Tópicos | Eduardo Pazuello

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) protocolou, na quinta-feira (21), representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) em que solicita que a conduta do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, seja investigada por possível prática de improbidade administrativa. No documento, o parlamentar expõe como fato o lançamento pelo Ministério da Saúde do aplicativo TrateCov, ferramenta que estaria orientando médicos a tratarem seus pacientes com sintomas de Covid-19 com o uso de medicamentos sem eficácia comprovada contra a doença.

A plataforma foi lançada pelo ministério na semana passada, em Manaus, e seria usada, inicialmente, apenas por profissionais de saúde do estado. No entanto, qualquer pessoa poderia acessar, preencher o cadastro e obter as receitas. Após a repercussão, o aplicativo saiu do ar nesta quinta-feira.

##RECOMENDA##

Ainda na representação, Alessandro Vieira argumenta que o Conselho Federal de Medicina (CFM) manifestou preocupação com os efeitos da plataforma ao divulgar nota alertando, entre outros problemas, a falta de sigilo das informações, a indução da automedicação e a validação científica de medicamentos não reconhecidos internacionalmente para o tratamento, como a cloroquina, a hidroxicloroquina e a azitromicina.

Para o senador, a representação é necessária, uma vez que o caso em questão é flagrante. “O lançamento do aplicativo coloca em risco a vida de pacientes e a necessária autonomia profissional dos médicos do país, que devem ser livres para elegerem tratamento com embasamento científico. Em nosso sentir, esse cenário impele uma atuação iminente do Ministério Público para que a conduta do representado seja devidamente investigada”, justifica.

*Da Agência Senado

Na corda bamba por críticas de incompetência à frente das ações de enfrentamento à Covid-19, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, passou a dizer que não havia recomendado o uso da cloroquina para se sustentar no cargo. Ainda assim, dificilmente o líder da pasta será demitido, mesmo com a dança das cadeiras proposta pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante a pandemia, indica o cientista político Elton Gomes.

Para o especialista, apesar da experiência em logística militar como general do Exército, Pazuello não teve parâmetro para reagir diante da logística civil em um cenário de pandemia. "O mais provável é que ele permaneça no cargo nesse primeiro momento. Demiti-lo agora, além de gerar atrito com o núcleo militar do bolsonarismo, equivaleria a um 'atestado de derrota política'", avalia Gomes.

##RECOMENDA##

A mudança de postura em relação às vacinas, sobretudo após a autorização da Coronavac pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), deu certa sobrevida ao ministro. Contudo, sua atuação para garantir o sucesso do Plano Nacional de Imunização será fundamental para sua permanência. "Se nos próximos dez ou quinze dias o Governo Federal não trouxer os insumos para produção da vacina de Oxford pela Fiocruz, a situação de Pazuello pode se deteriorar de modo praticamente irreversível", aponta o analista.

Sem malícia política para lidar com as condutas inconstantes do presidente e derrotado pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), na busca por um imunizante eficaz, a incerteza no horizonte do general não é exclusividade da gestão Bolsonaro. Enquanto a pandemia era agravada, os ex-ministros Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich saíram da pasta por discordar da posição negacionista do chefe do Executivo.

A troca de ministros é considerada como tradição e, na visão de Elton Gomes, a busca por apoio para Arthur Lira (PP) na eleição da Câmara dos Deputados também pode interferir no comando da Saúde. “No presidencialismo de coalizão brasileiro, a literatura acadêmica reconhece que as trocas de titulares de pastas e reformas ministeriais são instrumentos regularmente empregados pelo chefe do Executivo para atingir seus objetivos políticos, mantendo apoio congressual, implementando sua agenda e realizando o recall de ministros incompetentes ou envolvidos em escândalos", complementou.

Alinhada com a política do Governo Federal de defender 'tratamento precoce' contra a Covid-19, o Ministério da Saúde teve a publicação em que defende o uso de medicamentos sem comprovação científica marcada como enganosa pelo Twitter, neste sábado (16). 

Essa narrativa, desde o início, é defendida por Jair Bolsonaro e também pelo Ministério da Saúde com o ministro Pazuello. Na publicação, o órgão pede que, assim que surgir sintomas, as pessoas deveriam procurar um centro de saúde e solicitar o tratamento precoce. 

##RECOMENDA##

A publicação, por conta da falta de comprovação desse tipo de tratamento, foi marcada pelo twitter como enganosa e com “informações potencialmente prejudiciais relacionadas a Covid-19”.

O ex-governador do Ceará e ex-ministro, Ciro Gomes (PDT), usou o Twitter para pedir a prisão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. O pedetista responsabilizou o chefe do Executivo federal e seu auxiliar pela situação vivida em Manaus.

"Impeachment e cadeia para Bolsonaro e Pazuello!", escreveu Gomes. Pouco antes disso, ele ponderou que os dois políticos abandonaram Manaus e os chamou de genocidas.

##RECOMENDA##

"De forma clara: Bolsonaro e Pazuello abandonaram Manaus à própria sorte. Foram muitos os avisos de que a situação na cidade estava fora de controle, mas os dois se recusaram a ajudar, seguem minimizando o problema e insistem em medicamentos ineficazes! Isso é crime! Genocidas!", acusou Ciro Gomes.

Manaus, capital do Amazonas, vive uma situação de colapso na saúde por conta da pandemia da Covid-19, inclusive, com a falta de insumos e oxigênio para o tratamento da doença.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou hoje (6), em pronunciamento em rede nacional de rádio e TV, que o Brasil tem asseguradas, para este ano, 354 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Do total, 254 milhões serão produzidas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com a AstraZeneca, e 100 milhões pelo Butantan, em parceria com a empresa Sinovac.

Pazuello anunciou também a edição de uma medida provisória que trata de ações excepcionais para aquisição de vacinas, insumos, bens e serviços de logística.

##RECOMENDA##

O ministro informou que o ministério está em processo de negociação com os laboratórios Gamaleya, da Rússia, Janssen, Pfizer e Moderna, dos Estados Unidos, e Barat Biotech, da Índia.

Segundo Pazuello, estão disponíveis atualmente cerca de 60 milhões de seringas e agulhas. “Ou seja, um número suficiente para iniciar a vacinação da população ainda neste mês de janeiro”, disse o ministro. “Temos, também, a garantia da Organização Panamericana de Saúde [Opas] de que receberemos mais 8 milhões de seringas e agulhas em fevereiro, além de outras 30 milhões já requisitadas à Abimo [Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos e Odontológicos], a associação dos produtores de seringas”. 

Pazuello destacou que o Brasil está preparado logisticamente para a operação de vacinação. “Hoje, o Ministério da Saúde está preparado e estruturado em termos financeiros, organizacionais e logísticos para executar o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19”, disse.

Sobre a vacina da Pfizer, o ministro destacou os esforços para resolver as “imposições que não encontram amparo na legislação brasileira”, como a isenção de responsabilização civil por efeitos colaterais da vacinação e a criação de um fundo caução para custear possíveis ações judiciais. O ministro disse ainda que em breve o Brasil será exportador de vacinas para a região. 

Medida provisória

Assinada pelo presidente Jair Bolsonaro, a medida provisória citada por Pazuello prevê que o Ministério da Saúde será o responsável por coordenar a execução do Plano Nacional de Operacionalização de Vacinação contra a Covid-19. A norma também prevê a contratação de vacinas e de insumos, antes do registro sanitário ou da autorização temporária de uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o treinamento de profissionais para imunizar a população. “Asseguro que todos os estados e municípios receberão a vacina de forma simultânea, igualitária e proporcional à sua população”, destacou ao reafirmar que a vacina será gratuita e não obrigatória.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse, durante entrevista ao programa Brasil em Pauta, da TV Brasil, que todos os estados receberão a vacina simultaneamente. "Independentemente da quantidade da vacina, ela será distribuída igualitariamente dentro da proporcionalidade dos estados". A entrevista com Pazuello vai ao ar neste domingo (27), às 19h30.

A previsão do Ministério da Saúde é que 24,7 milhões de doses de vacinas estejam disponíveis em janeiro. “O cronograma de distribuição e imunização é um anexo do nosso plano de imunização", disse Pazuello, ao acrescentar que o cronograma pode sofrer mudanças. "Você faz a previsão quando contrata, mas às vezes adianta, às vezes atrasa, e a gente vai atualizando esse cronograma."

##RECOMENDA##

A expectativa de Pazuello é que alguns grupos prioritários comecem a receber a primeira dose da vacina contra a Covid-19 no final de janeiro. A vacinação em massa deve começar a partir de fevereiro.

Segundo o ministro, a vacinação da população em geral deve começar cerca de quatro meses após o término da imunização dos grupos prioritários.

“São quatro grandes grupos prioritários e, após esses grupos prioritários, que a gente visualiza 30 dias para cada grupo prioritário, a gente começa a vacinar a população dentro das faixas etárias”, disse Pazzuelo. Segundo o ministro, esses 30 dias seriam suficientes para aplicar as duas doses da vacina.

Segundo o Plano Nacional de Imunização, nas primeiras fases serão vacinados grupos específicos, como trabalhadores da saúde, idosos, pessoas com comorbidades, profissionais de segurança, indígenas e quilombolas.

“Nós temos contratos firmados com quatro a cinco laboratórios, e eles vão nos dando toda essa cronologia, atualizando nosso cronograma, mas o principal número, a principal data é que até o final de janeiro nós teremos vacinas iniciais, algumas em caráter emergencial, e a vacinação em massa, já com registro, a partir de fevereiro”, disse o ministro.

Pazuello explicou que o ministério provavelmente vai receber mais de um tipo de imunizante, mas as pessoas receberão as duas doses da vacina de um mesmo laboratório, até porque são de tecnologias diferentes. “Nós vamos monitorar todas essas aplicações para que a segunda dose seja dada efetivamente de um mesmo laboratório que aquela pessoa tomou. Isso é um grande processo de controle e monitoramento.”

O ministro garantiu que a vacina será voluntária e disponibilizada, de forma gratuita, nas salas de vacinação em cada município. “Nós vacinaremos todos os brasileiros de forma igualitária, de forma proporcional ao número de pessoas por estado e de graça. Confiem nisso, confiem na estrutura do SUS [Sistema Único de Saúde], confiem de que aqui existem pessoas que estão realmente trabalhando diuturnamente para que a gente tenha a vacina distribuída o mais rápido possível e a todos os brasileiros.”

O governo federal entregou na sexta-feira (11), ao Supremo Tribunal Federal (STF), o plano nacional de imunização contra a Covid-19 sem informar no documento uma data para início da imunização no País. O plano foi enviado ao gabinete do ministro Ricardo Lewandowski nas vésperas do julgamento marcado para esta semana para discutir a obrigatoriedade da vacina e a apresentação de um plano federal contra a doença. No sábado, Levandowski autorizou a divulgação do documento.

Inicialmente, o Ministério da Saúde previu o início da vacinação para março. Na semana passada, porém, o ministro Eduardo Pazuello disse que a ação começaria em fevereiro. Em terceira mudança de data, falou que a imunização poderia ter início este mês ou em janeiro, se houvesse aprovação de uso emergencial de vacina pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Nenhuma das datas, porém, foi citada no plano entregue ao STF.

##RECOMENDA##

Como divulgado anteriormente, o plano prevê vacinar 51,4 milhões de brasileiros de grupos prioritários - profissionais de saúde, indígenas, idosos, portadores de doenças crônicas, professores e forças de segurança. Segundo a pasta, os técnicos mapearam os grupos prioritários para vacinação no 1º semestre de 2021, mas o documento não não informa o cronograma de imunização. Em divulgação anterior, o ministério havia informado que a campanha com esses grupos iria até dezembro. O governo estima precisar de 108,3 milhões de doses para a campanha, considerando a aplicação em duas doses e perda estimada de 5%.

A pasta destaca que prevê oferecer a vacina à toda população, mas diz que, enquanto não há doses para todos, o foco será os grupos prioritários. "A interrupção da circulação da covid-19 depende de uma vacina altamente eficaz sendo administrada em parcela expressiva da população (maior que 70%). Em um momento inicial, onde não existe ampla disponibilidade da vacina no mercado mundial, o objetivo principal da vacinação é contribuir para a redução de morbidade e mortalidade", aponta o plano. O governo diz que, sem vacina, seria preciso ter ações de distanciamento social de um a dois anos para evitar colapso das redes de saúde.

Garantidas

No documento, o ministério apresenta como "garantidas" 300 milhões de doses de vacinas, das quais mais de 180 milhões viriam do acordo com Oxford/AstraZeneca, 42 milhões seriam pelo Covax Facility, iniciativa encabeçada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), e outras 70 milhões seriam da Pfizer. No trecho em que lista as vacinas "já garantidas", o governo não cita a Coronavac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac e o Instituto Butantã. Mas destaca que haverá "crédito extraordinário para aquisição de toda e qualquer vacina que adquira registro de forma emergencial ou regular que apresente eficácia e segurança". A gestão Bolsonaro prepara medida provisória para liberar R$ 20 bilhões para comprar e centralizar a distribuição de imunizantes no País.

O plano revela ainda que a Pfizer se comprometeu a entregar 2 milhões de doses até março ao ministério, o suficiente para vacinar só 1 milhão de pessoas. O volume é menor do que o prometido pelo presidente da empresa, Carlos Murillo, em reunião da Câmara semana passada, quando ele havia estimado a entrega de 4 milhões de doses no 1º trimestre de 2021. O total não imunizaria nem 20% de todos os profissionais de saúde do País (5,8 milhões).

No documento, o ministério não traz planejamento de quais indivíduos seriam os primeiros vacinados dentro dos grupos prioritários, já que, inicialmente, não deve haver doses disponíveis para todo o público-alvo.

O plano também não informa exatamente quando deverão chegar as primeiras doses das vacinas de Oxford e do Covax. Apenas diz que 100 milhões de doses da primeira devem ser entregues até julho de 2021 e, a partir daí, seriam 30 milhões de doses por mês no 2º semestre. Não há previsão de prazo para chegarem as vacinas do Covax.

O material ressalta que, como as vacinas não puderam ser testadas em todos os grupos de pessoas, pode haver precauções e contraindicações temporárias, até que surjam mais evidências. É o caso de menores de 18 anos, gestantes e pessoas que já tiveram reação anafilática confirmada a qualquer componente da vacina ou a uma dose anterior do imunizante.

Justificativa

Questionado pelo Estadão sobre a ausência de cronograma de vacinação e chegada das doses, o ministério disse que "seria irresponsabilidade marcar qualquer data sem antes ter dados científicos suficientes" e afirmou que, "assim que a Anvisa apresentar uma vacina segura, eficaz e cientificamente comprovada", o ministério irá apresentar um cronograma". Sobre as várias datas informadas por Pazuello, justificou que acompanha os avanços dos laboratórios de todo o mundo e que, com a possibilidade de adquirir a vacina da Pfizer, "surgiram novas possibilidades de antecipar o que estava previsto".

Mudanças de calendário

Primeiro cronograma: Em 1º de dezembro, o Ministério da Saúde prometeu vacinar, de março a dezembro do ano que vem, 51 milhões de brasileiros, dos grupos prioritários.

Segunda promessa: Após uma semana, o governo admitiu negociar doses da Pfizer e disse que era possível começar a imunização no fim de fevereiro. A promessa de João Doria de iniciar a vacinação em São Paulo em 25 de janeiro também pressionou a gestão Jair Bolsonaro.

Cenário improvável: Em novo discurso, Pazuello disse no dia seguinte que seria possível vacinar a partir deste mês, se houver aprovação de uso emergencial. A data é vista como improvável dentro do ministério. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Senado aprovou nesta quarta-feira (9) a realização de uma sessão de debates para que se conheça os detalhes do plano nacional de vacinação elaborado pelo governo federal. A lista de convidados para a sessão conta com os nomes do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello; do diretor da Fiocruz, Rodrigo Murtinho; do diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas; e o secretário de vigilância em saúde da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Arnaldo Medeiros.

Representantes dos laboratórios fabricantes das vacinas também serão convidados. A data dessa sessão ainda será marcada. O requerimento foi assinado por vários senadores, que querem explicações sobre as providências do governo federal quanto ao oferecimento da vacina contra a covid-19 para a população.

##RECOMENDA##

“Várias dúvidas precisam ser esclarecidas, inclusive, já existem ações no [Supremo Tribunal Federal] STF, a primeira que obriga que o Governo Federal apresente um plano de vacinação e a outra que questiona o presidente da República de ter desautorizado o ministro da Saúde, em relação a possível compra da vacina Coronovac. É necessário que o Congresso Nacional busque sanar essas dúvidas à população”, diz um trecho do requerimento.

Um dos autores do requerimento é o senador Esperidião Amin (PP-SC). Para ele, o Brasil tem particularidades que demandam atenção e conhecimento desse plano. “A vacina é uma verdadeira aflição. Temos a obrigação de contribuir para que o Brasil conheça os detalhes de um plano nacional de vacinação. A polêmica e as controvérsias do que seria o plano de vacinação, em um país com dificuldades de logística, 220 milhões de habitantes, impõe que o Senado dedique um espaço de uma sessão para discutir o tema”, disse.

 

Há seis meses à frente do Ministério da Saúde, o general Eduardo Pazuello usou R$ 88 milhões de verbas da pasta em propagandas sobre a Covid-19 que ignoram a prevenção e tratam de temas diversos da pandemia, como reabertura do comércio e promoção do agronegócio. Para o senador e ex-ministro da Saúde Humberto Costa (PT-PE), a decisão demonstra o completo descompromisso do governo Bolsonaro no combate ao coronavírus.

A verba gasta por Pazuello seria suficiente para pagar uma parcela do auxílio emergencial de R$ 300 a 293 mil brasileiros. Dados mostram que, depois da decisão de Bolsonaro de cortar o auxílio pela metade, a pobreza, a miséria e a fome se alastraram no país e, atualmente, a fila do Bolsa Família voltou a ter mais de 1 milhão de pessoa à espera do benefício.

##RECOMENDA##

O desperdício de dinheiro público levou Humberto a recorrer ao Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União para que o emprego dos recursos, com total desvio de finalidade, seja devidamente apurado. No ofício enviado à procuradora-geral Cristina Machado, o senador ressalta que os recursos do Ministério da Saúde são usados para outros fins que não os da saúde.

"É inaceitável que, com o Brasil chegando a 177 mil mortos e enfrentando a violência de uma segunda onda de Covid, sem que nem mesmo tenhamos saído da primeira, o governo empregue dinheiro em propaganda para alienar a população e promover suas ideias bestiais. Isso é criminoso. É a utilização descarada de verbas públicas para propósitos absolutamente escusos", afirmou Humberto.    

*Da assessoria 

Após ter alta de um hospital particular, em Brasília, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, seguiu para nova avaliação médica no Hospital das Forças Armadas (HFA), na tarde deste domingo. Pazuello estava internado desde a sexta-feira à noite no Hospital DF Star, um dos mais conceituados de Brasília, de onde teve alta às 11h30. Ele deixou o local há pouco pela garagem em um carro sem a placa do Ministério da Saúde.

Mais cedo, a pasta havia informado apenas que Pazuello teve alta às 11h30 do hospital DF Star e que seria monitorado pela equipe médica das Forças Armadas. Uma segunda nota, divulgada há pouco, informou que o ministro passaria por novos exames no HFA.

##RECOMENDA##

"O ministro, Eduardo Pazuello, segue neste momento para o Hospital das Forças Armadas (HFA) para análise da equipe médica que o acompanha desde o início do tratamento para Covid-19. O estado de saúde do ministro é estável. O procedimento é regulamentar para o tratamento que teve início em unidade de saúde militar", informou a segunda nota.

Pazuello havia dado entrada na sexta-feira no DF Star com um quadro de desidratação decorrente da Covid-19. Ele foi diagnosticado há 11 dias. Segundo o Ministério da Saúde, o ministro não deverá ficar internado no HFA.

Na sexta-feira, a expectativa era de que ele saísse do DF Star "brevemente", mas, com o acompanhamento médico, a decisão foi de permanecer na unidade de saúde até este domingo. Segundo o Ministério da Saúde, o ministro já está "recuperado do quadro de desidratação e não precisou de medidas de suporte, como suplementação de oxigênio".

Até ir para o DF Star, Pazuello estava cumprindo isolamento em um hotel de trânsito dos oficiais, no Setor Militar Urbano, na capital federal, e sentiu febre e dor de cabeça.

O ministro da Saúde costumava comparecer a eventos públicos sem máscara antes de contrair a doença. No último dia 22, o presidente Jair Bolsonaro fez uma visita a Pazuello no hotel, após tê-lo desautorizado publicamente, cancelando o acordo para compra de 46 milhões de doses da vacina Coronavac, desenvolvida na China.

Na ocasião, os dois gravaram um vídeo sem máscara, apesar de o ministro estar contaminado. No vídeo, Pazuello disse que tomou o "kit completo" contra coronavírus, incluindo a hidroxicloroquina, medicamento defendido por Bolsonaro, mas que não tem comprovação científica de eficácia contra a doença. O ministro chegou a dizer que estava "zero bala" e, Bolsonaro, a afirmar que Pazuello era "mais um caso concreto" de que o uso da hidroxicloroquina "deu certo".

O ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, recebeu alta hospitalar às 11h30 deste domingo (1º). Ele estava internado com Covid-19 desde a noite da sexta-feira (3) no Hospital DF Star, em Brasília. Pazuello deu entrada na unidade com quadro de desidratação. 

Ele testou positivo para o novo coronavírus no dia 21 de outubro. O ministro permaneceu em hotel e não participou de compromissos oficiais. No dia seguinte à confirmação da doença, ele recebeu a visita do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), com o objetivo de diminuir o desgaste do episódio da desautorização da compra da vacina de farmacêutica chinesa.

