Tópicos | FABRÍCIO QUEIROZ

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, em live nesta quinta-feira, 18, que a prisão de Fabrício Queiroz foi "espetaculosa" e parecia que estavam prendendo "o maior bandido da face da terra". O ex-assessor de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) foi detido preventivamente na manhã desta quinta em Atibaia, interior de São Paulo. Ele é investigado em um suposto esquema de rachadinha na Assembleia Legislativa do Rio e por lavagem de dinheiro. "O Queiroz não estava foragido e não havia nenhum mandado de prisão contra ele. Foi feita uma prisão espetaculosa", disse o mandatário em transmissão ao vivo no Facebook.

Sobre o motivo de Queiroz ter sido encontrado em imóvel em Atibaia pertencente a Frederick Wassef, advogado de Flávio Bolsonaro, o presidente falou apenas que o local era próximo ao hospital onde o ex-assessor faz tratamento de câncer. "E por que estava naquela região de São Paulo? Porque é perto do hospital onde faz tratamento de câncer. Então, esse é o quadro e da minha parte está encerrado o caso Queiroz", afirmou.

##RECOMENDA##

Segundo Bolsonaro, Queiroz já deve estar no Rio de Janeiro sendo assitido por um advogado."Mas parecia que estavam prendendo o maior bandido da face da terra. Que a Justiça siga seu caminho", declarou o presidente.

As investigações do Ministério Público do Rio apontaram que o ex-assessor estava atrapalhando a apuração sobre uma organização criminosa que envolveria Flávio Bolsonaro. A obstrução desse tipo de investigação é também um crime, definido na lei das organizações criminosas. A pena para esse delito é de três a oito anos de prisão.

O presidente não mencionou o argumento do Ministério Público. Após reforçar que não havia mandado de prisão contra o ex-assessor, Bolsonaro disse que, se tivessem solicitado, Queiroz teria comparecido a qualquer local. "Repito: não estava foragido e não tinha nenhum mandado de prisão contra ele. Tranquilamente, se tivessem pedido ao advogado, creio eu, acredito, o comparecimento dele a qualquer local, ele teria comparecido", afirmou.

Queiroz foi preso às 6 horas desta quinta-feira, 18. Ele é investigado em um suposto esquema de rachadinha na Assembleia Legislativa do Rio e por lavagem de dinheiro. A operação foi coordenada pelo Ministério Público do Rio e executada pela polícia e pelo MP de São Paulo. Segundo o delegado da Polícia Civil de São Paulo que efetuou a prisão de Fabrício Queiroz, Oswaldo Nico Gonçalves, o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro afirmou, ao ser detido, que iria se entender com a Justiça.

A transmissão tradicionalmente realizada às quintas-feiras pelo presidente durou cerca de 25 minutos. Bolsonaro só se referiu ao principal assunto do dia ao longo dos três primeiros minutos. Na oportunidade, aproveitou para criticar a imprensa que, segundo ele, tentava vinculá-lo ao caso Queiroz.

Um cartaz com o termo "AI-5" foi encontrado em cima da lareira da casa em Atibaia, no interior de São Paulo, onde Fabrício Queiroz foi preso nesta quinta-feira (18). O AI-5, assinado em 1968, foi o Ato Institucional mais rigoroso e repressivo da ditadura militar.

O cartaz, que segundo policial envolvido nas buscas, era usado como enfeite, estava ao lado de bonecos do mafioso Tony Montana, interpretado por Al Pacino no filme Scarface. No filme dirigido por Brian De Palma, Tony Montana se torna chefe do tráfico de drogas em Miami.

##RECOMENDA##

 A Polícia também localizou um computador e os remédios que Queiroz toma para o tratamento de câncer.

 O ex-assessor de Flávio Bolsonaro é investigado por envolvimento em esquema de 'rachadinha' na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Ele foi preso em um imóvel de Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro.

Após a prisão do ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz, o presidente Jair Bolsonaro convocou, na manhã desta quinta-feira (18), seus principais auxiliares para traçar uma estratégia de reação. O clima no governo é tenso e o desafio do Planalto é como explicar o envolvimento do advogado Frederick Wassef, que representa o senador Flávio Bolsonaro e o presidente, no "desaparecimento" de Queiroz.

O ex-assessor foi localizado pela polícia em um imóvel que, segundo as investigações, pertence a Wassef. De acordo com caseiros da propriedade, o ex-assessor estava há um ano no local. Neste período, o advogado, o senador e Bolsonaro negaram saber o paradeiro de Queiroz.

