Tópicos | IBGE

O território brasileiro aumentou em 72,2 quilômetros quadrados (km²) em 2022. A constatação é de levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta quarta-feira (29), no Rio de Janeiro. O estudo ajustou o total da área do país para 8.510.417,771 km².

Segundo o IBGE, o aumento do território deve-se a novos delineamentos de fronteira internacional em trechos do Amazonas, Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

##RECOMENDA##

O aprimoramento, complementa o IBGE, decorre da realidade física dos rios da região e está em conformidade com dados fornecidos pelas Comissões Demarcadoras de Limite do Ministério da Relações Exteriores.

Municípios

O IBGE também divulgou, hoje, mapas atualizados com os novos limites de 174 municípios brasileiros. As mudanças na divisão político-administrativa dessas cidades aconteceram entre 1º de maio de 2021 e 31 de julho de 2022.

Segundo o instituto, as atualizações resultam da publicação de nova legislação, decisão judicial e relatórios/pareceres técnicos confeccionados pelos órgãos estaduais responsáveis pela divisão político-administrativa de cada estado e encaminhados ao IBGE.

O estado com maior número de mudanças nos limites municipais foi o Rio Grande do Sul (61 municípios), seguido por Pernambuco (50) e Paraná (47).

Também houve alterações em Mato Grosso (seis), Maranhão e Rio Grande do Norte (três em cada), além de Tocantins e Goiás (dois em cada). Informações sobre as alterações podem ser conferidas no site do IBGE.

[@#galeria#@]

O Avenida Conde da Boa Vista foi tomada por um novo protesto reivindicando moradia na manhã desta quarta-feira (29). O objeto de disputa, mais uma vez, é o antigo prédio do IBGE, localizado na Rua do Hospício, no Centro do Recife. No local, está montada a ocupação Maria Firmina dos Reis, onde cerca de 250 famílias aguardam um posicionamento do Governo de Pernambuco sobre o destino do imóvel.

##RECOMENDA##

Uma ordem de reintegração de posse, notificando o despejo das famílias, já havia sido entregue no fim do ano passado. Desde então, a ocupação tem se mobilizado mais vezes, pedindo solução de moradia para as famílias sem lar. O déficit habitacional, apenas no Recife, já supera as 70 mil habitações. O protesto desta quarta-feira (29) foi organizado pelo Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) e pela União Nacional por Moradia Popular.

"Reivindicamos uma reintegração assinada no ano passado sobre o prédio do IBGE, onde estamos há mais de um ano, com cerca de 250 famílias. Entramos com a defensoria pública pela causa, mas o próprio Estado ainda não se pronunciou sobre onde vai colocar essas famílias. Só chegou um oficial de Justiça, nos ameaçando, avisando que entraria com a tropa de choque no prédio, com bombas de efeito moral e spray de pimenta. Raquel disse que enxergaria os invisíveis, pois estamos aqui agora, visíveis”, explicou o mobilizador social Denet Ferreira, do MTST. 

Governo de Pernambuco respondeu

Por volta das 9h30, após cerca de uma hora de manifestação, os organizadores foram informados que poderiam ser recebidos pelo Governo Estadual. O LeiaJá entrou em contato com a Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Social do Estado, que informou que a comissão do MTST/UNMP seria recebida pela Companhia Estadual de Habitação (Cehab). Seis representações foram recebidas, sendo quatro coordenadores municipais e estaduais e duas famílias.

Trânsito

A Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) do Recife informou que, desde às 08h24, “devido a uma manifestação na Av. Conde da Boa Vista, desvios foram feitos pela Rua do Hospício e a Rua do Riachuelo - sentido Centro; Rua da Aurora com a Av. Conde da Boa Vista; e Av. Conde da Boa Vista com a Rua do Hospício - sentido Centro”. No momento desta publicação, o trânsito estava sendo normalizado. Os manifestantes seguiram em marcha sentido ocupação. 

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) está revisitando todos os lugares que ainda apresentam índices altos de entrevistas não realizadas, por ausência dos moradores ou por recusa, para o Censo Demográfico 2022. Segundo o IBGE, nas áreas de favelas e comunidades urbanas, além de ausência e recusa, há outros desafios: muitas vezes não existe endereço, o que dificulta o percurso dos recenseadores e o registro dos domicílios.

“Nas áreas mais densas, a coleta também pode ser dificultada, pois há maiores chances de omissão de domicílios (de fundos ou na laje) por parte do recenseador. Há ainda problemas de acesso e circulação em algumas comunidades por causa de desconhecimento do recenseador e receio do morador em receber [o recenseador]”, informou o instituto.

##RECOMENDA##

“Para que todos os domicílios sejam visitados, o IBGE está fazendo ampla divulgação da coleta em favelas e comunidades urbanas, para que os próprios moradores recebam e auxiliem o recenseador, indicando as melhores rotas e o local de moradias”, acrescentou o órgão.

Este mês, o IBGE fechou parceria com o Instituto Pereira Passos (IPP), órgão de pesquisa da prefeitura do Rio, para reduzir o percentual de domicílios que não responderam ao Censo nos aglomerados subnormais da cidade, que está em torno de 9%. 

A parceria envolve a contratação de ex-agentes de Territórios Sociais, programa da prefeitura com o ONU-Habitat - Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos, em que são realizadas pesquisas domiciliares em grandes favelas do Rio, como Rocinha e Maré.

“Ter informações qualificadas das favelas da cidade é de suma importância para o desenvolvimento de políticas públicas efetivas, baseado em dados e evidências. Por isso o Censo é tão importante. O IPP já tem uma parceria de longa data com o IBGE e apoiá-lo nessa corrida final é dever da casa”, afirmou, em nota, o presidente do Instituto Pereira Passos, Carlos Krikhtine.