##RECOMENDA##

O Ministério da Saúde informou que Pazuello está bem e recuperado do quadro de desidratação. "O ministro será monitorado pela sua equipe médica das Forças Armadas até a total recuperação da Covid-19", disse. Não foram divulgadas informações se ele trabalhará do hotel em que mora ou se será afastado das funções enquanto se recupera.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, deve ficar internado ao menos mais um dia no hospital DF Star, em Brasília, para nova avaliação médica a ser feita amanhã (1º). Ele está com covid-19 e foi internado na sexta-feira (30). A expectativa do Ministério da Saúde ontem era que ele fosse liberado "brevemente".

A pasta divulgou novas informações na tarde deste sábado (31), dizendo que o ministro passou por uma avaliação clínica. "Pazuello encontra-se bem, com quadro de saúde estável, e em processo de hidratação", diz a nova nota. Ainda segundo o ministério, não houve necessidade de medidas de suporte como suplementação de oxigênio e ele deve ficar no hospital até amanhã para nova avaliação.

##RECOMENDA##

O general, que foi diagnosticado com covid-19 há dez dias, deu entrada no DF Star ontem à noite, após um quadro de desidratação. O hospital é um dos mais conceituados do DF e recebeu outras autoridades com coronavírus, como o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha.

O ministro da saúde costumava comparecer a eventos públicos sem máscara antes de contrair a doença. No último dia 22, o presidente Jair Bolsonaro fez uma visita a Pazuello no hotel, após tê-lo desautorizado publicamente, cancelando o acordo para compra de 46 milhões de doses da vacina Coronavac, desenvolvida na China.

Na ocasião, os dois gravaram um vídeo sem máscaras, apesar de o ministro estar contaminado. No vídeo, Pazuello disse que tomou o "kit completo" contra coronavírus, incluindo a hidroxicloroquina, medicamento defendido por Bolsonaro, mas que não tem comprovação científica de eficácia contra a doença. O ministro chegou a dizer que estava "zero bala" e, Bolsonaro, a afirmar que Pazuello era "mais um caso concreto" de que o uso da hidroxicloroquina "deu certo".

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, segue internado na manhã deste sábado, 31, no hospital particular DF Star, em Brasília, conforme confirmou a instituição de saúde.

Não há informações ainda sobre uma data para alta, mas ontem havia a expectativa de que ele deixasse o hospital hoje. O general, que foi diagnosticado com covid-19 há dez dias, deu entrada no DF Star ontem à noite, após um quadro de desidratação. O hospital é um dos mais conceituados do DF e recebeu outras autoridades com covid, como o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha.

##RECOMENDA##

O Ministério da Saúde não deu informações sobre o estado do ministro hoje. Até ontem, Pazuello estava cumprindo isolamento em um hotel de trânsito dos oficiais, no Setor Militar Urbano, na capital federal, e sentiu febre e dor de cabeça.

No hospital, ele se submeteu a exames de acompanhamento do tratamento da Covid-19 para hidratação e acompanhamento médico, segundo nota do Ministério da Saúde. O procedimento faz parte da conduta indicada pela equipe médica do ministro.

O ministro da saúde costumava comparecer a eventos públicos sem máscara antes de contrair a doença. No último dia 22, o presidente Jair Bolsonaro fez uma visita a Pazuello no hotel, após tê-lo desautorizado publicamente, cancelando o acordo para compra de 46 milhões de doses da vacina Coronavac, desenvolvida na China.

Na ocasião, os dois gravaram um vídeo sem máscaras, apesar de o ministro estar contaminado. No vídeo, Pazuello disse que tomou o "kit completo" contra coronavírus, incluindo a hidroxicloroquina, medicamento defendido por Bolsonaro, mas que não tem comprovação científica de eficácia contra a doença. O ministro chegou a dizer que estava "zero bala" e, Bolsonaro, a afirmar que Pazuello era "mais um caso concreto" de que o uso da hidroxicloroquina "deu certo".

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) usou as redes sociais, nesta quarta-feira (21), para desautorizar o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e negar que o governo comprará 46 milhões de doses da Coronavac, vacina chinesa que está sendo produzida pela Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, em São Paulo. O acordo para a aquisição do imunizante foi anunciado pelo ministro nessa terça (20). 

Bolsonaro falou sobre o assunto ao responder um comentário em publicação no Facebook. "Presidente, a China é uma ditadura, não compre essa vacina, por favor. Eu só tenho 17 anos e quero ter um futuro, mas sem interferência da Ditadura chinesa", escreveu um internauta. "NÃO SERÁ COMPRADA", respondeu o presidente em letras garrafais.

##RECOMENDA##

Um outro seguidor de Bolsonaro acusou o ministro da Saúde de traição. "Meu presidente, o seu ministro nos traio (sic) com acordo de compra da vacina. Mim (sic) sinto envergonhado! O senhor se enganou mas (sic) uma vez", disse. E Bolsonaro, por sua vez, respondeu: "Qualquer coisa publicada, sem qualquer comprovação, vira TRAIÇÃO".

Uma terceira pessoa, pede a exoneração de Pazuello, por conta do anúncio, e o presidente reforça: "Tudo será esclarecido ainda hoje. NÃO COMPRAREMOS A VACINA DA CHINA".

O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, foi avisado por telefone que seria oficializado no cargo. A informação é do colunista da revista Época, Guilherme Amado. Segundo a publicação, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ligou para o general do Exército na tarde da última segunda-feira (14). 

Pazuello está há mais de três meses como interino na pasta da Saúde, desde que o ex-ministro, Nelson Teich, deixou o posto. Durante a ligação, Bolsonaro comunicou ao interino que a posse dele será nesta quarta-feira, às 17h, no Palácio do Planalto. Apesar da forma utilizada pelo presidente, Pazuello não escondeu a alegria da definição.

##RECOMENDA##

Desde a última semana, Pazuello sabia da possibilidade de ser efetivado. Nos bastidores, a morosidade na oficialização teria sido motivada pelo fato de Pazuello estar como general da ativa no Exército e se recusar a pedir para ser transferido para a reserva.

O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, recebeu, na última segunda-feira (3), os médicos defensores do tratamento de ozonioterapia em pacientes com covid-19. O método, sem eficácia comprovada, foi destaque no país após o prefeito Volnei Morastoni (MDB), de Itajaí-SC, defender a aplicação de ozônio no ânus.

O deputado federal Giovani Cherini (PL) divulgou nas redes sociais uma foto de Pazuello ao lado da presidente da Sociedade Brasileira de Ozonioterapia Médica (Sobom), Maria Emília Serra. Na publicação, o deputado diz que foi apresentado um projeto de tratamento da ozonioterapia em pacientes com covid-19, além de projeto de pesquisa que "teve sinal verde por parte do ministério".

##RECOMENDA##

Em um vídeo compartilhado pelo parlamentar, a presidente da Sobom disse ter pedido apoio financeiro do ministério para o projeto. "Nós viemos pedir apoio do Ministério da Saúde, inclusive financeiramente, para apoiar a realização desse projeto que interessa a saúde da população brasileira", disse Maria Emília Serra.

A médica, em seu perfil no Facebook, defende o tratamento da covid-19 por ozonioterapia, destacando que um dos métodos do tratamento é a insuflação retal. "A Sociedade Brasileira de Ozonioterapia Médica (Sobom), que tenho a honra de presidir, tem protocolo de pesquisa clínica aprovado junto à Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) para aplicar Ozonioterapia no tratamento da COVID-19 e um dos braços utiliza exatamente a insuflação retal... A sonda é fina e não oferece riscos", ela escreveu. O texto está acompanhado de uma imagem que diz "nem Freud explica o 'medo' da insuflação retal de ozônio medicinal..."

Por nota, o Ministério da Saúde afirmou que o efeito da ozonioterapia em humanos infectados por coronavírus ainda é desconhecido. A pasta ressaltou que o método não deve ser recomendado como prática clínica ou fora do contexto de estudos clínicos.

[@#video#@]

O ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, indicou para representar a pasta em Pernambuco uma amiga próxima que não tem experiência em saúde ou gestão pública. Paula Amorim teve a nomeação para o cargo comissionado com salário de cerca de R$ 10 mil efetivada em 15 de junho. As informações são da Folha de S.Paulo.

A assessoria do ministro disse que Pazuello e Amorim são amigos "há cerca de 30 anos, apresentados por conhecidos em comum" e que a nomeação dela se baseou na relação de confiança e amizade.

##RECOMENDA##

O ministério argumenta que a experiência na área de saúde não é pré-requisito para o cargo. Ela foi escolhida, de acordo com a assessoria, por sua capacidade de articulação no estado. 

Paula Amorim é administradora de empresas. A chegada dela não teria agradado os servidores do Núcleo Estadual do Ministério da Saúde em Pernambuco. Profissionais, em anonimato, informaram que a falta de familiaridade dela com temas de saúde pública tem gerado entraves decisórios.

A nova representante da pasta em Pernambuco disse à Folha que não estava trabalhando antes de assumir o posto. Ela disse ter sido assessora de um governador, sem esclarecer a quem se referia e quando isso ocorreu. Amorim afirmou não ter havido problemas desde que assumiu.

