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Cerca de 2.200 caixas de cigarros contrabandeados do Paraguai foram apreendidas dentro quatro caminhões nos municípios de Guaíra e Terra Roxa, no Paraná. Em uma operação que durou todo fim de semana, as autoridades capturaram os quatro motoristas e calcula um prejuízo de R$ 6 milhões aos criminosos.

Já à disposição da Justiça, eles podem responder por contrabando e receber a pena de 2 a 5 anos de prisão. A Polícia Federal explica que a prática é resultado de uma rede criminosa ligada à sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e corrupção de agentes públicos.

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Para este ano, é esperado que o mercado ilegal movimento R$ 370 milhões, o que representa uma perda de R$ 250 milhões na arrecadação. Enquanto no Brasil, o imposto sobre o produto pode atingir 90%, no Paraguai é cobrado apenas 18%.

Em Pernambuco, a última apreensão ocorreu em um depósito no bairro de Beberibe, na Zona Norte do Recife. No local foram encontrados 745 pacotes de cigarro de fabricação chinesa e um suspeito, de 44 anos, foi preso. Segundo o IBOPE, 57% dos cigarros vendidos em Pernambuco em 2019 foram de origem ilegal.

O presidente Jair Bolsonaro prometeu zerar nos próximos dias os impostos federais para o zinco e a vitamina "D", produtos que estão sendo usados por portadores do novo coronavírus. Não há evidências, porém, da eficácia dessas substâncias na cura da covid-19.

O governo já decretou isenção tributária para a importação de hidroxicloroquina e azitromicina. Nos últimos dias, Bolsonaro tem reforçado a defesa pelo uso desses medicamentos no combate à disseminação do vírus no País. Sem, porém, evidências da eficácia na doença.

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"Medicamentos (entre outros) que tiveram todos seus impostos zerados pelo Governo Federal: Hidroxicloroquina e Azitromicina. Outros que serão "zerados" nos próximos dias: Zinco e vitamina 'D'. Todos usados no tratamento de pacientes portadores da COVID-19", escreveu Bolsonaro.

No caso da vitamina, embora estudos tenham apontado os benefícios para doenças respiratórias, especialistas dizem que a eficácia foi notada em pacientes que tinham um déficit muito acentuado do nutriente. Além disso, suplementos devem ser tomados com prescrição de um médico ou nutricionista, de acordo com a autoridades. Há riscos para o uso da vitamina D em excesso.

A Prefeitura do Recife (PCR) anunciou, nesta quarta-feira (1º),  que o pagamento do Imposto Sobre Serviço (ISS) será prorrogado por três meses. A medida que atinge o setor de turismo, beleza e entretenimento, e contribui mensalmente com cerca de R$ 2,1 milhão para município, pretende minimizar os impactos da pandemia nos segmentos econômicos que vêm sofrendo com o isolamento.

O pagamento que venceria no próximo dia 10 de abril, terá a cobrança suspensa e transferida para o dia 10 de julho, sem sofrer multa ou juros. A suspensão também ocorre em maio e junho, que serão pagos em agosto e setembro. Contudo, o prestador vai arcar com as duas taxas juntas no mesmo mês.

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Todas as cobranças administrativas e judiciais da PCR também foram suspensas por 90 dias.

Visto como uma potencial fonte de arrecadação para o país, o imposto sobre grandes fortunas (IGF) é tema de quatro projetos em tramitação no Senado. Dois deles foram apresentados após o início da pandemia do novo coronavírus — e citam essa calamidade sanitária como motivo de suas medidas.

Segundo regras constitucionais, um novo imposto só pode valer a partir do ano seguinte à sua criação. Desse modo, mesmo que um desses projetos seja aprovado durante a crise do coronavírus, ele não poderá ser cobrado a tempo de trazer recursos imediatos. Mesmo assim, os senadores citam a justiça social e os custos futuros da pandemia como fatores que justificam suas iniciativas.

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O imposto sobre grandes fortunas está previsto na Constituição Federal desde sua promulgação, mas necessita de uma lei que o implemente, algo que nunca foi feito.

A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) é autora do mais recente desses projetos, o PLP 50/2020, apresentado na quinta-feira (26). Além da criação do imposto, ela sugere uma medida que poderia gerar efeitos imediatos: o empréstimo compulsório aplicado às grandes fortunas.