“Com nossa experiência com o Programa Territórios Sociais, formamos recenseadores comunitários muito especializados no território carioca. Além disso, podemos apoiar o IBGE com uma rede de conhecimentos locais institucionais muito potentes”, acrescentou.

Os novos recenseadores trabalharam em fases anteriores do Territórios Sociais e têm experiência com pesquisas domiciliares nas localidades prioritárias. Na semana passada, eles foram treinados pelo IBGE para um conhecimento mais profundo sobre o questionário utilizado no Censo.

“Territórios é um programa que visa encontrar as famílias mais vulneráveis e, por isso, precisa estar diariamente nessas comunidades. Temos uma excelente articulação nesses territórios, os nossos agentes de campo são moradores e conhecem muita gente. Além de disponibilizar uma lista de pessoas experientes para trabalhar, estamos oferecendo todo suporte ao IBGE, deslocando nossos coordenadores de campo para acompanhar as equipes com o objetivo de alcançar as famílias que ainda não responderam ao Censo”, informou, em nota, a coordenadora técnica de Projetos Especiais do IPP, Andrea Pulici.

Desde quinta-feira (16), eles estão indo a campo na última fase da operação censitária, a etapa de apuração, que abrange os trabalhos de análise dos dados coletados. Assim, eles irão buscar por moradores que estavam ausentes no momento da visita ou que se recusaram a responder o questionário.

Data Favela

A pesquisa Data Favela 2023, divulgada sexta-feira (17), mostrou que se as favelas brasileiras formassem um estado, seria o terceiro maior do Brasil em população. Segundo o estudo, o número de favelas dobrou na última década, totalizando 13.151 mapeadas pelo país. São estimados 5,8 milhões de domicílios em favelas com 17,9 milhões de moradores. 

A pesquisa quantitativa foi realizada entre 6 e 13 de março de 2023 e entrevistou 2.434 moradores de favela distribuídos em todas as regiões do país.

“A favela já é um território claramente invisibilizado e ficar fora do Censo seria aumentar esse cenário, além de não possibilitar que políticas públicas que atuam na redução da pobreza e promoção de oportunidades cheguem nesse território. É exatamente por isso que nós enxergamos que o Data Favela e o IBGE podem trabalhar em parceria para o correto mapeamento das favelas brasileiras pelo Censo”, disse o fundador do Data Favela, Renato Meirelles.

Ele atribui o problema do IBGE em recensear nas favelas à dificuldade de conhecer um território que muitas vezes não tem CEP, rua e saneamento básico. “São locais que estavam fora do mapa. O estigma de medo em relação às favelas também é uma das razões, além da falta da presença do Estado nas favelas”, completou Meirelles.

O Brasil tem 11.403 favelas, onde vivem cerca de 16 milhões de pessoas, em um total de 6,6 milhões de domicílios, segundo uma prévia dos dados do Censo Demográfico 2022, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado significa uma expansão de cerca de 40% no número de brasileiros morando em favelas nos últimos 12 anos. O Censo Demográfico de 2010 tinha contado 11,426 milhões de habitantes em favelas naquele ano.

##RECOMENDA##

A favela mais populosa do País atualmente é a Sol Nascente, em Brasília, com 87.184 moradores. A carioca Rocinha, que liderava o ranking em 2010, ficou em segundo lugar em 2022, com 67.199 moradores. Em terceiro lugar, figurou Cidade de Deus/Alfredo Nascimento, em Manaus, com 55.361 pessoas, seguida por Rio das Pedras, no Rio de Janeiro, com população estimada em 54.793.

O instituto pondera que os dados referentes a 2022 são preliminares, "sujeitos a revisões até a divulgação dos resultados definitivos" do Censo Demográfico, atualmente ainda em campo.

O IBGE comunicou que está fechando parcerias com a Central Única de Favelas (Cufa) e diversas associações de moradores para completar o recenseamento dos domicílios localizados em favelas de todo o País. A Prefeitura do Rio de Janeiro também informou nesta sexta-feira, 17, que participaria, através do Instituto Pereira Passos, de uma "força-tarefa para auxiliar na reta final da contagem populacional nas favelas cariocas do Censo Demográfico 2022".

"Agentes e ex-agentes de Territórios Sociais, programa do município e ONU-Habitat que atua na identificação de famílias em situação de vulnerabilidade social, ajudarão a reduzir o porcentual de domicílios que não responderam ao Censo nos aglomerados subnormais da cidade, que está em torno de 9%", divulgou a Prefeitura, em nota à imprensa.

Apesar do anúncio oficial feito pelo IBGE de que o Censo Demográfico 2022 havia encerrado a coleta, recenseadores ainda estão em campo tentando reduzir a proporção de não recenseados na população. No que deveria ser a etapa de apuração e conferência de informações prestadas, trabalhadores contratados pelo instituto têm tentado ampliar a cobertura com visitas a mais domicílios. Há Estado com mais de 20% da população ainda não recenseada.

Até o último dia 15 de março, 190,523 milhões de brasileiros tinham sido recenseados, o equivalente a aproximadamente 89,3% da população, segundo a prévia estimada pelo IBGE e enviada ao Tribunal de Contas da União (TCU), no fim de 2022.

No Amapá, 20,8% da população não tinha sido ainda recenseada. Em São Paulo, ainda faltava recensear 16% dos habitantes, e no Rio de Janeiro, 15,1%. Outros estados com lacunas de dois dígitos no recenseamento são Rondônia (17,3% da população não recenseada), Espírito Santo (13,4%), Tocantins (11,8%), Pará (11,7%), Acre (11,6%) e Distrito Federal (13,9%).

Os Estados com maior cobertura foram Santa Catarina (98,1% da população recenseada), Piauí (97,2%), Paraíba (95,8%) e Roraima (94,5%).

