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Pelo menos 25 pessoas foram mortas na manhã desta quinta-feira (6) durante a Operação Exceptis, da Polícia Civil, na favela do Jacarezinho, na zona norte do Rio de Janeiro. Entre os mortos, um seria policial. A operação visava combater grupos armados de traficantes de drogas que estariam aliciando crianças para o crime.

De acordo com a Polícia Civil, a região do Jacarezinho é um dos quartéis-generais da facção Comando Vermelho na zona norte e abriga “uma quantidade relevante de armamentos” protegidos por barricadas e táticas de guerrilha adotadas pelo grupo criminoso.

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A corporação vai divulgar o balanço da Operação Exceptis em coletiva de imprensa na tarde de hoje.

Durante o tiroteio pela manhã, dois passageiros do metrô foram feridos dentro de um trem da Linha 2, na altura da estação Triagem, na zona norte. Segundo o MetrôRio, o acidente ocorreu “após o vidro de uma das composições aparentemente ser atingido por projétil vindo da área externa”. Um passageiro foi atingido de raspão no braço e o outro por estilhaços de vidro. Ambos foram socorridos para hospitais municipais.

 

Uma extensa operação policial foi realizada nesta segunda-feira (22) no entorno de um supermercado na cidade de Boulder, no estado americano do Colorado, onde foram ouvidos tiros, informou a polícia.

"Evite a área", postou no Twitter a polícia dessa cidade localizada no pé das Montanhas Rochosas. "A situação segue muito instável", disse no tuíte seguinte.

Agentes foram ao local após receberem uma denúncia sobre a presença de um atirador no estacionamento do supermercado King Soopers, afirmou uma fonte policial à rede de televisão ABC.

Os agentes teriam sido alvos de disparos, revelou a fonte, sem dar detalhes sobre possíveis feridos.

"Nossa unidade especial de resposta está a caminho para ajudar", disse o gabinete do xerife do condado vizinho no Twitter.

Em imagens cuja autenticidade não foi confirmada pelas autoridades, pelo menos três corpos são vistos estendidos no chão, dentro e no entorno do supermercado, enquanto se ouvem disparos.

Dezenas de membros das forças de segurança cercaram o estabelecimento meia hora depois dos primeiros tiros. Eles colocaram veículos blindados na entrada da loja.

Imagens transmitidas ao vivo durante a operação por uma testemunha presente no local mostravam pelo menos uma pessoa, um homem vestindo apenas shorts, sendo escoltado para fora do supermercado por agentes com as mãos algemadas nas costas e o que parecia ser uma leve lesão na perna.

Mais tarde, os clientes que foram conduzidos para um local seguro fora da loja estavam sentados enrolados em cobertores e conversando com socorristas.

Nove pessoas morreram durante uma operação da Polícia Militar que se estendeu entre as zonas norte e oeste do Rio na manhã desta quarta-feira, 3. A ação aconteceu nas comunidades da Caixa D'Água e Morro do 18, em Quintino; no Morro do Urubu, em Pilares; do Flechal, no Engenho da Rainha; e da Barão, Bateau Mouche e Chacrinha, na Praça Seca.

A operação iniciou por volta das 5h. De acordo com informações da Polícia Militar, "durante as incursões, as equipes foram atacadas por criminosos armados em diversos pontos das comunidades". Além dos mortos, seis suspeitos foram presos.

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Ainda de acordo com a PM, foram apreendidos cinco fuzis, uma submetralhadora, quatro pistolas, rádios comunicadores e uma quantidade de drogas que ainda não foi especificada.

Parte dessas regiões, em especial a da Praça Seca, vem registrando há tempos confrontos entre facções de traficantes e milicianos. De acordo com a PM, a operação desta quarta-feira "visa estabilizar toda aquela região que vem sendo objeto de disputa entre grupos de criminosos rivais pelo domínio territorial, visando a ampliação do tráfico de entorpecentes e controle de serviços fornecidos à população local, como a venda de gás, o fornecimento de internet e TV a cabo, dentre outros".

Uma operação da Polícia Militar Ambiental (PMAmb) de São Paulo apreendeu 684 animais em apenas dois dias no território paulista. O empenho das equipes policiais, na segunda-feira (14) e na terça-feira (15), cumpriu ordens judiciais e deteve nove pessoas em flagrante.

De acordo com a corporação, a operação foi a campo para combater os crimes de tráfico, caça e cativeiro ilegal dos animais. Além das ações para proteger a fauna silvestre, o empenho contribuiu para que iniciativas contra o desmatamento, as queimadas e à mineração clandestina fossem postas em vigência. Junto às espécies recolhidas, os policiais apreenderam 14 armas de fogo, munições de calibre restrito e flagrou um loteamento irregular que invadiu uma área de manancial.

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Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP/SP), entre os meses de janeiro e novembro de 2020, a PMAmb fez mais de 117 mil intervenções policiais e registrou cerca de 19,8 autos de infração ambiental (AIA) em todo o estado. Além de outros crimes contra o meio ambiente, o período teve 16.411 animais apreendidos pelas equipes de segurança.

A Polícia Militar da Paraíba fez uma apreensão, na noite da última sexta (9), um tanto inusitada. Em batida realizada na comunidade Jardim Mangueira, em João Pessoa, os policiais encontraram saquinhos de maconha ilustrados com a foto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Na montagem afixada nos pacotes, o chefe de estado aparece segurando um baseado. 

Além dos saquinhos de maconha, a polícia apreendeu uma arma artesanal calibre 12 e munições não deflagradas. Segundo a PM, os traficantes conseguiram fugir do local e ninguém foi preso. Ao Jornal da Paraíba, o comandante da operação, capitão Bertuni Silva classificou o fato como “singular”. “Nunca vimos isso e não sei qual é a mensagem que eles querem passar com isso. Se é uma ironia, se aquela droga ali é diferente das demais por ter a foto do presidente da República, mas a Polícia Militar da Paraíba fez a sua parte. Agora, a gente espera que a Justiça faça a dela”.

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Divulgação

Essa não é a primeira vez que traficantes usam a imagem do presidente do Brasil para estampar pacotes de drogas. Em 2019, uma operação realizada em Mogi Morim, em São Paulo, apreendeu 37 saquinhos de maconha intituladas de ‘Bolso Bek’; já em junho deste ano, foram encontrados, no Rio de Janeiro, papelotes de cocaína com a imagem de Bolsonaro.  

Um adolescente morreu durante uma operação conjunta, nessa segunda-feira (18), das polícias Civil e Federal no complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, no Grande Rio. A Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí instaurou um inquérito para investigar a morte.

O jovem foi baleado durante a ação e socorrido por um helicóptero. Segundo a Polícia Civil, a vítima chegou a ser atendida por bombeiros mas não resistiu e morreu. O corpo foi levado para o Instituto Médico-Legal (IML) de São Gonçalo.

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Uma perícia foi realizada no local onde o jovem foi atingido. Duas testemunhas e os policiais envolvidos prestaram depoimento. As armas foram apreendidas para confronto balístico com o projétil que atingiu o adolescente.

Ainda não foi divulgado se a equipe envolvida no episódio é de policiais civis ou federais. A ação visava cumprir dois mandados de busca e apreensão contra lideranças de uma facção criminosa.

O jogador da base do América-RJ Dyogo Coutinho de 16 anos morreu nesta segunda-feira (12) durante uma operação policial na comunidade da Grota do Surucucu no Rio de Janeiro. O atleta saia de casa em direção a um treino, mas foi baleado e não resistiu aos ferimentos.

O primeiro socorro ao jovem foi feito pelo seu avô, que é motorista de ônibus e passava pelo local: "Eu passei e vi o corpo no chão, mas não identifiquei que era meu neto. Quando eu cheguei a uns 50 metros na frente me deu um toque na cabeça que meu Neto tinha descido para ir treinar. Botei no freio de mão e fui lá, quando cheguei era meu neto", disse o avô de Dyogo em entrevista para a TV Globo.

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"Era só chamar ele, mandava encostar, verificava a bolsa, que ia ver que ele ia treinar, e liberava. Não atirar. O tiro pegou nas costas e saiu aqui do lado. Ainda falaram para mim que meu neto era traficante. Brincadeira!", afirmou indignado.

 Emocionado com sangue do Neto ainda na camisa, o avô disse: “Peguei meu neto no colo quando ele nasceu e peguei ele no colo quando ele morreu”, falou, antes de cobrar as autoridades pelas ações na comunidade.  

Protestos após a morte do jovem foram realizados e ônibus foram incendiados na região de Niterói. O América em nota lamentou o ocorrido.

Leia a nota na íntegra:

"O América Football Club recebeu no fim da tarde desta segunda-feira (12), com imensa tristeza e perplexidade, a notícia da morte de Dyogo Xavier Coutinho, de 16 anos, que treinava no plantel de atletas da categoria sub-17 de nosso clube. Dyogo ainda não era atleta federado, pois não estava inscrito em competições oficiais da FERJ (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro), mas integrava um grupo específico de atletas mais jovens da referida categoria que disputava torneios não oficiais, como aqueles realizados pela Liga Municipal de Duque de Caxias. As informações divulgadas pelos mais diversos meios de comunicação dão conta que Dyogo teria sido vítima de um projétil de origem desconhecida na Comunidade da Grota, que passava naquela manhã por uma operação em que a polícia confrontava traficantes locais. Acidentalmente alvejado, ele teria sido reconhecido pelo avô, motorista de ônibus, que começava a sua jornada de trabalho. Ele ainda foi removido para a Policlínica do Largo da Batalha, mas não resistiu ao ferimento sofrido. Assim que o ocorrido chegou ao conhecimento da comissão técnica da categoria, que treina na Vila Olímpica de Caxias, o supervisor da equipe sub-17, Antônio Carlos Villa Flor Brito, deixou o treino e partiu para a o hospital junto de alguns dos companheiros de equipe do atleta. Lá, prestou todo o suporte possível aos familiares em meio ao momento de dor indescritível. Absolutamente entristecido, o América presta suas mais sinceras condolências aos familiares e amigos de Dyogo, mais uma vítima inocente de uma sociedade tão saturada de violência e agressividade. - Departamento de Comunicação – AFC."

Dois dias antes de o Cruzeiro enfrentar o Atlético-MG no clássico válido pelo confronto de ida das quartas de final da Copa do Brasil, no Mineirão, a sede do clube no bairro Barro Preto, em Belo Horizonte, foi palco de uma operação policial na manhã desta terça-feira.

A Polícia Civil de Minas Gerais cumpriu no local mandados de busca e apreensão, o que também ocorreu nos centros de treinamento dos profissionais e das categorias de base do clube, a Toca da Raposa e Toquinha, e ainda nas residências do presidente Wagner Pires de Sá, de Itair Machado, vice-presidente de futebol, e Sérgio Nonato, diretor geral do Cruzeiro.

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O cumprimento destes mandados é um novo passo da operação policial que investiga membros da diretoria do clube, acusado de falsificação de documentos, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Esta operação foi denominada Primeiro Tempo e é realizada pela Divisão Especializada de Investigação a Fraudes da Polícia Civil de MG, que prometeu emitir um comunicado nesta terça-feira para esclarecer as diligências.

A investigação começou após uma reportagem veiculada pelo programa Fantástico, da TV Globo, no final de maio, revelar denúncias de irregularidades na atual administração do Cruzeiro. Entre as denúncias estão a venda no ano passado de parte dos direitos econômicos de Estevão William, chamado de "Messinho", então com 11 anos, para pagar uma dívida de R$ 2 milhões com o empresário Cristiano Richard. A Lei Pelé e o Estatuto da Criança e do Adolescente proíbem menores de 12 anos de possuírem contratos empregatícios.

Para quitar o débito com Cristiano Richard, o Cruzeiro, segundo apurou um inquérito da Polícia Civil, incluiu parte dos direitos de jogadores do profissional, como Raniel e Murilo, ambos já vendidos pelo clube, além de Cacá, David e de outros atletas que passaram pela base cruzeirense e acabaram sendo negociados, como por exemplo Gabriel Brazão e Vitinho.

