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O Ministério da Educação (MEC) adiou para a próxima sexta-feira (23) o prazo para divulgação da lista de pré-selecionados na modalidade P-Fies, do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Inicialmente, a divulgação ocorreria hoje (16).

Serão oferecidas 75 mil vagas, nos primeiros seis meses de 2018, aos candidatos com renda mensal de até cinco salários mínimos por pessoa da família. Nesta versão, o agente financeiro do empréstimo será um banco privado.

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O P-Fies se destinada à concessão de financiamento a estudantes em cursos superiores não gratuitos, com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC. As condições para concessão do financiamento ao estudante serão definidas entre o agente financeiro operador do crédito (banco), a instituição de ensino superior e o estudante.

Segundo as regras gerais do Fies, o valor mínimo a ser financiado é de R$ 50 por mês. O percentual de financiamento dos encargos educacionais será definido de acordo com o comprometimento da renda familiar mensal bruta per capita e do valor da mensalidade.

O Ministério do Trabalho concedeu mais de 25 mil autorizações de trabalho para estrangeiros em 2017. Foram 24.294 autorizações temporárias e 1.006 permanentes. As informações foram apresentadas ontem (13) durante a 2ª reunião ordinária do Conselho Nacional de Imigração (CNIg). Os dados fazem parte do Relatório Anual elaborado pelo Observatório das Migrações Internacionais (OBMigra), da Universidade de Brasília (UnB).

O número é inferior ao de 2016, quando tinham sido emitidos mais de 30 mil documentos. A diminuição é consequência das mudanças na legislação de imigração – nova lei entrou em vigo em novembro do ano passado. De acordo com o ministro do Trabalho, Helton Yomuta, o período de adaptação acabou influenciando no processo de concessão.

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De acordo com o relatório, a maioria dos imigrantes tinham nível superior completo. Os homens são os principais interessados em trabalhar no país: a eles foram concedidas mais de 22 mil autorizações, enquanto pouco mais de 3 mil mulheres conseguiram a documentação. Em relação às faixas etárias, mais de 9 mil autorizações se destinaram a estrangeiros entre 20 e 34 anos e mais de 10 mil para pessoas entre 35 e 49 anos.

Os Estados Unidos (EUA) estão entre os países que mais enviam mão de obra estrangeira para o Brasil. Só para aquele país foram emitidas mais de 5 mil autorizações de trabalho. Em seguida vêm as Filipinas com mais de 2 mil; e Reino Unido, China, Índia, e França, com pouco mais de 1 mil autorizações cada. Dos países da América do Sul, as autorizações se destinaram a nacionais da Venezuela (239), Colômbia (223) e Argentina (188).

Os estados que receberam mais profissionais estrangeiros foram o Rio de Janeiro, que recebeu mais de 11 mil pessoas; e São Paulo, com 10 mil.

A maioria das mulheres brasileiras está inserida no mercado de trabalho como professoras e em ocupações relacionadas a serviços administrativos, educação e saúde, de acordo com dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais). Dos 3,1 milhões de profissionais do ensino registrados no País, as mulheres correspondem a 2,3 milhões desse total.

Entre as outras principais profissões desempenhadas pelas mulheres estão a de auxiliar de escritório, assistente administrativo, vendedora e faxineira. Em termos de setores econômicos, a maioria das mulheres está empregada em cargos da administração pública; em seguida, no setor de serviços; e, por último, no setor de saúde.

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Uma empresa que foi ligada ao ministro interino do Trabalho, Helton Yomura, a Fimatec Comércio e Representações, foi alvo de pelo menos 22 processos trabalhistas localizados na Justiça pela reportagem. Em pelo menos oito ações, a empresa de empilhadeiras teve de indenizar os funcionários. Há reclamações de que a Fimatec não pagava adicional de insalubridade, hora extra, FGTS, férias e 13º salário.

Yomura foi o nome sugerido pelo PTB após o partido desistir de indicar a deputada Cristiane Brasil (RJ) para a Pasta. A posse de Cristiane, também alvo de ação trabalhista, foi suspensa por uma decisão do Supremo Tribunal Federal.

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O processo mais recente envolvendo a Fimatec foi o de Carlos Ernani da Silva Vianna, movido em janeiro de 2015. O funcionário alegou que trabalhava das 7h às 18h, de segunda a sexta-feira. Afirmou fazer duas horas extras diárias, sem receber para isso. A empresa argumentou no processo que Vianna ocupava cargo de confiança e, portanto, "não se sujeitava a controle de jornada".

A juíza Diane Rocha Ahlert, entretanto, entendeu que a Fimatec não apresentou prova de que Vianna, como ocupante de cargo de confiança, recebesse remuneração 40% superior ao seu salário, regra exigida para tal condição. A Fimatec teve de indenizá-lo em R$ 27.101,69.