O empréstimo compulsório é uma ferramenta que a Constituição permite em circunstâncias emergenciais, como guerras ou calamidades públicas. A crise provocada pelo novo coronavírus provocou a decretação de estado de calamidade no país até 31 de dezembro, abrindo caminho para essa possibilidade. Ao contrário dos impostos, o empréstimo compulsório não precisa aguardar o ano seguinte para começar a valer. No entanto, os valores arrecadados devem ser devolvidos no futuro.

De acordo com o texto de Eliziane, o empréstimo consistiria em uma alíquota de 4% aplicada sobre a mesma base tributária do imposto que a senadora propõe: patrimônios acima de 12 mil vezes o limite de isenção do imposto de renda. O dinheiro seria retornado a partir de 2021, remunerado pela Taxa Referencial (TR) – mesmo índice usado na atualização dos valores do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

“Sabemos que historicamente no Brasil os mais ricos pagam poucos tributos, e frequentemente se beneficiaram de favores estatais. Tributar grandes fortunas é uma forma de a sociedade receber de volta uma pequena parcela de renúncias fiscais e subsídios dados no passado”, escreve a senadora em sua justificativa para o projeto.

Os empréstimos seriam utilizados enquanto durasse o período de calamidade, e depois disso entraria em vigência o IGF. Ao defender sua proposta, a senadora argumenta que a crise terá efeitos de longo prazo: causará desemprego e fechamento de empresas, e o impacto sobre a atividade econômica influenciará negativamente a arrecadação do Estado mesmo depois do fim da pandemia.

“Não havendo fluxo de renda no presente, o Estado deve buscar recursos acumulados no passado. É apenas natural tributar o patrimônio dos que se enquadram no parâmetro de grandes fortunas”, conclui.

O projeto de Eliziane segue os moldes de um texto que já tramitava no Senado. O PLP 183/2019, do senador Plínio Valério (PSDB-AM), foi apresentado no ano passado, mas ainda não tem parecer de comissão. O projeto — anterior à pandemia — trata apenas do IGF, sem fazer referência a empréstimos compulsórios.

Plínio julga que o tema da tributação de grandes fortunas é um “tabu”, e por isso não foi regulamentado nos mais de 30 anos que se seguiram à promulgação da Constituição. No entanto, ele vê espaço para a aprovação da proposta no Senado, especialmente diante das dificuldades exacerbadas pela pandemia de coronavírus.

"A distribuição de renda no Brasil é muito injusta. [O IGF] amenizaria um pouco essa situação horrorosa", afirma o senador.

Dos quatro projetos em tramitação, o mais antigo é o PLS 315/2015, do senador Paulo Paim (PT-RS), que também não passou pela análise de comissões. A outra iniciativa sobre o tema, do senador Reguffe (Podemos-DF), é o PLP 38/2020, que propõe a vigência imediata do imposto — mas isso não é permitido pela Constituição.

Valores

Segundo Josué Pellegrini, diretor da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado, o imposto sobre grandes fortunas é socialmente justo, mas tem um potencial arrecadatório baixo e um grande risco de elisão fiscal (utilização de brechas na lei ou interpretações legais que permitam pagar menos tributos ou até não pagá-los).

Ele afirma que a incidência de um imposto gera reações dos contribuintes, que mudam seus hábitos e práticas para escapar da cobrança. Isso é diferente de evasão fiscal, pois o que acontece não é a sonegação do imposto devido, mas sim a reorganização da base tributária. Com o passar do tempo, isso geraria perda de eficácia do imposto.

"Do ponto de vista arrecadatório, não se deve nutrir muitas esperanças. É um imposto difícil de 'capturar'. Ao longo do tempo, começa o 'planejamento' tributário, porque as pessoas físicas têm como esconder patrimônio, transferindo recursos para empresas ou levando-os para o exterior", argumenta Josué.

O potencial de arrecadação do IGF também seria, atualmente, uma incógnita, porque a base de dados pública da Receita Federal, a partir da qual se pode fazer simulações de alíquotas, não estaria atualizada.

