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   Em ano eleitoral é muito presente à disseminação de informações falsas, nomeadas como Fake News. Nas eleições de 2018 por exemplo, a notícia falsa “Mamadeira de piroca”, marcou aquele ano. Pois a partir dela, denúncias infundadas sobre urnas e pesquisas eleitorais, ganharam espaço. Pensando no combate à desinformação, o LeiaJá separou 10 notícias falsas compartilhadas nesse ano eleitoral. 

 Urna Eletrônica 

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Um dos maiores alvos de fake News nessas eleições foram às urnas eletrônicas. Recentemente um vídeo circulou nas redes sociais, afirmando que uma nova função das urnas eletrônicas, implementada neste ano, poderia anular o voto do eleitor. 

Porém, após a repercussão, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) afirmou que essa informação era falsa. No entanto, a nova função fará com que toda vez que o eleitor digitar o número de um dos candidatos, uma mensagem no canto inferior da tela vai aparecer pedindo para a pessoa conferir se o número está correto. A medida é para evitar votos errados. 

Biometria 

No início do ano, viralizou o Twitter e Facebook, a informação falsa que seria exigido cadastro de biometria para votar nas eleições gerais de 2022. 

 Essas publicações também sugeriam a existência de um “complô” do TSE com a mídia tradicional para ocultar essa informação dos apoiadores do atual presidente, impedindo que votem por sua reeleição. 

E-título 

Durante o mês de abril, um video viralizou nas redes em que afirmava que o aplicativo e-Título é espião. Na verdade, a ferramenta foi criada pelo TSE para permitir o acesso a serviços eleitorais de forma não presencial, como consultar o número do título e o local de votação, verificar a situação eleitoral, emitir certidões, entre outros. 

Porém, assim como é feito por outros aplicativos, o e-Título solicita algumas autorizações do aparelho para que o usuário possa ter acesso a funcionalidades específicas. É solicitada, por exemplo, a permissão para usar a geolocalização do eleitor que deseja justificar o voto no dia da eleição. 

Além disso, o aplicativo bem como outros aplicativos da Justiça Eleitoral observa as diretrizes estabelecidas pela Lei Geral de Proteção de Dados no uso e armazenamento de informações de usuários. 

Mesários 

Na reta final do primeiro turno foi divulgada nas redes a informação que o “TSE teme que tenha havido inscrição combinada de mesários bolsonaristas” e que a não entrega do comprovante de votação indicaria que o voto do eleitor não foi computado pela urna eletrônica. 

Na verdade, para a Justiça Eleitoral, a posição política do cidadão que é convocado como mesário não deve interferir no exercício da função no dia das eleições. Sendo assim, as atribuições do mesário são previstas na Constituição Federal, e o apoio durante o pleito contribui para o exercício da democracia por toda a sociedade ao garantir a tranquilidade durante a votação. 

“Para receber o antigo Bolsa Família, as pessoas não podiam trabalhar” 

Durante a campanha eleitoral, o candidato a reeleição à presidência, Jair Bolsonaro (PL), afirmou que “Para receber o antigo Bolsa Família, as pessoas não podiam trabalhar”. Porém após checagem, foi esclarecido que para ter acesso ao Bolsa família era analisado a renda familiar per capita. 

Dessa forma, caso a divisão de renda total da residência não superasse um salário mínimo, o beneficiário poderia manter os pagamentos por mais dois anos, tendo emprego ou não.   

”Concluímos a transposição do Rio São Francisco” 

Outra fala do presidente durante sua campanha que foi considerada fake news, foi que seu governo concluiu a transposição do rio São Francisco.   

No entanto, quando Bolsonaro assumiu o cargo, 96,3% da construção já estava concluída e o eixo Leste já estava completo. Já o eixo norte foi inaugurado pelo presidente em 2020. Mas, segundo o site do governo as obras complementares ainda estão sendo feitas nos dois eixos. 

 ”Fui absolvido na ONU” 

O candidato à presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou mais de uma vez durante sua campanha eleitoral, inclusive em debates, que foi absolvido pela ONU. Porém, as Nações Unidas não possuem o poder para fazer uma análise penal no caso do ex-presidente. 

O que aconteceu foi a publicação de parecer que concluiu que Lula não teve direito a um julgamento imparcial. 

”Fui absolvido em todos os 26 processos”

Outra fala do ex-presidente que teve uma grande repercussão nesse período de campanha, foi sobre os 26 processos que Lula afirma ter sido absolvido.

  Na verdade, o petista é inocente perante à justiça brasileira pois nunca houve uma sentença condenatória transitada em julgado contra ele. Dessa forma, ele foi absolvido em 3 dos 26 processos citados, em julgamento sobre o mérito de acusação. Nos outros, o mérito não foi julgado. 

 ”(Com o petrolão) Fizeram com que até hoje a gente pague energia mais cara” 

Ao longo da sua campanha, a candidata à presidência, Simone Tebet (MDB), afirmou mais de uma vez que a energia custa mais caro no Brasil devido aos escândalos de corrupção revelados pela Operação Lava Jato. Porém, não há informações que confirmem essa acusação.

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) destacou em seu relatório que a propagação das notícias falsas gerou um clima de desconfiança na população e incentivou as pessoas a "agir com leviana normalidade".

"Fato que gerou uma exposição perigosa e desnecessária ao novo coronavírus e, consequentemente, contribuiu para a perda de vidas adicionais durante a pandemia", disse.

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Para o relator, a falsa sensação de segurança, desencadeada por informações inverídicas, contribuiu decisivamente para o aumento do número de infectados e mortes.

"A CPI apurou que não apenas houve omissão dos órgãos oficiais de comunicação no combate aos boatos e desinformação, como também existiu forte atuação da cúpula do governo, em especial do presidente da República, no fomento à disseminação de fake news, que, pelo que observou a CPI, também mata e matou no Brasil muitas pessoas, cujas mortes poderiam ter sido evitadas", disse.

Vacinas

Para o relator da CPI, a mais grave omissão do governo federal foi o atraso deliberado na compra de vacinas. Segundo Renan, a atuação negligente reforça que o governo priorizou "a cura via medicamentos", " a imunidade de rebanho" e não a prevenção pela imunização. Ele citou estudos que estimam que 12.663 pessoas com 60 anos ou mais de idade não teriam morrido nos meses de março, abril e maio de 2021 caso o Ministério da Saúde tivesse contratado, em agosto de 2020, as 70 milhões de doses da vacina Pfizer. 

"O atraso na compra e obtenção de vacinas pelo governo federal e a imposição de escassez à sociedade, com várias interrupções na vacinação foi fator que contribuiu decisivamente para o alto índice de novos casos e de mortalidade no país", disse. 

Erro na comunicação

Renan Calheiros enfatiza também em seu relatório erros de estratégia que teriam sido cometidos pelas gestões de Eduardo Pazuello, no Ministério da Saúde, e de Ernesto Araújo, nas Relações Exteriores, nas sucessivas comunicações diplomáticas relacionadas ao enfrentamento da Covid-19.

Falta de prioridade dada para a vacinação e a aposta em medicamentos, como a cloroquina e hidroxicloroquina, contrastam, segundo o relator, com a postura “quase desesperada” em 2021 da nova gestão Marcelo Queiroga e Carlos Alberto França, dada a segunda onda e o aumento de casos e mortes.

"Todos sabem que quando a OMS ofereceu a possibilidade de comprar, através do consórcio Covax Facility, imunizantes equivalentes a 50% da população brasileira, o governo optou pela compra de 10%", disse o senador.

Ele lembrou ainda que o ministro Queiroga chegou a oferecer à OMS o “tratamento precoce”.

O erro de estratégia custou caro ao país, segundo o relator. Conforme estudo do Ipea recebido pela CPI, o Brasil registrou em 2020, em proporção a sua população total, mais mortes por Covid-19 do que 89,3% dos demais 178 países com dados compilados pela OMS.

"Quando a comparação é ajustada à distribuição populacional por faixa etária e sexo em cada país, o resultado brasileiro se torna pior que os de 94,9% desses países", frisou.

Jogo de planilha

A CPI identificou a presença de uma série de indícios que demonstram a possível ocorrência do chamado “jogo de planilha”, segundo o relator, Renan Calheiros (MDB-AL).

"Esse é um artifício utilizado para possibilitar que um licitante vença o certame de maneira aparentemente legal e, posteriormente, ao longo da execução contratual, passe a manipular preços unitários com o intuito de aumentar demasiadamente o valor do contrato, mediante termos aditivos, em prejuízo ao erário. Não se pode descartar corrupção para funcionários permitirem tal jogo", expôs o relator.

Após a quebra de sigilo bancário, foram identificados saques de grandes quantias em dinheiro feitas por empregado da VTCLog. Os valores, supostamente, eram para pagamento de boletos e fornecedores, “sem nenhuma explicação que justifique não se utilizar o sistema de pagamentos eletrônico amplamente disponível no Brasil”.

"O uso desse artifício aponta para a tentativa de ocultar a destinação do dinheiro, que provavelmente serviu para o pagamento de propina. Verificou-se também que boletos de Roberto Ferreira Dias [ex-diretor do Ministério da Saúde] foram pagos pela VTCLog com dinheiro proveniente desses saques, o que constitui sério indício de corrupção nas transações entre o Ministério da Saúde e a empresa", enfatizou o relator.

*Da Agência Senado

Internado com coronavírus desde o dia 13 de março, Paulo Gustavo teve que passar por reajustes terapêuticos, mas segue estável. Além do marido, Thales Bretas, e dos pais, o humorista tem ganhado o apoio de amigas, como Tatá Werneck e Preta Gil. Ambas usaram as redes sociais para, inclusive, pedir o fim de disseminação de notícias falsas sobre o estado de saúde do ator.

A mãe de Clara Maria, por exemplo, usou o Twitter para fazer um apelo.

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"Amigos, por favor parem de disseminar fake news. Hoje amigos e família passaram o dia respondendo fake news. Até pra minha secretária (...) ligaram! Parem de distorcer a história do Paulo que é de cura! Uma fake news assusta as pessoas que amam o Paulo. Parem com maldade".

Em seguida, acrescentou:

"Durmam com essa certeza: a história do Paulo é de cura. Não existe milagre grande ou pequeno. Existe milagre. Pra milagre não existe estatística. É sim ou não. E pro Paulo é sim! Paulo vai ver os filhos crescerem. E os próprios médicos dele estão animados e confiantes. Amém!".

 [@#video#@]

Já Preta Gil compartilhou o mais recente post de Thales Bretas e escreveu:

"Comunicado do meu amor @thalesbretas sobre meu irmão, Paulo Gustavo! Vamos continuar nossas orações que já já ele tá aqui atazanando as nossas vidas!!!".

No Stories, fez o mesmo apelo de Tatá:

"Paulo Gustavo está estável, gente, parem com fake news, pelo amor de Deus. Vamos orar, rezar, pedir por sua recuperação e pela de todos os que lutam nessa momento pela vida".

[@#podcast#@]

Um calendário falso a respeito da vacinação contra a Covid-19 no município de Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), circulou pelas redes sociais nos últimos dias. Na imagem, são divulgadas datas de imunização da população de 18 a 71 anos.

A Prefeitura de Paulista reforça que todas as informações acerca da imunização no município sempre serão divulgadas exclusivamente através das principais redes sociais e e-mail próprio da Prefeitura.

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Na última terça-feira (23), Paulista ampliou o grupo de imunização para idosos a partir de 70 anos. Até o momento apenas esse grupo possui data estabelecida para a imunização.

“Seguimos rigidamente os protocolos definidos pelo Governo do Estado para prosseguirmos com a imunização, respeitando todas as fases estabelecidas para imunizar os grupos de risco e faixas etárias. Deste modo, Paulista já imunizou cerca de 14.408 pessoas no total”, declarou a Prefeitura em nota.

A propagação de fake news é um grande problema no combate à Covid-19 no Brasil. Em vista de minimizar esses impactos, a Fundação Amazônia Sustentável (FAS) desenvolveu um material informativo em formato de áudio para ser distribuído em aldeias indígenas. Os áudios distribuídos em aplicativos de mensagem tem o objetivo de conscientizar a população indígena sobre as notícias falsas e reiterar a importância da vacinação

Ao todo, foram produzidos seis áudios, eles alertam sobre a disseminação de informações falsas e explicam aos nativos como as vacinas funcionam. A ideia é estimular o compartilhamento dos áudios para o máximo de indígenas através dos aplicativos de mensagens. 