O IBGE tem alertado sobre a dificuldade de recenseamento em residências de alta renda, mas a força-tarefa em favelas mostra que há lacunas também nas demais faixas de rendimentos. Moradores têm recebido notificações com ameaças de multa por não terem respondido ainda ao levantamento.

A coleta do Censo, iniciada em 1º de agosto de 2022, se estenderia inicialmente até o fim de outubro do ano passado. Após uma série de dificuldades para contratação, pagamento e manutenção de recenseadores atuando no trabalho de campo, o prazo foi prorrogado sucessivas vezes. A coleta tem como data de referência as condições em que vivia a população brasileira no dia 31 de julho de 2022.

"Correndo tudo como planejado, o IBGE tem previsão de divulgar os primeiros resultados do Censo no final de abril", informou o IBGE ao Estadão/Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado).

O país ganhou 28 distritos municipais em 2022, segundo dados da Divisão Territorial Brasileira (DTB) divulgados nesta terça-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estado que mais ganhou distritos foi Minas Gerais (16), seguido por Pernambuco (nove). Amazonas, Rondônia e Mato Grosso ganharam um distrito cada um. Também foram criados 12 subdistritos.

Segundo o IBGE, distritos e subdistritos são unidades administrativas internas aos municípios brasileiros.

##RECOMENDA##

De acordo com o IBGE, foram extintos sete distritos e 52 subdistritos no ano passado.

Com as mudanças, o Brasil passou de 10.649 distritos e 683 subdistritos em 2021 para 10.670 distritos e 643 subdistritos em 2022.

O número de municípios no país se mantém o mesmo desde 2013, em 5.568. A ilha de Fernando de Noronha, em Pernambuco, segue sendo o único distrito estadual do Brasil.

A Divisão Territorial Brasileira detalha a estrutura territorial do país, enumerando as Macrorregiões, Unidades da Federação, Regiões Geográficas Intermediárias e Imediatas, Mesorregiões, Microrregiões e municípios, além de suas subdivisões internas distritos e subdistritos.

A DTB, publicada desde 1940, pode ser acessadas no site do IBGE.

Topônimos

O IBGE também divulgou nesta terça-feira a publicação Alterações Toponímicas Municipais, que trouxe, nesta edição, apenas uma alteração para nomes de municípios. Santo Antônio do Leverger, em Mato Grosso, passou a se chamar Santo Antônio de Leverger.

Segundo o IBGE, a origem de Leverger é o distrito de Santo Antônio do Rio Abaixo, em 1835, que surgiu a partir da exploração do ouro no local.

Em 1943, já como município, passa a se chamar Leverger, uma referência ao Barão de Melgaço, Augusto João Manoel Leverger, que foi presidente da então província de Mato Grosso. Em 1948, o nome mudou para Santo Antônio do Leverger.

Na publicação, o IBGE registra 132 mudanças de nomes de municípios no Brasil ocorridas desde 1938.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta sexta-feira (10), o levantamento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de fevereiro. Os dados apontam que a Região Metropolitana do Recife (RMR) teve a segunda maior taxa de inflação do país no período analisado. Com 0,99%, a RMR ficou atrás apenas da Região Metropolitana de Curitiba, que teve 1,09% de inflação.

O IBGE aponta o contraste no comparativo com o mês de janeiro, onde o Grande Recife teve a terceira menor inflação do país. A principal hipótese levantada é ligada ao reajuste das mensalidades escolares e o início das atividades letivas.

##RECOMENDA##

“O Grande Recife registrou a maior alta na área de educação entre as 16 localidades pesquisadas pelo IPCA”, aponta Fernanda Estelita, gerente de planejamento e gestão administrativa do IBGE em Pernambuco.

Conforme os dados do IBGE apontam, apesar do aumento expressivo entre um mês e outro, a inflação do Grande Recife foi a quarta menor do país no acumulado de janeiro e fevereiro, chegando a 1,03%.

Na RMR, dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IPCA no mês passado, apenas um, o de despesas pessoais (-0,1%), apresentou deflação na comparação com o mês anterior. Por outro lado, a categoria Educação teve uma alta expressiva, de 8,03%, na comparação com os demais segmentos. 

Na segunda posição, está Saúde e cuidados pessoais (1,27%), seguido por Transportes (1,07%), Comunicação (0,71%), Vestuário (0,55%), Artigos de residência (0,48%), Habitação (0,29%) e Alimentação e bebidas (0,15%).

*Com informações da assessoria

No Brasil, as mulheres vivem, em média, sete anos a mais do que os homens, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mais do que ter uma expectativa de vida maior, é fundamental garantir a longevidade saudável e os cuidados com a prevenção de doenças por meio da realização de exames de forma rotineira - fator decisivo para a manutenção da boa saúde. Isso porque muitas das doenças que afetam as mulheres apresentam chances de cura significativamente maiores quando descobertas no estágio inicial.

Câncer de mama, do colo do útero e de intestino, diabetes, doenças cardiovasculares, acidente vascular cerebral (AVC) e doenças da tireoide são algumas delas. Todas podem ser detectadas por meio de exames e tratadas com alto índice de sucesso se identificadas precocemente.

##RECOMENDA##

“Os exames de rotina variam de acordo com as diferentes fases da vida e dependem de vários aspectos como vida sexual, ocupação da paciente e relatos de sinais e sintomas. Além dos testes laboratoriais, a mamografia também é uma grande aliada da saúde feminina, já que é a principal maneira de descobrir o câncer de mama. É fundamental que os exames sejam solicitados por um médico, que é quem saberá interpretar os resultados e orientar a mulher da maneira correta, quando necessário.”, explica a médica patologista clínica e diretora de Marketing da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial (SBPC), Annelise Wengerkievicz.

Exames que devem estar no radar das mulheres.