Uma proposta divulgada no início da semana por entidades de auditores fiscais projeta uma receita de R$ 40 bilhões anuais com o IGF, sobre uma base de arrecadação que consistiria em patrimônios pessoais acima de R$ 20 milhões, com alíquotas de 1%, 2% e 3%. De acordo com a proposta, esse valor corresponde a 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2019.

Os projetos em análise no Senado propõem alíquotas de no máximo 1%. Nos textos de Eliziane Gama e Plínio Valério, a base de arrecadação começaria um pouco acima dos R$ 20 milhões. Já os textos de Paulo Paim e Reguffe iniciam a tributação a partir de pouco mais de R$ 50 milhões

No entanto, o imposto sobre grandes fortunas pode se justificar por aumentar a isonomia do sistema tributário. Nesse aspecto, a crise provocada pelo novo coronavírus pode lhe oferecer uma perspectiva mais favorável do que a existente nos últimos anos, segundo Josué Pellegrini.

" Essa experiência vai ser tão marcante que, possivelmente, a humanidade nunca mais seja a mesma. É possível que a nossa mentalidade convirja para a solidariedade. A estrutura tributária brasileira é falha no ponto de vista isonômico, desde o imposto de renda. É possível que, após o coronavírus, possa haver um impulso para uma reforma muito mais ampla do que a introdução do IGF", opina o diretor da IFI.

*Da Agência Senado

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), reafirmou nesta terça-feira (18) que os deputados não vão aceitar a volta da CPMF. Ele disse que, com a reforma tributária, a carga tributária vai cair.

Maia ressaltou que a carga tributária brasileira é de 36% do Produto Interno Bruto (PIB) e que, em “nenhuma hipótese”, haverá aumento desse valor.

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“Nós vamos garantir, na reforma tributária, é que a carga vai cair de 36% para baixo. Não há nenhuma hipótese, nenhuma chance de ter 1 real de aumento na carga tributária”, explicou Maia, durante entrevista coletiva em São Paulo, após participar de evento do BTG Pactual.

Privatização da Eletrobras

O presidente da Câmara também afirmou que a privatização da Eletrobras está bem encaminhada e que falta apenas um acordo do governo com o Senado para que a proposta seja aprovada pelo Congresso.

“Tem pressão contra a privatização da Caixa, do Banco do Brasil e da Petrobras, principalmente quando se conhece o lado social dessas instituições. Mas a Eletrobras, os Correios e a Casa da Moeda têm importância na privatização. O que temos que fazer é ajudar o governo nesse encaminhamento da Eletrobras”, disse aos jornalistas.

*Da Agência Câmara Notícias

 

O senador Humberto Costa (PT-PE) disse em Plenário, nesta quinta-feira (6), que o presidente da República, Jair Bolsonaro, patrocina uma guerra populista e demagógica contra governadores ao propor que os gestores zerem o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sob os combustíveis. Na quarta-feira, o chefe do Executivo afirmou que zeraria os tributos federais para baixar o preço da gasolina caso os governadores fizessem o mesmo. 

Para o senador, o presidente assume uma postura irresponsável já que quase todos os estados enfrentam crise fiscal e o corte tributário levaria ao comprometimento de ações e programas no âmbito da educação, saúde, assistência social e até mesmo o pagamento do funcionalismo. Na sua avaliação, o responsável pela alta no preço dos combustíveis e do gás de cozinha é o próprio governo por manter a política de reajuste de acordo com as cotações internacionais. 

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“O grande responsável pelo preço dos combustíveis hoje — um litro de gasolina quase a R$ 5, um botijão de gás a mais de R$ 70 — é o governo federal, é a União, porque o governo federal, em vez de estabelecer uma política junto à Petrobras que seja diferenciada do que está acontecendo aqui, faz com que o preço dos combustíveis varie de acordo com a tendência internacional, diferentemente do que acontecia nos governos de Lula e de Dilma”, disse.

*Da Agência Senado

 

Na próxima sexta-feira (7), o Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE), dará início ao pagamento da cota única ou 1ª parcela do licenciamento 2020 dos veículos com terminação 1 e 2, que consta no Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), taxas de bombeiros, licenciamento e seguro obrigatório (DPVAT), bem como as possíveis multas vencidas até a data do prazo limite do calendário, seguindo o final da placa. 

