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Um princípio de confusão interrompeu a reunião entre os vigilantes e representantes da classe patronal nesta segunda-feira (27). A negociação está sendo realizada desde às 8h no terceiro andar do prédio o Ministério do Trabalho, na Avenida Agamenon Magalhães, mas ainda não houve acordo.

Alguns vigilantes ficaram mais exaltados por não terem conhecimento de como estava a reunião. Foi preciso que o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Pernambuco (Sindesv-PE), Cassiano Souza, saísse da sala para acalmar os companheiros. “Vamos ter mais calma. Assim que tivermos uma definição eu repasso essas informações”, tranquilizou Souza.

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Um dos advogados também orientou que os profissionais deixassem o prédio e reformulassem as pautas que serão debatidas no retorno da reunião, ainda sem hora para acontecer. Cerca de 150 vigilantes se concentram na frente do prédio com faixas, cartazes e carro de som. Caso não haja acordo, eles prometem deflagrar greve e sair em caminhada pelas ruas do Recife.

No momento da confusão, um dos vigilantes, identificado apenas como Renilsom, chegou a falar sobre a insegurança que a categoria enfrenta diariamente. “A nossa preocupação é sair para trabalhar e não saber se vamos voltar vivo. Queremos melhores condições de trabalho”, desabafou.

Com informações de Juliana Isola

De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta última terça-feira (21), cinco municípios de Pernambuco estavam entre as cidades que mais tiveram demissões em 2013. Especialistas afirmam que boa parte dos desligamentos está associada ao fim das obras realizadas pelo governo.

Segundo o cadastro, Salgueiro, Sertão do estado; Bezerros, no Agreste; Itaquetinga, Zona da Mata Norte; Joaquim Nabuco, na Zona da Mata Sul e São Lourenço da Mata, Região Metropolitana do Recife (RMR) foram as cidades que mais tiveram demissões. Diferente dos municípios citados anteriormente, Recife (RMR) e Caruaru, no Agreste, obtiveram saldos positivos, 10.666 e 4.135 respectivamente, e ficaram entre as cidades que mais contrataram no ano passado.

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O Diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas da Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem) Rodolfo Guimarães, explicou que deve ser levado em consideração o número de pessoas que trabalham no município. “Por mais que a quantidade de demissões seja enorme, muitas vezes o que acontece é que essa quantidade pode se referir a uma única empresa que acabou um contrato, por exemplo, de obras”.

Em 2013, na cidade de São Lourenço da Mata, a área de construção civil foi o que mais contratou e também a que mais demitiu. Foram 1.475 admissões e 4.635 desligamentos, causando um saldo de -3.160 vagas. Em todos os setores, o município realizou 4.036 contratações e 6.971 demissões, totalizando um saldo de -2.935. 

Rodolfo Guimarães comentou ainda, que em outras cidades, houve mudanças de grandes indústrias e outras foram construções de rodovias. “Não posso afirmar com toda a certeza de que todos os casos de demissão foram causados por fim de obras. Mas, o que sabemos é que em São Lourenço da Mata, muita gente foi contratada ao longo dos anos, para trabalhar na construção da Arena Pernambuco”, pontuou o diretor. 

Outro campo que teve influência na quantidade de demissões foi o da prestação de serviços. No município de Bezerros, o setor contratou 1.383 pessoas e realizou 2.290 desligamentos, gerando um saldo negativo de 907 empregos. Já na construção civil, foram 581 admissões e 398 demissões. Em todos os setores, a cidade teve um fluxo de 2.600 contratações e 3.363 demissões, causando um saldo de -763. 

Brasília – O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) deve publicar, na semana que vem, edital de concurso público para preencher 450 vagas para servidores de níveis médio e superior, com salários que variam de R$ 1.568,42 a R$ 4.248,62, de acordo com informação do secretário-executivo substituto do ministério, Nilton Fraiberg Machado.

