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Para Rosa Falcón foi "desumano" ver centenas de migrantes dormindo nas ruas da cidade americana de El Paso, Texas, em temperaturas abaixo de zero, então uma noite ela decidiu transformar sua própria casa em um abrigo para uma família. Desde então, não parou.

"Com tudo o que eles viveram, deixá-los assim, à deriva, na rua, me parece ilógico e desumano", contou Falcón durante uma de suas já habituais rondas noturnas pelo centro da cidade, vizinho da mexicana Ciudad Juárez, que acumula décadas de história e tradição migratória.

Mais de 53.000 migrantes se entregaram às autoridades fronteiriças neste setor da fronteira somente em outubro, um aumento de 280% em comparação com o mesmo mês do ano passado e o maior aumento de toda a fronteira sul dos Estados Unidos.

Muitos chegam quase sem roupa, molhados ou sujos, depois de atravessar a selva de Darien, no Panamá, ou o Rio Grande, que separa o México dos Estados Unidos. Em El Paso, enquanto buscam uma forma de comprar passagens para ir a outras cidades, enfrentam temperaturas gélidas dessa forma precária, chegando a dormir na rua.

"É de partir o coração, principalmente quando há crianças", afirma Falcón, professora de uma escola, que à noite construiu uma rede de apoio com outros voluntários e igrejas locais.

- "Como podemos confiar?" -

Um pico migratório foi registrado nos últimos dias, o que levou o prefeito Oscar Leeser a decretar estado de emergência para agilizar os recursos.

Na noite de sábado, após o anúncio, um ônibus chegou à rodoviária do centro de El Paso, ponto frequente de migrantes com poucos recursos que buscam seguir viagem para outras cidades.

"Quem não tiver passagem até amanhã pode vir conosco", disse um responsável municipal ao descer do ônibus, explicando que seriam levados para um hotel para dormir em virtude do estado de emergência.

Mas muitos migrantes permaneceram imóveis, com medo. "Ouvimos tantas coisas", disse Santiago, um colombiano de 23 anos. "Como podemos confiar? E se nos levarem para outro estado?", se questionou o jovem, que diz ter saído de seu país devido à situação econômica.

A fronteira sul dos Estados Unidos está fechada para imigrantes sem visto há mais de dois anos, sob uma polêmica medida sanitária lançada pelo ex-presidente Donald Trump durante a pandemia.

O chamado Título 42 impede que os solicitantes de asilo se apresentem nos portões de entrada dos Estados Unidos, razão pela qual muitos se entregam às autoridades nas brechas dos mais de 3.000 quilômetros de muro da fronteira.

Após uma batalha jurídica, essa medida deve ser revogada à meia-noite de 20 de dezembro. As autoridades locais do Texas, Arizona, Novo México e Califórnia especulam que a fronteira e o sistema de imigração dos EUA serão postos à prova.

Os especialistas aplaudem o fim da aplicação da medida, que consideram discriminatória.

"Aqui estamos todos na luta, o que queremos é trabalhar, é uma oportunidade", disse um venezuelano que entrou ilegalmente em El Paso, evitando as autoridades, para não ser devolvido sob a aplicação do Título 42.

Com seu carro e auxiliada por sua mãe, sua filha e seu genro, Falcón acomoda entre quatro e cinco migrantes na sala de sua casa todas as noites, além de oferecer comida e, às vezes, roupas.

"Mesmo que eu não os conheça, sinto que fazem parte da minha família", diz ela. Falcón sustenta todos com seus próprios recursos. Em troca, pede apenas orações. "Eles são a minha bênção", afirma.

O Senado dos Estados Unidos aprovou na quinta-feira (15) uma lei de orçamento que estende os fundos federais aos níveis atuais até 23 de dezembro, como já havia feito a Câmara de Representantes, para evitar a paralisação da administração federal.

Os senadores aprovaram a lei por 71-19, assim como a Câmara havia feito na quarta-feira (14), para evitar o chamado "shutdown", ou paralisação do governo. O texto segue agora para a assinatura do presidente Joe Biden.

Assim, o Congresso tem mais uma semana para negociar um acordo de gastos de longo prazo que prossiga até o fim do ano fiscal de 2023.

Os congressistas atuaram de maneira rápida, pois o prazo para aprovação de uma lei de orçamento acabava à meia-noite de sexta-feira.

Se o projeto não fosse aprovado, o financiamento dos serviços federais seria cortado e as operações de vários setores do governo seriam interrompidas.

Departamentos governamentais e outros edifícios federais, assim como parques nacionais, alguns museus e outras organizações seriam afetados pelo "shutdown".

A "paralisação" do inverno entre 2018 e 2019, a maior da história dos Estados Unidos, chegou a afetar até a revista de bagagens nos aeroportos.

Apesar da forte divisão partidária, a maioria dos parlamentares democratas e republicanos não deseja um "shutdown", uma situação que pode provocar cenas de caos antes das festas de fim de ano.

Os dois partidos, no entanto, ainda não alcançaram um acordo sobre um orçamento final para o ano fiscal de 2023.

O intercâmbio é uma meta de muitos jovens que desejam se graduar no exterior. Fazer faculdade em outro país oferece, além de um ensino diferenciado com padrões internacionais, também enriquece a imersão em uma nova língua e uma nova cultura durante sua formação.

Mas pra onde quem deseja ser intercambista deve ir? Quem é do ramo de intercâmbio concorda que o Canadá oferece muitas opções viáveis, mas que os Estados Unidos também é muito procurado. Segundo dados da Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio (BELTA), os Estados Unidos é o segundo destino mais desejado pelos intercambistas em relação ao mercado brasileiro de educação internacional em 2020.