A impressão do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos (CRLV) 2020, só acontece após a quitação de todos os valores, que devem ser feitos dentro do vencimento para evitar o atraso ou não envio do documento para o endereço cadastrado, caso o proprietário opte por essa modalidade. Além disso, a circulação sem o porte, seja físico ou digital, desse documento poderá acarretar a remoção do veículo para depósito. Infração gravíssima, 7 pontos no prontuário, no valor de R$ 293,47, além das taxas para a liberação.

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Prazo para recolhimento do IPVA relativo aos veículos usados

O motorista pode acessar o site do DETRAN-PE para imprimir o carnê de pagamento. O órgão aponta que o Governo do Estado está dando desconto de 7% sobre o valor do imposto para fazer o pagamento do IPVA em cota única. Caso o contribuinte opte por não pagar de uma única vez, ele poderá escolher pelo parcelamento em até três vezes - as datas observam o último dígito da placa do veículo. 

A entrega do CRLV 2020 é feita de duas formas, sendo uma via Correios, para quem optar por pagar a taxa de postagem de R$ 18,62 em até 30 dias e a outra por meio de agendamento de atendimento para emissão do CRLV no site, onde é possível escolher o ponto de atendimento que melhor lhe convier. Além disso, é possível baixar o CRLV no formato eletrônico, basta baixar o Aplicativo “Carteira Digital de Trânsito”, disponível nas plataformas IOS e Android.

Calendário Final de Circulação com o CLRV 2019

O cidadão que optar por pagar a taxa de postagem poderá ainda rastrear o envio do CRLV 2020, depois de sua devida emissão, através do site do órgão. Para isso, é necessário digitar a placa do veículo na seção “Consultar Placa”, localizada na parte superior esquerda da página principal e depois clicar no botão “Detalhamento de débito” e lá na opção de “Localização de documento do veículo”.

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O presidente da República, Jair Bolsonaro, negou, nesta sexta-feira (24), a possibilidade de criação de um imposto sobre produtos que podem fazer mal à saúde, apelidado de "imposto do pecado". "Aumentar cerveja não. Está descartado", disse o presidente com bom humor logo após sua chegada no hotel onde ficará hospedado em Nova Délhi, Índia, para uma missão de quatro dias.

"Não teremos qualquer majoração de carga tributária. Houve também um ruído muito forte de que estaríamos criando dois pedágios. Zero a possibilidade disso", afirmou Bolsonaro.

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, havia afirmado nesta semana no Fórum Econômico Mundial, em Davos, que sua pasta analisava um aumento no tributo em produtos como cigarros, bebidas alcoólicas e alimentos açucarados. "Estou doido para elevar o imposto do açúcar, pedi para similar tudo", disse Guedes na Suíça.

"Paulo Guedes, desculpa aqui, você é meu ministro, te sigo 99%, mas aumento de imposto para cerveja não", afirmou Bolsonaro, destacando que "não tem como aumentar carga tributária no Brasil".

O novo presidente da Argentina, Alberto Fernández, anunciou suas primeiras medidas econômicas: elevou os custos para demissão sem justa causa e o imposto sobre exportação de produtos agrícolas.

Por meio de um decreto de necessidade e urgência publicado ontem, 14, o peronista determinou que trabalhadores demitidos sem justa causa nos próximos 180 dias receberão o dobro do valor da rescisão de contrato.

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De acordo com o jornal argentino Clarín, o texto do decreto justifica a decisão devido à gravidade da crise no mercado de trabalho, cuja taxa de desemprego cresceu para 10,6% no segundo trimestre de 2019, um ponto a mais do que mesmo período de 2018. A medida surpreendeu, uma vez que o próprio Fernández havia relativizado seu impacto durante a campanha.

O Decreto de Necessidade e Urgência (DNU) diz que "os trabalhadores afetados terão o direito de receber o dobro da remuneração correspondente de acordo com a legislação vigente".

Ainda não se sabe como as empresas receberão a notícia. Dias atrás, a União Industrial Argentina (UIA) disse considerar um erro o retorno do pagamento de indenização dupla.

