”, completa.

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Alguns dos fatores que acabam tornando o processo de adoção doloroso para as crianças e jovens que residem nos abrigos são os estereótipos: 19,9% das pessoas que querem adotar uma criança preferem não adotar crianças negras que representam 66,1% das que estão nos abrigos brasileiros; 91% só aceitam crianças até 6 anos e 92% das crianças nos abrigos têm entre 7 e 17 anos, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça.

Alguns casos acabam tendo um final feliz, como conta Vanessa Brado, assistente social do Abrigo Calabriano em Belém. No abrigo, os casos todos foram bem-sucedidos. Segundo Vanessa, normalmente as famílias já possuem um perfil a ser escolhido e no fim o que acaba contando mesmo é a convivência. “Depende muito da adaptação das crianças, aqui não tivemos nenhum caso relacionado à rejeição, todos foram muito bem acolhidos pelas famílias. Aqui todas as crianças querem ter uma família, todas querem um lar,”. Confira abaixo a matéria completa.

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Quando começa a tocar o clássico 'La Vida Es Un Carnaval', Júlio César pega Júlia pela mão, a leva até o centro do salão de dança, laça o braço em torno da cintura dela e, no ritmo da salsa, os dois trocam carinhos de rostos colados e dançam como se fosse a primeira vez. É uma segunda-feira nublada e, mesmo com a temperatura marcando 24ºC no Recife, o clima ameno não impede que frequentadores do Clube das Pás esquentem a pista de dança e lotem as mesas do local.

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Mal escureceu e o piso de madeira do salão já está encerado, brilhando como cada objeto da decoração do clube. Nos pisos laterais, as lanternas coloridas de LED davam um charme ao local e traziam a atenção dos frequentadores à pista de dança. No teto, um globo espelhado e os jogos de luzes acompanham os passos experientes de quem faz dos salões de dança um ambiente de retomada da memória afetiva e de paquera. 

No Clube das Pás, idade não é sinônimo de velhice e apesar do processo de envelhecimento ser comumente associado a perdas, o local, fundado no fim do século 19, transborda juventude. Lá não há muitas regras. Muitos chegam com um par, outros preferem ir desacompanhados para se divertir entre amigos e aproveitar os clássicos entoados pela orquestra do clube.

No início do ano 2000, os olhares começaram a se cruzar, mas apenas quatro anos depois veio o primeiro contato. O baterista Júlio César, 58, e a professora Júlia Varela conversaram pela primeira vez em 2004, no Clube das Pás. Músico da orquestra oficial do local, ele a observava de cima do palco, mas a timidez o impedia de iniciar um diálogo. Júlio relembra que em um certo dia tomou coragem e pediu ao entregador de flores do clube que deixasse uma rosa na mesa de Júlia. 

Entre o intervalo de uma música e outra, a professora se recorda do início da aproximação do casal. "Eu não sabia quem tinha me entregue a rosa. Fiquei muito curiosa e perguntei ao vendedor, ele me disse ser de uma pessoa que me observava há muito tempo. Quando eu segurei a rosa, ele olhou pra mim e fez sinal de que tinha sido ele", conta Júlia, que completa 13 anos de casada com o baterista em 2017.

A história de Júlio e Júlia começou no salão de bailes da terceira idade e tem o companheirismo como principal pilar. "Eu achava muito bonita a maneira dele tocar bateria, ele ficava lá de cima olhando pra mim e eu sentada na mesa de pista. A paquera aconteceu naturalmente com pequenos gestos", explica a professora. Para eles, a fórmula para manter o amor ao longo dos anos é vivenciá-lo de forma plena e intensa.

Unidos pelo amor a dança, Marilene de Lima, de 57 anos e Álvaro Guedes, de 58, também deram início ao relacionamento no salão do Clube das Pás. Há 15 anos juntos, eles optaram por não casar e se consideram eternos namorados. O casal se conheceu no dia 25 de maio de 2003. "Eu estava me divertindo com uma amiga e sentia que ele estava me olhando de longe, do outro lado da pista de dança", relembra Marilene. 