Outro caso foi o de Vanessa Borges Cavalcante, que processou a Fimatec e a empresa Abir Assessoria, que teria feito o contrato de emprego. Vanessa, que trabalhava na Fimatec como recepcionista terceirizada pela outra empresa, disse que foi demitida em junho de 2015, quando estava grávida.

A Justiça deu ganho de causa a Vanessa por R$ 30 mil, alegando direito fundamental ao trabalho e que um exame de ultrassonografia comprovou que, na época, a recepcionista já estava com seis semanas e cinco dias de gestação, "impossibilitando, dessa forma, a dispensa imotivada". Após a decisão, advogados da empresa Abir Assessoria firmaram um acordo com Vanessa e pagaram R$ 21 mil de indenização à ex-recepcionista.

A Fimatec também é acusada de agressão. O ex-funcionário Sidnei Conceição de Souza, que era técnico de empilhadeira na empresa, afirmou que seu gestor o agrediu fisicamente, após divergências sobre a elaboração de um relatório de atividades. Esta ação ainda tramita.

Em nota, a assessoria de imprensa do Ministério do Trabalho informou que "o secretário executivo Helton Yomura retirou-se da empresa Fimatec no dia 3 de agosto de 2015". "Eventuais processos, antes ou depois da saída do secretário executivo da sociedade, são de responsabilidade da empresa e dos seus atuais sócios."

O contrato social da empresa mostra que as cotas pertencentes a Yomura foram passadas a dois sócios que têm o mesmo sobrenome do ministro interino. O órgão não respondeu qual é o grau de parentesco dos dois sócios com o petebista.

Auditoria do Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU) detectou uma série de fragilidades nos serviços públicos digitais oferecidos pelo governo federal. A avaliação de 15 serviços prestados por cinco órgãos distintos mostrou que a gestão ainda é feita sem o devido foco no cidadão. Os técnicos alertam para o risco de prejuízo à população, que não recebe o benefício esperado.

A CGU analisou ferramentas digitais oferecidas pelos ministérios da Educação, da Justiça, do Trabalho, da Saúde e pela Receita Federal. Muitos dos serviços são conhecidos, como o eSocial, o sistema de declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), as plataformas do Sisu, Fies, ProUni e o Cartão SUS. Foram analisados também o Empregador Web (usado para solicitar o seguro-desemprego online) e o Homolognet (para homologação de rescisão de contrato de trabalho).

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As ferramentas do Ministério do Trabalho foram as que tiveram a pior nota. Isso significa que a pasta não considera como algo "estratégico" a área de tecnologia de informação, e a gestão para lançar aprimoramentos ou detectar novas demandas ou riscos é precária - o que pode levar a um atendimento de menor qualidade.

"Quando não se monitora algo que está sendo executado, há o risco de o cidadão não ter o benefício esperado daquele serviço", explica o diretor de Auditoria de Governança e Gestão da CGU, Valmir Gomes Dias.

A Receita Federal, por sua vez, foi a que melhor se saiu no relatório de auditoria, principalmente porque tem um setor de Tecnologia da Informação (TI) melhor estruturado e atuante dentro do órgão. Mesmo assim, também recebeu recomendações para melhorias.

A auditoria, concluída no fim do ano passado, analisou as ferramentas digitais num período de 2014 até o primeiro semestre de 2016. O achado mais grave foi a falta de visão estratégica sobre a importância da área de TI nos órgãos, além da ausência de uma política padronizada no governo federal para serviços digitais. Há ainda o risco de os órgãos serem incapazes até mesmo de detectar a insatisfação dos cidadãos, tal a deficiência do monitoramento.

"A CGU está certa, temos muito para evoluir", disse ao Estadão/Broadcast o secretário de Tecnologia da Informação e Comunicação do Ministério do Planejamento, Marcelo Pagotti. A área é uma das que coordena a Estratégia de Governança Digital (EGD) do governo federal.

A própria controladoria reconhece que, desde o último semestre de 2016, já houve avanços no segmento de serviços públicos digitais. É esse desenvolvimento que o governo pretende mostrar na próxima fiscalização, que já está sendo planejada pelos auditores.

"Já detectamos preocupação dos ministérios em apresentar soluções. Vamos acompanhar firmemente essa evolução, porque uma diretriz fundamental para a CGU é avaliar qualidade do gasto público", afirma Dias.

Um desses avanços, segundo Pagotti, é a maior integração de algumas bases de dados do governo federal, o que "desonera" o cidadão na hora de solicitar serviços como o passaporte, por exemplo. Desde dezembro, alguns postos da Polícia Federal que emitem o documento já dispensam o usuário de comprovar informações prestadas pelo próprio governo, como quitação eleitoral e certificado de reservista militar.

O governo também trabalha para ampliar o compartilhamento de informações entre os órgãos públicos, com dados biográficos e, futuramente, biométricos. A intenção é ter um "cadastro de ouro" de cada cidadão, com atualização automatizada, para evitar fraudes na concessão de benefícios e até mesmo situações como a de aposentados que precisam, comprovar fisicamente num posto de atendimento que estão vivos. Foi por não fazer a chamada "prova de vida" que o presidente Michel Temer ficou dois meses sem receber a aposentadoria de procurador do Estado de São Paulo. Por enquanto, a negociação é para ter acesso aos bancos de dados da Receita e do INSS, considerados mais completos.

Hoje a gestão é descentralizada, mas os órgãos têm necessidade de se ajudar compartilhando informações, diz Pagotti. Em atendimento à recomendação da CGU, ele conta que o governo discute criar uma unidade responsável pelas estratégias de TI no governo.

Trabalho

Com a pior nota, o Ministério do Trabalho ainda tem o agravante das constantes mudanças na estrutura do órgão, que se fundiu à Previdência e depois sofreu nova cisão. Há ainda rotatividade de gestores na área de TI, o que impede a execução consistente do planejamento - cada novo gestor estabelece novas prioridades. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O deputado federal Jorge Côrte Real (PTB-PE) negou estar pleiteando a indicação do PTB para o comando do Ministério do Trabalho. Em conversa com o LeiaJá, nesta terça-feira (20), o parlamentar disse que até o momento não houve mudanças na intenção do partido de que a deputada Cristiane Brasil (SP) assuma o cargo. 

Informações publicadas pela Coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo, de hoje dão conta de que a legenda petebista substituirá Cristiane, que está impedida judicialmente de tomar posse como ministra, e apontam além de Côrte Real outros dois nome como “no páreo” para a indicação: o deputado Sérgio Moraes (RS) e ex-senador Wilson Santiago (PB). 

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“Isso não existe, não fui comunicado, não estou sabendo de nada sobre substituição. Até agora a indicação é Cristiane Brasil. Não houve nenhuma reunião do PTB nem ontem, nem tem marcada para hoje”, detalhou Jorge Côrte Real. 

O deputado pernambucano ainda disse que estava “abismado” com a especulação e ponderou que não aceitaria assumir um cargo de ministro, já que pretende ser candidato à reeleição em outubro e já teria que pedir exoneração em abril para participar das eleições. 

A deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) afirmou nesta segunda-feira (5) que é vítima de um julgamento político e pediu à presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, celeridade na análise dos questionamentos jurídicos que têm sido feitos à sua nomeação para o Ministério do Trabalho. Em nota à imprensa, a deputada disse que sofre "campanha difamatória" e que vai continuar se esforçando para provar que não cometeu "nenhuma ilicitude".

Há duas semanas, Cármen Lúcia acolheu, em regime de plantão do Judiciário, um pedido para que a posse de Cristiane Brasil não ocorresse, mesmo após autorização do Superior Tribunal de Justiça. A ministra deferiu parcialmente a liminar, suspendendo a investidura no cargo, até que novas informações sejam coletadas.

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"Não devo mais nada à Justiça Trabalhista. Estou sendo julgada política [politicamente], e não juridicamente. Tenho a ficha limpa. Mas, infelizmente, o meu julgamento superou essa esfera. Preciso que o STF decida essa questão, para que eu possa seguir minha vida política", pediu a deputada.

Indicada pelo presidente Michel Temer há pouco mais de um mês para o cargo, Cristiane Brasil não tomou posse até hoje devido a uma série de decisões liminares, da primeira e segunda instâncias. O Judiciário foi provocado por uma ação popular de três advogados que questionam se Cristiane Brasil tem moral para assumir o ministério após ter sido condenada pela Justiça do Trabalho devido a impasses com um funcionário.

Por meio do Twitter, o pai da deputada, Roberto Jefferson, que é o presidente do PTB, disse que a posse de Cristiane é legítima. "Por que destruir a vida política promissora de uma pessoa dedicada em tudo que faz e que está preparada para exercer o cargo de ministra?", escreveu Jefferson, durante o fim de semana.

Nesta segunda-feira (5), Jefferson compartilhou uma reportagem em que a maioria dos deputados petebistas afirmam que o Palácio do Planalto tem de insistir na posse. Mais cedo, o secretário de Governo, ministro Carlos Marun, reafirmou que o governo não vai recuar da disposição de defender a nomeação de Cristiane Brasil para o posto.

Presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson se posicionou, nesta terça-feira (30), sobre o vídeo gravado pela deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ) que viralizou nas redes sociais e causou um mal-estar dentro da legenda. Além de indicada pelo dirigente para ocupar o cargo de ministra do Trabalho, Cristiane é filha dele. Ao avaliar a publicação, Roberto Jefferson criticou o moralismo nas críticas, mas também questionou a atitude da filha e defendeu que figuras públicas utilizem as plataformas para comunicações institucionais. 

“Sobre o vídeo, a repercussão fala por si. Também teve muita deturpação. Eram famílias no barco, havia crianças passando. Dito isso, penso que uma figura pública deve se portar como uma figura pública, e usar ferramentas como Facebook e Instagram apenas em caráter institucional”, ponderou fazendo alfinetando também a postura da deputada.

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Apesar disso, Roberto Jefferson também ressalta que nas redes há muitos “trogloditas”. “Menos moralismo e menos machismo, por favor”, defendeu. 

Na gravação, Cristiane Brasil aparece a bordo de uma lancha, ao lado de três homens em traje de banho e se defende das ações que responde na Justiça do Trabalho. A deputada foi condenada a pagar R$ 60 mil por dívidas trabalhistas a um de seus ex-motoristas e também fez um acordo com outro empregado. As condenações motivaram entidades a entrar na Justiça para impedir a posse dela no Ministério do Trabalho.

O governo decidiu recorrer mais uma vez à Justiça para tentar manter a posse da deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) como ministra do Trabalho, dessa vez no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A apelação foi protocolada nesta sexta-feira (19) pela Advocacia-Geral da União (AGU), depois que o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), segunda instância da Justiça Federal no Rio de Janeiro, negou três recursos apresentados pelo órgão.

Outros recursos impetrados por advogados da deputada foram igualmente rejeitados pelo desembargador Vladimir Vitovsky, do TRF2. Indicada ao cargo por seu pai e presidente do PTB, o ex-deputado Roberto Jefferson, Cristiane Brasil foi anunciada pelo presidente Michel Temer como ministra do Trabalho em 3 de janeiro, mas está impedida de tomar posse por força de uma decisão liminar (provisória) do juiz Leonardo da Costa Couceiro, da 4ª Vara Federal de Niterói, proferida em 8 de janeiro.

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O magistrado acolheu os argumentos de três advogados, que em ação popular questionaram se a deputada estaria moralmente apta a assumir o cargo após ter sido revelado pela imprensa que ela foi condenada pela Justiça do Trabalho a pagar mais de R$ 60 mil a um ex-motorista, em decorrência de diversas irregularidades trabalhistas. Em sua decisão, o juiz Leonardo Couceiro argumentou que, em exame preliminar, a nomeação de Cristiane enseja “flagrante desrespeito à Constituição Federal no que se refere à moralidade administrativa”.

O Palácio do Planalto decidiu esgotar todas as possibilidades de recurso na primeira instância contra a decisão do Tribunal Regional da 2ª Região (TRF2) de suspender a nomeação e posse da deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) como ministra do Trabalho.

Segundo o deputado Beto Mansur (PRB-SP), um dos principais articuladores políticos da base governista na Câmara, o governo deve apresentar novo recurso para que o plenário do TRF2 decida sobre a liminar enquanto aguarda o fim do recesso do judiciário para recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Durante o recesso do Supremo, a decisão sobre o recurso caberia somente à presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, e o Executivo prefere que o recurso seja analisado pelos ministros em plenário. No entendimento do governo, o desgaste neste momento é maior entre os poderes do que sobre a deputada. O objetivo é tentar resolver a questão ainda no âmbito estadual e evitar que o desgaste se estenda para as instâncias superiores do Judiciário.

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“Um juiz de primeira instância disse: 'não pode assumir, porque a ministra tem ações na justiça do Trabalho', coisa quem, na minha visão, é um absurdo. Aí, você não vai poder indicar um ministro da Saúde porque ele fuma, você não vai poder indicar um ministro dos Transportes porque tem algum tipo de multa de trânsito. É claro que o Executivo vai recorrer até a última instância para que não haja nenhum tipo de dúvida dessa separação entre os poderes”, acrescentou.

O deputado disse que conversou ontem (10) com o presidente Michel Temer e que este está tranquilo e vai manter a indicação da ministra. “Ele está tranquilíssimo, ele é um jurista conhecedor do direito, ele fez a indicação, ele não concorda com a decisão e vai recorrer, porque houve verdadeiramente uma influência, uma entrada indevida, na minha visão, do Judiciário na decisão do presidente da República.”

Cristiane Brasil foi indicada como ministra do Trabalho, na última semana, pela direção do PTB, no âmbito das negociações em torno da reforma da Previdência. A indicação da deputada, no entanto, foi questionada na Justiça, pois surgiram informações de que ela tem dívidas trabalhistas com ex-funcionários.

A nomeação da deputada foi suspensa por uma liminar da 4ª Vara Federal de Niterói (RJ), expedida na última segunda-feira (8), um dia antes da cerimônia em que ela tomaria posse no Ministério do Trabalho. A Advocacia-Geral da União (AGU) apresentou recurso contra a liminar, mas a suspensão da posse foi mantida pelo vice presidente do TRF-2. A defesa da deputada apresentou, em seguida, agravo de instrumento contra a decisão do tribunal, mas o recurso também foi negado por outro desembargador.

De acordo com um levantamento realizado pelo Ministério do Trabalho, em 2017 o Brasil contratou 369 mil jovens aprendizes. Para trabalhar como aprendiz, é preciso ter de 14 a 24 anos de idade e estar matriculado em escola ou curso técnico. No caso de pessoas com deficiência, não há limite de idade. 

De acordo com a lei da aprendizagem, todas as empresas de  médio e grande porte devem manter seus quadros de funcionários com 5 a 15% de aprendizes. Desde que a lei foi promulgada em 2005, foram contratados cerca de 3,2 milhões de aprendizes. No último ano, os Estados que mais contrataram foram São Paulo, com 102.300 mil admitidos, seguido de Minas Gerais, com 39.139, e Rio de Janeiro, com 33.453.

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Os setores que absorveram mais aprendizes foram o comércio, com 93.469 admissões, e a Indústria de Transformação, com 92.248. Os cargos mais ocupados pelos aprendizes foram auxiliar de escritório (147.747) e assistente administrativo (67.341), somando quase 60% das admissões. Do total de aprendizes contratados em 2017, mais de 52% são do sexo masculino (194.983), contra 47,26% do sexo feminino (174.693). Apenas os Estados de Santa Catarina e Mato Grosso contrataram mais mulheres do que homens. 

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Regras mais rígidas e a estabilização do mercado de trabalho reduziram a concessão do seguro-desemprego para o menor patamar desde o início da crise financeira global, em 2008. Dados do Ministério do Trabalho mostram que 5,53 milhões de desempregados receberam o benefício de janeiro a outubro, número 8,2% menor que o registrado um ano antes. A expectativa do governo federal é que o número caia ainda mais.

Uma das grandes contas pagas pelo Tesouro Nacional - a do seguro-desemprego - tem surpreendido positivamente nos últimos meses com firme tendência de queda do número de solicitações. O número de benefícios pagos de janeiro a outubro deste ano foi 492,7 mil menor que o visto em igual período do ano passado.

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O coordenador-geral do seguro-desemprego do Ministério do Trabalho, Jonas Santana Filho, explica que a redução do número de benefícios é o resultado esperado após o endurecimento das regras do programa a partir de 2015. Para conter a disparada do gasto com o benefício, o governo da ex-presidente Dilma Rousseff anunciou condições mais rígidas para adesão ao programa. "As medidas evitam pagamento indevido do benefício", diz.

Antes de 2015, uma pessoa demitida poderia pedir o seguro-desemprego pela primeira vez se tivesse, pelo menos, seis meses de trabalho formal antes da demissão. Com a mudança, o tempo mínimo de trabalho subiu para 12 meses trabalhados no último ano e meio. Para o segundo pedido do seguro, são necessários nove meses de trabalho nos 12 meses anteriores à dispensa. Nas demais solicitações, a carência é de seis meses de trabalho.

Essa mudança de regras teve grande impacto nos números relacionados ao programa. De janeiro a outubro de 2017, o volume de benefícios pagos foi 1,61 milhão menor que o visto em 2014 - antes da mudança das regras. Ao todo, o número de pagamentos teve queda de 22,6% nesse período.

O número de benefícios pagos diminuiu na esteira da menor taxa de aprovação dos pedidos. Na média, 95,2% das solicitações foram aprovada neste ano. Antes das novas regras, a taxa superava 96% e o índice era superior a 98% no início da década. Ou seja, menos desempregados têm conseguido aprovação.

Retomada. O coordenador do seguro-desemprego no ministério diz que, além das novas regras, a reação da atividade econômica e a incipiente criação de empregos também já provocam reflexos na demanda pelo seguro-desemprego e ele espera que os números do ano que vem sejam ainda mais baixos.

Apesar da comemoração com a queda dos números, a conta do seguro-desemprego continua alta. De janeiro a outubro, foram pagos R$ 29 bilhões com o benefício, cifra 1,2% menor que a registrada em igual período de 2016.

A redução da despesa financeira é, portanto, menos intensa que o visto no número de benefícios pagos. Isso acontece porque o valor financeiro considera a média dos últimos três salários antes da demissão e, segundo o Ministério do Trabalho, a maioria dos beneficiários tem rendimento atrelado ao mínimo - cifra que continua em alta.

