O governo de Cuba negou ter convocado uma entrevista coletiva em Havana nesta sexta-feira, segundo fontes ouvidas pelas agências de notícias Agence France-Presse (AFP) e EFE. As informações iniciais foram divulgadas por jornais sediados em Miami e Madri, locais conhecidos como redutos de dissidentes políticos cubanos, e geraram especulações em torno do estado de saúde do ex-presidente Fidel Castro.
Em redes sociais e em vários sites da mídia internacional, cresceu o falatório de que o suposto evento seria usado para anunciar a morte de Fidel. Muitos até lembraram que o ex-jogador de futebol Diego Maradona está em Cuba e participaria das condolências, contudo deixaram de ressaltar que o argentino chegou ao país para gravar um programa de televisão.
##RECOMENDA##Funcionários do Centro de Imprensa Internacional (CPI), que faz parte do Ministério de Relações Exteriores de Cuba, afirmaram às agências que os boatos sobre a coletiva eram falsos. O filho do atual presidente de Cuba, Raul Castro, e sobrinho de Fidel, Alejandro Castro Espinos, também se pronunciou sobre o caso e negou relatos de que o líder da revolução cubana estaria morto. Ele disse que viu Fidel Castro há dois dias e acrescentou que está com boa saúde.
"Me dá muita pena dos aborrecidos e ansiosos de Miami", afirmou o blogueiro defensor do regime castrista Yohandry Fontana, que entrou em contato com fontes oficiais e confirmou a inexistência da entrevista. Fontana também assegurou que o líder cubano passa bem e negou especulações de que o suposto evento seria usado para anunciar a morte de Fidel. "Fidel Castro está muito bem, como sempre."