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O Ministério Público Federal (MPF) abriu um processo contra os bancos Bradesco, Caixa Econômica, Citibank, Santander, Banrisul e Banco do Brasil por se recusarem ou dificultarem a abertura de contas para refugiados que chegam ao país.

De acordo com o órgão, as agências bancárias não reconhecem o protocolo de pedido de refúgio, fornecido pela Polícia Federal como um documento de identificação válido, contrariando a legislação e as normas do Banco Central.

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O MPF exige que as instituições financeiras realizem a abertura de contas para refugiados em todo país, sob pena de multa de R$ 10 mil para cada serviço negado. A Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão em São Paulo, por meio de ação civil pública, solicita ainda que os bancos paguem indenização de no mínimo R$ 500 mil por danos morais coletivos.

Segundo o órgão, a conduta nas agências bancárias também viola o Código de Defesa do Consumidor, uma vez que se enquadra como prática abusiva e discriminatória. A ação requer ainda que os bancos promovam orientação e treinamento adequado a seus funcionários.

Ao chegarem ao Brasil, os imigrantes que pedem refúgio recebem da Polícia Federal uma autorização de residência provisória no país, que comprova a identidade e a regularidade migratória até a conclusão do processo administrativo que poderá reconhecer sua condição de refugiado. A permissão é formalizada pela emissão do Protocolo de Pedido de Refúgio. A legislação em vigor diz que o documento confere aos refugiados os mesmos direitos dos imigrantes em situação regular no país.

Uma agência do Bradesco foi alvo de explosão no município de Buenos Aires, Mata Norte de Pernambuco, na madrugada desta quinta-feira (21). Os criminosos fizeram refém e conseguiram fugir. 

A investida ocorreu por volta das 3h da madrugada. Dois bandidos teriam entrado na agência e explodido um caixa eletrônico, mas outros dois suspeitos estariam nas proximidades. Quando chegaram ao local, os suspeitos abordaram um homem que seguia ao trabalho e o fizeram de refém, fazendo que ele esperasse do lado de fora. O homem foi liberado após a investida.

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Não há confirmação se os criminosos conseguiram levar dinheiro do local, mas a Polícia Militar encontrou em torno de dez cédulas danificadas com tinta dentro da agência. O homem que foi feito refém contou para a polícia que os suspeitos fugiram no sentido da cidade vizinha de São Vicente Férrer, que também é caminho para o Estado da Paraíba. 

Há informações de que os criminosos se dividiram em duas duplas e seguiram caminhos opostos. O Instituto de Criminalística (IC) realizou uma perícia no local. Não há informação de prisões. Segundo Sindicado dos Bancários, esta é a 84ª investida contra bancos em Pernambuco este ano, sendo a 34ª explosão. 

Através do Facebook, uma dona de casa denunciou que ela e seu filho autista de quatro anos foram ofendidos dentro de uma agência do Bradesco em São Paulo-SP. Um boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia de Defesa da Mulher.

Isa Fontes conta que pediu uma senha prioritária para uma atendente, com base na lei federal 13.146/15. Ela voltava de uma sessão de terapia com o filho, que estava cansado.

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A atendente negou o pediu, sendo necessário procurar outra atendente que finalmente entregasse a senha com prioridade. De acordo com a dona de casa, uma cliente questionou a entrega da senha prioritária.

Entre as ofensas que Isa lembra ter ouvido da senhora estão as seguintes: "Se o seu filho é doentinho, problema seu. Ele não deveria sair de casa", "você não deveria estar aqui, seu doente" e "se não sabe se comportar, amarra esse doente".

A dona de casa conta que ainda tentou explicar que o autismo não é uma doença, mas um transtorno de desenvolvimento. Quando ela foi chamada para o atendimento, diz que foi acompanhada pela agressora, que continuou com ofensas.

"Imediatamente, peguei o celular e liguei 190. Ela, ao perceber que havia cometido um crime, tentou fugir e eu entrei na frente dela para evitar. Nesse momento, ela passou a me empurrar (mesmo eu estando com Dudu [o filho] no colo)", escreve Isa. Com a chegada dos guardas da agência, a agressora conseguiu ir embora. 

Ainda conforme o relato, uma das pessoas no banco se ofereceu para ser testemunha. A publicação ultrapassou a marca de 2,6 mil reações e 3,6 mil compartilhamentos. O Banco Bradesco não se manifestou sobre o ocorrido.