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Segundo a FAS, o material destaca os minuciosos testes a que o imunizante é submetido antes de ser disponibilizado à população, de forma segura. E ao final de cada informativo, o convite é o mesmo: faça sua parte, tome a vacina, proteja a si mesmo e toda a comunidade.

Para Samela Sateré Mawé, comunicadora indígena, a vacinação simboliza também a resistência dos povos indígenas. “Nós, povos indígenas, somos resistência. Nós resistimos há mais de 520 anos. A resistência é feita de lutas, é feita de muitas formas. E, hoje, uma das formas mais significativas de resistência é a vacinação, a imunização dos nossos parentes”, afirma.

“Então, parentes, quando a equipe de vacinação chegar na sua aldeia, tome a vacina. Não acredite em fake news, não acredite nessas mentiras que estão sendo enviadas via WhatsApp, via Facebook. É muito importante que nós, povos indígenas, estejamos protegidos dessa doença. Então, vacina parente!”, reiterou a indígena.

Segundo dados das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) e do Instituto de Pesquisa da Amazônia (Ipam), a taxa de mortalidade pela Covid-19 entre os indígenas da Amazônia Legal é 150% mais alta do que a média nacional. A precariedade nos serviços básicos e no acesso à informação, contribuem para maior vulnerabilidade dos indígenas à pandemia.

Para ajudar a minimizar esses impactos, a FAS criou a Aliança Covid Amazonas, que reúne 120 parceiros, entre prefeituras, ONGs, empresas, instituições internacionais e de pesquisas, além de embaixadas de outros países. Há 11 meses, a iniciativa tem desenvolvido ações como entrega de concentradores de oxigênio para unidades de atenção primária indígenas, doação de testes rápidos, máscaras, termômetros, distribuição de kits de higiene, kits de limpeza e desinfecção, cestas básicas e medicamentos para indígenas em contexto urbano e aldeados.

Desde que anunciaram que contraíram a Covid-19, Cesar Filho e a esposa Elaine Mickely vêm atualizando os fãs sobre como estão, avisando, inclusive, quando o apresentador apresentou piora e precisou ser internado. No entanto, Cesar fez um alerta para os fãs sobre as especulações em relação ao seu estado de saúde, dizendo que não está na UTI e que desde que se internou seu quadro evolui bem.

"Por favor, não acredite em todo tipo de notícia. Existe sensacionalismo por parte de alguns. Isso desestabiliza meus familiares e aqueles que gostam de mim. Conforme relatei aqui, na quinta-feira à noite, em virtude de uma alteração importante em meus exames de sangue, o Dr @zeballos59 e eu decidimos pela internação. Viemos então para o @hospitalvilanovastar e fizemos uma nova tomografia do tórax. Foi identificada uma pneumonia bacteriana. Imediatamente recebi um novo antibiótico intravenoso e estou fazendo fisioterapia pulmonar. Além de um controle melhor, com todo o monitoramento de uma equipe excepcional, isso trouxe um conforto para mim e para minha família, principalmente para minha amada, @elainemickely, que também testou positivo e que já nem dormia mais. Ela está ao meu lado o tempo todo!!! Não estou na UTI. Sigo tratamento no quarto do hospital. Se Deus quiser, estamos no caminho da cura e de uma recuperação total. Muito obrigado pelo carinho, preocupação e orações!!!", escreveu.

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Nos comentários, Elaine fez questão de comentar: "Graças a Deus meu amor @cesarfilho. Deus é maravilhoso e já te deu a cura! Agora, é se a recuperação total. Sempre juntos, na alegria, na doença, na tristeza, na dor e no amor. Te amoooo".

Aliás, aproveitando que no domingo (14), comemora-se o Valentine’s Day, ela ainda mandou um recado para o marido nas redes sociais: "Juntos sempre, na doença, na alegria, na tristeza, no amor e na dor!!! Hoje foi mais um dia de vitória, cura e muita saúde restabelecida graças a Deus!!! Happy Valentine’s Day. Te amoooo para sempreeeeee meu amor @cesarfilho #happyvalentinesday #meuamor #amorverdadeiro #mylove #love #teamo #cesarfilhoeelainemickely #cesarfilho #elainemickely"

Ao receber a homenagem, Cesar respondeu com emojis apaixonados nos comentários e ainda publicou uma foto para ela: "#HappyValentinesDay Minha eterna namorada, @elainemickely. Minha companheira de todos os momentos. O que seria de minha vida sem você, meu amor? Que eu possa sempre te fazer feliz!!! Muito obrigado por ser quem você é, em todos os detalhes. #TeAmoMaisQueTudo #CesarFilhoeElaineMickely #Nanorados #Casal #Amor #Cumplice #Amantes #Casados".

O juiz da 6ª Zona Eleitoral concedeu direito de resposta à candidata Marília Arraes (PT), pela veiculação de fake news divulgadas pelo candidato João Campos (PSB). A ação acontece depois do pessebista divulgar que a petista, se eleita, irá acabar com o ProUni Recife e que ela seria contra a Bíblia, o que foi considerado como notícias falsas usadas pela campanha de João.

Para o magistrado Nildo Nery dos Santos Filho, houve constatação de fatos inverídicos que "extrapolam os limites da liberdade de expressão ao afirmar que a candidata teria assinado documento para acabar com o ProUni Recife".

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Como direito de resposta, João Campos perde tempo de inserções na TV e Marília passa a ter direito das 18 inserções de TV perdidas pelo pessebista pela divulgação das fake news.

A vice-presidente da Comissão de Valores e Transparência da União Europeia, Vera Jurova, alertou que o bloco econômico enfrenta, além da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2), uma infodemia por conta das notícias falsas.

O termo infodemia, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), significa um "excesso de informações, algumas precisas e outras não, que tornam difícil encontrar fontes idôneas e orientações confiáveis quando se precisa".

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Conforme Jurova, essa infodemia se instala em "sociedades mais vulneráveis" à Covid-19 e alimenta medos e ansiedades durante a pandemia. Por conta disso, a comissária afirmou que a "Itália está entre os países mais atingidos" pelo problema, já que a nação tornou-se a mais afetada da União Europeia na crise sanitária.

A representante ainda acusou a China e a Rússia de serem as principais fontes de desinformação, afirmando ter "provas suficientes" para dizer isso, e informando que o Google "bloqueou e removeu mais de 80 milhões de inserções publicitárias ligadas à Covid em nível global".