O núcleo estadual é responsável por coordenar esforços com secretarias municipais e do estado. A coordenadora diz ter recebido a ordem para interagir mais com as prefeituras. Ela substituiu uma enfermeira que estava há quase três anos no cargo.

Pazuello tem modificado uma série de cargos e chefias nos estados. No Ministério da Saúde, mais de 20 postos foram assumidos por militares da ativa e da reserva.

A filha do ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, foi nomeada para cargo de supervisora da Diretoria de Gestão de Pessoas da Empresa Pública de Saúde do Rio de Janeiro S.A., a RioSaúde. A nomeação foi publicada no Diário Oficial do Rio de Janeiro desta quinta-feira (23).

A RioSaúde é uma empresa pública que administra várias unidades da rede de saúde, inclusive o hospital de campanha. 

##RECOMENDA##

A nomeação de Stephanie dos Santos Pazuello, retroativa a 6 de julho, é encarada como mais um movimento do prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) pelo apoio da família Bolsonaro. Crivella vai buscar a reeleição em 2020.

Stephanie não é a única filha de ministro militar a ocupar um cargo público. Adriana Villas Bôas, filha do ex-comandante do Exército e assessor especial da Presidência Eduardo Villas Boas, assumiu a coordenação das Pessoas com Doenças Raras na Secretaria dos Direitos das Pessoas com Deficiência. O salário é de R$ 10,4 mil.

Isabela Oassé de Moraes Ancora Braga Netto, filha do ministro da Casa Civil, Walter Braga Netto, desistiu de ocupar uma vaga na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) após a repercussão negativa. O nome já havia sido aprovado pela Casa Civil, comandada pelo seu pai.

O ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, será convidado a participar da Comissão Mista do Congresso que fiscaliza as ações do governo ligadas ao combate da crise causada pela pandemia de Covid-19. O requerimento, aprovado nesta terça-feira (14), quer que o ministro explique a logística de distribuição, nos estados, de testes, medicamentos e kits usados para intubação de pacientes de Covid-19. A audiência ainda não tem data marcada.

“Nós já tivemos a presença do ministro e de seus assessores explicando essa questão da logística, mas tivemos ontem a oportunidade de participar de uma reunião da Comissão Parlamentar Externa da Câmara em que ficou demonstrada a situação gravíssima na chegada, aos estados do Sul, neste momento de crise climática, de medicamentos, testes e principalmente, os medicamentos que fazem parte do kit anestésico para intubação dos pacientes mais fragilizados", justificou o autor da proposta, senador Esperidião Amin (PP-SC).

##RECOMENDA##

Fundeb

Com a proposta do Novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) na pauta da Câmara dos Deputados, outro requerimento aprovado prevê a realização de audiência pública para debater a importância da aprovação da proposta. O fundo é a principal fonte de financiamento da educação básica no Brasil e, pela Constituição, deve ser extinto no próximo dia 31 de dezembro.

Na lista de convidados estão a deputada e relatora da PEC 15/2015, que torna o fundo permanente, professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO), a deputada Tabata Amaral (PDT-SP), o professor e Secretário de Educação de Sobral (CE), Francisco Herbert Lima Vasconcelos, e um representante da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC).

GDF

Os parlamentares também aprovaram requerimento do senador Izalci Lucas (PSDB-DF), solicitando que o Tribunal de Contas da União (TCU) realize auditoria para verificar a correta utilização, pelo governo do Distrito Federal (GDF), dos recursos destinados pela União para o enfrentamento da pandemia de Covid-19. Segundo o senador, a auditoria deve apurar inclusive os repasses para compra de equipamentos ou materiais com origem em emendas parlamentares.

Na justificação do requerimento, Izalci enumera investigações e operações do Ministério Público e da Polícia Federal que indicam irregularidades no uso dos recursos públicos.

A comissão mista destinada a acompanhar a situação fiscal e a execução orçamentária e financeira das medidas relacionadas ao coronavírus ouve o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, nesta terça-feira (23). A reunião será realizada de forma virtual, a partir das 10hs. O ministro falará sobre as ações executadas pela pasta no combate à pandemia da Covid-19.

Os parlamentares devem questioná-lo sobre a sistemática de divulgação de dados da pandemia, como o número de contaminados e a totalização das vítimas da Covid-19 no Brasil, que tem sofrido atrasos e constantes modificações na sistemática, tanto que uma subcomissão foi criada para fazer uma contabilidade paralela desses dados.

##RECOMENDA##

*Da Agência Câmara de Notícias

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando