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O presidente Jair Bolsonaro sobrevoou de helicóptero a manifestação em seu apoio na Esplanada dos Ministérios. Embora houvesse expectativa dos manifestantes sobre a presença do presidente, Bolsonaro não pousou na área central da capital. Uma carreata em apoio ao presidente da República também ocupou as seis faixas do Eixo Monumental.

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No solo, de cima de um trio elétrico, diversos parlamentares bolsonaristas sem máscaras discursaram para os manifestantes aglomerados em frente ao Congresso Nacional. O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) chegou a tirar fotos com os manifestantes sem usar a proteção facial contra a transmissão do novo coronavírus. O uso de máscaras é obrigatório no Distrito Federal.

Mais cedo, um grupo menor, de dezenas de manifestantes, levantou faixas antidemocráticas pedindo intervenção militar, com as frases: "Intervenção militar com Bolsonaro no poder" e "Presidente Bolsonaro acione as Forças Armadas (FFAA)". No momento em que os parlamentares discursaram, essas faixas não foram mais vistas.

Dezenas de manifestantes bolsonaristas estão reunidos na manhã deste sábado (1º) no gramado em frente ao Congresso Nacional com faixas pedindo intervenção militar. Com o pretexto do Dia do Trabalho, os manifestantes gritam "Bolsonaro, eu autorizo", em referência a uma fala do presidente, que no dia 14 de abril disse que esperava "um sinal do povo" para agir.

Entre os grupos de extrema direita, a fala do presidente foi interpretada como um pedido de autorização para endurecer a relação com os demais Poderes. Em vídeo publicado hoje pelo canal "Cafezinho com Pimenta" no youtube, os manifestantes na Esplanada carregam faixas com as frases: "Intervenção militar com Bolsonaro no poder" e "Presidente Bolsonaro acione as Forças Armadas (FFAA)".

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Manifestações que pedem um golpe militar no País são inconstitucionais e são alvo do Inquérito dos Atos Antidemocráticos aberto no ano passado por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Procurado desde a madrugada da quarta-feira (10), a Polícia Militar da Bahia conseguiu prender o suspeito de estuprar e agredir a enteada de apenas quatro anos. O agressor foi capturado na tarde dessa quinta (11), em um matagal no município de Esplanada.

Após os abusos, a criança foi socorrida para uma UPA em Camaçari e, posteriormente, foi transferida para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde morreu. O padrasto teve a prisão solicitada pela Justiça, que expediu um mandado contra o fugitivo.

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Durante dois dias de buscas, os policiais chegaram a procurá-lo em dois endereços, mas ele só foi encontrado em um matagal próximo à casa de parentes. “É um indivíduo de alta periculosidade que, graças ao trabalho conjunto da polícia, está fora do convívio social”, destacou a delegada Thaís Siqueira.

Após ser preso em Esplanada, o homem aguarda pela transferência para Camaçari, onde o inquérito sobre a morte da criança será concluído.

Fechada desde o incêndio em 2019, a cripta arqueológica localizada sob a esplanada de Notre-Dame reabre ao público com uma exposição em homenagem a Victor Hugo e Eugène Viollet-Le-Duc, duas figuras-chave no renascimento da catedral no século XIX.

É o primeiro local estilo museu que, estando tão perto da catedral, reabre após o incêndio de 15 de abril de 2019. Foi necessário mais de um ano para completar os trabalhos de limpeza e descontaminação do pó de chumbo que impregnou a praça.

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Os visitantes poderão conhecer, ou rever, os vestígios galo-romanos que ocupam o centro da cripta: restos de banhos termais e de uma parede, um monumento votivo aos barqueiros de Paris, o "Pilier des Nautes" (coluna ou pilar dos barqueiros), descoberto durante escavações realizadas nos anos 1960.

Mas a exposição "Notre-Dame de Paris, de Victor Hugo a Eugène Viollet-le-duc", que abre nesta quarta-feira (9), conta uma história muito mais próxima no tempo: a extraordinária renovação no século XIX de um monumento abandonado e, hoje, admirado em todo mundo.

O Paris-Musées espera que os turistas voltem a frequentar este museu, que antes do desastre recebia cerca de 170.000 visitantes por ano.

"Este projeto nasceu de um jeito muito rápido, depois do incêndio, como um desejo de prestar uma homenagem à catedral. Trabalhei nas fotografias que nos permitiram acompanhar a renovação do local no século XIX. A fotografia também é contemporânea à proteção do patrimônio", disse à AFP a curadora e responsável pelas coleções fotográficas e digitais do Museu Carnavalet, Anne de Mondenard.

- Fantasmagoria de Notre-Dame -

A exposição se baseia em uma coleção de fotografias antigas e muito frágeis (assinadas por grandes nomes como Charles Nègre, Charles Marville, ou Auguste Mestral) - algumas delas dos primórdios da técnica do daguerreótipo. Também apresenta desenhos, telas, trechos de filmes que mostram toda fantasmagoria em torno da catedral e do romance de Victor Hugo, até animações atuais.

O entusiasmo popular provocado em 1831 após a publicação de "Notre-Dame de Paris" e a influência que o romance teve sobre o trabalho do arquiteto Viollet-le-Duc entre 1844 e 1864: tudo isso está bem documentado.

Para muitos, a catedral se tornou "um monumento do patrimônio nacional", a alma da cidade, mais do que um lugar cultural.

"A exposição começa com a catedral, tal como era mostrada no momento da publicação do romance, no qual se menciona um incêndio de forma premonitória", observa Vincent Gille, curador da Maison de Victor Hugo.

"É um edifício extraordinariamente assustador e perigoso, em nada uma catedral radiante e luminosa", no espírito de Hugo. Vários desenhos do romancista comprovam isso.

Trechos de um filme mudo de 1911 feito por Albert Capellani mostram a catedral entregue aos destinos trágicos e torturados de Esmeralda e do corcunda Quasimodo. Uma têmpera de François-Nicolas Chifflart representa o fogo imaginado por Hugo, o chumbo correndo em dois fluxos entre as torres.

Em 1831, a catedral sofreu atos de vandalismo e estava muito mal conservada, a ponto de sua demolição ter sido cogitada. As fotos da época revelam a fragilidade do edifício.

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, decidiu fechar novamente a Esplanada dos Ministérios por ameaças de aglomeração de grupos antidemocráticos, como ocorreu no fim de semana, além de ameaças de ativistas bolsonaristas dirigidas à Cúria Metropolitana de Brasília, instituição da Igreja Católica que fica na Catedral Nossa Senhora Aparecida e é comandada pelo bispo Dom Marcony Ferreira.

A determinação de Ibaneis consta de decreto distrital publicado nesta terça-feira, 16. O ato proíbe o trânsito de veículos e pedestres na Esplanada dos Ministérios, desde a rodoviária até a Praça dos Três Poderes, hoje (16) e amanhã (17). A circulação no local só será permitida para autoridades e servidores públicos federais devidamente identificados e que estejam em serviço. O Detran e o DER locais irão cuidar da organização e fiscalização do trânsito e os órgãos de Segurança Pública, da fiscalização na Esplanada.

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"O descumprimento das medidas previstas neste decreto pode acarretar pena de multa, e demais sanções administrativas e penais, nos termos previstos em lei", cita o texto. "Sem prejuízo de outras sanções, a inobservância deste decreto pode acarretar a incidência do crime de infração de medida sanitária preventiva de que trata o art. 268 do Código Penal", acrescenta.

Para determinar o novo isolamento da Esplanada, o decreto lista uma série de motivos que levaram à decisão do governador: as aglomerações verificadas nos últimos dias na Esplanada dos Ministérios, que contrariam as medidas sanitárias de combate ao novo coronavírus; as ameaças declaradas por alguns dos manifestantes aos Poderes constituídos; as ameaças dirigidas à Cúria Metropolitana de Brasília; e a ameaça de manifestações com conteúdos anticonstitucionais.

No último domingo, 14, Ibaneis também decretou o fechamento da Esplanada. A decisão foi tomada depois que a Polícia Militar desmontou, no sábado, um acampamento de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro instalado desde maio no local. Nessas manifestações, grupos antidemocráticos já tentaram invadir o Congresso Nacional e atacaram o Supremo Tribunal Federal com fogos de artifício.

Hoje, grupos bolsonaristas estariam se organizando para mais um manifestação. Desta vez seria em resposta à Operação Lume da Polícia Federal, que nesta manhã saiu às ruas cumprir 21 mandados de busca e apreensão em cinco Estados e no Distrito Federal no âmbito do inquérito sobre a organização e o financiamento de atos antidemocráticos. Entre os alvos da ação estão o deputado federal bolsonarista Daniel Silveira (PSL-RJ), o blogueiro Allan dos Santos, o empresário e advogado Luís Felipe Belmonte, principal operador político do Aliança pelo Brasil, e o publicitário Sérgio Lima, marqueteiro do partido que o presidente Jair Bolsonaro tenta criar. A ofensiva tem como alvo ainda youtubers bolsonaristas. Ontem, a extremista Sara Fernanda Giromini foi presa. Ela é uma das líderes do movimento chamado '300 pelo Brasil', responsável pelo acampamento desmobilizado no sábado pela PM do DF.

Como fez no domingo, Ibaneis também cita no decreto de hoje "que a situação demanda o emprego urgente de medidas de prevenção, controle e contenção de riscos, danos e agravos à saúde pública, a fim de evitar uma maior proliferação da doença no Distrito Federal".

Com cerca de 300 metros quadrado, um espaço separado para a primeira-dama Michelle Bolsonaro e sua equipe na Esplanada dos Ministérios custou R$ 328,8 mil aos cofres públicos.

De acordo com o jornal O Globo, os valores foram confirmados após acesso à lei de acesso à informação. O espaço da primeira-dama foi inaugurado há cerca de um mês e ela já realiza atividades profissionais no local.

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O valor gasto inclui apenas obras para adequar o ambiente às suas comodidades, já que os móveis antigos eram parte do patrimônio da União. O espaço fica no mesmo bloco de salas dos ministros Osmar Terra, da Cidadania, e Damares Alves, da Mulher, Família e Direitos Humanos.

No novo local de Michelle deve ser posto em prática o conselho do Programa Nacional de Incentivo ao Voluntariado, que conta com o trabalho da primeira-dama e de outros dez funcionários dedicados ao projeto.

Segundo funcionários do Ministério, como Michelle Bolsonaro não tem direito a receber salário, ela não dá expediente no local todos os dias da semana. Já os outros funcionários recebem entre R$ 1,6 mil e R$ 5,2 mil.

A bancada do PSOL na Câmara dos Deputados apresentou, nesta quarta-feira (17), um projeto de Decreto Legislativo pedindo a suspensão da portaria publicada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, que autoriza o emprego da Força Nacional na Esplanada dos Ministério e na Praça dos Três Poderes, em Brasília, durante 33 dias.

Manifestações agendadas para os próximos dias por movimentos sociais e uma marcha indígena teriam motivado a solicitação. Estão previstos atos para o Dia do Trabalhador, em 1º de maio, e contra a reforma da Previdência na capital federal.

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Na avaliação do PSOL, a portaria assinada por Moro “é uma clara tentativa de cercear a liberdade de manifestação, constituindo um grave ataque à democracia”.

“Não cabe à Força Nacional, no Estado Democrático de Direito, a função de reprimir manifestações populares. (...) É uma grave violação da Constituição e dos Tratados Internacionais de Direitos Humanos. Este Congresso Nacional não pode tolerar uma medida autoritária como essa, que visa ao cerceamento do sagrado direito de manifestação e visa atacar os Direitos dos povos Indígenas”, diz o projeto de decreto.

A Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou nesta terça-feira, 6, por intermédio da 5ª DP, a Operação Delivery. A ação ocorre após um ano de investigação que apura o tráfico de drogas na região Central de Brasília. Foram cumpridos diversos mandados de prisão temporária e de busca e apreensão em várias regiões do Distrito Federal.

Em nota, a Polícia Civil informou que os traficantes vendiam drogas, principalmente cocaína, para servidores públicos e pessoas de alta renda que trabalham na Esplanada dos Ministérios. A entrega de drogas era realizada, inclusive, em órgãos públicos Federais e do Distrito Federal.

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Além do cumprimento de mandados, foram apreendidas porções de droga e dinheiro. Esta é a primeira fase da operação.

A Polícia Militar do Distrito Federal informou nesta quinta-feira, 25, que não foi encontrada nenhuma substância explosiva na área próxima à Esplanada dos Ministérios que foi isolada nesta manhã, em Brasília, por suspeita de bomba. A região que fica entre o Museu Nacional e a Biblioteca Nacional, no centro da capital, já foi liberada.

"A PMDF está fazendo buscas e coletando informações para localizar o suspeito de colocar o objeto. Nenhuma via foi obstruída e o local já foi liberado", informou a PM em nota.

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Segundo a PM, o Esquadrão de Bombas foi acionado por volta das 8 horas desta quinta e encontrou no local um artefato de 10 cilindros plásticos ligados por fios. Com o uso de robô e raios X, policiais e bombeiros analisaram o material, mas a suspeita de bomba não se confirmou. O artefato foi destruído.

A área que estava bloqueada fica no início da Esplanada dos Ministérios, a cerca de 2 quilômetros da Praça dos Três Poderes, onde estão localizadas as sedes do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal.

O médico psiquiatra Alexandre Pimenta foi morto a tiros pelo próprio filho, um adolescente de 17 anos. O caso aconteceu no município de Esplanada, Bahia, no último sábado (2). Segundo informações divulgadas, o garoto teria tomado a atitude para defender a mãe e a avó, que estavam sendo agredidas pelo pai.

Alexandre estaria separado da ex-esposa, mas não aceitava o fim do relacionamento. A mulher havia se mudado junto com o filho para outra residência, em um condomínio, e na ocasião estava recebendo a visita da mãe. O homem então invadiu o local, armado, e desferiu golpes contra a ex-sogra. Foi neste momento que o adolescente interviu e atirou contra o pai, usando uma arma que tinha sido dada por ele, quando o garoto tinha 14 anos.

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A 56ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) atendeu à ocorrência após receber o chamado pelo Centro Integrado de Comunicações (Cicom). De acordo com nota divulgada pela PM, o homem atingido por disparos de calibre 38 e já estava morto quando chegaram ao local.

O adolescente foi encaminhado para a delegacia do município e os policiais já trabalham com a hipótese de legítima defesa. Segundo eles, a mãe do jovem já sofria abusos, conforme histórico de Alexandre, que chegou a ser preso por agressão.

De acordo com o titular da delegacia do município, Wagner Marinho, o adolescente vai responder em liberdade. A decisão foi tomada observando o histórico de abusos e agressões praticados pela vítima contra a mulher e os filhos.

Cerca de 30 crianças foram vítimas de um ataque de abelhas em frente à escola onde estudam, no bairro da Esplanada, zona sul de Teresina (PI). Na manhã desta segunda (15), um enxame, que veio de um terreno baldio em frente à instituição de ensino, causou pânico em quem estava no local, provocando muita correria de pais, alunos e professores.

Por sorte, há um posto de saúde em frente à escola, para onde a maioria das crianças foi encaminhada. “Nós tivemos que agir rapidamente e tirar as crianças do pátio, porque o ataque foi muito rápido", explicou Alindsay Libério, diretora da Escola Monteiro Lobato, em entrevista ao CidadeVerde.com

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A escola atende a quase 900 alunos, entre 6 e 12 anos e no momento do ataque haviam pelo menos 500. "Quatro estudantes são alérgicos às picada dos insetos e receberam medicação para conter reações graves", completou Libério.

O Corbo de Bombeiros foi acionado e identificou os insetos como do tipo abelha italiana. Segundo o subtenente Milton do Nascimento, a área foi isolada, mas as abelhas só poderão ser removidas à noite. Para ele, o ataque foi provocado por alguma travessura das crianças. “Algum aluno jogou uma pedra no local onde elas estavam aglomeradas e a reação é imediata. Elas atacam qualquer pessoa que estiver perto. O mais indicado é evacuar o local infestado e isolar”, disse.

Manifestantes que defendem a liberação da prática da vaquejada em todo o País fazem na manhã desta terça-feira (25) um protesto na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Vaqueiros de todo o País trouxeram cavalos para o gramado central e contestam a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que tornou a inconstitucional a lei cearense que regulamentava a prática naquele Estado.

No dia 6 deste mês, o STF decidiu por 6 votos a 5 que a vaquejada é uma prática de maus-tratos e crueldade contra animais. Na ocasião, o governo do Ceará defendeu que a vaquejada se tratava de patrimônio cultural do povo nordestino.

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Muito popular na região Nordeste, a vaquejada é uma atividade recreativa em que dois vaqueiros, montados em cavalos distintos, buscam derrubar um boi, puxando-o pelo rabo. Nesta terça, as comissões de Esporte e Meio Ambiente farão uma audiência pública para debater o tema.

A manifestação foi organizada pela Força Sindical, em conjunto com a Associação Brasileira de Quarto de Milha (ABQM) e a Associação Brasileira de Vaquejada (ABVAQ). Segundo a entidade sindical, a atividade emprega 700 mil trabalhadores.

Manifestantes pró-impeachment ocupam o lado direito da Esplanada dos Ministérios, área delimitada para os movimentos contrários ao governo. O grupo ainda não é grande, mas promete aglomerar mais pessoas partir das 20h, quando terá início uma vigília com o uso de velas. Os manifestantes vestem verde e amarelo e, semelhante a torcidas de futebol, entoam cantos e gritos de guerra contra o governo.

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e outras organizações de apoio ao governo previam começar uma marcha para a Esplanada às 18h30. Até o momento, o lado esquerdo, destinado aos movimentos pró-Dilma, tem poucos manifestantes.

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Para evitar conflitos, além de um muro que separa a Esplanada em Norte e Sul, toda a área que concentra os Três Poderes está isolada com grades. O limite máximo que os manifestantes alcançam é uma pequena rua em frente ao Congresso Nacional conhecida como Alameda das Bandeiras.

Até o momento, as manifestações seguem sem registro de brigas ou outros incidentes.

Acusado de "pedalar" as contas do governo durante todo o ano, o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, acordou bem cedo na manhã deste domingo (14), para correr. Ele conseguiu fazer os 5 km oficiais da prova - ou 4 km e 770 metros na marcação do GPS de um dos participantes - em 35 minutos e 28 segundos.

A ministra do Planejamento Miriam Belchior, cotada para assumir a presidência da Caixa ou o Ministério das Cidades, cruzou a linha de chegada três minutos na frente do secretário, mas com a artimanha de ter optado pela outra modalidade do circuito: caminhar 2,5 km. "Já estava programado de ela chegar antes", brincou o secretário.

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Colegas de Esplanada, os dois estavam entre os 600 participantes da 1ª Corrida do Tesouro Nacional. A competição, que teve R$ 83 mil de patrocínio da Caixa, arrecadou duas toneladas de alimentos, que serão doadas a instituições de caridade.

Arno é criticado dentro e fora do governo pela gestão fiscal, marcada por manobras contábeis para garantir o cumprimento das metas. Entre as mais conhecidas está a "pedalada", prática de adir despesas, mesmo obrigatórias, para obter um resultado melhor no presente, apesar de a conta sempre ficar para ser quitada no futuro.

Ao longo de 2014, o governo atrasou os repasses do Tesouro Nacional para que os bancos, principalmente a Caixa, pagasse benefícios previdenciários e sociais, como o Bolsa Família. Houve represamento de recursos para o pagamento de até mesmo programas vitrines de Dilma Rousseff, como o Minha Casa Minha Vida.

Arno tem o apoio de Dilma e pode ocupar o cargo de assessor especial da Presidência na segunda gestão. O economista de 54 anos, filiado ao PT desde a fundação do partido, começou a correr há um ano e meio, depois que parou de fumar, a convite do subsecretário de Planejamento e Estatísticas Fiscais, Cleber de Oliveira.

Na largada, às 8h30, na frente do Ministério da Fazenda, Arno parou para acertar o próprio cronômetro antes de dar o pique. Não ficou, claro, no pelotão de frente, mas manteve o ritmo durante quase toda a prova, cujo trajeto partia da Fazenda, passava por todos os ministérios, descia à Praça dos Três Poderes e terminava no local onde Arno trabalha todos os dias, de terno e gravata.

A parte mais difícil, contou o próprio secretário, foi a subida do Palácio do Planalto, onde a presidente despacha, para o Congresso Nacional. Tarefa tão árdua quanto a aprovação da proposta que liberou o governo de cumprir a meta fiscal. Depois quase 19 horas de sessão e muita confusão, os parlamentares aprovaram, no início deste mês, o projeto que permite ao governo fechar as contas deste ano. Na prática, a meta de ao menos R$ 81 bilhões deixa de existir e as contas podem até mesmo ficar no vermelho.

Depois de cruzar a linha de chegada, a reportagem do Estado perguntou ao secretário o que ele considerava mais difícil: correr 5 km ou entregar a meta de superávit primário. "É mais fácil correr a meia maratona", respondeu ainda ofegante e com a camisa encharcada de suor. Com tanta disposição, disseram que ele já poderia pensar na São Silvestre, prova com 15 km em tradicionais pontos da região central de São Paulo. Rápido no gatilho, ele revidou: prefere a meia maratona de Nova Iorque (21,1 km).

Em meio à crise com integrantes da base aliada no Congresso, a presidente Dilma Rousseff anunciou nesta quinta-feira (13) mudanças na composição da Esplanada dos Ministérios. A previsão é de que a posse dos novos ministros ocorra na próxima segunda-feira, às 10h, em cerimônia no Palácio do Planalto.

Em nota divulgada nesta quinta-feira pela Secretaria de Comunicação foram confirmadas as seguintes mudanças: o atual secretário de política Agrícola, Neri Geller, assume no lugar do ministro da Agricultura, Antônio Andrade (PMDB-MG). O assessor internacional do Sebrae, Vinícius Nobre Lages, assume a pasta do Turismo no lugar de Gastão Vieira (PMDB-MA).

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O vice-presidente de governo da Caixa Econômica, Gilberto Occhi, passa a ocupar a vaga do ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). O atual presidente da Petrobras Biocombustível, Miguel Rossetto, assume o comando do Ministério de Desenvolvimento Agrário no lugar de Pepe Vargas (PT-RS). O ex-reitor da Universidade de Minas Gerais Clélio Campolina Diniz ocupará o Ministério de Ciência e Tecnologia na lugar de Marco Antônio Raupp. O senador Eduardo Lopes (PRB-RJ) assume o Ministério da Pesca no lugar de Marcelo Crivella (PRB).

Os ministros que desembarcam da Esplanada ficam livres para iniciar pré-campanha para disputar as próximas eleições de outubro. A dança das cadeiras anunciada pela presidente Dilma ocorre num momento em que se estabeleceu uma crise com integrantes da base aliada no Congresso que se queixam de falta de espaços no governo e de atrasos na liberação de emendas para tentarem atender aos pleitos das bases eleitorais nos Estados.

Com a divulgação dos novos ministros, Dilma tenta desarmar o espírito beligerante de parte dos aliados. Avisados de que seriam atendidos na reforma ministerial, o PP e mais recentemente o PROS anunciaram que não farão parte do blocão da Câmara, composto por partidos descontentes com o Palácio do Planalto.

O bloco, capitaneado pelo líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), impôs nos dois últimos dias uma série de derrotas ao governo com a aprovação de propostas que desagradam o Planalto, como os convites e convocações a ministros e à presidente da Petrobras, Graça Foster, para prestar esclarecimentos no Congresso. Detentores da indicação para Agricultura e Turismo, os deputados do PMDB alegam que não foram ouvidos por Dilma.

Apesar das queixas dos deputados, integrantes da cúpula do partido saíram em campo nesta quinta-feira em defesa do fim do grupo. "O PMDB é um partido da base e não é compreensível, até para opinião pública do País, ver um partido que tem a vice-presidência da República, a presidência do Senado e da Câmara e possa estar na oposição. Isso é uma incoerência", afirmou o presidente do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), após participar de evento no Palácio do Planalto em que a presidente Dilma anunciou novos investimentos do PAC Mobilidade em seis Estados e no DF. Questionado se o discurso era um recado direto da cúpula para a extinção do blocão, Raupp respondeu: "Esse pedido estamos fazendo há muito tempo, para que o PMDB volte à base. É um pedido que fazemos todos os dias para que a gente possa refletir e possa voltar a conversar".

A Comissão da Memória e da Verdade do Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal denunciou nesta quarta-feira, 19, a existência de centros de tortura no período da ditadura militar em prédios das Forças Armadas localizados na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Uma comitiva entregou à Subcomissão da Verdade do Senado um relatório preliminar em que estão transcritas cerca de 20 horas de depoimentos de mais de 30 jornalistas.

Para o secretário-geral da comissão do sindicato, Francisco Cláudio Sant'Anna, a partir dos depoimentos que apontam os centros de torturas em prédios que sediavam, à época, os ministérios do Exército e da Marinha, é possível concluir que os chefes do governo militar estavam envolvidos nos casos de violação aos direitos humanos. "Pelo menos quatro relatos apontam a existência, durante aquele período, de centros de tortura a menos de 500 metros do Palácio do Planalto. É uma prova cabal de que era de conhecimento da cúpula do poder a ocorrência de tortura contra jornalistas", afirmou.

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O jornalista Hélio Doyle participou da audiência pública no Senado e foi um dos que revelou a utilização de prédios das Forças Armadas para torturas. "Fui levado e colocado em uma pequena sala cercada de isolantes acústicos e com vidros. Não sei quanto tempo durou, talvez algumas horas. Depois fui retirado de lá e levado para o Setor Militar Urbano. Não voltei mais àquele local, mas para mim ficou muito claro que ali funcionava um centro de detenção", descreveu. Armando Rollemberg contou ter sido encapuzado e levado a um lugar que se assemelha a uma das garagens existentes nos subsolos de prédios da Esplanada.

Sant'Anna explicou que já foram colhidas mais de 40 horas de depoimentos de jornalistas que sofreram de alguma forma com a ditadura militar. "Foram sofrimentos desde a censura, do confisco de equipamentos, da demissão, além de prisão e tortura", destacou o integrante da comissão do sindicato. No relatório, a comissão destaca que houve jornalistas sequestrados, presos, "mantidos em cárceres secretos e submetidos a torturas físicas e psicológicas, entre as quais, simulações de fuzilamento". As conclusões do sindicato, a partir dos relatos colhido, aponta o Pelotão de Investigações Criminais (PIC), ao DOI-Codi do Exército e o Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) da Polícia Federal como responsáveis pelas ações em Brasília.

Após receber o relatório e ouvir relatos de alguns dos depoentes, o presidente da Subcomissão Permanente da Memória, Verdade e Justiça do Senado, João Capiberibe (PSB-AP), disse que vai colher mais depoimentos e fazer um requerimento para visitar as instalações dos prédios citados. "É um fato novo porque aproxima muito o local de tortura do centro do poder. Vamos aprovar um requerimento para uma visita acompanhados das pessoas que, eventualmente, tenham sido torturadas nesses ambientes", disse o senador.

A sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) foi interrompida na tarde desta quarta-feira, 12, pelo ministro Ricardo Lewandowski, que a presidia, em razão de um alerta da segurança do STF de que havia risco de invasão da Corte. Lewandowski disse que a sessão será retomada em 20 minutos.

Integrantes do Movimento de Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) participam nesta tarde de manifestação na Esplanada dos Ministérios. Ao passar em frente ao tribunal, alguns manifestantes derrubaram grades de proteção ao prédio e, por isso, a segurança deu o alerta.

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O MST está reunido esta semana em Brasília no VI Congresso Nacional do movimento. O ato de hoje, na Esplanada dos Ministérios, tem como objetivo denunciar a paralisação da reforma agrária no Brasil.

Um grupo de manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) promove na tarde desta quarta-feira, 12, uma marcha pela Esplanada dos Ministérios. O grupo interrompeu o acesso sentido Praça dos Três Poderes. A segurança do prédio do Congresso Nacional foi reforçada.

Os sem-terra participam de um congresso do MST em Brasília. O movimento reclama da "estagnação" da reforma agrária no País. Segundo o movimento, 7.274 famílias foram assentadas em 2013, a partir da desapropriação de 100 áreas, em 21 estados. Para o MST, "este é um dos piores períodos" para a política de reforma agrária no Brasil.

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Integrante do primeiro escalão do governo, à frente do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior há três anos, Fernando Pimentel vai deixar esta semana o cargo na Esplanada para iniciar sua campanha ao governo de Minas. Na sexta-feira (7), ele começa uma caravana pelo Estado, em evento com presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O desafio de Pimentel será dar suporte ao projeto de reeleição de Dilma Rousseff em Minas, um Estado onde um dos principais adversários da presidente na sucessão ao Planalto, o tucano Aécio Neves, tem amplo favoritismo. E com um fator complicador: Pimentel sempre manteve boas relações com Aécio.

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Ex-prefeito de Belo Horizonte, o petista mineiro entrou no governo com status de "superministro". Àquela época, a aposta se justificava tanto pela amizade de longa data que tinha com Dilma quanto pelo papel de conselheiro político que desempenhou durante a campanha que a elegeu em 2010.

Responsável pelas políticas de estímulo às exportações de empresas brasileiras, Pimentel colecionou, porém, resultados no setor pouco animadores nesses últimos anos. O saldo comercial do País, por exemplo, saiu de US$ 29,5 bilhões, em 2011, para US$ 2,6 bilhões no ano passado. Neste ano, o País registra déficit comercial - algo inédito desde 2001, quando o presidente ainda era Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Além disso, a indústria de transformação, setor especialmente representado na estrutura federal pelo Ministério do Desenvolvimento, vem atravessando uma ressaca após os anos de forte crescimento, entre 2004 e 2010. A produção industrial aumentou 1,2% em 2013, mas a pequena elevação não recuperou a forte queda registrada em 2012, quando as fábricas reduziram em 2,5% a produção.

Com esse desempenho, Pimentel vive uma situação complicada para quem deseja se candidatar ao governo do segundo maior colégio eleitoral do País: não tem uma marca forte que possa mostrar ao eleitorado mineiro. Cenário diferente, por exemplo, do seu ex-colega de Esplanada Alexandre Padilha, que deve explorar o Mais Médicos como vitrine eleitoral em São Paulo.