Segundo ele, o concurso será feito pelo Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe) da Universidade de Brasília (UnB), que vai selecionar 35 graduados em contabilidade e 415 agentes administrativos (nível médio). São todos cargos de carreira da Previdência, da Saúde e do Trabalho (CPST), e as provas serão aplicadas em todas as capitais e no Distrito Federal.

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Depois da divulgação do edital no Diário Oficial da União, as informações do concurso estarão disponíveis nos portais do Cespe/UnB e do MTE.

De acordo com sua assessoria, o ministro Manoel Dias disse que “o concurso vem em boa hora, e objetiva reforçar o quadro de pessoal da carreira administrativa do ministério”. Ele ressalta também o apoio governamental na melhoria e modernização das ações do MTE, no sentido de “melhorar continuamente a qualidade dos serviços prestados à sociedade, e em especial aos trabalhadores”.

 

 

Nesta sexta-feira (15) o Ministério do Trabalho em Caruaru autuou 22 empresas por desrespeito à convenção Coletiva do Trabalho (CCT).

De acordo com a CCT, para funcionar neste dia, os lojistas deveriam encaminhar com 48h de antecedência oficio com informação de horário e quantidade de funcionários para o Sindicato dos Empregados do Comércio de Caruaru (SINDECC) e pagar aos funcionários um bônus de R$ 25, transporte e almoço, oferecendo um dia de folga na semana seguinte e outro com 30 dias.

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Um dia após o ministro da Fazenda, Guido Mantega, dizer que tem urgência em reduzir as despesas com o pagamento de benefícios como o seguro-desemprego e o abono salarial, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) anunciou nesta sexta-feira (1), que reviu algumas medidas para pagar o benefício. As novas regras, de acordo com nota do MTE, valem a partir de hoje.

A partir de agora, ao pedir o seguro-desemprego pela segunda vez num período de dez anos, o sistema Mais Emprego, do MTE, vai considerar o trabalhador candidato prioritário aos cursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Antes, isso ocorria no terceiro pedido no período de dez anos.

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Segundo o comunicado, a realização da pré-matrícula do trabalhador nos cursos será feita de forma automática no portal, que comunicará ao Ministério da Educação (MEC) e ao próprio órgão que o beneficiário necessita fazer curso de qualificação profissional para receber o benefício. Esta solução, conforme o MTE, tem como objetivo assegurar o controle de matriculados e não matriculados, frequência e evasão, permitindo, quando for o caso, o cancelamento automático do benefício caso o trabalhador não frequente o curso no qual está inscrito.

Paradoxal - As mudanças anunciadas pelo MTE têm como finalidade, de acordo com a nota, combater fraudes e reduzir custos no pagamento seguro-desemprego. Segundo afirmou na quinta-feira, 31, Mantega, as despesas com esse benefício e o abono salarial representarão algo entre R$ 45 bilhões e R$ 47 bilhões este ano. Essa despesa foi apontada como uma das vilãs para o péssimo resultado fiscal de setembro.

Ele chegou a chamar jornalistas para diminuir o impacto negativo da notícia e prometeu que tomaria providências na área, para reduzir custos. Mantega disse que era "paradoxal" o fato de as despesas com o seguro-desemprego e o abono crescerem, apesar do aumento do emprego.

No comunicado, o MTE anunciou ainda uma mudança no pagamento do seguro-desemprego ao pescador artesanal, com a adoção de aplicativo informatizado no Portal Mais Emprego, que exige, na rotina diária de habilitação ao benefício, a validação dos computadores da rede de atendimento por parte dos chefes e gerentes de postos.

As mudanças ocorrem, segundo o secretário de Políticas Públicas de Emprego, Silvani Pereira, após a realização de vários testes e de um programa-piloto em parceria com a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev). A nova rotina no pagamento do seguro ao pescador artesanal, segundo Pereira, impedirá que usuários acessem o portal e façam inserção de requerimentos ou outra ação via computadores não autorizados.

O Ministério do Trabalho e Emprego atua para analisar todos os pedidos de criação de sindicatos. De acordo com o ministro Manoel Dias, com frequência, a Pasta recebe denúncias e reclamações de que a liberação de registro sindical é "objeto de favores".