Colpocitologia oncótica (ou Papanicolau): indicado para o rastreio do câncer de colo de útero, doença que, atualmente, é a quarta causa de morte em mulheres no Brasil. O exame ajuda a detectar lesões precursoras ou câncer em estágio inicial no colo do útero e, com isso, potencializa muito o tratamento da paciente e aumenta as chances de cura. O procedimento deve ser realizado anualmente, mas sua frequência pode ser reduzida para a cada três anos após exames consecutivos com resultados negativos. Se a mulher tiver alguma condição que impacte em sua imunidade, o Papanicolau precisa ser feito com periodicidade mais curta, entre 6 e 12 meses.

Pesquisa de HPV de alto risco: o exame foi incluído recentemente nas recomendações de rastreio do câncer de colo do útero. Alguns tipos do Papilomavírus Humano (HPV) configuram como a principal causa deste tipo de câncer e o procedimento apresenta uma sensibilidade superior ao Papanicolau, ajudando a detectar mais casos da doença. Outra vantagem é que nos casos de resultado negativo, a periodicidade de realização do exame pode ser bastante reduzida, mas sempre com orientação médica.

Sorologia para hepatite e HIV: as duas doenças podem levar longos períodos para causar sintomas e suas consequências são graves (no caso da hepatite, em especial os tipos B e C). Por isso, é muito importante que a paciente receba o diagnóstico precocemente para poder iniciar o quanto antes o tratamento e ter uma boa qualidade de vida. Esses testes são feitos com coleta simples de sangue.

Glicemia de jejum e dosagem de colesterol e triglicerídeos: os três exames são fundamentais para detectar algumas das maiores causas de adoecimento e morte de mulheres, como o diabetes, as doenças cardiovasculares e o AVC. Todos esses testes são realizados por meio de coleta simples de sangue e a idade em que a mulher precisa começar a realizá-los e a periodicidade dependem das condições da paciente, de quais doenças ela já tenha recebido diagnóstico ou mesmo de seu histórico familiar.

TSH: indicado para detectar o hipertireoidismo, que é o excesso de função da tireoide, e o hipotireoidismo, condição que causa o funcionamento insuficiente da glândula. É feito por meio de coleta de sangue.

Pesquisa de sangue oculto nas fezes: os casos de câncer de intestino vêm crescendo entre as brasileiras e esse exame ajuda a diagnosticar a doença. A indicação é que seja realizado anualmente a partir dos 45 anos.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta quinta (2), que o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) mostra que a economia brasileira não cresceu "nada" no ano passado. Segundo ele, o compromisso agora é fazer o País voltar a crescer e fazer investimentos, para gerar empregos e renda.

"A economia brasileira não cresceu nada, nada, no ano passado. Então, o desafio que temos agora é fazer a economia voltar a crescer, e temos que fazer investimentos", disse.

##RECOMENDA##

Para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, desaceleração da economia em 2022 está relacionada com uma reação do Banco Central ao aumento de gastos no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. "Houve uma reação do Banco Central às atitudes do governo anterior no período eleitoral", afirmou. "Tudo que nós estamos fazendo agora é para reverter esse quadro."

A queda de 9,45% nos preços das passagens aéreas desacelerou o ritmo de alta no gasto das famílias com transportes em fevereiro. O grupo Transportes passou de uma alta de 0,17% em janeiro para uma elevação de 0,08% em fevereiro, dentro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15). Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 24, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O grupo foi responsável por 0,02 ponto porcentual para a formação da taxa de 0,76% registrada pelo IPCA-15 neste mês.

##RECOMENDA##

Os combustíveis recuaram 0,28% em fevereiro, com reduções de preços em todos eles: etanol (-1,65%), gás veicular (-1,59%), óleo diesel (-0,59%) e gasolina (-0,04%).

O emplacamento e licença subiu 1,62%, incorporando a fração mensal do IPVA de 2023.

Os ônibus urbanos tiveram alta de 0,99%, devido ao aumento de 6,17% nas passagens do Rio de Janeiro desde 7 de janeiro.

O trem aumentou 1,34%, em função de um reajuste ocorrido na região metropolitana do Rio de Janeiro, onde as tarifas para a população em geral foram reajustadas em 48% a partir de 9 de fevereiro.

Os táxis aumentaram 2,11%, em função dos reajustes de 16,74% em Salvador em vigor desde 30 de dezembro e de 8,88% no Rio de Janeiro a partir de 1º de janeiro.

O espaço aéreo do Território Indígena Yanomami, em Roraima, será fechado novamente em 6 de abril e não mais em 6 de maio, como a Força Aérea Brasileira (FAB) havia informado num primeiro momento. A decisão foi tomada durante reunião entre os ministérios da Justiça e Segurança Pública e da Defesa, nesta quinta-feira (23).

"É importante para desestimular a questão do garimpo. Evidentemente que, nesses últimos dias, tem acontecido um, dois voos, no máximo. Então, nós vamos dar mais esse prazo para, a partir do dia 6 de abril, fechar completamente", disse o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro.

##RECOMENDA##

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, avaliou que houve uma redução significativa do garimpo ilegal na região, com voos encabeçados por garimpeiros sendo reduzidos a praticamente zero, em alguns casos.  "Como há ainda duas ou três áreas em que as pessoas estão insistindo [em ficar], nessa nova fase vai haver o fechamento do corredor, no que se refere ao tráfego aéreo. E nós vamos agora, já na próxima semana, intensificar prisões das pessoas que estão, infelizmente, descumprindo a lei e fazendo garimpo no território yanomami", disse. 

Os ministros também anunciaram que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vai realizar uma espécie de censo no território yanomami para identificar e coletar dados.  

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) reduziu o ritmo das operações na terra indígena yanomami devido às ações policiais e de emergência humanitária. No entanto, os trabalhos não foram completamente suspensos,  de acordo com a assessoria de imprensa do IBGE.

Algumas equipes seguem trabalhando em áreas que têm acesso por rio ou por terra e naquelas onde não estão ocorrendo operações policiais.

##RECOMENDA##

Por outro lado, a coleta foi suspensa nas áreas de garimpo, onde os policiais estão atuando, devido ao risco para os recenseadores. O mesmo aconteceu nas áreas acessíveis apenas por meio de aeronaves, por causa da prioridade dada ao uso desses equipamento para o trabalho humanitário de remoções e suprimento de material para a terra yanomami.

Um dos funcionários que continua trabalhando no território é Tony Gino Rodrigues, indígena da etnia macuxi que atuou por 12 anos como agente de saúde na Terra Yanomami.

Ele trabalha não apenas como recenseador, mas também como guia de outros profissionais, já que conhece a floresta.

"Faz uma semana que cheguei do Surucucu. Fui até Kataroa fazer o recenseamento, acompanhando uma recenseadora, como guia. Nós conseguimos fazer todo o recenseamento daquela localidade. A gente ficou mais cauteloso [desde o início da operaçã de expulsão dos garimpeiros], mas não podemos frear uma estatística que é fundamental paro Brasil", disse Rodrigues.

Apoio de militares

Na última terça-feira (14), depois de uma reunião com a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro Filho, anunciou que as Forças Armadas iniciarão, no dia 6 de março, ação logística especial para auxiliar a realização do censo nas terras yanomami. 

“Nós iremos fazer o planejamento para ver a melhor forma de atender a essa importante demanda, empregando os meios logísticos de transporte das Forças Armadas”, disse José Múcio, que deve se reunir com a presidência do IBGE para acertar os detalhes da ação.

De acordo com o instituto, pouco mais de 50% dos setores censitários já foram concluídos.

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, defendeu nesta segunda-feira, 6, o trabalho do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pediu que os brasileiros que ainda não responderam ao censo o façam até fevereiro. "O IBGE é um patrimônio do Brasil. É o trabalho sério dos seus pesquisadores que nos permite conhecer o Brasil, que nos mostra quem somos, quantos somos, como vivemos. O Censo, por exemplo, funciona como uma fotografia do Brasil", afirmou a ministra, durante encontro com a atual diretoria do IBGE e os 27 superintendentes regionais, hoje, em Brasília.

Segundo a ministra, o País não pode deixar que uma situação adversa, "legada do governo anterior, que negava a ciência e que abandonou as políticas públicas baseadas em evidências, atinja a credibilidade do IBGE".

##RECOMENDA##

Tebet afirmou que as pesquisas feitas pelo IBGE, entre elas o Censo demográfico, permitem que outros institutos e órgãos públicos possam fazer estudos especializados para chegar ao "Brasil que queremos ser".

A ministra fez um convite para que os brasileiros e brasileiras que ainda não responderam ao censo o façam até fevereiro. "Tebet lembrou que é importante que as pessoas entendam que, ao não atenderem ao IBGE, as políticas públicas municipais de saúde, educação, obras públicas, entre outras, ficam prejudicadas, pois o acesso dos municípios aos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) varia de acordo com o tamanho da população", diz o ministério em nota divulgada à imprensa.

De acordo com dados divulgados pelo IBGE em 2 de fevereiro, em média, 2,43% das pessoas/domicílios não responderam ao Censo. Em alguns Estados, no entanto, como São Paulo, o porcentual chega a 4,49%.

As famílias de hoje são multiespécies, termo que designa laços não apenas baseado em parentesco, mas no afeto – e os animais estão inclusos nessa. Segundo dados do IBGE, quase 48 milhões de domicílios no país têm cães ou gatos.  E na estação mais quente do ano, quando muita gente aproveita para fazer algumas viagens, os tutores acabam levando consigo seu pet como companhia.

Em 2021, foram transportados 121.309 pets nas cabines e nos compartimentos de cargas dos aviões “com temperatura controlada”, de acordo com a Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas). Para que ocorra tudo bem e em segurança com seu animal de estimação durante a viagem, confira a seguir algumas providências fundamentais antes mesmo de viajar.

##RECOMENDA##

De acordo com regras divulgadas pela Latam Airlines, para que haja transporte aéreo nacional do animal, é necessário que o pet tenha: bom estado de saúde; bom comportamento; pelo menos oito semanas de vida; atestado médico emitido por um veterinário até dez dias ante do voo e carteira de vacinação com vacina antirrábica tomada há 30 dias antes do embarque. 

Conforme o site da Prefeitura do Estado de São Paulo, existem outras recomendações para os tutores, que são: manter a plaqueta de identificação do pet; utilizar caixa transportadora adequada; saber quais as regras do meio do transporte e planejar as paradas, caso o meio de locomoção seja carro ou ônibus, para que o animal e o seu dono possam fazer suas necessidades.

Caso o pet tenha uma cinetose (doença causada pela movimentação durante viagens) na viagem dentro da capital, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) oferece consultas, cirurgias, exames laboratoriais e internação para os animais de estimação da população por meio de quatro hospitais veterinários públicos, nas zonas leste, norte, sul e oeste. 

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) garantiu que o Censo Demográfico 2022 está sendo realizado de forma transparente, com vários mecanismos de controle. Acrescentou que a pesquisa segue rigorosamente as etapas necessárias, o que assegura qualidade em todas as fases da operação. Foram visitados até o dia 24 deste mês, cerca de 89 milhões de domicílios. Até agora, 184 milhões de pessoas recenseadas.

O IBGE destacou que a qualidade da cobertura de um censo, durante a operação, é acompanhada por meio de indicadores do sistema de supervisão e de modernas e inéditas ferramentas de geotecnologia, além de retorno a campo para verificação in loco (no lugar).

##RECOMENDA##

Além disso, o Censo 2022 conta com a Pesquisa de Pós-Enumeração (PPE), feita por amostra de setores censitários. A principal intenção é oferecer recursos para a avaliação da cobertura e da qualidade da coleta.

“A PPE tem início quando os setores selecionados estiverem completamente coletados e supervisionados pelo Censo. A divulgação da PPE está prevista no plano de divulgação do Censo 2022”, esclareceu.

O IBGE informou, ainda, que está dedicado a minimizar os efeitos do atraso na conclusão da operação censitária para a qualidade dos resultados. “Ressaltamos que cerca de 65% da coleta das informações do Censo 2022 foi feita até o mês de outubro. Destacamos ainda que se trata de uma pesquisa com coleta eletrônica, o que reduz a possibilidade de erro durante a captação das informações, visto que as datas de referência da pesquisa fazem parte das perguntas inseridas no Dispositivo Móvel de Coleta (DMC)”, emendou.

Acrescentou que “existem perguntas de cobertura para verificação das informações, além da etapa de supervisão prevista”.  

O órgão revelou, também, que os dois atrasos que impediram a realização do Censo em 2020 e 2021 resultaram em aprimoramento de alguns processos de operação.

A realização de testes nacionais - que ainda não tinham sido feitos - foi considerada pelas equipes de campo do IBGE como uma boa prática. Neles, foi visitada pelo menos uma localidade em cada estado do Brasil, com cerca de 40 mil domicílios analisados e 111 mil pessoas recenseadas. “Foi uma grande oportunidade de se testar com sucesso todas as etapas da operação, além de capacitar as equipes envolvidas e implementar melhorias nos processos de coleta e controle”, disse o instituto.

Falta de pessoal

De acordo com o IBGE, a falta de pessoal, especialmente para a coleta de dados, causou o prolongamento do período da pesquisa. Um dos motivos notados pela instituição para a escassez, em alguns municípios, tem relação com outras oportunidades de emprego existentes no local.

Para reduzir o problema, o IBGE adotou ações como a edição de medidas provisórias com o objetivo de flexibilizar o recrutamento e permitir a contratação de servidores públicos aposentados. Além disso, aumentou a remuneração dos recenseadores, implementou o pagamento de ajuda locomoção das equipes e fez acordos com secretarias municipais de saúde e universidades.



O IBGE reconheceu que, apesar da publicidade paga e da divulgação pela imprensa de todas as etapas preparadas para o Censo 2022, incluindo os Processos Seletivos, testes em Paquetá e Nacional, a Pesquisa do Entorno, o Lançamento do Censo no Museu do Amanhã, o Início da Coleta Domiciliar e Acompanhamento da Coleta em territórios quilombolas e indígenas, o alcance necessário não foi atingido, mesmo com a visita de observadores internacionais de 18 países, dos balanços mensais da coleta e da divulgação dos resultados prévios.

Dados do clipping contratado pelo instituto indicam que, desde o início da coleta, o Censo conseguiu pelo menos nove mil matérias veiculadas, no âmbito nacional e regional. Observou que todas as críticas publicadas pela imprensa “foram tratadas e discutidas em entrevistas coletivas e individuais promovidas pelo próprio IBGE, sempre comprometido a garantir a máxima transparência institucional”.

Desafios

No caminho do Censo, o IBGE precisou enfrentar muitas dificuldades na pesquisa. Algumas delas foram as mudanças estruturais na sociedade, que impactam diretamente na operação, como o maior número de domicílios com apenas um morador, mudanças no mercado de trabalho e questões relacionadas à segurança.

“Esses fatores têm dificultado cada vez mais o acesso dos recenseadores aos moradores. Salientamos que não é somente o Censo que sofre com a falta de acesso a parte da população, este fenômeno também vem sendo observado nas pesquisas domiciliares por amostragem”, indicou.



Para a realização do Censo, o IBGE teve, em 2022, a dotação orçamentária de R$ 2,29 bilhões. Desse valor foi liquidado R$ 1,76 bi e aproximadamente R$ 484 milhões foram inscritos em restos a pagar não processados. “Para o ano de 2023, a dotação orçamentária é de R$ 233.873.573”, esclareceu.



A aquisição dos dispositivos móveis de coleta e de tablets usados pelos recenseadores, diferente dos censos anteriores, foi feita em parceria com o Ministério da Saúde, que receberá os equipamentos ao final da pesquisa. “O IBGE não arcou com os custos de aquisição destes equipamentos”, informou.



O órgão destacou também a colaboração, de forma inédita, de agentes de saúde, considerados plenamente aptos a trabalhar no Censo, tanto por terem sido treinados e capacitados, como pelo conhecimento do território que costumam percorrer em suas tarefas diárias. Outro fator relevante da atuação dos agentes é a experiência deles de abordagem aos moradores, que, conforme o IBGE, representa uma habilidade essencial na coleta.

“Destacamos que - durante o processo de treinamento -ficou clara a capacidade desses agentes em lidar com o Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos (CNEFE). Muitos desses agentes estão atuando em aglomerados subnormais, locais de difícil acesso, mas que eles já conhecem. Cabe esclarecer que esses agentes foram recrutados como recenseadores, seguindo todos os trâmites de contratação e capacitação previstos”.

Justiça

A nota do IBGE foi divulgada nessa terça-feira (24), um dia depois da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que suspendeu a aplicação dos dados populacionais do Censo 2022, que ainda não foi concluído, para definir os valores para a distribuição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

O ministro definiu que o FPM deste ano tenha como patamar mínimo os coeficientes de distribuição utilizados no exercício de 2018. Depois da concessão de liminar, a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) lembrou que o ministro também determinou que os valores já transferidos a menor serão compensados nas transferências subsequentes.

No dia 28 de dezembro de 2022, acompanhando determinação da legislação, o IBGE encaminhou ao Tribunal de Contas da União (TCU) os dados preliminares de população no Brasil apurados até aquele momento no Censo 2022.