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São muitas pessoas que procuram estudar nos EUA. Os dados da Universidade do Intercâmbio dividem que o número de intercambistas no país em 2020 se aproximava de 1 milhão. Porém, além de saber o destino, é essencial conhecer as universidades que estão de portas abertas para alunos de outros lugares do mundo. Pensando nisso, a Universidade do Intercâmbio desenvolveu uma lista das cinco universidades que mais recebem intercambistas nos EUA.

1. Instituto de Tecnologia Illinois 

No primeiro lugar da lista está o Illinois Institute of Technology, também conhecido como Illinois Tech ou apenas IIT, uma instituição de Chicago, Estados Unidos. Segundo a Universidade do Intercâmbio, as escolas de pós-graduação da IIT contam com 65% do corpo estudantil de mestrado e doutorado vindos do exterior e cerca de 100 nacionalidades representadas no geral. Além disso, a universidade também recebeu uma alta nota no indicador de estudantes internacionais do , com 100 pontos finais.

2. Universidade Carnegie Mellon

Em segundo lugar está a universidade de Pittsburgh, na Pensilvânia, a Universidade Carnegie Mellon. A instituição conta com mais de 13,6 mil estudantes, em que 58% do total vem do exterior e conta com 114 nacionalidades distintas. Já na avaliação de proporção de estudantes internacionais do QS World University Rankings, a Carnegie Mellon University alcançou uma nota de 99,8 no total.

3. Instituto de Tecnologia Stevens

Outra universidade com grande proporção de intercambistas é o Stevens Institute of Technology, em terceiro lugar do ranking. A Stevens Institute of Technology se localiza no Hoken, Nova Jersey e é conhecida como “a universidade da inovação”. São diversos alunos estrangeiros matriculados e que representam mais de 50 países. Por isso, a universidade oferece serviços internacionais para estudantes e acadêmicos, que vão desde facilitar a transição dos alunos estrangeiros ao novo sistema de ensino, como oferecer programas de intercâmbio intercultural e ajuda nos formulários oficiais de visto, o que é de grande ajuda aos jovens de outras nacionalidades.

4. Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT)

No quarto lugar se encontra uma universidade já reconhecida internacionalmente, a Massachusetts Institute of Technology, ou só MIT. Não só no corpo estudantil, mas também nos docentes que atuam na instituição, há muita diversidade de nacionalidades. Segundo a empresa Universidade do Intercâmbio, 30% dos alunos são de outros países, e o número sobe para 42% se contarmos a pós graduação também. O MIT é a melhor universidade do mundo, segundo pesquisa da QS Ranking, posição mantida desde 2019.

5. The New School

Ainda em ótima posição, a universidade The New School se classifica entre as cinco melhores universidades do Estados Unidos para intercambistas. Localizada em Nova York, na área de Greenwich Village, recebeu o título de universidade mais internacional dos EUA pela US News & World Report em 2014. Seus alunos de outras nacionalidades somam cerca de 32% dos matriculados, são mais de 115 países representados.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conversou no domingo com o chefe de Estado da Ucrânia, Volodimir Zelensky, a quem reafirmou o apoio veemente de Washington a seu país e celebrou a "abertura a uma paz justa" por parte de Kiev, anunciou a Casa Branca.

Biden destacou na conversa telefônica "o apoio contínuo dos Estados Unidos à defesa da Ucrânia enquanto a Rússia continua com os ataques à infraestrutura crítica do país", afirma um comunicado da Casa Branca.

A ligação aconteceu em um momento de intensificação da campanha russa contra a infraestrutura ucraniana. Os ataques provocaram apagões e deixaram milhões de residências sem energia elétrica às vésperas do inverno (hemisfério norte).

Armas ocidentais, principalmente dos Estados Unidos, ajudam a defesa ucraniana, que conseguiu repelir as tropas russas.

O comunicado destaca os compromissos recentes de Washington com a Ucrânia, incluindo 53 milhões de dólares para a infraestrutura energética ucraniana anunciados em novembro e um pacote de US$ 275 milhões em munição e equipamentos.

Zelensky afirmou no Twitter que agradeceu a Biden pelo apoio em uma "conversa frutífera". Também destacou que ambos discutiram uma "cooperação maior nas áreas de defesa, proteção e manutenção do setor energético".

A presidência ucraniana informou que Zelensky "enfatizou que o país deseja alcançar a paz e chamou a atenção para a importância de consolidar os esforços internacionais para atingir este objetivo".

Biden celebrou a "abertura declarada de Zelensky para uma paz justa baseada em princípios fundamentais consagrados na Carta das Nações Unidas", segundo o comunicado da Casa Branca.

O governo de Biden afirmou recentemente que o Ocidente não estava pressionando a Ucrânia a iniciar negociações com a Rússia e que dependia de Zelensky determinar como e quando negociar.

Em transmissão ao vivo realizada na última quinta-feira (8) nas redes sociais, a cantora Anitta revelou que se submeteu à ozonioterapia para melhorar o seu condicionamento físico há três meses, nos Estados Unidos. Não há comprovação científica para a técnica, que não é permitida na prática médica no Brasil.

Anitta fez a live no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, mas não deu detalhes sobre a internação. Disse apenas que não estava relacionada à cirurgia de endometriose a que foi submetida em julho.

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No último fim de semana, a cantora revelou que havia tratado recentemente uma mononucleose. Também conhecida como doença do beijo, trata-se de uma infecção causada pelo vírus Epstein-Barr, transmitida por saliva, sangue e objetos contaminados. Normalmente, é assintomática e pode ser facilmente confundida com outras doenças respiratórias.

A cantora contou no vídeo que, como parte de sua preparação para escalar o Monte Everest, ela resolveu se submeter à ozonioterapia, em suas palavras, "uma terapia que tira o sangue, mistura com ozônio e volta ao corpo". E concluiu: "Isso aumenta a imunidade".

A terapia vem sendo proposta como tratamento para as mais diversas condições, entre elas osteoporose, hérnia de disco, feridas crônicas, hepatite B e C, herpes zoster, HIV-Aids, esclerose múltipla, câncer, problemas cardíacos, Alzheimer, doença de Lyme, entre outras. A ozonioterapia chegou até a ser cogitada para o tratamento da Covid-19. O problema: não há comprovação científica para nenhum desses usos.

Segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM), "trata-se de procedimento ainda experimental, cuja aplicação clínica não está liberada, devendo ocorrer apenas em ambiente de estudos científicos". Já a Agência Nacional de Vigilância Sanitária autoriza o uso da terapia só como auxiliar para alguns procedimentos odontológicos e estéticos.

Segundo a agência, "não há, até o momento, nenhuma evidência científica significativa de que haja outras aplicações médicas". A Administração de Drogas e Alimentos (FDA), o equivalente nos EUA à Anvisa, reiterou em 2006 que, quando inalado, o ozônio é um gás tóxico não indicado para uso médico.

A ozonioterapia está na lista das Práticas Integrativas e Complementares do Sistema Único de Saúde (SUS), que oferece outros tratamentos alternativos e sem eficácia comprovada, como "imposição de mãos" e "constelação familiar". Entretanto, com a disposição do CFM, a terapia não pode ser administrada por médicos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O estado de Indiana, nos Estados Unidos, entrou com dois processos na quarta-feira (8) contra o TikTok, que acusa de apresentar falsas alegações sobre a segurança de menores na plataforma de vídeos chinesa.

A ação jurídica ocorre em meio a problemas crescentes para o TikTok nos Estados Unidos, com várias acusações de que o aplicativo popular é uma ameaça à segurança nacional e um veículo de espionagem para a China.

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“O aplicativo TikTok é uma ameaça maliciosa lançada sobre consumidores desavisados de Indiana por uma empresa chinesa que sabe muito bem o dano que inflige aos usuários”, disse o procurador-geral Todd Rokita em nota.

O processo observa que os algoritmos do TikTok fornecem “conteúdo abundante com álcool, tabaco e drogas; conteúdo sexual, nudez e temas sugestivos” para usuários a partir dos 13 anos.

O estado também processou o TikTok por supostamente enganar os usuários, fazendo-os acreditar que "enormes quantidades de informações e dados pessoais altamente confidenciais" estavam protegidos do governo chinês.

Em nota, o TikTok não comentou especificamente sobre o caso, mas disse que "a segurança, a privacidade e a proteção de nossa comunidade são a principal prioridade".

“Construímos o bem-estar dos jovens em nossas políticas, limitando os recursos com base na idade, capacitando os pais com ferramentas e recursos e continuamos investindo em novas maneiras de aproveitar o conteúdo com base na idade ou na conveniência das famílias”, explicou a empresa.

O TikTok enfrenta uma crescente oposição nos Estados Unidos, com vários estados e o Exército proibindo seu uso em dispositivos governamentais.

Na quarta-feira, o Texas se tornou mais um estado a adotar tais medidas e pediu uma “ação agressiva” contra o TikTok.

O aplicativo popular é acusado por suas supostas conexões com o governo de Pequim, com temores de que permita que a China use seus dados para rastrear e coagir usuários em todo o mundo.

A empresa está atualmente em negociações com o governo dos EUA para resolver questões de segurança nacional, com a esperança de manter a operação em um de seus maiores mercados.

O TikTok disse estar "confiante em estar no caminho certo (...) para satisfazer plenamente todas as preocupações razoáveis em relação à segurança nacional dos Estados Unidos".

O sucesso espetacular do TikTok deixou aplicativos rivais, como o Instagram, de propriedade da Meta, ou o Snapchat, em dificuldades para acompanhá-lo e com seu lucros por publicidade afetados.

O diretor do FBI, Christopher Wray, disse aos congressistas no mês passado que está "extremamente preocupado" com os riscos de segurança associados ao TikTok.

Um homem que ficou preso na neve, em uma área rural do Alasca, nos Estados Unidos, foi salvo através de um recurso de comunicação via satélite do iPhone 14. De acordo com o site especializado MacRumors, o recurso fez com que os policiais do estado norte-americano fossem avisados do ocorrido, através de um alerta automático do celular da vítima, com a sua localização exata entre as cidades de Noorvik e Kotzebue.

O recurso SOS de emergência via satélite possibilitou que o Centro de Resposta de Emergência da Apple trabalhasse em parceria com a equipe de resgate do Noroeste do Alasca para dar o apoio necessário aos voluntários que partiram em busca da vítima, na última quinta-feira (1º). 

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A tecnologia também foi elogiada pelos policiais que participaram do resgate, e destacaram a precisão das coordenadas enviadas pelo iPhone 14 e a integridade das primeiras informações emitidas após o acidente. Esse sistema facilita o resgate da vítima e torna ele mais rápido. 

Vale ressaltar que a Apple alerta que o recurso de emergência via satélite pode não funcionar em latitudes acima de 62º, e pode haver alguns pontos cegos em certas localidades do Alasca e Canadá. Mas nesse resgate, o homem estava em uma latitude de 69º e mesmo assim o sistema funcionou.

SOS de emergência

O recurso é gratuito apenas durante dois anos para todos os donos de iPhone 14 que tenham atualizado o sistema para a versão 16.1 ou superior, até o momento não foi divulgado o valor. Além disso, cabe lembrar que a tecnologia só funciona na América do Norte e não tem previsão de chegar ao Brasil.