Exportações

No Diário Oficial de ontem, o governo de Fernández também publicou um decreto que estipula que o imposto de exportação para grãos passe a ter alíquota de 9% em substituição aos 4 pesos por dólar exportado que estavam em vigor até agora. A soja, porém, mantém sua base de 18%, que somada aos 9% de todos os outros produtos, ficará com uma taxa de exportação de 27%, de acordo com o Clarín. A medida está valendo desde ontem.

Esse valor aumenta os valores pagos: 30% a mais para a maioria dos grãos e 15% para a soja. Até sexta-feira, 13, com o mecanismo de 4 pesos por dólar, as retenções eram pagas a uma taxa de 6,5% para todos os grãos e esse porcentual mais 18% fixos para a soja, totalizando 24,5% para oleaginosas.

Embora o anúncio seja de aumento, ele está em linha com a previsão de especialistas do agronegócio, uma vez que o novo governo já vinha antecipando a medida. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Até o próximo domingo (16), os contribuintes que estão com dívidas de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em aberto podem aderir ao Programa Especial de Parcelamento (PEP), com redução nos valores de multas e juros.

A aquisição é feita pela internet, onde por meio do acesso ao sistema do PEP, o usuário pode selecionar os débitos tributários a serem incluídos na quitação ou no parcelamento, que pode ser feito em até 60 vezes. Para as adesões feitas até este domingo (15), o vencimento da primeira parcela ou pagamento único será no dia 20 de dezembro.

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Débitos de ICMS inscritos ou não em dívida ativa ou processados, referente a fatos geradores ocorridos até 31 de maio de 2019, também podem ser inclusos no programa. As reduções dos valores podem chegar até 75% no valor das multas e de 60% nos juros, no caso de pagamento à vista. Para o contribuinte que optar pelo parcelamento, o desconto será de 50% no valor das multas e de 40% nos juros.

A Itália deu nesta quinta-feira (28) o primeiro passo para reverter - ao menos em parte - uma regra que não considera absorventes femininos como itens de primeira necessidade e faz com que eles paguem mais impostos do que produtos como cerveja, chocolate, folhetos eleitorais e selos de coleção.

Atualmente, o Imposto sobre Valor Agregado (IVA) contra absorventes é de 22%, a maior alíquota cobrada na Itália, mas o governo chegou a um acordo para reduzir essa cifra para 5%, porém apenas no caso de produtos biodegradáveis.

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A medida será inserida no Decreto Fiscal, projeto do governo para reformular parcialmente o sistema tributário do país. "É um primeiro sinal de atenção para milhões de jovens e mulheres no Decreto Fiscal, no qual trabalhamos muito com as deputadas", disse no Twitter o ministro da Economia da Itália, Roberto Gualtieri.

Já sua vice, Laura Castelli, afirmou que a medida é um "sinal civilizatório e com uma visão 'verde'". Nos últimos anos, diversas tentativas de reduzir o imposto sobre absorventes foram barradas no Parlamento italiano, que tem dois terços de seus assentos nas mãos de homens.

O Decreto Fiscal deve ser apresentado pelo governo nas próximas semanas e entrará em vigor imediatamente, mas o Parlamento terá até 60 dias para validá-lo. 

Da Ansa

Um novo imposto de 100% aplicado nos restaurantes que servem cachimbo de água na Arábia Saudita gerou polêmica e confusão nas redes sociais do país, onde fumar xixa (narguilé) é uma prática comum. A controvérsia está na confusão sobre a maneira como essa taxa é aplicada.

"Uma taxa de 100% é aplicada aos produtos de tabaco" servidos em restaurantes, indica uma decisão do Ministério das Relações Municipais e Rurais publicada no Diário Oficial em 11 de outubro.

O Ministério saudita afirma que esse imposto se aplica "a todas as faturas de comércios que servem produtos de tabaco". Contactada pela AFP, uma fonte do Ministério confirmou esta informação, mas se recusou a comentar.

De acordo com vários cafés e restaurantes de xixa, o imposto afeta todos os pedidos, incluindo aqueles em que não há o cachimbo de água. Alguns estabelecimentos decidiram parar de oferecer este produto para evitar o imposto, e outros optaram por reduzir o preço para que o consumidor seja menos afetado.

"A taxa sobre o tabaco, polêmica e surpresa", escreveu o jornal "Al Madinah" em sua capa nesta segunda-feira. Nas redes sociais, a decisão gerou uma avalanche de críticas, inclusive entre aqueles que apoiam o governo.