"Para combater isso, nós precisamos mobilizar todos os principais personagens: 'fact-checkers, pesquisadores de plataformas online e autoridades", disse ainda a comissária.

A fala de Jurova seguiu a mesma linha adotada pelo alto representante europeu para a Política Externa, Joseph Borrell.

"A pandemia do coronavírus é também uma infodemia. Está acompanhada por uma enorme onda de desinformação e fraude com danos aos consumidores. Isso demonstrou que a desinformação não danifica a credibilidade de nossas democracias, mas danifica também os cidadãos", disse durante a coletiva.

Jurova, por sua vez, fez um apelo para que as plataformas onlines "sejam transparentes" com seus financiamentos e que a Comissão está fazendo um estudo "para entender melhor o fluxo das verbas publicitárias ligadas à desinformação".

Da Ansa

O procurador-geral da República, Augusto Aras, defendeu nesta quinta-feira (4) no Supremo Tribunal Federal (STF) amplo acesso do Ministério Público (MP) ao andamento do inquérito aberto pela Corte para apurar a divulgação de notícias falsas e ameaças contra ministros.

No parecer enviado ao STF nesta tarde, Aras disse que a legalidade do inquérito depende de balizas, como a constante participação do MP, órgão responsável pela acusação, acesso às provas e à palavra final sobre pedidos de quebra de sigilo, buscas e apreensões e bloqueio de contas nas redes sociais.

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“O inquérito 4.781/DF, que já ultrapassou 6.000 (seis mil) páginas no volume principal e mais 74 (setenta e quatro) apensos, revela que, sob a motivação da condução de investigações de fake news contra a Suprema Corte, detém objeto cambiante, periodicamente modulado, para alcançar fatos e pessoas distintas, em pontos de investigação separados em apensos dos autos sem qualquer relação de conexão”, argumentou Aras.

Na quarta-feira (10), o plenário do STF deve julgar a legalidade do inquérito em uma ação da Rede Sustentabilidade, protocolada no ano passado para contestar a forma de abertura da investigação.

Com base nas investigações desse processo foram cumpridos, na semana passada, mandados de busca e apreensão contra empresários e jornalistas acusados de financiar, difamar e ameaçar os integrantes do tribunal nas redes sociais.

A abertura do inquérito foi feita em março de 2019. Na época, o presidente do STF, ministro Dias Toffoli, defendeu a medida como forma de combater à veiculação de notícias que atingem a honorabilidade e a segurança do STF, de seus membros e parentes. Segundo o presidente, que nomeou Alexandre de Moraes como relator do caso, a decisão pela abertura está amparada no regimento interno da Corte.

Na ocasião, a tramitação também foi questionada pelo ex-procuradora geral da República, Raquel Dodge, que chegou a arquivar o inquérito pela parte da PGR, no entanto, Moraes não aceitou o arquivamento.

 

Está prevista para terça-feira (2) a votação no Senado do PL 2.630/2020, projeto que cria a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet, já chamada de Lei das Fake News. O texto visa garantir autenticidade e integridade à comunicação nas plataformas de redes sociais e mensageiros privados para desestimular o seu abuso ou manipulação com potencial de causar danos individuais ou coletivos.

A proposta do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e dos deputados Tábata Amaral (PDT-SP) e Felipe Rigoni (PSB-ES) estabelece que as plataformas estão sujeitas a sanções por não cumprirem obrigações legais como, por exemplo: prover relatórios transparentes; exigir a rotulação de bots (aplicações de programa de computador que simulam ações humanas repetidas vezes de forma padrão, robotizada); ou destacar correções feitas por verificadores de fatos independentes.

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O texto prevê que a plataforma deve aplicar a verificação responsável, ao invés de moderação e derrubada de conteúdo que é feito hoje: notificando o usuário e permitindo que ele se manifeste e eventualmente recorra da decisão realizada, o que hoje não acontece. O PL não prevê em nenhum trecho a retirada de conteúdo.

As sanções vão desde advertência, com indicação de prazo para adoção de medidas corretivas; multa; suspensão temporária das atividades; até proibição de exercício das atividades no país.

"É um projeto técnico, que cuida das ferramentas que são utilizadas sem criminalizar e sem causar nenhum tipo de risco de censura. Nós preservamos o direito à livre expressão das pessoas, mas buscamos a responsabilização pelos seus atos. É muito importante cuidar disso e cuidar também da responsabilidade das plataforma que, afinal de contas, ganham bilhões com todo esse trânsito de dados em suas redes", afirmou Alessandro Vieira.   

Punição

O relator da matéria é o senador Ângelo Coronel (PSD-BA), também presidente da CPI Mista das Fake News. Ele já adiantou que deve complementar o projeto com outra proposta, de sua autoria, para aumentar as penas de quem promove desinformação na internet.  

"É um projeto que visa coibir essa prática dessa “gangue digital” que utilizam-se de perfis falsos para depreciar famílias, instituições. Então, nós precisamos fazer com que o Senado aprove esse projeto e ampliar as penas para essas pessoas que foram pegas praticando esse mal, esse delito de depreciar as pessoas", disse o senador.    

O senador Otto Alencar (PSD-BA), vítima recente de notícias falsas na internet, é outro defensor de punição mais rigorosa para os crimes cibernéticos. Ele é autor de um projeto de lei (PLS 730/2015) com esse objetivo, já aprovado no Senado e enviado à Câmara dos Deputados, que pretende apensar à proposta original.   

"Contribuindo, assim, para fazer uma lei que tenha a condição de punir com mais rigor os criminosos que, inclusive, se elegem ou se elegeram atrás de um computador ou de um celular ou de um provedor, promovendo mentiras para deslustrar a imagem das pessoas que têm história de vida limpa e correta. A legislação precisa endurecer e o caminho para isso é exatamente agora na aprovação desse projeto", defendeu.  

Discussão

O líder do governo no Senado, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) informou que o assunto ainda será tratado na reunião de líderes. Ele e outros senadores defendem um prazo maior para a discussão e deliberação do projeto.

O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) demonstrou preocupação com um possível prejuízo à liberdade de expressão.

"Eu acredito que é temerário se votar de afogadilho, às pressas, um projeto desses. A população está aflita. Não são robôs as pessoas que estão me ligando, que estão mandando mensagem. São centenas de pessoas preocupadas com uma eventual censura. Então, a gente precisa ter muita serenidade para a gente não tirar a liberdade das pessoas de criticar, de se manifestar, porque isso é positivo, sim, para a democracia", afirmou.