##RECOMENDA##

Na manhã desta quinta-feira, o presidente convocou o ministro da Justiça, André Mendonça, para uma reunião no Palácio do Planalto. O encontro não estava previsto na agenda. O ministro Jorge Oliveira, da Secretaria-Geral da Presidência e subchefe de Assuntos Jurídicos, e assessores do gabinete também participaram da conversa, segundo integrantes do governo. O Estadão apurou que Flávio Bolsonaro voltou o Rio com a família na manhã desta quarta-feira.

A avaliação no Palácio do Planalto é que a prisão do ex-assessor parlamentar em um endereço ligado ao advogado do presidente colocou o caso da "rachadinha" dentro do Palácio do Planalto. Dede o início das investigações do suposto esquema de rachadinha na Assembleia Legislativa do Rio, o governo trabalhou para blindar o mandato atual do presidente.

Embora a agenda oficial só registre três encontros do presidente com Wassef, o advogado, que atua no caso Adélio Bispo e se apresenta como consultor jurídico da família, é presença constante no Planalto e no Palácio da Alvorada. No dia 9 de junho, Wassef esteve com o presidente e deixou o Planalto por volta das 20h. O encontro não consta na agenda. Na quarta-feira (17), esteve na posse do novo ministro das Comunicações, Fábio Faria.

No dia em que Bolsonaro fez um pronunciamento após o ex-ministro Sérgio Moro se demitir, em 24 de abril, o advogado também estava presente nos bastidores. No dias seguintes, em meio à escolha do novo chefe da Polícia Federal, o advogado também se reuniu no Palácio do Alvorada, sem registro na agenda.

Wassef é visto com desconfiança pelos assessores mais próximos de Bolsonaro. O presidente chegou a ser aconselhado a dispensá-lo, mas o modo como agiu justamente no caso Queiroz o garantiu por perto, contam pessoas próximas ao presidente.

O principal momento foi quando Wassef conseguiu suspender no Supremo Tribunal Federal (STF), através de decisão do ministro Dias Toffoli, suspender todas as investigações feitas com base no compartilhamento de dados bancários sem autorização judicial, atendendo ao pedido da defesa de Flávio Bolsonaro.

A atuação de Wassef também levanta a suspeita sobre uma possível troca de informações entre investigados, o que pode representar tentativa de obstrução de Justiça. Em entrevistas, o senador também já afirmou não saber o paradeiro do ex-assessor e chegou a alertar que não mantinha mais contato com Queiroz justamente para que não fosse interpretado como crime.

Mais cedo, Bolsonaro deixou o Palácio da Alvorada sem falar com apoiadores. Normalmente, o presidente para por alguns minutos em frente à residência oficial para conversar com as pessoas que o aguardam na entrada da residência oficial, o que não ocorreu na manhã desta quinta-feira.

Preso na manhã desta quinta-feira (18), o ex-assessor parlamentar e policial aposentado, Fabrício Queiroz, foi impedido de cumprir custódia no Batalhão Especial Prisional. A ordem do juiz Flávio Itabaiana foi para que ele seja levado ao Presídio Bangu 8, no Rio de Janeiro.

Ele será preso preventivamente no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do município, o mesmo onde está o ex-governador Sérgio Cabral.

##RECOMENDA##

Queiroz foi encontrado no escritório do advogado do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos), em Atibaia, interior de São Paulo, e já foi encaminhado para o Rio de Janeiro. O ex-assessor do filho do presidente Jair Bolsonaro foi preso como parte da investigação que apura um esquema de 'rachadinha' na época em que trabalhava para Flávio. 

Ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro publicou uma mensagem em sua conta no Twitter, na manhã desta quinta-feira (18), destacando a importância da independência das polícias, Ministério Público e tribunais de Justiça.

Moro não cita a prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flavio Bolsonaro, mas pediu que "todos os fatos sejam esclarecidos".

##RECOMENDA##

 "O importante é que polícias, Ministério Público e Cortes de Justiça possam trabalhar de maneira independente e que todos os fatos sejam esclarecidos", ele escreveu.

[@#podcast#@]

O advogado Frederick Wassef afirmou, em ao menos duas ocasiões no ano passado, desconhecer o paradeiro do ex-assessor Fabrício Queiroz. "Não sei. Não sou advogado dele", afirmou ele em entrevista à GloboNews, em setembro do ano passado. Segundo o delegado da Polícia Civil Osvaldo Nico Gonçalves, o ex-funcionário do gabinete do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) morava numa casa do advogado em Atibaia, no interior de São Paulo, havia um ano.

