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Após a empresa 123milhas anunciar a suspensão de pacotes com datas flexíveis e da emissão de passagens da linha promocional previstas para os meses de setembro a dezembro deste ano, o Procon Recife notificou a empresa, nesta terça-feira (22), e estabeleceu um prazo de 48 horas, a partir da data de notificação, para que apresente esclarecimentos em relação à decisão tomada. O descumprimento poderá acarretar em multa administrativa. Em dois dias, o órgão municipal registrou 62 reclamações referentes à agência de viagens.

O Procon Recife esclarece que o consumidor que adquiriu produtos da 123milhas não é obrigado a aceitar a devolução em voucher e/ou crédito, podendo exigir, à sua escolha, a devolução do valor pago de forma imediata ou o cumprimento forçado do contrato. As pessoas que já acionaram o órgão municipal serão convocados a participar de uma audiência coletiva.

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O órgão municipal também ressalta que caso o consumidor tenha que comprar novas passagens aéreas, a 123milhas deve se responsabilizar pelo valor pago a mais, caso realmente essa tenha sido a única opção do consumidor. O Procon Recife ainda informa que a 123milhas deve se responsabilizar pelos prejuízos materiais decorrentes de cancelamentos de reservas, incluindo hospedagem e ingressos.

O consumidor pode realizar a sua reclamação de forma online, pelo site https://procon.recife.pe.gov.br.

Da assessoria

O Procon de Pernambuco (Procon-PE), órgão ligado à Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, notificou, neste sábado (19), a empresa de passagens aéreas 123milhas, que informou ao público, na última sexta-feira (18) a suspensão de pacotes com datas flexíveis e o cancelamento de compras promocionais. Segundo o órgão, a empresa tem o prazo de 20 dias para apresentar a defesa em resposta à notificação. 

Segundo o gerente geral do Procon-PE, Hugo Souza, a empresa deve apresentar esclarecimentos em relação à decisão tomada. O não cumprimento do tempo determinado acarretará uma multa para a 123milhas. “Queremos entender o que, de fato, está acontecendo para, assim, garantir os diretos dos consumidores. Garantir que ninguém será lesado diante das decisões emitidas pela empresa, é o nosso dever”, destacou Souza. 

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Entenda o caso 

A publicação feita no site da 123milhas, ao clicar na aba PROMO informa que “a linha PROMO foi suspensa temporariamente e não emitiremos as passagens com embarque previsto de setembro a dezembro de 2023.” Dessa forma, os clientes que compraram passagens para o período estipulado poderão solicitar a emissão de vouchers “acrescidos de correção monetária de 150% do CDI, acima da inflação e dos juros de mercado, para compra de quaisquer passagens, hotéis e pacotes na 123milhas.” 

 

A agência de viagens 123milhas anunciou nesta sexta-feira, 18, em seu site, que irá suspender temporariamente os pacotes com datas flexíveis e a emissão de passagens promocionais. A empresa afirmou que irá devolver integralmente os valores pagos pelos clientes, com correção monetária acima da inflação, que compraram passagens, hotéis e pacotes de viagem.

"Devido à persistência de circunstâncias de mercado adversas, alheias à nossa vontade, a linha PROMO foi suspensa temporariamente e não emitiremos as passagens com embarque previsto de setembro a dezembro de 2023?, afirma a agência.

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A empresa diz que os valores serão devolvidos integralmente em "vouchers acrescidos de correção monetária de 150% do CDI, acima da inflação e dos juros de mercado".

"Nós entendemos que essa mudança é inesperada e lamentamos o inconveniente que isso possa causar. Para nós, manter a sua confiança é o mais importante. Por isso, estamos fazendo o possível para minimizar as consequências deste imprevisto", diz a nota.

Segundo a agência, as passagens já emitidas, que possuem localizador ou e-ticket, estão mantidas. Os pedidos da linha PROMO que ainda não foram emitidos, com embarques previstos para os meses de setembro, outubro, novembro e dezembro de 2023, serão cancelados. "Nesse caso, estamos devolvendo integralmente os valores pagos pelos clientes", diz a empresa.

Quem fez um pedido da linha PROMO com embarque a partir de janeiro de 2024 pode solicitar vouchers nas mesmas condições de quem embarcaria em 2023, afirma a nota.

A 123milhas afirma ainda que os vouchers recebidos pelos clientes da linha PROMO poderão ser utilizados em até 36 meses a partir da sua solicitação feita pelo site da empresa. A emissão dos vouchers ocorrerá em até cinco dias úteis pelo e-mail cadastrado do pagante.

A empresa divulgou os seguintes canais de comunicação para os clientes: www.123milhas.com ou www.123milhas.com.br na aba PROMO 123 ou através do WhatsApp verificado (31) 99397-0210.

O cantor Zé Vaqueiro anunciou, nesta quarta-feira (26), o cancelamento dos seus shows até o dia 17 de agosto. A decisão foi tomada após o filho caçula dele, Arthur, nascer e ser diagnosticado com uma malformação congênita decorrente da síndrome da trissomia do cromossomo 13. Arthur nasceu na última segunda-feira (24).

Em nota, a assessoria de imprensa de Zé Vaqueiro afirma que o cantor vai se dedicar à família que passa por uma situação delicada.

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"O bebê encontra-se na UTI devido a uma malformação congênita decorrente da síndrome da trissomia do cromossomo 13. Diante desta situação delicada, informamos o cancelamento dos shows do artista até a data de 17 de agosto. Neste momento, a família necessita estar unida, cercada de amor e serenidade", diz trecho da nota.

O cantor e a esposa Ingra Soares também são pais de Daniel, de 3 anos, e Nicole, de 13 anos.

"Contamos com a compreensão de todos e pedimos que se juntem a nós em orações pelo bem-estar do pequeno Arthur e por toda família, que agradece o apoio", afirma ainda o texto.

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O cancelamento da E3 2023 impactou bastante a organização de eventos de games do ano. Rumores sobre o futuro sombrio da feira já circulavam, mas, de acordo com a ESA (Entertainment Software Association), as edições de 2024 e 2025 ainda podem acontecer.

Em declaração para o Gamesindustry.biz, um representante da ESA afirmou que “a equipe de negócios (trade body, em inglês) está atualmente conversando sobre a E3 2024 (e além)“. Nenhuma decisão final foi tomada até o momento.

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Antes de seu cancelamento, a E3 2023 já sofria com o desinteresse das grandes empresas. Nomes como Microsoft/Xbox, Nintendo, Sega, Ubisoft, Tencent e Sony não participariam do evento.

A visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Rio Verde (GO), prevista para esta quinta-feira (15), foi cancelada por falta de condições de pouso do avião, informou no final da manhã a Secretaria de Comunicação (Secom) do governo. O tempo está fechado na região. Na companhia do ex-presidente José Sarney e do ministro dos Transportes, Renan Filho, Lula nem chegou a decolar. Ficou aguardando por 1 hora e 20 minutos na base aérea de Brasília e agora vai despachar no Palácio da Alvorada.

O petista iria a Rio Verde para inaugurar a ferrovia Norte-Sul, após 36 anos de obra. O evento será remarcado oportunamente, diz o governo.

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À noite, Lula decola para Belém e dorme na capital paraense. No sábado, dia 17, ele terá agendas sobre a COP-30, além de um encontro com o deputado federal Celso Sabino (União Brasil-PA), favorito para assumir o Ministério do Turismo com a iminente demissão da ministra Daniela Carneiro.

De acordo com a Secom, as viagens de Lula a Belém e à Europa, na semana que vem, estão mantidas.

Por meio de nota, a Prefeitura do Recife anunciou o cancelamento da edição deste domingo do Viva a Guararapes neste domingo (11), em razão das chuvas que atingem a capital pernambucana e outros pontos do Estado. De acordo com o comunicado, uma nova data para o evento será divulgada em breve.

Também estão suspensos a Ciclofaixa de Turismo e Lazer e o projeto Lazer na Rua, no Segundo Jardim de Boa Viagem.

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A Defens Civil do Recife anuniciou estágio de atenção devido às pancadas de chuva deste domingo. Já a Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac) emitiu um alerta de chuvas moderadas e ocasionalmente fortes para regiões Metropolitana do Recife, Mata Norte e Mata Sul de Pernambuco.

A reunião convocada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para esta segunda-feira, 5, com líderes partidários da Câmara foi cancelada, segundo apurou o Estadão/Broadcast. O encontro seria uma espécie de agradecimento do chefe do Executivo aos deputados pela aprovação da Medida Provisória dos Ministérios.

O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), enviou às lideranças dos partidos uma mensagem na qual afirma que o encontro foi desmarcado por "motivos de agenda" do presidente. A reunião, no entanto, teria sido cancelada porque o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), levou líderes partidários para São Paulo, onde participará de um evento do Esfera Brasil ainda hoje.

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Mais cedo, Lula e Lira se reuniram no Palácio da Alvorada. Viajaram com Lira para a capital paulista os líderes Isnaldo Bulhões (MDB-AL), Hugo Motta (Republicanos-PB) e André Fufuca (PP-MA).

Com dificuldades na articulação política, o governo correu o risco de ver a MP dos Ministérios caducar na semana passada. Na antevéspera da votação, terça-feira, 30, o Planalto liberou R$ 1 bilhão em emendas parlamentares. Do começo do governo até o final de maio, R$ 5,5 bilhões já foram liberados em emendas. A reunião do petista com líderes do Senado está mantida até o momento.

Guimarães disse que a reunião será remarcada, sem especificar para quando. Nos bastidores, no entanto, circulam outras versões sobre o adiamento da reunião. Líderes ouvidos pelo Estadão/Broadcast consideram que o momento não era adequado para uma reunião com Lula, diante da insatisfação da Câmara com o governo, que ainda persiste. Deputados dizem que o encontro não resolveria as demandas da Casa e que poderia servir apenas como um aceno favorável a Lula.

A ideia do encontro era dar início a uma ofensiva para melhorar a relação do Planalto com a Câmara, para evitar o mesmo sufoco que o governo viveu na MP dos Ministérios. Diante da insatisfação com o ritmo de liberação de emendas, nomeação de cargos regionais e tratamento dado às bancadas, parlamentares ameaçaram retaliar o governo com a reprovação da medida provisória, o que teria feito com que 17 ministros perdessem seus cargos.

No dia 28 de maio, a HBO deixou muita gente em choque com o capítulo final de Succession. Estrelada por Jeremy Strong, Sarah Sook, Brian Cox, Kieran Culkin, Sicholas Braun, Mattew Macfadyen, Alan Ruck, entre outros nomes, a produção encerrou sua trajetória com chave de ouro.

Bastante elogiada, Succession ficará com um gostinho de 'quero mais' para a turma que vibrou em todas as temporadas. Assim como o seriado, diversos títulos continuam no imaginário das pessoas. O LeiaJá destaca cinco séries dos streamings que deixaram saudades, mas que vale a pena ver de novo.

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Série: Pose

Onde ver: Star +

Série: Scandal

Onde ver: Star +

Série: This Is Us

Onde ver: Prime Video e Star +

Série: Breaking Bad

Onde ver: Netflix

Série: Os Normais

Onde ver: Globoplay

O Movimento Brasil Livre (MBL) afirmou na tarde desta terça-feira, 30, que está se retirando da organização do ato do dia 4 de junho, convocado em apoio a Deltan Dallagnol (Podemos-PR), deputado cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no dia 16. Na prática, a decisão do grupo inviabiliza a manifestação diante do recuo de parlamentares de direita e bolsonaristas. O MBL havia assumido a dianteira ao convocar manifestantes e definir os locais dos protestos.

O grupo divulgou a decisão por meio de uma nota. O MBL afirmou que está sob ataque e boicote de "alas do bolsonarismo" em virtude da manifestação. Na quinta-feira, 25, Jair Bolsonaro (PL) pediu expressamente a correligionários que não fossem ao ato.

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Em um evento de líderes do PL em Brasília, o ex-presidente, sentado ao lado de Valdemar Costa Neto, disse que a prioridade é a CPMI do 8 de Janeiro, instalada nesta semana. "O mais importante no nosso momento é a CPMI. Estou vendo as pessoas (inaudível) querendo marcar reunião, povo na rua. Eu peço: não façam isso", disse Bolsonaro na ocasião.

"Acabamos passando da posição de participantes da manifestação para a de divulgadores quase isolados", diz a nota do MBL. O grupo afirma que contou com "pouca solidariedade de outros agentes" e apontou o ex-procurador da Lava Jato. "Mesmo da parte do próprio Deltan, temos visto o seu esforço de se dissociar e se distanciar do MBL." No último dia 21, o deputado esteve em uma manifestação em Curitiba que teve o grupo como um dos organizadores.

Como mostrou o Estadão, o ato foi convocado com apoio e anuência de vários parlamentares de direita. Carlos Jordy (PL-SP), líder da oposição na Câmara, é um dos nomes que participaram da articulação. Afastada do trabalho por razões médicas, Carla Zambelli (PL-SP) chegou a publicar uma convocação nas suas redes sociais, chamando seus seguidores para saírem às ruas em defesa de Dallagnol.

Na noite do dia 25, depois de Bolsonaro ir contra o ato no evento de lideranças do PL, Zambelli publicou um vídeo se retratando. "Estão me chamando de traidora. Eu sei que não sou. Erramos em não conversar com Bolsonaro antes. Se ele falou para não ir, não vamos. Mas vou pedir a vocês, não desistam do Deltan Dallagnol."

A Polícia Federal intimou o deputado para prestar depoimento na próxima sexta-feira, 2. O expediente da intimação diz que o motivo do depoimento é "termo de declarações" e que a ordem veio da "Coordenação de Inquéritos nos Tribunais Superiores". Procurados pela reportagem, o Supremo Tribunal Federal, o Tribunal Superior Eleitoral e a PF não confirmaram origem da determinação.

A direção da Fórmula 1 anunciou nesta quarta-feira o cancelamento do GP de Emilia-Romagna, que seria disputado em Ímola, neste fim de semana, na Itália. A realização da etapa se tornou inviável, segundo os promotores da corrida, por conta da forte chuva que vem atingindo o norte do país nas últimas semanas.

"A decisão foi tomada porque não será possível realizar o evento com a devida segurança para os nossos fãs, equipes e funcionários e esta é a coisa certa e responsável a fazer diante da situação que a cidade e a região enfrentam. Não seria correto colocar maior pressão sobre as autoridades e os serviços de emergência neste momento difícil", disse a F-1, em comunicado.

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A forte chuva fez o rio Santerno, que margeia parte do Autódromo Enzo e Dino Ferrari, transbordar em diversos trechos ao longo de terça-feira. O rio quase chegou a áreas com equipamentos da F-1 em alguns trechos, assustando funcionários que já trabalhavam no circuito na terça.

A situação chegou a um ponto em que o paddock precisou ser evacuado. Equipes, que já atuavam na montagem dos boxes e estruturas de hospitalidade, precisaram deixar o circuito no meio da tarde de terça.

Pela programação inicial, os pilotos iriam para a pista pela primeira vez na sexta-feira, às 8h30 (de Brasília), para o primeiro treino livre. A corrida estava marcada para domingo, às 10h. Em seu comunicado, a F-1 não indicou nova data ou sugeriu que a etapa será transferida para outro mês do calendário de 2023.

As chuvas vêm causando estragos na região italiana nas últimas semanas. O governo local até emitiu um alerta vermelho, avisando sobre o risco de precipitação 100mm na terça. E de até 150mm ao longo desta quarta-feira.

"A comunidade da F-1 quer enviar seus pensamentos ao povo e às comunidades afetadas pelos recentes eventos na região de Emília-Romanha. Também queremos elogiar o trabalho dos serviços de emergência que estão fazendo tudo o que podem para ajudar aqueles que precisam neste momento", registrou o comunicado.

Atual CEO da F-1, o italiano Stefano Domenicali lamentou o estrago causado pelas chuvas na região onde morou na infância. "É uma tragédia ver o que aconteceu com Ímola e Emília-Romanha, a cidade e a região onde eu cresci. E os meus pensamentos e orações estão com as vítimas da inundação e as famílias e comunidades afetadas", afirmou.

Nos últimos dias, com a proximidade do GP, autoridades locais e até nacionais da Itália começaram a pressionar a direção da F-1 para o cancelamento. A maior preocupação era com a demanda natural que um evento deste tamanho causa nos serviços de emergência, que estão agora todos voltados para atender as vítimas das chuvas e inundações. Há registros de alagamento até mesmo dentro do autódromo nesta quarta.

Cuba não vai realizar nesta segunda-feira, 1º, seu tradicional desfile anual do Dia Internacional dos Trabalhadores, na Praça da Revolução, devido à crise de combustíveis que vem afetando o país há várias semanas, anunciaram fontes sindicais.

A marcha do Dia dos Trabalhadores costuma ser um evento grande na capital, que envolve uma mobilização de ônibus cheios de gente de toda a cidade em direção à emblemática Praça de Revolução, o ponto mais alto e central de Havana.

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Em vez disso, este ano serão realizados eventos menores em comunidades, centros de trabalho e escolas durante vários dias e desfiles nos municípios do país. O evento principal vai acontecer na emblemática esplanada Malecón, em Havana, para onde serão convocados os moradores do centro da capital que puderem ir a pé.

"A situação dos combustíveis determina a modificação anunciada", disse Ulises Guilarte, secretário-geral da Central de Trabalhadores de Cuba (CTC), o único sindicato cubano, de acordo com a imprensa oficial.

Essa é a primeira vez desde a revolução cubana, em 1959, que o desfile de primeiro de maio é suspenso por motivos econômicos. Em 2020 e 2021, a celebração foi cancelada por causa da pandemia de covid-19.

No ano passado, a maré humana se estendeu pelos quase cinco quilômetros que separam o calçadão da Praça da Revolução, onde a mais alta liderança comunista saudou os manifestantes de uma sacada do Palácio da Revolução.

"Trata-se de substituir aquela grande mobilização que fizemos com os meios de transporte, pela participação do povo em atos" nas comunidades e nos centros de trabalho e estudantil por toda a ilha", disse Guilarte, que complementou dizendo que os atos serão "para denunciar os obstáculos aos programas de desenvolvimento devido ao férreo bloqueio econômico" dos EUA a Cuba.

Pior crise em anos

Na semana passada, o governo cubano disse que os problemas de abastecimento de combustível durariam pelo menos até maio e, portanto, daria prioridade aos serviços vitais de transporte.

A primeira declaração do governo sobre a falta de combustível foi feita uma semana antes pelo presidente Miguel Díaz-Canel, que disse que a situação se devia ao "não cumprimento" dos países fornecedores, que também estão passando por uma "situação energética complexa".

"Isso é um inferno!", exclama Lázaro Díaz, um mensageiro cubano de 59 anos que está passou mais de um dia na fila esperando ter a sorte de conseguir gasolina.

Cada vez menos carros circulam pelas ruas de Havana e longas filas de veículos se estendem por quilômetros em torno dos postos de gasolina desta capital.

As consequências desta crise são diretas na vida econômica e social do país. Cinco universidades, uma delas em Havana, suspenderam as aulas presenciais esta semana, enquanto com os transportes públicos afetados, muitas pessoas voltaram ao trabalho remoto.

A empresa de energia pediu aos usuários que enviassem pelo correio o cadastro de seus medidores de luz porque seus funcionários podem não "chegar a todos e cada um de seus clientes" para fazer a leitura, conforme mensagens enviadas aos seus assinantes.

Mas Lázaro Díaz é um trabalhador autônomo e diz que sem sua motocicleta não conseguiria gerar o dinheiro necessário para sustentar sua esposa, filhos e até netos. "Não tenho combustível, não posso trabalhar. Anteontem não trabalhei, ontem não trabalhei", diz ele, encostado em uma parede sob o sol do meio-dia. "Não posso viver na fila", conclui.

Acostumados com a falta recorrente de gasolina, os cubanos afirmam que essa crise, iniciada no final de março, é a pior em anos.

"Tem sido a crise mais crítica", diz Édgar Sánchez, um técnico de vôlei de 43 anos que não pôde ir ao trabalho porque ficou sem combustível. "Não somos produtores de petróleo, dependemos do mundo", diz numa fila de sete horas, lamentando que Cuba seja um país "bloqueado financeiramente" pelos Estados Unidos há mais de 60 anos.

Versão oficial

Em meados de abril, o presidente Miguel Díaz-Canel admitiu que não estava "claro" como conseguiria "sair desta situação". Segundo ele, atualmente Cuba consome menos de 400 toneladas de combustível das 500 a 600 de que necessita diariamente.

Ele disse que os países fornecedores de petróleo bruto a Cuba não cumpriram seus compromissos porque enfrentam "uma situação energética complexa", sem mencionar a quais nações se refere.

"Vamos continuar retirando parcialmente o combustível para evitar zerar o abastecimento", disse Vicente de la O Levy, ministro de Minas e Energia.

Para Jorge Piñón, especialista em política energética da Universidade do Texas, as reclamações do presidente são dirigidas à Venezuela, principal fornecedora de Cuba. "O problema é que Cuba não tem dinheiro, não pode pagar à vista esse petróleo" e o troca com Caracas por trabalhadores como professores e médicos, aponta.

A oferta de petróleo caiu em 2021 de 100.000 barris por dia para cerca de 57.000 em média, número que se manteve em 2022 e no primeiro trimestre de 2023, explica Piñón. Além disso, a ilha produz cerca de 40.000.

No ano passado, a Rússia também enviou "três ou quatro carregamentos de petróleo bruto" a crédito, enquanto a Argélia forneceu um pouco "de tempos em tempos", acrescenta o especialista.

‘Fechar a torneira’

Diante deste cenário, Cuba tomou a decisão de fechar a torneira para ter combustível suficiente para os próximos meses, acrescenta Piñón.

As autoridades preservaram a disponibilidade para atividades prioritárias, entre as quais o setor de turismo, motor da economia cubana.

Ele deixou pelo menos um posto de gasolina em Havana para veículos com placa "T", para turismo. Carros alugados ou ônibus para passeios são um pouco mais tranquilos, embora também não sejam poupados das filas.

Os cubanos criaram vários grupos de WhatsApp que explodem dia e noite com informações de todo tipo sobre a eterna espera.

Tem grupo para todos os gostos, para taxistas, particulares e empresas, e até diplomatas se comunicam para organizar sua fila.

Os motoristas têm radar em todas as direções. De Matanzas, importante porto de distribuição de combustíveis a 100 quilômetros de Havana, um taxista escreveu no sábado em seu grupo de WhatsApp: "Estou vendo três navios, dois descarregados e um descarregando agora. Vamos ver se isso nos ajuda".

(Com agências internacionais)

E as polêmicas em torno do cancelamento do show do Drake no Lollapalooza 2023 não param! Dessa vez, uma reportagem feita pela Folha de S. Paulo apurou que a justificativa para que o rapper não viesse ao Brasil foi falsa.

Publicada pelas redes oficiais do evento, o comunicado dizia que ele não poderia subir ao palco por falta de equipe técnica. No entanto, em condição de anonimato, fontes relataram ao veículo que boa parte da equipe não só estava presente como já tinha começado os trabalhos para o cantor se apresentar.

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Enquanto ele não chegava, a produção estaria a todo vapor com os técnicos preparando cenário, equipamentos de áudio, painéis de LED e toda a estrutura necessária no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, onde ocorreria a apresentação.

Ainda foi revelado que a administração do evento já tinha reservado todos os quartos da equipe, incluindo o do próprio músico, gastando mais de meio milhão de reais no Palácio Tangará, em São Paulo. E não parou por aí, outra parte dos trabalhadores estavam no Hotel Hilton e só ficaram sabendo sobre a quebra de contrato muito tempo depois.

Nos bastidores, profissionais ainda relatam que Drake teria feito diversos tipos de exigências para dar o ar de sua graça no evento.

Procurados para esclarecimento, as assessorias ainda não teriam se pronunciado sobre a situação. As redes sociais do músico também não consta nenhum tipo de posicionamento sobre a desistência.

 Hoje (27) completa um ano que o ator Will Smith deu um tapa no comediante Chris Rock na cerimônia do Oscar. Desde então, Smith foi banido por dez anos pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas e teve projetos adiados.

Rock, por outro lado, usou o incidente como motivo de piada em seus shows que tiveram crescimento na venda de ingressos e falou em um especial da Netflix no último sábado (4). Confira a seguir, duas lições que o Oscar aprendeu após o tapa de Will Smith em Chris Rock:  

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“Equipe de Crise” do Oscar: O momento deixou marcas de alerta na organização do prêmio. A situação fez a Academia implementar uma “equipe de crise” para as próximas premiações, a fim de impedir de forma rápida qualquer possível emergência em tempo real. A informação foi confirmada pelo CEO da Academia, Bill Kramer, pelo jornal Variety, que garante que o núcleo é o primeiro do tipo da história da organização.  

Cancelamento em Hollywood: Na mesma cerimônia, Smith levou a estatueta de Melhor Ator por seu trabalho em “King Richard: Criando Campeãs”. Após o ocorrido, Will pediu desculpas públicas a Chris Rock e também publicou um vídeo como forma de comunicado oficial. Devido à agressão, Smith foi banido do Oscar e de todos os eventos da Academia.

Vale lembrar que, as regras da premiação não podem Smith de concorrer ou ganhar prêmios. Mas, se ele for indicado e vencer, não poderá ir à festa para receber sua estatueta. 

 

Drake causou a fúria dos brasileiros no último domingo, dia 26, por cancelar a sua apresentação no Lollapalooza 2023 horas antes de subir ao palco. No primeiro momento, a organização do festival informou que o cantor canadense teve um problema, contudo, horas antes, ele foi visto rindo à beça em uma boate em Miami, nos Estados Unidos. Agora, de acordo com o jornal Metrópoles, o motivo de sua desistência é muito mais complexa, pois o rapper não estaria animado com o público brasileiro.

Segundo fontes do veículo, Drake acredita que a galera sul-americana é apenas uma pequena parcela de seus rendimentos, sendo assim, se apresentar no Brasil não rende muito dinheiro a ele - em comparação com os shows que faz na Europa e nos Estados Unidos. Contudo, vale lembrar que o cachê do cantor foi o maior do Lollapalooza: quatro milhões de dólares, cerca de 21 milhões de reais.

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Além disso, o artista estaria cansado da pressão dos fãs brasileiros. Ele acredita que o público cria muita expectativa em torno de sua apresentações, esperando pirotecnias, enquanto nas performances em solos norte-americanos ele sobe ao palco sozinho e sem efeitos especiais.

E não parou por aí! Outro motivo que teria feito Drake não querer vir para o Brasil foi a falta de ânimo dos fãs. Ao que parece, ele ficou traumatizado com a reação desanimada dos fãs no Rock in Rio e ainda criticou as pessoas que cantam suas letras com o inglês errado.

Na web, os internautas não perdoaram a atitude do cantor e soltaram o verbo:

"Acho ele podre, não tem um respeito pelos fãs… não só os brasileiros, mas todos! Chegar no dia do evento e fazer isso? Que isso… nunca gostei."

"Todo mundo sabe que ele não gosta do Brasil, não sei por que inventam de chamar ele ainda."

Em razão de uma publicação em que ironiza o salário de professores no Brasil, a cantora MC Pipokinha teve sua apresentação cancelada na festa de estudantes da Universidade Estadual Paulista (Unesp) que será realizada em Araraquara, no interior de São Paulo, no mês de abril. O anúncio foi feito pelo O Inter, comissão organizadora do evento. Logo após o vídeo ser publicado, no dia 6 de março, outras organizações ligadas ao ambiente acadêmico no País também suspenderam apresentações da artista.

"Em virtude dos últimos acontecimentos e falas da MC Pipokinha, a comissão organizadora do evento decidiu cancelar sua participação no Integra Inter 2023, marcado para 29 e 30 de abril. Nosso evento tem como objetivo ser um espaço plural e diverso, oriundo de uma instituição que representa a universidade pública e sua necessidade de valorização junto à educação no Brasil. Por isso, não compactuamos com tais ações e decidimos não seguir com ela em nossa line-up", afirmou em publicação nas redes sociais.

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Entenda a polêmica

Em resposta a uma seguidora no Instagram, que relatava ter discutido com uma professora por causa da cantora, MC Pipokinha postou um vídeo no qual compara os cachês dos show com os salários de professores.

"Ela pode descontar a raiva em você mandando você fazer vários trabalhos e te reprovando na prova. Coitada, deixa ela. Meu baile está R$ 70 mil. 30 minutinhos em cima de um palco, eu ganho R$ 70 mil. Ela não ganha nem R$ 5 mil sendo professora. Precisa estudar muito. Discute com ela não", disse MC Pipokinha.

"Ser professora, olha, tem que amar muito a profissão, porque ouve desaforo dos filhos dos outros, tem que não ter nada para fazer em casa mesmo, tem que ser professora", afirmou ainda a artista.

Em nota, a assessoria jurídica da cantora Doroth Helena de Sousa Alves, nacionalmente conhecida como MC Pipokinha, representada pela advogada Adélia de Jesus Soares, comunica que, durante a última semana, tomada pela emoção, em um comunicado em sua rede social, a artista que acabou sendo interpretada por alguns nichos de maneira equivocada. "Neste sentido, cumpre esclarecer que a MC Pipokinha, sob nenhuma hipótese, agiu com a pretensão de ofender uma classe tão importante para o crescimento de nosso País", diz em comunicado.

"Por meio da presente nota, a cantora vem formalizar a sua intenção de enfatizar a importância da classe de profissionais da educação que, em sua opinião, merece ser melhor vista e, consequentemente, melhor remunerada."

Outros show cancelados

No dia 9, a organização do Spotted Fest, que está à frente de um evento a ser realizado no dia 5 de agosto na Arena das Dunas, em Natal, no Rio Grande do Norte, anunciou o cancelamento da apresentação da MC Pipokinha, diante das declarações polêmicas da artista sobre a atuação de professores. MC Danny foi confirmada como nova atração do festival.

Conforme a organização, o festival nasceu em um ambiente acadêmico, foi acolhido pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e seus estudantes e ganhou projeção nacional. "Tomamos ciência de suas novas declarações com comportamento desnecessário de ataque a professores", disse em publicação nas redes sociais.

Um show agendado para 31 de março, em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, também foi cancelado no dia 10, em decorrência das falas polêmicas da artista sobre professores, conforme divulgou a casa de shows The Grand.

"A The Grand preza pelo bem-estar e faz um entretenimento do jeito que deve ser e não seria justo com vocês deixar esse show continuar. Em breve, lançaremos mais informações sobre a festa Under The Sea Edição Open Bar que acontecerá no dia 31?, disse em publicação, que também orienta sobre a possibilidade de usar o ingresso na festa Open Bar ou pedir estorno do ingresso.

Em Pouso Alegre, Minas Gerais, o Lemonade Festival também anunciou o cancelamento do show da MC Pipokinha, na segunda-feira, 13, do evento marcado para o próximo domingo, 19.

"Pedimos a compreensão de todos e contamos com a presença de vocês nos próximos eventos. Estaremos sempre em busca de entregar o melhor evento, sempre baseados na ética e profissionalismo", publicou a organização.

A TT Games cancelou o desenvolvimento de uma série de videogames da franquia LEGO. Entre eles, está o jogo inspirado em Guardiões da Galáxia.

A informação vem de fontes que conversaram com o portal Nintendo Life. Não há muitos detalhes sobre os motivos do cancelamento, mas o processo de criação do game já durava cerca de 18 meses.

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Personagens como Nova e Adam Warlock, além dos nomes principais entre os Guardiões, estariam presentes na história.

O jogo LEGO Disney também foi aparentemente descartado. Entre as justificativas para essa decisão, estaria a dificuldade para “encontrar a direção do projeto”.

Outros projetos que não verão a luz do dia incluem franquias como DC, Rick & Morty, Looney Tunes e Stranger Things, além de uma versão mobile de Lego Worlds.

Uma suposta DLC de The Mandalorian para LEGO Star Wars: Skywalker Saga e um novo LEGO Harry Potter ainda estariam confirmados.

As joias que o ex-presidente Jair Bolsonaro e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro ganharam do regime da Arábia Saudita e que foram apreendidas no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, estavam prestes a ser incluídas em leilão da Receita após oito tentativas frustradas do ex-chefe do Executivo de recuperar os itens.

O Estadão apurou que o colar, os brincos, o anel e o relógio da marca Chopard, avaliados em € 3 milhões (ou R$ 16,5 milhões), depois de passarem mais de um ano em poder da alfândega, seriam oferecidos em leilão de itens apreendidos pela Receita por sonegação de impostos. Essa decisão, porém, foi suspensa porque as joias passaram a ser enquadradas como prova de possíveis crimes, entre eles descaminho, peculato e lavagem de dinheiro.

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PF

De acordo com o ministro da Justiça, Flávio Dino, a Polícia Federal será acionada amanhã para investigar o caso. Já o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse que o Ministério da Fazenda também apura o ocorrido. "Todos os responsáveis por essa tentativa de ato ilegal têm de ser fortemente punidos", defendeu, após participar de conferência no Rio. Deputados do PSOL apresentaram notícia-crime contra o ex-chefe do Executivo no Ministério Público Federal por corrupção passiva.

Como revelou o Estadão, o governo Bolsonaro tentou trazer ilegalmente para o País o conjunto de joias, presente do regime saudita para o ex-presidente e a então primeira-dama, mas as peças acabaram retidas no aeroporto em 26 de outubro de 2021. As joias estavam na mochila do militar Marcos André Soeiro, assessor do então ministro Bento Albuquerque, de Minas e Energia, que estivera no Oriente Médio em comitiva oficial de uma viagem iniciada dias antes. Albuquerque representou Bolsonaro na reunião de cúpula "Iniciativa Verde do Oriente Médio". As peças foram descobertas pela alfândega quando Soeiro tentou entrar no Brasil sem declará-las, descumprindo a legislação.

Após participar de um evento nos Estados Unidos, ontem, Bolsonaro negou que tenha cometido qualquer irregularidade.

O valor das joias - € 3 milhões - já tinha sido estimado pela equipe de auditores e iria embasar a oferta no leilão. A avaliação revisava o preço inicialmente previsto pelos fiscais, que, no ato de apreensão, chegaram a calcular, de imediato, que os diamantes valeriam cerca de US$ 1 milhão. A marca Chopard é uma das mais famosas e caras do mundo.

Depois que os itens foram apreendidos no aeroporto, o governo Bolsonaro tentou, por diversos meios, reaver as joias, sem sucesso, ao menos oito vezes.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, cancelou sua ida à Argentina para participar da cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), sob alegação de que haveria um plano de agressão contra sua delegação. Segundo analistas, o temor de ser preso pode ter influenciado sua decisão.

Os rumores sobre o cancelamento começaram nesta segunda (23) quando a reunião bilateral que teria com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi cancelada e retirada da agenda do petista. A mudança de planos havia sido pedida por Caracas, já argumentando problemas de segurança.

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"Nas últimas horas fomos informados de um plano elaborado no cerne da direita neofascista cujo objetivo é realizar uma série de agressões contra nossa delegação liderada pelo presidente da República", afirmou o governo venezuelano, justificando a ausência de Maduro na reunião, que contará com a presença de Lula (Brasil), Luis Arce (Bolívia), Gabriel Boric (Chile), Xiomara Castro (Honduras), Mario Abdo Benítez (Paraguai) e Gustavo Petro (Colômbia).

Ordem de captura

Analistas acreditam que o real motivo para Maduro deixar de viajar seja o medo do cerco legal. Existe uma ordem de prisão internacional contra o chefe de Estado chavista expedida pelos Estados Unidos e, justamente por isso, o presidente só viaja para outro país quando tem a certeza de que não será capturado pelas autoridades locais. Além disso, o Congresso argentino tem maioria opositora e isso pode aumentar o coro pelo pedido de prisão de Maduro.

"Se Maduro não viajar à Argentina é porque não teve garantias de que não seria capturado e enviado aos EUA. É preciso avaliar, também, a rota que o avião fará para chegar em território argentino e se vai atravessar outros países, para se ter a garantia desses países de que o avião pode passar e não será obrigado a aterrissar. É preciso ter tudo isso em conta para viajar", explicou ao Estadão o tenente venezuelano José Antonio Colina, que fugiu da Venezuela em 2004 e vive nos EUA.

Oposição

Na semana passada, quando foi anunciado que Maduro havia sido convidado a participar da cúpula da Celac, representantes da oposição argentina começaram a se manifestar contra a viagem e pediram a detenção do chavista por crimes de lesa-humanidade.

O comunicado do governo venezuelano aponta uma tentativa de prejudicar a imagem da Venezuela. "Pretendem montar um show deplorável, a fim de perturbar os efeitos positivos de um encontro regional tão importante e, assim, contribuir para a campanha de descrédito - e fracassada - que tem sido feita contra nosso país a partir do império americano."

A Argentina tem a presidência temporária da Celac e, por isso, a cúpula ocorrerá nesta terça, 24, em Buenos Aires. Em entrevista coletiva, Lula e o presidente argentino, Alberto Fernández, comentaram a situação da Venezuela e o convite a Maduro. "A cúpula da Celac reúne líderes de América Latina e do Caribe e, portanto, todos os países-membros estão convidados… Não temos nenhum poder de veto, nem queremos ter. A presença de presidentes de Cuba e Venezuela é mais uma inquietação dos meios de comunicação do que dos membros da Celac", afirmou Fernández.

Questionado sobre a situação de Maduro, Lula pediu o respeito à autodeterminação dos povos e disse que os problemas internos venezuelanos devem ser resolvidos com "diálogos, não com ameaças de invasão".

O chanceler venezuelano, Iván Gil, e mais três diplomatas, chegaram ontem a Buenos Aires para representar a Venezuela na cúpula. Para o analista político Erik Del Bufalo, professor da Universidade Simón Bolívar, o cancelamento acaba sendo "positivo para a Celac". "Ninguém quer ser retratado ao lado de Maduro, nem mesmo aqueles que supostamente são seus aliados. Para Venezuela é um desastre e agora precisamos ver os desdobramentos."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A nova ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, colocou fim a um dos atos do ex-ministro da pasta, Ricardo Salles, que instituía um processo de "conciliação de multas" ambientais entre infratores e o Ibama. Na prática, as regras que estavam em vigor, em vez de solucionarem o problema do enorme passivo de autuações aplicadas pelo órgão, produziram uma crise administrativa interna, ao retirar uma série de atribuições técnicas dos fiscais, paralisando todo o trabalho em andamento no País.

Um novo decreto estabeleceu qual será, a partir de agora, o processo administrativo federal para apuração destas infrações. Uma das mudanças estabelece que os autos de infração e seus polígonos da área embargada deverão ser públicos e disponibilizados à população pela internet. Os órgãos responsáveis pela autuação deverão manter uma base de dados pública, com todas as multas emitidas.

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Durante o governo Jair Bolsonaro (PL), ocorreram diversas tentativas de impedir o acesso a essas informações. Reformulações de sites tiraram o banco de dados de multa do ar, mas ainda era possível encontrar essas informações em um sistema antigo.

Pelas regras, 50% dos valores arrecadados em pagamento de multas deverão ser revertidos para o Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA), voltado a viabilizar políticas públicas do setor.

O autuado poderá, no prazo de 20 dias contados da data da autuação, oferecer defesa ou impugnação contra a infração. Haverá ainda um desconto de 30% sobre o valor, caso o infrator opte pelo pagamento da multa à vista.

A solução dos casos passa por três caminhos: pagamento da multa com desconto; parcelamento da multa; ou conversão da multa em serviços de preservação, melhoria e recuperação da qualidade do meio ambiente. A autoridade ambiental poderá conceder, ao aprovar o pedido de conversão, um desconto de até 60% no valor total da multa, conforme a defesa apresentada pelo infrator.

As estimativas apontam que o Ibama aplica cerca de 10 mil multas por ano. Até 2024, mais de 40 mil multas podem expirar. Há um ano, pesquisadores da Climate Policy Initiative, ligados à Pontifícia Universidade Católica do Rio (PUC-Rio), em parceria com o WWF-Brasil, fizeram levantamento sobre o destino dado aos 1.154 autos de infração ambiental lavrados após 8 de outubro de 2019, quando o Salles mudou as regras do processo sancionador. Do total, 98% dos casos ficaram paralisados, como mostrou o Estadão.

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