Segundo ele, desde a sua posse, 1.547 solicitações foram analisadas. Dessas, 201 foram aceitas e tiveram o registro liberado. Atualmente, outros 2.570 pedidos estão acumulados. "Acertamos com a secretaria de Relações do Trabalho. Eu queria até o fim do ano, mas, na pior das hipóteses, até abril teremos zerado todos os pedidos."

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O ministro, que participou de uma audiência pública na Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados, informou ainda que o ministério trabalha em parceria com a Polícia Federal, que colabora na busca de sindicatos que atuam de forma irregular.

Durante a reunião, o presidente da Comissão de Trabalho, Roberto Santiago (PSD-SP), cobrou mais exigências para a criação de sindicatos. "Precisamos criar ferramentas para acabar com essa esculhambação", afirmou.

A organização criminosa que desviou R$ 18 milhões de um convênio com o Ministério do Trabalho buscou apoio e incentivo do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, para tentar obter aditamentos e novos repasses de verbas para o Centro de Atendimento ao Trabalhador (Ceat), ONG que teria se transformado no reduto da quadrilha.

Relatório da Operação Pronto Emprego, da Polícia Federal, deflagrada dia 3 em São Paulo, revela que o ministro era tratado pela quadrilha como seu "interlocutor" na pasta do Trabalho. Interceptações telefônicas mostram que, em maio, o grupo estava preocupado com perda de espaço no ministério e com uma divisão na cúpula da pasta. "Gilberto Carvalho irá resolver isso", diz Jorgette Maria Oliveira, presidente da ONG, em ligação gravada.

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Carvalho recebeu em seu gabinete muitas vezes padre Lício de Araújo Vale, a quem a PF atribui papel destacado na quadrilha, "articulador dos constantes aditamentos irregulares junto ao Ministério do Trabalho".

Outros dois personagens centrais da trama foram recebidos por Carvalho - Jorgette e o advogado Alessandro Rodrigues Vieira, diretor jurídico da ONG.

O relatório da PF - 192 páginas com fotos, organogramas e planilhas da evolução patrimonial dos investigados - descreve os movimentos da organização e o assédio sobre o ministro. "É bastante comum a dupla (Vieira e Padre Lício) ir a Brasília para tratar da renovação junto a funcionários de alto escalão do Ministério do Trabalho e da Secretaria-Geral da Presidência da República", diz o documento, à página 82.

A ONG foi criada pela Arquidiocese de São Paulo, em 2002. Depois, desvinculou-se da Cúria e virou Organização da Sociedade Civil de Interesse Público para capacitação de trabalhadores. Em 2008, firmou convênio com o Ministério do Trabalho.

O escoadouro do dinheiro público, diz a PF, se deu por meio de aditamentos. Nessa fase a organização pediu colaboração de Carvalho e corrompeu assessores do Trabalho - Gleide Santos Costa, da Secretaria de Políticas Públicas do ministério, foi preso em flagrante com R$ 30 mil que recebera de Jorgette.

Grampo de 20 de maio, 11h43, pegou Jorgette e Gleide. Ela diz que irá a uma reunião no gabinete de Carvalho. Às 12h42, Jorgette conversa com Alessandro Vieira. Ele conta que se encontrou com o secretário executivo do Trabalho, Paulo Roberto dos Santos - que caiu na Operação Esopo -, e que este pediu a Gleide que providenciasse a renovação do convênio. Vieira diz que "seria melhor ganhar a simpatia do ministro Manoel Dias (Trabalho) por intermédio de Gilberto Carvalho".

Vieira diz que Paulo Roberto seria "o ‘gatilho’ do ex-ministro Carlos Lupi dentro do Ministério do Trabalho". A PF diz que padre Lício é "sacerdote e empresário, sócio do Centro Brasil do Trabalho, que não existe de fato, e recebeu R$ 1,26 milhão do Ceat, recursos desviados por meio de prestação de serviços fictícios".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O reajuste do seguro-desemprego foi mantido em 6,2%, segundo resolução do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat). O índice foi motivo de desencontro entre setores do governo, quando foi cogitada a possibilidade de elevação do reajuste para 9%, base de cálculo usada até janeiro deste ano e que é a mesma utilizada para a correção do salário mínimo (R$ 678).

O ministro do Trabalho, Manoel Dias, chegou a informar, em julho, que o aumento do percentual de reajuste estava acertado com o governo para ocorrer a partir de agosto. Dias, no entanto, voltou atrás e disse que o tema ainda estava em negociação, depois de o Ministério da Fazenda negar ter dado aval para o aumento, no momento em que o governo faz cortes de gastos.

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A estimativa era a de que o reajuste, caso fosse aprovado pelo conselho, geraria um gasto de R$ 250 milhões até o final deste ano. De acordo com o Ministério do Trabalho, são gastos R$ 30 bilhões por ano com o pagamento do seguro-desemprego.

O conselheiro da Força Sindical, Sérgio Luiz Leite, disse à Agência Brasil que a proposta de reajuste do benefício foi derrotada porque o governo chegou unido na reunião. De acordo com ele, os votos dos empresários, somados aos dos representantes do governo, foram maioria e derrotaram os dos trabalhadores – determinando placar de 9 a 7 em favor da manutenção dos 6,2%.

Hoje foi eleito o novo presidente do Codefat, o tesoureiro da CUT, Quintino Severo. "Vamos solicitar uma reunião na primeira semana de setembro, para discutir o tema e corrigir o erro do governo. É um contrassenso, em uma resolução do Codefat, mobilizar a base para atropelar os desempregados para economizar R$ 700 mil anualmente e prejudicar R$ 2 milhões de trabalhadores", explicou Sérgio Leite, contestando o argumento do Ministério da Fazenda na reunião para barrar a medida, em que foram citados recentes gastos com desonerações que deverão alcançar R$ 90 bilhões.

O Ministério do Trabalho interditou nesta quinta-feira as obras das plataformas P-58 e P-63 que o Estaleiro Quip e a CQG Construções Offshore estão montando para a Petrobras em Rio Grande, no sul do Rio Grande do Sul. A fiscalização iniciou a inspeção do local pouco depois de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter feito palestra de motivação para 5 mil funcionários das empresas, na quarta-feira. Como os elevadores foram considerados inadequados, o trabalho acima de 12 metros de altura ficou proibido.

Em nota, as empresas confirmaram que sofreram a sanção e liberaram os trabalhadores das duas plataformas do serviço. Afirmaram, ainda, que primam pela absoluta obediência à legislação trabalhista e ao cumprimento das normas de segurança dos trabalhadores. Ao mesmo tempo, revelaram que a CQG conseguiu liminar para retomar os trabalhos e que a Quip tomará as medidas que julgar pertinentes.

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O PDT elegeu nesta sexta-feira (22) a nova executiva nacional do partido e o ex-ministro do trabalho, Carlos Lupi, foi reeleito presidente nacional da legenda, cargo que deve ocupar no próximo biênio. A eleição interna ocorreu em meio a um racha interno em detrimento da saída de Brizola Neto do Ministério do Trabalho na última sexta-feira (15).

A pasta continua sobre o comando do PDT, mas o titular agora é Manoel Dias, partidários ligado a Carlos Lupi que comanda a legenda desde 2004. Brizola Neto tentou concorrer ao comando da legenda, mas não obteve o apoio mínimo de 30% de seus correligionários.

Durante seu discurso Lupi buscou minimizar as brigas internas do PDT. "Não podemos ser pequenos para brigar e deixar que ofensas pessoais e agressões sejam maiores que a história do nosso partido", defendeu.

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) avalia que o resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de fevereiro, quando foram criados 123.446 postos líquidos de trabalho, divulgado nesta quarta-feira, está mais próximo da média, considerando-se os baixos números dos últimos meses, sinalizando uma reação do mercado de trabalho.

De acordo com o novo ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, o saldo de fevereiro pode indicar um cenário positivo no ano. "Mas ainda é cedo para fazermos especulações", disse, por meio de nota. Ainda assim, a quantidade de demissões no mês, de 1.650.965, foi a maior para fevereiro, segundo o MTE. O setor de serviços liderou a geração de empregos, com 82.061 postos, seguido da indústria de transformação (33.466) e construção civil (15.636). O comércio apresentou demissão líquida de 10.414 empregados e a agricultura reduziu as vagas em 9.775.

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Segundo a portaria do Ministério do Trabalho e Emprego, empresas com mais de 20 empregados devem enviar a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) pela internet, usando o certificado digital padrão ICP-Brasil. O prazo para a entrega da declaração será até esta sexta-feira (8).

O certificado digital é um documento de identificação na internet e com ele é possível assinar documentos eletrônicos com validade jurídica e segurança. Poderá também autenticar-se em sites, realizar serviços da Receita Federal – como entrega de declarações e acesso ao e-CAC, tanto para a pessoa física quanto para as empresas –, acessar a Conectividade Social da Caixa, entre outros usos.

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A solicitação do certificado digital pode ser feita pela internet, através do site www.certificadodigital.com.br onde será feito o agendamento para a emissão, em local, data e horário mais conveniente para a empresa. O requerimento também pode ser realizado por telefone no número: 0800-773-7728, a Serasa Experian disponibilizará de cerca de 400 endereços  em todo o Brasil para a emissão.

 

Na expectativa de indicar um novo ministro para a pasta do Trabalho, o comando atual do PDT organiza a convenção nacional do partido no próximo dia 22 para a eleição do novo diretório com a tendência de reconduzir Carlos Lupi à presidência da legenda. A vitória iminente do grupo de Lupi deverá esvaziar ainda mais o ministro do Trabalho, Brizola Neto. Além das críticas à condução da pasta pelo ministro, há insatisfação no PDT pela forma como Brizola Neto chegou ao cargo. Ele é considerado uma escolha pessoal da presidente Dilma Rousseff e não um representante do partido no primeiro escalão do governo.

As declarações recentes de Brizola Neto contra a criação de sindicatos azedou ainda mais a relação com o partido. "Que precisa haver reforma no sindicalismo, todos nós sabemos, mas ele foi vazio nas posições. As dificuldades hoje do Ministério do Trabalho vão além do sindicalismo. A inspeção do trabalho está desprestigiada, houve esvaziamento na área de qualificação profissional e o ministério precisa ser revigorado", afirmou o líder do partido na Câmara e primeiro vice-presidente do partido, André Figueiredo (CE).

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No início de fevereiro, Lupi esteve com a presidente Dilma Rousseff em uma primeira conversa. "Após a convenção nacional, esperamos uma segunda e conclusiva conversa com a presidente Dilma, não só para falar do ministério, mas sobre as relações do partido com o governo", afirmou o secretário de Relações Internacionais do PDT, deputado Vieira da Cunha. A bancada acredita que, após a disputa interna e a eleição do diretório, o comando do PDT estará legitimado a dar continuidade à conversa com a presidente.

Na reunião preparatória para a convenção do partido, na segunda-feira (04), a cúpula do partido considerou não haver apoio automático à reeleição da presidente Dilma em 2014. "É prematura essa discussão. A tese que prevalece é que somos da base, e 2014 se discutirá em 2014", afirmou, nesta terça-feira, André Figueiredo. "Em 2013, queremos contribuir com o governo com ideias", continuou o líder, lembrando que o PDT foi o primeiro partido a manifestar apoio à candidatura da presidente Dilma, em 2010, mesmo antes do PT.

"O partido não tem alinhamento automático com a reeleição", disse Vieira da Cunha. Ele argumentou que a primeira hipótese que deve ser examinada pelo partido, em 2014, é uma candidatura própria, como aconteceu anteriormente, quando a legenda concorreu com o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) e com o ex-governador Leonel Brizola, morto em 2004. Para Vieira da Cunha, a segunda alternativa é o apoio à presidente Dilma, embora considere que a candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), deva ser analisada.

"Será uma nova eleição e o novo quadro político terá de ser examinado. A alternativa de Eduardo Campos é concreta e temos obrigação de examiná-la. Nós temos relações próximas com o PSB, somos partidos do mesmo campo e temos identidade ideológica. Nós vamos examinar essa hipótese oportunamente. O partido vai amadurecer esse debate interno e tomar a decisão no ano que vem", completou Vieira da Cunha.

O encontro do deputado e presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), com Eduardo Campos, na segunda-feira (04), em Pernambuco, foi entendido pelo partido como uma atividade do líder sindical. "O Paulinho é um deputado que tem conduta própria. É uma liderança sindical, mas não foi dialogar em nome do PDT. Ele é o nosso indicado para tratar sobre a medida provisória dos portos, a MP 595. Delegamos essa função a ele. Mas nada sobre sucessão presidencial. É muito prematuro", disse André Figueiredo.

Conforme portaria do Ministério do Trabalho e Emprego, as empresas com mais de 20 empregados, devem enviar a Relação Anual de Informações Sociais pela internet, usando o certificado digital padrão ICP-Brasil. O prazo será até 8 de março e a Serasa Experian alerta as empresas que ainda não socilitaram seu certificado digital para que tomem as devidas providências quanto antes.

O certificado digital é um documento de identificação na internet, com ele é possível  assinar documentos eletrônicos com validade jurídica e segurança. Poderá também autenticar-se em sites, realizar serviços da Receita Federal – como entrega de declarações e acesso ao e-CAC, tanto para a pessoa física quanto para as empresas –, acessar o Conectividade Social da Caixa, entre outros usos.

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A solicitação do certificado digital pode ser feita pela internet, através do site www.certificadodigital.com.br onde será feito o agendamento para a emissão, em local, data e horário mais conveniente para a empresa, o requerimento também pode ser realizado por telefone no número: 0800-773-7728, a Serasa Experian disponibilizará de cerca de 400 endereços  em todo o Brasil para a emissão.

Os trabalhadores da construção civil que estão construindo o presídio de Itaquitinga, na Mata Norte do Estado, estão mobilizados em frente ao Ministério do Trabalho, na Avenida Agamenon Magalhães, na manhã dessa quinta-feira (31).

Cerca de 800 trabalhadores estão no local reivindicando salários atrasados e entregando uma carta aberta à população. “Mais uma vez, viemos até o Ministério para ver se recebemos o pagamento. O combinado era receber a segunda parcela do 13° e os salários de novembro e dezembro. Até o momento. Mas, só recebemos a segunda parcela do 13°”, revela Marcos Felix, diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e Pesada (Marreta). 

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Os manifestantes não pretendem realizar protestos que atrapalhe o trânsito. Eles estão indo para a rua apenas no momento que o semáforo está fechado. 

Recife fechou seu primeiro semestre em alta, com um saldo de 10.631 empregos formais gerados. Isso resulta, mais uma vez, o destaque da cidade no ranking de geração de postos de trabalho com carteira assinada dentre as demais capitais nordestinas e os municípios pernambucanos, reafirmando sua importância sobre o mercado de trabalho regional. Esses dados fazem parte do Boletim Informativo Mensal do Mercado de Trabalho do Recife, lançado nesta quinta-feira (26). 

A fonte utilizada para elaboração da publicação foi proveniente do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho e Emprego do mês de junho, comparado as informações ao mês e anos anteriores.

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De acordo com o Boletim, o saldo computado na capital pernambucana superou os resultados obtidos por Salvador, com 8.470 vagas; Fortaleza, 8.020; e Aracaju, 4.499. Na lista dos dez municípios de Pernambuco com maior saldo de empregos, o desempenho do Recife também ultrapassou o de Petrolina (8.211), Jaboatão dos Guararapes (4.966) e Ipojuca (3.767).

