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"Falta uma Lava Jato no Brasil para enfrentar os crimes vinculados ao narcotráfico, tráfico de armas e roubo de carga", afirmou o general de divisão Ricardo Rodrigues Canhaci nesta quarta-feira (16) em painel organizado pelo Comando Militar do Sudeste (CMSE) para discutir a participação das Forças Armadas na segurança pública e no combate ao crime organizado. Com participação de professores universitários, o ciclo de palestras foi marcado por falas em tom político e discurso anticorrupção.

Canhaci foi responsável por chefiar as tropas paulistas na Operação de Garantia de Lei e da Ordem no Complexo da Maré, no Rio, entre 2014 e 2015. Na época, a comunidade era alvo de disputa entre as facções criminosas Comando Vermelho (CV), Terceiro Comando Puro (TCP) e Amigo dos Amigos (ADA), além das milícias.

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"Temos de aproveitar essa onda da Lava Jato, a expertise que o Ministério Público e as polícias estão desenvolvendo na questão da lavagem de dinheiro, para fazer isso em cima das organizações criminosas", disse Canhaci. "Eles têm de perder poder econômico." Para o general doleiros presos na Lava Jato podem ter atuado para facções.

Na sua palestra, o cientista político Leandro Piquet, da Universidade de São Paulo (USP), afirmou que a atual intervenção no Rio, decretada em 16 de fevereiro, é uma chance de "reorganizar o serviço de segurança".

"Não é uma intervenção militar, mas sim uma intervenção federal no Estado pela União", afirmou o professor de Direito Internacional Antônio Márcio da Cunha Guimarães, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Já o especialista em Relações Internacionais Alberto Pfeifer Filho, da USP, afirmou que no Brasil e no México têm havido uma profissionalização das facções criminosas, como já havia ocorrido na Colômbia.

Comandante do CMSE, o general de Exército Luiz Eduardo Ramos Baptista Pereira fez piada sobre sugestões de que pode haver um "golpe militar". "Qual golpe? De caratê?!", indagou. "O povo que tem de resolver seus problemas pelo voto." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nick Jonas é mais um entre os nomes famosos confirmados para a Comic Com Experience 2017. O evento será realizado em São Paulo, entre os dias 7 e 10 de dezembro, e o ator e cantor estará presente no sábado (9), no painel da Sony Pictures, às 16h, para fazer a divulgação do filme Jumanji: Bem-vindo à Selva, do qual participa.

O filme é um reboot do clássico de 1995, estrelado por Robin Williams, que tratava de um jogo de tabuleiro com conseqüências reais. Na nova versão, o tabuleiro é substituído por um vídeo game antigo e os personagens são levados para dentro dele, tendo que vencer os desafios para não ficar presos na selva de Jumanji para sempre. No elenco estão ainda Dwayne ‘The Rock’ Johnson, Jack Black, Kevin Hart e Karen Gillan. No Brasil o filme estreia dia 4 de janeiro.

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O deputado estadual Joel da Harpa (Podemos) compartilhou em seu Facebook uma enquete em tramitação na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) que aborda um polêmico projeto de lei de sua autoria. Joel quer saber a opinião da população sobre um dos temas que mais preocupa a população: a segurança pública.

A enquete faz a pergunta: ônibus intermunicipais deverão contar com mecanismo para alertar sobre a ocorrência de assaltos nos próprios painéis luminosos? O cidadão pode escolher uma das três alternativas: “Pode ajudar a interceptar crimes”, “apresenta risco para o condutor” e “não tenho opinião formada”. 462 pessoas apoiaram a pesquisa sendo a favor da instalação de mecanismos de alerta e apenas 19 acreditam que apresenta riscos. O cidadão pode participar até a próxima sexta-feira (22).

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O tema divide opiniões. Internautas comentaram no Facebook do deputado afirmando que é preciso que o governo invista em segurança. Um outro identificado como motorista de ônibus acredita que o projeto, caso aprovado, não funcionará. “Claro que isso não vai funcionar. Quando o bandido for assaltar o ônibus, vai mandar o motorista levantar e o cobrador sair do ônibus para assaltar. Tem coisa melhor para fazer como colocar câmera ao vivo nos lugares que mais assaltam”, sugeriu. 