A liminar, que ainda será submetida ao plenário, foi deferida em resposta à Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 1043, do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), de que a Decisão Normativa 201/2022 do TCU causa prejuízo no valor recebido pelos municípios, pois o critério estipulado não contempla a totalidade da população. Um levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM) indica que a nova metodologia causaria prejuízo de R$ 3 bilhões para 702 municípios.

Entrega

O IBGE informou, ainda, que os resultados definitivos do Censo referentes à população dos municípios serão conhecidos em abril de 2023.

Antes disso, o fim da cobertura completa dos setores censitários está previsto para janeiro deste ano. Os responsáveis pelos domicílios que ainda não foram recenseados devem ligar para o Disque-Censo (137). “Serviço disponibilizado pelo IBGE para que a população possa exercer sua cidadania e agendar a visita de um recenseador em seu domicílio”, completou o IBGE em nota divulgada há pouco, no Rio de Janeiro.

Em fevereiro e março, terá andamento “o processo de revisão, de controle de qualidade e de apuração do Censo, com tentativas de reversão de recusas, revisitas a domicílios com morador ausente para realização de entrevistas, além de verificação de domicílios vagos, de uso ocasional, possíveis duplicidades e omissões e preparação para divulgação”, finalizou.

Para os aposentados e pensionistas do INSS, deixar de trabalhar e viver apenas com a aposentadoria ou pensão pode representar uma queda no orçamento, com uma dimunuição da renda, ao passo que as contas continuam a chegar. Por isso, é fundamental que os beneficiários do INSS continuem mantendo o controle das finanças para não “passar aperto”. De acordo com o levantamento feito pelo IBGE, cerca de 12% da população brasileira é beneficiária do INSS.

Confira a seguir, quatro dicas da consultora financeira Thamires Costa, graduada em Ciências Contábeis e Finanças e que trabalha no ramo há mais de dez anos. Atualmente, exerce sua profissão em sua própria empresa TDB, onde oferece mentorias para mulheres alcançarem a liberdade financeira. 

##RECOMENDA##

Entender que o valor da aposentadoria é o resultado de um valor que é somente dele – Muitas vezes o aposentado quer ajudar o outro ao comprar várias coisas e então, gera a necessidade financeira. É importante entender que a aposentadoria é um resultado de um benefício próprio, seja pelo trabalho, acidente, luto ou outros meios para o ganho.  

Saber para onde pode ser aplicado o dinheiro da aposentadoria – Para que custeie esses benefícios, é necessário também investimentos próprios, como alimentos e remédios (caso o governo não possibilite a entrega gratuita) e não deixar que os valores atrapalhem seu custo de vida. 

Tomar cuidado para não comprometer o orçamento - As pessoas vislumbram muito os empréstimos, promoções e criam muitos produtos para essa classe – os aposentados. Eles precisam tomar cuidado pois são alvos atrativos para os demais bancos no quesito orçamentos.  

Tomar cuidado com os valores altos e desnecessários - Este cuidado também é válido para não pegar empréstimos desnecessários, em que os juros são altamente elevados e voltados para as parcelas. Então, verificar o orçamento atual e, a renda ser compatível com as contas para pagar é um dos passos para o comprometimento financeiro. 

Para os aposentados e pensionistas do INSS, deixar de trabalhar e viver apenas com a aposentadoria ou pensão pode representar uma queda no orçamento, com uma dimunuição da renda, ao passo que as contas continuam a chegar. Por isso, é fundamental que os beneficiários do INSS continuem mantendo o controle das finanças para não “passar aperto”. De acordo com o levantamento feito pelo IBGE, cerca de 12% da população brasileira é beneficiária do INSS.

Confira a seguir, quatro dicas da consultora financeira Thamires Costa, graduada em Ciências Contábeis e Finanças e que trabalha no ramo há mais de dez anos. Atualmente, exerce sua profissão em sua própria empresa TDB, onde oferece mentorias para mulheres alcançarem a liberdade financeira. 

##RECOMENDA##

Entender que o valor da aposentadoria é o resultado de um valor que é somente dele – Muitas vezes o aposentado quer ajudar o outro ao comprar várias coisas e então, gera a necessidade financeira. É importante entender que a aposentadoria é um resultado de um benefício próprio, seja pelo trabalho, acidente, luto ou outros meios para o ganho.  

Saber para onde pode ser aplicado o dinheiro da aposentadoria – Para que custeie esses benefícios, é necessário também investimentos próprios, como alimentos e remédios (caso o governo não possibilite a entrega gratuita) e não deixar que os valores atrapalhem seu custo de vida. 

Tomar cuidado para não comprometer o orçamento - As pessoas vislumbram muito os empréstimos, promoções e criam muitos produtos para essa classe – os aposentados. Eles precisam tomar cuidado pois são alvos atrativos para os demais bancos no quesito orçamentos.  

Tomar cuidado com os valores altos e desnecessários - Este cuidado também é válido para não pegar empréstimos desnecessários, em que os juros são altamente elevados e voltados para as parcelas. Então, verificar o orçamento atual e, a renda ser compatível com as contas para pagar é um dos passos para o comprometimento financeiro. 

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 8,1% no trimestre encerrado em novembro, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados na manhã desta quinta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou levemente acima da mediana de 8,0% das estimativas na pesquisa Projeções Broadcast (intervalo de 7,8% e 8,4%).

##RECOMENDA##

Em igual período de 2021, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 11,6%. No trimestre encerrado em outubro de 2022, a taxa de desocupação estava em 8,3%.

A renda média real do trabalhador foi de R$ 272,99 no trimestre encerrado em novembro. O resultado representa alta de 13% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 2.787 bilhões no trimestre até novembro, alta de 7,1% ante igual período do ano anterior, de acordo com o IBGE.