Cenário. O pesquisador da Fundação Getulio Vargas (FGV), Bruno Ottoni, concorda que a redução do número de benefícios concedidos é gerada pelas novas regras e o momento econômico, mas discorda que a tendência seja de queda contínua. Especialista em mercado de trabalho, ele nota que, ao contrário da maioria dos países, a demanda pelo seguro-desemprego tende a subir em bons momentos do mercado de trabalho.

"Quando a economia cresce, o brasileiro não tem comprometimento com a empresa e facilmente troca de empregador", diz o pesquisador da FGV, ao comentar que esse fenômeno atinge especialmente trabalhadores com baixa qualificação e que têm rendimento próximo do salário mínimo.

Ottoni espera que, se o crescimento da economia ganhar força, haverá aumento da rotatividade no mercado de trabalho, o que tende a aumentar a procura pelo seguro-desemprego ainda que em patamares inferiores aos vistos antes da reformulação das regras.

O pesquisador nota que o comportamento distinto do seguro-desemprego no Brasil também prejudica a qualidade do trabalho no País. Segundo Ottoni, o empregado com menor comprometimento com a carreira ou a empresa tende a ter menor produtividade. "Porque é desestimulado a se qualificar", afirma, ao comentar uma das razões para a baixa produtividade média do brasileiro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

De acordo com dados do Ministério do Trabalho, Pernambuco é um dos estados com menor diferença salarial entre os gêneros. As mulheres pernambucanas ganham 94,7% do que ganham os homens, média melhor do que a nacional, que mostra o sexo feminino recebendo 84% da remuneração masculina. A média salarial no estado nordestino é de R$ 2,22 mil para os homens e R$2,1 para as mulheres.

O Nordeste, de forma geral, apresentou bom resultado em relação a essa disparidade, e tem três representantes entre os cinco estados com menores diferenças, são eles: Pernambuco, Paraíba e Alagoas, além do Pará e Distrito Federal, o primeiro colocado nessa lista, apresentando apenas 1,4% de discrepância. Entre os cinco piores colocados estão Minas Gerais, Espírito Santo, Santa Catarina, Rio de Janeiro e, por último, São Paulo, onde as mulheres ganham 80,1% do que os homens recebem.

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Um total de 85 vagas de trabalho está sendo oferecido em agências de emprego de municípios do interior do Estado de Pernambuco, como Caruaru, Bezerros, Garanhuns, Belo Jardim, Santa Cruz do Capibaribe, Arcoverde e Palmares. No quantitativo geral, estão inclusas vagas exclusivas para pessoas com deficiência.

Os interessados podem buscar vagas e conferir o endereço da agência de seu município através do Portal Emprega Brasil, do Ministério do Trabalho. Para realizar a busca, os candidatos devem digitar o tipo de vaga que procuram, o Estado e as cidades desejadas. 

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Entre as vagas oferecidas, há oportunidades para cargos como eletricista, pizzaiolo, vendedor pracista, costureira, agente de coleta de lixo e corretor de imóveis, entre outros. Confira o quadro geral de vagas separado por município, para pessoas com e sem deficiência. 