Wassef é advogado de Flávio no caso, o que levanta a suspeita sobre uma possível troca de informações entre investigados, o que pode representar tentativa de obstrução de Justiça. Em entrevistas, o senador também já afirmou não saber o paradeiro do ex-assessor e chegou a alertar que não mantinha mais contato com Queiroz justamente para que isso não fosse interpretado como crime.

##RECOMENDA##

O advogado, que também representou o presidente Jair Bolsonaro no caso Adélio Bispo, se apresenta como consultor jurídico da família Bolsonaro e é presença constante nos palácios do Planalto e do Alvorada, mas não costuma aparecer nas agendas oficiais do presidente.

Nesta quarta-feira, Wassef esteve na cerimônia de posse do novo ministro das Comunicações, Fábio Faria. Na semana anterior, ele passou a tarde com o presidente na sede do Executivo e deixou o local por volta das 20h. O motivo do encontro não foi informado.

Além da família Bolsonaro, Wassef é próximo do secretário especial de comunicação da Presidência, Fábio Wajngarten. Ainda na pré-campanha presidencial, Wassef apresentou Wajngarten, dono da empresa Controle da Concorrência, nome fantasia da FW Comunicação e Marketing, como um homem capaz de abrir portas em emissoras de televisão.

Wassef conheceu Bolsonaro ainda como deputado federal, em 2016, quando a ideia da candidatura presidencial ainda parecia distante. Depois, na campanha presidencial, o advogado passou a frequentar a casa usada pela equipe de Bolsonaro.

A operação da Polícia Civil e do Ministério Público que prendeu Fabrício Queiroz também teve como alvo uma atual assessora do senador Flávio Bolsonaro. Trata-se de Alessandra Esteves Marins, que exerce um cargo de confiança no gabinete do parlamentar, com salário de R$ 8.996,28. Alessandra é lotada no escritório de apoio do senador que fica no bairro da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

A assessora já trabalhou com Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e está entre os investigados pela suspeita de "rachadinha" - o desvio dinheiro dos salários dos funcionários públicos.

##RECOMENDA##

Colega de Alessandra na Alerj, Queiroz foi preso nesta quinta-feira. Em dezembro de 2018, o Estadão revelou que ex-assessor de Flávio foi citado em um relatório do antigo Conselho de Controle e Atividades Financeiras (Coaf) por movimentar R$ 1,2 milhão em sua conta de maneira "atípica", o que arrastou o gabinete do filho do presidente Jair Bolsonaro para o centro de uma investigação do Ministério Público Estadual.

Além de Alessandra e Queiroz, também foram alvo da operação nesta Quinta-feira (18) - batizada de Anjo - Matheus Azeredo Coutinho, que ainda é servidor da Alerj, a ex-servidora Luiza Paes Souza e o advogado Luis Gustavo Botto Maia.

Segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro, foram decretadas medidas cautelares contra eles, que incluem busca e apreensão, afastamento da função pública, o comparecimento mensal em juízo e a proibição de contato com testemunhas.

Algumas horas após a prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), o ministro da Justiça, André Mendonça, foi chamado ao Palácio do Planalto para uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro na manhã desta quinta-feira (18). Mendonça cancelou compromissos que estavam em sua agenda.

Fabrício Queiroz foi preso em um imóvel de Frederick Wassef, advogado de Flávio Bolsonaro e do presidente da República em São Paulo.

##RECOMENDA##

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) afirmou, nesta quinta-feira (18), que está tranquilo com a Operação Anjo, que prendeu seu ex-assessor Fabrício Queiroz e cumpriu mandados de buscas no endereço de uma das suas assessoras, Alessandra Esteves Marins. A ação policial faz parte da investigação que apura um possível esquema de 'rachadinha' no gabinete de Flávio quando ele era deputado estadual do Rio de Janeiro. 

"Encaro com tranquilidade os acontecimentos de hoje. A verdade prevalecerá! Mais uma peça foi movimentada no tabuleiro para atacar Bolsonaro. Em 16 anos como deputado no Rio nunca houve uma vírgula contra mim", escreveu o parlamentar no Twitter.

##RECOMENDA##

O senador ligou a operação ao fato do seu pai, Jair Bolsonaro, ser presidente da República. "Bastou o Presidente Bolsonaro se eleger para mudar tudo! O jogo é bruto!", acrescentou.

Fabrício Queiroz foi preso em um imóvel de Frederick Wassef, advogado de Flávio Bolsonaro e do presidente da República em São Paulo.

Ex-assessor de gabinete do senador Flávio Bolsonaro quando este era deputado estadual, Fabrício Queiroz estava há mais de um ano em um imóvel pertencente ao advogado da família do senador. De acordo com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, o imóvel em Atibaia, cidade do interior de São Paulo, é do advogado Frederick Wassef, que representa inclusive o presidente da República, Jair Bolsonaro.

Segundo confirmou o delegado da Polícia Civil de São Paulo Osvaldo Nico Gonçalves, os caseiros do imóvel afirmaram, durante a operação, que o ex-assessor estaria na residência há cerca de um ano. Em setembro passado - quando, segundo a polícia, o ex-assessor já estaria no imóvel do advogado -, Wassef negou saber sobre o paradeiro de Queiroz, durante uma entrevista à jornalista Andreia Sadi, na GloboNews.

##RECOMENDA##

Wassef representou Jair Bolsonaro em casos recentes, como no caso Adélio Bispo, após a facada sofrida pelo presidente durante a campanha de 2018, e no caso envolvendo o porteiro do condomínio do presidente.

'Prisão tranquila'

A prisão de Queiroz foi "tranquila", segundo o delegado Nico Gonçalves, da Divisão de Capturas da Polícia Civil. O mandado cumprido, segundo a Polícia Civil de São Paulo, foi de prisão preventiva, determinada pela Justiça do Rio. Queiroz teve a prisão lavrada em São Paulo, mas será transferido até o fim desta manhã para o Rio, onde será ouvido. Também foi expedido um mandado de prisão contra a ex-mulher de Queiroz, Márcia Aguiar.

O ex-assessor vinha sendo monitorado por investigadores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) da Polícia Civil de São Paulo há meses, segundo policiais civis. Após sua detenção, ele fez exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal, no centro de São Paulo, e levado para o Palácio da Polícia, onde assinou documentos da prisão.

Nesta quinta-feira (18), líderes da esquerda em Pernambuco movimentaram as redes sociais para celebrar o que chamaram de 'Grande Dia', que marcou a prisão de Fabrício Queiroz. 

O deputado federal João Campos (PSB) destacou a amizade "de longas datas" entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o investigado de coordenar um suposto esquema de ‘rachadinha’ na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). "Será que vamos ver luz no fim do túnel?", questiona ao evidenciar a expectativa entorno do depoimento do acusado.

##RECOMENDA##

A possível relação do clã Bolsonaro com crimes foi ressaltada pelo senador Humberto Costa (PT). Ele ainda frisou que o fato do ex-assessor ter sido encontrado na casa do advogado da família. "Mais uma coincidência?", publicou.

Já o deputado federal Túlio Gadêlha (PDT) ficou, aparentemente, surpreso pela prisão ter ocorrido na casa do advogado Frederick Wassef. "Dá pra acreditar?", escreveu. O local da captura também foi destacado pela deputada federal Marília Arraes (PT), que levantou a campanha #ContaTudoQueiroz para reforçar um possível envolvimento da família do presidente do crimes.

[@#video#@]

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) confirmou que o imóvel em que Fabrício Queiroz, ex-assessor parlamentar do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), foi preso mais cedo na cidade de Atibaia (SP) é um escritório do advogado Frederick Wassef. O criminalista defende o filho do presidente Jair Bolsonaro no caso que apura suposto esquema de "rachadinha" de verbas no seu antigo gabinete como deputado estadual.

Apesar disso, em entrevista recente à Globo News, Wassef disse que não sabia do paradeiro de Fabrício e que não era o advogado dele.

##RECOMENDA##

Em nota, o MP-SP relata que o Gaeco foi responsável por levantar informações sobre o terreno no município paulista e pela confirmação do alvo da operação. Os mandados de prisão e de busca e apreensão foram expedidos pela Justiça do Rio de Janeiro, a pedido do Grupo de Combate à Corrupção (Gaecc) do Ministério Público fluminense. A promotoria informa ainda que Queiroz será transferido para o Rio ainda nesta quinta-feira (18). O ex-assessor foi levado para a capital paulista.

A operação Anjo, que prendeu o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, também fez, na manhã desta quinta-feira (18), buscas em um endereço em Bento Ribeiro, na Zona Norte do Rio. O imóvel, segundo a TV Globo, é vizinho a uma casa que consta na relação de bens do presidente Jair Bolsonaro. 

O endereço alvo das buscas é Alessandra Esteves Marins, que trabalha para Flávio. Inicialmente, a informação era de que a ação policial teria acontecido no imóvel declarado por Bolsonaro como seu e que foi usado por anos como escritório político e comitê de campanhas eleitorais, mas a casa, na realidade, pertence a Alessandra.

##RECOMENDA##

Alessandra é lotada no escritório de apoio do senador que fica no bairro da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. A assessora já trabalhou com Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e está entre os investigados pela suspeita de "rachadinha" - o desvio dinheiro dos salários dos funcionários públicos.

De acordo com o G1, na manhã de hoje o presidente deixou o Palácio da Alvorada em um comboio em alta velocidade e não parou para falar com apoiadores, como faz rotineiramente. 

A ação policial deflagrada nesta quinta é capitaneada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) e apura um suposto esquema de rachadinha no gabinete de Flávio na Assembleia do Rio de Janeiro, onde ele foi deputado estadual até 2018.

*Com a Agência Estado

Os Ministérios Públicos do Rio e de São Paulo deflagraram na manhã desta quinta-feira (18), a operação Anjo, e prenderam o ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz em Atibaia, cidade do interior de São Paulo. Além dele, a operação mira o servidor da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) Matheus Azeredo Coutinho, os ex-funcionários da casa Luiza Paes Souza e Alessandra Esteve Marins e o advogado Luis Gustavo Botto Maia.

A operação está relacionada ao inquérito sobre as "rachadinhas" no gabinete do filho do presidente Jair Bolsonaro, Flávio Bolsonaro à época em que era deputado estadual.

##RECOMENDA##

Contra outros suspeitos de participação no esquema, a Justiça fluminense decretou medidas cautelares que incluem busca e apreensão, afastamento da função pública, o comparecimento mensal em Juízo e a proibição de contato com testemunhas.

Queiroz começou a ser investigado pelo Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro após um relatório do Coaf, revelado pelo Broadcast/Estadão em dezembro de 2018, apontar movimentação atípica em sua conta de R$ 1,2 milhão. Em abril de 2019, a Justiça do Rio de Janeiro determinou a quebra do seu sigilo fiscal e bancário, do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), e de outras 84 pessoas e 9 empresas entre 2007 e 2018.

Fabrício Queiroz foi preso na manhã desta quinta-feira (18), em Atibaia, no interior de São Paulo. O ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) é acusado de ser o articulador financeiro de um suposto esquema de ‘rachadinha’ no antigo gabinete do parlamentar. Ele foi encontrado em uma casa do advogado de Flávio.

A investigação se estende ao Rio de Janeiro, onde ocorreram buscas em um imóvel que seria do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), localizado em Bento Ribeiro, na Zona Norte. Os mandados de busca e apreensão e de prisão contra o ex-motorista de Flávio foram cumpridos pela Polícia Civil junto ao Ministério Público de São Paulo.

##RECOMENDA##

Na conta bancária de Queiroz, a movimentação ‘atípica’ de R$ 1,2 milhão levantou a suspeita do Conselho de Atividades Financeira (Coaf). O relatório ainda destacou operações bancárias suspeitas de 74 servidores e ex-servidores da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

No esquema investigado, os assessores devolviam parte do salário, pago com recurso público, aos próprios deputados. Queiroz seria responsável por recolher, depositar e sacar os valores.

Após a denúncia do empresário Paulo Marinho, que revelou que o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) recebeu informações privilegiadas das autoridades durante as investigações do suposto esquema de rachadinha em seu antigo gabinete como deputado, Sergio Moro mostrou-se favorável ao esclarecimento das acusações. Ao ver a postagem, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) tomou as dores do irmão e disse que o ex-ministro era uma "pessoa estranha" e o comparou a um porco.

Em relação às demissões do ex-assessor Fabrício Queiroz e da sua filha, Nathalia Queiroz, que teriam sido articuladas pelo senador ao ser informado por um delegado sobre a operação Furna da Onça, Moro comentou: "Espero que os fatos revelados, com coragem, pelo Sr. Paulo Marinho sejam totalmente esclarecidos".

##RECOMENDA##

A denúncia reforça o motivo da saída do ex-ministro, que se demitiu ao apontar que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) queria o controle da Polícia Federal para livrar seus familiares de investigações.

"Estou para conhecer uma pessoa mais ' estranha' que este senhor! Note que força narrativas com a 'imprensa' 24h ao dia, visto que jamais mostrou provas desde que pediu demissão. Enquanto ministro era mais mudo que um cão velho, hoje, chafurda mais que um porco faminto!", retrucou o filho 03 de Bolsonaro.

Durante as eleições, dois cômodos da casa do empresário Paulo Marinho - suplente de Flávio no Senado - foram utilizados como locais estratégicos da campanha do atual presidente. Sobre a denúncia, Marinho respondeu que "com certeza” os fatos seriam esclarecidos.

André Marinho, filho do ex-aliado da família Bolsonaro, já havia revelado que fez diversas "dublagens" do presidente durante a campanha. Ele afirma que imitou o presidente em áudios para manter uma comunicação com grupos de WhatsApp de eleitores. André destacou que uma das imitações de maior repercussão foi a mensagem enviada em apoio aos garimpeiros de Serra Pelada.

[@#video#@]

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) tenta aproveitar a pandemia do novo coronavírus para se reposicionar politicamente, avaliam interlocutores e aliados do filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro. Alvo de investigação sobre "rachadinha" em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Flávio passou todo o primeiro ano de mandato em Brasília submerso e até distante publicamente do núcleo familiar para evitar associação com o caso do ex-assessor Fabrício Queiróz.

Com a escalada da covid-19 no País, no entanto, o senador, considerado o mais comedido do clã Bolsonaro, subiu o tom nas redes sociais, encabeçou a defesa contra o isolamento social e passou a marcar presença em reuniões no Palácio do Planalto e entrevistas coletivas. Integrantes do gabinete de crise alegam que ele participa como ouvinte e não tem voz nas decisões do governo.

##RECOMENDA##

O senador também puxou para si a responsabilidade de conversar com parlamentares sobre o posicionamento do presidente em relação ao enfrentamento da covid-19. A ele é atribuída a interlocução com empresários que pedem o fim da quarentena. Procurado pelo Estado, Flávio respondeu, via assessoria, que sua prioridade e a do governo é "devolver tranquilidade à população". "Garantir vidas, empregos e renda é o mais importante. Toda a minha energia está dedicada a encontrar soluções para essa crise."

Flávio também é suspeito de manter relações com o miliciano Adriano Nóbrega, morto em fevereiro na Bahia. A mãe e a mulher do ex-policial militar trabalharam no gabinete de Flávio na Alerj, contratadas por Queiroz.

Para pessoas próximas ao senador, a crise da Saúde evidencia um fortalecimento das relações familiares e do papel de Flávio como conselheiro do presidente. No primeiro ano de governo, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), o filho "02", responsável pelo chamado "gabinete do ódio", que controla as redes sociais do presidente, e o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) exerceram mais ascendência sobre o pai.

Em uma publicação em 26 de março, Flávio elogiou Carlos, com quem mantém um histórico de desentendimentos políticos e familiares. "Parabéns, Carluxo, por não ficar em casa e trabalhar! Sou testemunha de sua vital importância ao lado do presidente Jair Bolsonaro para vencermos a crise", escreveu.

Família

Em 21 de março, data de aniversário do presidente, Flávio registrou em suas redes os três irmãos juntos enquanto o pai gravava um vídeo anunciando que havia determinado a ampliação da produção de cloroquina no laboratório químico e farmacêutico do Exército. Ainda não há estudos conclusivos sobre a eficácia do medicamento no tratamento da covid-19. O senador passou a defender a volta dos brasileiros ao trabalho, contrariando a determinação de autoridades sanitárias.

Também partiu das redes sociais do filho do presidente o vídeo, encomendado pelo governo, incentivando o fim do isolamento com o mote "O Brasil Não Pode Parar." A Secretaria Especial de Comunicação (Secom) disse que o vídeo foi feito em caráter "experimental", mas não explicou como o material chegou às mãos do senador para que ele pudesse postar.

O senador ainda compartilhou publicação de site bolsonarista que usou uma foto falsa para ilustrar supostos casos de cura da covid-19 com cloroquina. Na imagem aparece uma pessoa que não contraiu a doença.

O filho "01" também tem se aproximado de aliados do presidente. No feriado, visitou um hospital de campanha ao lado do prefeito do Rio, Marcelo Crivella (Republicanos), que deve concorrer à reeleição. 

O desembargador Antonio Carlos Nascimento Amado, relator do caso do senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) na 3ª Câmara Criminal do Rio, votou na tarde desta terça-feira, 28, para anular a quebra dos sigilos bancário e fiscal do filho do presidente Jair Bolsonaro nas investigações sobre um suposto esquema de "rachadinha" envolvendo o ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz. Não houve, no entanto, nenhuma decisão: duas desembargadoras pediram mais tempo para analisar o caso.

O voto favorável a Flávio teve como embasamento o fato do senador não ter sido ouvido antes do pedido de quebra de sigilo feito pelo MP em abril do ano passado. Isso fere, de acordo com Amado, o respeito ao contraditório.

##RECOMENDA##

Amado negou, também na sessão desta tarde, um outro habeas corpus do senador, que versava sobre um tema já debatido em plenário pelo Supremo Tribunal Federal (STF): o compartilhamento do relatório de inteligência financeira do antigo Coaf com o Ministério Público.

A próxima sessão da 3ª Câmara está marcada para o dia 4, mas o habeas de Flávio ainda não está pautado.

Durante o ano passado, Amado negou pedidos de paralisação do caso que haviam sido impetrados tanto por Flávio quanto pelo seu ex-assessor Fabrício Queiroz, apontado como operador dele no suposto esquema na Assembleia Legislativa do Rio, a Alerj. O Ministério Público do Rio apura as práticas de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa por parte do senador.

Em 2020, porém, esta já é a segunda vitória que Amado concede aos investigados. Ele já havia suspendido a investigação contra o sócio de Flávio numa franquia da loja de chocolates Kopenhagen, Alexandre Santini. Os investigadores acusam o senador de lavar dinheiro por meio da franquia.

A investigação está prestes a chegar à fase de denúncia contra Flávio e Queiroz. No final de dezembro, um documento que embasou o pedido de buscas e apreensões e de quebras de sigilo apresentado pelo MP à Justiça detalhou uma série de provas que ajudaram a corroborar a tese do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaecc). Foram 111 páginas.

Defesa

"A quebra dos sigilos é uma aberração. Como é que alguém decreta a quebra dos sigilos de mais de 100 pessoas, 12 anos para trás, sendo que muitas delas não tem a menor relação com o Flavio", disse o advogado do senador, Frederick Wassef.

O presidente Jair Bolsonaro se desviou, nesta terça-feira (14), de perguntas sobre ser favorável ou não à concessão de subsídio para a conta de luz de templos religiosos, assunto que, a pedido dele, está em análise no governo, como revelou o Estadão/Broadcast. E acabou encerrando a entrevista quando foi questionado sobre Fabrício Queiroz.

"Estou apanhando e não decidi nada ainda. Eu não sei por que essa gana de dar pancada em mim o tempo todo. Eu assinei o decreto? Então por que essa pancada?", declarou o presidente em frente ao Palácio da Alvorada sobre o subsídio.

##RECOMENDA##

Questionado se assinará o decreto para conceder o auxílio, Bolsonaro disse que decide "na hora certa", aos "48 do segundo tempo ou 54". O presidente negou-se a falar sobre o que pensa sobre o assunto: "não tenho opinião para te dar".

Pela minuta de decreto em estudo no governo, os templos passariam a pagar tarifas no horário de ponta, quando há maior consumo, iguais às cobradas durante o dia, ou seja, mais baratas. A alternativa em estudo para custear esses benefícios é repassar o valor a outros consumidores, tanto residenciais quanto livres, via o encargo chamado Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).

A soma dos benefícios embutidos na conta de luz e repassados para todos os consumidores atingiu R$ 22 bilhões neste ano e tem sido alvo de preocupação da área econômica do governo. Embora o movimento seja para beneficiar templos religiosos de forma ampla, os evangélicos são o alvo da medida.

O presidente voltou a afirmar que deve sancionar o Orçamento "no limite", ou seja, no dia 20 de janeiro. Bolsonaro já sinalizou que deve aprovar o fundo eleitoral de cerca de R$ 2 bilhões, proposto pelo próprio governo, apesar de ele afirmar ser contra ao uso do recurso público nas disputas.

Queiroz

Bolsonaro encerrou a entrevista ao ser questionado por jornalistas se teria mandado Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Sem partido-RJ), faltar a um depoimento marcado no Ministério Público do Rio de Janeiro.

Segundo a revista Época, a informação sobre a ordem de Bolsonaro foi publicada no livro "Tormenta - O governo Bolsonaro: crises, intrigas e segredos", da jornalista Thaís Oyama. A obra será lançada no próximo dia 20 de janeiro.

"O livro é fake news, um livro mentiroso, não vou responder sobre o livro", disse Bolsonaro. Sem ser perguntado, porém, o próprio presidente havia inserido o novo livro entre os assuntos da entrevista. Ele entrou no tema ao se desviar de pergunta sobre proposta dele para subsídio para conta de luz de igrejas, quando disse que não tinha opinião a dar. "Tem uma colega de vocês que fez um livro que leu meu pensamento. Acho que não tenho que conversar com vocês, é só escrever o que você achar", afirmou.

Alegando motivos de saúde, Queiroz faltou a mais de um depoimento ao MP em caso revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo que trata de movimentações atípicas do ex-assessor de Flávio identificadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

A deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP) criticou a criação, pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, do Aliança pelo Brasil. Para ela, a iniciativa "é trair a própria história", já que ele "nunca se ligou em partido". "Não achei inteligente abrir outro partido nesse momento e dividir sua base", afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo.

Questionada sobre a investigação envolvendo o filho do presidente da República, o senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), em prática de "rachadinha" quando era deputado estadual no Rio, ela disse que, "ao que tudo indica", o filho "01" do presidente "cometeu peculato".

##RECOMENDA##

Como a sra. avalia a investigação envolvendo o senador Flávio Bolsonaro?

A gente aprende e ensina no Direito Penal que a responsabilidade penal é individual. Ao que tudo indica, infelizmente, o Flávio cometeu peculato e utilizou funcionários para desviar dinheiro público. Tecnicamente falando, não vejo a lavagem (de dinheiro), mas o peculato vejo. E ele tem que responder. O meu desejo é que o Ministério Público Federal faça com os outros naquela lista da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) o que está fazendo com o Flávio. Já ouvi gente dizendo que, se não faz com os outros não pode fazer com ele, mas meu desejo é o contrário. As pessoas precisam aprender que o dinheiro público deve ser respeitado.

Há, ainda, acusação de candidaturas laranjas no PSL...

Com relação à eleição, o que posso falar é meu depoimento. Na época, o (ex-)presidente (do PSL, Gustavo) Bebianno veio e ofereceu para mim e para a Joice (Hasselmann, deputada federal) R$ 100 mil do fundo eleitoral. Por decisão pessoal, não quis dinheiro de ninguém e gastei só o meu. Em nenhum momento, houve comentário do tipo "recebe e depois devolve". Isso vai na contramão da acusação das laranjas. Não acho que foi uma ordem de cima, acho que foi algo pontual.

Em que momento a sra. achou que era hora de buscar uma candidatura avulsa?

É uma convicção que tenho desde sempre. Muito antes de entrar na política, já entendia que candidaturas avulsas eram um direito individual. Quando você tem a obrigatoriedade de um partido, restringe sua liberdade de se voluntariar a um cargo. É uma convicção jurídica, porque o Pacto de San José da Costa Rica garante isso. Ao entrar na política, me tornei ainda mais convicta dessa necessidade. A força que os donos dos partidos têm é negativo para a própria população.

A sra. já disse que o presidente Jair Bolsonaro também é sem partido, de candidatura avulsa. Acredita que fundar um novo partido pode prejudicar o desempenho dele na Planalto?

Eu não achei inteligente abrir outro partido nesse momento e dividir sua base. Mas também disse que, se o presidente saísse do PSL, com a base e a ideia de governar para todos, eu o apoiaria. Ele nunca se ligou em partido, então acho que abrir esse Aliança (pelo Brasil) é trair a própria história. Abrir esse partido é uma mentalidade atrasada e acho que ele vai direcionar energia para algo absolutamente secundário. Dizer que atrapalha é exagero. Mas o que o País ganha com o presidente gastando energia agora? Eu acho que ele foi mal orientado (risos).

Onde se vê em 2022? Pensa em se candidatar novamente?

Não sei se me candidato novamente, só chegando lá. Tenho um lado místico, vou esperar um sinal. Não sei se um sonho ou algo assim. Não faço esse tipo de plano. Sempre fui apaixonada pelo País, independentemente de cargo. Seja como deputada ou nada, vou continuar lutando, é mais forte que eu.

A sra. defende o fim do fundo eleitoral e partidário com dinheiro público.

Eu acho que precisa vetar (o fundo eleitoral). Não precisa de tanto dinheiro para fazer campanha, aquilo é tudo superfaturado. Chega. Tem menos dinheiro, todo mundo economiza; tem muito dinheiro, o pessoal acha que pode gastar.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando