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Em ação comemorativa ao Dia dos Namorados, celebrado no dia 12 de junho, a plataforma digital de relacionamentos Universo Sugar ofereceu uma conta Platinum- de caráter vitalício- à ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves. Em maio, ela afirmou, à revista BBC, que pretende se casar e até cogita entrar em um aplicativo de relacionamentos.

"Eu até já tirei a foto para ir para o Tinder. Cortei cabelo", comentou Damares. De acordo com a assessoria de imprensa da Universo Sugar, o convite foi feito através das redes sociais, mas a ministra ainda não respondeu às tentativas de comunicação. Caso fosse pagar pelo plano que ganhou, Damares teria que investir R$ 799 mensais. O pacote inclui regalias como checagem de antecedentes criminais e o selo de usuário VIP.

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O serviço VIP da Universo Sugar dá aos usuários a possibilidade de marcar encontros com pessoas de alto poder aquisitivo. Com um total de mais de 700 mil perfis ativos no Brasil, a plataforma exige no, ato do cadastro, que o usuário dê informações pessoais como altura, tipo de corpo, etnia, nível escolar, salário, renda anual, valor do patrimônio total, se tem filhos ou não, estilo de vida, localização e o que espera nos encontros. Em uma segunda etapa, a própria plataforma analisa se as expectativas do cliente estão de acordo com suas diretrizes. Caso seja aprovado, o candidato segue para a fila de espera.

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, afirmou nesta quarta-feira (5) que a perspectiva de gênero é uma "teoria que surgiu nos últimos anos" e tem sido a causa do sofrimento de parte dos jovens que se automutilam ou tentam tirar a própria vida.

"Todos vocês sabem que tenho uma posição muito clara quanto à ideologia de gênero", afirmou, em audiência da Comissão de Seguridade Social e Família, na Câmara dos Deputados. "Nós não estamos brigando contra a igualdade de salário entre homens e mulheres. Por que eu fui pra esse debate da ideologia de gênero? Porque os médicos me provocaram. Porque são os médicos, os pediatras que estão preocupados com quando você diz pra uma criança que ela tem 70 identidades de gênero pra escolher."

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A ministra disse que a "teoria de gênero", como também denominou a perspectiva de gênero, deve ter, em primeiro lugar, a chancela de pesquisadores, para que possa se tornar, de fato, uma pauta. "Mulher pode deixar de ser mulher? Homem pode deixar de ser homem? Essa discussão foi muito ruim da forma como foi apresentada. Uma teoria que ainda estava na academia e que foi trazida para as crianças sem nenhum preparo", declarou.

"Temos que abordar, se a academia decidir que sim, que é cientificamente comprovado isso. Se for cientificamente comprovado, teremos que abordar", emendou, acrescentando ser a favor do combate à discriminação.

Campanha e pesquisa

A perspectiva de gênero tem sua legitimidade amplamente reconhecida por entidades e especialistas de renome, como a Organização das Nações Unidas (ONU). O organismo possui, inclusive, uma campanha de âmbito global, chamada Livres & Iguais, que visa esclarecer sobre termos como identidade de gênero e orientação sexual, além de fazer frente à intolerância contra grupos específicos, como os LGBTI (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e intersexuais).

Em entrevista à Agência Brasil, concedida em fevereiro deste ano, a então representante da ONU Mulheres no Brasil, Nadine Gasman, defendeu que a perspectiva de gênero é a principal ferramenta que permite um entendimento completo sobre a violência contra a mulher e, portanto, a que mais contribui para que haja efetividade no enfrentamento desse tipo de crime.

O Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), mostra que há, em instituições de ensino superior de todo o país, inúmeros grupos e linhas de pesquisa que examinam a perspectiva de gênero, sob diversos ângulos. Somente quando se buscam aqueles que têm associação com as palavras "gênero mulher", aparecem, no sistema do CNPq, 103 grupos de pesquisa.

Falta de clareza

Um estudo da Universidade de Brasília (UnB), divulgado em novembro do ano passado, concluiu que há um elevado nível de desinformação de médicos quando o assunto é homossexualidade. De acordo com a pesquisa, os profissionais acertaram, em média, 65% das perguntas que lhes foram feitas sobre o assunto. Do total de entrevistados, 34,4% não souberam responder se a homossexualidade é uma doença e 4,9% responderam afirmativamente.

 

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, disse hoje (3) que pretende fortalecer os conselhos tutelares em todo país para evitar violência e maus-tratos a crianças e adolescentes. Damares reuniu-se na tarde desta segunda-feira com conselheiros tutelares de Samambaia, região administrativa localizada a cerca de 30 quilômetros de Brasília, onde Rhuan Maycon da Silva, de 9 anos, foi atingido com uma facada no peito pela própria mãe e sua companheira. O caso foi divulgado neste fim de semana. 

“Quantas cenas como esta podem estar acontecendo em vários lugares?", questionou a ministra. "Vamos ter que rever o nosso papel, fortalecer, apoiar mais os nossos conselheiros, instrumentalizá-los mais. Eu sei que eles fazem um grande trabalho, mas podemos melhorar”, acrescentou.

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Segundo Damares, a pasta trabalha na capacitação de conselheiros e pretende, agora, investir em equipamentos. “Vamos trabalhar em equipamentos, em mais carros, mais veículos, mais computadores”, disse a ministra. “Temos casos no Brasil em que, infelizmente, o conselheiro tutelar atende de bicicleta. Já recebi imagem de conselheiro tutelar atendendo de jegue. Esse segmento precisa ser fortalecido.”

Ainda hoje, a ministra se encontrará com conselheiros tutelares de Planaltina de Goiás, cidade do entorno do Distrito Federal, a cerca de 65 quilômetros de Brasília, onde quatro crianças sofreram maus-tratos e uma faleceu.

Segundo Damares, a visita aos conselhos é para "saber onde o Poder Público falhou na proteção das crianças". Após a visita ao conselho de Samambaia, a ministra disse acreditar que não houve omissão dos conselheiros. "As sugestões que eles trouxeram para nós, estamos levando para o ministério. Neste caso, infelizmente, não chegamos primeiro, chegamos tarde", afirmou.

Participação da sociedade

Damares Alves enfatizou a importância de a sociedade estar atenta e denunciar qualquer suspeita de violência. “O conselho tutelar é parceiro na luta na defesa da criança. Se não encontrar o conselho tutelar, procure um policial. Se não encontrar, procure o Disque 100. Estamos 24 horas com nossos canais abertos e atendemos em outros idiomas”, ressaltou a ministra.

De acordo com a ministra, crianças também podem acionar o Disque 100, caso elas mesmas, ou algum colega, estejam em situação de sofrimento. "É, Brasil, nós vamos ter que nos levantar em defesa da infância", afirmou Damares.

Conselhos

O conselho tutelar é um órgão permanente e autônomo, eleito pela sociedade para zelar pelos direitos das crianças e dos adolescentes. De acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), os conselheiros acompanham os menores em situação de risco e decidem em conjunto sobre qual medida de proteção para cada caso.

Pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), deve haver, no mínimo, um conselho tutelar em cada município e em cada região administrativa do Distrito Federal, como órgão integrante da administração pública local. O conselho é composto de cinco membros escolhidos pela população local para mandatos de quatro anos.

 

 

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, esteve em Buenos Aires nessa quinta-feira (30), onde se reuniu com parlamentares do Partido Celeste Provida, na Câmara dos Deputados da Argentina. No encontro, que teve como objetivo firmar parcerias em defesa da vida desde a concepção, a ministra disse que a posição oficial do Brasil é pró-vida. 

"Este governo defende a vida desde a concepção", disse. "O debate do aborto no Brasil está em dois seguimentos. Ele está no Legislativo, onde temos propostas sendo discutidas, e no Judiciário. O Executivo não vai fazer interferência e, como ministra, não faço a militância. A minha história é conhecida, a minha posição pró-vida é conhecida".

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O partido Celeste Provida é o primeiro partido político da Argentina que nasce com o objetivo principal de impulsionar a promoção e a defesa da vida humana desde a concepção até a morte natural, sendo taxativamente contra o aborto.

"Essa luta pró-vida do Brasil e [da] Argentina já é grande, estamos unidos há muito tempo, uns se inspirando nos outros", disse a ministra.

Mercosul

A partir desta sexta-feira (31), Damares terá compromissos oficias na Reunião de Altas Autoridades Competentes em Direitos Humanos e Chancelarias do Mercosul e Estados Associados – RAADH, que este ano ocorre na capital argentina, país que exerce a presidência pro tempore do Mercosul.

No evento, a ministra defenderá parceria entre os países na busca por pessoas desaparecidas e a troca de experiências no enfrentamento à violência doméstica e de outros fenômenos relacionados ao bem-estar da família, como o suicídio e a automutilação.

A RAADH é integrada por sete comissões permanentes: Memória, verdade e justiça; Iniciativa Niñ@sul; Educação, cultura e direitos humanos; Discriminação, racismo e xenofobia; Pessoas com deficiência; Idosos; e Lésbicas, gays, trans e bissexuais (LGTB). Além disso, conta com grupos de trabalho sobre gênero e direitos humanos das mulheres e comunicação e direitos humanos.

Após o presidente Jair Bolsonaro assinar um decreto permitindo que crianças e adolescentes pratiquem tiro esportivo sem autorização judicial, a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, disse não ser contra a medida e falou que a ideia não nasceu "na cabeça" do presidente, mas na demanda de famílias.

Ela declarou acreditar que não haverá uma grande procura de famílias no Brasil para que menores de 18 anos aprender a atirar. De acordo com o decreto presidencial, menores de 18 anos de idade poderão atirar em clubes voltados para a prática apenas com a autorização de um de seus responsáveis legais. Antes disso, o tiro desportivo para esse público só era permitido com aval de um juiz.

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"Não é uma criação nossa, não nasceu na cabeça do presidente. É uma demanda reprimida, famílias estavam querendo isso há muito tempo", disse Damares, após uma cerimônia de lançamento da versão atualizada do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Em seguida, ela relativizou a demanda no Brasil: "Não vejo demanda de famílias querendo. Mas vai atender àquelas que já querem. Não sou contra, se tiver acompanhada do pai e da mãe e quiser aprender a atirar, eu não sou contra."

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, avisou a aliados que decidiu demitir a secretária nacional de Políticas para as Mulheres, Tia Eron (PRB-BA). Damares ligou esta semana para a subordinada para se queixar da produtividade dela. A ministra também se preocupou em avisar ao presidente do PRB, o deputado federal Marcos Pereira (SP). A exoneração deve ser publicada no Diário Oficial da União nos próximos dias.

A secretária-adjunta Roseane Cavalcante de Freitas, conhecida como Rosinha da Adefal (Avante-AL), deve assumir interinamente a cadeira deixada por Tia Eron. Rosinha é ex-deputada federal.

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Ao demitir Tia Eron, Damares justificou ter se incomodado com a "falta de produtividade" dela no ministério e também com a quantidade de pessoas "ligadas à esquerda" que ela teria nomeado para a pasta. Inconformada com as críticas, Tia Eron ligou para a prefeitura de Salvador - onde foi secretária Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza - para checar se a passagem dela por lá também tinha sido considerada negativa.

Ex-deputada federal, Tia Eron não conseguiu se reeleger no ano passado. Sem mandato, ela perdeu também a presidência do PRB na Bahia. A cúpula do partido anda insatisfeita com os posicionamentos dela.

Em 2016, Tia Eron ganhou visibilidade ao dar o voto decisivo para a aprovação, no Conselho de Ética da Câmara, do parecer que cassou o então presidente da Casa, Eduardo Cunha. Na época, ela fez suspense sobre seu qual seria seu voto, mas acabou votando contra Cunha.

A Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres é responsável pelo disque-denúncia 180, que atende mulheres vítimas de violência, e por financiar centros de acolhida, unidades de atendimento e campanhas educativas para prevenir e remediar a violência sexual e doméstica contra a mulher. Procurada pela reportagem, Tia Eron não retornou às ligações.

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, negou, nesta sexta-feira (3), que estaria deixando o cargo. A informação de que ela teria comunicado o desembarque do governo para o presidente Jair Bolsonaro foi divulgada pela revista Veja. De acordo com a publicação, ela teria pedido demissão alegando cansaço, saúde debilitada e ameaças de morte. 

“Informo que não pretendo sair do governo”, declarou a ministra em nota. Em entrevista à rádio Jovem Pan ela reforçou: “não vou deixar o Governo, tenho muita coisa para fazer ainda”. 

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Ao jornal Globo, a assessoria da ministra confirmou que ela vem recebendo ameaças de morte e, por isso, está sendo obrigada a morar em um hotel, que tem o endereço mantido em sigilo.   

Além disso, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) também fez orientações à ministra para que ela não antecipe suas agendas.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou em transmissão ao vivo no Facebook feita na quinta-feira (21), que não toma decisões de governo sozinho e que sempre procura ouvir seus ministros de cada área. Ele destacou que ouve "até a Damares (Alves)" e defendeu o trabalho da titular da pasta de Mulher, Família e Direitos Humanos que, de acordo com ele, "podem achar que é uma ministra com importância não muito grande".

A sequência de declarações tem sido alvo de críticas nas redes sociais. Usuários questionam o grau de importância que o presidente atribui a Damares, uma das duas únicas mulheres em seu Ministério. A outra é Tereza Cristina, da Agricultura.

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"Qualquer decisão minha, eu ouço qualquer ministro da área. Não tomo sozinho, até porque eu posso errar. Tem que ter responsabilidade, é obvio. Até a Damares, por exemplo, que podem achar que é uma ministra com importância não muito grande, mas tem importância", disse Bolsonaro, direto de Santiago, no Chile. A transmissão tem áudio com qualidade precária.

"A Damares é uma ministra que trata da questão da família, direitos humanos, eu converso muito com ela. Está fazendo um trabalho excepcional no seu ministério. Com o Wagner Rosário (Transparência), a mesma coisa. (Também) com o ministro da Infraestrutura, com o ministro da Defesa. Nosso trabalho é esse. Conversar e chegar à conclusão do que pode ser feito. Tudo que esse governo poderá fazer será feito."

A procuradora federal dos Direitos do Cidadão, Deborah Duprat, enviou nesta sexta-feira, 8, ofício em que pede esclarecimentos sobre o funcionamento de 12 conselhos e comitês e uma comissão ligados ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), comandado pela ministra Damares Alves. O Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH), também nesta sexta, fez pedido semelhante, enquanto se prepara para uma reunião em que discutirá a participação social no governo.

A pasta concentra o maior número de casos de paralisação e esvaziamento de órgãos de participação da sociedade civil, como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo em reportagem na segunda-feira, 4. Houve também a extinção de conselhos e alteração nas regras de representatividade de instâncias ligadas aos ministérios da Cidadania e Agricultura.

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No documento, a procuradora solicita que o MMFDH informe as datas de reuniões em todos os órgãos colegiados ligados ao ministério, e comprove a realização das atividades. A ministra tem 10 dias para responder ao ofício. Para justificar o pedido, ela considera "a importância dos instrumentos de participação cidadã no controle e implementação das políticas públicas e os mecanismos democráticos de consulta e deliberação social, desenvolvidos pelos conselhos, comissões e comitês".

Não é a primeira vez que a procuradoria federal pede esclarecimentos sobre o funcionamento de órgãos de participação social no governo de Jair Bolsonaro. Em janeiro, a PFDC encaminhou um pedido de informações ao ministro da Cidadania, Osmar Terra, para esclarecer a extinção do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea). Responsável por formular e implementar políticas e programas para garantir alimentação adequada no País, o órgão perdeu suas atribuições com a primeira Medida Provisória publicada pelo governo, que implantou a nova estrutura do ministeriado.

O CNDH também pediu informações sobre todos os órgãos colegiados ligados ao MMFDH. "Atenção às datas de realizações das próximas reuniões e nomeações de conselheiras e conselheiros pendentes", ressaltou o conselho.

A reportagem apurou que metade dos colegiados na estrutura do ministério de Damares estão travados. O problema mais comum é a paralisação de nomeações já aprovadas pelos órgãos. Em nota oficial sobre a participação da sociedade civil, o MMFH também deixou de citar instâncias formalmente vinculadas à sua estrutura por força de medida provisória.

Ao Estado, na ocasião, o MMFDH afirmou que os processos de nomeação e recondução de conselheiros estão em análise pela consultoria jurídica da pasta, em conjunto com a Advocacia-Geral da União (AGU). Já sobre o Consea, o Ministério da Cidadania respondeu que o órgão foi extinto, mas suas competências foram mantidas em outros órgãos.

Autora da frase de grande repercussão que afirma que “menino veste azul e menina veste rosa”, mais uma vez a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, envolveu-se em declarações polêmicas nesta sexta-feira (15). Desta vez, Damares afirmou, em entrevista concedida à rádio Jovem Pan de João Pessoa, que aconselha que os pais de meninas fujam do Brasil com suas respectivas famílias.

“Você está no pior país da América do Sul para criar meninas”, garantiu a ministra. Damares disse ver um quadro que precisa ser mudado. Segundo ela, o governo recebeu uma pesquisa que aponta o Brasil como o pior lugar da América do Sul para criar meninas.

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A ministra contou que um dos índices que levam o Brasil a conquistar esse resultado nas pesquisas é o abuso sexual de meninas. Ela ainda reforça que é preciso fazer uma “revolução cultural” para mudar esse quadro. “Vamos ter que rever a proteção à mulher. Teremos que trabalhar uma mudança comportamental no Brasil”, sugeriu.

“Eu entendo o nosso país como uma nação dita cristã, sendo assim, não poderia atingir níveis tão agressivos na estatísticas sobre violência contra a mulher”, ponderou, acrescentando. Ao longo de sua fala, Damares também trouxe dados de criminalidade contra mulher no país.

Segundo ela, há pesquisas que indicam que uma a cada três meninas no Brasil será abusada até os 18 anos de alguma forma. A ministra também disse que a cada 11 minutos uma mulher é estuprada no Brasil.

A "declaração de amor" que a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, fez nesta quarta-feira (23), aos povos indígenas, durante um evento realizado pelo Ministério Público Federal, não sensibilizaram Joenia Wapichana (Rede), a primeira mulher indígena eleita deputada federal no País, em Roraima.

"Que tipo de amor ao índio é esse? Um amor que ameaça, que coloca vidas em risco com a retirada de competências, da fiscalização? Os índios já são vulneráveis, e hoje estão mais expostos ainda. Que amor é esse?", questionou Joenia, durante o intervalo do encontro.

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Mais cedo, ao participar da abertura do evento Perspectivas dos Direitos Constitucionais Indígenas, a ministra Damares Alves disse que tinha comparecido ao encontro "apenas para ouvir" e que o governo do presidente Jair Bolsonaro "veio buscar o diálogo". Em um comentário, Damares disse que reafirmava seu "compromisso e amor aos povos indígenas".

Damares deixou o encontro sem conversar com a imprensa. A procuradora-geral da República, Raquel Dogde, também não falou com os jornalistas. A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, foi convidada, mas não compareceu.

A deputada Joenia Wapichana criticou a edição da medida provisória 870, pela qual Bolsonaro retirou da Funai a atribuição de delimitar e homologar terras indígenas, além de suprimir a responsabilidade por licenciamentos ambientais que afetem essas áreas e comunidades. Essas funções passaram agora para o Ministério da Agricultura.

"A postura do governo é contraditória. Falar uma coisa, mas na prática você editar uma medida provisória que desestrutura todo avanço das consolidações dos direitos constitucionais", comentou. "Como é que vai se dar a proteção às terras e povos indígenas? Não é simplesmente você retirar competências, colocar em outro órgão (Ministério da Agricultura), que tem outro interesse de fazer a predominância de seus entendimentos. Por outro lado, não dá nenhuma oportunidade de defesa."

Segundo Joenia, o índio tem sido tratado como uma ameaça ao País, quando está completamente sozinho na defesa de suas comunidades e terras. "Dizer que nós somos empecilho ao desenvolvimento econômico? Isso é uma ameaça. O que estamos vendo não é mais sinal, é a concretização do que ouvimos nas campanhas eleitorais, de uma disputa sobre os direitos indígenas e socioambientais. A edição dessa medida provisória é a reversão de todas as conquistas que nós já tivemos. É uma inversão dos preceitos constitucionais. Estão mexendo em cláusulas pétreas de nossos direitos, o que causa uma enorme insegurança jurídica. Nossos direitos fundamentais estão ameaçados."

O ministro de Ciência e Tecnologia Marcos Pontes rebateu, nesta quinta-feira (10), declarações da ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves. Em vídeo divulgado nesta quarta-feira (9), a ministra e pastora disse que a igreja evangélica perdeu espaço na História ao "deixar" a Teoria da Evolução entrar nas escolas sem ser questionada.

"Ela deve ter falado isso em algum tipo de contexto que eu não sei exatamente", disse Pontes, em entrevista à rádio CBN. "Mas, do ponto de vista da ciência, são muitas décadas de estudo para formar a teoria da evolução desde o início. Ou seja, não se deve misturar ciência com religião", disse o ministro.

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No vídeo, sem data de identificação, Damares fala: "A Igreja Evangélica perdeu espaço na História. Nós perdemos o espaço na ciência quando nós deixamos a teoria da evolução entrar nas escolas, quando nós não questionamos. E aí os cientistas tomaram conta dessa área."

Em nota enviada à TV Globo, o Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos informa que a declaração "ocorreu no contexto de uma exposição teológica e não tem qualquer relação com as políticas públicas que serão fomentadas por este ministério. Não há relação entre a atuação da titular desta pasta como líder religiosa e suas funções como gestora pública."

Ultimamente Túlio Gadêlha, deputado federal eleito (PDT-PE) e namorado da jornalista Fátima Bernardes, tem estado em evidência e mais uma vez ele se colou quanto à um assunto atual. No último domingo (6), ele compartilhou uma foto, via Instagram, com a amada e ironizou a colocação da ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, referente a afirmação de que “menino veste azul e menina veste rosa”.

Na foto, em que Túlio aparece na pia e tanto ele como Fátima estão vestidos de branco, o deputado federal escreveu: "A regra mudou: mulheres e homens vestem branco e dividem as tarefas domésticas esse domingo".

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Há algumas semanas, Túlio se envolveu em uma polêmica com o também deputado federal (PSL-SP) eleito e ex-ator pôrno Alexandre Frota, onde foi comparado com Junior Lima (da ex-dupla Sandy & Júnior) e provocado de diversas formas por Alexandre.

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O senador da República Magno Malta (PR) saiu mais uma vez em defesa da ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves. Por meio de mais um vídeo gravado em Jerusalém, nesta sexta-feira (4), o parlamentar contou que comprou um boné rosa para a sua filha e um azul para o seu sobrinho. 

“Na verdade, menino é menino e menina é menina. E estão com raiva agora porque Damares falou que menina veste rosa e menino azul. Tem alguém chateado aí porque o boné azul é para o meu sobrinho e o rosa para a minha menina? Tem alguém chateado aí? Tenha dó, está chateado? Morde a língua e dá uma cabeçada na parede”, disparou.

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Malta já tinha defendo a auxiliar ministerial de Bolsonaro, após ela ter afirmado que viu Jesus em um pé de goiaba. Magno falou que escutou muitos deboches contra Damares, mas que a ministra “abençoou” muitas pessoas com suas palestras ao falar sobre abuso sexual. “Agora, estão debochando. Esse Jesus do pé de goiaba vai salvar este país. Este país de cristão”, chegou a dizer. 

Damares, após toda a polêmica, falou que foi mal interpretada e que a frase teria sido uma metáfora contra ideologia de gênero. “Meninos e meninas podem vestir azul, rosa, colorido, enfim, da forma que se sentirem melhores", disse.

Após a repercussão do vídeo que circula na internet no qual a nova ministra da Mulher, Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, afirma aos pulos que "menino veste azul e menina veste rosa", a Mídia Ninja organizou um protesto simbólico contra a auxiliar ministerial do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

Na página do evento criado no Facebook, a organização convida os brasileiros contra a declaração de Damares para que na próxima quinta-feira (10) homens se vistam de rosa e mulheres de azul, justamente o contrário do que foi dito pela polêmica ministra. 

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A Mídia Ninja condenou a “comemoração lamentável” da ministra aos gritos para seus correligionários. “Nós vamos mostrar que não é bem assim e no dia 10 de janeiro vamos todos pra rua, cada qual com seu modelito, meninas de azul e meninos de rosa. Quem topa? Mande sua foto com o modelito escolhido”, pediu.

Ainda pedem que cada cidadão publique uma foto usando uma roupa com a cor contrária dita por Damares utilizando a placa com a hashtag #CorNãoTemGênero. “Vamos viralizar”, ressaltam. 

As opiniões do internautas divergem. “Meu filho vai usar azul e minha filha rosa. Quando eles crescerem eles decidem o que querem da vida. Pai e mãe no comando”, escreveu um. ”Meus filhos usam o que quiserem e te garanto que são pessoas muito bem educadas, felizes e nunca me causaram nenhum aborrecimento”, contou outra mulher. 

Após protagonizar uma polêmica ao afirmar que foi vítima de violência sexual quando era criança e garantir que viu Jesus Cristo em um pé de goiaba, a nova ministra da Mulher, Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, volta ao centro das atenções ao afirmar que “menino veste azul e menina veste rosa” em um vídeo que está sendo compartilhado nas redes sociais. 

No vídeo, depois da declaração, sorrindo bastante, Damares chega a pular e avisa que “uma nova era” inicia no país. Logo após repetir a frase por duas vezes, ela é bastante aplaudida por todos que estão ao redor. O vídeo foi filmado em um momento particular, mas não se sabe se foi antes ou depois de tomar posse. 

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As imagens foram feitas nessa quarta-feira (2), no dia da cerimônia de transmissão de cargo onde Damares assumiu a pasta. No discurso de posse, a ministra já tinha dito que no novo governo Bolsonaro “menina será princesa e menino príncipe”. 

“Neste governo, menina será princesa e menino será príncipe. Ninguém vai nos impedir de chamar as meninas de princesa e os meninos de príncipe. Vamos acabar com o abuso da doutrinação ideológica”, ressaltou na ocasião. 

Em seus últimos dias como senador da República, Magno Malta (PP) decidiu sair em defesa da futura ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, após ela ter afirmando que viu Jesus em um pé de goiaba. O parlamentar falou que, depois de ver tanto “deboche e anarquia” com o que chamou de confissão, era necessário falar sobre o assunto. 

“Quantos viram Jesus em algum lugar? Eu já vi gente dizendo que viu duende, tem uma apresentadora no Brasil mesmo que disse que viu duende e que acreditava em duende. Se Damares Alves tivesse dito que viu um ovni, que conversou com um ET, quem sabe estivesse na capa dos jornais, mas disse que viu Jesus no pé de goiaba, virou deboche”, alfinetou.

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O senador disse que muitas pessoas foram “abençoadas” com as palestras da futura ministra de Bolsonaro. “Muitas pessoas que sofreram abuso se libertaram ao ouvir Damares Alves. Ela me assessorou muitos anos e eu sei o que estou falando porque é uma luta que faço no Brasil. Agora, estão debochando. Esse Jesus do pé de goiaba vai salvar este país. Este país de cristão”. 

“Sabe quem é esse Jesus? É aquele que livrou você de um acidente, aquele que livrou a sua mãe, o seu pai, é aquele que te colocou na posição que você está, aquele que quando acontece alguma coisa ruim, a notícia de um câncer, por exemplo, e você sai pedindo para as pessoas orar, rezar, pedir para o Jesus do pé de goiaba”.

Magno Malta ainda pediu para que Damares não se abatesse. “Quero dizer uma coisa a você: o que está ocorrendo é uma benção na sua vida. Você vai ser nomeada ministra pelo presidente no dia primeiro. Ao dar uma entrevista, encerre a entrevista assim: Deus abençoe vocês e que o Jesus do pé de goiaba guarde você e guarde a sua família. Vamos continuar acreditando e crendo no Jesus de pé de goiaba”, concluiu. 

Há um bom tempo que as músicas evangélicas não se limitam mais às igrejas e ao público cristão. Elas têm ganhado cada vez mais espaço na vida das pessoas de todas as religiões. A música 'Recomeçar', de Alinne Barros, fez muito sucesso depois de fazer parte da trilha sonora da novela 'Duas Caras', em 2008. 

Enquanto o refrão 'entra na minha casa, entra na minha vida. Mexe com minha estrutura, sara todas as feridas' da música 'Faz um milagre em mim', do cantor Regis Danese, ficou grudado na mente das pessoas durante muito tempo.

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Confira a lista que o LeiaJa.com preparou com sucessos evangélicos que conquistaram o público:

1. Regis Danese - Faz um milagre em mim

2. Alinne Barros - Recomeçar

3. Kleber Lucas - Deus cuida de mim 

 

4. Cassiane - 500 Graus 

 

5. Anderson Freire - Raridade 

 

6. Bruna Karla - Sou Humano 

 

7. Bruna Karla - Advogado Fiel 

 

8. Ana Paula Valadão - Aos olhos do Pai 

 

9. Jamily - Conquistando o impossível 

 

10. Giselli Cristina - Meu barquinho

 

11. Damares - Sabor de mel 

Foi concedido nesta quinta-feira (30) pela Assembleia Legislativa de Pernambuco o título de cidadã pernambucana a cantora gospel Damares Oliveira. Nascida no Paraná e atualmente morando em São Paulo, Damares visita com frequência o estado de Pernambuco desde 2003 e trabalha voluntariamente na ONG Saravida, que busca a recuperação de dependentes químicos. O título foi concedido por iniciativa do deputado Pastor Cleiton Collins (PP).

O autor do projeto, Pastor Cleiton Collins, classificou a homenagem como justa “tanto pelas ações de promoção da paz e difusão do Evangelho, quanto pelo relevante trabalho social que a artista desempenha”. Damares agradeceu afirmando ser “grande honra conquistar o título”. Ela também comentou o trabalho que desempenha na ONG Saravida “o trabalho de recuperação de mulheres vítimas das drogas, muitas delas grávidas, é árduo, mas gratificante”, concluiu.

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O ato contou com a presença da Banda Musical da Polícia Militar, a vereadora do Recife, Michele Collins, e o empresário da Sony Music, Maurício Soares. 

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