Vários internautas publicaram fotos de suas contas em restaurantes com um preço final superior duas vezes o inicial. O novo imposto é adicionado ao IVA de 5%. "Em resumo, é uma maneira indireta de banir a xixa sem bani-la", escreveu um internauta no Twitter.

Outros destacaram o paradoxo dessa decisão com a disposição do país de relançar a economia, atraindo investimentos e se abrindo ao turismo no âmbito do programa de reformas "Visão 2030", destinado a diversificar a receita de um Estado muito dependente do petróleo.

Já está disponível para consulta o quinto lote de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física  (IRPF) 2019. O lote de restituição inclui também restituições residuais dos exercícios de 2008 a 2018.

O crédito bancário para 2.703.715 contribuintes será realizado no dia 15 de outubro, totalizando R$ 3,5 bilhões. Desse total, R$180.177.859,42 referem-se ao quantitativo de contribuintes com preferência: 4.848 contribuintes idosos acima de 80 anos, 32.634 contribuintes entre 60 e 79 anos, 4.281 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou doença grave, e 17.056 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério.

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Para saber se teve a restituição liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na internet, ou ligar para o Receitafone 146. Na consulta à página da Receita, serviço e-CAC, é possível acessar o extrato da declaração e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nesta hipótese, o contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora.

A Receita disponibiliza, ainda, aplicativo para tablets e smartphones que facilita consulta às declarações do IRPF e situação cadastral no CPF. Com o aplicativo, será possível consultar diretamente nas bases da Receita Federal informações sobre a liberação das restituições do IRPF e a situação cadastral de uma inscrição no CPF.

A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá fazer requerimento por meio da internet, mediante o Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF.

Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse ser contra a criação de novos impostos no País, como vem sendo discutido pelo governo federal.

"Se o ministro Paulo Guedes me perguntar se sou a favor da criação de uma nova CPMF, vai ouvir um sonoro 'não'", afirmou o governador. "É um pequeno ponto de discordância em relação à equipe econômica", complementou.

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Doria considera a si próprio um liberal por convicção e formação e, por isso, disse que seu governo não cria impostos. "Pelo contrário, reduzimos", disse, citando a redução do ICMS no Estado. "Sou contra guerra fiscal, pois ela traz prejuízos no longo prazo."

A partir da próxima segunda-feira (2), o contribuinte que desejar atendimento na Gerência de Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), no Detran, deverá agendar previamente, de forma online. Diariamente, 80 vagas serão disponibilizadas, devendo a pessoa comparecer à unidade com o horário já marcado. 

De acordo com a Secretaria da Fazenda de Pernambuco (Sefaz-PE), para o agendamento, o solicitante deverá entrar no site do órgão e clicar no ícone "agendar atendimento". Os atendimentos acontecerão de segunda a sexta-feira, das 8h15 às 12h45. 

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O local é de atendimento específico relacionado ao IPVA, onde será possível o atendimento para serviços relacionados a solicitação de  isenção, imunidade, parcelamentos de débitos, cálculo do imposto, entre outros processos. Caso o solicitante compareça a unidade sem atendimento agendado será possível agendar no local - caso haja disponibilidade de vagas. A Gerência de IPVA fica localizada na sede do DETRAN, no Recife (Estrada do Barbalho, 889, Iputinga, Sala 42). Para outras informações é só ligar para 3184-8266 / 3184-8202, ou ainda o 9 9424.9300.

Na última terça-feira (6), a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal decidiu aprovar uma proposta que concede imunidade tributária para jogos e consoles produzidos no Brasil. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 51/2017, se baseia em uma decisão parecida, que aconteceu em 2013, e foi favorável à fonogramas e videofonogramas musicais (CDs e DVDs) de origem nacional, reunindo obras musicais ou literomusicais de artistas brasileiros.

Porém, apesar da proposta parecer favorável aos desenvolvedores nacionais o texto não explicita se essa isenção será feita desde o começo do desenvolvimento do jogo até a fase final ou se vai contar para games que não chegarem a mídias físicas, mas apenas digitais. Isso porque, no Brasil, ainda não há empresas que vendam seus próprios consoles e muitos produtores de jogos disponibilizam seus título apenas em versões digitais. 

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Para Telmário Mota (Pros-RR), relator do projeto, a proposta não evidencia privilégio para um setor econômico, “mas sim o aproveitamento de oportunidade real para o desenvolvimento dos jogos eletrônicos, com o incremento do emprego, dos lucros e também da arrecadação”, já que a intenção é fomentar ainda mais o mercado de jogos nacional. 

Estudos realizados por pesquisadores da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), grupo de países desenvolvidos do qual o Brasil quer fazer parte, apontam que imposto sobre transações financeiras, como o novo tributo que a equipe econômica quer criar sobre meios de pagamento, é um dos mais prejudiciais para o crescimento da economia.

No topo do ranking da OCDE de impostos mais prejudiciais está os cobrados sobre a renda das empresas e das pessoas físicas. Em seguida, aparecem tributos sobre transações financeiras - como a extinta CPMF e a novata CP (Contribuição sobre Pagamentos) - e sobre consumo.

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A OCDE avalia que os impostos sobre a propriedade e, mais precisamente, aqueles que incidem sobre a propriedade imobiliária residencial, como o IPTU, são considerados os mais eficientes, porque distorcem menos as decisões de produção e de investimento das empresas.

Para chegar à conclusão de que há um ranking de tributos, os pesquisadores da OCDE investigaram o desenho das estruturas tributárias mais propícias para estimular o crescimento econômico.

Segundo Rodrigo Orair, especialista em tributação da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado, a principal crítica do novo tributo sobre meios de pagamentos é a de que, em última instância, ele é semelhante à CPMF, extinta em 2007, depois que o Congresso rejeitou a proposta do governo Lula de prorrogar a sua vigência por mais quatro anos. "É a CPMF com algumas mudancinhas pontuais", diz.

Ele explica que a maior parte das transações financeiras é feita entre as empresas, e não entre pessoas físicas. "Esse é um tributo necessariamente cumulativo porque não incide só sobre o consumidor final. A empresa vai repassar esse custo", ressalta.

De acordo com Orair, a OCDE mostra que o imposto sobre transações tem efeito de distorção nas operações financeiras. "Se for em relação ao que o resto do mundo está fazendo, esse novo imposto é o caminho errado", avalia. Além de financiar as despesas públicas, os sistemas tributários são usados para promover outros objetivos, como a equidade, e abordar preocupações sociais e econômicas.

Comissão

Presidente da Comissão Especial sobre reforma tributária na Câmara, o deputado Hildo Rocha (MDB-MA) disse que não há "chance nenhuma" de um novo imposto sobre pagamento ser aprovado no Congresso. "Esse tipo de imposto é um dos mais perversos, porque é cumulativo, aumenta o escambo, desincentiva transações financeiras", afirmou. Segundo ele, uma proposta de reforma tributária só será aprovado por deputados e senadores se houver uma redução no volume de impostos pagos pelos brasileiros.

Na sexta-feira (19), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o governo pretende fundir impostos, mas descartou a volta da CPMF. Apesar da declaração do presidente, o ministro da Economia, Paulo Guedes, já deu sinal verde para a sua equipe concluir o texto de Proposta de Emenda Constitucional (PEC) de reforma tributária que inclui a criação de um novo imposto, nos mesmos moldes operacionais da antiga CPMF, mas com uma base mais ampla sobre todos os meios de pagamento (incluindo até mesmo transações em espécie).

A CP, com uma alíquota de 0,6%, bancaria a desoneração da parte que o empregador paga acima do teto do INSS (R$ 5.839,45). Nesse desenho inicial, a contribuição dos empresários e dos empregados seria a mesma, de 8,5%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Prefeitura do Recife reforça que as pessoas que parcelaram o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), referente ao exercício fiscal de 2019, precisa ficar atento à data de pagamento, já que a sexta cota vence na próxima quarta-feira (10). 

O Documento de Arrecadação Municipal (DAM) pode ser acessado no Portal de Finanças - basta informar o número do sequencial do imóvel. O IPTU pode ser pago em agências bancárias, casas lotéricas ou por meio do internet banking. Outras informações é só ligar diretamente para o órgão por meio do 0800 081 1255. 

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Reunidos neste fim de semana no Japão, os principais ministros das Finanças dos países do G20 concordam quanto à urgência de reformar o imposto sobre os gigantes da Internet - conhecido como Gafa -, ainda que haja divergências sobre como fazer isso.

O G20 financeiro encarregou a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) de estabelecer um sistema global de impostos para as grandes empresas de Internet, ou Gafa (acrônimo de Google, Amazon, Facebook e Apple), que costumam ser criticadas por suas práticas de "otimização fiscal".

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"Temos que nos apressar", defendeu o ministro francês das Finanças, Bruno Le Maire, em uma conferência sobre tributação internacional, antes do início oficial do G20 em Fukuoka, no sudoeste do Japão.

"A realidade é que a digitalização da economia e as grandes empresas digitais ganham lucros consideráveis, graças à valorização de seus dados", embora paguem seus impostos em países com taxas mais favoráveis, disse o ministro à AFP.

Os cidadãos percebem o sistema atual "como uma grande injustiça", alegou o ministro britânico das Finanças, Philip Hammond.

- "Estímulo" -

A ideia é cobrar os impostos das multinacionais de Internet não nos países em que têm seus escritórios e presença física, mas no lugar onde registram sua receita.

O secretário-geral da OCDE, Ángel Gurría, comemorou os "avanços significativos", após a adoção por parte de 129 países, na semana passada, de um roteiro que abre caminho "até 2020".

Existem, porém, fortes divergências sobre os métodos de aplicação.

Embora tenha admitido a urgência do tema, o secretário americano do Tesouro, Steven Mnuchin, disse se tratar de "questões complicadas" e que não se deve "discriminar" o setor tecnológico.

Mnuchin manifestou sua divergência em relação à decisão de França e Reino Unido de sobretaxar as empresas Gafa de forma unilateral.

Estas duas iniciativas "preocupam" os Estados Unidos, frisou o secretário, mas Paris e Londres "têm o mérito de tê-las proposto, no sentido de que geraram uma urgência", sendo um "estímulo" para abordar o problema.

Para a ONG Oxfam, esta reunião é uma "oportunidade única para pôr fim à sonegação fiscal das grandes multinacionais", avalia um comunicado publicado antes do encontro ministerial.

As tensões comerciais entre Estados Unidos e seus sócios é outro tema prioritário na agenda do G20, ainda que o fato de Washington e México terem chegado a um acordo sobre tarifas e migração tenha suavizado a situação.

Em relação à China, os Estados Unidos deixaram a porta aberta para a retomada das negociações, disse Mnuchin.

"Estávamos prestes a concluir um acordo histórico. Se quiserem voltar à mesa e assinar segundo os termos que estávamos negociando, muito bem. Em caso contrário, como disse o presidente (Donald Trump), seguiremos adiante com as tarifas", advertiu.

A Receita Federal identificou mais de R$ 1 bilhão em sonegação fiscal de empresas, entre março e maio deste ano. No período, foram autuadas 5.241 empresas em todo o país por irregularidades no Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) do ano-calendário 2014.

O crédito tributário lançado, que inclui juros moratórios e multa de ofício de 75%, totalizou R$ 1.002.536.449,16. As irregularidades foram apuradas na Malha Fiscal Pessoa Jurídica.

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A Receita Federal orienta as empresas com irregularidades no IRPJ e na CSLL dos anos-calendário seguintes a se autorregularizarem. Em junho de 2019, serão iniciadas as ações referentes ao ano-calendário 2015, com envio de cartas para mais de 14 mil empresas que apresentam inconsistências nos recolhimentos e declarações de IRPJ e CSLL de aproximadamente R$ 1,5 bilhão.

De acordo com o Fisco, o demonstrativo das inconsistências e as orientações para a autorregularização constarão na carta a ser enviada ao endereço cadastral constante do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) e na caixa postal dos contribuintes. A caixa postal pode ser acessada no site da Receita, no portal e-CAC.

Essa é mais uma etapa da série de ações do Projeto Malha Fiscal da Pessoa Jurídica da Receita Federal, que tem como objetivo identificar “inconsistências” no recolhimento de tributos por meio do cruzamento de informações eletrônicas, explicou o órgão.

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