Pelo menos duas pessoas morreram após intensas tempestades e cerca de trinta tornados que atingiram o sul dos Estados Unidos na noite de terça-feira e no início da manhã desta quarta (30), causando danos a residências e deixando milhares de pessoas sem eletricidade, segundo as autoridades.

As condições meteorológicas severas, que incluíam ventos intensos, chuva forte e granizo, ameaçaram milhões de americanos em oito estados, do Texas à Geórgia, com alertas de tornados que forçaram os moradores a procurar abrigo.

No Alabama, duas pessoas morreram na manhã desta quarta-feira quando um "fenômeno climático severo, provavelmente um tornado", atingiu o condado de Montgomery, disseram autoridades municipais nas redes sociais, usando informações fornecidas pelo gabinete do xerife.

Um relatório do Centro de Previsão de Tempestades dos EUA, divulgado nesta quarta-feira, detalhou que pelo menos 36 tornados atingiram algumas regiões dos estados do Mississippi, Louisiana e Alabama, danificando residências, derrubando telhados, causando queda de árvores e falta de energia.

Ventos perigosos e granizo também foram relatados no Texas, Arkansas, Tennessee, Kentucky e Geórgia. A mídia local informou que em algumas cidades do sul do país dezenas de habitantes foram para abrigos de forma preventiva.

Na manhã desta quarta-feira, cerca de 27.000 casas no Alabama e 12.000 no Tennessee estavam sem energia, informou o site de monitoramento poweroutage.us.

Inicialmente, o fenômeno climático havia sido descrito pelo Centro de Prevenção de Tempestades como uma "Situação Particularmente Perigosa", embora tenha se normalizado nesta quarta-feira.

No início de novembro, vários tornados atingiram o sul do país, em particular os estados de Oklahoma, Texas e Arkansas. Uma pessoa morreu.

Os tornados são um fenômeno frequente e muitas vezes devastador nos Estados Unidos.

Em dezembro do ano passado, dezenas de tornados arrasaram cinco estados e deixaram pelo menos 79 mortos em Kentucky. Também foram registradas vítimas fatais no Tennessee, Arkansas, Missouri e Illinois.

Inglaterra e Estados Unidos não saíram do 0 a 0, na tarde desta sexta-feira (25) no Estádio de Al Bayt, em Al Khor, pela segunda rodada do Grupo B da Copa do Mundo do Catar. O resultado, combinado com a vitória de 2 a 0 do Irã sobre o País de Gales, manteve todas as seleções da chave com chances de classificação às oitavas de final do torneio.

A Inglaterra lidera o grupo com quatro pontos, com o Irã, em segundo, com três, os Estados Unidos vêm logo atrás com dois, enquanto o País de Gales ficou em último com apenas um ponto.

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A definição dos classificados será na próxima terça-feira (29), quando Irã e Estados Unidos protagonizam um dos confrontos mais esperado da primeira fase no Estádio Al Thumama a partir das 16h (horário de Brasília). No mesmo dia e horário, País de Gales e Inglaterra jogam no Estádio Ahmad Bin Ali.

A partida entre norte-americanos e ingleses foi mais movimentado na etapa inicial, quando surgiram as melhores oportunidades de gol. O domínio foi dos EUA, com Weah cruzando da direita aos 25 minutos para McKennie bater de primeira, da pequena área, e perder uma grande chance. Sete minutos depois, o camisa 10 dos EUA, Pulisic, recebeu pelo lado esquerdo e mandou um chutaço no travessão do goleiro Pickford.

Na etapa final, o jogo caiu muito de ritmo e de intensidade. Sem criarem maiores chances, os dois times pareceram satisfeitos com o empate.

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Segundo dados levantados pela Closeer, plataforma que oferece vagas para autônomos, mais de 60% dos brasileiros aderiram ao trabalho de freelancer em 2021. Com o aumento do trabalho remoto, esse modelo acabou crescendo, isso porque se tornou possível trabalhar para empresas de qualquer lugar do mundo.  

Para se candidatar as vagas em empresas dos Estados Unidos, o profissional deve ser destaque na sua área de atuação e seguir critérios para que seja aceito. O CEO da Higlobe, Teymour H. Farman-Farmaian, aponta três dias para quem quer iniciar carreira em uma empresa norte americana.  

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1- Exalte seu potencial no currículo 

Um detalhe importante na hora de criar seu currículo é conseguir exaltar qualidades e experiências que chamem a atenção dos recrutadores. Para os profissionais de TI, por exemplo, é interessante deixar claro em quais linguagens de programação você tem habilidade e com quais ferramentas já teve contato.  

Quanto ao idioma, não é necessário ser um falante 100% fluente, mas vale reforçar que o idioma é um aspecto fundamental. Sendo assim, se o seu foco é trabalhar para empresas americanas, busque cursos e plataformas que possibilitem seu aprimoramento.


2- Esteja preparado para as entrevistas 

Além de ter um currículo bem completo, a etapa principal da busca por uma vaga é estar bem-preparado para as entrevistas. Por isso, pesquise bem sobre o que a empresa faz e saiba explicar como você pode contribuir para o negócio. Além disso, uma dica importante é praticar em voz alta respostas para possíveis perguntas. Dessa forma, você não será pego desprevenido e conseguirá demonstrar suas habilidades. 


3- Organize-se financeiramente 

Iniciar uma nova etapa na carreira requer determinação e, sobretudo, organização. Logo, a parte financeira se torna determinante. Não fique receoso ou desconfiado: estude as principais formas de receber dinheiro em moeda estrangeira e escolha a que melhor se encaixa no seu perfil, considerando custos e praticidade. 

"Receber dinheiro do exterior não precisa ser difícil como antigamente, nem engessado devido a taxas e regras de conversão. Hoje, existem soluções que deixam os processos mais transparentes, organizados, seguros e fáceis. Ficamos orgulhosos de poder simplificar a rotina dos profissionais e fazer parte desse sonho que é trabalhar fora do país mesmo morando no Brasil”, finaliza o CEO da Higlobe.

Encolhido no pátio, o barman Michael Anderson tinha certeza de que iria morrer, enquanto ouvia um atirador dentro do clube Q matar seus amigos e colegas.

"Eu me senti sozinho, muito sozinho e apavorado", disse à AFP. "Não tinha meu telefone comigo. Estava com medo de não poder me despedir da minha mãe", desabafou.

Momentos antes, ele trabalhava como bartender no Club Q, um bar LGBTQIA+ de longa data em Colorado Springs, perto das Montanhas Rochosas, nos Estados Unidos.

Acabava de acontecer um show de drag pelo Dia da Memória Trans, comemorado internacionalmente em 20 de novembro, quando os disparos começaram a se misturar com a música.

"Eu olhei para cima e vi a sombra de uma pessoa alta segurando uma arma. Eu vi o fuzil", lembra ele. "Explosão após explosão. Foi absolutamente aterrorizante".

"Fui atrás do bar. O vidro estava voando ao meu redor, como se houvesse balas quebrando as garrafas e tudo lá dentro".

Temendo ser baleado, Anderson se arrastou para o pátio, onde ele e um parceiro se agacharam entre uma parede e uma cabine para se proteger.

- Heróis -

Lá dentro, um homem que seria detido pela polícia e identificado como Anderson Lee Aldrich, de 22 anos, atirava indiscriminadamente contra os presentes. Matou cinco pessoas e feriu outras 18, algumas gravemente. E poderia ter sido pior.

"Eu vi uma arma saindo do portão para o pátio, o cano de uma arma saindo", lembra Anderson. "Foi quando tive mais medo porque sabia o que ia acontecer. Ele ia nos encontrar".

Até que dois "heróis", aos quais Anderson sempre será grato, colocaram fim à aventura do atirador.

De acordo com a polícia, dois frequentadores da boate se lançaram sobre o agressor e o dominaram.

Ao olhar para cima, Anderson viu-o caído no chão. "Houve pessoas muito corajosas que bateram nele e o socaram, impedindo-o de fazer mais estragos", lembra.

"Eu não sei quem fez isso. Mas eu gostaria de saber, porque sou muito agradecido. Eles salvaram a minha vida ontem à noite".

- Homofobia -

Esse tipo de violência é comum nos Estados Unidos, mas para Anderson e outros membros da comunidade LGBTQIA+ em Colorado Springs, uma cidade de meio milhão de habitantes, a ameaça parecia remota.

"A comunidade aqui é muito unida. Todo mundo se conhece. Somos como uma família", explica. "Quando comecei a trabalhar no Club Q (...) meu gerente me disse: 'Você faz parte da nossa família. Agora estamos aqui por você'".

"Sempre pensamos que nunca poderia acontecer aqui, nunca em Colorado Springs, nunca no Club Q", continua ele. "Mas talvez estivéssemos dizendo isso uns ao outros para que pudéssemos sair e nos sentir seguros", acrescentou.

Anderson espera que o atirador passe o resto da vida na prisão. E o país, em sua opinião, precisa mudar de cara.

Há menos de 15 dias, durante as eleições de meio de mandato, vários candidatos em busca de votos ampliaram seus discursos homofóbicos e transfóbicos.

Os políticos precisam repensar sua estratégia, diz ele.

"As pessoas que vomitam esse tipo de coisa pensam que é inofensivo, que faz parte apenas de sua guerra cultural, mas sua guerra cultural tem consequências reais e eu mesmo vivenciei isso", frisou.

Um homem matou cinco pessoas e feriu outras 18 em uma boate LGBTQIA+ em Colorado Springs, nos Estados Unidos, na madrugada desse domingo (20), informam as autoridades locais.

Entre os feridos, estaria o próprio atirador, que foi controlado pelas pessoas que estavam no local e preso pela polícia.

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"Nós do Club Q estamos arrasados com o ataque sem sentido contra a nossa comunidade. Nossas orações e pensamentos estão com todas as vítimas, suas famílias e amigos. Agradecemos a reação veloz de frequentadores heróis que conseguiram controlar o atirador e colocar um fim no ataque", informou em nota a casa noturna.

O capitão dos bombeiros de Colorado Springs, Mike Smaldino, informou que 11 ambulâncias foram ao local após a notificação dos serviços de emergência. "Vamos ficar aqui por muitas, muitas horas", acrescentou a tenente da polícia local, Pamela Castro, em coletiva.

Da Ansa

Um projeto de lei para dar proteção federal a casamentos entre pessoas do mesmo sexo avançou nesta quarta-feira (16) no Senado dos Estados Unidos com um incomum apoio bipartidário.

Uma dúzia de senadores republicanos se juntou a 50 democratas para superar um obstáculo processual que exigia 60 votos "sim" para que o texto, cujo tema era antes considerado profundamente divisivo, pudesse ir para o plenário.

Nas eleições de meio de mandato da semana passada, os democratas conseguiram, com uma pequena vantagem, manter o controle do Senado, enquanto a Câmara dos Representantes terá maioria republicana, segundo projeções divulgadas esta noite.

Isso antecipa uma legislatura dividida a partir de janeiro, quando o novo Congresso é empossado.

Desde 2015, o direito à união entre pessoas do mesmo sexo é garantido nos Estados Unidos pela Suprema Corte.

Mas desde que o mais alto tribunal revogou no início do ano uma decisão histórica que protegia o direito ao aborto, muitos progressistas temem que o casamento gay também esteja ameaçado.

Em julho, a Câmara aprovou uma lei para proteger essas uniões em todo o país. Todos os democratas e 47 republicanos votaram a favor, mas cerca de 160 se opuseram.

Depois de passar pelo Senado, onde a votação deve acontecer em breve, o projeto volta à Câmara dos Representantes para uma votação final.

"Amor é amor, e os americanos devem ter o direito de se casar com a pessoa que amam", disse Biden sobre a medida que prometeu assinar assim que for aprovada.

Esse projeto de lei não obriga os estados a legalizarem o casamento entre pessoas do mesmo sexo. No entanto, exige que eles reconheçam tais uniões realizadas em outros estados.

Dessa forma, se a Suprema Corte anular a decisão de 2015 que legaliza o casamento gay, mesmo que um estado o proíba, ainda assim teria que reconhecer os casamentos formalizados nos demais.

As pesquisas mostram que a grande maioria dos americanos apoia o casamento homossexual, mas essa continua sendo uma questão polêmica. Entre os republicanos, 37 senadores votaram “não” nesta quarta-feira e a direita religiosa segue majoritariamente contra.

Dois homens condenados por homicídio, em casos separados, foram executados na quarta-feira (16) nos Estados Unidos.

Murray Hooper, um afro-americano de 76 anos, recebeu a injeção letal na penitenciária Florence, no Colorado, anunciou o procurador-geral do estado, Mark Brnovich.

"Nunca devemos esquecer as vítimas nem parar de buscar o que a justiça exige", afirmou Brnovich.

A Promotoria afirma que na noite do Ano Novo de 1980, Murray Hooper e dois cúmplices invadiram uma casa em Phoenix para roubar, amarraram os três moradores e atiraram nas cabeças das vítimas.

No assalto, um homem e sua sogra morreram, mas sua esposa sobreviveu e conseguiu identificar os agressores. Os três foram condenados à morte em 1983, mas os outros dois faleceram na prisão antes da execução.

Murray Hooper sempre alegou inocência.

No Texas, o réu Stephen Barbee, de 55 anos, também recebeu a injeção letal na quarta-feira, depois de ser condenado pelos assassinatos da ex-namorada e do filho dela em 2006.

Embora tenha admitido os crimes em um primeiro momento, ele se retratou e declarou mais tarde que a confissão foi obtida sob pressão da polícia.

Desde sua condenação inicial, ele obteve duas suspensões da sentença.

Os advogados apresentaram na terça-feira um último recurso de apelação à Suprema Corte, mas o tribunal rejeitou o pedido.

A Suprema Corte, de maioria conservadora, não mostra muita simpatia pelos argumentos dos condenados à morte, exceto em alguns casos que envolvem religião.

Barbee foi o 15º preso executado em 2022 nos Estados Unidos.

Muitos condenados à morte passam décadas com os casos estagnados no sistema judicial. No final de 2020, quase 25% dos condenados tinham mais de 60 anos, de acordo com o 'Death Penalty Information Center' (DPIC).

Um ex-jogador de futebol americano disparou e matou três pessoas dentro da universidade da Virgínia, nos Estados Unidos, neste domingo (13). As vítimas eram seus ex-companheiros de equipe. Outras duas pessoas foram atingidas, um está em estado grave. O acusado foi preso nesta segunda-feira (14). 

Christopher Darnell Jones Jr., de 22 anos, estudante da Universidade da Virgínia (UVA) foi detido, acusado de ser o autor dos tiros que matou três ex-companheiros de equipe. A informação foi dada em coletiva de imprensa pelo chefe de polícia da Virgínia, Timothy Longo. As vítimas, Lavel Davis Jr., Devin Chandler e D'Sean Perry estavam em um ônibus dentro da universidade retornando de uma excursão.

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A Turquia rejeitou nesta segunda-feira (14) a mensagem de condolências do governo dos Estados Unidos após a morte de seis pessoas em um atentado no centro de Istambul, que Ancara atribuiu a grupos curdos.

"Não aceitamos a mensagem de condolências da embaixada dos Estados Unidos. Nós rejeitamos. Nossa aliança com um Estado que apoia Kobane e seus focos de terror (...) deve ser discutida", disse o ministro do Interior, Suleyman Soylu.

O ministro acusou os combatentes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) e algumas facções aliadas, que têm apoio dos Estados Unidos, pelo atentado em Istambul.

A polícia turca anunciou que a jovem detida e acusada de colocar a bomba na avenida Istiklal de Istambul tem nacionalidade síria.

Também de acordo com a polícia, a mulher admitiu ter atuado por ordem do PKK e que recebeu orientações em Kobane, localidade do norte da Síria.

A Turquia acusa com frequência o governo dos Estados Unidos de fornecer armas aos combatentes curdos do PKK e das Unidades de Proteção Popular (YPG), que Ancara considera grupos "terroristas".

A cidade de Kobane ganhou fama pela batalha de 2015 que permitiu às forças curdas apoiadas pela coalizão ocidental expulsar o grupo extremista Estado Islâmico (EI).

As relações do Brasil com outros Países foram totalmente fragilizadas durante o governo Bolsonaro (PL) e desde a campanha eleitoral, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), trazia à tona a intenção de reposicionar o Brasil nas relações internacionais. 

Essa disposição do petista foi, inclusive, abordada por ele no último debate antes do segundo turno das eleições. Ele falou que, se eleito, iria visitar outros países na busca de um diálogo para restabelecer as relações. Os Estados Unidos e a França, que têm uma relação fragilizada com Bolsonaro, reconheceram a eleição de Lula rapidamente. Os EUA, por exemplo, fizeram isso 40 minutos após o resultado da eleição, no dia 30 de outubro, quando os primeiros diálogos de Lula com o exterior já foram iniciados. 

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O presidente eleito foi convidado para participar da Conferência das Nações Unidas (COP 27) deste ano, realizada no Egito. O encontro, que terá a participação de 175 países e suas respectivas lideranças mundiais, discute a importância do desenvolvimento e do meio ambiente. Bolsonaro, no entanto, não estará presente neste evento, assim como não esteve na COP 25 e 26. Ele teria se queixado da decisão de Lula de ir ao evento e o chamou de “usurpador”, segundo informou Josias de Souza, do portal Uol. 

De acordo com o doutor em ciência política e professor Antônio Lucena, havia um interesse do mundo em tratar sobre determinados temas com o Brasil, mas a agenda estava empacada com o governo Bolsonaro, que tinha/tem uma política externa baseada na do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. “Então, questões de negacionismo em relação à pandemia, críticas a políticas de clima, dificuldades de articulação de um lado ao outro fazia parte da política de Bolsonaro. A diferença é que os Estados Unidos são uma superpotência, e o Brasil é uma potência regional que tem algumas dificuldades de projeção internacional”, explicou. 

Para o especialista, essas primeiras articulações de Lula com outros Países são de grande destaque para o Brasil. “É importante para a reinserção do Brasil nos grandes fóruns internacionais, e também ampliar a sua capacidade de diálogo com outros países". 

No discurso oficial de Lula no dia 30 de outubro, quando eleito, voltou a dar destaque às relações exteriores e falou sobre reconquistar a credibilidade, previsibilidade e estabilidade do Brasil diante do mundo. O cientista político Antônio Lucena corroborou e afirmou que a probabilidade de reposicionamento do Brasil é real. Segundo ele, a política externa de Bolsonaro emulada à de Trump não trouxe sequer muitos benefícios ao Brasil com os Estados Unidos além da indicação para a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), e o Brasil ter sido classificado como parceiro extrarregional da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte). 

“Mas o próprio governo Trump na época restringiu as exportações de aço no Brasil, foi mais duro com relação a uma série de outros combustíveis, o que terminou gerando uma dificuldade de relacionamento com o Brasil e outras portas que poderiam ter sido abertas com outros Países e não foram. O que vimos foi um maior universalismo centrado no pragmatismo, sem repetir os alinhamentos ideológicos que eram puramente de ocasião, mas que não traziam benefícios de ganhos de comércio e coisas dessa ordem para o País”, criticou Lucena. 

O doutor em ciência política destacou a importância de o Brasil ter a própria característica de uma relação cordial e amistosa com a maioria dos Países democráticos do mundo, e observou que algumas relações não são possíveis e podem ficar abaladas. “A gente pode ver, talvez, alguma divergência do Brasil com a Rússia em relação à Ucrânia, mas outros aspectos também podem estar presentes. Com essa nova possibilidade de relacionamento, o Brasil pode, inclusive, trazer recursos para nós. Um exemplo é que, durante a campanha presidencial, Joe Biden disse que haveria a possibilidade de um fundo de 20 bilhões de dólares para a Amazônia. A própria Noruega, que tinha bloqueado o Fundo da Amazônia, vai liberar recursos em 1º de janeiro, quando vai ter o próximo governo”, afirmou, ao mencionar que o Brasil estava com recursos travados “por causa de um comportamento errático do governo Bolsonaro”. 

Ele lembrou, ainda, que Bolsonaro criticava a ideologização das relações internacionais durante a campanha presidencial de 2018 e dizia que seria mais pragmático. “O que aconteceu é que as relações internacionais do Brasil se tornaram extremamente ideologizadas durante o governo Bolsonaro sem, muitas vezes, levar em consideração o aspecto comercial pragmático, que é importante nesse sentido”, salientou. 

Questionado sobre a probabilidade de Lula fazer a mesma política externa feita em 2003, quando foi eleito presidente pela primeira vez, o professor esclareceu que os condicionantes eram outros e que era um novo governo, então, é uma perspectiva difícil de ser trabalhada no momento. “O Brasil vivenciou o superciclo das commodities e isso trouxe muitos benefícios. A gente vai iniciar um período fiscal muito ruim no próximo ano, que está ‘perdido’ pela necessidade do reajuste e reorganização da casa. Então, vamos precisar organizar bem a casa para poder sair à rua e esse é o processo que deve ser observado. Mas é claro que o Brasil deve ter uma política mais pragmática", asseverou. 

De acordo com um estudo do grupo de pesquisa americano Brookings, imigrantes que vão para os Estados Unidos falando inglês fluentemente têm remunerações até 135% maiores do que aqueles que não dominam o idioma. Ter domínio da língua traz grandes benefícios para quem busca se destacar no exterior.  

Dados do Escritório de Estatísticas Trabalhistas de agosto de 2022 indicam que o percentual de pessoas empregadas está um ponto percentual abaixo do nível de fevereiro de 2020. Por causa disso, os setores de hotelaria e serviços, como agentes de aeroportos, enfermeiros domiciliares, vendedores, entre outras vagas permanecem em aberto por muito mais tempo. Em 2021, a taxa de vagas abertas para o setor de hotelaria e serviços foi de 86,3%. Essa porcentagem evidencia o volume de possibilidades aos profissionais estrangeiros, como para os brasileiros. 

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“Procuramos capacitar as pessoas, fornecendo cursos profissionalizantes e entre eles o de inglês, para que todos que desejam ascender profissionalmente e conhecer novas culturas possam ficar mais próximos dessa realidade”, explica Larissa Marcelino, Supervisora de Marketing Digital do Cebrac (Centro Brasileiro de Cursos). 

Por falta de mão de obra qualificada, determinadas empresas nos Estados Unidos oferecem bônus de contratação ou salários iniciais com valores mais altos que o mercado. Segundo a pesquisa Catho, a diferença salarial entre um profissional com e sem domínio do idioma pode chegar a 70%.

Cientistas da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, desenvolveram uma cepa da Covid-19 em laboratório que está sendo considerada a mais letal. Críticos do mundo todo estão apontando que essa pesquisa pode causar uma nova pandemia caso o vírus saia do ambiente laboratorial. 

Segundo o Daily Mail, a equipe americana combinou a variante Omicron com a cepa original de Wuhan. Nos testes, essa combinação matou 80% dos camundongos usados no estudo. O professor e cientista do governo israelense,Shumel Shapira declarou que "isso deveria ser totalmente proibido. É brincar com fogo".

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Acredita-se que foi justamente pesquisas semelhantes realizadas em um laboratório chinês que desencadeou o novo coronavírus. Ao jornal britânico, o doutor Richard Ebright, químico da Universidade Rutgers em New Brunswick, Nova Jersey, revelou que "se quisermos evitar uma próxima pandemia gerada em laboratório, é imperativo que a supervisão da pesquisa aprimorada de patógenos pandêmicos seja fortalecida". 

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, irá "reavaliar" a relação com Riade, afirmou nesta terça-feira (11) a Casa Branca, depois de uma coalizão de nações produtoras de petróleo liderada pela Arábia Saudita tomar o lado da Rússia para reduzir a produção global.

A Opep+, que agrupa os 13 membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) liderada pela Arábia Saudita com seus 10 parceiros liderados pela Rússia, irritou a Casa Branca na semana passada com sua decisão de reduzir a produção em dois milhões de barris por dia a partir de novembro, aumentando os temores de uma disparada dos preços.

Biden "deixou muito claro que este é um relacionamento que precisamos continuar reavaliando, que precisamos estar dispostos a revisitar", disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, à CNN.

"Certamente, diante da decisão da Opep, acredito que essa seja a postura do presidente", completou.

A decisão da Opep+ foi vista como uma derrota diplomática para Biden, que viajou à Arábia Saudita em julho para encontrar-se com o príncipe herdeiro, Mohamed bin Salman, apesar de ter jurado tornar o reino um Estado "pária" internacionalmente em função do assassinato do jornalista Jamal Khashoggi, em 2018.

O desentendimento com a Arábia Saudita acontece em um momento delicado para o Partido Democrata de Biden, que encara eleições de meio de mandato em novembro com o aumento da inflação como um argumento-chave da oposição republicana.

Biden "está pronto para trabalhar com o Congresso para pensar como deveria ser essa relação no futuro", acrescentou Kirby, esclarecendo que conversas formais sobre o tema ainda não foram iniciadas.

Kirby falou um dia após o democrata Bob Menendez, presidente do influente Comitê de Relações Exteriores do Senado, pedir a Washington o fim de toda cooperação com Riade.

Menendez disse que a Arábia Saudita decidiu "financiar" a guerra da Rússia na Ucrânia com uma medida que denunciou como uma concessão a Moscou que prejudicaria a economia global.

- "Escolheram a Rússia" -

"Os Estados Unidos devem congelar imediatamente todos os aspectos de nossa cooperação com a Arábia Saudita, incluindo vendas de armas e cooperação de segurança além do absolutamente necessário para defender o pessoal e os interesses americanos", disse Menendez.

"Como presidente do Comitê de Relações Exteriores do Senado, não aprovarei nenhuma cooperação com Riade até que o reino reavalie sua posição em relação à guerra na Ucrânia", garantiu.

A cooperação entre Estados Unidos e Arábia Saudita foi selada após a Segunda Guerra Mundial, brindando ao reino proteção militar em troca de acesso americano ao petróleo.

A estratégica relação, salpicada de crises foi retomada pelo antecessor de Biden, o republicano Donald Trump, em cujo mandato Riade representou um quarto das exportações de armas dos Estados unidos, segundo o Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz.

A aproximação continuou com Biden. Em agosto, o Departamento de Estado anunciou a compra por parte da Arábia Saudita de caças e de 300 sistemas de mísseis Patriot MIM-104E, usados para derrubar mísseis balísticos e de cruzeiro de longo alcance, no valor de US$ 3,05 bilhões.

A Arábia Saudita enfrentou recentemente ameaças de foguetes lançados pelos rebeldes huthis do Iêmen, que recebem armamento e tecnologia iraniana.

Biden afirmou na semana passada que buscaria alternativas para evitar aumentos do preço da gasolina.

Isso pode incluir a liberação de mais petróleo da Reserva Estratégica americana, potencialmente mais perfurações internas, bem como medidas mais drásticas, incluindo limites às exportações.

O pedido de Menendez para congelar a venda de armas tem o apoio de vários parlamentares democratas, como o senador de Connecticut Chris Murphy, que disse à CNN que Washington deu carta branca a Riade por muito tempo.

"Durante anos olhamos para o outro lado enquanto a Arábia Saudita esquartejava jornalistas, participava de repressão política massiva, por um motivo: queríamos que, quando as coisas fossem mal, quando houvesse uma crise global, os sauditas nos escolhessem ao invés da Rússia", declarou.

"Bem, não o fizeram. Escolheram a Rússia", completou.

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