A relação dos dois foi ditada a passos mais lentos. Foram meses se olhando até a primeira dança. Assim como na dança de salão, Álvaro resolveu guiar as primeiras conversas e na noite de um domingo deu o primeiro beijo em Marilene no centro da pista de dança. "Ela é minha eterna namorada e companheira. Fiquei interessado assim que olhei, mas fui criando situações e a intimidade foi acontecendo", recorda. 

Para este 15º Dia dos Namorados juntos, Marilene conta que já planejou o presente de Álvaro, mas confessa estar mais ansiosa com o que vai receber do seu par. "Ele é um brincalhão, mas sabe ser muito romântico. Sempre me presenteia com flores, chocolate e é muito cortês. Estou ansiosa pelo nosso dia". 

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Ainda há lugar para loucuras de amor? A psicóloga Camila Luz, de 34 anos, provavelmente diria que não se tivesse de responder a essa pergunta antes de 2014. Foi nesse ano que decidiu trocar de cidade, trabalho e estilo de vida para se casar com o grafiteiro André Mogle, de 32 anos. Tudo isso após exatos quatro dias de namoro - e alguns mais de conversas à distância.

Camila contou a sua história durante um evento conjunto de dois projetos de São Paulo que promovem a conversa no espaço público: o Senta Aqui. Conversa Comigo, coordenado pelas psicólogas Patricia Martins, de 46 anos, e Carla Pilon, de 58 anos, e o Tinder no Divã, da também psicóloga Ana Clara Cartagena Reis, de 34 anos. Entre a manhã e a tarde de ontem, as iniciativas realizaram a intervenção Senta Aqui, Vamos Falar de Amor!, na Vila Madalena, zona oeste de São Paulo.

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A princípio, Camila foi ao evento para ser uma colaboradora, voltando-se mais a mediar as conversas. Mas, ao ouvir outras histórias, percebeu que também deveria compartilhar a sua. "Eu nunca teria saído de Penápolis (no interior de São Paulo). Fiz faculdade em Dourados, em Mato Grosso do Sul, porque tinha medo de ir para a cidade grande, não sabia nem o que era grafite, mas eu precisava encontrar o André de novo", diz ao se referir ao marido, a quem conheceu durante o réveillon de 2014 no litoral paulista.

O relato que motivou a psicóloga foi de Lindsey Padilha, de 30 anos, que conheceu pelo telefone Jason Rodrigues, de 29 anos. Então funcionária de uma agência de viagens de Porto Alegre, ela atendeu o futuro marido sobre um pacote para a Alemanha. As conversas levaram a uma "empatia natural", quase um "amor à primeira escuta", que vai virar casamento em 9 de dezembro. Eles já moram juntos há um ano e meio, mesma época em que abriram uma agência de viagens em São Paulo. Ao saberem do Senta Aqui, Vamos Falar de Amor!, resolveram visitar. "Me chamou a atenção o nome. Sinto falta de eventos com olho no olho", diz.

Com o Dia dos Namorados e a proximidade do casamento, Lindsey achava estar na hora de passar a relação "a limpo" - e o evento era a oportunidade ideal para isso. "Cada vez que a gente conta é diferente, porque repensamos o que aconteceu. Fazer isso na frente de desconhecidos e a forma com que nos receberam me fez perceber que mais pessoas estão em busca de amor", comenta.

Em agosto de 2015, Ana Clara Cartagena Reis criou perfis nos aplicativos Tinder e Happn com a foto de um coração partido. No campo da descrição, convidava usuários a falarem sobre relacionamentos. Por um ano, reuniu centenas de relatos sobre o tema, os quais pretendia reunir em um blog e estudar em seu mestrado. "O número de homens héteros que me procuravam era muito menor e envolvia questões mais pontuais, como uma separação recente. Já os homens gays e as mulheres queriam discutir relações como um todo, de forma mais profunda", compara.

Ela relata que apenas uma vez foi perguntada sobre como reuniria os relatos. "Até estranhava, mas a vontade de falar era tanta que essas pessoas não se preocupavam: sempre deixei claro que não citaria nomes. O aplicativo também dá uma sensação de segurança por conversar com alguém que não está na sua frente", diz.

No lugar do blog, a psicóloga resolveu levar o projeto para a rua em abril, colocando cadeiras e almofadas em locais de São Paulo, como o Minhocão e a Praça Dom José Gaspar, ambos no centro. Em um quadro, provocava os passantes com a pergunta "Vamos falar de amor?".

"Acho que só de ler a frase, ela já suscita uma reflexão, mesmo que a pessoa não se aproxime. Todo mundo está precisando parar para pensar sobre amor, mas ninguém faz isso", argumenta. "Os padrões podem ser cruéis para quem não se encaixa, o que vai do amor romântico até o poliamor. Até brinco que o projeto deveria se chamar Tinder no divã: a busca de um encontro realmente amoroso."

Senta Aqui

Lançado em novembro, o projeto também ocupa locais públicos, como o Copan e a Avenida Paulista. "Não é terapia. É quase uma conversa de praia. Queremos humanizar a calçada. Crescemos rápido, parece que a cidade demandava isso", diz a coordenadora Patricia Martins. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Há momentos em que o coração acelera pelo simples fato de uma pessoa aparecer em sua frente. Bate o nervosismo, o suor fica frio, é preciso respirar fundo. Conversas e programações com a tal pessoa se tornam tão intensas que, num piscar de olhos, horas e horas passam a ser de convívio contínuo. O tempo corre despercebido. Piadas sem graça arrancam largos sorrisos, ao mesmo tempo que os gostos se mostram semelhantes e um começa a se enxergar ao lado do outro. Até mesmo o coração gelado, muitas vezes frustrado ou maltratado em relações anteriores, se permite vislumbrar uma nova emoção. Se essas ou outras situações estão acontecendo com você, são sinais de que o amor pode ter batido em sua porta.

Interações no Facebook foram o pontapé para uma relação que, pouco a pouco, se mostrou possível para dois rapazes. Os universitários Lúcio Souza, de 19 anos, e Wanderson César, 21, se conheceram por meio de grupos voltados para animes e jogos. De início, as trocas de comentários se mostravam apenas interessadas nos animes, mas depois Lúcio tomou coragem e, paulatinamente, deixou explícito que seu interesse era mesmo no companheiro. Nenhum nível de timidez foi capaz de inibir as tentativas do jovem de conquistar o coração de Wanderson.

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"As postagens dele sempre apareciam no feed. Eu curtia, comentava alguma coisa, sempre interagia. Então comecei a jogar 'uns verdes', adicionei ele e curti mais de 20 fotos antigas. Assim que abria o Facebook, ficava procurando saber se ele tinha postado alguma coisa, pois eu amava", conta Lúcio, aos risos.

"Sou ator e sempre posto fotos do meu trabalho. Pensei que ele gostava muito de teatro, pelo fato de ter curtido um monte de fotos. Achei que o interesse no grupo do Facebook era só por amizade e jogos. E eu não era um cara muito ligado em paquera. Até a gente se encontrar, foram de dois a três meses de interação", relata Wanderson (à esquerda), de forma descontraída.

Ainda no universo virtual, as trocas de informações entre os rapazes ficaram cada vez mais intensas. Até que um dia Lúcio, mais uma vez, deixou explícito seu interesse, ao postar em um grupo de Facebook que gostava de gordinhos, numa forma carinhosa de tratar Wanderson. Eles decidiram marcar um encontro, no final do ano passado, em um evento realizado no Cinema São Luiz, área central do Recife. Cara a cara, o nervosismo tomou conta da situação. "Conheci e passei a gostar muito dele. Chamei ele para um festival e na hora praticamente não conseguia falar nada", relembra Lúcio. "Nesse nosso primeiro encontro, passei horas procurando uma roupa. Cheguei lá meia hora antes de começar o evento. Não conseguia dizer nada. Comecei a notar que estava gostando dele", complementa Wanderson.

O tempo correu e até o ano passado o namoro ainda era uma possibilidade. Mas os laços e principalmente as conversas se tornaram mais intensos. "A gente sempre conversava muito e ele me contava os problemas dele. Sou uma pessoa 'maizona' e dava muitos conselhos, cuidava dele. Antes de conhecer Lúcio, eu tinha um problema muito grande de autoestima e aceitação. Mas ele sempre me ajudava nessa questão. Como sou drag queen, ele dizia que iria dar certo e que minha maquiagem estava boa. Lúcio me coloca lá em cima", conta Wanderson. Os sinais se tornaram fortes e os rapazes não podiam mais fugir do amor. Era hora de aceitar e se entregar a uma nova relação. Em janeiro deste ano, oficializaram o namoro. No vídeo a seguir, confira todos os detalhes:

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O amor não escolhe gênero, cor ou condição social. É um sentimento comum da humanidade, perpetuado ao longo da nossa história. Segundo a psicóloga especializada em sexualidade humana, Priscila Junqueira, a partir do momento em que começa a existir amor entre as pessoas, o próprio cérebro responde aos impulsos. "Para unir o casal, o cérebro se inunda de amor. Nesse caso, há um aumento na liberação dos hormônios dopamina, norepinefrina e oxitocina. Com a liberação dos hormônios, podem surgir todas as sensações típicas da paixão, como insônia e pensamento obsessivo na pessoa amada", explica a especialista.

Até entre uma amizade pode surgir vínculo de paixão. É comum inclusive ouvirmos a frase "ninguém namora com inimigos". De acordo com a psicóloga, quando uma pessoa se apaixona por um amigo, é importante que ela seja clara e que até tenha coragem para revelar o sentimento. "A transparência nas amizades é algo que precisa existir e talvez seja adequado comunicar ao outro sua paixão. Sendo negativa a resposta, ambos terão que escolher se a amizade vai continuar ou não", complementa Priscila.

Mas nem sempre a possibilidade de um namoro ou relação mais séria é percebida de forma clara. É possível que uma das partes demore a compreender que está sendo amada. "Muitas vezes não se enxerga os primeiros sinais, que é a fase da construção do gostar de alguém, mas se percebe que algo mudou. Os sorrisos são mais frequentes, mesmo sem motivos aparentes, as conversas fluem, a admiração toma conta e aumenta a vontade de estar ao lado desta pessoa que aos pouquinhos começa a bater na porta da sua vida", comenta a coach Eduarda Menelau, que atua com orientações para várias vertentes, inclusive em relacionamentos. 

Existem alguns sinais que ajudam a entender quando as pessoas estão caminhando para um namoro. Eduarda Menelau separou dez deles. Confira a seguir: 

1 - Sensação de paz e tranquilidade e ser você mesmo sem tentar mudar ou agradar

2 - A percepção das afinidades fica muito evidente

3 -  Aumenta a frequência de contatos, seja por telefone ou mensagens

4 - Surgem os interesses de perguntar mais e mais sobre o que o outro pensa e gosta de fazer

5 - Marcam programações e querem se ver mais frequentemente

6 - Já andam de mãos dadas ao saírem juntos

7 - Vontade de expressar para o outro seus gostos, proporcionando clareza e facilitando a relação a dois

8 - Fazem planos para um futuro próximo

9 - Os dois tendem a inserir um ao outro no ciclo de amizade

10 - Já imaginam o que comprar em alguma data comemorativa próxima.

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--> Será que seu relacionamento está perto do fim?

A expressão “até que a morte os separe” pode ter sido baseada em histórias como a de um casal do Reino Unido. Vera Russell, de 91 anos, faleceu menos de cinco minutos depois do seu amado Wilf, de 93. Ambos estavam internados, mas em hospitais diferentes, separados a quatro quilômetros de distância. 

As informações repassadas pelos familiares apontam que Vera teve sua saúde debilitada após o marido, veterano de guerra, ser interdado para cuidados especiais sob o diagnóstico de demência, em um centro localizado em Leicester. Vera teve a saúde abalada depois de uma visita a Wilf e ele não a reconhecer. 

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De acordo com o jornal Leicester Mercury, a neta do casal, Stephanie Welch, informou acreditar que Vera estivesse esperando por ele, afinal o seu coração estava partido e chegou a perguntar ela, assim que abriu os olhos, “se Wilf viria comigo” e ainda acrescentou “nós fomos feitos um para o outro, não é?". O casal - que se conhecia há 75 anos - deixou três filhos, cinco netos, sete bisnetos e dois tataranetos. Eles terão um funeral conjunto. 

Falar que o futebol é a paixão nacional não é novidade. Mas, e se alguém decidisse provar, por meio de estudos, que o amor dos torcedores pelos seus clubes é tão grande quanto pelos seus parceiros ou parceiras? Foi o que decidiram fazer três cientistas da Universidade de Coimbra. Catarina Duarte, Miguel Castelo-Branco (coordenador) e Ricardo Cayolla estudaram o cérebro de 56 apaixonados pelo futebol português e o resultado é bem interessante.

O estudo pretendia analisar as reações da mente para estímulos relacionados aos clubes os quais torcem os participantes (54 homens e duas mulheres), em sua maioria fãs do FC Porto e Académica. Foram apresentados vídeos neutros ou intensos, tanto positivos, quanto negativos para identificar os sentimentos.

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"Foi observada a ativação de circuitos cerebrais de recompensa que são semelhantes aos ativados na experiência do amor romântico. Em particular, os circuitos de memória emocional são mais recrutados pelas experiências positivas do que pelas negativas", contou o coordenador da pesquisa à revista especializada em neurociência, SCAN.

Aparentemente, quanto mais fanático é o torcedor, mais intensas as sensações dentro da cabeça. Algo que se assimila nas relações humanas. Quanto mais se gosta do parceiro, maior o efeito que ele causa na vida da pessoa apaixonada. "Curiosamente, quanto maior o score de paixão clubística medida psicologicamente, maior é a atividade em certas regiões do cérebro associadas a emoções e recompensa, algumas semelhantes às envolvidas no amor romântico", disse Ricardo Cayolla.

Quem nunca sofreu ou presenciou histórias sobre desilusões amorosas que atire a primeira pedra. Porém, há aquelas pessoas que logo superam e estão “prontas para outra”, como existem as que demoram e sofrem mais com o fim do relacionamento - perdem o apetite, a vontade de fazer as coisas e às vezes precisam até de ajuda psicológica -. Para provar que depois de uma “tempestade de ilusões” sempre há calmaria, o LeiaJá ouviu personagens que deram a “volta por cima”.

A bióloga Natália Oliveira namorou durante noves anos e depois sofreu uma separação. “É muito ruim. A gente sente um vazio muito grande. Pela rotina, por ser acostumado a ter sempre aquela pessoa ao seu lado, cheguei até a emagrecer. O primeiro passo é aceitar, colocar na cabeça que acabou e tocar sua vida para frente. Também acho válido tentar se “desfazer” das coisas que fazem lembrar do ex. Isso tudo me ajudou bastante e logo me recuperei”.   

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Já para cientista política Bárbara Salatiel, as coisas não foram tão fáceis. “Fiquei mal não pelo afeto que dispunha a ele, mas pela quebra de expectativas. O grande mal foi ficar em um ciclo vicioso de frustração. Eu achava que havia feito muito pelo relacionamento e a contrapartida não veio. A melhora veio com terapia psicológica, que me fez perceber que eu não deveria nem me culpar pelas falhas e nem me lastimar pelo que não havia recebido, ambas situações paralisam a gente em um papel de vitimismo. Depois é quase natural. Você para de pensar naquilo, começa a sair, a achar as pessoas interessantes e pronto, ‘tá curada’”, explicou.

Bárbara namorou durante quatro anos. Nesse período, se afastou das amizades e abdicou de várias coisas. Vivia o “mundo dele”. Após o fim do relacionamento, emagreceu 10 quilos, tudo que comia a fazia mal. Foi aí que começou a terapia com psicólogo. “A minha melhora, especificamente, foi e continua sendo um processo interno, que vem com o auto conhecimento e com o respeito aos meus sentimentos. Nunca achei que a maneira certa de ‘sair de uma fossa’ fosse ir à uma micareta e beijar até o cantor. Se fizesse isso, provavelmente chegaria em casa e cairia no choro. Retomei as amizades, parte importantíssima, passei no mestrado, fiz viagens e conheci lugares maravilhosos. Não foi só a volta por cima de um término. Foi a recuperação de um estilo de vida que eu não tinha há alguns anos”. 

A história muda, porém não se torna menos dolorosa, quando tomamos a decisão do fim. Com a estudante de publicidade e propaganda Ediva Freitas foi assim. “Me senti aliviada e ao mesmo tempo com medo do futuro, de como seria a minha rotina sem ele. Ao mesmo tempo sabia que tinha tomado a decisão certa, pois a gente já havia tentado de tudo para resgatar a relação”, contou. O relacionamento de Ediva durou seis anos. “Hoje eu me sinto bem, mas não foi fácil. Procurei ocupar minha mente e investir mais em mim. Com o tempo me acostumei com a nova rotina”. 

Com base na teoria psicanalítica de Sigmund Freud sobre a sexualidade, que garante que homens e mulheres, na maioria das vezes e de forma inconsciente, as pessoas escolhem parceiros semelhantes aos pais para uma vida a dois. Segundo Freud, isso ocorre por causa da primeira identificação do amor da criança pelo pai ou mãe. “Isso funciona como uma característica imaginária, por exemplo, de que a mãe é uma ‘santa’ e não comete erros. Já a referência masculina da menina é sempre o pai, por ser ele a receber o primeiro amor dela, enquanto criança. A partir daí, vem a razão pela qual não estamos preparados para uma decepção amorosa”, explica a psicóloga Alessandra Negreiros, de acordo com a teoria Freudiana sobre sexualidade infantil.

Segundo a psicóloga Marisa Santos, há três fases até a recuperação. Saiba quais são: 

Prestes a acabar - quando os comportamentos ficam diferentes, há o afastamento, a perda de interesse em assuntos que antes eram comentados, como a rotina no trabalho. Depois vem quebra de vínculos afetivos.   

A perda - quando o relacionamento tem um ponto final. Existem diversas alterações orgânicas, como um aumento enorme do cortisol, o hormônio do estresse, bem como das endorfinas periféricas, que são secretadas em caso de uma dor aguda, para nos proteger. O sofrimento com a perda ocorre tanto do ponto de vista físico e psíquico, quanto pode desencadear doenças psicossomáticas.

Substituição - quando a relação chega ao fim, a dor da perda “clama” por uma “troca do objeto”. “Tudo a gente tem que substituir por outra coisa. Quando a pessoa, no caso, perde o amado (a) e não substitui esse “objeto perdido”, ela direciona esse amor para outros campos, como uma faculdade, trabalho e cursos. E assim, consegue superar aquela perda”. 

Nesta terça-feira (14), em várias partes do mundo é comemorado o Valentine’s Day, que é cosiderado o Dia dos Namorados. Em português, o Dia de São Valentim enaltece o amor e a troca de presentes entre amigos e namorados em vários países do mundo ocidental e alguns países da América Latina como Chile, Uruguai e Argentina.

No Brasil, a data só é celebrada no dia 12 de junho, no entanto, alguns casais famosos também resolveram festejar a data ‘universal’ e encher de amor as redes sociais. Neymar, Fiorella Mattheis, Fernanda Paes Leme, Vera Viel e outras celebridades postaram fotos de momentos românticos nas redes sociais, confira:

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Príncipe Harry sempre aproveitou bem sua vida como solteiro, mas agora parece que o jogo virou. Isso porque o monarca estaria apaixonado por Meghan Markle, atriz de Suits, e até já teria a apresentado para o seu pai, o príncipe Charles!. Ele fez uma visita surpresa na casa dela em Toronto, no Canadá, segundo informações da Us Weekly.

Com apenas um segurança, Harry se manteve discreto ao pegar um voo comercial para viajar no dia 28 de outubro para conseguir ver a amada. Uma fonte próxima dá os detalhes: "Ele estava muito animado quando chegou", disse, acrescentando que um carro estava esperando no aeroporto, para que ele pudesse dirigir até a casa de Meghan.

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Nos dias seguintes, inclusive na noite de Halloween, o casal ficou junto na casa da atriz e aproveitando também os pontos turísticos da cidade. Ambos ainda fizeram programas caseiros, cozinhando juntos e brincando com os cachorros dela. A fonte ainda acrescenta que o relacionamento já está muito sério.

Harry e Meghan se conheceram por meio de um amigo em comum em junho desote ano e, desde então, têm feito viagens longas para poderem ficar juntos. Ainda é cedo para falar em casamento, mas outra fonte confirma que o monarca está muito feliz com o namoro: "Harry está em um ótimo lugar. Ser capaz de encontrar seu propósito verdadeiro por meio do trabalho e agora ser capaz de dividir isso com outra pessoa. Todo mundo está muito feliz por ele".

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