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O Ministério da Saúde começou a distribuir neste domingo (20) 7,6 milhões de doses da vacina da AstraZeneca para estados e o Distrito Federal. Produzidas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), as doses serão destinadas para completar a imunização de grupos prioritários com a segunda dose do imunizante contra a Covid-19. O intervalo entre as duas doses é de 3 meses.

Segundo o ministério, a doses vão imunizar idosos entre 60 e 64 anos e profissionais que atuam na linha de frente de combate à pandemia, como trabalhadores da área da saúde eagentes de forças de segurança e das Forças Armadas. O envio deve ser concluído nesta segunda-feira (21). 

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Com a remessa do novo carregamento, o ministério chega à marca de 120 milhões de doses enviadas aos estados. Mais de 86 milhões já foram aplicadas.

O prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes embarcou às 7h, na barca que deixou a estação da Praça XV para a Ilha de Paquetá, onde acompanhará a vacinação contra a Covid-19 da população da ilha a partir de 18 anos. 

A ação, que começa às 9h deste domingo (20), faz parte do projeto “PaqueTá vacinada”, realizado pela Secretaria Municipal de Saúde com apoio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e tem o objetivo de avaliar os efeitos da imunização em larga escala. 

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Há previsão de que o  ministro da Saúde Marcelo Queiroga, o secretário municipal de Saúde Daniel Soranz e a presidente da Fiocruz Nisia Trindade também acompanhem a vacinação.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, 1,6 mil moradores da ilha, que pertence ao município do Rio de Janeiro, devem ser imunizados hoje com a vacina Oxford/Astrazeneca, produzida pela Fiocruz. Até o dia 17 de junho, 1.946 pessoas já haviam recebido a primeira dose de alguma das vacinas contra a Covid-19 em Paquetá, e 1.132 moradores a  segunda dose  até a mesma data.

Paquetá foi escolhida para esse estudo  por ter  uma série de características, como o fato de ser uma ilha, com uma única entrada e saída pela Baía de Guanabara . O bairro tem apenas uma unidade de saúde, que  possui um cadastro de saúde da família bem consolidado com capacidade de monitorar a evolução dos casos.

Covid-19

Eduardo Paes em sua rede social lamentou as 500 mil mortes pela Covid-19 no país. 

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A vacina para Covid-19 desenvolvida pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford tem eficácia de 64% contra a variante Delta do coronavírus, identificada primeiramente na Índia, informou a farmacêutica nesta terça-feira (15).

Já a proteção contra a variante Alfa, detectada originalmente no Reino Unido, é de 74%. No Brasil, as doses da AstraZeneca são envasadas pela Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz) e utilizadas pelo Ministério da Saúde no Plano Nacional de Imunização (PNI).

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De acordo com comunicado publicado pela farmacêutica, a vacina desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford, porém, tem eficácia de 92% contra hospitalizações entre infectados com a variante Delta e de 86% no caso da variante Alfa.

"Esta evidência mostra que a vacina contra Covid-19 da AstraZeneca oferece um alto nível de proteção contra a variante Delta, que atualmente é um foco de preocupação devido à sua transmissão rápida", diz a vice-presidente executivo de Pesquisa e Desenvolvimento de Biofarmacêuticos do laboratório.

O grupo farmacêutico anglo-sueco AstraZeneca anunciou nesta terça-feira (15) que sofreu um revés no desenvolvimento de um tratamento contra a Covid-19, cuja eficácia em pessoas expostas ao vírus não foi comprovada.

O tratamento com anticorpos, denominado AZD7442, pretendia prevenir e tratar a doença, mas não deu resultado.

"O teste não alcançou o objetivo principal de prevenir os casos sintomáticos de covid-19 depois da exposição ao vírus", afirmou a AstraZeneca em um comunicado.

O tratamento estava na fase 3 de desenvolvimento, ou seja, testes clínicos em larga escala para medir a segurança e eficácia.

Os 1.121 participantes eram adultos com mais de 18 anos que não estavam vacinados e que foram expostos a uma pessoa infectada durante os oito dias anteriores.

O tratamento reduziu o risco de desenvolver covid-19 com sintomas apenas em 33% dos participantes.

Os testes para avaliar o remédio em pacientes antes da exposição ao vírus e nas pessoas que desenvolveram formas graves continuam.

O desenvolvimento do tratamento é financiado pelo governo dos Estados Unidos, que assinou acordos com a AstraZeneca para receber até 700.000 doses este ano.

No total, o valor dos acordos com o governo dos Estados Unidos para o desenvolvimento do tratamento e das doses em 2021 alcança 726 milhões de dólares.

No comunicado, a AstraZeneca indica que está em conversas "sobre os próximos passos com o governo dos Estados Unidos".

