Apesar dos ruídos amenizadores sobre o racha entre o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido Socialista Brasileiro (PSB), declarados por representantes das coligações que afirmam que a disputa só ocorre em alguns casos à parte, ou apenas em algumas capitais brasileiras. No entanto, em cerca de 30 municípios pernambucanos há o confronto entre petistas e socialistas.
Na lista com todos os candidatos a prefeito das cidades do Estado disponibilizada no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), se observa o embate entre os dois partidos em 28 cidades. Desse total, 10 são confrontos diretos, e em 18 municípios a vaga é concorrida com outros partidos.
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No Recife, o abalo iniciou após o governador e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos ter lançado uma candidatura própria com Geraldo Julio (PSB), que por sua vez foi consequência da confusão interna do PT para definição de Humberto Costa como prefeiturável. Este cenário político, mostra que a união entre os dois partidos na aliança governista não era tão concreta quanto os discursos dos líderes dos dois partidos “aliados” garantiam.
Com o racha entre o PT e PSB na Frente Popular do Recife, a expectativa é que esta circunstância permaneça, e se solidifique ainda mais, com as futuras candidaturas a governador do estado e a presidência da república em 2014.
De acordo com o cientista político Adriano Oliveira, a situação atual entre os partidos é normal, já que cada coligação procura se aliar ao candidato que tem mais força. “Você vai ter o racha dependendo da conjuntura nacional. No entanto, depois dessas eleições com certeza os diretórios nacionais precisarão conversar para definir as alianças políticas das futuras eleições”, afirmou.
O cientista acrescentou ainda que o cenário nacional pode interferir o estadual e um retorno de aliança entre o PSB e o PT, pode ocorrer. “Se de fato Dilma (presidente) tentar uma reeleição os partidos tendem a se reaproximar. Mas, caso Eduardo Campos se candidate a presidente (em 2014), tudo indica que esta aliança não existirá mais”, avaliou Oliveira.
Além do Recife, algumas cidades que dividem a disputa com os dois partidos e demais coligações são: Vitória de Santo Antão, São Lourenço da Mata, Paulista, Petrolina, entre outros. Já o confronto direto entre PT x PSB acontece em: Feira Nova, Moreno, São José do Egito, Águas Belas e mais seis municípios de Pernambuco.
A decisão do governo japonês de comprar as disputadas ilhas Senkaku (Diaoyu) terá provavelmente um impacto sobre o comércio sino-japonês, disse nesta quinta-feira o vice-ministro do Comércio da China, Jiang Zengwei. Segundo ele, um bom ambiente político é a base de boas relações comerciais, e a China espera que o Japão vá criar um bom ambiente para os laços econômicos e comerciais entre os países.
"Até agora não vimos nenhuma ação por parte dos consumidores chineses em resposta à violação do Japão de nossos direitos territoriais", disse Jiang. "Mas se alguns consumidores chineses quiserem expressar suas opiniões (sobre a compra das ilhas) de uma forma razoável, pensamos que esse é um direito deles e nós entenderemos completamente."
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Na segunda-feira, o governo japonês informou que vai nacionalizar as ilhas do Mar da China Oriental, conhecidas como Senkaku em japonês e Diaoyu em chinês. As ilhas são administradas pelo Japão, mas também reivindicadas pela China.
Os comentários de Jiang vêm após algumas montadoras japonesas apresentarem queda nas vendas na China em agosto, apesar de um aumento global de 11%. A Mazda Motor teve baixa de 6% em agosto, ante julho, enquanto a Toyota Motor recuou 15%. Funcionários de uma associação da indústria automobilística chinesa disseram que a queda nas vendas está provavelmente ligada à disputa territorial. As informações são da Dow Jones.
O buscador do Google é quase um sinônimo de pesquisa na internet. Porém, a Microsoft, com seu buscador, o Bing, quer mudar esse hábito e convencer as pessoas a utilizarem o buscador da empresa. Para isso a Microsoft criou uma nova campanha que sugere que o usuário compare entre os dois mecanismos de busca, votando naquele que traz resultados melhores.
O teste é no site www.bingiton.com, é cego e divido em cinco "rounds".
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Além do site, uma campanha está sendo veiculada na TV aberta dos EUA, anúncios online e nas ruas, com distribuição de prêmios.
Segundo o Presidente Sênior da Bing, Stefan Weitz, o objetivo da ação é "fazer o usuário dar uma segunda olhada para o Bing" e mostrar que "a mágica da busca do Google nem é tão mágica assim".
Por enquanto o teste não está funcionando no Brasil.
Disputas judiciais entre Appple e Samsung continuam gerando momentos inusitados. Na última sexta-feira (7) durante uma audiência na corte de Haia, na Holanda, a empresa sul-coreana afirmou que o modo com o qual o Android lida com gestos multitouch é inferior ao iOS, uma tentativa para evitar a proibição das vendas do smartphone da linha Galaxy no país.
A Apple alega que a rival infringe uma patente que impede que o usuário acione simultaneamente duas opçõs na tela, descartando assim gestos acidentais. Por esse motivo, a companhia norte-americana quer que a justiça holandesa ordene o recolhimento de todos os Galaxys com Android 2.3 ou superior. Caso a decisão seja favorável a Apple, a companhia sul-coreana pode ter um prejuízo gigante em toda a Europa, uma coincidência infeliz para a Samsung é que o centro de distribuição da companhia para a região europeia é no país.
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Segundo o PC World, tanto iOS quanto Android conseguem evitar toques adicionais em cartas aplicações. Um dos advogados da Samsung afirmou que os sistemas são diferentes, já que no sistema operacional móvel do Google o recurso funciona de forma "mais hierárquica".
Bas Berghuis van Woortman, que trabalha na defesa da coreana, reconhece que a tecnologia da Apple “é uma ótima invenção”, porém bem diferente da aplicada no sistema do Google. Nas palavras do advogado, o iOS é "mais complexa e trabalhosa inclusive para desenvolvedores".
Outra curiosidade é que para prosseguir com o pedido de proibição de vendas, a Apple elogiou o concorrente. "Eles dão a entender que usam uma solução inferior, mas isso simplesmente não é verdade" afirmou Theo Blomme, advogado da Apple. O advogado afirma ainda que a técnica utilizada no Android resolve "situações de conflito" com múltiplos toques de forma idêntica ao iOS.
Essa é a segunda vez em que a Apple entra com uma ação contra a Samsung por processo de patente na Holanda. Ano passado, a justiça negou uma injunção preliminar contra os produtos da coreana. A companhia americana também luta pela mesma patente com a HTC e a Motorola na Alemanha e Reino Unido.
O governo do Japão comprará algumas ilhas localizadas no leste do Mar da China que são território do país mas também reivindicadas pela China, reportou a imprensa local nesta quarta-feira.
O governo concordou em comprar três das cinco principais ilhas, chamadas de Senkaku em japonês e Diayou em chinês, da família Kurihara por 2,05 bilhões de ienes ($ 26 milhões), informaram a agência de notícias Kyodo News e os jornais Yomiuri e Asahi.
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Autoridades japoneses não confirmaram o negócio e disseram que as negociações continuam. Pequim respondeu afirmando que a compra seria "ilegal e inválida". A China não reconhece a família japonesa como dona do local, portanto sua reivindicação às ilhas não será afetada mesmo que Tóquio as adquira. As informações são da Associated Press.
O Sudão do Sul acusou o Sudão nesta segunda-feira de mobilizar tropas ao longo da mal definida fronteira entre ambos. Os dois países estão envolvidos em uma disputa sobre o uso de oleodutos que desde janeiro prejudica a produção de petróleo do Sul. Negociações estão previstas para serem retomadas na terça-feira, na Etiópia.
De acordo com o porta-voz do Exército do Sudão do Sul, coronel Philip Aguer, o vizinho moveu milhares de soldados fortemente armados em direção à fronteira no fim da semana passada, para áreas próximas aos Estados produtores de petróleo de Unity e Nilo Superior. "Quanto a nós, estamos mantendo posições defensivas, só agiremos se formos atacados", disse o coronel.
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O governo do Sudão afirmou que as forças estão perseguindo membros do grupo rebelde Movimento para Libertação do Povo Sudanês (SPLM, na sigla em inglês) e que não tem intenção de invadir o vizinho. O país acusa o Sul de apoiar os rebeldes.
Em uma rodada de negociações ocorrida em agosto, os dois países chegaram a um acordo provisório sobre quanto o Sudão do Sul deve pagar para transportar através dos oleodutos do Sudão cerca de 350 mil barris de petróleo bruto por dia. O Sudão, no entanto, não permitirá a passagem antes de um acordo sobre a segurança na fronteira, pois quer que o Sul interrompa o apoio ao SPLM. As informações são da Dow Jones.
Montando a égua Emily, Sérgio Oliva conseguiu o melhor aproveitamento do hipismo brasileiro nos Jogos Paralímpicos de Londres. Nesta sexta-feira, o cavaleiro foi o quarto colocado na classe 1A. A disputa faz parte da competição por equipes. O domínio, mais uma vez, foi dos britânicos. Sophie Christiansen, na Classe 1A, e Sophie Wells, na categoria 4, se destacaram.
A disputa por equipes contabiliza as três melhores pontuações nos dois dias iniciais dos Jogos Paralímpicos, além das competições individuais – que ainda não foram realizadas. O hipismo de Londres começou na quinta-feira (30).
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Ontem, os três brasileiros que competiram não conseguiram bons resultados. Na classe 1B, Marcos Alves ficou no 11º lugar, enquanto Davi Salazar acabou na 9ª colocação. Na disputa da categoria 2, Elisa Melaranci conseguiu apenas a 20ª colocação.
O brasileiro Robert Scheidt é um dos 21 indicados ao prêmio espanhol “Príncipe das Astúrias dos Esportes de 2012”. A confirmação foi dada nesta terça-feira (28) e ele terá como principais concorrentes o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Jacques Rogge; Casillas e Xavi, da seleção espanhola, além do jogador de basquete Yao Ming.
Robert Schied foi medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Londres ao lado de Bruno Prada. O “Príncipe das Astúrias” reconhece personagens do esporte mundial, levando em consideração as suas conquistas e a promoção esportiva durante a temporada. Confira a lista de indicados abaixo:
Após a derrota contra a Apple nos tribunais americanos, a Samsung não quer deixar a briga de lado, afinal, terá que desembolsar uma quantia de cerca de US$ 1,05 bilhão à maçã. Além disso, a Apple está querendo banir a venda de alguns produtos da coreana nos Estados Unidos, fazendo com que o mercado da Samsung se restrinja ainda mais e que ela deixe de abocanhar maiores faturamentos.
Mas a Samsung, em comunicado, informou que irá reagir com firmeza as atitudes da Apple quanto a proibição da venda dos seus produtos nos EUA. Ela afirmou que irá tomar as medidas necessárias para garantir que suas vendas permaneçam ativas no mercado norte-americano.
Nove jurados analisaram por três dias os argumentos que foram apresentados durante o processo que durou quase três semanas na Corte Federal de San José. Segundo o The New York Times, este foi o primeiro caso envolvendo patentes decididos por um júri (em outras situações, a decisão ficou a cargo de um juiz). Os jurados tiveram de preencher 20 páginas, respondendo a 700 questões para se chegar-se então a um veredicto.
A Samsung foi acusada de ter copiado sete patentes da Apple. Por sua vez a empresa sul-coreana tinha processado a americana com a acusação de que a empresa da maça tinha copiado cinco de suas patentes. A Samsung foi condenada a pagar mais de US$ 1 bilhão à Apple, mas essa última não terá que pagar nada, já que as acusações da sul-coreana foram consideradas infudadas.
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Patentes
O site "Techcrunch" detalhou algumas patentes que teriam sido violadas. Segundo o veredicto do tribunal, a Samsung infringiu a seguintes patentes:
7.469.381 - Maneira com que a interface sensível ao toque do iPhone ou iPad detecta ou interpreta gestos do usuário para aumentar uma imagem, girar algo na tela, ou passar o dedo pela lista de mensagens, por exemplo.
7.844. 915 - Tecnologia que permite a navegação entre documentos em uma interface sensível ao toque.
7.864.163 - Referente a funções da tela sensível ao toque, como a movimentação dos dedos para dar zoom, ou a aplicação utilizada pela Apple para o destravamento da tela.
D618.677 - A patente envolve o design "decorativo" de um produto.
D618.677 - Também envolve o design "decorativo", agora com foco na combinação de botões na parte superior e lateral do produto.
D604.305 - A patente se relaciona ao design da tela principal do iPhone, com uma série de ícones de aplicativos na parte superior e uma faixa inferior.
Segundo o TechCrunch o maior número de infrações se encontra na versão pré-paga do Galaxy Prevail. Apenas esse modelo rendeu US$ 57 milhões em multas.
O "New York Times" publicou na noite da sexta-feira (24) o posicionamento da Apple e Samsung após a Corte Federal de San José (Califórnia, Estados Unidos) condenar a última por infringir patentes da empresa americana. A Samsung foi condenada a pagar US$ 1,05 bilhão. Já a Apple, que tinha sido acusada de copiar cinco patentes da concorrente, não terá que pagar nada à sul-coreana.
Katie Cotton, porta-voz da Apple, afirmou em nota que o veredicto foi justo. No texto integral ela afirma:
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"Agradecemos ao júri pelo seu serviço e por investir seu tempo em ouvir nossa história. Nós também estamos emocionados por poder contá-la. A enorme quantidade de evidências apresentada durante o julgamento mostra que as cópias feitas pela Samsung foram ainda mais longe do que sabíamos. Processos entre Apple e Samsung eram sobre coisas muito mais importantes do que dinheiro ou patentes. Se referiam a valores. Na Apple, nós valorizamos a originalidade e inovação. Nós dedicamos nossa vida a fazer os melhores produtos da Terra. Fazemos esses produtos para o deleite de nossos clientes, não para nossos concorrentes copiarem deliberadamente. Assim aplaudimos o tribunal por identificar um comportamento intencional da Samsung e por enviar uma clara e alta de que roubar não está certo.”
Já em seu comunicado oficial sobre a decisão judicial, a Samsung afirma:
“O veredicto desta sexta não deve ser visto como uma derrota para o consumidor americano, e não como uma vitória da Apple. Essa decisão levará a menos escolhas, menos inovação, e potencialmente a preços maiores. É lamentável que uma lei de patentes possa ser manipulada por uma companhia de modo a oferecer o monopólio sobre retângulos com cantos arredondados. Ou sobre a tecnologia que tem sido desenvolvida dia a dia pela Samsung e outras companhias. Os consumidores têm o direito de escolher e eles sabem o que estão comprando quando escolhem os produtos da nossa empresa. Essa não é a última palavra deste caso ou de batalhas travadas em cortes e tribunais pelo mundo – aliás, alguns tribunais já rejeitaram muitas reclamações da Apple. A Samsung vai continuar inovando e oferecendo escolhas a seus consumidores.”
Tim Cook
O CEO da Apple, Tim Cook, que recentemente completou um ano no cargo, enviou um memorando a seus empregados. O site 9to5Mac conseguiu o documento e divulgou no site.
Confira na íntegra:
Hoje foi um dia importante para a Apple e para inovadores de toda parte.
Muitos de vocês têm acompanhado de perto o processo contra a Samsung em San José, nas últimas semanas. Nós optamos pela ação legal com muita relutância, e só depois de pedirmos repetidamente à Samsung para parar de copiar o nosso trabalho. Para nós, este processo tem sido sempre sobre algo muito mais importante do que as patentes ou dinheiro. É sobre valores. Valorizamos a originalidade e a inovação, e damos nossas vidas para fazer os melhores produtos da Terra. E fazemos isso para a satisfação de nossos clientes, e não para concorrentes flagrantemente copiarem.
Temos uma dívida de gratidão com o júri, que investiu seu tempo em ouvir a nossa história. Ficamos felizes por, finalmente, ter a oportunidade de dizer isso. A montanha de provas apresentadas durante o julgamento mostrou que a cópia da Samsung foi muito mais profunda do que sabíamos.
O júri agora já falou. Nós o aplaudimos por mostrar que o comportamento da Samsung foi intencional e por enviar uma mensagem forte e clara de que roubar não é certo.
Estou muito orgulhoso do trabalho que cada um de vocês faz.
Hoje os valores ganharam, e eu espero que o mundo inteiro ouça.
As tensões regionais na Ásia se intensificaram nesta quarta-feira. O Japão celebra o fim da Segunda Guerra Mundial, mas ativistas da China e da Coreia do Sul usaram a ocasião para fazer pressão sobre a posse de algumas ilhas controladas pelo Japão, mas reivindicadas por China e Taiwan. A polícia japonesa prendeu os 14 ativistas que partiram de Hong Kong em direção às ilhas.
Cinco dos detidos nadaram para as ilhas, chamadas de Senkaku pelo Japão e de Diaoyu pelos chineses. "Nós queremos que o mundo saiba que este é - como mostra a história - um território da China e que como chineses nós podemos pescar e visitar a região", disse David Ko, porta-voz dos ativistas, em entrevista telefônica, a partir de Hong Kong. "Os japoneses não têm o direito de nos deter."
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Também nesta quarta-feira, um grupo de sul-coreanos chegou a um outro grupo de ilhas, controladas pela Coreia do Sul, como uma forma de minimizar a reivindicação japonesa sobre o território.
O aniversário da rendição japonesa em 1945 é uma questão emocional na Ásia porque relembra longas disputas territoriais e trás à tona lembranças da brutal ocupação colonial japonesa de vários países vizinhos, encerradas perto do final da guerra.
Embora o Japão rotineiramente peça desculpas por suas ações durante a guerra, seus políticos geralmente irritam países vizinhos ao visitar o templo Shrine, um memorial aos mortos durante a guerra, dentre os quais estão importantes criminosos de guerra. Dezenas de deputados japoneses visitaram o templo nesta quarta-feira, dentre eles dois ministros.
Numa cerimônia solene realizada em Tóquio, o primeiro-ministro Yoshihiko Noda pediu desculpas às vítimas das atrocidades japonesas, lamentou as mortes e renovou a promessa do Japão de renunciar à guerra.
"Nós causamos danos e dores enormes a muitos países, particularmente ao povo da Ásia, durante a guerra. Lamentamos profundamente os que foram sacrificados e seus parentes", disse Noda. "Não repetiremos o mesmo erro." As informações são da Associated Press e da Dow Jones.
A Coreia do Sul não irá aceitar a movimentação do Japão para internacionalizar a disputa pelas ilhas reivindicadas tanto por Seul quanto por Tóquio, segundo divulgou, neste sábado, a agência estatal de notícias Xinhua, citando um oficial da Coreia da Sul. As declarações, de um diplomata que não teve seu nome divulgado, surgiram depois que o governo japonês disse que está considerando levar a questão territorial para a Corte Internacional de Justiça (ICJ, na sigla em inglês).
O presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-bak, visitou, nesta sexta-feira, o arquipélago no Mar do Leste, de ilhas conhecidas como Dokdo na Coreia do Sul e Takeshima no Japão. A viagem fez de Lee o primeiro presidente sul-coreano a pisar no arquipélago rico em recursos minerais e provocou ira em Tóquio.
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O ministro das Relações Exteriores do Japão, Koichiro Gemba, afirmou que o governo precisa responder com firmeza à disputa territorial, acrescentando que irá considerar "medidas destinadas a resolver pacificamente as disputas, com base na legislação internacional, incluindo submeter a questão à ICJ".
Em resposta, o representante sul-coreano observou que o objetivo do lado japonês é "fazer de Dokdo uma disputa internacional", acrescentando que o posicionamento do governo de Seul é de não aceitar tal movimento, "pois Dokdo é claramente nosso território", informou a agência sul-coreana de notícias Yonhap.
O oficial diz que é necessário que as duas partes concordem em levar a questão para o ICJ. Tanto a Coreia do Sul quanto o Japão reivindicam soberania sobre o arquipélago, que fica entre as duas nações. A Coreia do Sul tem controlado as ilhas desde a década de 1950. As informações são da Dow Jones.
Após a eliminação de Renzo Agresta nas oitavas de final do Torneio de Sabre, no último domingo (29), o Brasil terá mais um atleta da esgrima em ação nesta terça-feira (31). A partir das 6h30, no Centro de Convenções ExCeL, Guilherme Toldo tentará um bom resultado na disputa do florete.
O brasileiro terá como adversário de estreia Lahoussine Ali, do Marrocos. Essa é a primeira olimpíada de Guilherme, que tem apenas 19 anos. Ele garante que a pressão da estreia não vai influenciar. “Fiz toda a preparação programada. A ansiedade está controlada. O pensamento agora é só de concentração para começar bem”, explicou.
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Depois de Guilherme o próximo brasileiro em ação pela esgrima será Athos Schwantes. O atleta começa a caminhada na luta por uma medalha na quinta-feira (2), quando disputa a categoria com espada.
Tiro com Arco - Também nesta terça-feira (31), o Brasil será representado por Daniel Rezende na disputa do tiro com arco. Ele inicia a disputa no Lord’s Cricket Ground, a partir das 11h.
Dois titãs da tecnologia enfrentam-se em um tribunal dos Estados Unidos nesta segunda-feira. A Apple processou a Samsung no ano passado, alegando que os smartphones e tablets da empresa sul-coreana são cópias ilegais dos populares iPhone e iPad.
A Apple quer US$ 2,5 bilhões em reparação de danos, indenização que apequenaria o maior veredicto relacionado à questão de patentes já registrado. A Samsung responde que quem está roubando é a empresa norte-americana, e que algumas das tecnologias em questão - como os designs retangulares arredondados - têm sido o padrão da indústria por anos.
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O julgamento nos Estados Unidos é apenas a mais recente disputa envolvendo o design de produtos entre as duas gigantes. Um processo semelhante começou na semana passada no Reino Unido e Alemanha. O caso é um dentre cerca de 50 ações judiciais de companhias de telecomunicação que disputam o crescente mercado de $ 219 bilhões.
A juíza Lucy Koh, do distrito de San Jose, ordenou no mês passado que a Samsung retire seu tablet Galaxy 10.1 do mercado norte-americano enquanto aguarda o veredicto. "Essa decisão mostra o quê a juíza pensa sobre as alegações da Apple", disse Bryan Love, professor da Universidade de Santa Clara e especialista em patentes.
"A grande questão não é a indenização, mas se a Samsung poderá vender seus produtos", afirmou Mark A. Lemley, professor da Escola de Direito de Stanford. Ele disse que uma decisão em favor da Apple pode mandar para os consumidores a mensagem de que produtos baseados no sistema Android, como os da Samsung, estão em risco jurídico. Já um veredicto em favor da companhia sul-coreana pode levar a Apple a aumentar seus preços.
"Eu vou gastar meu último suspiro se necessário, vou gastar cada centavo dos $ 40 bilhões que a Apple tem no banco para corrigir este mal. Eu vou destruir o Android porque é um produto roubado", disse o fundador da Apple, Steve Jobs, na biografia escrita por Walter Isaacson.
Os advogados da empresa norte-americana argumentam que quase não há diferença entre os produtos da Samsung e os da Apple, e que documentos internos da sul-coreana mostram que ela copiou interface e designs icônicos da Apple. A Samsung nega as acusações, dizendo que com este processo a "Apple tenta sufocar a competição legítima e limitar as escolhas dos consumidores para manter seus lucros historicamente exorbitantes". As informações são da Associated Press.
O embaixador do Japão na China, Uichiro Niwa, voltou para Tóquio para consultas em meio a renovadas tensões entre os dois países sobre ilhas disputadas no Mar do Leste da China. Niwa retornou ao Japão neste domingo, após uma ordem do ministro de Relações Exteriores japonês, Koichiro Gemba.
Niwa afirmou a jornalistas no aeroporto de Pequim que as consultas vão se concentrar em recentes acontecimentos relacionados às ilhas conhecidas como Senkaku em japonês e Diaoyutai em chinês. O Japão controla as ilhas inabitadas, mas China e Taiwan exigem soberania sobre os territórios.
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Alguns legisladores japoneses pediram que Niwa seja demitido. Parlamentares conservadores criticaram o embaixador no mês passado por indicar que se opunha aos planos para nacionalizar as ilhas para fortalecer o poder de Tóquio sobre o local. Niwa acredita que isso prejudicará seriamente as relações entre Japão e China.
Na semana passada a China enviou navios para a área em sinal de desafio aos japoneses. As informações são da Associated Press.
Índios e fazendeiros armados na disputa por terras no Sul da Bahia. A Polícia Militar no cumprimento da reintegração de posse do território de Pinheirinho, em São José dos Campos (SP), expulsa violentamente mais de 6 mil pessoas. No interior do Rio de Janeiro, o Quilombo de Marambaia disputa terras com a Marinha. No Maranhão, a comunidade de Alcântara passa pela mesma situação com a Aeronáutica.
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Na Bahia, a comunidade do Quilombo Rio dos Macacos, localizada entre os município de Salvador e Simões Filho, tem vivido momentos difíceis, enquanto divide e disputa judicialmente o direito por um área de terra com a Marinha do Brasil.
Denúncia
Na última segunda-feira (28), moradores de Rio dos Macacos denunciaram uma série de agressões sofridas por parte de oficiais da Marinha. Segundo o defensor federal João Paulo Lordelo, parte da casa de José Araújo dos Santos, morador da área em disputa, desabou por conta das chuvas intensas da última semana, e foi reconstruída. Como o território passa por disputa judicial, nenhuma obra poderia ser construída ou reformada. Segundo a comunidade, militares da Marinha foram armados ao local, destruíram o imóvel e agrediram pessoas com empurrões, entre idosos, mulheres e crianças.
De acordo com Rosimeire Santos, líder comunitária, durante a ação os militares agrediram várias pessoas. "Nosso quilombo, como sempre, sofre da violência da Marinha. Os fuzileiros vieram aqui e derrubaram uma parte da casa, empurraram as crianças com arma e machucaram o braço da minha filha, tiraram sangue dela. O lugar é nosso. Quando a Marinha chegou, já estávamos aqui”, afirma.
A Defensoria Pública fez um acordo com os militares, que concordaram em sair do local desde que os moradores não continuem com as construções. De acordo com o Lordelo, a disputa pela posse do território ainda aguarda uma decisão final da Justiça. “A Marinha está se adiantando, a questão da posse está tramitando na Justiça. A decisão ainda não saiu e a Marinha já se comporta como se fosse a dona da terra”. Ele ainda ressalta a necessidade dos moradores de reforçar as casas, que ficaram comprometidas após as chuvas fortes das últimas semanas.
Há mais de três anos o quilombo do Rio dos Macacos vive esse impasse. A desapropriação das terras estava marcada para o dia 4 de março, mas foi adiada pela segunda vez. A disputa segue na justiça, enquanto isso, segundo a comunidade, os moradores estão sendo privados do direito de ir e vir, tendo horários para entrar e sair do local e ficando impossibilitados até mesmo de receberem visitas em suas casas. Do outro lado, na Vila Militar, separados por cerca de 500 metros, as famílias dos oficiais da Marinha vivem em condomínios de luxo, em espaços com clubes e áreas de lazer.
A assessoria de comunicação da Marinha declarou em nota que o caso corre na 10ª Vara Federal e que a última decisão judicial, que suspendeu a desocupação da área, foi tomada "unicamente com o propósito de assegurar a conclusão da articulação com as esferas e instâncias do governo responsáveis por uma retirada pacífica, com realocação segura dos réus".
Entenda o caso
A comunidade Rio dos Macacos é formada por cerca de 60 famílias, que reivindicam a posse da área e defendem que estão no local há mais de 250 anos, tendo registros de moradores com mais de 90 anos que tiveram seus pais e avós nascidos ali. A Marinha afirma ter oferecido uma área para que os moradores fossem alocados, mas eles não demonstraram sinal de aceitação.
Em meados de 1960, as terras pertencentes ao quilombo foram doadas pela prefeitura de Salvador à Marinha do Brasil, tendo ficado registrada na ocasião a existência de moradores e ressalvada a responsabilidade da Marinha por quaisquer indenizações por transferência de terra. Nos últimos três anos, com a construção da base naval e a intensificação do contingente de oficiais no local, a tensão e o medo se instauraram na comunidade.
Segundo Pedro Diamantino, representante da Associação de Advogados de Trabalhadores Rurais (AATR), “o artigo 68 das disposições transitórias da Constituição Federal garante aos remanescentes das comunidades dos quilombos a propriedade definitiva da terra. Porém este artigo até hoje não foi regulamentado, o que gera instabilidade jurídica. A demarcação de terras quilombolas atualmente está lastreada no decreto federal 4887/2003, que é um instrumento jurídico insuficiente para garantir a posse definitiva da terra”.
Em janeiro deste ano, integrantes da comunidade fizeram um protesto diante da Base Naval de Aratu, onde a presidente Dilma Rousseff passava férias. Na ocasião, os quilombolas relataram que o acesso à comunidade estaria sendo controlado pelos militares.
Somos Quilombo Rio dos Macacos
Nas redes sociais, uma campanha virtual vem sendo feita em pró do quilombo desde o início do ano, quando o caso ganhou repercussão nacional. Com o tema “Somos Quilombo Rio dos Macacos”, os internautas atualizavam notícias compartilhadas em tempo real na segunda-feira (28). A socióloga, professora da Universidade Estadual da Bahia (Uneb), e coordenadora do Conselho de Desenvolvimento da Comunidade Negra (CDCN), Vilma Reis, postou em sua página no Facebook na segunda-feira: “Temos agora 48 horas para que a justiça e o poder executivo se movam no sentido de garantir que as casas que estão no chão, por conta das chuvas e por conta da posição da Marinha do Brasil, desde 2007, de não permitir qualquer nível de reforma, se modifique, pois tem uma senhora com um bebê recém-nascido que quando chove ela dorme sentada, fugindo das goteiras em sua casa de taipa; pelas outras famílias que quando uma casa cai é obrigada a morar com outras famílias...”, declarou a professora.
O Yahoo está ameaçando processar o Facebook caso o site não licencie algumas de suas tecnologias, assim como outras companhias e sites de tecnologia já fizeram.
Em uma declaração enviada por e-mail, a empresa afirmou que é responsável perante seus acionistas, colaboradores e outras partes interessadas por proteger sua propriedade intelectual. "Investimos recursos substanciais nessas inovações e, reconhecendo isso, outras grandes companhias de tecnologia e web já licenciaram algumas de suas tecnologias. Precisamos insistir que o Facebook entre com um acordo de licenciamento ou seremos obrigados a agirmos unilateralmente para proteger nossos direitos”.
A exigência do Yahoo! é a mais recente das disputas de propriedade intelectual nos EUA envolvendo gigantes do mercado de tecnologia como a Google, Oracle, Motorola Mobility e a Apple.
O Yahoo! não revelou quais tecnologias devem ser licenciadas pelo Facebook, todavia o jornal The New York Times afirmou que a companhia norte-americana de serviços de internet estaria pedindo que a rede social licenciasse entre 10 a 20 patentes que incluem desde a exibição de publicidade, passando pela personalização de websites e até a troca de mensagens, citando pessoas informadas sobre o assunto.
A atitude do Yahoo coloca o serviço em conflito com a rede social de Mark Zuckerberg, com a qual a empresa possui um relecionamento benéfico, até aqui, particularmente em relação à integração do Yahoo News com a rede social. O tráfego móvel do aplicativo do Yahoo News através do Facebook Mobile aumentou três vezes e meia desde o dia 14 deste mês, alcançando 1.6 milhão de visitantes por dia, de acordo com um post no blog de desenvolvedores do Facebook enviado na semana passada.
Vai muito além do Tribunal de Contas da União (TCU) a briga travada na Câmara pela vaga de ministro da corte. O novo ministro deve ser escolhido no dia 21 em votação secreta e restrita ao plenário da Câmara. Nos bastidores, porém, a negociação envolve deputados, senadores e governadores preocupados com duas outras eleições: a de presidente da Câmara, em 2013, e a sucessão presidencial de 2014.
Essa articulação patrocinada por personagens da política nacional, a começar pelo governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, que aponta para o favoritismo da líder da bancada socialista, deputada Ana Arraes (PE). Decidido a eleger a mãe para o TCU, Campos viajou por vários Estados em busca do apoio de líderes que possam influenciar o voto de suas bancadas.
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Foi a pedido dele que os governadores Geraldo Alckmin (PSDB-SP) e Sérgio Cabral (PMDB-RJ) já pediram votos para a deputada. Isto depois de Campos ter se reunido com o senador Aécio Neves (PSDB-MG) para um café da manhã na casa de Ana Arraes, a pretexto de tratar da aliança PSB-PSDB em Belo Horizonte.
Com Alckmin e Aécio apoiando a candidata do PSB, não restou opção ao deputado tucano Fernando Francischini (PR) a não ser desistir da candidatura. Ele queria defender a presença de um delegado da Polícia Federal no TCU, mas foi atropelado pelo tucanato. Aécio preferiu focar na parceria estratégica com o PSB, de olho na própria candidatura presidencial em 2014.
Outro tucano, o deputado e presidente da sigla, Sérgio Guerra (PE), já foi do PSB e é um velho aliado da família Arraes. Com isso, estima-se que Ana teria pelo menos 30 dos 54 votos tucanos. Neste cenário, o líder Duarte Nogueira (SP) disse que a tendência é liberar a bancada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Em encontro com o vice-presidente da República, Michel Temer, ontem à noite, parte do PMDB defendeu a saída do ministro Pedro Novais (PMDB-MA) da pasta do Turismo. Na avaliação de peemedebistas, o ministro trouxe mais desgaste para o partido ao defender o ex-secretário Executivo da pasta Frederico Costa, um dos presos pela Operação Voucher, da Polícia Federal. Na semana passada, Novais disse em depoimento na Câmara que Fred, como é conhecido, foi uma indicação sua. "Ele (Novais) causou um constrangimento muito grande para a bancada. Ele tirou um problema do colo do PT e pôs no do PMDB", reclamou um dos 15 deputados, que participou da reunião com Temer.
Temer promoveu ontem à noite um encontro com parte da bancada do PMDB que está descontente com o líder do partido na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN). O estopim para a insatisfação é a escolha do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para relatar o Código Civil. "O Henrique está alimentando a cisão na bancada. Acho impossível ele (Henrique) ser o presidente da Câmara com o PMDB dividido", alertou um outro participante do encontro com Temer. Apesar das pressões, Henrique estaria disposto a manter Eduardo Cunha na relatoria.
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Ontem, cinco organizações - a Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), a Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), a Associação Nacional do Ministério Público Militar (ANMPM) e a Associação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (AMPDFT) - enviaram ofício para o vice-presidente Temer e o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), reivindicando que a relatoria do Código seja preenchida "um deputado federal com formação jurídica compatível com a profundidade e complexidade da matéria".