A reportagem veiculada pela TV Globo em maio também apontou irregularidades em transações e valores superfaturados pagos pelo Cruzeiro para empresas prestadoras de serviço. A Polícia Civil já interrogou 15 pessoas que mantinham relações com o clube, entre as quais funcionários, ex-empregados, dirigentes e agentes esportivos.

Para completar, a Polícia Civil investiga os aumentos expressivos dos valores nos salários de dirigentes, como Itair Machado e Sérgio Nonato, a contratação de conselheiros para prestação de serviços e pagamentos feitos às torcidas organizadas.

Em meio a este escândalo, o Cruzeiro viu a sua dívida geral subir de R$ 384 milhões em 2017 para R$ 520 milhões em 2018 e ainda não teve o seu balanço financeiro do ano passado aprovado pelo Conselho Fiscal do clube.

Cruzeiro diz apoiar investigações - Após a deflagração dos mandados de busca e apreensão realizados na manhã desta terça-feira, a diretoria do Cruzeiro divulgou uma nota oficial na qual disse vir a público para "manifestar seu apoio às apurações das denúncias feitas pelo programa Fantástico, da Rede Globo, no dia 26 de maio passado".

"O clube informa que entregou às autoridades toda a documentação solicitada para a investigação. Lamentamos apenas que este fato esteja acontecendo exatamente às vésperas de uma decisão importante na Copa do Brasil. O Cruzeiro Esporte Clube informa que continuará à disposição das autoridades competentes para quaisquer tipos de outros esclarecimentos necessários", completa a nota.

Atual bicampeão da Copa do Brasil, com os títulos obtidos em 2017 e 2018, o Cruzeiro enfrenta o arquirrival Atlético-MG às 20 horas desta quinta-feira, no Mineirão, no duelo de ida das quartas de final desta edição da competição. O confronto de volta do mata-mata será no próximo dia 17, no estádio Independência, em Belo Horizonte.

Pelo menos dois muçulmanos foram mortos nesta segunda-feira em uma operação policial em Bangladesh contra um possível esconderijo de extremistas na periferia da capital, anunciaram as autoridades.

Comandos de uma unidade de elite procuravam uma casa em um subúrbio a oeste de Daca pouco depois da meia-noite e foram recebidos a tiros, disse o tenente-coronel Ashique Billah à AFP.

Houve uma forte explosão que destruiu as paredes da casa, acrescentou o comandante.

"Nossa unidade de retirada de minas encontrou pedaços de corpos de dois combatentes na casa. A explosão foi tão forte que pulverizou seus corpos e abalou toda a vizinhança".

As forças de segurança detiveram quatro pessoas para interrogatório.

O grupo Estado Islâmico reconheceu que a explosão está ligada a uma célula da organização jihadista.

O EI não reivindicava uma ação em Bangladesh desde março de 2017, quando o grupo radical perpetrou ataques com explosivos contra a região de Sylhet, no nordeste do país.

Bangladesh lançou uma campanha de repressão aos grupos islamitas locais desde o ataque a um elegante café em Daca, que deixou 22 mortos, incluindo 18 estrangeiros, em julho de 2016.

A Polícia Civil cumpre 25 mandados de prisão e 39 de busca e apreensão contra uma quadrilha especializada em roubo de cargas no estado de São Paulo. A operação envolveu aproximadamente 120 policiais em cidades do ABC, da Baixada Santista e de Cabreúva e Sorocaba. Oito pessoas foram presas até o momento.

De acordo com as investigações, a quadrilha atuava desde 2016 e roubava polietileno, material derivado do petróleo e usado na fabricação de artigos de plástico e combustíveis, além de bobinas de aço e de cobre. O valor arrecado variava entre R$ 8 milhões e R$ 10 milhões por mês.

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Os criminosos mantinham galpões com empilhadeiras para transferir a carga roubada e bloqueadores para impedir o funcionamento de rastreadores de caminhões. A quadrilha ainda contava com câmeras para alertar sobre a chegada da polícia.

Em Mauá, no ABC, os policiais encontraram dois galpões que os criminosos usavam para esconder as mercadorias.  Segundo as investigações, estão envolvidos no crime até empresários que compravam o material roubado com notas fiscais falsas.

A Polícia Civil realiza na manhã desta quinta-feira (19) uma operação contra ladrões de carteiras, dinheiro e celulares que atuam no centro de São Paulo. Foram expedidos 36 mandados de prisão, sendo 20 deles para mulheres, e 38 de busca e apreensão.

Entre 6h e 8h30 desta quinta-feira, 18 pessoas foram levadas para o 3º Distrito Policial de São Paulo, no centro da capital. Todas serão indiciados por associação criminosa, receptação, furto e corrupção de menores.

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A Gare du Nord, estação de trens do norte de Paris, foi evacuada na noite desta segunda-feira (8) - durante mais de duas horas - devido a uma importante operação policial envolvendo a presença de três suspeitos, informaram fontes concordantes. "Fim dos controles, retorno progressivo à normalidade", comunicou a polícia de Paris no Twitter.

Por volta da meia-noite, a Gare du Nord - de onde partem os trens para Londres e Bruxelas, foi evacuada completamente pela Brigada de Busca e Intervenção (BRI) para revistar um trem procedente de Valenciennes, no norte, onde estariam três suspeitos.

"A polícia interveio em um trem procedente de Valenciennes e estabeleceu um perímetro de segurança", informou uma fonte ligada ao caso.

Segundo outra fonte, uma funcionária da ferrovia deu o alerta, após o qual se organizou uma importante operação, que incluiu policiais armados com fuzis de assalto.

"Nos disseram para correr, para sair da zona", contou Claire Sinead, de 19 anos, que saia do metrô.

Familiares e amigos de uma jovem de 13 anos morta por balas perdidas durante uma operação policial expressaram sua dor e indignação, e exigiram justiça neste sábado durante o seu velório.

Maria Eduarda Alves da Conceição, morta na quinta-feira enquanto estava numa aula de Educação Física em sua escola, no bairro de Fazenda Botafogo, jazia sob um véu branco em um pequeno caixão na capela do Cemitério Parque Jardim de Mesquita.

 Ao redor dela, pais, irmãos e amigos do colégio se consolavam uns aos outros, em um ambiente de imensa dor. "Por favor, volta, Maria!", repetia uma amiga da escola, até ser retirada da capela, porque não conseguia se manter em pé.

O Rio de Janeiro, uma das cidades mais violentas do Brasil - onde são cometidos 60.000 assassinatos por ano -, vive constantemente derramamentos de sangue como este. Mas a tragédia de quinta-feira coloca em evidência os níveis de violência próprios de uma guerra a qual estão submetidas pessoas comuns que, muitas vezes, se encontram no meio do fogo cruzado.

A Polícia afirma que estava perseguindo suspeitos armados com fuzis e que os agentes mantiveram uma troca de tiros com eles. Após o confronto, dois policiais, filmados por uma testemunha, dispararam e mataram dois homens que já estavam caídos no chão e desarmados.

O episódio ocorreu nos arredores da escola onde Maria Eduarda estava em sua aula de Educação Física. A menina foi atingida pelos disparos - pelo menos quatro, segundo os últimos relatos da imprensa - enquanto outros jovens se jogavam no chão para se proteger. Maria morreu antes da chegada da ambulância.

Inicialmente, a Polícia descreveu o caso como um acidente infeliz, e um porta-voz falou que esta era uma ação "necessária". Logo depois que foram divulgadas as imagens da execução dos homens, as autoridades prenderam os dois policiais envolvidos.

Parentes da menina pedem que ela não se torne mais uma estatística. Segundo Antônio Carlos Costa, que dirige a ONG Rio Pela Paz, 33 crianças morreram desde 2007 vítimas de balas perdidas durante operações policiais, 20 delas desde 2015.

"Uma escola pública da cidade está cheia de crianças", disse, criticando severamente a decisão policial de disparar contra suspeitos armados. "A prisão de criminosos não compensa a vida de uma de nossas crianças".

Em um comunicado lido pelo irmão de Maria Eduarda, Uidson Alves Ferreira, de 32 anos, a família disse: "Nossa Maria Eduarda estava dentro de uma escola buscando um futuro melhor. Este é o futuro melhor para nossas crianças? Serem mortas covardemente, enquanto estudam?".

A Polícia Civil de Pernambuco deflagrou, na manhã desta sexta-feira (27), a "Operação Sem Dívidas" para prender suspeitos de envolvimento com explosões de agências bancárias. A quadrilha também é acusada de roubo qualificado, latrocínio tentado e outros crimes.

O grupo está sendo investigado há nove meses pela Delegacia de Policia de Roubos e Furtos, sob o comando do delegado Berenguer. Ao longo do dia de hoje serão cumpridos 45 mandados judiciais, sendo 16 de prisão temporária, três de condução coercitiva e 26 de busca e apreensão. 

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Dos mandados de prisão, três são para alvos que atualmente já estão em penitenciárias do Estado. As ordens foram expedidas pelo Juiz da Comarca de Macaparana, Zona da Mata Norte de Pernambuco.

Participam da operação 200 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães, além de 45 agentes da Paraíba. Um balanço parcial da ação será apresentando no Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri)

A polícia de Bangladesh realizou nesta terça-feira (7) violentas operações contra islamitas radicais suspeitos de uma série de assassinatos contra membros de minorias religiosas e intelectuais. Ao mesmo tempo que o corpo de um sacerdote hindu era encontrado, praticamente decapitado, no oeste de Bangladesh, as forças de segurança realizaram um duplo ataque em Dacca e no noroeste do País, no qual três islamitas, supostos membros de um grupo jihadista local, morreram.

Os dois integrantes do grupo islamita Jamayetul Mujahideen Bangladesh (JMB), que morreram em Dacca, são suspeitos de ter desempenhado um papel na "maioria dos ataques recentes", entre eles a explosão de uma bomba em uma mesquita xiita e o assassinato de um professor, segundo um funcionário de alto escalão da polícia. Outro membro do JMB morreu em um tiroteio com a polícia em Godagaro (noroeste), segundo o chefe da polícia local.

A comunidade internacional pressiona de forma crescente as autoridades de Bangladesh para que coloquem fim a esta série de assassinatos que provocaram mais de 40 mortes - de intelectuais, defensores de um sistema laico e membros das minorias religiosas - em três anos. A última vítima foi o sacerdote hindu, de 70 anos, 11ª pessoa assassinada em pouco mais de dois meses. A maioria destes ataques foram reivindicados pela organização Estado Islâmico (EI). No entanto, o governo dirigido por Sheikh Hasina atribui estes assassinatos a islamitas bengaleses, e nega a presença no país do EI e de um braço da Al-Qaeda no sul da Ásia.

"Complô internacional"

O corpo de Gopa Ganguly, com a cabeça praticamente separada do pescoço, foi encontrado em um arrozal perto de sua casa em Noldanga, distrito de Jhenidah, informou à AFP o chefe adjunto da polícia local. "Saiu esta manhã de sua casa dizendo que ia a uma casa hindu para fazer suas orações. Camponeses encontraram seu corpo praticamente decapitado em um arrozal", explicou. "O modo operacional do assassinato é comparável ao utilizado recentemente por islamitas locais", acrescentou.

O ministro do Interior, Asaduzzaman Khan, voltou a acusar nesta terça-feira o principal partido de oposição, o Bangladesh Nationalist Party (BNP), de estar envolvido nestes ataques que formam parte, segundo ele, de um complô internacional no qual também participam os serviços de inteligência israelenses, o Mossad. "Estes assassinatos formam parte de um complô nacional e internacional. Os que participam deles estão vinculados ao Mossad", disse Khan à AFP.

Um funcionário de alto escalão do BNP foi acusado no mês passado de sedição por ter conspirado contra o Estado durante um encontro com um conselheiro do governo israelense. Aslam Chowdhury foi detido depois que seu encontro com Mendi Safadi, realizado na Índia em março, foi revelado pela imprensa de Bangladesh. Segundo os especialistas, a onda de repressão contra a oposição radicalizou boa parte dos opositores.

A polícia faz mais uma operação na sede da Fifa para obter informações e documentos sobre pagamentos para Joseph Blatter e Jérôme Valcke, ex-presidente e ex-secretário-geral da entidade, respectivamente. O Ministério Público da Suíça confirmou a operação, realizada na noite do dia 2 de junho.

A busca se referia aos contratos envolvendo os dois dirigentes, ambos já afastados da entidade por suspeitas de irregularidades. Um ano depois do início do processo contra a entidade e com mais de 41 pessoas afastadas ou indiciadas, a nova operação revela que as investigações continuam e se aproximam cada vez mais da direção da entidade por décadas.

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A busca ocorreu nas salas de Markus Kattner, vice-secretário-geral da Fifa até o dia 23 de maio e demitido por Gianni Infantino, dirigente máximo da Fifa. Ele teria fechado acordos com Blatter e Valcke considerados como suspeitos.

Em 23 de maio, a Fifa anunciou a demissão de Kattner, após investigação interna. O alemão, que também tem nacionalidade suíça, foi secretário-geral interino depois do afastamento de Valcke e havia sido substituído na função provisória pela senegalesa Fatma Samoura, oficializada neste mês.

Sem dar detalhes, a Fifa divulgou em comunicado oficial que a demissão de Kattner se deveu a irregularidades descobertas em investigação interna. De acordo com a agência de notícias The Associated Press (AP), Kattner foi desligado da entidade por receber pagamento irregular de bônus no valor de milhões de dólares. Ele teria recebido estes valores num período de seis anos, entre 2008 e 2014, segundo uma fonte ouvida pela AP. Os pagamentos teriam sido aprovados por Blatter e Valcke.

A Polícia Civil de Pernambuco (PC-PE) divulgou, nesta terça-feira (28), os detalhes da Operação Paraíso. A ação foi deflagrada nessa segunda-feira (29) para coibir o tráfico de drogas em Fernando de Noronha e resultou na prisão de 11 suspeitos em diferentes estados brasileiros.

Na Ilha foram detidos Wagner Rogério Oliveira da Silva, o Pit, de 28 anos, a namorada dele, Keile Souza da Silva, 37, Valdeir dos Santos Pereira, 26, Francisco Cazeca da Costa Neto, 27, Robson Pereira de Sena, 36, Thalles Rener Alves Guedes, 25, e Filipe Roberto Oliveira da Silva, 33.

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Os agentes também prenderam Érika Cibelly de Oliveira Silva, 24, em Natal, no Rio Grande do Norte, Leonard José Ruas Chelotti, 28, no Mato Grosso do Sul, e Adriano Ramos de Oliveira, 29, em Boa Viagem, no Recife. Dentre os alvos da operação também estava Júlio César Ribeiro da Silva, 26, namorado de Érika e preso em fevereiro deste ano.

De acordo com o delegado da 3° Delegacia do Departamento de Repressão ao Narcotráfico (Denarc), João Leonardo Cavalcanti, as investigações começaram há cerca de seis meses. Os agentes identificaram que a droga que abastecia o arquipélago estava sendo enviada do Recife, Natal e do Mato Grosso do Sul.

A primeira prisão em torno do grupo foi realizada em dezembro do ano passado. “Leonard – que é dentista – foi preso ao desembarcar no Recife. Ele portava 30 micropontos de LSD e uma quantidade de cocaína. Ele estava seguindo para Fernando de Noronha, onde repassaria o entorpecente para os outros suspeitos”, explicou o delegado. Leonard conseguiu um habeas corpus e estava no Mato Grasso desde o início do mês.

Em fevereiro, os agentes prenderam Júlio César em flagrante no Aeroporto de Fernando de Noronha. Ele portava 1 kg de maconha e 45 gramas de cocaína. Ao longo das investigações a polícia descobriu que a droga seguia para a ilha pelos correios, por avião e nas partes íntimas dos suspeitos. A polícia descartou qualquer ligação da quadrilha com funcionários dos correios. “O entorpecente era enviado em embalagens de alimentos, e isso acabava despistado. Eles comercializavam maconha, crack, cocaína e LSD”, afirmou.

Ontem, os agentes embarcaram em um avião da Polícia Federal para Fernando de Noronha. Durante duas horas de permanência na ilha eles prenderam sete suspeitos, apreenderam uma balança de precisão e apetrechos de utilização de drogas, como seda para enrolar cigarros de maconha e cachimbo para fumar crack.

“O tráfico em Fernando de Noronha é diferente do realizado em Recife. Lá ele não tem uma característica violenta. A droga chega em pequenas quantidades para ser consumida por moradores e turistas e até mesmo por quem vende. O preço também é diferenciado. Em Noronha o entorpecente é repassado pelo dobro do valor que é vendido aqui”.

Apesar de concluída a operação, a polícia investiga ainda o envolvimento de uma pessoa em São Paulo. O suspeito seria um dos fornecedores da droga, que ainda não foi localizado. Os homens detidos foram encaminhados para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima. Já as mulheres seguiram para a Colônia Penal Feminina. Todos foram autuados por tráfico de drogas e associação para o tráfico.

“Esta é a primeira operação policial realizada em Fernando de Noronha. É uma ação pedagógica, para que as pessoas saibam que a polícia está de olho no tráfico, independente do local. O tráfico não vai ficar impune, ele vai ser combatido”, concluiu o delegado. 

Uma operação conjunta das policias civil e militar, deflagrada na manhã desta segunda-feira (28), cumpriu dez mandados de prisão preventiva por tráfico de drogas no arquipélago de Fernando de Noronha. A Operação Paraíso tem o objetivo de combater o tráfico de drogas e preservar o ponto turístico internacional do arquipélago. Entre os detidos estão um presidiário do Recife, uma pessoa do Rio Grande do Norte, outra do bairro de Casa Amarela e sete de Fernando de Noronha, incluindo uma mulher e o principal articulador da quadrilha, identificado apenas como Rogério.

A quadrilha é acusada de vender maconha, crack, cocaína e LSD para turistas e moradores da região. As investigações do caso ocorriam já há seis meses pelo Departamento de Repressão ao Narcotráfico (DENARC). Entre as características do grupo que chamaram a atenção dos policiais está a classe social dos indivíduos. “Eles eram principalmente de classe média, com formação superior”, destaca o Diretor Joselito Kehrle, chefe da Diretoria Integrada da Polícia Especializada.  

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Na operação foram utilizados 60 policiais civis e militares, além de um avião da Polícia Federal em Pernambuco (PF-PE) para trazer os suspeitos. 

 

A origem da droga ainda vai ser estudada, mas já se sabe que o material chegava embarcado pelos Correios. Todos os integrantes da quadrilha vão responder por tráfico de drogas e associação para o tráfico. O balanço final da operação será apresentado em coletiva na terça-feira (28), às 10h.

No início da tarde desta terça-feira (1º) mais uma integrante da quadrilha que atuava em Nazaré da Mata. Vanessa de Lima Pereira, 20 anos, foi detida em cumprimento de um mandado de prisão pelo crime de homicídio e formação de quadrilha. De acordo com a Polícia Civil, o grupo atuava há pelo menos dez anos na cidade, com assassinatos e tráfico de drogas.

Três dos investigados já estavam presos: Aurenildo Gomes da Silva, o Nildinho, de 44 anos, líder do grupo, Rogério José da Silva, 29, e Valdir Augusto Romão, 36, já recolhidos ao Sistema Penitenciário.

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Na operação a polícia prendeu Reginaldo Gomes da Silva, conhecido como Regi, 38 anos, e irmão do líder da quadrilha, João Marques de Farias, o João do Ó, 41, foram detidos por tráfico de drogas. Onofre Fernando Gomes da Silva, conhecido como Nofrinho, 19, Givanildo João Avelino da Silva, o Bugi, 25, Sérgio Roberto do Nascimento, o Beto Baixinho, 32, e José Cláudio Pereira dos Santos, conhecido como Sardinha, 22, foram presos por homicídio e formação de quadrilha.

José Adriano do Nascimento, conhecido como Maiko, 30, foi preso em flagrante por tráfico de drogas. Com ele foram apreendidos aproximadamente 2 kg de maconha, 445 papelotes do mesmo entorpecente, uma pistola calibre 7.65, dois rifles calibre 44, 12 cartuchos calibre 44, 24 cartuchos de calibre 32 , três capuzes de cor preta, além de R$ 640 e uma balança de precisão. 

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