A capital pernambucana foi responsável por 25,9% dos empregos gerados na economia nordestina nos últimos seis meses, ocupando assim o primeiro lugar no ranking. O Boletim Informativo é um dos produtos elaborados pelo Observatório do Trabalho, projeto do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) que visa subsidiar Governos Municipais e Estaduais na produção e acompanhamento de indicadores sobre o mercado de trabalho. 

Brasília – O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou o cronograma do pagamento do abono salarial do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Púbico (Pasep). Os trabalhadores poderão fazer o saque entre 15 de agosto deste ano e 28 de junho de 2013, de acordo com o mês de nascimento ou número de inscrição do Pasep.

O abono salarial será pago a todas as pessoas que trabalharam com vínculo empregatício por, pelo menos, 30 dias no ano anterior ao exercício e que tenham recebido, em média, até dois salários mínimos. É preciso, ainda, estar inscrito no PIS ou no Pasep há cinco anos.

Para receber, os inscritos no PIS precisam ir a uma agência da Caixa Econômica Federal. Quem possui Cartão Cidadão com senha cadastrada também pode fazer a retirada em agências lotéricas, caixa de auto-atendimento e postos do Caixa Aqui. Já os trabalhadores inscritos no Pasep no Banco do Brasil. Para sacar, devem apresentar um documento de identificação e o número de inscrição no PIS ou PASEP.

Quem não fizer o saque até o prazo determinado perde o benefício. O valor retornará ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Confira os cronogramas:

Pagamento do PIS
Nascidos em julho – De 15 / 08 / 2012 até 28 / 06 / 2013
Nascidos em Agosto – De 22 / 08 / 2012 até 28 / 06 / 2013
Nascidos em Setembro – De 29 / 08 / 2012 até 28 / 06 / 2013
Nascidos em Outubro – De 12 / 09 / 2012 até 28 / 06 / 2013
Nascidos em Novembro – De 19 / 09 / 2012 até 28 / 06 / 2013
Nascidos em Dezembro – De 26 / 09 / 2012 até 28 / 06 / 2013
Nascidos em Janeiro – De 09 / 10 / 2012 até 28 / 06 / 2013
Nascidos em Fevereiro – De 17 / 10 / 2012 até 28 / 06 / 2013
Nascidos em Março – De 24 / 10 / 2012 até 28 / 06 / 2013
Nascidos em Abril – De 13 / 11 / 2012 até 28 / 06 / 2013
Nascidos em Maio – De 21 / 11 / 2012 até 28 / 06 / 2013
Nascidos em Junho – De 28 / 11 / 2012 até 28 / 06 / 2013

Pagamentos do Pasep
Final de inscrição 0 e 1 – De 15 / 08 / 2012 até 28 / 06 / 2013
Final de inscrição 2 e 3 – De 22 / 08 / 2012 até 28 / 06 / 2013
Final de inscrição 4 e 5 – De 29 / 08 / 2012 até 28 / 06 / 2013
Final de inscrição 6 e 7 – De 05 / 09 / 2012 até 28 / 06 / 2013
Final de inscrição 8 e 9 – De 12 / 09 / 2012 até 28 / 06 / 2013

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou um projeto que regulamenta o funcionamento de cooperativas de trabalho. O texto garante direitos aos cooperados e cria um programa de fomento dentro do Ministério do Trabalho. A proposta segue para sanção presidencial.

O objetivo da proposta é evitar o uso do modelo de cooperativa para a supressão de direitos trabalhistas. O texto estabelece que o cooperado não pode receber menos que o piso de sua categoria ou o salário mínimo, se não houver piso. Dá garantia de repouso semanal, estima a jornada de trabalho máxima em 44 horas semanais, prevê adicionais noturno, de periculosidade e de insalubridade, e a garantia de seguro de acidente de trabalho.

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O projeto cria ainda o Programa Nacional de Fomento às Cooperativas de Trabalho (Pronacoop), no âmbito do Ministério do Trabalho. Prevê-se a destinação de recursos dentro do Fundo de Amparo ao Trabalhador para atender a cooperativas.

A presidente Dilma Rousseff deve chamar "brevemente" o PDT para discutir o novo nome do partido que vai assumir o Ministério do Trabalho. A informação é do presidente da legenda, Carlos Lupi, que deixou a pasta depois de várias de denúncias envolvendo sua gestão.

O pedetista retornou hoje ao Palácio do Planalto para participar da reunião do Conselho Político do Governo, que reuniu ministros, presidentes de partidos e líderes. "Ela (Dilma) não nos chamou para essa discussão (definição do novo nome do Ministério do Trabalho), mas deverá chamar brevemente", disse Lupi à imprensa, após a reunião. "Ela é quem define, não somos nós. Os nomes já estão ventilados."

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Segundo ele, estão cotados os deputados Vieira da Cunha (PDT-RS) e Brizola Neto (PDT-RJ), além do secretário-geral nacional do PDT, Manoel Dias. "Como presidente do partido, não tenho preferência. Qualquer companheiro é bom companheiro", respondeu, ao ser questionado sobre quem seria a melhor escolha. "O ministério continua sendo gerido por pessoas do PDT, o PDT continua no Ministério do Trabalho", enfatizou. O cargo está sendo ocupado interinamente por Paulo Roberto Pinto.

Lupi não quis comentar a situação do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, que, assim como ele, teve procedimento preliminar aberto para investigação, pela Comissão de Ética Pública da Presidência da República.

"Não avalio situação de ninguém, porque não julgo para não ser julgado. Cada um tem de ser avaliado com transparência e com legítimo direito de defesa", disse.

Sobre a relação com Dilma, ele negou que a sua saída do governo tenha alterado a convivência dos dois. "(Ela) me cumprimentou muito bem. Somos amigos e continuamos amigos", afirmou.

Questionado se ainda ama a presidente Dilma Rousseff, o pedetista riu e disse, dirigindo-se aos repórteres: "E a todos vocês".

O ministro do Trabalho e Emprego Carlos Lupi (PDT), em nota no blog do Ministério do Trabalho, explica o motivo da sua demissão. No texto, o agora ex-ministro, afirma que está sendo vítima de perseguição política e pessoal há dois meses sem direito de defesa e sem provas. Ele conclui garantindo que, deixa o cargo com a consciência tranquila do dever cumprido, da honestidade pessoal e confiante por acreditar que a verdade sempre vence.

A demissão de Lupi foi acertada em uma conversa com a presidente Dilma Rousseff na tarde da última sexta-feira (2). Já o pedido formal de exoneração foi informado pela assessoria de imprensa do ministro no último domingo (4). Quem assume o ministério, interinamente,  é o secretário executivo, Paulo Roberto Santos Pinto. Lupi é o sétimo ministro que cai em quase um ano de governo, sendo o sexto ministro que pede exoneração em meio a denúncias de corrupção. 

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Confira a nota na íntegra
Tendo em vista a perseguição política e pessoal da mídia que venho sofrendo há dois meses sem direito de defesa e sem provas; levando em conta a divulgação do parecer da Comissão de Ética da Presidência da República – que também me condenou sumariamente com base neste mesmo noticiário sem me dar direito de defesa — decidi pedir demissão do cargo que ocupo, em caráter irrevogável.

Faço isto para que o ódio das forças mais reacionárias e conservadoras deste país contra o Trabalhismo não contagie outros setores do Governo.

Foram praticamente cinco anos à frente do Ministério do Trabalho, milhões de empregos gerados, reconhecimento legal das centrais sindicais, qualificação de milhões de trabalhadores e regulamentação do ponto eletrônico para proteger o bom trabalhador e o bom empregador, entre outras realizações.

Saio com a consciência tranquila do dever cumprido, da minha honestidade pessoal e confiante por acreditar que a verdade sempre vence.

Carlos Lupi
Ministro do Trabalho e Emprego


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