O economista Octavio de Lazari Júnior soube há uma semana que seria substituto de Luiz Carlos Trabuco Cappi pelo próprio executivo. "Quase caí da cadeira." Apesar de estar à frente da área em seguros - Trabuco também veio da seguradora -, ele não esperava ser o escolhido. "Ser presidente do Bradesco não é algo que você almeja como objetivo. É uma missão que é dada e você tem de assumir", disse ele, em entrevista ao Estadão/Broadcast, na sede do Bradesco, na Cidade de Deus, em Osasco. A seguir, principais trechos da entrevista.

Trabuco falou que o seu nome foi ganhando consenso aos poucos. O sr. teve essa percepção, de que seria o escolhido?

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Zero. Eu não tinha essa vaidade. Ser presidente do Bradesco não é algo que você almeja como objetivo. É uma missão que é dada e você tem de assumir. Não esperava - sempre trabalhei para crescer na organização. Estou super feliz e motivado. Vou agarrar com unhas e dentes e vamos fazer um grande trabalho.

Quando Trabuco chamou o sr. para conversar, o sr. imaginou que o assunto fosse sucessão?

Não porque ele sempre me chamava para conversar sobre a seguradora. Quando me falou sobre o assunto, quase caí das pernas, da cadeira.

O País passou por uma grande recessão e o que se vê pela frente são incertezas políticas. Como o Bradesco vai atravessar 2018?

Independentemente de carnaval, Copa do Mundo e eleições, vamos atingir nossas metas. Se o PIB crescer, a economia andar, vamos avançar. Vamos crescer a rede (de agências), atacado, alta renda. O objetivo é buscar ganho de escala e crescimento importante.

O banco já começou a conceder crédito para as empresas envolvidas na Lava Jato?

Se elas se recuperarem, voltarem a ter faturamento normal, não tem nada que impeça que a gente volte a operar com essas empresas. Mas só vamos trabalhar com empresas que não tenham impedimento.

Mas Bradesco já voltou a emprestar para alguma empresa envolvida na operação?

Não gostaria de citar empresa. Voltando a operar em situação normal, independentemente de quem seja, a gente vai voltar com crédito. Já temos negócio com essas empresas. Não dá para dizer que não vamos voltar a operar com elas. Essas empresas têm crédito corporativo no Brasil e no exterior. É nesta hora que o banco precisa estar próximo, para ajudar a companhia se reerguer. São empresas altamente geradoras de emprego.

O pior cenário para as empresas já passou?

O pior já passou. No ano passado, teve crescimento da inadimplência em médias e grandes empresas, mas foi pouca coisa. As provisões (para devedores duvidosos) que tínhamos de fazer, os impairments (de ativos financeiros) já fizemos. Estamos tranquilos.

O Bradesco tem plano de internacionalização, a exemplo do concorrente Itaú Unibanco?

Ao longo dos anos, o Bradesco fez a compra de bancos estatais e outros ativos, como o HSBC. Não há na nossa cabeça ir para fora do País porque a gente entende que tem muita coisa para fazer e expandir no País. Nos últimos quatro a cinco anos, passamos por uma crise severa econômica e política e foi no momento que compramos o HSBC. Temos uma grande rede de agências com mais de 5 mil unidades. O País entrando numa rota de crescimento sustentável, vamos capturar todo esse benefício. Somos um banco que tem mais de 30 milhões de clientes.

Quais são seus próximos passos, a partir de agora?

Estou conversando diariamente com o Trabuco sobre as indicações dos nomes do conselho. Vamos fazer isso durante o mês de fevereiro e março, até o dia 12.

Qual o futuro do Bradesco?

Vamos focar na expansão e rentabilidade. Fechamos mais de 500 agências em 2017 e vamos repensar as agências em formatos menores. Eu não posso simplesmente virar as costas para os nossos (tradicionais) clientes e dizer que o futuro é a tecnologia. Ao mesmo tempo, estamos apostando no Next, repensando o banco para as novas gerações. A tecnologia serve e está em função do negócio. Essa é a sabedoria: saber lidar com todos os públicos. Não é uma geração de cliente que vai dar o retorno de um banco de R$ 20 bilhões de lucro no ano. Temos de tratar os clientes quase que um a um. Não posso tratar de maneira igual os diferentes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em uma única noite, três agências do banco Bradesco foram alvos de investidas de bandidos, no interior de Pernambuco. Os grupos atentaram contra as unidades das cidades de Mirandiba e Santa Filomena, no Sertão e Caruaru, no Agreste.

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De acordo com o Sindicato dos Bancários, a primeira ação foi em Santa Filomena, por volta das 22h. Segundo informações, seis homens fortemente armados invadiram a cidade em uma caminhonete Fiat. Foram realizadas três explosões e moradores foram feitos reféns, mas em seguida, liberados. O Sindicato ainda informou que há informações de que uma mulher foi ferida na perna. 

Já em Mirandiba, o grupo contava com 12 pessoas e estava fortemente armado. Eles chegaram às 23h e utilizaram dois veículos para a ação. Neste caso, eles explodiram os caixas eletrônicos, porém os terminais não tinham dinheiro.  

O Sindicato dos Bancários também informou sobre a investida contra a unidade de Caruaru, no bairro do Salgado. Neste caso, a ação aconteceu durante a madrugada. Eles estavam fortemente armados e explodiram o caixa eletrônico. 

O Bradesco abriu uma linha de financiamento de R$ 300 milhões voltada para redes de franquias. Na mira do banco, está um setor que movimentou mais de R$ 40 bilhões somente no terceiro trimestre do ano passado, conforme os dados mais recentes da Associação Brasileira de Franchising (ABF).

O crédito é destinado tanto para clientes franqueados de marcas parceiras do Bradesco como para aqueles que estão constituindo uma nova operação. O banco vai financiar até 90% do projeto econômico financeiro, com prazo de até 60 meses e carência de, no máximo, 12 meses.

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Os recursos podem ser investidos em um novo negócio franqueado, repasse de uma franquia já existente para um novo proprietário ou ainda na conversão de uma empresa para uma rede de franquia. Cobrem ainda a taxa de franquia que inclui despesas com o ponto comercial, tecnologia e infraestrutura, além de outras exigências da marca franqueada.

A empresa de seguros e proteção de patrimônio Bradesco Seguros está com as inscrições abertas para seu programa de estágio em 2018, voltado a estudantes das áreas de matemática, estatística e ciências atuariais. A duração do programa será de 12 meses com início em março de 2018 e o valor da bolsa-auxílio foi divulgado apenas como sendo "compatível com o mercado". 

Para participar, os interessados devem ter previsão de formatura entre dezembro de 2019 e dezembro de 2020. Além disso, também é necessário ter disponibilidade para estagiar por 30h semanais, totalizando 6h por dia em Barueri, no Estado de São Paulo. 

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Depois de se inscrever, os candidatos passarão por um teste on-line, além de uma avaliação realizada pelo site da seleção, testes presenciais e dinâmicas de grupo com gestores da empresa. 

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Os quatro maiores bancos do país concentram a maior parte do mercado de crédito, de acordo com dados do Relatório de Estabilidade Financeira do Banco Central, divulgado hoje (17).

Em junho, Itaú-Unibanco, Bradesco, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal detinham 78,65% de todas as operações de crédito. Em junho de 2016, essa concentração era um pouco menor – estava em 76,95%. Há quase dez anos, no final de 2007, o percentual era ainda menor: 54,67%.

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De acordo com o relatório, as quatro instituições também são responsáveis pela maior parte dos ativos bancários: 72,98%, em junho deste ano. Esses bancos também detém 76,74% dos depósitos.

Em agosto, a taxa média de juros dos empréstimos às famílias ficou em 62,3% ao ano. No caso das empresas, a taxa era de 24,4% ao ano. Os empréstimos com taxas mais altas para pessoas físicas são as do cheque especial (317,3% ao ano) e rotativo do cartão de crédito (média de 397,4% ao ano).

Crédito às empresas

No relatório, o Banco Central diz que as condições mais restritivas nas concessões de empréstimos pelos bancos no país sinalizam uma “melhora prospectiva” na qualidade da carteira de crédito. Por outro lado, diz o BC, ainda há riscos relacionados ao crédito às empresas e nos bancos públicos.

“A melhora no ambiente adverso da economia real pouco se refletiu nos indicadores agregados de crédito no primeiro semestre de 2017. Todavia, na margem, observa-se alguma retomada no apetite das instituições financeiras, especialmente no que concerne às operações com garantias”.

Segundo o BC, é condição necessária para a retomada do crédito às empresas, a melhoria na capacidade de pagamento das pessoas jurídicas.

No mês passado, o BC informou que não espera mais por crescimento do crédito, este ano. A projeção para o saldo do crédito bancário foi revisada de expansão de 1% para estabilidade em relação a 2016 (R$ 3,105 trilhões).