Para contornar a situação, os estrategistas de sua campanha devem explorar mais os oito anos de sua passagem pela prefeitura de Belo Horizonte, entre 2001 e 2008 (tendo sido reeleito em 2004 em 1º turno com 68% dos votos), do que os três anos em que esteve na linha de frente da política econômica do País. "Vamos explorar a imagem dele como prefeito", diz o presidente do PT-MG, deputado Odair Cunha.

Em contraposição, o presidente do PSDB mineiro, deputado Marcus Pestana, declara que uma das estratégias tucanas para a campanha em Minas é justamente a passagem de Pimentel por Brasília no atual governo. "A presença de Pimentel em Brasília não significou nenhum grande avanço para Minas. Claro que isso será lembrado por nós", disse.

Cunha já ensaia como rebater as críticas dos tucanos. Ele argumenta que Pimentel foi ministro de um país inteiro, e não apenas de Minas. Além disso, o petista acusa o governo de Minas de boicotar a pasta de Pimentel. "Os Estados mais contemplados pelo ministério foram os que mais buscaram investimentos em Brasília. O governo não indica onde os investimentos internacionais devem ser alocados."

Discreto

Pimentel norteou sua passagem pelo ministério pela discrição. "Nunca quis ser superministro, e minha experiência mostrou que sempre que alguém tentou desempenhar esse papel não durou muito", disse ao Estado, na noite da última quinta-feira.No dia seguinte, durante evento em Belo Horizonte, ele anunciou que visitava a capital mineira pela última vez como ministro do governo Dilma.

"Acho que em Brasília é melhor trabalhar em equipe do que querer ser o dono da bola. Nesses três anos tive cautela para não entrar em choque com nenhum ministro, e sempre quis preservar o papel de coordenador da economia com o ministro Guido Mantega, da Fazenda. Não entrei em choque com a Fazenda em nenhum momento, e entendo que desfiz um certo clima difícil com o Itamaraty", afirmou Pimentel.

O ministro acredita que as áreas de atuação de sua pasta - o comércio exterior e a política industrial - não vão ser prioritárias na campanha eleitoral.

De acordo com ele, os eixos da campanha do PT no Estado começarão a ser definidos na próxima sexta-feira, quando o partido realiza um grande evento para comemorar o aniversário da sigla. Há expectativa de que esta seja a primeira agenda de Pimentel já como ex-ministro.

O PT também vai lançar caravanas ao interior do Estado, para, segundo Pimentel, "ouvir o que os mineiros desejam". "Há uma certa frustração em Minas, como se o Estado tivesse ficado aquém do que poderia ter sido. Outro dia, um cidadão me parou na rua em Belo Horizonte e me disse que preciso voltar para ajudar, porque o Brasil nos últimos 12 anos virou outro País, mas Minas continua parada."

Apesar das críticas à gestão tucana, Pimentel terá que afastar a imagem de proximidade que tem com o PSDB. Além de ter governado Belo Horizonte com o apoio dos tucanos, ele foi um dos incentivadores da dobradinha "Lulécio" de 2006, quando houve a campanha velada para que os mineiros votasse em Lula para presidente e Aécio para governador. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF) mobilizou um efetivo de 3,5 mil homens para atuar na manifestação programada para esta tarde na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Nem todos estão neste momento no local, mas estão de prontidão, nos quartéis. A informação é do tenente-coronel PM Zilfrank Antero, chefe de Comunicação Social da Polícia Militar do DF. A PM fez um monitoramento das redes sociais, na internet, e trabalha com estimativa de presença de 40 mil pessoas.

O tenente-coronel disse ainda que a PM calcula que cerca de 800 manifestantes já estão concentrados agora entre o Museu Nacional de Brasília e a Biblioteca Nacional, a menos de dois quilômetros do Congresso. Segundo ele, a Polícia Militar manteve contato nos últimos dias com os organizadores do movimento e ressaltou que foi acordado que a manifestação seguirá até o espelho d'água em frente ao Congresso Nacional.

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Informação do sargento Damião Quezado, da equipe de Comunicação do PM-DF, destaca ainda que estão destacados também dois veículos blindados, tropa de choque e reforço da cavalaria, que serão acionados se for considerado necessário. Sobre o fechamento das avenidas e vias de acesso, o sargento explicou que isso será realizado de acordo com a movimentação do protesto. "Se não estiverem quebrando nada, nem danificando patrimônio, apenas se deslocando, tudo tranquilo. Deixa manifestar", disse o sargento.

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