Arcoverde

Auxiliar de logistica - 1 vaga

Conferente de carga e descarga - 1 vaga

Mecânico de motocicletas - 1 vaga

Representante comercial autônomo - 1 vaga

Vendedor pracista - 4 vagas

Bezerros

Eletricista - 1 vaga

Santa Cruz do Capibaribe

Agente de microcrédito - 2 vagas

Assistente de contadoria fiscal - 1 vaga

Açougueiro - 1 vaga

Churrasqueiro - 2 vagas

Costureiro - 14 vagas

Estampador de tecido - 2 vagas

Estoquista - 1 vaga

Marceneiro - 2 vagas

Mecânico de automóvel - 1 vaga

Montador de máquinas - 1 vaga

Montador de móveis de madeira - 1 vaga

Operador de máquina de bordar - 1 vaga

Pizzaiolo - 1 vaga

Recepcionista atendente - 1 vaga

Vendedor pracista - 1 vaga

Belo Jardim

Auxiliar de mecânico de autos - 1 vaga

Palmares

Vendedor pracista - 4 vagas

Caruaru

Açougueiro - 1 vaga

Chefe de cozinha - 1 vaga

Corretor de imóveis - 1 vaga

Costureira em geral - 14 vagas

Cozinheiro geral - 1 vaga

Impressor flexográfico - 1 vaga

Operador de caixa - 1 vaga

Operador de empilhadeira - 1 vaga

Pasteleiro - 1 vaga

Pintor de Parede - 1 vaga

Serralheiro - 1 vaga

Tosador - 1 vaga

Vendedor de consórcio - 3 vagas

Vendedor interno - 1 vaga

Vagas para pessoas com deficiência

Garanhuns

Instrutor de autoescola - 1 vaga

Tosador de animais domésticos - 1 vaga

Vendedor pracista - 1 vaga

Veterinário - 1 vaga

Caruaru

Atendente de lojas - 1 vaga

Agente de coleta de lixo - 3 vagas

Auxiliar de limpeza - 1 vaga

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O Ministério do Trabalho divulgou nesta quinta-feira (19) dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que mostram que a Paraíba registrou o quarto mês consecutivo de empregos formais. Com saldo de 1.975 postos criados em setembro, o que o classifica como o melhor saldo dos últimos três anos. A Paraíba ficou entre os oito estados de maior volume de empregos no país, com 10.252 admissões e 8.277 desligamentos.

Os setores da indústria de transformação (1.259) e a agropecuária (771), ligados ao setor sucroalcooleiro, e o comércio (207) se destacaram na geração de postos de trabalho no mês de setembro. Já os serviços (-104) e construção civil (-175) apresentaram baixas no emprego formal. 

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O Nordeste liderou a criação de vagas em setembro e em agosto. Cerca de 85% do saldo de empregos do país, o que corresponde a 29.644 vagas, vieram de sete dos nove estados da região. Pernambuco liderou o saldo no país com 13.992 postos, seguido da região Sul com 10.534 vagas e região Norte com 5.349 vagas. As regiões Sudeste (-8.997) e Centro-Oeste (-2.148) tiveram baixas no saldo. No mês de setembro o país registrou saldo de 34.392 postos com carteira assinada.

A BK Brasil Operação e Assessoria a Restaurantes, proprietária das operações da rede de fast food Burger King no Brasil, foi condenada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). A empresa é acusada de submeter funcionários a jornadas de trabalho abusivas e foi multada em R$ 1 milhão a título de danos morais coletivos. 

A sentença tem abrangência nacional e determina que a empresa deixe de prorrogar a jornada de trabalho dos seus empregados além do limite legal de duas horas, assegure o descanso semanal remunerado, deixe de exigir o cumprimento de horas extras de forma habitual e conceda intervalo para descanso de no mínimo uma hora para os funcionários que trabalham mais de seis horas por dia. As determinações devem ser cumpridas no prazo de 60 dias em caráter liminar, sob pena de R$ 5 mil por item descumprido, multiplicada pelo número de trabalhadores prejudicados em cada caso.

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Abusos

A ação foi iniciada após provocação do Ministério do Trabalho, que realizou uma fiscalização nos registros de ponto dos funcionários e constatou a prática de jornadas com até oito horas extras por dia. De acordo com o procurador Rafael de Araújo Gomes, “a empresa mantém número de funcionários aquém da necessidade de serviço, preferindo sobrecarregar os empregados que tem com jornadas elevadas a contratar outros. Assim, o que deveria ser excepcional, incomum, torna-se prática diária, banal”.

Além do excesso de horas extras, o Burger King também suprime o descanso semanal remunerado dos funcionários, obrigando-os a trabalhar sete ou mais dias consecutivos sem folga. Para o procurador, “o prejuízo à saúde dos trabalhadores é agravado pelo fato de que a maior parte dos funcionários das lanchonetes fast food do Burger King são jovens, muitos em idade escolar e ainda em fase de desenvolvimento físico e psicológico, possuindo menor resistência para suportar o impacto nocivo do trabalho excessivo e falta de descansos”. A empresa ainda pode interpor recurso ao Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região.

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Acontece nesta sexta-feira (29) o Dia D de Inclusão Social e Profissional das Pessoas com Deficiência e reabilitados pelo INSS. O evento é uma iniciativa do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e tem o intuito de impulsionar a inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho. Em João Pessoa, o Dia D está sendo realizado na sede do Sine, na avenida Cardoso Vieira, 85, no Varadouro.

O Sine oferta 10 vagas de Auxiliar de limpeza, 15 de Auxiliar de Produção, 30 de Operador de Telemarketing, dentre outras. Para concorrer as vagas, é necessário que os candidatos apresentem os documentos pessoais (RG, CPF e CTPS, Carteira de Trabalho, Laudo comprovando a deficiência) e currículo atualizado, o horário de funcionamento ocorre das 8h às 14h.

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Para as empresas que possuírem vagas disponíveis aos profissionais com deficiência, devem enviar solicitação para o e-mail intermediaçao.sinejp@gmail.com.

O Grupo Móvel do Ministério do Trabalho resgatou, em duas ações, 26 trabalhadores em situação análoga à de escravidão no Maranhão. Eles foram encontrados em duas propriedades onde ocorre a extração de carnaúba.