Os principais tipos de surdez podem ser diferenciados pelo local de lesão no sistema auditivo. Ao contrário do que possa parecer em um primeiro momento, nem toda perda auditiva se dá pela mesma causa, além disso, os níveis da lesão podem variar também. De acordo com dados do IBGE, há mais de dois milhões de pessoas com algum grau de surdez no Brasil em 2022. Confira a seguir, três tipos diferentes de surdez e saiba como identificar cada um deles: 

Surdez por condução - Acontece quando o problema ocorre no ouvido externo e/ou médio, que tem como função conduzir o som até o ouvido interno. Nesse caso, o som nem chega ao ouvido interno. Esse é o tipo mais comum de deficiência auditiva, que pode ser temporária ou permanente. As doenças infecciosas ou o acúmulo de cera são as principais causas da surdez por condução temporária. Entretanto, quando há um tratamento adequado, o paciente tem grandes chances de recuperar a audição por completo. Já a principal causa da permanente, é a perfuração do tímpano, que produz danos irreversíveis.

##RECOMENDA##

 Surdez neurossensorial – Ocorre quando há uma lesão no ouvido interno, impedindo que as células levam o estímulo do som até o cérebro. Nesse tipo, o paciente apresenta dificuldade de processar a informação sonora. É quando os sons vibram na primeira parte do ouvido, mas os estímulos não são transmitidos ao cérebro.

Essa surdez é a mais difícil de ser tratada. Isso acontece quando se expõe a sons e ruídos continuamente e por longo período, também algumas doenças como caxumba, meningite, entre outras, podem afetar as células.

 Surdez mista - É a combinação de duas lesões: no ouvido externo, como no ouvido interno. As principais causas são medicamentos, infecções no ouvido, perfurações no tímpano e muitas outras, relacionadas à perda neurossensorial e por condução. É difícil de encontrar a raiz do problema. O tratamento pode ser o uso correto de medicamentos, aparelho auditivo e intervenções cirúrgicas.  

O volume de vendas do comércio varejista no país registrou uma queda de 0,6% na passagem de outubro para novembro de 2022, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (11). No acumulado de janeiro a novembro, o varejo avançou 1,1% e, nos últimos 12 meses, 0,6%. Segundo a pesquisa da Reuters, o mercado esperava recuo de 0,3% no mês e alta de 1,9% na comparação anual.

Na comparação mensal, é a primeira vez que o setor fica no campo negativo desde julho de 2022 (-0,2%), destacou o IBGE. Com isso, o setor se encontra 3,6% abaixo do maior nível da série (registrado em novembro de 2020) e 2,6% acima do patamar pré-pandemia, de fevereiro do mesmo ano. Seis das oito atividades registradas tiveram resultados negativos em novembro. As principais influências sobre o índice geral vieram de combustíveis e lubrificantes (-5,4%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-3,4%). Confira abaixo, a variação mensal do volume de vendas do comércio: 

##RECOMENDA##

A inflação é um dos fatores que explicam o resultado negativo do setor de combustíveis, de acordo com o gerente da pesquisa, Cristiano Santos. “Novembro foi o primeiro mês em que os preços dos combustíveis voltaram a crescer após uma sequência de deflação que se iniciou em julho do ano passado. Isso impactou as receitas das empresas.

Outro ponto é que novembro não é um mês de grandes movimentos nos transportes, já que as famílias costumam esperar para viajar em dezembro”, disse em nota. O especialista também destacou que o resultado abaixo do esperado das vendas da Black Friday, que ocorreu no fim de novembro.  

Outros destaques do campo negativo foram: livros, jornais, revistas e papelaria (-2,7%); tecidos, vestuário e calçados (-0,8%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,3%) e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,2%). As únicas atividades que avançaram na comparação com outubro foram artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, (1,7%) e móveis e eletrodomésticos (2,2%). 

 

A inflação oficial no País ficou em 5,79% em 2022, acima da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e perseguida pelo Banco Central pelo segundo ano consecutivo, segundo os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgados nesta terça-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A meta do BC era de 3,5% ao ano, com teto de 5%.

Em carta ao novo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), o BC deve citar a guerra na Ucrânia e a reabertura econômica pós-covid como as principais justificativas para não cumprir a meta de inflação pelo segundo ano seguido em 2022.

##RECOMENDA##

O BC também deve reforçar a manutenção da taxa básica de juros, a Selic, como arma para ganhar a batalha contra a alta de preços.

Toda vez que a inflação fica fora do limite de tolerância da meta, o BC tem de explicar por que falhou na sua principal missão: a estabilidade dos preços.

Desde a criação do sistema de metas, em 1999, o BC descumpriu a meta seis vezes. Com a segunda carta seguida, o atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, se iguala a Henrique Meirelles no número de explicações oficiais à Fazenda.

Influências

O resultado de 2022 foi influenciado principalmente pelo grupo Alimentação e Bebidas (11,64%), que teve o maior impacto - de 2,41 pontos porcentuais (p.p.) no acumulado do ano.

Na sequência, veio Saúde e cuidados pessoais, com 11,43% de variação e 1,42 p.p. de impacto.

Já a maior variação veio do grupo Vestuário (18,02%), que teve altas acima de 1% em 10 dos 12 meses do ano.

O grupo Habitação (0,07%) ficou próximo da estabilidade e os Transportes (-1,29%) tiveram a maior queda e o impacto negativo mais intenso (-0,28 p.p.) entre os nove grupos pesquisados.

Dezembro

O IPCA fechou dezembro com alta de 0,62%, ante um avanço de 0,41% em novembro, também segundo o IBGE.

A taxa também ficou acima das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeções Broadcast, que previam um avanço desde 0,36% a 0,61%, com mediana positiva de 0,45%.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando