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O setor produtor de cachaça começou a se recuperar da pandemia de Covid-19 e, após um ano de crise mundial, o número de exportações voltou a crescer em 2021. O ano passado trouxe um crescimento de 29,5% no volume de cachaça exportado e de 38,4% no valor de venda de exportações em comparação com 2020. Os dados foram apresentados nessa quinta-feira (13) no Anuário da Cachaça 2021, documento produzido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

De acordo com o levantamento, o valor total de exportações passou de US$ 9,52 milhões em 2020 para US$ 13,17 milhões em 2021. Ainda é, no entanto, um número 9,8% inferior ao apurado no período anterior à pandemia. Outro aspecto abordado no documento é o número de países exportadores. Houve uma pequena redução em relação a 2020, quando 70 países exportaram cachaça. Em 2021, foram 67 países.

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O Paraguai e a Alemanha foram os principais destinos da cachaça brasileira exportada em 2021. Os dois países foram responsáveis, respectivamente, por 22,59% e 22,58% da cachaça exportada pelo Brasil. Tanto Paraguai quanto Alemanha foram os únicos países a importarem mais de 1 milhão de litros de cachaça. O vizinho sul-americano importou 1.631.503 litros e o país europeu, 1.630.407.

Os valores de exportação, no entanto, mudam de país para país. O Paraguai é o destino em que a cachaça é exportada com o menor valor médio, US$ 0,81/litro. Já os Estados Unidos são o principal destino da cachaça no que se refere aos valores exportados. O país compra o produto com o valor médio de US$ 3,85/litro.

Estabelecimentos

O ano de 2021 marcou uma redução no número de estabelecimentos produtores de cachaça registrados no ministério, com uma queda de 2% em relação ao ano anterior. Em 2021, foram contabilizados 936 estabelecimentos - em 2020, eram 955 cachaçarias registradas. Em 2021 foram registradas 98 novas cachaçarias e outras 117 cancelaram seus registros.

Minas Gerais, como de praxe, concentra o maior número de estabelecimentos registrados. Maior polo produtor da bebida, o estado tem 353 estabelecimentos. Em segundo, aparece São Paulo, com 143. Espírito Santo e Rio de Janeiro aparecem em seguida, com 64 e 60 estabelecimentos, respectivamente.

A Espanha é um dos destinos preferidos dos estudantes na hora de fazer um intercâmbio. O país oferece vários pontos turísticos incríveis, como o Templo Expiatório da Sagrada Família, Alhambra, Mesquita de Córdoba, as praias da Costa do Sol, em Málaga, entre outros.

A nação, inclusive, é o destaque desta semana na série 'Pós-pandemia: planejando a viagem dos sonhos', produzida pelo LeiaJá. Viver a experiência de um intercâmbio é enriquecedor. Mas, manter esse sonho pós-pandemia é um ato de resistência. Alguns países, por causa deste período pandêmico da Covid-19, endureceram as normas para a entrada de estrangeiros e fecharam suas fronteiras para os visitantes, como no caso da Espanha.

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O País perdeu, desde o início da pandemia da Covid-19, em meados de março do ano passado, mais de 79 mil vidas. O pico de contaminação chegou a 107.053 casos em menos de 24 horas. Desde então, os números vêm caindo por causa das medidas restritivas e da vacinação.

De acordo com Maura Leão, presidente da Belta - Associação das Agências de Intercâmbio, quem deseja fazer um intercâmbio para a Espanha, neste momento, precisa seguir algumas restrições. “É necessário apresentar a prova de um teste de PCR negativo para a Covid-19, efetuado nas 72 horas anteriores à sua partida, e realizar quarentena obrigatória de dez dias, ou sete dias se apresentar um PCR negativo, além de preencher uma declaração de saúde”, explica.

Segundo a presidente da Associação, apenas os cursos de ensino superior com o visto de estudante continuam a ser vendidos para a Espanha. “Os cursos de espanhol de pequena duração não estão permitidos por tempo indeterminado”, esclarece. Após a pandemia, a Espanha pode ser um bom destino O país, que integra a União Europeia, chegou a estar, em 2018, conforme os dados da Belta, em segundo lugar no ranking de nações que mais recebem turistas no mundo. Ainda segundo a entidade, a Espanha é “a escolha certa para quem busca estudar a língua espanhola em seu berço, na terra de Miguel de Cervantes, autor de Dom Quixote”.

“Muitas escolas oferecem programas nos quais a aprendizagem da língua está atrelada a algum outro curso com temperos espanhóis, como a gastronomia, a enologia e até mesmo o surfe”, explana Laura.

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Ao LeiaJá, a brasileira Isabella Nascimento Gomes, que cursou odontologia na Universidad del País Vasco, em Basco, pelo Ciência sem Fronteiras, no ano de 2014, diz que a experiência de intercâmbio foi enriquecedora. "Pude aprender muito e fiz amizades que levarei para toda a vida", revela. A dentista, que voltou ao Brasil em 2015 para terminar a faculdade, comenta que rapidamente quis voltar a morar em solo espanhol. “Decidi vir morar aqui [na Espanha] pela qualidade de vida que se tem e pelas expectativas a longo prazo que, no Brasil, na minha profissão, estava cada vez mais difícil”, conta.

Isabella Nascimento Gomes em Basco, na Espanha. Foto: Arquivo pessoal

A doutorando brasileira Patrícia Marques, que mora na cidade de Granada, em Andaluzia, pontua as diversas qualidades de estar em um intercâmbio no País: "Está sendo um sonho. O lugar possui uma excelente qualidade de vida, segurança, uma enorme gama de atrações históricas e turísticas, além de um custo de vida baixo".

Ela ainda comenta: "Eu já conhecia algumas cidades espanholas por conta da minha investigação durante o mestrado. Contudo, vim morar em Granada, por pelo menos três anos, sem antes tê-la visitado, e posso afirmar que fiz uma excelente escolha". Os locais mais procurados na Espanha para fazer intercâmbio são Barcelona e Madrid.

Patrícia Marques reside em Granada. Foto: Arquivo pessoal

Segundo Jayce Cruz, consultora da agência WE Intercâmbio, cada cidade tem uma característica diferente que vai de acordo com as preferências e a adaptação de cada intercambista. Ela listou, ao LeiaJá, o que os brasileiros poderão encontrar em cada cidade. Confira:

Madrid

“Madrid é bastante procurada por brasileiros principalmente pela adaptação do clima e chama a atenção também por ser uma das principais cidades da Espanha. O transporte público de lá é show e isso agrada bastante os intercambistas, tendo em vista que transporte público é o meio mais usado por eles”.

Barcelona

“Barcelona também é bastante procurada por ter demasiadas opções de entretenimento, lazer e etc. Muitos pubs, teatros e centros culturais, como também muitas oportunidades na área acadêmica”.

Salamanca

“Uma das cidades bastante procuradas é Salamanca porque lá se encontram as melhores instituições de ensino da Espanha. E por ser uma cidade mais calma e menos populosa, agrada bastante os estudantes também. Um dos pontos que mais chama atenção é que lá a língua é bastante respeitada e não sofre muitas variações e isso ajuda no entendimento e na comunicação, assim como no aprendizado”. 

Valência

“Valência também é uma ótima opção, a população é extremamente acolhedora e o clima é muito harmonioso. Sem contar que tem praias à disposição, caso queiram um lazer. É uma cidade referência no ensino da língua espanhola”.

Planeje a viagem dos sonhos

Não importa o tamanho da viagem, o tempo ou a experiência que deseja viver, a Espanha deixará muitos intercambistas encantados. Por isso, segundo a consultora Jayce Cruz, quem deseja fazer um intercâmbio precisa se planejar. “É recomendado que o planejamento se inicie cerca de seis meses antes do embarque, para concluir com tranquilidade o processo de documentação e visto adequado de estudo e trabalho, levando em consideração também seus gastos. É essencial ter um bom planejamento para obter um programa bem-sucedido”, explica.

A consultora ainda dá dicas de como se preparar para estudar ou trabalhar na Espanha: “Para iniciar o processo é necessário contratar um curso que possibilite a aplicação do visto de estudante. Para esta aplicação, o estudante precisa se inscrever em um curso de 20 aulas semanais de espanhol pelo período de cinco a seis meses, e solicitar, junto ao consulado da Espanha no Brasil, o visto de estudante, mediante comprovação de renda. É necessário também ter uma média de EUR 594,90 por mês de permanência como comprovação financeira no momento da aplicação”.

Ela complementa: “O visto deve ser solicitado pessoalmente onde você reside legalmente. No momento da apresentação da solicitação de visto, você deverá pagar uma taxa estabelecida de EUR 60, em geral”.

Há diversos programas de intercâmbio, os mais procurados, segundo a consultora de viagens, são os programas de longa duração, a partir de seis meses, que dão permissão para trabalhar. “Você pode optar por um programa de seis, nove ou 12 meses de duração e os custos podem variar entre EUR 2.660 e EUR 4 mil, a depender do tempo escolhido. Um detalhe bem bacana a respeito desses programas é que para cada opção existe um período de férias definido, que vai de quatro a oito semanas, e durante o período de férias, o estudante pode trabalhar o dobro de horas”, conclui.

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Estátua da Liberdade, Ponte do Brooklin, Hollywood, Disney, Universal, NASA, Madame Tussauds. Não faltam pontos turísticos espalhados por muitos destinos nos Estados Unidos. A cultura americana também é forte, seja por filmes, música e até no vocabulário do Brasil.

Pela pluralidade de destinos dentro dos Estados Unidos, fica difícil para um intercambista escolher um só. A nação americana é o destaque desta semana da série 'Pós-pandemia: planejando a viagem dos sonhos', produzida pelo LeiaJá

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Segundo Marcela Bahia, sócia da SM Intercâmbio, as cidades mais procuradas são Los Angeles e San Diego, na Califórnia, e Orlando, na Flórida. “Califórnia por ter muitos atrativos para jovens e pontos turísticos famosos e praias com paisagens belíssimas. Além de serem destinos que aliam muito bem paisagens naturais com cidades grandes e vibrantes. Orlando por valores mais acessíveis, alternativas de acomodação com familiares que moram na região e vontade de visitar a Disney. Porém, não recomendamos muito essa opção por não gerar uma boa imersão no idioma”, explica Marcela.

Nova Iorque também está entre as cidades mais procuradas. Ítalo Juan, graduando em engenharia e gerente de vendas, por sua vez, escolheu a cidade de Orlando como seu destino. Ítalo diz que já havia conhecido a cidade em uma viagem anterior e se identificou com o estilo do local, por causa dos parques e praias.

O graduando em engenharia optou por estudar em um college americano, que funciona como uma pré-faculdade por dois anos: “Eu morei bem perto da faculdade, o que foi ótimo, pois podia ir de skate, a experiência foi ‘massa’. Minha turma era pequena, tinha 12 pessoas na sala e todos de um país diferente”.

Ítalo diz que não esperava que a experiência de aprender o idioma no país de origem fosse tão diferente de aprender no Brasil: “Você está naquele desespero de falar, porque é a única forma de te entenderem. Na escola, além das provas e do professor nativo, eles tinham o cuidado de ter certeza que você nunca sentaria com alguém do mesmo idioma que o seu. Aliar o estudo à diversão foi uma das melhores coisas. Nessa escola, tínhamos passeios a cada 15 dias que poderia ser na Disney, em livrarias, museus e até em uma fábrica de chocolateria. Eles ainda faziam dinâmicas nos encontros como dar uma lista para que você encontrasse os objetivos lá” relembra Ítalo.

Para o graduando em engenharia, o ponto alto da experiência é o networking. “Mantenho contato com os amigos que fiz até hoje pelas redes sócias. É muito bom porque além de poder praticar daqui do Brasil, eu tenho onde me hospedar quando visitá-los”, diz.

Os Estados Unidos é referência em educação internacional e também é o país mais completo em termos de atrações turísticas e opções em todos os estados. A sócia da SM intercâmbio, Marcela Bahia, aponta as vantagens: “vantagens competitivas educacionais eu com certeza destaco as diversas opções de High School Públicos e privados (estudantes internacionais sempre pagam). No High School, por exemplo, os Estados Unidos conta com o programa J-1 Público, no qual o governo americano subsidia parte do programa de estudantes internacionais, e estes se hospedam em casas de família voluntárias. É um programa que chega a 50% a menos que outros, mas os estudantes não podem escolher o distrito escolar e cidade onde vão estudar”.

Estátua da Liberdade é um dos principais símbolos americanos. Foto: Pixabay

Taynon Santana, turismólogo e consultor da WA Intercâmbio, acrescenta: “O estudante poderá contar com inúmeros programas para desenvolver o inglês para comunicação dentro e fora do âmbito profissional. Isso abrirá portas para quem sabe o estudante ir ficando de vez nos Estados Unidos. Existem inúmeras promoções durante o ano inteiro para os brasileiros irem para lá, dessa forma você aproveita até mesmo compras em Miami, por exemplo, e ainda faz intercâmbio ou vai pra Orlando e aproveita para conhecer a Disneyland. Um grande diferencial é o acordo que existe entre EUA e Canadá, em que qualquer brasileiro que tenha o visto B2, ou seja, o de turismo, poderá entrar no Canadá somente como uma autorização eletrônica chamada ETA (Eletronic Travel Authorization) no valor de 7 CAD, facilmente retirada no site do governo canadense".

Santana continua: "O processo dura dez minutos e só precisa do passaporte com o visto americano impresso, além de um cartão de crédito internacional. Nos Estados Unidos, você tem uma fácil locomoção de transporte público e até mesmo com carro alugado com facilidade e usado”.

. Taynon Santana descreve a média de preço para quem sonha em ir aos Estados Unidos. “O aluno que deseja realizar o sonho americano com preferência em desenvolver o sotaque mais desejado do mundo pode aproveitar promoções de pacotes de intercâmbio que sempre são lançadas, bem como as passagens de ida e volta, dentro de um valor de R$ 2.500, em média. São valores altamente diferenciados quando comparado a outros destinos”, explica.

Segundo Marcela Bahia, muitos intercambistas buscam um ensino superior diferenciado. “O perfil de quem vai estudar nos Estados Unidos é de quem busca qualidade, excelência e status. As melhores e mais famosas universidades do mundo encontram-se lá, como Harvard, MIT, Stanford, UCLA, FIU”, destaca.

Os valores vão de acordo com tempo de programa, local escolhido, acomodação, entre outros. “No intercâmbio de quatro semanas com curso, acomodação e algumas taxas, o estudante investirá de R$ 8 a R$ 12 mil. O ideal é procurar bem uma escola com suas preferências", orienta Taynon.

Visto

Com relação ao visto, Taynon Santana explica: “Dentro dos diversos tipos de vistos que existem para os Estados Unidos da América, podemos citar os dois mais aplicados, o B2 e o F1. O B2 é ideal para aqueles que vão fazer turismo ou estudar até três meses, com uma carga horária de estudo de até 18 horas semanais. Quando você passa pela imigração, poderá ganhar até seis meses para ficar no destino. Caso o estudante escolha estudar mais do que 18 horas semanais, terá que aplicar de toda forma para o F1, mesmo que seja intercâmbio de quatro semanas. Este visto serve também para aqueles que querem ficar seis meses no país. Nesse caso, o aluno terá que pagar por uma carta chamada I20, que ajudará no processo de aplicação no visto de estudante".

Pandemia

Os Estados Unidos já conta com 40% da população vacinada contra a Covid-19 e, nessa semana, o país abriu a fronteira para brasileiros, desde que seja realizada a quarentena. “Neste momento, os Estados Unidos está caminhando rumo à normalidade. O país está com poucas restrições internas e inclusive a máscara apenas está sendo exigida em ambientes fechados. Além disso, já estão havendo festas e shows e festivais menores e no momento as escolas, restaurantes, comércio e parques de diversões encontram-se abertos", destaca Marcela Bahia.

“O consulado americano em todo Brasil segue fazendo agendamentos, mas eles acompanham o número de casos de Covid-19 no país, dessa forma, o sistema abre e fecha em determinados momentos. O ideal é estar sempre atento para fazer o seu agendamento para o processo, que se encontra mais lento. O país está recebendo brasileiros, desde que seja feita quarentena de 14 dias em países que eles aceitem, tais como México, Costa Rica e Nicarágua. No cenário de intercâmbio, o mais indicado é programar tudo para 2022 ou 2023", finaliza Taynon Santana.

Os anúncios sobre a alta eficácia de várias vacinas contra a covid-19 em testes despertam esperanças, enquanto países como França e Reino Unido se preparam para suspender as restrições e planejar a pós-pandemia, após uma redução dos contágios depois de semanas de confinamentos na Europa.

Em um discurso transmitido pela televisão, o presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou que os estabelecimentos comerciais não essenciais poderão reabrir a partir de sábado e que o governo avalia suspender o 'lockdown' adotado há quase um mês a partir de 15 de dezembro.

"Poderemos voltar a nos deslocar sem precisar de uma autorização, inclusive entre regiões, e passar o Natal e família", disse Macron, que esclareceu que serão mantidas várias restrições para evitar uma terceira onda de contágios.

Bares e restaurantes permanecerão fechados até janeiro e, após o fim do confinamento, será imposto um toque de recolher noturno, em vigor entre as 21h e as 07h, com exceção das noites de 24 e 31 de dezembro.

No Reino Unido, as autoridades também anunciaram que as restrições a encontros sociais e viagens poderiam ser flexibilizadas no Natal, com reuniões permitidas de até três famílias no período das festas de fim de ano.

- A vacina russa -

A esperança de acabar com a pandemia ganhou novo impulso nesta terça, depois que o centro de pesquisas Gamaleya, de Moscou, anunciou que sua vacina contra a covid-19, a Sputnik V, tem eficácia de 95%.

Tratam-se de resultados preliminares obtidos com voluntários 42 dias depois da injeção da primeira dose, segundo um comunicado conjunto deste instituto e de autoridades russas.

Eles não especificaram, no entanto, o número de casos nos quais se basearam para chegar aos 95%.

Várias vacinas contra o coronavírus têm sido testadas em ensaios clínicos ou se encontram agora nesta etapa de seu desenvolvimento.

A farmacêutica AstraZeneca e a Universidade de Oxford anunciaram na segunda-feira que sua vacina têm eficácia média de 70% depois de testá-la em 23.000 pessoas.

Dias atrás, outras duas vacinas, um projeto conjunto da americana Pfizer e a alemã BioNTech e outra da americana Moderna anunciaram eficácia de mais de 90%.

Diferentemente destas três vacinas, com a russa há dúvidas sobre os testes clínicos feitos e alguns cientistas expressaram sua inquietação, advertindo que queimar etapas rápido demais pode ser perigoso.

As esperanças postas nas vacinas contra a covid-19 deram um respiro aos cidadãos cansados do coronavírus em todo o mundo e impulsionaram as bolsas mundiais.

Em Nova York, o principal índice, o Dow Jones, superou nesta terça pela primeira vez os 30.000 pontos.

- À espera das vacinas -

O mundo está mergulhado em uma pandemia sem precedentes, que afundou as economias e infectou 59,5 milhões de pessoas, das quais mais de 1,4 milhão morreram.

Em Bruxelas, a União Europeia anunciou que assinará nesta quarta-feira um contrato com o laboratório Moderna para assegurar 160 milhões de doses de sua vacina contra a covid-19.

Em seu discurso, Macron se mostrou otimista sobre a possibilidade de obter as primeiras vacinas no fim de dezembro ou no começo de janeiro.

O governo da Espanha, um dos países mais castigados pela pandemia, também anunciou que poderá começar a vacinação em janeiro e que funcionários de residências para idosos terão prioridade, assim como os trabalhadores de saúde.

No México, o governo disse que poderá receber em dezembro as primeiras doses da vacina da Pfizer e da BioNTech, se os processos para sua aprovação forem aprovados nos prazos previstos.

Mas, embora as vacinas saiam em breve, qualquer retorno à normalidade ainda parece distante.

A companhia aérea australiana Qantas anunciou que os viajantes internacionais terão que se vacinar contra a covid-19 para poder embarcar em suas aeronaves.

O diretor-executivo da Qantas, Alan Joyce, previu que esta norma provavelmente vá se generalizar em todo o mundo à medida que governos e companhias aéreas estudam a introdução de passaportes eletrônicos de vacinação.

- Medo pelo Dia de Ação de Graças -

Os Estados Unidos, de longe o país mais afetado do mundo pela pandemia, celebra o Dia de Ação de Graças na próxima quinta e muitos americanos planejam passar o feriado em família, apesar do risco de agravar os contágios.

Quase 259.260 pessoas morreram em todo o país e o número de casos superam os 12,5 milhões, segundo a Universidade Johns Hopkins.

Pela primeira vez, a agência de proteção de saúde pediu aos americanos que não viajem durante o feriado, quando as famílias costumam se reunir em volta da mesa para comer peru com batata doce e molho de mirtilo.

O fim de semana passado foi o mais ativo desde o início da pandemia, com mais de três milhões de pessoas nos aeroportos do país, segundo a administração de segurança nos transportes.

burs-je/fox/gle/pc/mar/zm/dga/mvv

Um levantamento da Brazilian Educational & Language Travel Association (Belta) – instituição que reúne empresas do segmento de intercâmbio do país - , publicado na última quinta-feira (3), mostra que, para os estudantes brasileiros, a Nova Zelândia é tida como o país mais seguro para fazer intercâmbio após a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Realizada com estudantes de 22 estados de todas as regiões da federação, a pesquisa revela, também, que a Nova Zelândia é classificada como a nação mais competente no que diz respeito ao controle da pandemia.

Segundo o estudo, 71,3% dos estudantes que têm vontade de fazer algum tipo de curso fora do país consideram, no quesito sanitário, a Nova Zelândia como o Estado mais seguro para uma viagem de estudos em um futuro próximo (2020-2022). O levantamento mostra, ainda, que 75,7% dos estudantes brasileiros acreditam que a Nova Zelândia é o país mais competente nos protocolos de controle da pandemia.

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Para Amy Rutherford, diretora regional da Education New Zealand – agência do governo neozelandês voltada à educação internacional  -, os números do estudo mostram a responsabilidade da Nova Zelândia para com a saúde dos cidadãos. “Os números da pesquisa refletem o comprometimento da Nova Zelândia com a saúde das pessoas. Nossa atuação é guiada por protocolos com embasamento científico, além de empatia e solidariedade. Assim que for possível, os estudantes internacionais poderão voltar à Nova Zelândia para desfrutar da educação de excelência e voltada para o futuro oferecida por nossas instituições de ensino”, diz Amy, segundo a assessoria de imprensa.

Feita entre julho e agosto de 2020, por meio da internet, a pesquisa entrevistou estudantes de várias faixas etárias. De acordo com o levantamento, aprender uma nova língua é um dos maiores estímulos para estudar em outro país, como também a oportunidade de ter uma experiência internacional e a possibilidade de conciliar estudos e trabalho. Além disso, enriquecer o currículo e investir em educação internacional fazem parte dos objetivos mais importantes. Em meio à atual situação mundial, a pesquisa analisou fatores de decisão para realização de um intercâmbio e a expectativa do desempenho educacional dos países após a pandemia da Covid-19.

O empreendedor, quase que por definição, convive com dificuldade e enfrenta inúmeras dificuldades em sua lida. Ninguém esperaria, no entanto, que um vírus fosse capaz de causar efeitos tão devastadores na economia mundial (além de todos os outros campos da nossa vida). Muitas empresas fecharam, a maioria teve seu faturamento reduzido, mas algumas também conseguiram se beneficiar desse cenário. O momento agora é de olhar para o futuro. Que ensinamentos a pandemia traz para os empreendedores que devem ser levados para o futuro de seus negócios?

Certamente, a maior mudança que a crise do coronavírus provocou foi uma aceleração da chamada transformação digital. Estamos na Quarta Revolução Industrial, pautada pela tecnologia, mas muitas empresas ainda resistiam a adotar recursos e soluções digitais, seja por desconhecimento, falta de capital ou mesmo ignorância. Agora, vemos que as empresas que melhor sobreviveram, e mesmo prosperaram, em meio à pandemia foram aquelas adaptadas ao ambiente digital. A Amazon, gigante do varejo online, registrou seu maior lucro trimestral entre abril e junho de 2020, um ganho de US$ 5,2 bilhões no trimestre. No Brasil, Magazine Luiza e Via Varejo também viram as vendas dispararem, mesmo com as lojas fechadas, e vêm investindo cada vez mais no digital. Tudo mostra que negócios que não funcionem online, mesmo que tenham lojas físicas, estão fadados a ficarem para trás na busca pela clientela.

Como dito, ninguém esperaria que uma crise de tal tamanho fosse se abater sobre todo o mundo. O que nos leva a refletir sobre gestão de crise e preparo. Primeiramente, é preciso que os empreendedores adicionem a sua mentalidade a necessidade de preparar seus negócios para os mais diversos cenários possíveis de futuro. Muitas empresas funcionam “na conta”, com margens apertadas e sem caixa que sustente por muito tempo. Esse comportamento pode ser mortal. Se faz primordial gerir a empresa de forma a ter fôlego para aguentar intempéries que apareçam, afinal, momentos de depressão econômica sempre existirão. O que diferenciará as empresas de sucesso das sem sucesso será a capacidade de lidar com os imprevistos. Essa capacidade também se reflete no empreendedor que se prepara e capacita. Estudar seu negócio, o mercado, os concorrentes e o público auxilia, inclusive, na previsão de problemas, permitindo traças estratégias de contingência.

Por fim, mas não menos importante, a palavra de ordem para o empreendedor pós-pandemia: inovação. Se esse já era um requisito para o sucesso, agora passa a ser ainda mais importante. A competitividade deve aumentar, e apenas os inovadores, que desenvolverem formas encantadoras de resolver os problemas a que se propõem terão a oportunidade de progredir. Lembre-se: o público está cada vez mais exigente. As gerações modernas demandam por atendimento rápido, cativante, personalizado. Cabe ao empreendedor identificar essas demandas e atendê-las.

O mundo dos negócios está mudando muito e rapidamente por conta da pandemia do coronavírus. Nesse cenário incerto, minimizar os riscos e se preparar para o futuro é dever de toda empresa. Para isso, o gestor deve definir as linhas de ação apropriadas, tendo em vista um panorama total do empreendimento. Façamos da dificuldade um aprendizado.

O Níger, que exerce a presidência temporária do Conselho de Segurança da ONU, anunciou nesta terça-feira(1) que sediará uma videoconferência em 24 de setembro entre chefes de Estado para discutir o futuro da governança global após a pandemia de coronavírus.

A cúpula discutirá a "governança global pós-covid-19 em relação à manutenção da paz e segurança internacionais", disse o embaixador do Níger na ONU, Abdou Abarry, ao apresentar o programa do Conselho para o mês.

A sessão acontecerá durante a reunião anual dos líderes mundiais da Assembleia Geral da ONU, que será realizada este ano principalmente por videoconferência, devido à pandemia.

“Esta será uma oportunidade para nossos líderes manterem discussões políticas sobre a necessidade de adaptar o atual sistema internacional incorporado pelas Nações Unidas e pelo Conselho de Segurança para enfrentar com eficácia as ameaças tradicionais à segurança, como conflitos, mas também novas ameaças, como crime organizado e pandemias", argumentou Abarry.

O presidente nigeriano, Mahamadou Issoufou, irá presidir a cúpula, com a participação do secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, e do presidente da União Africana, Moussa Faki Mahamat, disse o diplomata.

Questionado sobre a presença do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que, muitas vezes, opõe-se ao multilateralismo e à cooperação com organizações internacionais, o embaixador observou: “Esperamos a participação de todos os chefes de Estado, e todos receberão um convite do presidente do Níger".

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) divulgou, nesta segunda-feira (31), a retificação do edital que trata do Processo Seletivo Sisu 1ª Edição 2020. A partir da publicação, a Instituição dá continuidade à seleção de estudantes de cursos superiores presenciais do IFPE para ingresso no período 2020.2, que havia sido interrompida em virtude da suspensão de atividades acadêmicas devido à pandemia da Covid-19.

O IFPE reforçou que como já foram cumpridas as etapas da seleção até a primeira convocatória, o processo seletivo será retomado a partir da segunda convocatória, a ser publicada no dia 2 de setembro, juntamente com o quadro de vagas e a relação dos candidatos. Além disso, os convocados deverão realizar matrícula presencial nos dias 10 e 11 de setembro, das 9h às 12h, no campus onde concorrem à vaga. Caso ainda haja oportunidades não preenchidas, serão realizadas mais duas convocatórias dentro do cronograma definido na retificação do edital. A terceira tem publicação programada para o dia 17 de setembro e a quarta convocatória para o dia 30 do mesmo mês.

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A convocatória foi elaborada a partir da Lista de Espera dos candidatos que realizaram manifestação presencial de interesse pela vaga. As pessoas convocadas devem comparecer ao Registro Acadêmico do campus para o qual se candidatou, nas datas e horários estabelecidos no edital, e apresentar toda a documentação necessária para a matrícula obrigatória.

Nessa 1ª Edição 2020 do SiSU, o Instituto ofertou, ao todo, 390 vagas, distribuídas em dez cursos, nos Campi Pesqueira e Recife. A Instituição reservou 60% do total de vagas por curso/turno para estudantes que haviam cursado integralmente o ensino médio em escolas da rede pública. Dentre os egressos da escola pública, ainda foram destinadas subcotas para quem tivesse renda familiar per capita de até 1,5 salário mínimo, além de negros, pardos, indígenas e pessoas com deficiência.

Nesta sexta-feira (26), às 17h, será realizado webinar gratuito ireito do Trabalho pós-pandemia. Promovido pela Associação dos Advogados (AASP), a transmissão abordará a crise mundial vivenciada a partir da pandemia do novo coronavírus, com ênfase na manutenção dos trabalhos e da renda da população. 

As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas através da internet. A transmissão contará com a presença remota do ministro Alexandre de Souza Agra Belmonte, do Tribunal Superior do Trabalho; desembargadora Gisela Rodrigues, presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região; advogada e desembargadora aposentada, Regina Dubugras; o juiz do Trabalho, Rui César Públio Borges Corrêa; e os advogados Paulo Sérgio Feuz, Guilherme Brito Rodrigues Filho e Carlos Augusto Monteiro.

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O objetivo da live é analisar como será o "novo" direito do trabalho pós pandemia, e quais as perspetivas para este novo cenário.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), propôs um pacto entre os três Poderes com o objetivo de construir uma agenda para recuperação econômica do País. Segundo ele, o encontro “não é para tomar café”, mas com uma pauta em que cada Poder assuma sua responsabilidade com uma agenda na pós-pandemia.

Para Maia, seria uma sinalização importante tanto para a sociedade quanto para aqueles que querem investir no Brasil nos próximos anos. Ele disse, no entanto, que a iniciativa deve partir do Executivo. Ele participou de uma live promovida pela pela Câmara de Comércio França-Brasil nesta terça-feira (23).

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“Eu fiz um discurso em que proponho a união do País baseada na união dos três Poderes. Isso não pode ser uma responsabilidade do Judiciário nem do Legislativo, tem que partir do presidente da República”, afirmou.

“Uma agenda pós-pandemia seria muito importante, uma reunião com os três Poderes com uma pauta: Não é para tomar café, mas com uma pauta com a responsabilidade de cada um dos Poderes”, propôs Maia.

Reformas

Maia voltou a defender a importância das reformas para melhoria do ambiente de negócios no País [tributária] e do gasto público [administrativa], mas destacou que só uma agenda de reformas não é suficiente para resolver o problema das crises econômica e social no País. Segundo ele, o Brasil precisa, neste momento, ser menos fiscalista e colocar mais recursos na economia de forma pactuada, sem abrir mão, por exemplo, do teto de gastos.

“Não é possível achar que, com cinco leis, o problema do Brasil está resolvido. O problema é gestão, despesa de pessoal, etc”, disse.

“É preciso organizar um plano de recuperação em conjunto com o Executivo e Judiciário para sair dessa crise com um crescimento melhor. Se a gente crescer o que estamos crescendo, o custo da crise vai ser mais caro para a sociedade”, destacou.

*Da Agência Câmara de Notícias

Na manhã desta quinta-feira (18), a Academia Pernambucana de Ciências (APC) realizou um evento virtual reunindo os reitores Pedro Falcão, da Universidade de Pernambuco (UPE), Alfredo Gomes, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e Marcelo Carneiro Leão, da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Durante as discussões acerca das ações de enfrentamento à Covid-19 promovidas pelas instituições, entrou em pauta o retorno às aulas presenciais e foi mencionada a possibilidade de um modelo de ensino híbrido no pós-pandemia, com parte dos estudantes em sala de aula e os demais no ensino remoto. 

“Vamos fazer o esforço para retomar as atividades de forma remota. Isso requer planejamento para ser sincronizada e harmonizada com atividades presenciais e aí o ensino híbrido passa a entrar na pauta. Estamos trabalhando com a ideia de semestre suplementar, que deve acontecer por mais ou menos dois meses, com poucas disciplinas para estudantes e professores experimentarem essas atividades”, explicou o reitor da UFPE, Alfredo Gomes. 

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Na mesma linha, o reitor da UPE, Pedro Falcão, conta que além de a universidade ter mantido ativos os cursos de seus polos EAD, a instituição também avalia a implementação do ensino híbrido. “Foi montada uma proposta de ensino híbrido para que a gente consiga chegar a uma proposta nesse pós pandemia”, disse ele. 

Marcelo Carneiro Falcão, reitor da UFRPE, explica que a universidade prevê a instituição de um semestre emergencial com a oferta de disciplinas remotas e não-obrigatórias enquanto os estudantes aguardam a entrada do semestre 2021, como forma de reduzir o número de alunos em sala de aula no momento da retomada das atividades presenciais e evitar a exclusão de estudantes sem acesso à internet e equipamentos eletrônicos. 

“As pessoas que conseguem o acesso remoto poderão realizar e no retorno presencial a gente não vai ter condição de colocar 60, 70 pessoas numa sala. O que a gente vem trabalhando é um semestre emergencial na execução e oferta, as disciplinas vão ter que ter características possíveis de serem feitas remotamente, não obrigatoriedade para que o aluno que não tiver condições não se prejudique e possa fazer no retorno presencial e reduza o quantitativo de alunos”, declarou o reitor. 

Propostas de retomada de atividades

Ao analisar a conjuntura da pandemia no país e no Estado, o reitor Marcelo Carneiro Leão, da UFRPE, avalia que as aulas presenciais não devem ser retomadas até o final de 2020. “A volta às atividades presenciais seria uma irresponsabilidade tremenda. Acredito que não teremos um retorno de atividade presencial pelo menos até o final deste ano. Na pós-graduação a gente tem uma outra dinâmica, o número de alunos é menor, existe possibilidade de criar outras dinâmicas. Na graduação é diferente”, afirmou ele.  

Segundo Marcelo, a UFRPE instituiu vários grupos de trabalho que têm a missão de elaborar uma proposta para retomada de atividades que vai ser apresentada e discutida com a comunidade acadêmica da universidade. Sugestões estão sendo recebidas por e-mail e uma primeira proposta será sistematizada para posteriormente ficar 10 dias aberta a críticas e sugestões.

“Uma comissão refinará essa minuta. Reuniremos conselhos para que possamos tomar uma decisão conjunta com olhar para ensino pesquisa extensão e esperamos votar essa proposta e voltar no dia 15 de agosto um novo funcionamento da UFRPE. Pedi que em todas as discussões duas variáveis estivessem presentes: preservação da vida humana e animal tem que estar presente, e que as discussões sejam inclusivas”, disse o reitor da UFRPE. 

Alfredo Gomes, da UFPE, vai no mesmo sentido e afirma buscar soluções remotas não só no âmbito da universidade, mas em consonância com outras instituições de ensino pernambucanas.  “No meu entendimento, atividades presenciais não devem acontecer esse ano, claro que temos que avaliar esse processo, mas isso está sendo baseado no Grupo de Trabalho Covid e as atividades de aulas de forma remota estão na nossa pauta, porque vivemos um contexto de imprevisibilidade e não temos como anunciar outra situação. Espero fazer isso se for viável, construir junto com a universitas, de forma harmônica com o estado e pensar nisso talvez para o início de agosta e não podemos fazer de forma que prejudique estudantes professores ou técnicos”, declarou o Alfredo. 

O reitor também destacou que o Colégio de Aplicação da UFPE (Cap) seguirá o mesmo caminho de ensino remoto que o restante da Universidade no momento em que essa decisão for tomada para os cursos de graduação. “O Cap vai retornar concomitantemente com a graduação de forma remota tão logo a gente aprove essa questão com o conselho e os estudantes terceiranistas não vão perder o ano. Enem e Sisu é uma questão mais ampla, o calendário é puxado para frente, porque tem a ver com a retomada dos cursos e semestres”, afirmou ele.

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Um dos principais destinos para casamentos no mundo, a Itália terá uma série de novas medidas sanitárias para realizar as cerimônias nesse período pós-pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2).

As celebrações já estão liberadas nas regiões da Campânia e da Sicília e, a partir desta segunda-feira (15), foram autorizadas em todas as demais, incluindo a Lombardia, o Vêneto e o Piemonte.

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Com isso, a partir de agora, há o incentivo para que as cerimônias e as festas sejam realizadas em espaços externos e ao ar livre, como jardins e terraços. Na parte de recepção e alimentação, no entanto, estão as maiores mudanças. As mesas deverão ser posicionadas de maneira que garantam o distanciamento de um metro entre os convidados - a regra só não vale para as cadeiras dos noivos.

Já os famosos bufês self service, com os convidados tocando em diversos utensílios ou na própria comida, não poderão mais serem disponibilizados. Para ter esse tipo de serviço, os alimentos devem estar dispostos em embalagens individuais e de uso único. Nas filas para buscar as refeições também deverá ser respeitado o distanciamento mínimo de um metro entre as pessoas.

Se a recepção for realizada em um local fechado, todos os convidados deverão usar máscaras ao saírem de suas mesas.

Temperos e pães devem ser servidos aos convidados em porções de uso único e com o uso de pinças pelos garçons.

Segundo o decreto do governo, os noivos e os convidados "em ambientes internos e externos, não terão a obrigação de usar máscara de proteção nos casos de afastamento das mesas, com a obrigação de respeitar o distanciamento pessoal de um metro se não forem pessoas conviventes".

No caso de festas com música, bailes e afins, a pista de dança deverá respeitar um índice de lotação, com o respeito de dois metros de distância entre cada pessoa. Fotógrafos, cinegrafistas e demais membros as equipes de captação de áudio e vídeo, por sua vez, precisarão usar máscaras de forma obrigatória" e deverão "fazer seu trabalho de modo responsável".

A Itália conseguiu controlar a curva de contágios da Covid-19 e, desde o dia 4 de maio, vem afrouxando as rígidas medidas impostas durante o período de lockdown. Ao todo, o país contabiliza 237.290 pessoas que se infectaram com a doença e 34.371 mortes. 

Da Ansa

Para entender como o Dia dos Namorados está sendo afetado pelo isolamento social causado pela pandemia do novo coronavírus, o LeiaJá, inspirados em muitas histórias de romance, conversou com um casal que decidiu fazer um intercâmbio juntos e hoje, mesmo distantes, contam as experiências que tiveram e não veem a hora de se encontrarem.

Um intercâmbio a dois

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O ano era 2014 quando Carol Passos fez seu primeiro intercâmbio sozinha para Malta. Quando voltou ao Brasil, já se via apaixonada pelo “mundão” que havia conhecido. De olho em outra viagem, seu coração só pensava em uma coisa: animar seu companheiro para embarcar nessa nova aventura ao lado dela. “Ele foi gostando da ideia e começamos a pesquisar juntos. Até que nós começamos a frequentar feiras de intercâmbio e uma delas foi da agência Trust Intercâmbio, em Campinas, São Paulo. Optamos por viajar por ela e escolhemos a escola FLS International que fica dentro do Cítrus College em Glendora, localizada perto de Los Angeles”.

O casal, que já se planejava para ter uma experiência juntos fora do país, admite não ser tão fãs de frio e por isso eles optaram por uma cidade ensolarada. Na época, eles visavam aperfeiçoar o nível de inglês e, no intercâmbio, se sentiram bastante inseridos na cultura americana. “Gostamos muito porque a escola em si é dentro de uma universidade e foi o que mais nos atraiu para esse destino. Não ficamos na mesma sala ou na mesma turma da escola porque eu já tava no avançado e ele estava no intermediário, mas durante o intervalo nós nos encontrávamos. Nossas aulas eram o dia inteiro, das 9h às 17h, então era bem cansativo”, revela Carol. 

Carol Passos e Richard Duarte relembram que passaram um mês nesse intercâmbio e, dentre as experiências adquiridas, ambos fizeram uma excursão com os amigos da escola e se hospedaram em uma casa de família nada tradicional. “Foi algo muito interessante. No começo, ficamos com muito medo da família não aceitar um casal, mas fomos para uma casa de família que até hoje eu falo com a mãe. Ela era uma mulher solteira com dois filhos adolescentes. A família é bem mente aberta e foi super bacana conosco. Ficamos super amigo deles e até hoje conversarmos”, diz Carol Passos.

Como eles não só estavam lá para estudar, aproveitaram para curtir um pouco um fim de semana juntos com direito a muita diversão. “Fizemos uma viagem para Las Vegas durante um final de semana que foi muito legal. Teve pessoas que falaram ‘Nossa, um casal em Las Vegas? É bom ir solteiro.’ Demos várias risadas e nos divertimos bastante, conhecemos vários hotéis e cassinos por lá”. 

Carol mora atualmente na Alemanha sem seu companheiro e devido à pandemia, eles pretendem se reencontrar no próximo ano. “Já faz cinco meses que estou na Alemanha sem ele e embora eu já tenha feito bastante amigos, não é igual. Ter feito um intercâmbio com ele foi mais fácil, porque eu não me senti sozinha, um ajuda o outro e isso é maravilhoso”, relata. 

 

Carol Passos e Richard Duarte em Las Vegas. Foto: Cortesia

O LeiaJá reuniu especialistas para listar os melhores lugares para curtir e estudar em um intercâmbio pós-pandemia. “Namorando ou casados, muitos procuram fazer um intercâmbio juntos. Uma modalidade muito comum é quando um dos parceiros vai fazer mestrado no exterior e o outro busca um curso de aperfeiçoamento do idioma e/ou curso de especialização na área que é formado”, diz a especialista Lorena Peretti, CEO da Minds Travel Intercâmbio.

Ela pontua os melhores países para os casais que buscam mais do que estudos. “Para quem quer seguir com a carreira acadêmica e/ou empresarial, Londres é o melhor lugar; já para quem deseja aperfeiçoar o idioma, sugiro a Austrália, pois eles são famosos pela recepção e boas acomodações em casa de família”, opina.

Bruna Suassuna, especialista da agência STB Intercâmbio, também afirma que o melhor lugar para fazer um intercâmbio em casal é na Austrália. “Gosto muito da Austrália, porque eu já mandei alguns casais para lá que adoraram a proposta. Além disso, o país tem os seus encantos particulares. Se você for à Melbourne, por exemplo, terá escolas maravilhosas, cidade grande, organizada, baladas para curtir a dois, entre outros coisas”, descreve Bruna. 

A especialista ainda listou cinco países para quem deseja fazer um intercâmbio em casal pós-pandemia; confira:

1 - Austrália

2 - Inglaterra

3 - Canadá

4 - Escócia

5 - Itália

Antes de qualquer viagem, planejamento é essencial. “No mínimo se planejar por um semestre. Estudar bem o clima, escola que deseja cursar, acomodações, vistos e, principalmente, calcular a média de custo por mês no local escolhido para optar pelo período assertivo que pode ficar no exterior. Um ponto importante que o casal deve ponderar é se são flexíveis para ficar na casa de outras pessoas, e/ou dividir quarto com outras pessoas, pois isso pode tornar o intercâmbio mais barato. Por último, checar sempre se a saúde está em dia e se o destino escolhido estará acolhendo brasileiros pós-pandemia”, esclarece Lorena Peretti.

Devido à pandemia do novo coronavírus, muitos concursos foram prorrogados e até suspensos por tempo indeterminado. A dúvida que fica entre os concurseiros de plantão é quais seleções devem ‘bombar’ após pandemia.

Para ajudar os estudantes nessa questão, o LeiaJá entrou em contato com o professor de matérias administrativas e pedagógicas para concursos públicos, Abner Mansur. De acordo com o docente, os concursos que vão entrar em destaque após crise são justamente os que foram interrompidos em decorrência da pandemia do novo coronavírus. “Existe uma gama de concursos públicos que já estavam com inscrições e provas marcadas, mas foram suspensas, com promessa de marcação pós-pandemia, o que quer dizer que as inscrições naturalmente serão reabertas”, explica.

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 Abner Mansur ainda menciona os principais concursos da Região Metropolitana do Recife que serão bem concorridos. “O concurso da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos da Prefeitura do Recife (SDSDH) atraiu uma multidão no primeiro momento e a quantidade de pessoas que perderam as inscrições e que não irão perder uma nova chance é muito grande”, comenta o professor.

Tendo como banca organizadora a Fundação Carlos Chagas, a seleção da SDSDH visa a contratação de 306 profissionais, de níveis médio e superior. Há cargos para educador social, psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional e entre outros. O salário varia de R$  1.459,60 a R$ 2.650,00.

“Outras seleções que devem entrar em destaque na pós-pandemia é a da Autarquia Municipal de Previdência e Assistência à Saúde dos Servidores (Reciprev) e a da Prefeitura de Abreu e Lima, que têm cargos para vários níveis de escolaridade e áreas de atuação”, acrescenta o professor Abner Mansus. Confira detalhes sobre os certames citados:

O certame do Reciprev oferece 15 vagas, com salários que variam de R$  1.603,50 a R$ 3.087,00, para níveis de escolaridade superior e ensino médio completo com curso técnico. Há oportunidades para áreas de contabilidade, informática, assistente social, entre outras.

Na Prefeitura de Abreu e Lima há oportunidades para vários níveis de escolaridade. Ao todo, são 522 vagas oferecidas, com salários de até R$ 5 mil. 

Além disso, o professor ainda alerta os concurseiros para as seleções que não estão sofrendo a influência da pandemia e continuam com os cronogramas mantidos. “Os concursos da área de segurança do governo federal não têm se preocupado com a pandemia neste sentido de concurso público. Na semana passada, tivemos a abertura de uma seleção bastante importante, do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). A prova está marcada para o dia 6 de setembro, são mais de 100 vagas; 94 das vagas são para agentes penitenciários. Os concurseiros apaixonados pelas carreiras policiais devem ficar antenados para esta seleção, além da seleção da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Os salários pode chegar a mais de R$ 7 mil reais”, finaliza Abner Mansur.

Diante da pandemia do novo coronavírus, o mercado de trabalho enfrenta desafios e alterações. Profissionais passaram a exercer atividades em casa, outros enfrentam redução salarial e até demissões. Ainda não se sabe como será, de maneira concreta, o futuro dos trabalhadores. No entanto, para analisar e projetar como serão as questões trabalhistas pós-pandemia, o LeiaJá entrevistou profissionais da área de Recursos Humanos, direito do trabalho, bem como ouviu a Central Única dos Trabalhadores (CUT).

De acordo com o presidente da CUT-PE, Paulo Rocha, em relação ao salário, ele comenta que  “os empresários e a maioria dos governantes irão tentar encontrar alguma forma de pelo menos congelar os salários, a exemplo do PLP 39, que procura congelar salários dos servidores federais, estaduais e municipais, mesmo sabendo que grande parte dos servidores recebem apenas o salário mínimo ou até menos".

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"Essa é a mesma lógica da MP 905, o governo tem atacado os direitos dos trabalhadores de forma geral para que o capital acumule mais lucro através da redução dos salários”, acrescenta o presidente da CUT-PE.

A análise do advogado trabalhista Paulo Rodrigo, sobre a questão salarial pós-pandemia, não foge muito da perspectiva do presidente da CUT. “Acredito que as chances de ocorrer uma redução salarial é muito grande, principalmente em relação aos novos contratos de trabalho pós-pandemia. Estamos vivendo e ainda teremos inúmeros desafios na área do direito do trabalho e sem sombra de dúvidas, muitos assuntos serão colocados em pauta para debate e reflexão, e um dos mais importantes será a questão salarial”, comenta Rodrigo.

O presidente da CUT ainda diz que é possível que tentem reduzir custos por meio do trabalho intermitente, dos acordos individuais sem a participação dos sindicatos, da carteira verde e amarela, do aumento da jornada do trabalho por meio do home office, da quebra dos planos de cargos, retirada do vale alimentação, gratificações e outros mecanismos. “Antes da pandemia, trabalhadores informais representavam 49% das pessoas ocupadas, ou seja, corre o risco de após essa crise, termos mais trabalhadores informais que formais, e entre os formais é provável que haja um enorme percentual de trabalho precarizado”, afirma.

“Os desafios dos sindicatos serão ampliados. Além de todo esse quadro citado, ainda enfrentaremos a revolução tecnológica que está ocorrendo e tudo isso tem a capacidade de desempregar. Precisaremos que as pessoas tenham acesso às novas profissões. Precisaremos combater a informalidade, reduzir a jornada de trabalho e ampliar as políticas sociais para garantir uma vida digna à todos e todas", finaliza Paulo Rocha.

Para Jessé Barbosa, especialista em Recursos Humanos, o mercado de trabalho não será mais o mesmo pós-pandemia. “As empresas precisarão reestruturar a forma de trabalho e sua concepção, para que possam atender a nova dinâmica do mercado. Dessa forma, o perfil das vagas que surgirão irá focar mais no gerenciamento do tempo e disciplina para atuar com home office”, projeta.

Sobre a dinâmica de contratação, Jessé explica que “levará um tempo para que o mercado reaja, isso se deve aos fatores que não estão sobre controle como cenário político e econômico". Para Barbosa, "essas instabilidades irão gerar receio aos investidores que tendem a ser mais conservadores, limitando a ampliação e geração de empregos.”

O especialista ainda analisa que “muitas empresas puderam comprovar que é  possível desenvolver trabalho remoto, outras tiveram que adotar práticas de trabalho em formato de rodízio, salários ajustados e carga horária reduzida". De acordo com Barbosa, mesmo diante das dificuldades, é possível inovar e buscar soluções para a sustentabilidade da empresa.

Jessé ainda acrescenta que, devido o isolamento social, é possível identificar uma forte atuação das empresas prestadoras de serviços. “Neste nicho de mercado há oportunidades e haverá uma grande ascensão devido à pandemia, pois o isolamento social deve ser gerenciado por mais algum tempo”, finaliza.

A previsão dos desafios que o mercado de trabalho pode enfrentar não é das melhores. Há muitas perguntas acerca do mercado de trabalho, muitas delas sem respostas firmes. “Por exemplo: como estará a economia do país e como será a reabertura dos estabelecimentos comerciais, principalmente das micro e pequenas empresas?. Estamos enfrentando algo inimaginável e o maior desafio será o restabelecimento dos contratos de trabalho. Possivelmente, teremos medidas legais para flexibilizar a jornada de trabalho e redução dos salários pós-pandemia, como as que foram adotadas na Medida Provisória nº 936/2020. Reafirmo que é imprescindível observar as diretrizes esculpidas em nossa Constituição Federal/88 para não precarizar as atividades laborais, muito menos, suprimir direitos trabalhistas protegidos na Carta Magna”, analisa o especialista em direito do trabalho Paulo Rodrigo.

A pandemia de coronavírus (Covid-19) tem afetado o mercado da moda e modificado as expectativas para o futuro do setor. Com desfiles cancelados, lojas fechadas e coleções inteiras adiadas, algumas tendências seram impactadas por causa das medidas adotadas para evitar que o vírus se espalhe, como o isolamento e o home office. Até os famosos editoriais de moda repensam suas publicações com ensaios remotos.

Com a quarentena, inúmeros artistas passaram a fazer shows e espetáculos online. Museus e galerias oferecem um tour virtual pelos espaços, hoje fechados para evitar aglomeração, e o ambiente virtual deve ser a nova passarela em que acontecerão as temporadas de moda, dessa vez, sem plateia.

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Além dos eventos no ambiente virtual, o minimalismo virá à tona no vestuário pós-pandemia. "A ideia de menos é mais vai guiar os consumidores daqui para frente", comenta Fernanda Faustino, 23 anos, estilista, especialista em pesquisa, planejamento e desenvolvimento de coleção. O estilo também vale para o campo do design.

As pessoas se preocuparão mais em mostrar quem são por meio da individualidade estética consciente do que pela última tendência da passarela. Especialistas apontam que a preocupação com a sustentabilidade fará com que o consumo desenfreado diminua. Com isso, é a vez do aluguel de roupas e das compras em brechós cravarem seu espaço.

Essa tendência do bom, bonito e barato já foi sugerida em 2010, no filme "Sex and The City". Reaproveitar roupas virou febre entre as celebridades e profissionais da moda no último ano. Assim, roupas vintages e poucas peças dentro do armário serão a nova tendência pós-pandemia.

 

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