A primeira ação ocorreu em Alto Bonito (MA), onde o grupo encontrou 19 trabalhadores, vindos do Ceará, que trabalhavam sem as mínimas condições de trabalho exigidas pela legislação trabalhista. Eles não tinham registro em carteira de trabalho e não dispunham de alojamentos adequados, instalações sanitárias, local apropriado para refeições e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

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“A equipe trabalhava durante o dia sob sol escaldante e, à noite, pernoitava em redes penduradas nas árvores ou num barraco com cômodo único, sem paredes laterais, cobertura de palha e chão batido e sem banheiro, onde funcionava anteriormente uma casa de farinha”, explica a coordenadora da ação, a auditora-fiscal do Trabalho, Gislene Stacholski.

Segundo a auditora, 16 deles foram aliciados nos municípios cearenses de Martinópole, dois de Muruoca e outro de Barroquinha. Eles partiram para os locais de trabalho em agosto e só receberiam os valores relativos a pagamento após o retorno a suas cidades de origem, o que ocorreria em seis semanas.

Os 19 trabalhadores foram resgatados e o empregador foi notificado a pagar as indenizações trabalhistas no valor de R$ 85.316,38, dos quais R$ 60.818,58 em verbas rescisórias, R$ 19 mil relativos a dano moral (R$ 1 mil por trabalhador) e R$ 5.497,80 de Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Feitos os pagamentos, os trabalhadores foram encaminhados a suas cidades de origem, com despesas pagas pelo empregador, e receberam as guias para recebimento do Seguro-Desemprego.

Em outra frente, seis trabalhadores foram resgatados no povoado de Cacimba. A coordenadora ainda está em negociação com o empregador para o pagamento dos direitos trabalhistas, que somam cerca de R$ 29 mil, sendo R$ 23 mil de verbas rescisórias e R$ 6 mil por danos morais. “A expectativa é de que nesta segunda-feira a empresa pague aos trabalhadores as verbas devidas e eles voltem às suas cidades de origem”, informa Gislene Stacholski.

O Grupo Móvel é coordenado pelo Ministério do Trabalho e tem o apoio da Polícia Rodoviária Federal. Participam também um procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT) e um representante da Defensoria Pública Federal, para defesa dos trabalhadores resgatados em caso de necessidade.

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Criado para facilitar a busca por trabalho, o aplicativo Sine Fácil já encaminhou 79,5 mil pessoas a entrevistas de emprego em todo País desde que foi lançado, em maio. Até o momento, a ferramenta, disponível para o sistema Android e em breve para iOS, já soma 433,2 mil instalações.

O aplicativo criado pelo Ministério do Trabalho permite que pessoas acompanhem em tempo real as vagas disponibilizadas na ferramenta e se candidatem quando houver interesse. Para ter acesso ao programa, o trabalhador precisa obter um código de acesso disponibilizado no portal Emprega Brasil e nas unidades de atendimento do Sine.

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“Nossas ações são sempre para beneficiar os trabalhadores, para que cada vez mais pessoas tenham acesso aos serviços do Ministério do Trabalho e a uma vaga de emprego. Esses números mostram que estamos no caminho certo”, avaliou o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.

O estado com o maior número de encaminhamentos pelo Sine Fácil foi São Paulo, com 27,6 mil agendamentos, seguido pelo Paraná, com 10,4 mil, e Bahia, com 7,1 mil pessoas encaminhadas a entrevistas de emprego.

Após um pedido enviado pelo Ministério Público Federal (MPF), a quarta turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), que fica em Porto Alegre, decretou a ilegalidade do prazo de 90 a 120 dias após a rescisão do contrato de trabalho (ou resgate do trabalhador em situação análoga à escravidão) para dar entrada no pedido do Seguro Desemprego. A decisão já está em vigor e se estende para todo o Brasil.

A ação que o MPF ajuizou em 2014 considerou ilegais os prazos estabelecidos pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat), segundo o ministério, “Porque a lei do seguro-desemprego nunca instituiu tais limites” e “ao impor tempo para requerer o seguro-desemprego, as resoluções restringiram direito dos cidadãos”.

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A União recorreu da decisão, mas a 4ª Turma do TRF4 aprovou com unanimidade o parecer do MPF dizendo que o Codefat pode explicar condições para concessão do benefício de acordo com os preceitos já estabelecidos em lei, porém, em conformidade com conteúdo legal, e que isso não acontecia no caso. 

De acordo com o MPF, ainda cabe recurso contra a decisão a entidades superiores. O ministério também afirma que o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), órgão responsável pela concessão dos benefícios, pode recorrer da aplicação da decisão. O LeiaJá entrou em contato com o INSS para obter um posicionamento sobre a mudança nas regras do Seguro Desemprego, mas não obteve resposta. 

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