A AstraZeneca continua enfrentando problemas com sua vacina contra a covid-19, suspensa em vários países europeus depois que alguns problemas sanguíneos foram registrados em pessoas vacinadas.

Uma fonte da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) chegou a afirmar que a melhor opção seria suspender a vacina da AstraZeneca contra a covid-19 para todas as faixas etárias quando há alternativas disponíveis.

Ao mesmo tempo, um estudo publicado na segunda-feira pelas autoridades de saúde britânicas afirma que duas doses das vacinas Pfizer/BioNTech ou AstraZeneca/Oxford protegem em mais de 90% contra as hospitalizações depois de contrair a variante Delta do coronavírus, registrada pela primeira vez na Índia.

Moradores voluntários da cidade de Viana (ES) começaram a se vacinar neste domingo (13) com meia dose da vacina AstraZeneca/Oxford. Eles fazem parte de um projeto voltado a avaliar a eficácia de uma dose menor do imunizante na redução do número de casos de covid-19.

A ação tem como público-alvo aproximadamente 35 mil pessoas entre 18 a 49 anos que não fazem parte do grupo prioritário estabelecido pelo Plano Nacional de Imunizações (PNI) e ainda não foram vacinadas. De acordo com o governo estadual, a participação é voluntária e a vacinação será realizada com doses doadas pelo PNI.

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projeto de vacinação em massa, batizado de Projeto Viana Vacinada, faz parte de um estudo científico realizado por pesquisadores do Hospital Universitário da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e conta com o apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e do Ministério da Saúde.

A iniciativa é justificada devido à falta de vacinas para imunização em massa. O Viana Vacinada também vai avaliar, entre outros pontos, a diminuição de números de casos de covid-19, com internações e mortes.

“Além do benefício do acesso à vacinação contra covid-19 para o participante, a estratégia de vacinação de toda a população, também tem o objetivo de reduzir a transmissão do vírus em Viana. O resultado desse estudo pode reorientar a estratégia de vacinação no Brasil e no mundo com mais vacinas para mais pessoas em menos tempo”, diz a página do projeto na internet.

A eficácia da estratégia de vacinação com meia dose já foi testada e utilizada em outros momentos de emergência de saúde pública, como na epidemia de febre amarela, em que obteve êxito e garantiu a vacinação do Brasil e da África.

A vacinação dos cidadãos de Viana ocorrerá até as 17h em 174 salas de 35 zonas eleitorais espalhadas pela cidade.

Ao todo, serão 450 vacinadores voluntários, cedidos pelo governo do estado, município e instituições de ensino.

 

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) deverá receber, neste sábado (12), mais um lote de ingrediente farmacêutico ativo (IFA), suficiente para a produção de cerca de seis milhões de doses da vacina contra a Covid-19. 

O insumo deverá ser desembarcado no Aeroporto Internacional Tom Jobim no fim da tarde. A informação foi divulgada pela Fiocruz.

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A aceleração da entrega dessa remessa permitirá a continuidade da produção da vacina e garantirá entregas semanais ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) até 10 de julho, segundo a Fiocruz. 

Nesta sexta-feira (11), a Fiocruz, por meio do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), também fez a sua entrega semanal de doses da vacina, com 2,7 milhões de doses sendo disponibilizadas ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), das quais 137 mil são para o estado do Rio de Janeiro.

Com essa remessa, a fundação atinge 53,8 milhões de doses entregues ao PNI. A pedido da Coordenação de Logística do Ministério da Saúde, as entregas semanais se manterão às sextas-feiras.

Desde que relatos sobre a AstreZeneca começaram a repercutir nos últimos dias, mais especificamente sobre a reação da vacina, muitas pessoas ficaram receosas com o assunto. Mas não é só os anônimos que estão temendo ficar indispostos assim que chegar a vez de tomar o imunizante com fórmula britânica. Segundo informações da colunista Fábia Oliveira, Fernanda Torres preferiu não ser imunizada pela AstraZeneca.

A atriz foi até um hospital na Zona Sul do Rio de Janeiro, nessa quinta-feira (10), e acabou deixando o local porque não seria vacinada com a dose da Pfizer. Com medo de sentir algo com a AstraZeneca, a filha de Fernanda Montenegro teria procurado outro posto de vacinação. Depois que a notícia veio à tona, internautas dividiram opiniões sobre a atitude de Fernanda Torres.

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No Twitter, o nome dela liderou os trending topics. "Chocado com a atriz Fernanda Torres rejeitando a vacina Astrazeneca por medo da reação. Logo ela, musa do meme 'Tenho preconceito contra crente', pagando um micão desse", comentou uma pessoa na rede social.

Confira algumas manifestações:

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O governador Paulo Câmara (PSB) recebeu a primeira dose da vacina contra a Covid-19 nesta sexta-feira (11). O imunizante aplicado foi o da AstraZeneca/Fiocruz, no posto de vacinação drive-thru da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), no bairro de Dois Irmãos, Zona Oeste do Recife. 

O intervalo para aplicação da segunda dose é, em média, de três meses no caso da AstraZeneca. O governador, que tem 48 anos, fez o agendamento da vacina na última quarta-feira (9).

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“Estou muito feliz em ter a oportunidade de me vacinar. Quero parabenizar a todos que fazem a saúde pública de Pernambuco e a prefeitura do Recife pela organização. É satisfatório saber que estamos dando passos importantes para ajudar o Brasil e Pernambuco a enfrentarem essa pandemia com a vacinação. Vamos nos vacinar para podermos avançar e, no futuro próximo, voltarmos à normalidade”, destacou Paulo Câmara.

Paulo Câmara estava acompanhado das filhas Clara e Helena. Ele pediu para quem já tomou a primeira dose que fique atento à data da segunda aplicação. “Não vamos deixar de tomar a segunda dose. É muito importante completar o ciclo de imunização."

O governador estava acompanhado também do secretário estadual de Saúde, André Longo; do prefeito do Recife, João Campos; e da secretária de Saúde do município, Luciana Albuquerque, além do reitor da UFRPE, Marcelo Carneiro.

Com informações da assessoria.

Na última semana, o Governador de São Paulo João Doria (PSDB) anunciou em seu Twitter  que toda a população adulta de SP deve ser vacinada contra o Covid-19 até o final de outubro. A notícia animou diversos seguidores do político e cresce a curiodade para entender  mais sobre  como funcionam as diferentes opções disponíveis no país no momento - CoronaVac, Pfizer e AstraZeneca. 

De acordo com o médico imunologista Milton Galper, a vacina da Pfizer possui eficiência de 95% e usa uma tecnologia de RNA mensageiro, diferente da CoronaVac e AstraZeneca, que utilizam fragmentos do vírus para realizar a imunização. 

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A AstraZeneca possui uma eficácia inferior à da Pfizer. Já a CoronaVac tem uma eficácia ainda menor, pouco acima dos 50%, que segundo Galper, é o mínimo exigido. “No caso da CoronaVac, trabalhos que analisaram as faixas etárias submetidas a ela demonstram eficácia de 26% em pessoas acima dos 80 anos, o que levou à especulação de uma eventual terceira dose, mas isso ainda não foi estabelecido”, comenta.

Apesar de possuir uma eficiência mais baixa, o imunologista destaca que experiências feitas na cidade Serrana (SP) mostraram uma queda substancial nos números de mortes e hospitalizações após toda a população ser vacinada com a CoronaVac. 

Outro ponto de discussão são os efeitos colaterais das vacinas, principalmente os casos relatados por aqueles que receberam a primeira dose da AstraZeneca. Galper afirma que tais reações como febre, mal estar e dor de cabeça são normais. “Também são irrelevantes em função da proteção oferecida.  A aplicação da vacina estaria suspensa apenas no caso de gestantes em virtude de um pequeno risco maior de trombose”, aponta.

O que acontece depois da vacinação?

Após mais de um ano de pandemia, muitos anseiam para voltar às suas vidas normais e se questionam sobre o tempo de cobertura da imunização de cada uma das vacinas, mas o médico endocrinologista e metabologista José Marcelo Natividade ressalta que ainda não é possível realizar essas previsões, uma vez que esses dados necessitam de tempo para serem obtidos. “Isso não é uma exclusividade da vacina da Covid 19. Todas as vacinas conhecidas passaram por isso. Especula-se que que talvez tenha que se vacinar anualmente ou mesmo um reforço vacinal, para ampliar a proteção contra a Covid e suas variações”, explica. 

Normalmente a imunização ocorre após 14 dias da aplicação da segunda dose, ou da primeira, como é o caso da vacina da Janssen, mas Natividade lembra que o tempo pode variar de acordo com a faixa etária da pessoa. “A população tem sido submetida a um mix de vacinas com tecnologias diferentes. A não transmissibilidade do vírus pós-vacinação só está comprovada nas vacinas da Pfizer e Moderna”, salienta. 

O médico afirma que ainda não existem estudos aprofundados sobre o contágio após receber outros imunizantes e, por conta disso, uma grande parte da população precisará manter o distanciamento social e o uso de máscaras por algum tempo. “Pode ser que até lá, novos estudos comprovem a eficácia de outras vacinas na não transmissibilidade do vírus pós imunização, o que gera um grau maior de relaxamento de regras de biossegurança atualmente em curso”, calcula.

Pernambuco recebeu, nesta quarta-feira (02), no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes–Gilberto Freyre, mais 244 mil doses de vacinas contra a Covid-19 da Astrazeneca/Fiocruz. O quantitativo será utilizado para a primeira aplicação em pessoas com comorbidades e deficiências, além dos trabalhadores da área de educação, dos ensinos básico e superior.

As doses recebidas pela manhã foram levadas ao Programa Estadual de Imunização (PNI-PE), para separação por município e posterior envio, já nesta tarde, para as 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres), onde os gestores municipais fazem a retirada. “Temos que dar velocidade à vacinação e fazer uso de todo o insumo que temos disponível”, disse o secretário Estadual de Saúde, André Longo.

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De acordo com a superintendente de Imunização do Estado, Ana Catarina de Melo, os municípios podem avançar para outros grupos prioritários, além das pessoas entre 50 e 59 anos, de acordo com a realidade local. “Não podemos deixar doses paradas e precisamos proteger o máximo de pessoas para evitarmos casos graves da Covid-19 e óbitos. É importante, ainda, que os gestores municipais fiquem atentos aos grupos que já estavam sendo atendidos, como as gestantes e puérperas e as pessoas com comorbidades, para fazer busca ativa e garantir a imunização de todos”, comentou.

Somando esse novo lote, foram entregues 2.169.170 doses da Astrazeneca/Fiocruz ao Estado. Também já foram recebidas 1.959.160 doses da Coronavac/Butantan e outras 115.830 doses da Pfizer/BioNTech, totalizando 4.244.160 vacinas disponibilizadas à população pernambucana.

Segunda dose

O Programa Estadual de Imunização também fará a distribuição de 3.950 doses da Coronavac/Butantan destinadas exclusivamente para a segunda aplicação. Ao todo, 82 cidades serão beneficiadas. Esse quantitativo foi devolvido pelos municípios do Cabo de Santo Agostinho e Sertânia, que receberam em troca o mesmo quantitativo da Astrazeneca/Fiocruz. Essa possibilidade de devolução foi pactuada pelo Estado e municípios na Comissão Intergestores Bipartite (CIB), com o intuito de auxiliar as cidades que estão com déficit da segunda dose.

Na segunda quinzena de maio, o programa tinha encaminhado 58,6 mil doses extras do estoque estratégico para 129 municípios. Contudo, ainda faltaram pouco mais de 49 mil. Com essa entrega, ainda serão necessárias 45.330 doses, para 80 cidades, que já foram solicitadas ao Ministério da Saúde.

Com informações da assessoria.

O presidente Jair Bolsonaro agradeceu os ex-ministros Eduardo Pazuello (Saúde) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores) pelo acordo fechado nesta terça-feira, 1º, entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o conglomerado farmacêutico AstraZeneca. O acordo permitirá à Fiocruz preparar no Brasil o ingrediente farmacêutico ativo (IFA), necessário à produção da vacina.

Bolsonaro disse que essa negociação só foi possível graças a Pazuello. "Acabei de assinar, agora, um acordo de transferência de tecnologia da AstraZeneca com a Fiocruz. Em pouco tempo, o Brasil estará produzindo IFA, então participará de todas as etapas da produção de vacina. Seremos exportadores de vacina brevemente", disse o presidente a apoiadores, na noite dessa terça-feira (1º), em frente ao Palácio da Alvorada.

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"(Quero) deixar bem claro: esse casamento do dia de hoje só foi possível porque o namoro começou com o Eduardo Pazuello. Parabéns Eduardo Pazuello. Bem como com o ministro Ernesto Araújo, das Relações Exteriores. Foram dois que começaram, lá atrás, trabalhando sobre esse caso aí", destacou Bolsonaro.

Nos últimos dias, o presidente tem buscado formas de prestigiar o ex-ministro da Saúde. Pazuello irritou o Comando do Exército ao participar de um ato público com Bolsonaro, no Rio, no dia 23. Como general da ativa do Exército, Pazuello não poderia ter participado da manifestação política. Agora, sua punição pelo Comando da Força é dada como certa. Bolsonaro, porém, não quer que o ex-ministro receba qualquer pena.

Uma edição extra do Diário Oficial da União trouxe nesta terça a nomeação de Pazuello para um cargo na Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência. O ex-titular da Saúde será secretário de Estudos Estratégicos, pasta ligada à SAE, que é comandada por Flávio Rocha. A nova função, com salário de R$ 16.944,90, permitirá a ele despachar no Palácio do Planalto, próximo do presidente.

As autoridades de saúde canadenses anunciaram no sábado (29) que estenderão o prazo de validade de quase 50.000 doses da vacina da Covid-19 da AstraZeneca por um mês, que deveria expirar em 31 de maio.

O Ministério da Saúde do Canadá disse em um comunicado que sua decisão é "baseada em dados científicos sólidos".

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Esta alteração “permitirá às províncias e territórios utilizarem as suas reservas”, explicou a instituição, que assegurou por meio de uma porta-voz que existiam cerca de 49 mil doses de AstraZeneca com validade até 31 de maio em todo o país.

As autoridades afirmam que receberam no dia 27 de maio um documento do laboratório da vacina "mostrando que a qualidade, segurança e eficácia dos dois lotes em questão seriam mantidas por mais um mês".

Pouco mais de 55% dos 38 milhões de canadenses já receberam pelo menos a primeira das duas doses da vacina.

Pernambuco recebeu, na manhã desta quarta-feira (26), mais 241.750 doses de vacinas contra a Covid-19 da Astrazeneca. O quantitativo será destinado exclusivamente para a primeira dose de pessoas com comorbidades e deficiência permanente, trabalhadores das forças de segurança e salvamento e o início da imunização de trabalhadores de portos e aeroportos, categoria que já estava inclusa nos grupos prioritários estabelecidos pelo Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO).

"Com as novas doses de vacinas que Pernambuco recebeu hoje poderemos atender 100% dos trabalhadores portuários e 78% dos aeroviários com a primeira dose. É mais um grupo prioritário que começamos a imunizar no Estado", afirmou o governador Paulo Câmara (PSB).

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A previsão é que 4.820 trabalhadores portuários e 2.970 aeroviários sejam imunizados no Estado. As doses recebidas pela manhã foram levadas para o Programa Estadual de Imunização (PNI-PE) e, logo em seguida, teve início a distribuição para todas as 12 Gerências Regionais de Saúde do Estado (Geres), repetindo a operação logística por via terrestre e aérea, deixando as vacinas à disposição das secretarias de saúde dos municípios.

Até o momento, o Estado soma 3.975.590 vacinas contra a Covid-19 recebidas, sendo 1.925.170 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz; 1.959.160 da Coronavac/Butantan; e 91.260 da Pfizer/BioNTech.

O embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, confirmou nesta quinta-feira (20) que o ingrediente farmacêutico ativo (IFA), insumo fundamental para a produção de vacinas, chegará ao Brasil nos próximos dias. As remessas serão destinadas tanto à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que produz a vacina da AstraZeneca, quanto ao Instituto Butantan, que fabrica a CoronaVac. O anúncio foi feito durante videoconferência do embaixador com membros do Fórum dos Governadores.

"Na conversa com o Fórum dos Governadores informei a liberação dos novos lotes de IFA pra produzir no total 16,6 milhões de doses da CoronaVac e vacina AstraZeneca, que chegarão no Brasil nos próximos dias. A China, fraterna com o povo brasileiro, está comprometida em parceria de vacinas", postou Wanming em suas redes sociais.

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A Fiocruz prevê receber no sábado (22) um carregamento de IFA suficiente para produzir 12 milhões de doses de vacinas, o que vai assegurar as entregas ao Sistema Único de Saúde (SUS) até a terceira semana de junho. A entrega incluirá duas remessas de IFA, já que um carregamento que estava previsto para o próximo dia 29 teve seu envio antecipado.

Enquanto produz as doses do acordo de encomenda tecnológica com a AstraZeneca, que prevê a importação do IFA, a fundação também trabalha no processo de transferência de tecnologia para produzir o insumo no Brasil. Segundo a Fiocruz, todas as informações técnicas necessárias à transferência de tecnologia já foram repassadas pela AstraZeneca à fundação.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já concedeu a certificação das condições técnico-operacionais das instalações (CTO) que produzirão o IFA, após vistoria realizada neste mês.

Desde fevereiro, a Fiocruz já produziu 50 milhões de doses da vacina, cerca de metade das 100,4 milhões de doses previstas no acordo de encomenda tecnológica assinado com a farmacêutica europeia AstraZeneca.

Já na terça-feira (25), deve chegar ao país uma remessa de 3 mil litros de IFA destinada ao Butantan, volume suficiente para a produção de cerca de 5 milhões de doses de vacinas. O Instituto Butantan tem dois contratos assinados com o Ministério da Saúde para o fornecimento de vacinas para a população brasileira por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI). O primeiro contrato, para fornecimento de 46 milhões de doses, já foi cumprido. Falta ainda um contrato de 54 milhões de doses, previsto para ser entregue em agosto. Até este momento, o Butantan entregou 47,2 milhões de doses de vacinas ao governo federal.

Produção

Por falta de insumos, a produção de vacinas contra a covid-19, no Butantan, está paralisada desde a última sexta-feira (14). Segundo o instituto, a falta de matéria-prima ocorreu por problemas burocráticos, provocados por declarações de membros do governo brasileiro sobre a China. O governo brasileiro nega que estejam ocorrendo problemas diplomáticos e credita a falta de insumos a um problema mundial.

Já a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), responsável pela produção da vacina Oxford/AstraZeneca, suspendeu hoje a produção de vacinas contra a covid-19, de forma temporária. “Com a chegada da nova remessa de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), prevista para sábado (22), a expectativa é de que, já na próxima terça-feira (25), a produção seja retomada normalmente”, disse a Fiocruz. Essa quantidade de insumos que vai chegar no sábado, segundo a Fiocruz, será suficiente para a produção de 12 milhões de doses da vacina.

Durante a reunião com o embaixador, o governador Flávio Dino, do Maranhão, disse que ataques à China não representam a opinião dos governadores. Já o governador de São Paulo, João Doria, chegou a propor que a compra de vacinas chinesas seja feita diretamente pelo Fórum dos Governadores, sem intermediação do governo federal.

Participaram da reunião por videoconferência, além dos governadores do Maranhão e de São Paulo, Wellington Dias (Piauí), Waldez Góes (Amapá) e o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas.

Ministério da Saúde

Em reunião, na tarde de hoje, da Comissão Externa da Câmara dos Deputados de Enfrentamento da Covid-19, o secretário executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, afirmou que o governo federal está atuando para articular junto ao governo chinês a liberação dos IFAs para abastecer a produção de imunizantes CoronaVac e Oxford/AstraZeneca no Brasil.

“Temos conversas permanentes com a embaixada brasileira na China. Conversamos com o embaixador e pedimos que estejam sempre próximos para fazer gestões a fim de conseguir este IFA tão logo que possível. O ministro aqui está próximo do embaixador da China no Brasil. Eles [autoridades chinesas] dizem que existe esforço grande para a imunização da população chinesa, e isso é um desafio”, afirmou o secretário executivo.

 

O Ministério da Saúde divulgou a orientação para as gestantes e puérperas que tomaram uma dose da vacina contra a covid-19 da Oxford/AstraZeneca. Elas deverão aguardar até o fim do puerpério para tomar a segunda dose.

A orientação foi divulgada após o ministério alterar as diretrizes para a vacinação de gestantes e puérperas diante de dois casos de mulheres desses grupos que morreram após receber o imunizante Oxford/AstraZeneca.

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De acordo com a pasta, até 10 de maio, 15 mil gestantes foram imunizadas com a vacina. Estas deverão seguir a recomendação de aguardar o fim do puerpério.

Conforme o comunicado de orientação do Ministério da Saúde, as gestantes que receberam uma dose da Oxford/AstraZeneca e que apresentarem sintomas entre quatro e 28 dias após a aplicação deverão procurar um médico.

Entre os sintomas que devem ensejar a busca por atendimento médico estão falta de ar; dor no peito; inchaço na perna; dor abdominal persistente; sintomas neurológicos, como dor de cabeça persistente e de forte intensidade, borrada, dificuldade na fala ou sonolência; ou pequenas manchas avermelhadas na pele além do local em que foi aplicada a vacina.

Desde a mudança de posição do ministério, a vacinação de gestantes e puérperas passou a ser recomendada apenas para as mulheres que fazem parte desses grupos e que apresentem comorbidades, podendo receber outros tipos de imunizantes, como as vacinas CoronaVac e a da Pfizer.

 

Um idoso de 85 anos recebeu doses de vacinas contra a Covid-19 de fabricantes diferentes em São José dos Campos-SP. Dejair Losnak recebeu a primeira dose da vacina Astrazeneca e, após o prazo para a segunda dose, foi imunizado com a Coronavac. 

A primeira aplicação ocorreu em 15 de fevereiro. Ele aguardou 90 dias para a segunda vacina, tempo exigido para a imunização da Astrazeneca. 

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Na última segunda-feira (17), ele, entretanto, recebeu a dose da Coronavac. Uma enfermeira percebeu o equívoco e afirmou que ele seria procurado pela prefeitura.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) orienta que não seja feita a mistura entre imunizantes. "não há dados que sustentem que a troca de fabricantes de vacinas entre a primeira e a segunda dose produza resposta imune SARS-Cov-2", afirma portaria da Anvisa para profissionais de saúde.

Em nota, a Prefeitura de São José dos Campos informou que seguiu os protocolos avisando o sistema estadual e que o caso está sendo acompanhado pelo Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE). A gestão destacou que a primeira dose aplicada no idoso será desconsiderada e ele vai receber outra vacina da Coronavac em 14 dias.

Pernambuco recebeu, na madrugada desta terça-feira (18), mais 255.100 doses da vacina contra a Covid-19 da Astrazeneca/Fiocruz. Esse quantitativo será voltado para a primeira dose da população com comorbidades e das pessoas com deficiência cadastradas no Benefício de Prestação Continuada (BPC), além da segunda dose de idosos entre 60 e 69 anos.

As vacinas chegaram ao Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre à 01h50, seguindo para checagem e armazenamento no Programa Estadual de Imunização. As doses começam a ser entregues às 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres) nesta manhã, para que os municípios possam fazer a retirada dos seus respectivos quantitativos. 

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"Continuamos empenhados em distribuir as vacinas no menor tempo possível para que os gestores municipais possam planejar suas atividades e imunizar sua população. Reforço para que as secretarias municipais fiquem atentas às pautas de distribuição, que informam qual a dose e qual o público contemplado naquela remessa. É importante seguir essas recomendações para não haver inconformidades ao longo da campanha", disse o secretário estadual de Saúde, André Longo. 

Pernambuco soma 3.706.930 vacinas contra a Covid-19 recebidas, sendo 1.959.160 da Coronavac/Butantan, 1.683.420 da Astrazeneca/Fiocruz e 64.350 da Pfizer/BioNTech.

Um estudo realizado com 99% da população da Escócia, país do Reino Unido, avaliou a efetividade das vacinas da Pfizer e da AstraZeneca – produzida no Brasil pela Fiocruz – em relação às hospitalizações por Covid-19. A análise indicou que, para ambas as vacinas, a aplicação de uma única dose resultou na redução substancial do risco de hospitalização. Para o imunizante britânico-sueco, a redução foi de 94%, já para o americano, 85%. O levantamento é de fevereiro de 2021.

A pesquisa utilizou como metodologia o corte prospectivo, com diversas informações de vigilância e banco de dados. Estão envolvidos na avaliação cientistas de instituições britânicas, como a Universidade de Oxford, de Edimburgo, do sistema de saúde pública da Escócia, dentre outros colaboradores. O estudo foi divulgado em preprint no site da revista The Lancet.

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“Conduzimos um estudo de coorte prospectivo usando o banco de dados de Avaliação da Pandemia Precoce e Vigilância Aprimorada de COVID-19 (EAVE II) compreendendo vacinação vinculada, atenção primária, teste de Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo Real (RT-PCR), registros de hospitalização e mortalidade por 5.4 milhões de pessoas na Escócia (cobrindo aprox. 99% da população). Um modelo de Cox dependente do tempo e modelos de regressão de Poisson foram ajustados para estimar a eficácia contra a hospitalização relacionada a COVID-19 após a primeira dose da vacina”, escreveram os autores.

O estudo associa a primeira dose da vacina da Pfizer com um efeito de redução de 85% do número de hospitalizações em um período de 28 a 34 dias após a vacinação. No mesmo intervalo de tempo, o efeito da vacina da AstraZeneca se relaciona à redução de 94% das hospitalizações. No período do estudo, cerca de 20% da população da Escócia tinha recebido a primeira dose das vacinas. Após esta primeira aplicação, dos 8 mil casos de pessoas hospitalizadas, apenas 58 pessoas eram do grupo vacinado.

Para Marco Aurélio Krieger, vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz, um dos motivos da relevância deste estudo é ser um dos primeiros a demonstrar a efetividade da vacina no mundo real. A vacina da AstraZeneca, por exemplo, já tinha demonstrado alta efetividade nos estudos clínicos de Fase 3, com 76% de proteção contra a infecção sintomática na primeira dose, taxa mantida ao menos durante 3 meses, aumentando a 82% de proteção após a aplicação da segunda dose.

Neste sentido, o estudo realizado na Escócia se soma aos estudos clínicos de Fase 3 ao ser o primeiro no mundo real a reforçar uma maior confiança na imunização com apenas uma dose, a qual permite que se vacinem mais pessoas no primeiro momento.  

O estudo também demonstra a efetividade da primeira dose em pacientes maiores de 80 anos de idade, grupo etário mais vulnerável à Covid-19. Para este grupo, o impacto na redução das hospitalizações é de 81%.

“O importante é que essas efetividades estão associadas com essa importante redução da hospitalização, mas também a uma queda significativa do número de casos de Covid-19 nos países que estão aplicando as vacinas", explicou Krieger. O pesquisador salienta que a vacinação não foi a única estratégia adotada por estes países; ela foi utilizada de forma conjunta com estratégias de controle da dinâmica social.

O antigo debate sobre a qualidade de vacinas foi renovado após imunizados com a primeira dose da Covid-19 apresentarem leves reações adversas. Apesar das opiniões divididas, as entidades sanitárias reforçam a importância de completar o ciclo vacinal com a segunda aplicação. Em entrevista ao LeiaJá, a infectologista Sylvia Lemos garantiu que os efeitos são breves, ocorrem independente do fabricante e não necessitam de automedicação.

Há cerca de 20 dias, o aposentado Rivaldo Reis, de 59 anos, foi vacinado com a AstraZeneca. Diabético e com oito stents no coração, sua aplicação foi antecipada no grupo com comorbidades. "Não sabia que dava essas reações [...] tive muitas dores no corpo e febre durante um dia. As dores perduraram por mais quatro dias, o braço principalmente", relatou Rivaldo, que tomou um analgésico sem orientação médica após ter atividades diárias comprometidas.

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Já Vespúcio Alencar, de 62, foi vacinado há um mês com a dose da mesma fabricante. O aposentado sentiu as mesmas reações, que chegaram a incomodar, mas logo passaram. "Nas primeiras 24h tive dor de cabeça, febril e moleza no corpo. Depois disso foi passando e com 48h não sentia mais qualquer reação", comenta.

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Ele até pensou em se medicar com o mesmo remédio tomado por Rivaldo, mas preferiu aguardar a evolução dos sintomas, que não desenvolveram. "Apenas me alimentei normal, bebendo cerca de dois litros de água por dia e a maior parte do tempo deitado, principalmente nas primeiras 24h", lembra.

Mesmo com as adversidades após a primeira etapa de proteção contra a Covid-19, ambos se mostram preparados para segunda dose. Após relatos de amigos que tomaram as duas vacinas, Rivaldo acredita que sofrerá as mesmas reações com efeitos mais leves. Vespúcio conta que também espera sofrer reações, mas o importante é restringir a circulação do vírus que já matou 435.751 brasileiros. "Não tenho medo disso e vou completar com a segunda dose se Deus quiser", incentiva.

Para a infectologista e consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia, Sylvia Lemos, os efeitos que surgem em alguns pacientes são muito pequenos em relação ao total de vacinados. Além disso, destaca que os benefícios dos imunizantes são fundamentais para uma vida com menos riscos diante do alto índice de contágio do vírus.

Ela reforça que as reações mais recorrentes são dores de cabeça e no corpo, um pouco de moleza, dores no local da aplicação e uma sensação de peso no braço que desaparece em aproximadamente 48h. Tais efeitos surgem independente do fabricante da vacina aplicada.

"Os efeitos não necessariamente precisam de medicações. Tanto a moleza, quanto as dores, basta um repouso. Isso passa [...] e quanto a dor no braço pode ser colocada uma compressa de gelo ou mesmo uma massagem com analgésicos musculares tópicos, mas também não há maiores necessidades", avalia a médica, que orienta aos pacientes que sofram sintomas mais fortes a procurar orientação médica. "Quem já tomou [algum remédio] não tem problema, nem interfere", complementou.

A especialista acrescenta que o risco de contrair a Covid-19 é muito maior do que uma possível reação. "Isso é comum, principalmente porque essas vacinas têm alguns ‘aditivantes’ que pode, em determinadas pessoas, ter mais ou menos alergias. Mas isso não impede que as pessoas tomem. O risco de se ter a doença é muito maior do que as possíveis reações, que podem ocorrem não necessariamente em todas as pessoas", concluiu.

O Ministério da Saúde envia aos estados a partir desta quinta-feira (13) um novo lote com 5,7 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Nesse estoque, estão doses da Oxford/AstraZeneca e da CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.

A nova remessa é destinada à segunda dose para trabalhadores da área de saúde e para as faixas etárias de 65 a 69 anos e de 85 a 89 anos, além de povos indígenas, ribeirinhos e comunidades quilombolas e pessoas com deficiência permanente.

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A orientação do Ministério da Saúde é que as pessoas tomem a segunda dose, mesmo que tenha sido ultrapassado o tempo indicado para ela. A recomendação foi dada em razão da falta de doses para a segunda aplicação pela falta de matérias-primas, especialmente no caso da CoronaVac, cuja produção foi retardada pelo atraso no envio do ingredientes farmacêuticos ativos (IFA) da China para a fabricação do imunizante.

As doses dessa remessa também são para gestantes e puérperas. Ontem (11), porém, o Ministério da Saúde emitiu novas recomendações para este público após a morte de uma gestante no Rio de Janeiro  depois da aplicação de dose da Oxford/AstraZeneca. Devem ser vacinadas apenas as mulheres deste segmento com comorbidades e com as vacinas CoronaVac e Pfizer.

De acordo com o comitê de especialistas do Programa Nacional de Imunizações (PNI), ainda não foi constatada a relação de causalidade entre a vacina e a morte da mulher. O caso está sendo investigado. A suspensão da aplicação da dose do imunizante Oxford/AstraZeneca foi adotada por cautela.

 

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