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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, chegou a Roma na madrugada desta sexta-feira (29) para seu primeiro encontro com o papa Francisco em seu cargo atual, na véspera de uma cúpula do G20 na capital italiana.

Antes de partir, Biden apresentou em Washington um plano "histórico" de bilhões de dólares em gastos com infraestrutura, transição energética e benefícios sociais.

O presidente americano esperava chegar a Roma com a votação final do Congresso, mas terá de esperar, em meio às dissidências de seu próprio Partido Democrata.

Em Roma, Biden iniciará sua agenda com um encontro com o papa, com quem compartilha posições sobre meio ambiente, pobreza e pandemia, e com quem se reuniu três vezes como vice-presidente do governo Barack Obama.

A reunião será na biblioteca particular do Palácio Apostólico, ao meio-dia local (7h no horário de Brasília), na véspera da cúpula de dois dias em Roma com os chefes de Estado e de Governo das 20 maiores economias do mundo, o G20.

Na sequência, Biden embarca rumo a Glasgow, no Reino Unido, onde participa da importante COP26, a cúpula sobre o clima promovida pela ONU.

De acordo com um comunicado da Casa Branca, o chefe da Igreja Católica e o presidente americano "discutirão como trabalhar juntos em iniciativas baseadas no respeito da dignidade humana fundamental, incluindo a eliminação da pandemia da covid-19, a luta contra o clima e compaixão pelos pobres".

Será um encontro "caloroso", antecipou sua porta-voz, Jen Psaki, na quarta-feira.

Ela lembrou que o presidente, um católico fervoroso, "encontrou força em sua fé", diante das tragédias de sua vida: a morte acidental de sua primeira esposa e filha e, em seguida, a morte de seu filho Beau de câncer.

Biden, que viaja acompanhado de sua segunda mulher, Jill, quase nunca perde a missa dominical, e suas posições sobre alguns assuntos se aproximam mais das do papa argentino do que as de seu antecessor Donald Trump.

Apesar de Biden ser o segundo presidente católico dos Estados Unidos, depois de John F. Kennedy (1961-1963), a profundamente dividida Igreja Católica americana começou uma ofensiva para privar da comunhão os líderes políticos que apoiam o aborto, entre eles o próprio Biden.

Depois do encontro com o papa, Joe Biden se reúne com o chefe do governo italiano, Mario Draghi, anfitrião da cúpula do G20 e ex-presidente do Banco Central Europeu, que desperta muita curiosidade nos Estados Unidos por seus projetos de reforma.

Para Biden, que perdeu popularidade desde sua eleição, o G20, assim como a grande cúpula da COP26 em Glasgow, na Escócia, são oportunidades para relançar sua imagem e enterrar definitivamente a era Trump.

Também nesta sexta-feira, ele se reunirá em particular, em Roma, com o presidente francês, Emmanuel Macron, na tentativa de virar a página da grave crise relacionada com os contratos de submarinos ocorrida em meados de setembro e selar a reconciliação.

Esse assunto e a retirada caótica do Afeganistão pesam na aura de Biden, que repete que "a América está de volta" à cena internacional.

Os líderes dos países integrantes da União Europeia (UE) homenagearam e aplaudiram de pé nesta sexta-feira, 22, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, que participa de sua última cúpula do bloco, após 16 anos à frente da maior economia da Europa.

Vários dirigentes homenagearam Merkel, entre eles o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, que destacou que a chanceler é "um monumento, a tal ponto que uma cúpula sem Angela é como Roma sem o Vaticano ou Paris sem a Torre Eiffel". O líder político do bloco também elogiou a "sobriedade e simplicidade" da política alemã como "uma poderosa arma de sedução".

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O primeiro-ministro de Luxemburgo, Xavier Bettel, disse que a saída de Merkel deixará um grande vácuo na Europa e definiu a chefe de governo da Alemanha como "uma máquina de concessões". "Muitas vezes, quando não era possível seguir em frente, Merkel apresentava uma proposta. Ela conseguia encontrar algo que nos unisse para seguir em frente", afirmou.

Na mesma linha, o chanceler da Áustria, Alexander Schallenberg, expressou a importância da líder alemã para todo o bloco comunitário. "Alguém que está nesta posição por tanto tempo na União Europeia deixará um vazio para trás. Foi um refúgio de paz dentro da União Europeia", disse o chefe de governo austríaco.

A expectativa é de que os sociais-democratas, verdes e liberais alemães cheguem a um acordo para formar um governo antes de meados de dezembro, quando a próxima reunião de chefes de Estado e de governo está marcada para ser realizada em Bruxelas, na Bélgica.

Desde que se tornou a chanceler alemã em 2005, Merkel também redefiniu o curso da UE na crise financeira de 2008, na dos refugiados de 2015 e na causada pela pandemia da covid-19.

A chanceler passou de recomendar austeridade na crise do euro para promover, junto com os franceses, o fundo de recuperação pós-pandemia, em que a UE emitirá dívida conjunta pela primeira vez.

Para esta última cúpula, onde a Polônia estava na berlinda por suas violações do Estado de Direito, a líder alemã foi fiel à sua linha, ao pedir o diálogo com Varsóvia.

MIGRAÇÃO NA AGENDA

Nesta sexta-feira, os líderes europeus se concentraram em discutir a política de migração da UE. Os líderes, particularmente dos países do leste do bloco, acusam o governo de Belarus de usar a migração clandestina como uma arma política, permitindo a passagem de migrantes para países vizinhos.

Lituânia e UE acusam o governo do belarrusso, Alexander Lukashenko, de permitir a passagem de imigrantes clandestinos procedentes do Oriente Médio e da África como represália pelas sanções impostas pela UE. Por isso, vários países passaram a defender a imposição barreiras nas fronteiras externas da UE, uma ideida extremamente sensível no bloco.

Em uma carta à Comissão Europeia, 12 países também pediram que a construção e instalação dessas barreiras sejam financiadas com dinheiro da própria União Europeia.

Mas a presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, foi taxativa e disse que não haverá financiamento para arame farpado ou muros contra migrantes.

Depois de várias horas de discussões em busca de um consenso, a declaração adotada nesta sexta-feira menciona que a "UE permanece determinada a garantir um controle eficaz de suas fronteiras externas", mas sem mencionar outros detalhes.

CONTROVÉRSIAS COM A POLÔNIA

O dia inaugural da cúpula dos líderes europeus começou sob a sombra do dramático agravamento das crises nas relações entre a Comissão Europeia e Polônia, pela rejeição deste país em admitir a supremacia plena do direito europeu sobre a legislação nacional.

Em um esforço diplomático notável, a UE decidiu diminuir o tom da controvérsia e estendeu a mão para uma negociação com a Polônia, mas se reservou a possibilidade de aplicar medidas de represália caso o país não respeita o Estado de Direito.

Os líderes europeus reafirmaram a possibilidade de "recorrer aos mecanismos existentes previstos nos tratados europeus", de acordo com uma fonte europeia. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

A próxima cúpula da Otan será em Madri em 29 e 30 de junho de 2022, anunciou nesta sexta-feira (8) o presidente do governo espanhol Pedro Sánchez, após receber na capital espanhola o secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg.

"Estamos diante de um momento histórico da Otan" no qual "a prioridade" é "garantir e reforçar a unidade e coesão dentro da Otan", disse Sánchez em uma declaração no Palácio da Moncloa junto a Stoltenberg.

A cúpula em Madri terá como objetivo principal revisar o conceito estratégico da aliança adotado em 2010 para prepará-la para "os desafios que temos adiante na próxima década" em questão de segurança, afirmou Sánchez.

"Temos que continuar nos adaptando para o futuro e isso é exatamente o que vamos fazer na cúpula de Madri", disse o secretário-geral da Aliança Atlântica.

"Vemos como cresce a concorrência estratégica, com um comportamento mais agressivo da Rússia e da China mostrando seu poderio econômico e militar para intimidar os outros", continuou Stoltenberg, que mencionou também "instabilidade e ameaças no Oriente Médio, África do Norte e no Sahel".

Na última cúpula da Otan em Bruxelas, em junho, os líderes da aliança marcaram as "linhas vermelhas" que o líder russo Vladimir Putin não deveria cruzar, além de decidirem enfrentar a "crescente influência da China".

O anúncio da próxima cúpula ocorre após turbulências provocadas pela aliança entre Estados Unidos, Austrália e Reino Unido, que resultou na ira da França, já que envolveu a anulação de um contrato milionário por Canberra de compra de submarinos clássicos franceses, para comprar, em vez disso, submarinos de propulsão nuclear dos Estados Unidos.

As autoridades francesas afirmaram que essa situação poderia pesar sobre a definição do novo conceito estratégico da Otan em Madri.

Jens Stoltenberg alertou na quinta-feira que as divergências entre Paris e Washington sobre o acordo chamado AUKUS não precisam dividir a Otan.

Durante um fórum em Madri nesta sexta, o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, estimou que "faz falta um melhor equilíbrio político dentro da Otan", lembrando "o que aconteceu no Afeganistão", com a retirada das tropas dos Estados Unidos, e no Pacífico, em referência ao AUKUS.

"Um pilar europeu dentro da Otan não vai enfraquecer a Otan e a relação transatlântica. Vai tornar as duas coisas mais fortes", afirmou Borrell.

Um diplomata que participou da negociação sobre a ida do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) à Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas, em Nova Iorque, testou positivo para a Covid-19 no último sábado (18), a três dias da abertura do evento. Segundo informações da CNN Brasil, o assunto está sendo tratado com bastante cautela no Itamaraty, já que o enviado entrou em contato com diversos líderes nacionais e internacionais nos últimos dias. O jovem havia tomado apenas a primeira dose da vacina.

O encarregado trabalha no cerimonial do presidente da República no Palácio do Planalto e estava na cidade para fazer os preparativos da viagem de Bolsonaro, que desembarcou neste domingo por lá.

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Na linguagem da diplomacia, o cargo chama-se “Ascav”, sigla para Alto Escalão Avançado, os funcionários que ficam responsáveis por organizar com antecedência as visitas presidenciais. O Ministério rastreia por onde ele passou nos Estados Unidos para poder informar as autoridades americanas.

Ele esteve com pelo menos 30 pessoas, dentre funcionários da diplomacia brasileira em Nova York e estrangeiros, uma vez que uma de suas funções é organizar toda a logística da visita presidencial ao país, revelam fontes da CNN Brasil.

 

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pretende criar, nos próximos dias, uma cúpula que coordenará posições e ações de grandes países sobre a pandemia e a vacinação contra a Covid-19. O Brasil, segundo fontes no Itamaraty, está no radar do democrata para integrar o grande grupo, apesar de um histórico tenso com relação ao negacionismo científico e contra medidas sanitárias acordadas cientificamente em todo o mundo. A informação foi confirmada à coluna de Jamil Chade, por membros do Ministério, que disseram que consultas foram realizadas por americanos sobre a participação do governo brasileiro.

Na Secretaria de Comunicação do Palácio do Planalto, porém, não há confirmação sobre a presença do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que até hoje não se vacinou. O objetivo de Biden é aproveitar a Assembleia Geral da ONU, que ocorre na semana que vem, para fechar de uma maneira paralela um compromisso global de governos para que haja uma maior distribuição de vacinas e um aumento de produção. Já está confirmada a presença do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, que poderá anunciar durante o evento a retomada de exportações de vacinas da Índia.

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O país asiático era a grande aposta de fornecimento de doses pelo mundo. Mas, diante de um avanço importante da covid-19 em suas cidades, as autoridades indianas optaram por impedir as exportações de doses em abril de 2021. A medida ampliou o desabastecimento mundial e aprofundou a crise entre países ricos e países em desenvolvimento. Hoje, a OMS insiste que o "apartheid de vacinas" é uma realidade. Enquanto o continente africano conta com apenas 2% das 5,7 bilhões de doses administradas, começa a sobrar vacina nos países ricos.

No caso brasileiro, a OMS considera que o país tem o potencial de ser um dos futuros pilares da exportação de doses, a partir de 2022 e principalmente para a América Latina, região que também sofre com o desabastecimento. Em sua única entrevista exclusiva a um jornal brasileiro, o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, insistiu há duas semanas que a solução para a pandemia passa por ampliar a produção de vacinas e "compartilhar mais". Nessa estratégia, uma das apostas é garantir uma maior produção de doses no Brasil, inclusive para iniciar exportações e fornecimento para a região latino-americana.

"O Brasil pode ajudar a si mesmo e ajudar muitos países", disse. "O Brasil tem a capacidade e estamos falando com Fiocruz e Butantan, além de trabalhar com o Ministério da Saúde", explicou. Depois de falar com o UOL, Tedros subiu ao palco de um evento internacional e, em seu discurso para líderes, citou a conversa com a reportagem do UOL. "Acabei de conversar com um jornalista brasileiro e a mesma pergunta volta. Quando vai terminar a pandemia? Quando o mundo escolher acabar com ela. Está em nossa mão", completou.

O Fórum dos Governadores do Nordeste se reuniu nesta quarta-feira (25) para discutir propostas conjuntas à região, ação que é periódica para a cúpula dos nove estados. Na ocasião, o grupo aproveitou para escrever uma carta pública em "conclamação à paz e à legalidade". Apesar de não citarem diretamente nenhum evento ao qual se opõem, os governadores deixaram claro, no documento, que as instituições estaduais "não participarão de qualquer ação que esteja fora da Constituição".

Com a aproximação do 7 de setembro, que será marcado por atos de governo e oposição ao presidente Jair Bolsonaro em todo o país, se entende com o posicionamento que as instituições de segurança e administração pública de todos os estados do Nordeste não irão aderir ao discurso de repúdio à Suprema Corte ou ao Tribunal Superior Eleitoral. Confira carta na íntegra:

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"Os governadores do Nordeste, reunidos em Natal (RN) nesta data, conclamam a sociedade e as instituições a uma atitude firme em defesa da legalidade e da paz. Somente assim o Brasil terá condições de combater a inflação, o desemprego e a pobreza, que crescem nos lares das famílias da nossa nação. Reafirmamos que as instituições estaduais cumprirão a missão de proteger a ordem pública e, por isso mesmo, não participarão de qualquer ação que esteja fora da Constituição. Não permitiremos que atos irresponsáveis tumultuem o Brasil".

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Ainda na reunião, os Executivos discutiram também a crise política e os danos econômicos à sociedade trazidos pela pandemia. Nesse sentido, apresentaram o programa Nordeste Acolhe, inspirado no Auxílio Cuidar, do Governo do Maranhão, e que deve prestar apoio aos que se tornaram órfãos nesse período.

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Vacinas, prevenção de pandemias, emergência climática, ameaças russas e chinesas: estas são as principais conclusões da cúpula do G7 na Cornualha, no sudoeste da Inglaterra.

Saída da pandemia

O G7 prometeu distribuir "mais de um bilhão de doses" de vacinas contra a covid-19 até o final de 2022, de acordo com Boris Johnson, seja diretamente (870 milhões de doses) ou por meio de financiamento. Isso elevará seu compromisso total desde o início da pandemia para dois bilhões de doses.

A França garantiu que está dobrando sua promessa, aumentando para 60 milhões de doses até o final de 2021.

Os líderes também pediram uma investigação mais aprofundada da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a origem da covid-19 na China.

Além disso, discutiram os meios para prevenir outros desastres sanitários, aumentando a capacidade de produção de vacinas e melhorando os sistemas de detecção.

A meta é poder desenvolver testes, tratamentos e vacinas em menos de 100 dias, ante 300 para a pandemia do coronavírus.

Acelerar sobre o clima

As grandes potências querem acelerar o ritmo, mas não estabeleceram objetivos específicos.

Apoiam a ideia de uma "revolução verde" criando empregos e limitando o aquecimento global a 1,5 grau, um limite além do qual os cientistas acreditam que as mudanças climáticas se tornarão incontroláveis.

Os países do G7 se comprometem a se tornar neutros em carbono até 2050, o mais tardar, e a reduzir suas emissões de CO2 em 50% até 2030, em comparação com 2010.

E pedem o fim até 2021 do financiamento de projetos de carvão para produzir eletricidade que não usariam tecnologias (captura e armazenamento de CO2) para reduzir suas emissões.

E querem ser mais rápidos na proibição de novos veículos a diesel e gasolina e na transição para veículos elétricos.

Sobre a biodiversidade, a meta é preservar ou proteger pelo menos 30% das terras e oceanos até 2030.

O G7 reafirma o objetivo dos países desenvolvidos de mobilizar 100 bilhões de dólares por ano em fundos públicos e privados até 2025 para ajudar na transição energética dos países pobres.

Plano de infraestruturas

As grandes potências querem ajudar os países em desenvolvimento, seja em clima, saúde, segurança, tecnologia digital ou igualdade.

Prometem propostas concretas no outono, para um projeto visto como uma resposta à influência da China sobre os países pobres por meio de seu projeto de investimento "Novas Rotas da Seda".

Ao mesmo tempo, o G7 gostaria de poder mobilizar 100 bilhões de dólares para ajudar os países desfavorecidos, especialmente na África, a se recuperar da pandemia, redirecionando parte da nova emissão do Fundo Monetário Internacional (FMI) de 650 bilhões de dólares em direitos especiais de saque (SDRs).

China

O G7 pediu a Pequim que "respeite os direitos humanos" da minoria uigur muçulmana na região de Xinjiang e em Hong Kong, embora esteja disposto a cooperar com Pequim quando "for de interesse mútuo".

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e seu homólogo francês, Emmanuel Macron, tomaram cuidado logo após a conclusão da cúpula de esclarecer que o G7 não está em "conflito" com a China.

Rússia

O G7 apela Moscou a "cessar suas atividades desestabilizadoras", incluindo interferência política, a respeitar os direitos humanos e "responsabilizar" os autores de ataques cibernéticos em seu solo.

Valores democráticos

O G7 pretende representar a democracia, a liberdade, a igualdade, o Estado de Direito e o respeito pelos direitos humanos.

Insiste na defesa da igualdade de gênero e quer dar educação a 40 milhões de meninas, mobilizando pelo menos 2,75 bilhões de dólares.

Impostos

Os líderes apoiaram um sistema tributário internacional mais justo.

Isso é o que seus ministros das Finanças propuseram na semana passada, por meio de um imposto global mínimo de pelo menos 15% sobre as empresas, e uma tributação mais eficaz dos gigantes digitais.

Jogos Olímpicos

O G7 apoia a realização das Olimpíadas de Tóquio (23 de julho a 8 de agosto), adiadas por um ano devido à pandemia.

Os líderes querem que o evento seja "um símbolo de unidade global para superar a covid-19".

A possível debandada do clã Bolsonaro ao nanico Patriota provocou um 'racha' na cúpula do partido, que acionou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a presidente da sigla, Adilson Barroso, acusado de irregularidades na organização da convenção nacional em que foi anunciada a filiação do senador Flávio Bolsonaro (RJ) nesta segunda-feira, 31.

A ação enviada ao TSE é assinada pelo vice-presidente, Ovasco Resende, o secretário-geral, Jorcelino Braga, e outros seis integrantes do partido. Eles acusam o presidente do Patriota de convocar a convenção 'às escondidas' e de alterar a composição do colégio eleitoral no sistema do TSE para garantir maioria na votação que alterou o estatuto e favoreceu a entrada dos Bolsonaro, tudo isso sem comunicar os correligionários.

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"O Presidente Adilson Barroso Oliveira está a praticar atos individuais e abruptos na gestão de um partido de caráter nacional", afirmam. "Pretendendo alterar o colégio eleitoral da convenção nacional, suprimindo votos desinteressantes e inserindo votos a seu favor, o Presidente Nacional Adilson Barroso Oliveira também suprimiu as Direções Estaduais que pugnavam pela tomada desta decisão de modo democrático e com ampla publicidade nas fileiras partidárias", prosseguem.

Na ação, os integrantes afirmam que nunca foram contra a filiação do grupo político de Bolsonaro, mas sustentam que a decisão sobre sua entrada no partido deve ser tomada de modo democrático. Eles dizem que a Comissão Executiva e o Conselho Político Nacional do partido chegaram a convocar o presidente da sigla para firmar uma diretriz nacional sobre o tema, mas enfrentaram resistência.

"Tratando-se de questão partidária, que depende de deliberações democráticas, nenhum integrante do partido pode agir como "dono" da grei", diz outro trecho da ação. "Sabendo-se que o Exmo. Sr. Presidente da República Jair Bolsonaro tem pretensões à reeleição e busca acomodar diversos apoiadores e mandatários, compete à convenção nacional do Patriota decidir democraticamente se o partido terá candidatura presidencial própria em 2022 e, em caso positivo, se é vontade da maioria que o candidato seja o Exmo. Sr. Presidente da República Jair Bolsonaro e que seus apoiadores ocupem posições no Patriota."

O pedido é para suspender os atos do presidente do Patriota. O processo foi distribuído ao ministro Edson Fachin.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, terão sua primeira cúpula no próximo mês em Genebra - anunciaram ambas as partes nesta terça-feira (25), preparando a cena para um novo capítulo na tensa relação entre os dois países.

A reunião na cidade suíça - sede de muitas agências da ONU e palco de uma cúpula histórica em 1985 entre o então líder soviético Mikhail Gorbachev e o presidente norte-americano Ronald Reagan - será em 16 de junho, informou a secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki.

"Os líderes discutirão toda a gama de assuntos urgentes, enquanto buscamos restaurar a previsibilidade e a estabilidade da relação entre Estados Unidos e Rússia", completou.

O Kremlin confirmou o encontro e disse, em um comunicado, que Putin e Biden discutirão "questões de estabilidade estratégica", assim como "a resolução de conflitos regionais" e a pandemia de covid-19.

Biden, que fará sua primeira viagem internacional como presidente, irá a Genebra imediatamente após as cúpulas com seus aliados ocidentais-chave do G7, da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e da União Europeia.

A reunião com o líder do Kremlin ocorre em meio a níveis de tensão que não eram vistos há anos, e quando Washington reduziu suas ambições a apenas uma relação em que ambas as partes se entendam e possam trabalhar juntas em áreas específicas.

A reunião de alto nível ocorre em um momento em que Putin enfrenta um Ocidente em grande medida hostil, mas a decisão de Biden de se reunir não deve ser vista como um sinal de aprovação, dizem funcionários da Casa Branca. "Não consideramos o encontro com o presidente russo uma recompensa", disse Psaki.

Desde que assumiu o cargo em janeiro, Biden impôs novas sanções contra Moscou em resposta ao que as autoridades americanas consideram que foi o papel da Rússia no ciberataque maciço da SolarWinds e a repetida ingerência nas eleições presidenciais de 2020.

Washington também criticou Moscou duramente pelo envenenamento e a posterior prisão de um dos últimos opositores abertos a Putin, Alexei Navalny.

O anúncio da cúpula ocorre no mesmo dia em que Navalny afirmou que é alvo de três novos processos penais, no momento em que cresce a pressão contra seu movimento e seus seguidores.

As tensões também estão altas na Ucrânia, onde a Rússia já controla partes do território e tropas recentemente concentradas na fronteira, em uma nova demonstração de força.

E um novo foco de atrito foi inaugurado após o desvio de um avião comercial pela Belarus para prender um jornalista opositor que estava entre os passageiros. Se Washington e as capitais europeias condenaram Minsk, Moscou renovou seu apoio.

Além disso, não se pode esquecer que Biden disse a um entrevistador que concordava com a descrição de Putin como um "assassino", enquanto o governo russo declarou formalmente os Estados Unidos como um país "hostil".

- Acalmar as águas -

As recriminações abertas estão muito longe da relação frequentemente intrigante entre Putin e o antecessor de Biden, Donald Trump.

A cúpula de Genebra acontecerá quase três anos depois que Trump apoiou o líder do Kremlin, e não a avaliação das agências de Inteligência americanas, sobre se Moscou interferiu nas eleições presidenciais americanas de 2016.

Os dois lados estão trabalhando, no entanto, para acalmar as águas antes da cúpula de Genebra. Nesse sentido, a Casa Branca enfatiza as esperanças de trabalhar junto com a Rússia em questões estratégicas bem definidas, como o controle de armas nucleares e as negociações nucleares do Irã.

Para preparar o terreno, o chefe da diplomacia dos EUA, Antony Blinken, e o veterano ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, tiveram uma reunião na semana passada, na capital da Islândia, Reykjavik.

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, disse após a reunião Blinken-Lavrov que retomar os laços "não será fácil", mas viu "um sinal positivo".

Moscou recebeu com satisfação a decisão dos Estados Unidos de renunciarem às sanções que atrasaram a finalização do gasoduto de gás natural Nord Stream 2, uma importante rota de fornecimento de energia da Rússia à Europa. Washington teme que a União Europeia se torne muito dependente dos russos.

O presidente dos Estados Unidos Joe Biden participará na quinta-feira (25) da cúpula dos líderes europeus que será realizada mediante vídeoconferência, anunciou nesta terça (23) o chefe do Conselho Europeu, Charles Michel.

"Convidei o presidente dos Estados Unidos para se juntar à nossa reunião para que compartilhe sua visão sobre nossa futura cooperação", anunciou Michel no Twitter. Seu porta-voz acrescentou que a participação de Biden ocorrerá na noite de quinta-feira.

Simultaneamente, a Casa Branca informou que Biden conversará com os líderes europeus sobre "seu desejo de revitalizar as relações entre a UE e os EUA, trabalhar juntos para combater a pandemia e a mudança climática".

"Também discutirá interesses compartilhados de relações internacionais, incluindo China e Rússia", informou a Casa Branca.

Os líderes europeus terão dois dias de conversas em uma cúpula virtual, com uma agenda voltada para a análise das relações com a Turquia e a Rússia.

A UE aprovou na segunda-feira sanções contra funcionários chineses pela repressão da minoria uigur, e Pequim reagiu furiosamente com sua própria lista de medidas restritivas contra 10 cidadãos europeus, incluindo cinco eurodeputados.

No mesmo dia, Estados Unidos, Canadá e Reino Unido se juntaram às sanções aos funcionários chineses.

A União Europeia (UE) realizará uma cúpula por videoconferência em 21 de janeiro para discutir a coordenação das ações dos 27 países do bloco contra a pandemia do coronavírus - anunciou um porta-voz do Conselho Europeu nesta sexta-feira (8).

Este encontro virtual acontecerá em um momento em que crescem as críticas aos problemas enfrentados em vários países para implementar suas campanhas de vacinação.

O anúncio da reunião virtual foi feito por Barend Leyts, porta-voz do presidente do Conselho Europeu, o belga Charles Michel.

Embora a UE tenha promovido uma ação unificada e coordenada para enfrentar a pandemia, na última semana as críticas aumentaram pelas dificuldades encontradas no acesso às vacinas, problemas que a Comissão Europeia atribuiu à logística de produção.

As críticas à estratégia de vacinação são particularmente altas na Alemanha, devido à alegada morosidade das autoridades do bloco em agir.

Nesta sexta-feira, a Comissão Europeia anunciou que dobrou o número de doses reservadas da vacina Pfizer/BioNTech, passando de 300 milhões para 600 milhões.

Na quarta-feira, a UE havia autorizado uma segunda vacina, feita pelo laboratório americano Moderna.

"A Europa garantiu até 2 bilhões de doses de vacinas potenciais contra a covid-19. Teremos vacinas seguras e eficazes mais do que suficientes para proteger todos os europeus", disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

A vacinação começou nos Estados-membros da UE com a versão desenvolvida pela Pfizer/BioNTech e, depois, da Moderna. Há mais quatro candidatas à espera de aprovação.

A UE já assinou contratos de reserva e pré-compra de doses com Johnson&Johnson, Sanofi-GSK, AstraZeneca e Curevac.

Os detalhes dos contratos assinados por Bruxelas para garantir estoques das várias vacinas são confidenciais, mas a vacina da Moderna é relatada como uma das mais caras até agora.

Com o Brasil de fora, dezenas de países do mundo participam neste sábado da Cúpula de Ambição Climática 2020, evento comemorativo dos cinco anos da assinatura do Acordo de Paris e que serviu para nações apresentarem metas mais agressivas de redução nas emissões de poluentes.

O encontro virtual foi organizado pelas Nações Unidas, pela França e pelo Reino Unido - sede da cúpula climática da ONU em 2021 (COP26) -, em parceria com Chile e Itália.

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"Devemos agir com determinação sem precedentes, mas precisamos agir agora. O futuro pertence às jovens gerações", disse o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, em sua apresentação - o país sediará um evento preparatório de jovens para a COP26.

O premiê ainda anunciou uma doação de 30 milhões de euros a um fundo da ONU para ajudar nações em desenvolvimento a se adaptarem às mudanças climáticas.

No dia anterior, a União Europeia já havia fechado um acordo para aumentar de 40% a 55% sua meta de redução de emissões "líquidas" de poluentes até 2030.

Também convidado a participar da cúpula deste sábado, o papa Francisco alertou que a pandemia de coronavírus e as mudanças climáticas não têm apenas relevância ambiental, mas também "ética, social, econômica e política", além de incidir "sobretudo na vida dos mais pobres e frágeis".

"Além de adotar algumas medidas que não podem mais ser adiadas, é necessária uma estratégia que reduza as emissões líquidas a zero", acrescentou o líder católico. Segundo o Papa, o Vaticano vai eliminar suas "emissões líquidas" até 2050.

O evento reúne dezenas de líderes globais dispostos a apresentar metas mais agressivas de redução das emissões de gases causadores do efeito estufa. Nomes como Jair Bolsonaro, Donald Trump e Vladimir Putin não foram incluídos entre os oradores.

Controvérsia

A repetição do termo "emissões líquidas" pelos líderes virou motivo de críticas por parte de ambientalistas e de questionamentos sobre até que ponto os governos estão comprometidos na luta contra a crise climática.

"O 'líquidas' em 'zerar emissões líquidas' pode se tornar uma das maiores - e mais perigosas - brechas já criadas. O fato de que nossos governos estão usando a mesma linguagem que as mais poluidoras empresas de combustíveis fósseis realmente diz tudo", escreveu no Twitter a sueca Greta Thunberg.

A tese dos ambientalistas é de que, ao invés de reduzir as emissões brutas de gases do efeito estufa, os governos buscarão apenas maneiras de compensar os níveis de poluentes despejados atualmente na atmosfera, por meio de ações como reflorestamento.

Da Ansa

O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, está "decepcionado" com os resultados da cúpula do G20 sobre mudança climática e dívida externa, embora tenha saudado os compromissos relacionados às vacinas covid-19, disse nesta segunda-feira seu porta-voz.

Guterres está "satisfeito" que a cúpula organizada neste fim de semana pela Arábia Saudita resultou em "um forte compromisso" no comunicado final "para tornar as vacinas covid-19 um bem público global e promessas financeiras para (o programa) Covax, embora a falta de dinheiro persista", disse Stéphane Dujarric em sua coletiva diária.

O programa global de imunização, apelidado de Covax e co-liderado pela Gavi (Vaccine Alliance), ainda precisa de cerca de 4 bilhões de dólares para garantir a distribuição equitativa de vacinas e equipamentos médicos.

"Com respeito à dívida, o comunicado de imprensa final é um passo na direção certa, mas o secretário-geral o considera insuficiente", acrescentou o porta-voz, indicando que "ele gostaria de ver iniciativas mais abrangentes sobre dívida e liquidez".

Os líderes do G20 “prometem implementar” uma iniciativa de suspensão do serviço da dívida já adotada que permite aos países menos desenvolvidos adiarem o pagamento de juros até junho de 2021.

Antes da cúpula, Antonio Guterres havia pedido que essa suspensão fosse estendida aos países de renda média em grande dificuldade e durasse até o final de 2021.

O G20 limitou-se a "examinar" essa questão. Dujarric também especificou que "na questão das mudanças climáticas, [Guterres] está decepcionado com o texto final que não reflete o movimento global observado na comunidade empresarial e entre vários governos com respeito à neutralidade de carbono."

A reunião dos líderes da União Europeia (UE) prevista para começar na próxima quinta-feira (24) foi adiada para os dias 1 e 2 de outubro, em virtude da necessidade de isolamento do presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, informou seu porta-voz Barend Leys, pelo Twitter.

Nesta terça-feira (22) foi anunciado que um membro da segurança com quem Michel havia tido "contato próximo" na última semana foi diagnosticado com Covid-19, o que levou a uma quarentena, seguindo as regras em vigor na Bélgica. O porta-voz informou que o teste realizado no presidente do Conselho ontem deu resultado negativo.

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A Sérvia rejeitou nesta quinta-feira (3) uma tentativa dos Estados Unidos de que reconhecesse Kosovo, no primeiro dia de uma reunião de cúpula na Casa Branca com os líderes dos dois países dos Bálcãs, que tentam normalizar suas relações econômicas.

O projeto de acordo "continha um artigo sobre o reconhecimento" de Kosovo pela Sérvia, ressaltou o presidente sérvio, Aleksandar Vucic, após o primeiro dia de negociações. "Achamos que isto não deveria estar em um documento sobre a normalização econômica", criticou.

Os Estados Unidos haviam dito que se concentrariam apenas em "reforçar as relações econômicas" dos dois países, e que deixariam de lado qualquer sinal de resolução política de uma das disputas territoriais europeias mais espinhosas.

A Sérvia se recusa a reconhecer a independência de Kosovo, proclamada em 2008, após uma guerra que deixou 13.000 mortos no final da década de 1990. Os sérvios são apoiados pela Rússia e pela China, enquanto os Estados Unidos estão entre os que quase imediatamente reconheceram o novo Estado.

"Não existe nenhuma possibilidade de eu assinar um documento que inclua o reconhecimento de Kosovo", afirmou Vucic. Segundo o presidente sérvio, "este artigo desapareceu" do projeto após a sua reclamação.

- 'Grandes passos para um acordo' -

O primeiro-ministro de Kosovo, Avdullah Hoti, reiterou que seu "objetivo" é "o reconhecimento mútuo", e se mostrou otimista e agradecido pela boa vontade da Casa Branca. "É um acontecimento histórico", disse, afirmando que os negociadores deram "grandes passos para um acordo", que poderia ser fechado amanhã.

O ministro sérvio das Finanças, Sinisa Mali, por sua vez, declarou que "as conversas são muito difíceis. A pressão é enorme."

Richard Grenell, enviado do presidente americano, indicou que deseja sair do impasse dando prioridade a temas econômicos concretos, com a esperança de que, posteriormente, ocorra a normalização diplomática.

Embora a reunião aconteça na Casa Branca, a participação de Donald Trump não foi anunciada. Até agora, os europeus têm liderado a mediação entre sérvios e kosovares, e, na próxima segunda-feira, Vucic e Hoti se reunirão em Bruxelas com o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell.

O Níger, que exerce a presidência temporária do Conselho de Segurança da ONU, anunciou nesta terça-feira(1) que sediará uma videoconferência em 24 de setembro entre chefes de Estado para discutir o futuro da governança global após a pandemia de coronavírus.

A cúpula discutirá a "governança global pós-covid-19 em relação à manutenção da paz e segurança internacionais", disse o embaixador do Níger na ONU, Abdou Abarry, ao apresentar o programa do Conselho para o mês.

A sessão acontecerá durante a reunião anual dos líderes mundiais da Assembleia Geral da ONU, que será realizada este ano principalmente por videoconferência, devido à pandemia.

“Esta será uma oportunidade para nossos líderes manterem discussões políticas sobre a necessidade de adaptar o atual sistema internacional incorporado pelas Nações Unidas e pelo Conselho de Segurança para enfrentar com eficácia as ameaças tradicionais à segurança, como conflitos, mas também novas ameaças, como crime organizado e pandemias", argumentou Abarry.

O presidente nigeriano, Mahamadou Issoufou, irá presidir a cúpula, com a participação do secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, e do presidente da União Africana, Moussa Faki Mahamat, disse o diplomata.

Questionado sobre a presença do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que, muitas vezes, opõe-se ao multilateralismo e à cooperação com organizações internacionais, o embaixador observou: “Esperamos a participação de todos os chefes de Estado, e todos receberão um convite do presidente do Níger".

Em encontro da cúpula do Mercosul, o presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta quinta-feira (2), que buscará um esforço para "desfazer opiniões distorcidas" sobre a política ambiental do Brasil no exterior. Bolsonaro disse que os próximos meses serão de "grandes desafios" para a América do Sul devido ao novo coronavírus e que será preciso conciliar a preservação de vidas com "o imperativo de recuperar a economia". Ele também defendeu a agenda reformista e fez acenos por novos acordos comerciais do bloco.

"Nosso governo dará prosseguimento ao diálogo com diferentes interlocutores para desfazer opiniões distorcidas sobre o Brasil e expor as ações que temos tomado em favor da proteção da floresta amazônica e do bem estar das populações indígenas", disse Bolsonaro no encontro, que acontece por videoconferência. A reunião teve início por volta das 10h.

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O Mercosul é formado por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. A Venezuela também fazia parte do bloco, mas teve a participação suspensa em 2017 por ruptura da ordem democrática. Sobre isso, Bolsonaro afirmou que espera que a Venezuela "retome o quanto antes o caminho da liberdade".

O presidente também lamentou que a Bolívia, que está em processo de adesão ao Mercosul, não tenha participado dos trabalhos do semestre. "Continuemos todos a defender de modo incansável o compromisso do Mercosul com a democracia", declarou.

Em sua fala, Bolsonaro afirmou que o Mercosul é um "aliado essencial" para a "ambiciosa agenda de reformas" que o seu governo tem buscado implementar. O objetivo, segundo ele, é tornar o Estado mais eficiente e a economia mais dinâmica.

"No ano passado, alcançamos uma conquista histórica ao conseguir aprovar a reforma da Previdência. Estamos empenhados agora em outras reformas. Temos atuado com o mesmo empenho na melhoria do ambiente de negócios, atração de investimentos e renovação da infraestrutura", disse Bolsonaro.

"Buscamos também mais e melhor inserção do Brasil na região e no mundo. E o Mercosul é nosso principal veículo para essa inserção. Os históricos acordos selados em 2019 com a União Europeia e a Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA) evidenciam que estamos no caminho certo", emendou.

Além do acordo de livre-comércio firmado com a União Europeia no ano passado, que ainda terá de passar por processo de ratificação, Bolsonaro disse que "o Brasil está disposto a avançar em outros entendimentos com parceiros mundo afora".

"Queremos levar adiante Canadá, Coreia, Cingapura e Líbano. Queremos expandir acordos vigentes com Israel e Índia e abrir novas frentes na Ásia. Temos todo interesse de buscar tratativas com países da América Central."

Os integrantes do Conselho Superior da Magistratura (CSM) e da Diretoria da Escola Paulista da Magistratura - eleitos em pleito com recorde de votos válidos, no dia 4 de dezembro, para os cargos de direção e cúpula do Poder Judiciário paulista para o biênio 2020/2021 - assumirão seus cargos, sem formalidades, nesta terça-feira, dia 7, às 14 horas, em ato administrativo na Sala Ministro Costa Manso, no 5.º andar do Palácio da Justiça (Plenária).

Será o retorno do recesso de fim de ano. O presidente eleito, desembargador Geraldo Francisco Pinheiro Franco, e os demais integrantes do Conselho Superior da Magistratura e Escola Paulista da Magistratura optaram em realizar a posse solene, na Abertura do Ano Judiciário, na primeira semana de fevereiro, em data a ser informada oportunamente, no Salão dos Passos Perdidos - 2º andar do Palácio da Justiça.

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Confira os desembargadores que assumirão os cargos:

 

Conselho Superior da Magistratura (biênio 2020/2021)

- Geraldo Francisco Pinheiro Franco (presidente)

- Luis Soares de Mello Neto (vice-presidente)

- Ricardo Mair Anafe (corregedor-geral da Justiça)

- Guilherme Gonçalves Strenger (presidente da Seção de Direito Criminal)

- Paulo Magalhães da Costa Coelho (presidente da Seção de Direito Público)

- Dimas Rubens Fonseca (presidente da Seção de Direito Privado)

 

Escola Paulista da Magistratura (biênio 2020/2021)

- Luís Francisco Aguilar Cortez (diretor)

- Milton Paulo de Carvalho Filho (vice-diretor)

- Renato Rangel Desinano (Seção de Direito Privado)

- Dácio Tadeu Viviani Nicolau (Seção de Direito Privado)

- Moacir Andrade Peres (Seção de Direito Público)

- Luciana Almeida Prado Bresciani (Seção de Direito Público)

- Fernando Antonio Torres Garcia (Seção de Direito Criminal)

- Adalberto José Queiroz Telles de Camargo Aranha Filho (Seção de Direito Criminal)

- Carlos Bortoletto Schmitt Corrêa (juiz de entrância final)

O líder norte-coreano, Kim Jong Un, se reuniu altos funcionários do partido no poder, informou a mídia estatal neste domingo, antes do prazo final do ano para Washington mude sua posição nas negociações nucleares.

A sessão plenária, que foi inaugurada no sábado, ocorre após uma grande especulação de que Pyongyang está se preparando para testar um míssil balístico intercontinental, como um "presente de Natal" ameaçador para Washington.

Kim presidiu a reunião que discutiu uma nova "postura independente, transparente e anti-imperialista", informou a Agência Central de Notícias da Coreia (KCNA).

O Partido dos Trabalhadores da Coreia, no poder, também "discutirá questões importantes que se manifestam na construção da defesa estatal e nacional", acrescentou a KCNA.

As negociações sobre a desnuclearização da península coreana estagnaram em grande parte desde que a segunda cúpula entre Kim e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi um fracasso em Hanói no início deste ano.

A abertura da sessão plenária do partido norte-coreano ocorre uma semana depois de Kim realizar uma reunião de altos oficiais de defesa e discutir o aumento das capacidades militares.

Também acontece antes do discurso de Ano Novo que o líder norte-coreano está agendado para 1º de janeiro, uma peça política importante no país.

Pyongyang realizou uma série de testes estáticos em sua instalação de foguetes em Sohae este mês, depois de vários lançamentos de armas nas últimas semanas, algumas delas descritas como mísseis balísticos pelo Japão e outros países.

A Coreia do Norte está sob pesadas sanções dos Estados Unidos e das Nações Unidas por seu programa nuclear, e o governo não esconde sua frustração com a falta de alívio depois de declarar uma moratória aos testes de mísseis balísticos nucleares e intercontinentais (ICBM).

Rússia e China, principais aliados da Coreia do Norte, propuseram uma flexibilização das sanções na tentativa de reduzir as tensões.

No início deste mês, a imprensa estatal norte-coreana publicou fotos de Kim montando um cavalo branco em uma montanha sagrada, imagens que, segundo especialistas, estavam carregadas de simbolismo e poderiam indicar um anúncio político.

"Vamos descobrir qual é a surpresa e tratá-la com êxito", declarou Trump quando perguntado sobre o prazo estabelecido pela Coreia do Norte.

John Bolton, ex-consultor de segurança nacional de Trump e um 'falcão' de longa data em relação à Coreia do Norte, criticou fortemente o tratamento da questão pelo presidente e disse que Pyongyang representa uma "ameaça iminente".

O presidente da República, Jair Bolsonaro, chegou na manhã desta quinta-feira (5), ao local da Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, em Bento Gonçalves, no interior gaúcho. Segundo a agenda, Bolsonaro se reuniu primeiro com o presidente paraguaio Mario Abdo Benítez, que assume nesta data a presidência do bloco.

Bolsonaro chegou acompanhado de sete ministros: Paulo Guedes, da Economia; Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central; Ernesto Araújo, das Relações Exteriores; Tereza Cristina, da Agricultura; Fernando Mandetta, da Saúde; Onyx Lorenzoni, da Casa Civil; e Osmar Terra, da Cidadania.

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A reunião plenária entre os chefes de Estado dos países membro do Mercosul e Associados estava marcada para iniciar as 11 horas.

Às 12h30, serão assinados os atos acordados nessa cúpula. São esperados acordos sobre proteção mútua de indicações geográficas e tratados sobre transporte de produtos perigosos, sobre serviços financeiros, uma cooperação para defesa do consumidor e de reconhecimento mútuo de assinaturas digitais.

Além disso, em termos bilaterais, os técnicos discutem os termos de um acordo automotivo com o Paraguai e, ainda, a ampliação de voos semanais entre Brasil e Argentina - de 133 para 170.

Bolsonaro tem ainda na programação o plantio de vinhas e um almoço, marcado para 13h40.

Há previsão de uma declaração à imprensa às 14h45. O presidente deve deixar Bento Gonçalves às 17h40, segundo a agenda divulgada.

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