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O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) usou sua conta no Twitter na manhã deste domingo (23) para comentar sobre a indicação de um nome para o comando da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). "Em meu governo, que terá início em janeiro de 2019, um perfil técnico ocupará a Anvisa, algo que infelizmente é secundário diante da importância da Agência", escreveu Bolsonaro.

O presidente eleito afirmou ainda na postagem no microblog que a Anvisa é "um órgão que terá o merecido valor para o desenvolvimento da medicina e outras responsabilidades".

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O líder do governo Michel Temer no Congresso, deputado André Moura (PSC-SE), foi indicado para a Anvisa, mas a senadora Marta Suplicy (MDB-SP) impediu que ele fosse sabatinado na Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

Derrotado na disputa por uma vaga para o Senado, Moura teve sua indicação para a diretoria da Anvisa publicada no último dia 18 no Diário Oficial. O futuro ministro da Saúde escolhido por Bolsonaro, Luiz Henrique Mandetta, já havia dito em entrevista ao jornal O Globo que Moura não tinha perfil para ocupar o cargo.

O líder do governo no Congresso, deputado André Moura (PSC-SE), disse que não houve hoje qualquer pedido do governo federal para que a Câmara avance na tramitação da reforma da Previdência, em um esforço para tentar aprovar o projeto ainda neste ano. "Não houve nenhum tipo de orientação por parte do Planalto para fazer com que avançasse", disse.

"Não significa que isso não seja uma prioridade para o governo de Michel Temer. Isso sempre foi", afirmou. Moura disse que passou a manhã conversando com ministros e que foram tratadas outros projetos que devem passar pelo Congresso ainda neste ano, como a medida provisória que trata de saneamento, o rota 2030 e a cessão onerosa da Petrobras.

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O deputado disse que passar o texto da reforma ainda este ano seria algo "difícil". "É preciso ter quórum qualificado na Casa, conversas e tem a ressaca pós eleição", disse. "Agora, se avança ou não avança, só se tivermos uma orientação do Planalto. Seria um trabalho para ser iniciado e vamos enfrentar resistência de um lado e outros que são favoráveis. Enfim, vamos aguardar", disse.

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu, em alegações finais no âmbito de ação penal no Supremo Tribunal Federal (STF), a condenação do líder do governo no Congresso, André Moura (PSC-SE), por um suposto esquema de desvio de verbas na Prefeitura de Pirambu, no Sergipe. A chefe do Ministério Público Federal ainda requer o pagamento de R$ 3 milhões, equivalente ao triplo das verbas subtraídas dos cofres públicos.

Moura foi prefeito de Pirambu nos períodos de 1997 a 2000 e de 2001 a 2004. Posteriormente, elegeu seu sucessor, Juarez Batista dos Santos.

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No âmbito das investigações, Batista afirmou à Polícia que, mesmo em seu período como prefeito, o município continuava sendo administrado por André Moura.

A procuradora-geral afirma que Batista, no cargo de Prefeito, teria feito diversos desvios a André Moura. Entre eles, a "disponibilização de linhas telefônicas, de veículos e de servidores para atividades políticas e pessoais" ao deputado e seus familiares, "entrega de dinheiro em espécie, sacado dos cofres municipais mediante simples solicitação". "Até mesmo as empresas que forneciam merenda escolar eram obrigadas a fornecer alimentos, bebidas e outras mercadorias", segundo a denúncia.

Segundo Juarez, "com o início da campanha eleitoral de André Moura para Deputado Estadual, nas eleições gerais de 2006, as exigências ilícitas do ex-prefeito foram ampliadas, como por exemplo, o repasse de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) entre os meses de abril e setembro de 200".

O ex-prefeito diz que, sem conseguir atender às demandas municipais, "passou a cortar os desvios de recursos públicos". Ele ainda relatou "que a partir de então recebeu ameaças, algumas do próprio parlamentar".

"No dia 23/06/200710, o vigilante de sua residência, Joseano Zeferino dos Santos, foi ferido ao trocar tiros com quatro homens encapuzados, que tentaram invadir a casa. Sentindo-se ameaçado, decidiu delatar os crimes praticados na administração pública municipal", relata Raquel.

Defesa

A reportagem ligou e enviou mensagens ao deputado federal, mas ainda não obteve resposta. O espaço está aberto para manifestação.

O deputado federal e líder do governo Temer no Congresso, André Moura (PSC-SE), está sendo acusado de agredir um radialista chamado Jadson Lima, na cidade de Japaratuba, em Sergipe, durante o desfile em celebração ao Dia da Independência do Brasil, comemorado nessa quinta-feira (7). O parlamentar teria se aproximado do jornalista no momento em que ele entrevistava a prefeita do município, Laura Moura (PSC), que é esposa do deputado. 

Pelo depoimento de Jadson, o deputado teria se exaltado porque no momento da entrevista estava acontecendo um protesto de uma comunidade cobrando energia e água. De acordo com o jornalista, o líder do governo Temer se aproximou, “deu um tapa” no ouvido dele e, sem se dar por satisfeito, tomou o seu celular, que ainda não foi devolvido. 

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“Como cidadão, como radialista, como profissional, viemos cobrir. Só que quando nos aproximamos da prefeita para ouvi-la, o deputado me agrediu, tomando o meu celular, tomando meu aparelho telefônico e também dando um tapa. Todos viram e, infelizmente, é isso que acontece em nosso município. Veio ainda me agredir, a comunidade que segurou o deputado federal. Um radialista tem o direito de ir e vir e falar com a comunidade. Nós só queríamos saber a verdade”, contou o radialista.

Ele definiu a agressão como uma “baixaria”. “Como no nosso município a gente tem que ver deputados fazendo essas baixarias, agredindo pessoas em um momento de independência e de patriotismo", lamentou. 

Jadson fez um boletim de ocorrência no Destacamento Policial Militar (DPM) de Japaratuba. Ainda contou que apesar de guardas municipais terem sido contratados pela prefeitura, os mesmos não fizeram nada. No entanto, moradores que estavam no momento da suposta agressão confirmam o episódio. “Sou moradora e vi sim quando ele agrediu e ainda deu um empurrão nele. Que deputado é esse?”, indagou uma moradora.

O líder do governo no Congresso, deputado André Moura (PSC-SE), afirmou nesta segunda-feira, 14, que a Câmara avalia que os recursos para o fundo público para financiar as campanhas eleitorais venham de uma contribuição de funcionários comissionados - que não são concursados - dos próprios parlamentares.

"Existe uma possibilidade agora de uma contribuição dos próprios funcionários comissionados dos deputados e senadores, um desconto do porcentual da remuneração deles", afirmou o líder do governo.

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De acordo com Moura, ainda não há consenso sobre de onde virão os recursos do Fundo Especial de Financiamento da Democracia. A estimativa é de que o valor chegue a R$ 3,6 bilhões na disputa eleitoral de 2018.

Moura disse que há muitas propostas em debate na Câmara e que os deputados resistem a abrir mão dos recursos das emendas de bancadas e estudam maneiras para que esses valores não sejam retirados do Orçamento da União, o que poderia afetar áreas sociais.

Dedução

Para Moura, o governo não deve conceder a dedução do Imposto de Renda às emissoras de rádio e TV que transmitem o horário eleitoral gratuito. Hoje, parte do valor é abatida tendo em vista o que as empresas receberiam caso comercializassem o espaço ocupado pela propaganda dos candidatos.

Segundo o líder, o valor dessas deduções chega a R$ 3 bilhões em ano eleitoral, o que seria suficiente para alimentar o fundo destinado a campanhas.

A proposta para a criação do fundo público de financiamento de campanha foi aprovada na semana passada pela comissão especial que discute reforma política na Câmara. Partidos como o PSOL têm criticado o valor do fundo, considerado muito alto. Por se tratar de uma emenda à Constituição, a proposta terá de receber o apoio de 308 dos 513 deputados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O líder do governo no Congresso, deputado André Moura (PSC-SE), afirmou nesta segunda-feira, 14, que a mudança do sistema eleitoral para o chamado "distritão" não tem hoje os votos necessários para ser aprovada pela Câmara. A expectativa é que a reforma política seja votada no plenário nesta quarta-feira, 16.

"A grande maioria prefere aprovar o 'distritão', mas tem partidos que fecharam questão contra, como o PT, PR, PRB. Por ser uma PEC, que precisa de 308 votos, eu não posso afirmar que vai passar o 'distritão'. Eu até creio que hoje o 'distritão' vai ter a maioria dos votos, mas também creio que hoje não tem os 308 votos necessários para ser aprovado", disse.

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Moura afirmou que ainda não há consenso sobre de onde virão os recursos que serão usados para a criação do fundo público para financiar as campanhas. A estimativa é que o valor chegue a R$ 3,6 bilhões nas eleições de 2018.

Segundo o líder do governo, os deputados resistem em abrir mão dos recursos das emendas de bancadas e estudam novas maneiras para que esses valores não sejam retirados do Orçamento da União, o que poderia afetar áreas como saúde e educação.

"Existe uma possibilidade agora de uma contribuição dos próprios funcionários comissionados dos deputados e senadores, um desconto do porcentual da remuneração deles", afirmou.

Ele admitiu que a criação do fundo é uma medida impopular, mas defendeu que essa é uma discussão que tem que ser feita diante da proibição das doações empresariais.

O Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (7) traz publicadas as indicações dos novos líderes do governo no Legislativo. As mensagens do presidente Michel Temer formalizam o senador Romero Jucá (PMDB-RR) como líder do governo no Senado; o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) como líder na Câmara; e o deputado André Moura (PSC-SE) como líder no Congresso Nacional.

As indicações já haviam sido anunciadas pelo Palácio do Planalto. Na segunda-feira, 6, ao confirmar os nomes de Jucá e de Moura, nota da Secretaria de Comunicação da Presidência da República destacou que "ambos parlamentares somarão esforços no Congresso para promover a votação e aprovação das reformas essenciais para a sociedade brasileira".

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Com as mudanças, agora será um deputado a ocupar a liderança do governo no Congresso. Tradicionalmente a função é exercida por um senador. Fazia seis anos que um deputado não assumia a tarefa. Até fevereiro, André Moura era o líder do governo na Câmara, mas foi substituído na função pelo deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).

Moura vai exercer função que antes era de Romero Jucá, chamado por Temer para substituir o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) na liderança do governo no Senado. Aloysio deixou o Senado para ser ministro das Relações Exteriores, no lugar de José Serra, que pediu demissão do cargo alegando problemas de saúde.

O deputado federal André Moura (PSC-SE) deve ser o novo líder do governo no Congresso Nacional. De acordo com informações publicadas por um jornal de circulação nacional, o presidente Michel Temer (PMDB) bateu o martelo pela escolha do novo porta-voz para o Legislativo nacional neste sábado (4). Moura vai substituir o senador Romero Jucá (PMDB-RR).

A decisão teria sido tomada durante reunião entre Temer, Jucá, Moura e o ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy. O anúncio da mudança deve ser feito ainda hoje. Jucá passará a responder pelo governo no Senado e deve assumir a vice-liderança no Congresso. 

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A alteração dos cargos é uma estratégia do governo para conquistar o máximo de apoios para  aprovação das reformas da Previdência e trabalhista. Na semana passada, quando Moura perdeu o posto de líder do governo na Câmara, o bloco que faz parte, Centrão, ensaiou uma postura de independência a gestão de Temer. A nomeação para o Congresso é para reverter o mal estar. 

 

 

O líder do governo na Câmara, André Moura (PSC-SE), minimizou as denúncias envolvendo o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. Homem de confiança do presidente Michel Temer, ele é acusado de grilagem no Rio Grande do Sul. "Padilha continua gozando da confiança do presidente Temer e de todos os partidos da base aliada", disse Moura.

Pelo Twitter, o líder do PSOL na Câmara, deputado Ivan Valente (SP), destacou a crise pela qual passa o governo Temer, que, em seis meses, já perdeu seis ministros, a maioria deles após denúncias envolvendo a Operação Lava Jato e outros escândalos de corrupção. Para ele, Padilha é "mais um ministro na corda bamba".

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Grilagem

Como o jornal O Estado de S. Paulo revelou, Padilha disputa uma área de 1.929 hectares, o equivalente a 12 parques do Ibirapuera, em São Paulo, com a empresa Edusa Edificações Urbanas, do empresário João Perdomini. Acusado de ocupar irregularmente a área em Palmares do Sul (RS), o ministro alega ter direito à propriedade por usucapião.

No dia 30 de agosto deste ano, Perdomini, de 76 anos, registrou na sede da Polícia Civil em Palmares do Sul boletim de ocorrência por "lesão corporal leve e ameaça" e informou ter sido agredido por "indivíduos que trabalham para Eliseu Lemos Padilha". Nesta sexta-feira, 9, o Estado também mostrou que Padilha, quando era deputado federal, pediu a interferência do então ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, para suspender projetos no local por meio da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). O caso seria semelhante ao do ex-ministro Geddel Vieira Lima, que é acusado de tráfico de influência por ter pressionado o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero a interceder junto ao Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para assegurar interesses pessoais.

O líder do governo na Câmara, André Moura (PSC-SE), vai deixar de fora da proposta que altera a Lei Anticorrupção uma regra de interesse da força-tarefa da Operação Lava Jato para os acordos de leniência com empreiteiras investigadas.

O texto que será apresentado por ele não destina um porcentual da compensação paga pelas empresas aos órgãos de prevenção e combate ao crime, entre eles o Ministério Público Federal (MPF). A Procuradoria da República no Paraná tem incluído em alguns acordos já celebrados previsão de repasses entre 10% e 20%, com base em outra legislação.

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"Meu relatório prevê restituição exclusivamente às instituições lesadas. Não prevê nenhum valor ao MPF", afirmou o deputado, acrescentando que pode "até ser derrotado em plenário", mas que não abre mão desse ponto.

Os acordos de leniência são espécies de delações premiadas assinadas pelo poder público com empresas que admitem ter cometido atos de corrupção. Previstos na Lei Anticorrupção, em vigor desde 2014, eles permitem que a pessoa jurídica investigada continue contratando com a administração pública, desde que colabore com as apurações do esquema ilícito e restitua prejuízos ao erário.

Conflito

A decisão de Moura, relator de projeto em discussão no Congresso para alterar a lei, é mais um potencial ponto de conflito com a Lava Jato. No dia 9, a força-tarefa da operação em Curitiba fez duras críticas a uma minuta do texto a ser apresentado pelo deputado do PSC, distribuída em papel aos demais líderes governistas na Câmara.

A minuta abria margem, por exemplo, para que empresários investigados se livrassem de ações penais. Após a polêmica, Moura negou ser o autor das ideias. Na quinta-feira, disse que se tratava de uma sugestão entregue a ele por centrais sindicais, sem indicar quais.

Os procuradores em Curitiba têm incluído nos acordos de maior valor já celebrados por eles cláusula que reserva 10% do valor pago pelas empresas para órgãos como a Polícia Federal, o MPF, a Receita Federal, entre outros. A questão enfrenta oposição de setores do Judiciário e do próprio governo.

A Lava Jato argumenta que a destinação é baseada na Lei 9.613, de 1998, que trata da lavagem de dinheiro. O texto prevê que o criminoso perca valores relacionados a esse crime em favor da União, inclusive dos órgãos de investigação. A regra, contudo, ainda não foi regulamentada.

"Esse valor (previsto em acordos de leniência já firmados) tem sido depositado em Juízo, não tendo sido ainda destinado para nenhum órgão de prevenção, do combate, da ação penal e do julgamento dessas espécies de crimes", afirmou, em nota, o procurador da Lava Jato Carlos Fernando dos Santos Lima.

Ele alega que há "um discurso falso a respeito desse dispositivo", mas que "a utilização de valores do próprio criminoso para aparelhar os órgãos de repressão criminal é o que de mais moderno acontece nos países de primeiro mundo". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O líder do governo na Câmara, deputado André Moura (PSC-SE), apresentou um requerimento, na manhã desta segunda-feira (10), para derrubar a exigência de intervalo de duas sessões entre a aprovação da PEC do Teto de Gastos na comissão especial e a votação em plenário. O pedido já era esperado, já que há uma articulação do governo para garantir a apreciação da matéria nas sessões de hoje e desta terça (11).

A matéria limita, por 20 anos, os gastos federais ao orçamento do ano anterior corrigido pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A medida é a principal proposta legislativa do governo em tramitação no Congresso Nacional. O que o Planalto espera é conter as despesas públicas para permitir a baixa de juros e retomar o aumento do PIB.

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O substitutivo do deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS) foi aprovado na comissão especial na quinta-feira (6) e, como não houve sessão na sexta (7), não poderia, pelo regimento interno da Casa, ser votado já nesta segunda.  O requerimento de quebra de interstício será apreciado pelos deputados e a expectativa é de que seja aprovado.

Durante os últimos dias, o governo tem feito um esforço para garantir que a matéria passe no plenário. Nesse domingo (9), inclusive, o presidente Michel Temer reuniu os deputados no Palácio da Alvorada, em Brasília, para defender a PEC e garantir que haja quórum para votação, além de afinar o discurso da base governista.

Na ocasião, o peemedebista atacou a Procuradoria-Geral da República, que na sexta-feira considerou "inconstitucional" a Proposta de Emenda Constitucional. A oposição também critica a matéria, por considerar que ela prejudica os gastos sociais e diminui a presença do Estado em áreas como saúde e educação públicas ao desconsiderar pisos de aplicação mínima.

 

O líder do governo Michel Temer na Câmara dos Deputados, André Moura (PSC-SE), afirmou, em comício na Comunidade São José, em Japaratuba, que é "o único cara de Sergipe" capaz de "distribuir" casas no Estado. Ele é marido de Lara Moura (PSC), candidata a prefeita do município de 18.474 habitantes, localizado a 54 quilômetros de Aracaju.

De acordo com Moura, o governo federal vai construir 70 mil casas populares no País e 4 mil serão para atender à demanda da população de Sergipe. "Sabe quem é o único cara de Sergipe, no meio de 2 milhões de sergipanos que existem, o único que vai distribuir 4 mil casas? É André Moura. Fazer o quê? Doa a quem doer", disse o deputado federal em ato de campanha de sua mulher.

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O comício de Lara foi realizado no sábado, 27, à noite e na terça-feira a gravação foi veiculada no programa A Hora da Verdade, da Rádio 103 FM. No áudio, Moura afirmou que entre 513 deputados federais de São Paulo, Rio e outros Estados maiores, "no menor Estado da Federação, em um município chamado Japaratuba, o único que é líder do governo do presidente da República é André Moura".

"Agora sou o líder do governo, quem vai fazer sou eu. Vamos construir as casas populares, vamos atender aos municípios, mas também vamos resolver o problema de quem não tem casa em São José, em Japaratuba, porque quem pode é André Moura e contra fatos não há argumentos", disse Moura.

O líder de Temer garantiu recursos federais para a sua mulher, caso seja eleita, e ainda deu um recado: "E, agora, Lara, quero dizer que aquilo que o povo de São José e Japaratuba sonhar você vai transformar em realidade. Porque agora, o que você quiser, eu coloco recurso aqui para você fazer. Se for ambulância, vai ter. Se for posto de saúde, vai ter. Se é educação, vai ter. Se for asfalto, vai ter".

Moura afirmou, conforme o áudio, haver "um mar de gente" no evento de sua mulher. Contou ao público que fora assistir a um comício do candidato Hélio Sobral (PMDB), atual prefeito, e disse que "viu meia dúzia de gatos pingados". Segundo ele, a presença do governador de Sergipe, Jackson Barreto (PMDB), fora anunciada, mas ele não comparecera. O governador, no entanto, acompanhou seu aliado. Durante a passeata que antecedeu ao comício de Lara, Moura disse que "aqui não veio ninguém pago nem de carro com ar condicionado. Veio pelo amor, vestiu a camisa amarela, veio dizer que é Lara."

Inflamados

A assessoria de comunicação de Moura confirmou, em nota, o teor do discurso do deputado e afirmou que ele "usará o prestígio político do cargo para trazer benefícios para Sergipe, citando especificamente a construção de moradias populares". De acordo com a nota, a declaração foi "o suficiente para inflamar os opositores da candidatura de Lara, que tentam transformar o fato em abuso eleitoral".

A afirmação, segundo a nota, teria sido feita em resposta a ataques de adversários que o acusam de ter se esquecido de Sergipe. Moura tem usado "emendas parlamentares para ajudar vários municípios, além de liberar recursos para prefeituras por meio de ministros amigos".

Como era oposição ao governo Dilma Rousseff, ele afirmou ter enfrentado dificuldades para aprovação de emendas. Para o líder de Temer, "os opositores precisam deixar de ciúmes e até deveriam agradecer por buscar recursos para Sergipe". "Usarei, sim, do prestígio do cargo que ora ocupo para minimizar o sofrimento do nosso povo", disse o deputado, na nota. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O líder do governo na Câmara dos Deputados, André Moura (PSC-SE), afirmou nesta segunda-feira, 22, que os três destaques ao projeto da renegociação da dívida dos Estados com a União só serão votados no plenário da Casa nesta terça-feira, 23, após a sessão do Congresso Nacional. A votação foi adiada para garantir que haverá quórum suficiente para concluir a votação da proposta.

O deputado afirmou ainda que os estudos do governo sobre um possível socorro a Estados do Norte e Nordeste não vão interferir na votação. "O governo está estudando, o Ministério da Fazenda também está estudando uma proposta, dentro das possibilidades. Mas não é nada que interfira na votação, nada (que será dado) em troca da votação", disse.

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Os governos de Norte e Nordeste pedem ao governo federal um socorro emergencial no valor de R$ 7 bilhões, como compensação por terem sido menos beneficiados no acordo da dívida. Os governadores também querem liberação de linhas adicionais de crédito para que os Estados possam tomar novos empréstimos.

Outra demanda é o aumento do Fundo de Participação dos Estados (FPE) de 22% para 24% da arrecadação com Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e Imposto de Renda (IR). Essa ampliação é tema de um dos três destaques que devem ser apreciados amanhã, mas deve ser rejeitado, segundo expectativa da base do governo.

Parlamentares ouvidos pela reportagem, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, afirmam que deputados do Nordeste se comprometeram em não obstruir a votação e darão um "voto de confiança" ao governo do presidente em exercício, Michel Temer, ao derrubar o destaque. Esperam, em contrapartida, receber alguma compensação do governo federal.

Na semana passada, governadores das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste (que aderiu ao bloco nas últimas semanas) estiveram com Temer, que sinalizou com a avaliação das demandas e uma provável resposta dali 15 dias.

Após a retirada das definições que envolvem a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) do projeto sobre as dívidas dos Estados com a União, o líder do governo na Câmara, André Moura (PSC-SE), afirmou nesta segunda-feira, 8, que não há recuo do governo. Para ele, a essência do texto está mantida.

"A definição do limite das despesas é inegociável", disse, sobre a principal contrapartida defendida pelo governo para renegociar as dívidas. O trecho será mantido no projeto. Segundo ele, o governo vai enviar "em breve" ao Congresso uma proposta separada que vai tratar das definições de gastos na LRF.

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Moura explicou que o trecho da LRF incidiria sobre todos os Estados, o que não agradou deputados representantes dos entes que não assinaram o acordo de renegociação. No novo formato, o projeto atinge apenas os 21 Estados que assinaram o termo com o governo federal. "Quem não aderiu, não tem obrigatoriedade da contrapartida", afirmou.

Pré-sal

De acordo com o líder do governo, após a votação do projeto das dívidas dos Estados, a pauta prioritária do governo será o texto que retira a obrigação legal de a Petrobras liderar todos os investimentos no pré-sal. Ele ponderou que o projeto não será votado nesta semana.

Delação

Moura afirmou ainda que a possível citação ao nome do presidente em exercício Michel Temer em delação premiada no âmbito da Operação Lava Jato não é nenhum problema.

Reportagem da revista Veja informa que a delação que a empreiteira Odebrecht está negociando traz um anexo em que Temer é citado como participante de reunião em 2014 que resultou em doação de R$ 10 milhões em dinheiro vivo.

"Temer tem a altivez necessária, tem nossa confiança. A história dele fala mais alto", disse Moura. "Essa suposta delação não traz nenhum tipo de problema para a imagem de credibilidade que ele tem", completou.

O líder do governo na Câmara, André Moura (PSC-CE), informou que vai se reunir na tarde desta segunda-feira (1º) com a equipe econômica para buscar um texto consensual ao projeto de lei que trata da renegociação das dívidas dos estados.

Após reunião com o presidente interino Michel Temer e demais líderes da base governista para tratar das votações na Câmara, Moura falou das preocupações do Judiciário e do Ministério Público com a aprovação da proposta de renegociação das dívidas.

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O líder admitiu que há pressão do Judiciário e do Ministério Público para que gratificações e pagamento dos servidores terceirizados fiquem fora do cálculo dos gastos desses órgãos. Também os policiais militares estão questionando a regra de impedir a contratação de novos policiais por dez anos.

“Faremos uma reunião ainda hoje no Ministério da Fazenda, a fim de buscar um texto consensual para resolver os problemas dos militares, mesmo porque o presidente Michel Temer entende que a proibição de contratação por dez anos pode fazer com que a tropa fique com um número muito reduzido, devido aos que irão para a reserva. O Judiciário e o Ministério Público entendem que a questão dos terceirizados não pode entrar. Então, vamos buscar um texto consensual para que possamos votar a matéria ainda hoje”, acrescentou o líder governista.

Pela proposta em análise na Câmara, os estados e o Distrito Federal terão suas dívidas alongadas por 20 anos. Em contrapartida, eles devem reduzir as despesas com pessoal e com incentivos fiscais.

A medida enfrenta resistências do Judiciário, do Ministério Público, dos tribunais de constas dos estados e das assembleias legislativas, uma vez que o texto prevê cortes de gastos nessas áreas.

“Sabemos que vamos enfrentar algumas resistências, mas há um comprometimento dos líderes de entenderem a importância da matéria, principalmente para os estados brasileiros”, afirmou André Moura.

O líder do governo na Câmara, deputado André Moura (PSC-SE), afirmou nesta sexta-feira, 10, que a sugestão da presidente Dilma Rousseff de fazer um plebiscito sobre novas eleições, caso reassuma a presidência da República, é tardia. Segundo Moura, diversos partidos propuseram a ideia para Dilma há alguns meses, porém "sua arrogância e prepotência não permitiram" que ela aceitasse debater o assunto.

"A presidente podia perfeitamente ter sensibilidade de entender que o Brasil chegou ao limite com o governo dela e ter feito essa proposta antes. Ela tinha autoridade para colocar isso em prática, mas quando teve a oportunidade não fez", disse. "Essa proposta foi feita lá atrás e ela, no alto da sua arrogância, nem se quer quis discutir isso. Portanto agora ela não tem mais legitimidade para fazer essa proposta", criticou o líder do governo.

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Moura não quis comentar a viabilidade da proposta do plebiscito na Câmara, porque diz não ver "possibilidade nenhuma" de Dilma barrar o processo de impeachment no Senado. "Isso é desespero do antigo governo", comentou. Para ele, a atuação do presidente Michel Temer no Congresso com as medidas econômicas do ministro Henrique Meirelles tem sido satisfatória e a possibilidade de uma nova eleição não seria bem vista pela população.

Somente o Congresso Nacional tem o poder de convocar um plebiscito. A proposta precisaria ser apresentada por no mínimo um terço dos senadores ou deputados e aprovada pelas duas Casas por maioria simples. Ontem, em entrevista veiculada pela TV Brasil, a presidente afastada Dilma Rousseff admitiu pela primeira vez uma consulta popular caso ela reassuma a presidência da República.

A decisão do presidente em exercício Michel Temer de manter aliados do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) nos postos de comando da Câmara fortaleceu o parlamentar. A avaliação no Congresso é de que a confirmação ontem do deputado André Moura (PSC-SE) como líder do governo, a permanência de Waldir Maranhão (PP-MA) na presidência da Casa e as recentes mudanças de integrantes do Conselho de Ética ampliaram as chances de Cunha escapar da cassação do mandato.

Moura foi confirmado líder do governo ontem. Trata-se do principal cargo da Câmara, depois da presidência, por fazer a interlocução direta entre o Executivo e a Casa. A decisão de Temer foi um claro aceno ao centrão, bloco idealizado por Cunha formado por 225 deputados de 12 partidos. A alternativa era Rodrigo Maia (DEM-RJ), que era apoiado pelas legendas que faziam oposição ao governo Dilma Rousseff. Além do apoio majoritário dos deputados, a escolha de Temer foi influenciada pelo aval de Cunha.

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Após a nomeação, Moura minimizou a relação com o peemedebista e disse que ele não terá "influência nenhuma" em sua atuação. "Quero dizer que estou aqui nesta Casa há seis anos e durante esse período construí um bom relacionamento com várias pessoas. O trabalho que fizemos durante o impeachment foi fundamental para obter os votos necessários para a aprovação do processo na Câmara, isso permitiu que eu tivesse o apoio de 13 partidos."

Nesses primeiros dias de governo Temer, porém, o centrão já começou a operar para tirar do Conselho de Ética parlamentares que vinham, após decisão do Supremo Tribunal Federal, hesitando em votar a favor de Cunha. Em dois dias, três parlamentares renunciaram à vaga. Cacá Leão (PP-BA) - que no primeiro momento era favorável ao peemedebista - abandonou o colegiado alegando desgaste em seu Estado ao se manter ao lado do peemedebista. Ele foi substituído por André Fufuca (PP-MA), voto garantido ao peemedebista.

Outro a deixar o colegiado ontem foi Erivelton Santana (PEN-BA), alegando que a vaga é do PSC. Caberá ao partido de Moura escolher o substituto.

Do grupo que deixou o colegiado só Ricardo Barros (PP-PR) não renunciou por pressão - ele virou ministro da Saúde. O substituto é Nelson Meurer (PP-PR), que tende a votar favoravelmente ao peemedebista.

Tutela

A opção de Temer de avalizar a decisão da Casa de manter Maranhão sob tutela do centrão também tende a ajudar Cunha. O motivo é que caberá ao presidente interino colocar em pauta a votação do processo e definir qual recurso da decisão do Conselho de Ética poderá ser submetido ao plenário.

"A verdade é que Cunha continua operando na Casa e agora dentro do governo. Michel Temer está refém de Eduardo Cunha", disse o vice-líder do PSOL, Chico Alencar (RJ). PSOL e Rede são autores da representação contra Cunha no conselho. "Minha sensação é que, com o governo Temer, o poder de Eduardo Cunha aumentou consideravelmente, com aliados em postos-chave e mantendo o poder sobre a Casa", avaliou o líder da Rede, Alessandro Molon (RJ).

As movimentações na Casa e no conselho fizeram com que o grupo que defende a cassação de Cunha começasse a fazer contas e a considerar um cenário de derrota do parecer de Marcos Rogério (DEM-RO). Apesar disso, o voto da deputada Tia Eron (PRB-BA) continua sendo crucial para o destino de Cunha.

Se o colegiado votar pela cassação, o peemedebista tem dois recursos contestando o processo para serem julgados na Comissão de Constituição e Justiça e poderá apresentar novos pedidos. Na CCJ, Cunha terá a colaboração do colega Osmar Serraglio (PMDB-PR) para dar celeridade às suas demandas.

Cunha depõe hoje no colegiado cercado de aliados e com a promessa de fazer um discurso de confronto direto. Para comportar a demanda, foi reservada uma sala maior e a sessão no plenário foi cancelada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O vice-presidente Michel Temer, no exercício da Presidência, formalizou nesta quinta-feira, 19, no Diário Oficial da União (DOU) a indicação do deputado André Moura (PSC-SE) para exercer a função de líder do governo na Câmara dos Deputados. A mensagem com a indicação foi publicada nesta quinta-feira. O nome de Moura foi confirmado ontem por ele próprio e interlocutores de Temer.

Como o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, já informou, Moura é um dos membros da chamada "tropa de choque" de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente afastado da Casa, e, assim como o peemedebista, também é formalmente investigado pela Operação Lava Jato, sob a suspeita de atuar em conjunto com outros aliados de Cunha para chantagear empresas. A Procuradoria-Geral da República (PGR) suspeita que o grupo de parlamentares tenha apresentado requerimentos e atuou na Casa para pressionar o Grupo Schahin. O deputado nega.

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Entre outras acusações, Moura também responde perante o Supremo Tribunal Federal à acusação de tentativa de homicídio no Estado de Sergipe. Segundo relato do ex-prefeito de Pirambu (SE) Juarez Batista dos Santos, quatro encapuzados trocaram tiros com o vigilante de sua casa após ele se negar a cumprir uma série de "regras" exigidas por Moura, como custeio de benefícios pela prefeitura da cidade. Santos sucedeu o deputado na chefia do Executivo municipal.

O novo líder do governo na Câmara dos Deputados, André Moura (PSC-SE), afirmou que o presidente afastado da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), não terá "influência nenhuma" em sua atuação no comando da Câmara. Um dos principais aliados do peemedebista, Moura destacou, contudo, que Cunha teve um papel "importante" na condução do impeachment da presidente Dilma Rousseff e que ele foi "corajoso" por ter deflagrado o processo de impedimento. O deputado contou que esteve com Cunha na última semana, mas voltou a dizer que o presidente afastado não articulou sua indicação e que ele é apenas "líder do governo Michel Temer".

Apesar de interlocutores de Cunha afirmarem que ele atuou diretamente pela nomeação, Moura considerou que a decisão de Temer se baseou no apoio que possui de outros parlamentares. Nesta quarta, diversos parlamentares do chamado "centrão" (PMDB, PR, PHS, PSL, PP, SD, PSD, PTB, PTN, PEN, PRB, PSC e Pros) levaram o nome de Moura ao presidente em exercício.

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"Quanto à influência de Cunha na minha liderança, quero dizer que estou aqui nessa Casa há seis anos e durante esse período construí um bom relacionamento com várias pessoas. O trabalho que fizemos durante o impeachment foi fundamental para obter os votos necessários para a aprovação do processo na Câmara, isso permitiu que eu tivesse o apoio de 13 partidos", defendeu.

Sobre possuir resistência de alguns membros da base aliada, como DEM e PPS, devido à sua proximidade com Cunha, ele disse desconhecer os comentários. "Não tenho conhecimento disso, conversei hoje com líderes do PSDB, PP, PSD e PP, mas ainda farei uma visita a todas as lideranças que compõem a base do governo. Não vi retaliação, mas é natural que isso aconteça com tantas legendas, pois algumas defendiam outros nomes, mas o importante é que somos uma só base."

Moura disse que recebeu o convite de Michel Temer para assumir o cargo na noite de terça-feira, 17, no Palácio do Planalto. Também estavam presentes os líderes do PSD, Rogério Rosso (DF), do PTB, Jovair Arantes (GO), do PP, Aguinaldo Ribeiro (PB), e o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.

Desde cedo, Moura já está atuando na Casa para auxiliar a gestão provisória a destravar a pauta. Segundo o parlamentar, há um acordo para votar nesta quarta duas das quatro medidas provisórias pendentes: a MP 706/15, que define ações de combate ao mosquito transmissor do zika vírus e da dengue; e a MP 712/15, que aumenta o prazo para distribuidoras de energia assinarem aditivo de contrato com o Ministério de Minas e Energia para prorrogar a concessão do serviço.

O objetivo do governo agora é ter a pauta "livre" para novas propostas a partir da próxima segunda, 23. "Minha missão aqui é trazer matérias que possam permitir que o País volte a encontrar o caminho do crescimento", afirmou. Para ele, independentemente da posição dos partidos, é preciso apreciar os projetos logo.

Maranhão

Moura também comentou o impasse da permanência de Waldir Maranhão (PP-MA) na presidência da Câmara, que tem sido motivo de instabilidade na base aliada e pode dificultar as votações. "Houve uma tentativa de solucionar, de buscar uma solução na semana passada, não do governo, mas de vários partidos, e não foi possível", afirmou. "Maranhão não deixou dúvidas de que não aceita renunciar ou se afastar, então temos que trabalhar com o que é possível, e isso é ajudá-lo a conduzir o plenário, assim como o ajudamos hoje a conduzir a reunião do colégio de líderes. O Parlamento precisa dar uma resposta positiva à sociedade", complementou.

Questionado sobre a votação da CPMF, que gerou mal-estar entre aliados, Moura respondeu apenas que ainda não discutiu o assunto com Temer.

O deputado André Moura (PSC-SE) foi confirmado, nesta quarta-feira (18), como líder do governo na Câmara dos Deputados. O martelo foi batido pelo presidente da República em exercício, Michel Temer (PMDB). Moura tem o apoio do novo bloco parlamentar que reúne 225 deputados de 13 partidos - PP, PR, PSD, PRB, PSC, PTB, SD, PHS, PROS, PSL, PTN, PEN e PTdoB.

Em entrevista no Salão Verde da Câmara, Andre Moura confirmou que serão colocadas em votação hoje duas medidas provisórias: a MP 712/16, que define ações de combate ao mosquito transmissor do zika vírus e da dengue; e a MP 706/15, que trata da prorrogação de concessões do setor elétrico. As demais MPs ficaram para a próxima semana.

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Apesar da confirmação vinda de Temer, partidos como o PSDB, DEM e o PPS são contrários a Moura na liderança. Estes partidos defendiam que o deputado Rodrigo Maia (DEM) assumisse o posto. André Moura é aliado do presidente da Câmara afastado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Nos bastidores, consta-se que Cunha influenciou na escolha do sergipano. 

*Com informações da Agência Câmara

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