Pelas redes sociais, o senador Márcio Bittar (MDB-AC) também diz temer que a proposta “resvale para o terreno pantanoso da censura”. Ele ainda classificou o projeto como “inconstitucional, inconveniente e inoportuno”.

“Posso dizer que as consequências não previstas da lei redundarão em menos liberdade para o cidadão brasileiro. Seria retrocesso inominável. A definição de desinformação contida na lei proposta é abstrata, aberta e imprecisa. Tal erro de origem gera monumental e flagrante insegurança jurídica. Reputações poderão ser destruídas de maneira oficial, por meio da decisão das plataformas baseadas em determinação legal”, avaliou. 

Guerra digital

Campanhas de mobilização lançadas na internet por apoiadores e opositores do projeto, incentivam os usuários a votarem “sim” ou “não” na consulta pública sobre a proposta, promovida pelo Portal e-Cidadania, do Senado. Até o fim da tarde desta sexta-feira (29), o placar estava praticamente empatado com pouco mais de 122 mil votos para cada lado.    

*Da Agência Senado

 

O Facebook alertará diretamente seus usuários quando consultarem informações falsas relacionadas ao novo coronavírus - anunciou seu presidente, Mark Zuckerberg, nesta quinta-feira (16).

Durante o mês de março, a rede social suprimiu "centenas de milhares" de conteúdo sobre a COVID-19 que "poderiam representar um perigo iminente para a saúde", como publicações que afirmavam que o alvejante doméstico permitia a cura do vírus.

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Os usuários que clicarem nesse tipo de informação falsa, comentarem, ou compartilharem esse material, receberão uma mensagem, solicitando que consultem fontes seguras, como o site da Organização Mundial da Saúde (OMS), disse Zuckerberg em um blog do Facebook.

Zuckerberg também defendeu os esforços da rede social para "limitar a disseminação da desinformação sobre a COVID-19".

O Facebook assegurou ter redirecionado "quase 2 bilhões de usuários", ou seja, quase todos os seus "membros", para informações de autoridades de saúde pública, por meio do "Centro de Informações COVID-19".

Resultado: "mais de 350 milhões de usuários clicaram em nossas mensagens pedagógicas", segundo Zuckerberg.

As contribuições das 60 organizações de verificação de fatos que trabalham com o Facebook em todo mundo, como a AFP, também serão destacadas no "Centro de Informações".

Se a informação for falsa, ou imprecisa, mas não representar um "perigo iminente", a rede social colocará um "rótulo de aviso".

Cerca de 40 milhões de publicações já receberam esse rótulo em março, dissuadindo os usuários de consultarem seu conteúdo em 95% dos casos, acrescentou o Facebook.

Muitos observadores, como a ONG Avaaz, denunciaram a incapacidade do Facebook de impedir a disseminação de informações falsas, com sérias consequências.

"O Facebook está no epicentro dessa crise de desinformação", disse Fadi Quran, chefe da Avaaz, em um comunicado.

"Mas a empresa está dando um passo importante hoje para limpar esse ecossistema tóxico, tornando-se a primeira rede social a alertar os usuários expostos a informações falsas sobre o coronavírus e redirecioná-los para informações que salvam vidas", reconheceu.

O Whatsapp, que pertence ao Facebook, também lançou novas medidas no início de abril para combater a desinformação. Seus usuários podem repassar mensagens virais apenas para um único contato de cada vez, para limitar a disseminação de "fake news".

A AFP trabalha em mais de 30 países e em 12 idiomas no programa "Third Party Fact-Checking" para verificação de conteúdo desenvolvido pelo Facebook.

Nesse programa, lançado em dezembro de 2016, o Facebook remunera cerca de 60 veículos do mundo inteiro, para usar suas verificações de fatos em sua plataforma e no Instagram.

Se uma dessas mídias detectar que uma informação é falsa, ou enganosa, os usuários do Facebook e do Instagram têm menos probabilidade de vê-las entre as notícias atuais.

E, se alguém tentar compartilhar essas informações, a plataforma sugere a leitura do artigo com a verificação correspondente. O Facebook não exclui nenhuma postagem.

Os veículos participantes têm total liberdade na escolha e no tratamento dos temas que desejam verificar.

Conduzido pelas pesquisadoras da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), Claudia Galhardi e Maria Cecília de Souza Minayo, um recente estudo apontou as principais redes sociais propagadoras de notícias falsas sobre o novo coronavírus no Brasil. A pesquisa, que analisou denúncias e notícias falsas recebidas pelo aplicativo Eu Fiscalizo entre 17 de março e 10 de abril, mostra que as mídias sociais mais utilizadas para disseminação de fake news sobre o novo coronavírus foram Instagram, Facebook e WhatsApp.

Os dados revelam que 10,5% das notícias falsas foram publicadas no Instagram, 15,8% no Facebook e 73,7% circuladas pelo WhatsApp. Os resultados também apontam que 26,6% das fake news publicadas no Facebook atribuem a Fiocruz como orientadora no que diz respeito à proteção contra o novo coronavírus. 

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O estudo ainda revela que 71,4% das mensagens falsas circuladas pelo WhatsApp citam a Fundação como fonte de textos sobre a Covid-19 e com medidas de proteção e combate à doença.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), juntas, somam 2% das instituições citadas como fonte de informações sobre cuidados e medidas contra o novo coronavírus em mensagens de WhatsApp.

Aplicativo Eu Fiscalizo

Idealizado com base em um projeto de pós-doutoramento da pesquisadora Claudia Galhardi na Ensp/Fiocruz - supervisionado pela pesquisadora Cecília Minayo e apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) -, o Eu Fiscalizo possibilita que usuários notifiquem conteúdos impróprios em veículos de comunicação, mídias sociais e WhatsApp.

A ideia é que a sociedade possa denunciar notícias falsas ou conteúdos inapropriados, exercendo, assim, sua cidadania e o direito à comunicação e entretenimento de qualidade no que tange à produção, circulação e consumo dos produtos midiáticos. 

Além de registrar conteúdos inapropriados, o aplicativo informa as datas das notificações e permite o envio de foto, vídeos e mensagens de texto, como sugestões, elogios e reclamações. O aplicativo está disponível na Playstore e App Store e pode ser baixado em Smartphones e Iphones.