Em agosto, o saldo do crédito total ficou em R$ 3,046 trilhões, com retração de 0,1% no mês e de 2,2% em 12 meses. No caso das pessoas físicas, o saldo ficou em R$ 1,609 trilhão, com alta de 0,7% no mês e de 4,6%, em 12 meses. No caso das empresas, houve retração de 1% no mês e de 8,8% em 12 meses, com saldo de R$ 1,437 trilhão.

Nas primeiras horas desta sexta-feira (6) quatro homens atacaram a agência do Bradesco da cidade de Lucena, no Litoral Norte paraibano.

De acordo com informações da Polícia Civil, os criminosos chegaram à agência por volta das 4h e explodiram o caixa eletrônico da unidade bancária.

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Os policiais também informaram que os suspeitos fugiram em um carro em direção a cidade de Mamanguape, também na região do Litoral Norte do Estado. Na fuga, o grupo atirou no transformador de um poste deixando uma região da cidade sem energia elétrica. A Energisa já foi até o local e restabeleceu o fornecimento de energia. Até o momento desta publicação nenhum suspeito tinha sido preso e também não tinha sido divulgada informações de dinheiro levado pelos criminosos.

Com esta ação criminosa, de acordo com o Sindicato dos Bancários da Paraíba, subiu para 51 o número de agências bancárias atacadas só este ano na Paraíba. Sendo 35 explosões, dois assaltos, 11 arrombamentos e três tentativas de assaltos. O ataque de número 50 foi registrado nesta quarta-feira (4), na cidade de Santa Rita, onde o Banco do Brasil da cidade foi alvo de criminosos.

Mais uma explosão de caixa eletrônico aconteceu em Pernambuco. Desta vez, a ocorrência foi em uma agência do Banco Bradesco, no município de Xexéu, Zona da Mata do estado, por volta das 3h deste sábado (1º).  

Um grupo formado por dez pessoas armadas teria entrado na agência, explodido os caixas e atirado contra os policiais. Os envolvidos conseguiram escapar do local. As imagens das câmeras de segurança do supermercado vizinho revelam que os indivíduos chegaram em um Gol branco e uma S10 preta. 

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Segundo informações da Polícia Militar, a Polícia Civil e o Instituto de Criminalística também estão envolvidos no caso. Como a rota de fuga dos bandidos seria pelo município alagoano de Novo Lino, a Polícia Militar de Alagoas também foi acionada. A PM afirma que continua em diligência na busca pelos suspeitos.

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A 4.ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1.ª Região determinou, na terça-feira (13), o arquivamento de ação penal, no âmbito da Operação Zelotes, contra o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi. Ele era acusado de envolvimento em esquemas de corrupção no Conselho Administrativo de Recursos Financeiros, o Carf.

O presidente do banco era réu, ao lado de outros nove executivos, acusado de negociar com um grupo que comprava decisões no Carf, espécie de tribunal que avalia débitos de grandes contribuintes com a Receita Federal. As investigações da Polícia Federal mostraram que um grupo investigado por corromper integrantes do Carf conversou com executivos do banco a respeito de um "contrato" para anular um débito de R$ 3 bilhões com a Receita. Na época do anúncio do suposto envolvimento do banco, o Bradesco negou as conversas entre executivos da instituição e também a contratação da empresa investigada na Zelotes.

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"A Turma, à unanimidade, concedeu a ordem de habeas corpus para determinar o trancamento (arquivamento) da ação penal (...) em curso na 10.ª Vara Federal/DF, em relação ao paciente Luiz Carlos Trabuco Cappi, por falta de justa causa, nos termos do voto do relator. Prosseguindo a ação em relação aos demais acusados", diz o processo. Significa, na prática, que Trabuco não pode ser mais incriminado no processo.

Com a notícia, as ações do banco fecharam ontem em alta de quase 4%. No entanto, no acumulado de um mês, ainda contabilizam perdas de 15,13%.

A Zelotes investiga advogados lobistas e agentes públicos que teriam agido em favor de empresas no Carf e na Receita. No caso do inquérito do Bradesco, a PF diz ter detectado reuniões dos lobistas com executivos do banco. A PF afirma que, antes de um desses encontros, na sede do banco, Trabuco teria aparecido para cumprimentar os lobistas.

Grampo

Um grampo telefônico flagrou conversa em que o advogado Mario Pagnozzi Junior, apontado como lobista, conta a Eduardo Cerqueira Leite, ex-chefe da delegacia da Receita em São Paulo, que o presidente do Bradesco agradeceu pelo "empenho em ajudar" o banco. "Mario disse que em princípio ficou um pouco confuso, mas de uma coisa ele tinha certeza: de que os vice-presidentes que estariam negociando com o grupo do Mario Pagnozzi estariam reportando todas as tratativas para o presidente Trabuco", afirma a PF no documento.

Além de Trabuco, foram denunciados três altos funcionários do Bradesco: Mario da Silveira Teixeira Junior, ex-integrante do Conselho de Administração; Domingos de Abreu, diretor vice-presidente; e o diretor-gerente de relações com investidores, Luiz Carlos Angelotti - os dois últimos são citados como os responsáveis pela negociação.

A investigação não encontrou provas de contatos diretos do presidente do banco com os acusados de integrar a organização criminosa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O conturbado quadro político atual levou dois dos maiores bancos do País, o Bradesco e o Itaú Unibanco, a refazerem suas projeções sobre as principais variáveis macroeconômicas. As principais modificações foram feitas nas expectativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e para o Produto Interno Bruto (PIB).

Em nota, o Bradesco diz que "o enfraquecimento da atividade apontada pelos indicadores correntes nos levou a calibrar nossas expectativas para o PIB e a inflação".

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Já o Itaú Unibanco apresentou o relatório "Reformas incertas, cenário mais desafiador", onde o banco mostra que a previsão para a inflação de 2017 foi reduzida, enquanto a projeção para 2018 foi elevada, em função da estimativa de depreciação cambial.

No caso do Bradesco, para o PIB a estimativa atual é de estabilidade este ano e crescimento de 2% em 2018, na comparação com as projeções anteriores de alta de 0,3% (2017) e de 2,5% (2018). Na análise do Bradesco, apesar do crescimento de 1,0% do PIB no primeiro trimestre deste ano, a alta foi quase totalmente explicada pelo setor agropecuário, com desempenho ainda fraco da indústria e do segmento de serviços. Somado a isso, avalia, os dados correntes apontam para uma contração de 0,4% do PIB no segundo trimestre, aumentando as dúvidas sobre a intensidade da retomada da economia no segundo semestre.

Depois do crescimento de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre, o Itaú Unibanco prevê queda de 0,2% no dado do período de abril a junho, com ajuste sazonal. Para o PIB fechado em 2017, a projeção foi reduzida de alta de 1,0% para expansão de 0,30%, dada a expectativa de retomada mais lenta da atividade no segundo semestre deste ano. Para 2018, a projeção é de crescimento de 2,7% do PIB. "A complexidade do cenário, a incerteza sobre as reformas e a queda menor dos juros constituem um cenário desafiador e devem pesar sobre a atividade."

De acordo com o banco, a nova trajetória de crescimento da atividade é consistente com a taxa de desemprego a 14,0% ao fim de 2017 (previsão anterior era de 13,8%) e de 14,3% no encerramento de 2018 (ante previsão passada de 13,6%). A taxa de desocupação deve atingir, segundo a instituição, o auge em setembro do ano que vem, quando tende a chegar a 14,3%.

Inflação e juros. Para o Bradesco, a projeção para o IPCA deste ano passou de 3,70% para 3,40%, enquanto a estimativa para o a inflação fechada no ano que vem saiu de 4,10% para 4,00%. Com previsão de alta do dólar no ano que vem, o Itaú aumentou a projeção para o (IPCA) de 3,80% para 4,10%. Porém, para 2017, diminuiu a previsão de 3,90% para 3,70%. O Itaú explica que a inflação mais bem comportada na margem mais do que compensou o efeito da revisão no cenário para a taxa de câmbio.

A expectativa do Itaú é que a inflação acumulada em 12 meses desacelere para 3,2% em junho, com um piso no ano de 2,9% em agosto, e atingindo 3,2% em setembro.

O Bradesco entende que a manutenção da política econômica segue fundamental para a retomada gradual da economia. Segundo a instituição, o ambiente desinflacionário, com expectativas bastante ancoradas, deve permitir que o ciclo de queda da taxa de juros se estenda ao longo do segundo semestre, levando a Selic a 8,00% no fim de 2017.

O Itaú acredita que o Comitê de Política Monetária (Copom) reduzirá o ritmo de corte da taxa de juros de um ponto para 0,75 ponto porcentual em julho. Nas reuniões seguintes, o banco espera a velocidade de queda dos juros diminua novamente, para 0,50 ponto porcentual por encontro e continue neste passo até que a taxa Selic atinja 8% no final no ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na madrugada deste sábado (27) suspeitos armados investiram contra uma agência do Bradesco, no município de Itapetim, Sertão de Pernambuco. A ocorrência foi evitada, mas a Polícia Militar (PM) não conseguiu capturar os suspeitos. 

Os envolvidos teriam chegado à agência armados para explodir os caixas eletrônicos. Segundo nota da polícia, a corporação foi acionada a tempo de evitar a investida, contudo os explosivos não danificaram o caixa e os suspeitos fugiram. A polícia também não soube informar a quantidade de pessoas envolvidas na tentativa de assalto. 

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Na manhã desta sexta-feira (5), o Sindicato dos Bancários faz um ato em frente à agência do Banco Bradesco da Avenida Conde da Boa Vista, no centro do Recife. O banco foi impedido de abrir o estabelecimento nesta manhã.

O protesto impedirá o funcionamento do banco até o meio-dia. O sindicato diz que não estenderá a paralisação para o dia todo porque hoje se inicia o pagamento dos servidores públicos estaduais. O objetivo do ato é protestar contra a violência e o posicionamento do Banco Bradesco, que manteve a agência aberta após a tentativa de assalto ocorrida na quinta-feira (4), que resultou em funcionários feitos de reféns. 

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Para Gilvan Santana, diretor do Sindicato dos Bancários, a postura do banco é insensível. “Eles estão dizendo que houve apenas uma tentativa de assalto. Mas funcionários foram abordados no estacionamento, clientes e vigilantes tiveram pertences levados. Então houve assalto, só a agência que não teve o dinheiro levado”, avalia Santana. 

Em toda as portas do estabelecimento, o sindicato colou cartazes com os dizeres “agência fechada por falta de segurança”. A categoria diz que o banco não possuía vidros blindados, exigidos por lei municipal. Durante a manhã, representantes do sindicato discursam no local. Abaixo, momento em que José Rufino, secretário de Assuntos Jurídicos do sindicato, discursa na entrada do banco:

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Nenhum banco que foi alvo de ações criminosas em Pernambuco assinou o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) proposto pelo governo. Com a negativa, agora o Procon-PE irá dar continuidade ao processo julgando cada banco individualmente. 

Entre os pontos propostos pelo termo estão a submissão à Polícia Federal de um plano de segurança adotado; efetivação de medidas de segurança para inviabilizar cédulas roubadas (como a tinta em caixas eletrônicos); e devolução e suspensão das cobranças bancárias dos consumidores que tiveram suas agências fechadas.

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O governo estadual, através da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos e o Procon-PE, havia dado um prazo de dez dias para que os bancos assinassem o documento. As instituições financeiras são Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Santander e Itaú. Elas podem ser multadas em até R$ 7,5 milhões cada. 

Com informações da assessoria

A Secretaria de Educação (SEE), localizada no bairro da Várzea, na Zona Oeste do Recife, foi cenário da ação de bandidos na madrugada desta quinta-feira (5). Um grupo de 12 homens invadiu o local e arrombou dois dos três caixas eletrônicos do banco Bradesco dentro do prédio da SEE.

De acordo como 12º Batalhão da Polícia Militar, 12 elementos fortemente armados invadiram o local, renderam os seis vigilantes – que não estavam armados – conseguiram arrombar os terminais eletrônicos e levar toda a quantia. Os responsáveis pela segurança do local se esconderam e acionaram a polícia no momento em que o grupo deixou a secretaria. 

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Ainda, segundo as autoridades, os bandidos fugiram pela Avenida Afonso Olindense e deixaram grampos na Rua Campus Universitário, na Cidade Universitária, impedindo que os policiais pudessem alcançá-los. Há suspeita de que eles tenham seguido pela BR-101.

Equipe do Instituto de Criminalística (IC) está no local para realizar perícias. O caso deve ficar sob investigação da Delegacia de Roubos e Furtos.

O Procon-PE realizou, nesta terça-feira (18), audiência com representantes dos principais bancos do Estado que sofreram com as ações de bandidos. Tais instituições financeiras apresentaram suas defesas em relação ao processo administrativo aberto pelo órgão de direito do consumidor. 

Com o intuito de sanar os problemas enfrentados pelos clientes das cidades onde as agências estão fechadas por esse motivo, o processo foi aberto e, segundo o Procon-PE, das instituições financeiras reclamadas, o Banco do Brasil é a que possui o maior número de agências interditadas. 

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O panorama mostra que das unidades afetadas, 40% ainda continuam fechadas, de acordo com o gerente administrativo da Superintendência do BB, Carlos Eduardo Pires. Ele aponta que para minimizar o transtorno, os consumidores podem realizar transações do Banco em Casas Lotéricas e Agências dos Correios. 

Já a Caixa Econômica Federal informou que a única agência operando parcialmente é a localizada em Cavaleiros, em Jaboatão dos Guararapes, explodida na madrugada dessa terça-feira (18). O Itaú e Bradesco afirmaram que nenhuma de suas agências foi danificada desde o início do ano.

Segundo a gerente jurídica do Procon-PE, Danyelle Sena, o próximo passo é a avaliação e julgamento da defesa dos Bancos, podendo, eventualmente, ser aplicada a penalidade de multa administrativa. 

 

Os clientes do HSBC vão migrar definitivamente para o Bradesco no próximo dia 10 de outubro, apurou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. Na próxima semana, o banco enviará um lote de correspondência aos 5 milhões de clientes do banco inglês com informações para acesso via internet banking, celular, caixas eletrônicos e cartão de débito, fora o de crédito que será encaminhado na sequência.

A mudança de marca das 851 agências do HSBC para Bradesco, conforme fonte, ocorrerá entre 8 e 9 de outubro. O mesmo vale para os 4.400 caixas eletrônicos e 4.250 postos de atendimento em empresas.

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O braço do banco de investimento Bradesco, o BBI, já ocupa a antiga sede do HSBC, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo, e não mais a avenida Paulista, como antes, diz uma fonte. O Bradesco deve passar a contabilizar os números do HSBC em suas demonstrações financeiras a partir do terceiro trimestre.

O HSBC Brasil é a maior aquisição da história do Bradesco. Custou R$ 16 bilhões e agregou cerca de R$ 175 bilhões em ativos ao banco, aproximando a instituição de seu principal rival, o Itaú. Desde 1943, o Bradesco fez 48 aquisições entre bancos, financeiras e seguradoras. Após adquirir o HSBC, porém, ficou proibido, como parte do acordo que fez para obter o aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), concedido em junho último, de comprar qualquer instituição financeira que atue no Brasil no prazo de 30 meses. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O conselho de administração do Bradesco propôs, em reunião realizada na segunda-feira, 5, a elevação do limite de idade para o exercício do cargo de diretor presidente de menos de 65 para menos de 67 anos. Com isso, Luiz Carlos Trabuco Cappi, que completa em outubro próximo 65 anos, terá mais dois anos para ficar no comando do banco.

O substituto de Trabuco seria eleito na próxima Assembleia Geral Ordinária de acionistas, que ocorre tradicionalmente em março de cada ano. Com a ampliação da idade limite, o Bradesco adota decisão já tomada pelo seu concorrente, o Itaú, que também postergou a idade limite para a saída de Roberto Setubal da presidência.

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"A decisão possibilitará ao Bradesco o aproveitamento da experiência profissional e vivência administrativa adquirida na função de diretor-presidente, especialmente neste momento de integração das operações do HSBC, em que se vislumbram importantes ganhos de sinergia", destaca o Bradesco, em comunicado assinado por Luiz Carlos Angelotti, diretor-gerente e de relações com investidores da instituição.

Segundo o Banco, a elevação da idade limite altera parágrafo único do artigo 18 do seu estatuto social. O tema será submetidos à deliberação dos acionistas em assembleia marcada para 7 de outubro.

A especulação em torno do substituto de Trabuco aumentou após os desdobramentos da Operação Zelotes, que apura suposto esquema de corrupção no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). O juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10.ª Vara da Justiça Federal, em Brasília, aceitou, em julho, denúncia do Ministério Público Federal contra Trabuco e outros executivos da instituição. O Bradesco negou, na época, envolvimento no esquema que compraria decisões no Carf, espécie de tribunal que avalia débitos de grandes contribuintes com a Receita Federal.

Antes disso, no entanto, o acidente que vitimou Marco Antonio Rossi, presidente da Bradesco Seguros e vice-presidente do Bradesco, cotado para substituir Trabuco, já havia levantado dúvidas quanto ao futuro presidente do banco. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Bradesco afirmou nesta quinta-feira (28) que a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF), e recebida pelo Judiciário, que torna réus o presidente e mais três executivos do banco por envolvimento em um suposto esquema de corrupção é um "juízo preliminar, decorrente dos argumentos expendidos exclusivamente pelo Ministério Público Federal".

Em nota, a instituição reiterou sua "convicção de que nenhuma ilegalidade foi praticada por seus representantes". O banco afirma ainda que, "em respeito ao rito processual", apresentará "oportunamente" argumentos à Justiça.

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A Corregedoria-Geral do Ministério da Fazenda informou, porém, que, além dos casos que constam da denúncia aceita pela Justiça Federal em Brasília, foram identificados cerca de 30 processos que envolveriam negociações entre o banco e os acusados de operar um esquema de propinas no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), espécie de tribunal da Receita Federal. Segundo ela, a Fazenda pode pedir nova análise de todos esses casos.

"A relação do Bradesco com a organização criminosa já tinha mais de dez anos. Não se tratou de evento episódico", disse o procurador da República Frederico Paiva, da Operação Zelotes. Na denúncia aceita pela 10.ª Vara Federal, em Brasília, o MPF destaca intervenções do presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, em reuniões entre executivos do banco e integrantes da organização acusada de vender vantagens em processos na Receita e no Carf. Os procuradores da Operação Zelotes também argumentam que as tratativas sobre processos envolvendo cifras bilionárias não poderiam ocorrer sem o conhecimento do presidente do banco.

Numa conversa destacada na denúncia, Jefferson Salazar, ex-auditor da Receita que está entre os denunciados, diz que "a reunião lá com o 'Bra' (Bradesco) foi muito boa" e que as negociações "dariam samba". "Estavam todos, o vice e o presidente. O 'Trabu' (Trabuco) cumprimentou todo mundo lá e saiu", afirmou.

Em outro diálogo, ocorrido no dia em que o Bradesco perdeu julgamento no Carf, Mário Pagnozi, advogado acusado de captar clientes para o esquema, afirma que o teor das tratativas estava sendo levado ao conhecimento do presidente do banco: "O Trabuco entrou (e falou a Mário): 'Mário, fico feliz de você estar aqui ajudando o banco'".

Segundo o MPF, o ex-chefe da Receita Eduardo Cerqueira Leite consultava processos de interesse do Bradesco na Delegacia Especializada em Instituições Financeiras de São Paulo e procurava advogados e lobistas do banco. O grupo elaborava "papers" com orientações sobre como proceder em processos na Receita e no Carf.

Após perder julgamento em primeira instância no Carf, o grupo acusado de negociar propina com o Bradesco teria atuado para que o servidor da Receita Lutero Fernandes, que assessorou o ex-presidente do órgão, Otacílio Cartaxo, elaborasse parecer recomendando a admissão de um recurso do banco.

Pelo trabalho, o assessor receberia um porcentual do débito de R$ 2,7 bilhões que a instituição tentava abater em julgamento no órgão. O valor seria pago por Jorge Victor Rodrigues, um dos principais envolvidos no esquema, que também seria o responsável por repassar um "mensalinho" de R$ 5 mil ao assessor.

Vantagem

Conforme os investigadores, Fernandes admitiu que receberia a vantagem em depoimento à PF. O valor não chegou a ser repassado, no entendimento dos investigadores, porque a Zelotes foi deflagrada no início de 2015, o que frustrou os planos dos investigados.

Procurados, Eduardo Cerqueira Leite, Jefferson Salazar, Mário Pagnozi e seus advogados não foram localizados.

O criminalista Délio Lins e Silva, que representa Lutero Fernandes, disse que seu cliente prestou um primeiro depoimento à PF, sem advogado, mas que depois retificou suas declarações. Segundo ele, Fernandes não era responsável por elaborar pareceres no Carf e tampouco admitiu qualquer recebimento de vantagem ou participação em esquema de corrupção. O advogado disse que seu cliente não ganhava "mensalinho". Os pagamentos, explicou, eram referentes à remuneração da esposa dele, que trabalhava para Jorge Victor Rodrigues.

Rodrigues classificou as acusações de absurdas. Disse que não teve contato com representantes do Bradesco e que não recebeu "nenhum tostão" relativo a processos do banco. Disse ter sido procurado por pessoas que negociavam com o banco um assessoramento jurídico, mas que as conversas não avançaram. Afirmou ainda que o Bradesco perdeu julgamento no Carf e que não há que se falar em prejuízo ao poder público. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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