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Com apenas duas reuniões com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva - uma ainda durante o governo de transição -, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, já conseguiu identificar uma grande diferença entre o petista e o antecessor, Jair Bolsonaro, que o escolheu para comandar a autoridade monetária. Lula é melhor ouvinte do que o ex-presidente, conforme relatou ao programa Conversa com Bial, da TV Globo, exibido na madrugada desta terça-feira (3).

"Eu só conversei com Lula duas vezes. Uma no final do ano passado (durante o governo transição) e agora mais recentemente. Lula gasta mais tempo prestando atenção no que você fala e dedica mais tempo, tem mais paciência para as conversas", descreveu Campos Neto, que se reuniu com o presidente pela primeira vez depois da posse na semana passada, após quase nove meses de mandato. "Bolsonaro era mais rápido. Eu sempre sabia que, quando tinha uma conversa com Bolsonaro, eu tinha três minutos para falar alguma coisa. Depois ia ser mais difícil porque ele ficava mais disperso", relatou.

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O presidente do BC disse que aprendeu a identificar e a se comunicar de acordo com a característica de cada um deles. O encontro no Palácio do Planalto com Lula durou 1h30 e Campos Neto disse que, nesta reunião, ouviu mais do que falou. "Achei que, desta vez, era mais importante ouvir mais e falar menos", disse ele, que foi muito criticado por Lula durante o ano por demorar a iniciar os cortes da taxa básica de juros.

Nesse período de críticas, Lula chegou a chamar Campos Neto de "esse rapaz", "esse cidadão", e o descreveu como alguém que não entendia muito do Brasil e dos brasileiros.

O comandante da autoridade monetária diz ser "possível" que outras reuniões aconteçam, mas explicou que nada ficou previamente marcado.

Campos Neto voltou a dizer que, desde o começo do atual mandato, sempre se colocou à disposição para conversar com Lula e que decidiu mandar um ofício solicitando um encontro para ter registro e não deixar parecer que fosse uma resistência de sua parte. "O presidente da República é o presidente da República, é importante a gente conversar, ouvir o outro lado", justificou.

O jornalista Pedro Bial perguntou como Campos Neto usou o tempo durante os 68 minutos em que aguardava numa antessala antes de ser atendido por Lula. O presidente do BC disse que "não foi tudo isso, não", mas que conversou com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e outros interlocutores.

Haddad foi quem fez a aproximação entre as partes. "Tenho um relacionamento muito bom com o ministro Haddad", disse Campos Neto.

Diferenças de governo

Apesar disso, o presidente do BC pontuou que se trata de um governo com uma visão diferente sobre como lidar com as questões em relação ao anterior. "É um governo que, por construção, tem pessoas que pensam de forma diferente, mas estão tentando chegar num lugar comum, que é melhorar a vida dos brasileiros", disse.

"Obviamente, a gente não vai pensar igual em tudo, mas a gente está bem alinhado. A gente sempre esteve bem alinhado", continuou Campos Neto, acrescentando que, no início do mandato, havia mais ruído entre as partes, mas que o tempo se mostrou como o melhor remédio.

Missão difícil na área fiscal

O presidente do BC também disse estar ciente de que o trabalho do ministro é difícil, assim como o de cortar gastos.

Ele não deu esse exemplo, mas tem sofrido uma dicotomia ao pedir uma gestão austera do fiscal ao mesmo tempo que se depara com os servidores do BC em greve, reivindicando aumento de salários. "Sei que cortar gastos é difícil. É muito fácil falar e é difícil cortar."

Depois, o presidente do BC disse que um país é como uma pessoa e voltou a defender um cuidado na área fiscal. "Se você está endividada e não controla seus gastos, o banco vai olhar seu histórico de crédito e vai te cobrar mais caro. Então, precisa mudar a forma de fazer a mesma coisa até mudar e voltar ao padrão. Um governo tem mais dificuldade de se ajustar do que uma pessoa ou uma empresa", exemplificou.

De acordo com ele, há um consenso de que não se consegue fazer o País crescer de forma sustentável apenas com o governo e que é possível ter "um equilíbrio bastante saudável entre o social e o fiscal". "Como fazer isso de forma eficiente? Essa é a chave da questão."

Gestão Bolsonaro

Sobre a gestão anterior, Campos Neto garantiu que Bolsonaro sempre lhe deu liberdade de atuação. "Nunca me ligou para reclamar de nada. Nunca interferiu em nada, zero. No começo (do governo), eu disse que só precisava de uma coisa: autonomia e que, sem isso, eu não ficaria", afirmou.

Ele lembrou que elevou a taxa de juros durante o processo eleitoral e que sentia uma "pressão periférica" pela condução do aperto monetário. "Eu até achei que ele (Bolsonaro) ia ficar chateado. Conversei com ele uma vez e ele me disse assim: 'confio no seu trabalho, segue aí'."

Autonomia

Salientando que a inflação é uma variável "muito perversa", Campos Neto defendeu sua forma de trabalhar e afirmou que a autonomia é necessária para fazer um trabalho técnico e independente do momento político. Lula e o PT já criticaram a transformação do BC em uma autarquia autônoma. "O ciclo da economia é diferente do da política", observou o banqueiro central.

Ele voltou a defender a autonomia da instituição, lembrando que o tema foi debatido no Congresso e que até chegou ao Judiciário. "Entendo que o presidente foi eleito democraticamente. Democracia é a chave de tudo, é a coisa mais importante."

Renúncia não é cogitada

Em relação ao futuro, o presidente da autoridade monetária repetiu que não cogita renunciar antes do fim do seu mandato - que expira em dezembro do ano que vem - e tampouco algum tipo de reeleição para o cargo ou alguma candidatura política. "Disse isso desde o primeiro dia que entrei", reforçou.

Campos Neto afirmou que, ao deixar o BC, trabalhará com algo que envolva dois assuntos que gosta: tecnologia e finanças. "Vai ser alguma coisa nesse mundo", adiantou.

Pedro Bial recebeu na última quarta-feira (27), durante o Conversa com Bial o filho e a neta de Elza Soares que se emocionaram ao reviver momentos marcantes da vida da cantora. Caso você não lembre, a artista acabou morrendo em janeiro deste ano e a família fez questão de falar sobre o documentário do Globoplay: Elza & Mané - Amor em Linhas Tortas.

Durante o bate-papo, eles fizeram questão de falar sobre a narrativa contada há anos a respeito da história do casal de que Elza Soares teria até destruído a carreira de Mané Garrincha, com quem foi casada há 17 anos.

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"Já tinha lido Estrela Solitária, a biografia do Ruy Castro, e ele foi o primeiro a falar que o que se falou de Elza e Garrincha até aqui, é equivocado. E se ele durou o que durou, foi por causa da Elza. Depois de ler eu fui ao musical dela, em 2018, que é maravilhoso e comentei com a minha vó que estava apaixonada pela história da Elza e a reação foi: Ela acabou com a carreira do Garrincha!. E essa narrativa é real, está na cabeça das pessoas. Ela foi uma das primeiras artistas canceladas, né. Por que ela é culpada por destruir a carreira de um jogador de futebol?", comentou Caroline, neta da cantora.

O filho da artista, Carlinhos, tinha cerca de 14 anos de idade quando sua mãe começou a namorar o atleta e ele falou durante o Conversa com Bial das lembranças do padrasto e qual foi a sua reação ao ser apresentado a ele.

"Nós morávamos na Urca, e num sábado, entrou em casa o Mané e tinham mais duas outras pessoas com ele. E ele disse, Olha, eu vim pra cá pra tomar conta de vocês, aí a Elza falou: Esse é o homem que eu vou casar, o meu amor. Foi um susto, né? Ele veio com aquela glória toda de 1962, da Copa do Chile, ele foi um monstro e foi um choque ver ele na minha frente dizendo que ia ser meu padrasto", disse.

Já Vanessa que é neta de Elza relembrou que a avó ao ser convidada para fazer o documentário falou de alguns assuntos que não costumava falar, como por exemplo, a morte de seu único filho com Mané Garrincha, o Juninho que tinha nove anos de idade e morreu afogado em um acidente de carro.

"A Elza, no início, tomou um susto, porque ela ia ter que entrar em assuntos que ela não falava. O empresário perguntou, você quer escolher quem vai falar? Ela disse, não, a minha versão todo mundo já conhece, agora vamos ouvir a versão das pessoas. Vi minha vó entrando em assuntos que pra mim foram muito chocantes. Ela vendo uma imagem do Juninho, quando a Mocidade estava escolhendo o samba-enredo [que homenageou a cantora em 2020], e em um vídeo ele aparece. E ela olhou e falou: meu filho!. E foi a primeira vez que vi ela chorando por causa dele", frisou.

Em 2018, Marcio Garcia esteve com o então candidato à presidência do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, e aproveitou para selar o encontro com um beijo. As imagens ficaram 'imortalizadas' na internet e, vira e mexe, voltam à tona reacendendo uma polêmica: o apresentador seria ou não apoiador do atual presidente do país? Na última sexta (24), ele aproveitou a entrevista que dava a Pedro Bial para explicar a situação e disse que foi uma brincadeira. 

Questionado sobre seu posicionamento político, Marcio Garcia aproveitou para relembrar o beijo que deu em Bolsonaro, em 2018, e explicar o ocorrido. “Fui fazer uma brincadeira com ele por causa da homofobia. Ele pediu uma foto e eu falei: 'Só se for beijando, mas não vai se apaixonar, que eu já sou casado'. Fui tirar um sarro com ele e eu me dei mal porque o que ficou registrado foi a cena do beijo."

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Pedro Bial não pareceu muito satisfeito com a evasiva do apresentador e continuou na questão. Garcia afirmou não ter “político de estimação” e disse que o importante é procurar a melhora do Brasil.“Não sou de direita, mas também não sou de esquerda, e às vezes eu posso estar mais tendenciso pra um lado." Os dois (posicionamentos) têm o lado bom e o lado ruim. A gente tem que parar com a polarização e entender que todos queremos a mesma coisa: o bem do nosso país”

Pedro Bial usou seu perfil no Instagram para desculpar-se por uma fala sua que causou polêmica na internet. Após ser criticado por referir-se a travestis fazendo uso do pronome masculino, o apresentador do Conversa com Bial se retratou, através de um vídeo, publicado na última terça (25).

A polêmica começou após Bial ter entrevistado o ex-jogador Ronaldo, na última quinta (20). Ao referir-se a travestis usando o pronome masculino, o apresentador foi acusado de transfobia. A cantora Linn da Quebrada foi uma das pessoas que comentou o caso. “"É um absurdo. Mesmo depois de ter entrevistado a mim e ter acesso a tanta informação, ainda assim, o Bial se permitir erros tão irresponsáveis e cruéis com nossos corpos. Uma transfobia que corrobora com todo processo de marginalização ligado às nossas identidades. Inadmissível", disse através do Twitter.

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Após a repercussão negativa, Pedro Bial foi até às redes sociais para retratar-se. Em vídeo, ele pediu desculpas por sua fala e garantiu não ter sido sua intenção ofender a qualquer pessoa.  “É pela minha consciência, consciência de alguém que eu não preciso fazer um levantamento histórico, mas de alguém que tem uma história de contribuição para a causa trans. Lamento demais ter ofendido a quem quer que seja, isso jamais foi minha intenção”.

O casal Fernanda Lima e Rodrigo Hilbert deu entrevista no programa “Conversa com o Bial” na noite dessa quarta-feira (7). Lá falaram sobre o novo conteúdo que terão juntos no canal GNT, sobre sua relação que já dura 19 anos, filhos e também sobre o momento triste da vida deles que foi a perda do pai de Fernanda Lima, durante a pandemia.

Apresentar um programa juntos

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Os dois que já apresentaram sozinhos, vários programas, agora terão o desafio de dividirem o protagonismo no “Bem juntinhos”, que estreia no dia 15 de abril, na GNT.

“Na hora de gravar, foi no susto. [...] Pra mim o maior desafio foi a gente falar ao mesmo tempo, um atravessar o outro porque ele tá acostumado a falar bastante no programa dele, eu to acostumada também a falar, então muitas vezes a gente, sabe? Então a gente se olhava e ‘putz’ vamos tentar”, disse Fernanda

Já Rodrigo preferiu dizer que deixa a esposa comandar enquanto fica só dando pitacos.

Relação de 19 anos

Ainda no começo da conversa, Bial relembrou a quantidade de tempo que o casal está junto. Hilbert fez questão de mostrar que sabe a data de namoro dos dois, 19 de abril, restando poucos dias para completar 20 anos juntos. Começaram com Rodrigo com 22 anos e Fernanda na casa dos 24. “Crianças parecendo adultos”, disse ela.

Pandemia e perda do pai

“Vem sendo um processo muito louco, muito triste, muito profundo, pra todas as famílias. O que fez a gente ficar mais junto, se unir mais. Eu durante esse processo, perdi meu pai, então a nossa família, como tantas que estão perdendo seus entes, ficamos muito abalados e muito unidos”, contou Fernanda, que deu mais detalhes sobre a morte do pai.

"A morte nunca foi um tabu para mim, mas a gente nunca tá pronto. Víamos meu pai pelo celular, eu tinha acesso a imagem, a câmera. A gente ficava falando com ele, tentando fazer ele reagir”, disse.

Francisco Cuoco foi o convidado de Pedro Bial no Conversa com Bial da última sexta (26). Bem humorado, o ator veterando respondeu sobre beijos técnicos em cena e afirmou já ter beijado cerca de 300 parceiras de profissão, nas 57 novelas em que já trabalhou. Cuoco, que já foi considerado galã nacional, também revelou ter passado muita “tentação” nesses momentos profissionais.

Bial perguntou ao ator sobre os beijos técnicos e ele não fugiu da pergunta. O programa chegou a reprisar um trecho de uma reportagem da década de 1970 em que as atrizes Dina Sfat (1938-1989) e Regina Duarte foram perguntadas sobre a desenvoltura do colega nesse sentido. Ambas trabalharam com Cuoco na novela Só o Amor Constrói (1973). 

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O veterano, que já foi considerado um dos maiores galãs da TV Brasileira, não correu das perguntas de Bial e admitiu já ter passado por muita tentação durante os quase 300 beijos que trocou em folhetins. Ele explicou o motivo: “Sem dúvida, porque é atiçar com fogo muito perto do fogo, né? Também, ninguém aguenta…. Então, eu confesso que em muitos momentos houve uma tentação. Sempre tive uma entrega muito grande".

Na última quarta (16), o discurso de abertura do programa Conversa com Bial, exibido pela TV Globo, tomou um caminho diferente do usual e chamou a atenção do público. O apresentador Pedro Bial aproveitou o momento para tecer duras críticas ao presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro. Comentando sobre a postura do chefe de Estado em relação à pandemia do novo coronavírus, Bial classificou Bolsonaro como “acéfalo” e “desgovernante”. 

No programa, Bial trataria sobre a volta às aulas durante a pandemia. Antes de receber seus convidados, no entanto, ele aproveitou para dar sua opinião a respeito do atual líder do governo federal. Sem arrodeios, o apresentador foi incisivo em suas palavras e não poupou as críticas. “Desde o início, nosso desgovernante tentou negar a gravidade da crise, seguiu inventando remédios milagrosos, sabotou ministros da saúde e educação. Deu os piores exemplos. Sem máscara e sem noção, ele (Bolsonaro) causou aglomeração. O inominável contribuiu de forma decisiva para que mais gente morresse. Agora se supera, delirante, ao desprezar a única solução: a vacina. Como disse o próprio acéfalo que hoje ocupa o Palácio do Planalto: morrer todo mundo vai morrer mesmo. Pior quem tem uma vida pela frente".

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No Twitter, o público vibrou com as palavras de Bial e muitos se disseram ‘vingados’ pelo apresentador. “Pedro Bial, Destruindo o acéfalo que ocupa a cadeira de presidente no planalto (Bolsonaro). Disse o que toda pessoa de bem pensa”; “Eu voto para o Pedro Bial fazer o discurso de eliminação do Bolsonaro”; “.Pedro Bial começou o Conversa com Bial dando 3 tapas na cara do presidente genocida, vulgo Bolsonaro”; “Após o discurso de eliminação do Bolsonaro, Pedro Bial não passou frio enquanto dormia, pois estava coberto de razão”; “Pedro Bial usando perfeitamente os adjetivos”; “Pedro Bial me representa”. 

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Drica Moraes deu um comovente relato sobre a relação que construiu com o doador de medula que lhe salvou a vida, durante entrevista no programa Conversa com Bial. A atriz contou que Adilson, um eletricista de Presidente Prudente, virou um novo “irmão” para ela e que os dois tornaram-se muito próximos após se conhecerem. 

Drica foi diagnosticada com Leucemia ao completar 40 anos. Ela precisou fazer um longo tratamento e apenas o transplante de medula poderia curá-la. Não foi encontrado doador compatível em nenhum de seus irmãos até que a doação de Adilson surgiu e a atriz foi transplantada com sucesso. Cinco anos após a cirurgia, os dois puderam se conhecer. 

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Emocionada, Drica contou que o primeiro contato entre os dois foi através do telefone. No dia seguinte, ela viajou para Presidente Prudente para conhecer o doador pessoalmente. “Eu o abracei e chorei muito. Adílson estava acompanhado da filha e me levou para conhecer a família dele. Entramos no Chevette e fomos conversando pela estrada rodeada de mato. Foi uma coisa tão incrível”.

A atriz também revelou que, após o primeiro encontro, ela e Adilson desenvolveram uma relação de muita proximidade. Drica disse que hoje, 11 anos após o transplante, fala com seu doador diariamente e que o homem acabou se tornando um membro da família. “Eu amo o Adílson em um grau. A gente se fala todos os dias e ele acabou se tornando o meu 8º irmão”. 

Os apaixonados pela televisão ficaram indignados quando a Rede Globo anunciou o fim do contrato dos atores Tarcísio Meira e Glória Menezes. O casal que já trabalhava na emissora há 53 anos, foi dispensado por conta da nova política da casa. Os veteranos, no entanto, não se incomodaram com a demissão e falaram com tranquilidade sobre o tema na última sexta (25), no programa Conversa com Bial. 

Ao ser questionado pelo fim do longo vínculo com a TV Globo, Tarcísio Meira demonstrou serenidade e gratidão pela empresa que lhe deu trabalho por mais de meio século. “Eu acho que a Globo está tomando novos e diferentes rumos, o que acho muito bom, acho ótimo. Agora, para nós mais velhos, o novo é sempre um desafio. Nos acomodamos bem na Globo. Fizemos boas coisas, bons trabalhos, e temos a certeza de que fomos muito importantes para a Globo, e ela foi muito importante para nós. Nós devemos muito à Globo”, disse referindo-se à esposa, a atriz Glória Menezes. 

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O veterano também agradeceu pela reação dos fãs que não aceitaram muito bem a decisão da emissora. Tarcísio disse que o carinho do público aqueceu os corações dele e de Glória. “Uma coisa que foi muito carinhosa é que, quando divulgaram que nós não estávamos mais na Globo, as pessoas ficaram indignadas, perdidas, e recebemos milhares de manifestações carinhosas. A Globo até queria nos fazer uma homenagem, mas homenagem é coisa para post mortem”, disse aos risos. 

A ministra Damares Alves participou do programa “Conversa com Bial”, na madrugada desta sexta-feira (18), e deixou clara sua opinião sobre o caso da criança abusada sexualmente pelo tio, dos seis aos dez anos, e que precisou sair do Espirito Santo para realizar um aborto legal no Recife.

Damares afirmou que a criança deveria ter levado a gravidez adiante e realizado uma cesárea. "Eu acredito que o que estava no ventre daquela menina era uma criança com quase seis meses de idade e que poderia ter sobrevivido. Discordo do procedimento do Dr. Olímpio, mas discordo de tudo o que aconteceu em torno dessa criança", observou.

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A ministra ainda defendeu que deveria ter sido realizada uma antecipação do parto. "Os médicos do Espírito Santo não queriam fazer o aborto, eles estavam dispostos a fazer uma antecipação de parto. Seriam mais duas semanas, não era ir até o nono mês, a criança [não iria] ficar nove meses grávida. Mais duas semanas e poderia ter sido feito uma cirurgia cesárea nessa menina, tiraria a criança, colocaria em uma incubadora e se sobrevivesse, sobreviveu. Se não, teve uma morte digna", declarou.

O caso ganhou repercussão nacional e um vazamento dos dados pessoais da criança levou um grupo de radicais religiosos para a unidade de saúde onde a menina foi encaminhada no Recife, na tentativa de impedir a interrupção da gestação, realizada pelo Dr. Olímpio Moraes Filho e autorizada judicialmente pelo juiz Antonio Moreira Fernandes, da Vara de Infância e da Juventude de São Mateus.

Questionada sobre a suspeita de que seus dois assessores teriam vazado informações da criança, Damares afirmou que não foram eles os responsáveis pelo crime e disse por a mão no fogo pela equipe. “A nossa equipe foi à cidade com um deputado estadual e as três reuniões que fizemos lá foram com muitas pessoas juntas na delegacia, no Conselho Tutelar e na Secretaria de Ação Social. Em momento algum os profissionais disseram para os nossos técnicos o nome dessa menina. Mesmo porque não era só com essa menina que o ministério estava preocupado, era com todo o contexto em São Mateus. Naquela cidade existem outros casos, inclusive, há uma menina de 11 anos que já está com um bebê no colo”, disse.

A ministra encerrou a conversa com o apresentador afirmando que não tem interesse em ser vice do presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2022, nem mesmo de assumir um cargo no STF, que deseja apenas encerrar seu trabalho e voltar a lecionar. “Quero cumprir a minha missão como ministra que é entregar esse ministério. Meu desejo é parar, me aposentar, cuidar da minha filha e se eu puder voltar a uma atividade pública, gostaria muito de voltar para a alfabetização de crianças, que é onde comecei", contou.

O alagoano Carlinhos Maia se junta ao humorista Zé Lezin para uma entrevista descontraída, nesta quarta-feira (2), ao programa Conversa com Bial. Com mais de 18 milhões de seguidores no Instagram, o influenciador digital chegou a ter medo de falar abertamente da sua sexualidade.

No bate-papo com Pedro Bial, Carlinhos relembrou que teve receio em tratar do assunto publicamente. "Eu não sabia como me pronunciar porque eu vivia numa sociedade heteronormativa. Passei um ano inteiro me reconstruindo, colocando as coisas no lugar, vendo onde estava errando, como poderia me comunicar com essa massa de maneira mais aberta", disse.

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Casado com Lucas Guimarães desde 2019, Carlinhos Maia comprou recentemente uma Ferrari. Ele disse que o véiculo, avaliado em mais de R$ 1 milhão, foi uma conquista fruto dos seus objetivos. "Já era um sonho de menino. Me dei esse presente e vou mostrar pra todo mundo que quando a gente quer a gente levanta, corre atrás e compra uma Ferrari vermelha", declarou.

Nesta segunda-feira (31), o fundador do Ser Educacional, Janguiê Diniz, fará parte do programa "Conversa com Bial", exibido na Rede Globo, após o Jornal da Globo. No encontro, o tema abordado será a educação a distância.

"Nessa conversa, falamos sobre o cenário da educação no Brasil durante a pandemia e as tendências para o futuro, com destaque para a educação a distância", disse Janguiê Diniz, por meio do seu perfil no Instagram.

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"Foi um papo muito legal e produtivo. Espero vocês nessa conversa!", finalizou o empreendedor. Confira, abaixo, mais detalhes da publicação:

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Gilberto Gil foi o entrevistado da última quarta (5), no programa Conversa com Bial. No bate-papo, o músico revelou que reza pelo presidente Jair Messias Bolsonaro e contou o que pede nessas orações. 

O assunto surgiu quando Bial comentou que algumas pessoas relacionam a música Pessoa Nefasta, composta por Gil em 1984, ao atual presidente do Brasil. Foi aí que o músico revelou que pede por Bolsonaro em suas orações: "Que o ser pleno da compreensão o habite. Para seu próprio aperfeiçoamento e para o aperfeiçoamento das relações dele com o mundo". 

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Gil também comentou sobre outra música de seu repertório, Não Tenho medo da morte, de 2008, composta após um diálogo com o neurocientista António Damásio, e relacionou a ciência à fé. "Na hora da morte, dessa verdade, todo o conhecimento vale muito. Tudo que foi ilustrado, trazido pra nós pela ciência, toda a dimensão da consciência, a leitura nova sobre a consciência que o mundo científico propicia, tudo isso dá conforto". 


 

O programa Conversa Com Bial vai exibir nesta terça-feira (14) uma entrevista com a atriz Betty Faria. Na atração, ela vai falar um pouco sobre o sucesso na carreira e dos assuntos que vem repercutindo na sociedade nos últimos tempos. Betty declarou no encontro virtual com o apresentador Pedro Bial que sente falta de um Brasil sem atritos.

"O Brasil está tão dividido, tão estranho, eu desconheço o Brasil. Espero que passe logo e que pessoas voltem a se respeitar", disse. Ela contou também qual era sua visão que tinha do país para o futuro: "O Brasil tinha esperança na renovação, na liberdade, na igualdade".

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Longe da TV desde a novela A Dona do Pedaço, de Walcyr Carrasco, Betty Faria pode ser vista atualmente no Globoplay, na reprise de Tieta. Um marco na história da teledramaturgia, o folhetim escrito por Aguinaldo Silva explorou bastante a força da personagem principal. "Ela sempre mostrou ser contra qualquer tipo de preconceito, racial, de sexo e de classe", disse, ao relembrar a protagonista.

Durante o 'Conversa com Bial' desta madrugada, na Rede Globo, Ludmilla e Brunna Gonçalves revelaram que têm passado a maior parte do tempo da quarentena na cama e iam aproveitar o Dia dos Namorados para experimentar "brinquedos" que possuem em casa.

"A gente fica muito na cama, tentamos até fazer uma programação para ir pra outros cantos da casa, mas a gente sempre fica na cama", comentou Ludmilla, sobre o isolamento social com a esposa. 

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"Vocês não sabem, temos uma gavetinha de 'negocinhos', de 'brinquedinhos'. Mas, como nunca parávamos em casa, não tínhamos tempo para mexer nela. E, ontem estávamos pesquisando coisas para fazer no Dia dos Namorados e lembramos dessa gavetinha", revelou.

"Vou te falar, tem muita coisa maneira e resolvemos usar tudo no Dia dos Namorados. Parece um parque de diversões: tem chicote, corrente, luzes e muitos negócios", detalhou a cantora. Para finalizar a conversa, as duas tiveram que completar a frase "Amar é?". Brunna foi direta e disse "respeitar", enquanto Ludmilla respondeu "cuidar".

Brunna ainda comentou que no início da paquera Ludmilla que tomou a iniciativa. "Ela chegou em mim e perguntou 'você vai me dar um beijo quando?', e fiquei sem reação, tipo, beijo? a onde? como assim?", comentou. A cantora diz que tem uma explicação sobre isso e que no início a atual esposa era bailarina dela. "Desde a primeira vez que vi a Brunna eu senti algo diferente por ela, mas daí, ela parou de ser minha bailarina e foi morar fora do país; quando ela voltou eu fui brincar com ela, até porque eu nem sabia que ela ficava com mulher, e eu perguntei do beijo e ela perguntou 'onde'?, e pensei tá querendo", explicou.

Não é só em suas lives que Bruno e Marrone garantem momentos descontraídos e hilários para o público. Na última terça (2), a dupla deu uma entrevista a Pedro Bial e no melhor estilo ‘Bruno e Marrone’ de ser, falaram sobre cachaça, traição e até brochadas. Os cantores protagonizaram um bate-papo cheio de humor e se mostraram muito tranquilos em relação aos temas abordados. 

Bruno e Marrone foram os convidados do Conversa com Bial da última terça (2) e garantiram momentos de muito bom humor durante a entrevista. O jornalista perguntou sobre o sucesso das lives da dupla e não deixou de mencionar o fato de que Bruno rendeu muitos memes por ter bebido um pouco além da conta durante a primeira apresentação. O sertanejo não fugiu exatamente do assunto mas também não deixou passar a piada e disse: “O Marrone não gosta de beber muito porque brocha. Ele me contou". Despreocupado com qualquer possibilidade de polêmica, Marrone comentou: “Se beber muito a gente brocha mesmo. Acho que todo homem já chegou nesse ponto, né? Mas tem uns remedinhos que ajudam bastante".

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Além disso, a dupla tentou explicar qual a diferença entre ser traído e ser “corno”. A explicação foi bastante engraçada e, mais uma vez, Marrone acabou no foco da brincadeira. “Quando uma pessoa leva um chifre e não aceita o chifre, ela não é corna. Se ela aceita o chifre, ela é corna”, disse o sertanejo. Bruno deu a deixa: “O Marrone entende disso, pois ele tem carteira nesse negócio”; ao que o companheiro mais uma vez explicou: "Eu já...bem, não posso dizer que já levei...acho que a maioria dos homens já levou chifre, né? Agora, eu por exemplo, nunca fui corno, não. Já levei chifre, mas não aceitei”.

Em entrevista exibida na madrugada desta terça-feira, 2, pela TV Globo, o procurador-geral da República, Augusto Aras, disse que o presidente Jair Bolsonaro esqueceu de "combinar" com ele sobre o arquivamento do inquérito que apura se houve interferência política na Polícia Federal. A fala de Aras foi uma resposta sobre a declaração do chefe do Executivo, que afirmou acreditar no "arquivamento natural" do caso.

Cabe a Aras decidir se denuncia ou não Bolsonaro, o que poderia resultar no afastamento do presidente do cargo. Ao participar do programa Conversa com Bial, Aras foi indagado se a declaração do presidente não o colocava numa situação desconfortável.

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"Com certeza. Só ocorre que é uma declaração unilateral, o presidente esqueceu de combinar comigo. Mas eu posso compreender que o presidente é um homem muito espontâneo, ele tem convicções próprias, ele chegou ao mais alto grau na hierarquia política do Brasil", disse Aras.

"Se eu não tenho condições de controlar os meus colegas da primeira instância que ousam contra as minhas posições, os meus colegas gritam e berram todo dia que têm independência funcional - somente o PGR é que não tem, parece -, imagina se eu ou qualquer outra autoridade pode controlar o que diz o senhor presidente. A liberdade de expressão é, na doutrina norte-americana, acolhida pela Suprema Corte brasileira, é o primeiro dos princípios", acrescentou o procurador-geral da República.

A tendência é que Aras peça o arquivamento do caso. A investigação foi aberta após o ex-ministro da Justiça Sergio Moro acusar o presidente de tentar interferir politicamente no comando da Polícia Federal para obter acesso a informações sigilosas e relatórios de inteligência

O objetivo do inquérito é apurar se foram cometidos os crimes de falsidade ideológica, coação no curso do processo, advocacia administrativa, prevaricação, obstrução de Justiça, corrupção passiva privilegiada, denunciação caluniosa e crime contra a honra. O inquérito mira tanto Bolsonaro quanto Moro.

Desde que assumiu o comando do Ministério Público Federal em setembro do ano passado, Aras vem tomando uma série de medidas que atendem aos interesses de Bolsonaro. A mais recente delas foi mudar de opinião e pedir a suspensão do inquérito das fake news, após uma operação, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes fechar o cerco contra o chamado "gabinete do ódio" e atingir empresários e youtubers bolsonaristas. Enquanto alega não ser comentarista político - e, segundo adversários, tenta se cacifar para uma cadeira na Suprema Corte -, Aras se tornou alvo de críticas internas de procuradores e de parlamentares da oposição, que criticam a sua "inércia" frente aos excessos cometidos pelo chefe do Executivo.

"Quem quer ser procurador-geral da República não pode desejar ser ministro do STF. O nosso trabalho contraria interesses de qualquer natureza, a começar dos interesses internos, que foram construídos em torno de um anarcosindicalismo, corporativismo, que eu combato", disse Aras na entrevista.

As duas vagas que serão abertas no STF no mandato de Bolsonaro são de Celso de Mello e Marco Aurélio Mello. Eles se aposentam respectivamente em novembro deste ano e em julho do ano que vem.

"Essa coisa de me colocar como candidato a ministro do STF pode vir de candidatos que existem, como de candidatos que estão dentro da própria PGR, candidatos que estão na advocacia, que são ministros de outros tribunais. Se essas pessoas me veem como adversário, é natural que me atacassem, antecipando uma candidatura pra me fritar", avaliou Aras.

"Na política a fritura faz parte de um jogo cruel e temos de compreender essa fritura. Estou muito satisfeito, cheguei ao ápice da minha carreira, pretendo cumprir os dois anos que me foram concedidos pelo presidente (que indicou Aras para o comando do Ministério Público Federal) e pelo Senado (que aprovou a escolha de Aras), e quero mais dizer ainda, não faço projetos para além de dois anos", frisou o procurador.

Na última quinta-feira, Bolsonaro disse em uma "live" que "se aparecer uma terceira vaga, espero que ninguém ali (no Supremo) desapareça, para o Supremo, o nome de Augusto Aras entra fortemente". O presidente afirmou que Aras tem uma "atuação excepcional". Os elogios de Bolsonaro a Aras provocaram desconforto dentro do Ministério Público Federal.

Um dia depois, Bolsonaro escreveu em sua conta pessoal no Facebook que não pretende indicar o procurador-geral da República, Augusto Aras, para nenhuma das duas vagas. "Com todo o respeito que tenho pelo Senhor Procurador-Geral da República, Augusto Aras, eu não cogito indicar o seu nome para essas vagas", escreveu o presidente na rede social na última sexta-feira.

Durante a entrevista com Pedro Bial, Aras também foi questionado sobre o artigo 142 da Constituição Federal, que estabelece que as Forças Armadas, além de atuarem na defesa da Pátria, podem ser chamadas, por iniciativa dos Poderes da República, para garantia "da lei e da ordem". No entanto, na avaliação de especialistas, o texto constitucional é claro sobre as atribuições de Executivo, do Congresso e do STF, de modo que não cabe ao presidente a palavra final sobre o que é lei e ordem.

Dias após o conteúdo da reunião vir a público, o presidente usou as redes sociais para compartilhar reflexões do jurista Ives Gandra Martins, que defende uma interpretação do artigo nos moldes da pretendida por Bolsonaro. No vídeo, Gandra afirma que o presidente "teria o direito de pedir as Forças Armadas" caso perdesse recursos à decisão que impediu a nomeação de Ramagem para o comando da PF.

"Se os poderes se manifestarem dentro das suas competências, não precisamos enfrentar uma crise que exige uma ação efetiva de qualquer natureza", afirmou Aras. "Não será este procurador-geral da República o catalisador de uma crise institucional dessa natureza."

O procurador-geral da República ainda comentou na entrevista o comportamento do presidente Jair Bolsonaro, que montou em um cavalo - sem usar máscara - e cumprimentou apoiadores durante uma manifestação no último domingo, em Brasília. Alguns manifestantes empunharam uma faixa pedindo "intervenção militar". Antes da chegada de Bolsonaro, um grupo entoou gritos de ordem contra o Supremo em frente à sede da Corte. "STF, preste atenção, sua toga vai virar pano de chão", diziam.

O governo do DF obriga o uso da máscara em vias e espaços públicos.

"O presidente, quando atua nos lindes (limites) do Palácio do Planalto, não comete nenhum ilícito por não usar máscara. O regramento administrativo vale para o Distrito Federal. Quando Sua Excelência vai a outro município onde não há regramento administrativo sobre máscara, e ele não usa máscara, ele também está dentro do universo da legalidade. O presidente age de acordo com a legalidade nesse aspecto, não tenho dúvida", concluiu Aras.

Em meio à pandemia do novo coronavírus, William Bonner aceitou participar do programa Conversa com Bial, que vai ao ar na noite desta terça-feira, dia 26, na TV Globo. Segundo o jornal Extra, desta vez o âncora do Jornal Nacional estará do outro lado da bancada e participará de uma entrevista com Pedro Bial.

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Na conversa, gravada por videoconferência, Bonner conta para Bial como é a vida de quem está à frente das principais notícias nacionais e internacionais. Ele, que é conhecido por não dar muitas entrevistas, ainda abriu o jogo sobre como tem sido lidar com a responsabilidade de levar informação durante este período da pandemia e contou como está sendo sua rotina.

O programa Conversa com Bial está dedicado a fazer uma série de entrevistas em comemoração aos 70 anos da TV brasileira. A primeira semana do programa teve nomes como Lima Duarte, Xuxa Meneghel e Gloria Maria.

Lima Duarte comentou a rápida e insípida passagem de Regina Duarte na Secretaria Especial de Cultura, durante entrevista a Pedro Bial, exibida na última quinta (21). De maneira polida, o ator disse que nunca acreditou na ex-colega de profissão como sendo uma boa indicação para o cargo e lamentou sua postura em relação à arte.

Falando de maneira remota ao programa Conversa com Bial, Lima não hesitou ao falar sobre a ex-secretária. “A arte é o exercício de possibilidades. É projeto e antecipação do conhecimento futuro e da ação de transformação do mundo. Não seguiu isso, dançou”, disse em referência ao desligamento de Regina pouco menos de três meses após sua posse. 

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O ator também criticou a forma como Regina se comportou durante as negociações entre ela e o Presidente Bolsonaro relativas ao cargo, dizendo que estava “noivando”. Me lembrou chapeuzinho vermelho. O chapeuzinho perdido encontrou com o lobo, se abraçaram, vamos casar, não casou, vamos casar, casou. Eu tava esperando o resultado do casamento”. E demonstrou sua incredulidade na ex-atriz,para o cargo de secretária, desde a nomeação: “Eu acho que ela caiu quando entrou”. 

Uma das apresentadoras mais admiradas do Brasil, Glória Maria deu uma entrevista na madrugada desta terça (19) para o programa ‘Conversa com Bial’ e falou sobre diversos assuntos. Foi a primeira vez que ela falou na TV após sua cirurgia para retirada de um tumor no cérebro.

Foram sete meses de luta contra o câncer e ainda a perda da sua mãe, que faleceu em fevereiro, por insuficiência respiratória. "Eu não conseguia chorar, não conseguia derramar uma lágrima. Quando a gente tem uma dor desesperadora, não dá para a lágrima cair. Minha mãe não sabia o que eu estava passando”, contou Glória.

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A ex-apresentadora do Fantástico também dividiu com Bial como se sentiu quando passou por situações de racismo em sua vida e foi questionada sobre a época em que namorava José Roberto Marinho, um dos herdeiros do grupo Globo, que detalhou em sua biografia um dos momentos em que vivenciou o racismo com a apresentadora, ao levá-la em um Country Club onde era sócio.

“Uma coisa que eu nunca falei, levei um susto quando vi isso no livro. Não sei como foi com o menino, mas com nós foi horrível: o clube inteiro olhando para aquela mesa, eu não sabia o que fazer, e não entendi direito ainda aquela maluquice que era o camping, eu não entendia direito. E eu: ‘José, vamos embora, todo mundo olhando pra gente’. E eu não sabia se era só porque eu era negra ou se era também porque ele era o filho do Roberto Marinho, mas foi um dos momentos assim mais ruins, mais desagradáveis da minha vida, aquela sensação, eu me sentia como um macaco no zoológico, todo mundo ali, esperando a hora de dar uma banana.” contou a apresentadora ao descrever o momento vivido.

Política 

Quando a entrevista chegou à esfera política, Glória fez questão de deixar claras as suas opiniões e se mostrou indignada com o tratamento do governo Bolsonaro aos jornalistas. “Cala a boca? As coisas que eu ouço agora para mim são impensáveis, Pedro. Dizer que o brasileiro está protegido porque ele se lava no esgoto. Para mim, é além de qualquer imaginação. Tem coisas que acho que eu não estou vivendo para ver e ouvir isso. Política eu sempre aprendi que é um nível tão alto e o que estou vendo agora é de uma tristeza. Graças a Deus que eu não cubro política mais, porque eu acho que eu já teria apanhado ou já teria batido”, disse ela.

E ainda lembrou do racismo que sofreu do ditador João Figueiredo. "Quem não gosta de preto, não gosta de preto… acha que porque é negro tem que ser discriminado, tem gente que é racista porque tem prazer de ser racista", finalizou Glória.

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