Fonte: Ensp/Fiocruz

Após divulgar um falso levantamento atribuído a Mendonça Filho (DEM), enquanto era ministro da Educação, um professor ligado ao PSTU do Piauí vai ter que pagar R$ 50 mil de indenização. A notícia falsa foi publicada no blog Mídia Popular em 2016 e, na época, atingiu os assuntos mais comentados do Twitter.

O docente João Rosa Paes Landim Neto, de 47 anos, foi condenado por divulgar um suposto estudo referente ao corte salarial dos professores baseado em "regalias como piso nacional, aposentadoria, férias de 45 dias, aposentadoria especial e descanso pedagógico". Segundo a Justiça Federal, a reportagem possui um nítido caráter abusivo e ilícito.

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Na decisão, a juíza Marina Rocha Cavalcanti Barros Mendes destaca o uso indevido da imagem de Mendonça Filho e a falsa reprodução de uma suposta declaração, "levando a falsa compreensão pelo leitor de que a frase é de sua autoria".

"A verdade sempre prevalece, mas o dano para a minha imagem foi incalculável. Até hoje sou questionado por uma frase que nunca disse e um estudo que nunca existiu no MEC", declarou em entrevista ao Blog do Jamildo.

"Como não me intimido com mentiras, não meço esforços na minha defesa e na preservação da minha honra", complementou ao garantir que encaminhará a decisão para análise na CPI das Fakes News. O político pernambucano ainda atacou a ala oposta, "a esquerda é mestre em atacar os adversários com mentiras. Debate de ideias não é com eles".

A CPI Mista das Fake News ouve nesta quarta-feira (27), a partir das 13h, dois professores cujos estudos tratam da disseminação de notícias falsas em período eleitoral.

Miguel de Andrade Freitas é coordenador do laboratório de Pesquisa em Tecnologia de Inspeção da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). Segundo o autor do requerimento, deputado Rui Falcão (PT-SP), o professor é autor de um relatório encaminhado à Procuradoria-Geral da República em que aponta meios técnicos para chegar aos autores dos disparos em massa de fake news, via WhatsApp, em campanhas eleitorais recentes.

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O outro convidado, professor e sociólogo Marco Aurélio Rudieger, é diretor de Análise de Políticas Públicas (Dapp) da Fundação Getúlio Vargas (FGV). De acordo com o requerimento da deputada Luizianne Lins (PT-CE), Rudieger tem apresentado, no Brasil e no exterior, estudos sobre o uso de contas automatizadas em momentos-chave da política brasileira. Para a deputada, a presença do pesquisador “trará dados significativos para os trabalhos da comissão”.

A CPI

A CPI das Fake News é presidida pelo senador Angelo Coronel (PSD-BA). A deputada Lídice da Mata (PSB-BA) é a relatora da comissão, que tem o deputado Ricardo Barros (PP-PR) como vice-presidente. A CPI foi criada para investigar os ataques cibernéticos que atentam contra a democracia e a utilização de perfis falsos para influenciar os resultados das eleições 2018.

A prática de cyberbullying sobre os usuários mais vulneráveis da rede de computadores e sobre agentes públicos, o aliciamento e a orientação de crianças para o cometimento de crimes de ódio e suicídio também estão entre os objetos de investigação da CPI, que tem até o dia 13 de abril de 2020 para concluir seus trabalhos.

*Da Agência Senado

 

Meghan Markle está nos holofotes antes mesmo de se casar com príncipe Harry, quando ainda estrelava o seriado Suits. No entanto, desde o momento em que se tornou membro da família real a Duquesa de Sussex vem enfrentando diversas críticas por parte da mídia britânica e, pelo que parece, a hora de tomar providências chegou.

De acordo com a revista People, Meghan entrou com um processo judicial contra os jornais The Daily Mail e Mail on Sunday e esclareceu diversos boatos falsos e ofensivos contra ela e o marido. A duquesa e seus advogados alegam que as publicações foram feitas na intenção de retratar negativamente seu estilo de vida, como as notícias sobre as reformas feitas no lar dos duques de Sussex, a Frogmore Cottage.

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Pelo que parece, os jornais afirmaram que ela e Harry teriam instalado uma banheira de hidromassagem de seis mil e 500 dólares, cerca de 27 mil reais, além de terem gasto quase 650 mil dólares, o equivalente a três milhões de reais, para tornar a casa à prova de som, construindo um estúdio de yoga, um laranjal, uma quadra de tênis e, de quebra, adicionar uma nova ala na residência - tudo com os impostos pagos pela população.

Nos documentos oficiais, a duquesa afirma que todos os itens mencionados são falsos e também sugere que os jornais, ambos pertencentes da Associated Newspaper, omitiram informações sobre a carta que ela enviou ao pai, Thomas Markle, e que ela não havia convidado a mãe, Doria Ragland, para o chá de bebê de Archie.

"As partes [da carta] omitidas demonstram o cuidado de requerente por seu pai e outros, assim como a sua preocupação sobre a mídia britânica explorando seu pai", disse nos papéis entregues à corte.

Além disso, Meghan ainda diz que a carta foi impressa sem o seu consentimento e cuidadosamente alterada para criar uma imagem negativa de seu relacionamento com o pai.

Também é citada as alegações dos jornais de que Meghan não pergunta sobre a saúde de seu pai ou tenta ajudá-lo com remédios ou com dinheiro. O que não é verdade, segundo os documentos do processo, visto que Meghan tem o histórico de cuidar do bem-estar do pai e tentar encontrar soluções para qualquer problema de saúde. De quebra, a duquesa ainda falou sobre as notícias a respeito de não ter chamado o pai para seu casamento com Harry.

A duquesa também ficou ofendida com as alegações de que teria feito um chá de bebê no valor de 300 mil dólares, cerca de um milhão e 200 mil reais, e que também não havia convidado a própria mãe para a celebração.

"O chá de bebê foi organizado por uma de suas melhores amigas da universidade. Os 15 convidados que estiveram presentes eram amigos próximos e [o chá] incluiu amizades duradouras, algumas que existem há mais de 20 anos".

Em uma nota para a BBC, o Mail on Sunday deixou clara sua intenção de defender o caso com vigor. O porta-voz adicionou: "Não há nada nesse documento que mude esse posicionamento".

O caso está sendo financiado pelos próprios Harry e Meghan e, dependendo da decisão judicial, todos os ganhos por danos serão doados para uma caridade anti-bullying.

Morando fora do Brasil desde janeiro, quando decidiu desistir do seu mandato de deputado federal, Jean Wyllys (PSOL) vai fazer uma residência em Harvard, nos Estados Unidos, nos próximos meses.

O ex-parlamentar, que é professor da área de direitos humanos, vai aprofundar os estudos com uma pesquisa voltada para a relação das notícias falsas com os discursos de ódio contra minorias.

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A residência acontecerá no Instituto de Pesquisa Afro-Latinoamericanos vai durar um semestre. Neste período, Wyllys ainda poderá ministrar aulas em Harvard sobre o assunto, porque já entende-se que ele tem a capacidade para tal.

Em seu perfil no Instagram, Wyllys anunciou a novidade com um texto do poeta brasileiro Jorge Portugal: “Quanto mais a gente ensina mais aprende o que ensinou! (...) Pois trocar vida com vida é somar na dividida, multiplicando o amor, pra que o sonho dessa gente não seja mais afluente do medo em que desaguou”.

A criminalização da veiculação de notícias falsas, as chamadas fake news, contra candidatos em eleições divide parlamentares. Enquanto defensores da punição mais dura acreditam que a medida é importante para reduzir o impacto da desinformação nos processos eleitorais no país, críticos manifestam preocupação com a desproporcionalidade da pena.

O Congresso Nacional derrubou na última quarta-feira (28) o veto do presidente Jair Bolsonaro à criminalização da divulgação de notícias falsas, prevista na Lei nº 13.834 de 2019, conforme a redação definida pelo Parlamento. A lei alterou o Código Eleitoral (Lei nº 4.737 de 1965), definindo o crime de “denunciação caluniosa com finalidade eleitoral”.

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O texto aprovado pelo Congresso incluiu entre os ilícitos atribuir a alguém “prática de crime ou ato infracional de que o sabe inocente, com finalidade eleitoral”. A pena para quem divulgar notícias falsas com objetivo eleitoral é de dois a oito anos de reclusão. Pelo texto “incorrerá nas mesmas penas deste artigo quem, comprovadamente ciente da inocência do denunciado e com finalidade eleitoral, divulga ou propala, por qualquer meio ou forma, o ato ou fato que lhe foi falsamente atribuído”.

Na sessão de quarta-feira, a maior parte das bancadas se pronunciou contra o veto. O senador Humberto Costa (PT-PE) defendeu a derrubada. “A lei tinha entre seus objetivos o combate a essa praga que está assolando o mundo e o Brasil, a produção de notícias falsas. O objetivo é criminalizar a atitude daqueles que, sabendo que algum político é inocente a qualquer acusação, criam notícia e interferem no processo eleitoral.”

O PSDB também argumentou pela correção da medida. “Verdade é um dos pilares da democracia. Não se constrói nada a partir de fake news. E é preciso ter punição. Não pode ficar uma guerra de mentira. Isso está desmoralizando a política e a democracia”, pontuou o deputado Domingos Sávio (PSDB-MG).

Contudo, outros parlamentares se manifestaram favoráveis ao veto discutindo um possível excesso na punição prevista na lei. O PSL manteve o apoio ao veto. “Uma pessoa que propagar um meme que tiver recebido pode ser condenada a uma pena semelhante a um homicídio culposo, sendo que o Código Penal já prevê com pena mais razoável”, destacou a deputada Bia Kicis (PSL-DF).

O Novo também orientou votação contrária à derrubada do veto ponderando o peso da punição a quem cometer o ilícito criado. “Agravar e aumentar em quatro vezes, de dois para oito anos, é desproporcional. Alguém que assaltou vai ter pena menor do que denunciação caluniosa. Isso não é razoável”, argumentou Gilson Marques (Novo-SC).

O deputado Daniel Coelho (Cidadania-PE) apresentou questionamentos na mesma linha. “Da maneira como está o texto, se isso aqui for derrubado vamos punir da mesma forma quem cria e quem propaga. Estamos punindo o cidadão com pena de dois a oito anos de cadeia pelo compartilhamento, não é a criação. Partido e candidato que criar têm que ir pra cadeia, mas [para] cidadão é pena dura demais”.

Entidades e pesquisadores

Autoridades, organizações e pesquisadores avaliaram com receio a derrubada do veto e inclusão da sanção na legislação eleitoral. O relator para a liberdade de expressão da Organização dos Estados Americanos (OEA), Edison Lanza, manifestou em seu Twitter preocupação. “Criminalizar uma figura vaga ameaça mais as comunicações e candidatos do que um inimigo difuso”, afirmou.

Em artigo, o professor da Universidade Federal do ABC (UFABC) e integrante do Comitê Gestor da Internet no Brasil Sérgio Amadeu e a coordenadora do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação, Renata Mielli, alertam para o que chamaram de um possível “tiro no pé” com a decisão. Um problema seria a falta de clareza no texto ao indicar que o ilícito seria caracterizado apenas se a pessoa soubesse ser inocente o candidato sobre o qual divulgou informação falsa.

“Prender quem divulga fake news não vai impedir a circulação da fake news. É preciso 'seguir o dinheiro' e desbaratar as fábricas de mentiras e enfrentar a discussão sobre o impacto negativo que esses novos monopólios digitais têm para a democracia. Monopólios que funcionam sem qualquer tipo de transparência e regulação de sua atividade”, defendem.

Para Bia Barbosa, do Coletivo Intervozes, adotar medidas para combater a desinformação e as notícias falsas é fundamental, mas a redação mantida da lei traz problemas. Para ela, a criminalização mira no alvo errado, o cidadão que muitas vezes tem pouca condição de checar uma informação, e a pena de até oito anos é “totalmente desproporcional” com fortes riscos de atingir “a liberdade de expressão”.

Na avaliação da jornalista e pesquisadora do tema, temendo uma condenação, a chance de uma pessoa deixar de publicar críticas a um candidato é alta. Além disso, segundo Bia Barbosa, os candidatos podem utilizar a possibilidade de criminalização para “calar jornalistas, comunicadores e cidadãos” que critiquem ou denunciem problemas da sua administração ou atuação parlamentar.

 

A difusão de conteúdos enganosos na Internet nas disputas municipais de 2020 vem preocupando especialistas no assunto. O tema foi objeto de debate no seminário “Internet, Desinformação e Democracia”, que foi realizado nessa quarta (24) em São Paulo, promovido pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil ( CGI.br).

Criado em 1995, o comitê é responsável pela administração dos domínios “.br” e por diretrizes para o desenvolvimento da rede mundial de computadores no país. Durante o evento foram discutidas propostas para o enfrentamento de conteúdos enganosos nas plataformas digitais.

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Em sua apresentação, a advogada e integrante do CGI Flávia Lefévre manifestou preocupação com o poder das plataformas e com a capacidade econômica em escala mundial, destacando que a minirreforma eleitoral restringiu a propaganda paga na internet apenas a grandes plataformas, especialmente Facebook e Google.

Lefébvre defendeu a necessidade de criação de mecanismos que diminuam a influência do peso econômico nas redes, uma vez que candidatos com mais recursos passaram a ter mais chances de veicular anúncios nas plataformas.

Violações

O ex-ministro do Tribunal Superio Eleitoral (TSE) Henrique Neves, destacou a complexidade de tratamento das notícias falsas nas eleições de 2020, lembrando que a análise de violações na propaganda eleitoral será feita por 2.800 juízes das zonas eleitorais responsáveis pelas disputas municipais nas diferentes regiões do país. O total de candidatos, estimou Neves, deve passar dos 500 mil com as novas regras.

“A eleição municipal é muito mais complicada de ser feita do que a nacional. Você vai ter um universo menor, municípios com 20 mil pessoas, onde uma fake news pode se espalhar mais rapidamente. É importante uma qualificação para que os juízes, Ministério Público e advogados saibam lidar com o problema”, afirmou.

Facebook

O diretor de políticas do Facebook para eleições na América Latina, Marcos Tourinho, apresentou as iniciativas da empresa para “garantir a integridade das disputas eleitorais”, como têm sido implantadas em pleitos nos últimos anos e que serão adotadas em eleições deste ano, como na Argentina e na Bolívia.

Segundo Tourinho, a companhia reduz contas falsas, reduz o alcance de notícias identificadas como falsas por checadores no newsfeed e disponibilizou informações sobre anúncios políticos, como a exigência de confirmação de identidade, a disponibilização de quem pagou e que segmentos populacionais receberam as peças.

Foram atacados os incentivos financeiros para atores maliciosos, reduzindo o alcance de publicações que visam atrair usuários para sites com anúncios e mantendo centros de monitoramento para dar respostas a mensagens enganosas, de acordo com o diretor. Questionado, disse que a empresa não aprovou nenhuma nova medida para as eleições de 2020 no Brasil e que será feito um esforço em torno da diversidade e fragmentação do pleito.

Whatsapp

O pesquisador do Observatório Latinoamericano de Regulação, Meios e Convergência (Observacom) João Brant observou que o combate à desinformação nas eleições de 2020 passa pelo enfrentamento do problema no  Whatsapp. Tomando o papel da rede social no pleito de 2018, ele ressaltou que, apesar de ser uma rede social de mensagens privadas, permite a difusão em massa de mensagens, como nos grupos de até 256 integrantes, de forma obscura e utilizando o anonimato, “enterrando o debate político”.

Para evitar o uso a plataforma nas próximas eleições, o pesquisador defendeu uma série de medidas. “Em 2020, vamos ver o problema de 2018 em 5.500 municípios. As plataformas têm responsabilidade e têm que atuar, garantindo transparência. É preciso, por exemplo, mudar o padrão de autoria no Whatsapp, viabilizar a identificação de responsáveis por mensagens que violem os códigos Penal e Civil e constranger práticas reincidentes de desinformação.”

Marina Ruy Barbosa está dando o que falar. A atriz publicou, em seu Instagram, uma foto em que aparece fazendo topless, de costas, e usando um shorts bem curto.

No clique, ela marcou o marido, Xandinho Negrão, e recebeu uma enxurrada de elogios e curtidas: Em apenas três horas, a quantidade de pessoas que deram like na imagem ultrapassou 500 mil! Muito poder, né? Uma internauta comentou:

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Mais uma vez arrasando, quando menos esperamos você resolve abalar de novo.

A foto faz parte de uma campanha que a atriz está fazendo com uma marca de jeans. Além do clique ousado, a atriz também compartilhou uma foto sua quando criança.

Ainda em seu Instagram, Marina aproveitou para alfinetar as pessoas que falam coisas falsas sobre sua vida. Ela postou um clique em seus Stories quando criança, em que aparece junto com a mãe, Gioconda, em que aparece fazendo uma cara engraçada, e escreveu:

Quando eu vejo o povo publicando fake news [notícias falsas, em inglês].

As polêmicas envolvendo Marina Ruy Barbosa iniciaram após o término entre José Loreto e Débora Nascimento, em que rumores de traição foram levantados e a ruiva foi apontada como uma possível amante do ator. Marina negou o envolvimento com Loreto, mas continuou recebendo críticas na web.

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As pessoas mais velhas têm quase quatro vezes mais chances de compartilhar notícias falsas no Facebook do que a geração mais jovem, de acordo com uma pesquisa recente publicada na revista Science - uma das publicações acadêmicas mais prestigiadas do mundo.

Em média, os usuários norte-americanos com mais de 65 anos compartilharam quase sete vezes mais artigos de domínios de notícias falsas do que as pessoas de 18 a 29 anos, disseram pesquisadores da Universidade de Nova York e Princeton.

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Os pesquisadores analisaram o feed do Facebook de cerca de 1.750 adultos norte-americanos, referenciando links que eles publicaram com listas de editores de notícias falsas. A partir daí, os especialistas descobriram uma boa notícia - a grande maioria dos usuários não compartilhou artigos de domínios de fake news em 2016, ano das eleições presidenciais dos EUA.

Apenas 8,5% dos participantes do estudo como um todo compartilharam pelo menos um link para um domínio de notícias falsas naquele ano. Pessoas com mais de 65 anos, que acessaram a internet mais tarde, compartilharam o dobro de artigos de fake news do que os da segunda faixa etária mais antiga analisada na pesquisa.

"Como a maior geração dos EUA entrou na aposentadoria em um momento de mudanças demográficas e tecnológicas, é possível que um grupo inteiro de americanos, agora com mais de 60 anos, não tenha o nível de alfabetização em mídias digitais necessário para garantir e determinar a confiabilidade das notícias encontradas online", informaram os pesquisadores.

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