De acordo com a matéria, caso aprovada, todas as empresas concessionárias ou permissionárias do transporte público coletivo de passageiros intermunicipal com atuação em Pernambuco serão obrigadas a cumprir a lei. Dessa forma, o sistema de alerta será composto por “luzes tipo strobo automotivo, rotativo ou não, nas cores azul, verde ou branca, que serão instalados na lataria dos ônibus longe das luzes de sinalização”.

Também deve constar um letreiro, que se for acionado pelo motorista ou cobrador, deve conter a mensagem “Socorro Assalto 190”. A empresa que não cumprir deverá pagar multa diária de R$ 1 mil reais por veículo. A reincidência pode acarretar em uma medida mais drástica: a cassação da concessão. 

 

 

 

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), teve um domingo de cantor e grafiteiro ao participar da inauguração de um painel feito por artistas de rua na avenida Auro Soares de Moura Andrade, na zona oeste da cidade. O tucano chegou pontualmente ao local às 11 horas e, após saudar os presentes, pintou um grande coração, com a sigla SP no centro, num muro embaixo do viaduto Antártica, onde também será produzido um mural. Mais tarde, como parte da celebração, soltou a voz com o rapper Eazy Jay, coordenador do núcleo de hip hop da Prefeitura, nas canções de Tim Maia "Gostava tanto de você" e "Não quero dinheiro, só quero amar".

Antes da sessão musical, Doria percorreu a avenida para conhecer as obras. O painel foi pintado nas paredes da calçada que dá acesso à estação de metrô e trem da Barra Funda. Esse é o oitavo painel de um total de 16 que a Prefeitura pretende entregar até o fim do ano.

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Doria disse que o trabalho na Barra Funda foi o que mais lhe "impactou" e, ao apontar uma diferença em relação aos projetos de arte urbana da gestão anterior - do petista Fernando Haddad - informou que as obras estarão iluminadas até o fim do mês. "É um fato inédito. Nunca houve grafite iluminado em São Paulo".

Ao falar com jornalistas, Doria informou que continuará suas viagens pelo Brasil "na condição de vice-presidente da Frente Nacional de Prefeitos". Vitória e Vila Velha, no Espírito Santo, são os próximos destinos do prefeito da capital paulista, cotado para disputar à Presidência no ano que vem.

Doria disse ainda que não definiu o substituto do secretário municipal do Verde Gilberto Natalini (PV), que, demitido, deve reassumir o mandato de vereador na terça-feira. "Vamos fazer a escolha com calma", declarou Doria, que considerou serem normais as trocas feitas em sua gestão. "Queremos eficiência, eficiência e eficiência", disse.

O painel "Contos", pintado pela artista Luna Buschinelli, de 19 anos, no Rio de Janeiro, poderá ser reconhecido pelo Guinness Book , o livro dos recordes, como o maior grafite do mundo feito por uma mulher. A obra possui 2.500m² e foi produzida nos muros da Escola Municipal Rivadávia Corrêa, na Avenida Presidente Vargas, no Rio de Janeiro.

O grafite demorou 45 dias para ficar completamente pronto, com Luna trabalhando por um mês das 8h às 18h. Ele retrata uma mulher e duas crianças, que formam uma família liderada por uma mãe solteira. "É a imagem da mãe analfabeta que conta histórias lúdicas para seus filhos com tanta riqueza de detalhes, que parece estar mesmo lendo o livro", disse a artista.

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O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, definiu a obra como uma "imagem inspiradora". Atualmente, o grafite "Etnias", realizado pelo brasileiro Eduardo Kobra, foi eleito pelo Guinness, em 2016, como o maior do mundo, com 2.600m². A pintura também está no Rio de Janeiro, localizado no Boulevard Olímpico da Praça Mauá.

A Mesa Diretora do Senado retirou o nome do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) da relação de senadores que constam no painel de votações do plenário. A decisão ocorre após o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), acusar a direção da Casa de descumprir a determinação sobre o afastamento do tucano.

A ordem para que Aécio ficasse longe do Senado foi dada há cerca de um mês, pelo ministro Edson Fachin, que autorizou buscas e operações em endereços do senador na Operação Patmos.

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Na terça-feira (13) após encontro com a ministra Cármen Lúcia, presidente do STF, e com o próprio Fachin, Eunício disse que aguardava o detalhamento da decisão. "Comuniquei ao senador Aécio a decisão do STF de afastá-lo. Não tem previsão regimental, constitucional de afastamento pela Justiça. Cabe ao ministro Fachin determinar a forma do afastamento e eu cumprirei a decisão complementar", afirmou Eunício.

Hoje, após ser indagado sobre a retirada do nome durante a sessão pelo senador Lindbergh Farias (PT-RJ), Eunício disse que a medida se deu para "deixar claro" que o Senado não descumpriu a determinação do STF. "Reclamaram tanto, fotografaram tanto, que o Senado que a Mesa Diretora decidiu retirar", afirmou. "É para deixar bem claro que a Mesa Diretora não descumpriu. Antes estava bloqueado, agora está apagado. Não há novidade nisso."

Quando a sessão está aberta, o nome dos presentes aparece com mais destaque, grafado em branco, enquanto o dos ausentes é mostrado como se estivesse apagado. No caso de Aécio, o nome continuava a aparecer no painel mesmo após a decisão, mas foi retirado na sessão de hoje.

O site do Senado também foi atualizado com a retirada do nome de Aécio Neves da lista de senadores em exercício. O nome do parlamentar, agora, é o primeiro da relação de parlamentares fora de exercício e consta como "afastamento por decisão judicial".

Aécio foi afastado do cargo de senador no dia 18 de maio, após a deflagração da Operação Patmos. O pedido foi feito pela Procuradoria-Geral da República e acatado por Fachin. Depois disso, o processo foi redistribuído a Marco Aurélio. A PGR também pede a prisão do senador tucano.

O tucano é acusado pelos crimes de corrupção e obstrução de Justiça. Ele foi gravado pelo empresário Joesley Batista, do grupo JBS, pedindo propina e falando em medidas para barrar o avanço da Operação Lava Jato. (Colaborou Adriana Ferraz)

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Começou na sexta-feira (11) o Painel de Bandas Funarte em Paragominas, no sudeste do Pará. O evento tem o objetivo de melhorar e ampliar o conhecimento de instrumentistas e regentes de bandas de música em todo o país. Professores de diferentes cidades são convocados para ministrar cursos de técnica para instrumentos de percussão e sopro, percepção musical, instrumentação e arranjo, reparo e manutenção de instrumentos, prática de conjunto e regência para maestro.

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A abertura do painel aconteceu na Faculdade de Educação Superior de Paragominas (Facesp), onde alguns músicos estão alojados. Paulo José Campos de Melo, superintendente do Conservatório Carlos Gomes em Belém, deu boas-vindas aos músicos e passou a palavra para o prefeito da cidade, Paulo Tocantins que ressaltou a importância do projeto para o município.

Logo após, a Banda Municipal de Paragominas se apresentou, junto com o grupo de carimbó Canal, mostrando a cultura paraense aos professores de outros estados. "Os painéis se realizam através do amor de vocês pelo projeto de bandas", destacou a coordenadora do projeto, Rosana Lemos.

Intercâmbio - Além disso, músicos de várias partes do Pará se deslocaram de suas cidades para o curso. A Banda Sinfônica Antônio Malato, de Ponta de Pedras, na Ilha do Marajó, foi uma delas. Marcelo Tavares, regente da Associação Musical Antônio Malato (Amam), que participa pela sexta vez do evento, ressalta o aprendizado adquirido no evento: "As bandas de música têm um papel fundamental na questão social, educacional e cultural”.

“No mundo violento em que vivemos”, segundo Marcelo Tavares, “o jovem que vem para um evento como esse, tem uma oportunidade única na vida. Até mesmo ao sair de seu município, de poder viajar, socializar e aprender com outros músicos".

O curso continua neste final de semana. A apresentação final será na terça-feira (15), às 9 horas, na praça Célio Miranda.

Por Camila Castro.

A China pediu que um painel seja estabelecido na Organização Mundial do Comércio (OMC) "o quanto antes" para a resolução de disputas comerciais com os EUA, informou a agência estatal de notícias Xinhua. De acordo com a agência, negociações por telefone em 27 de maio não conseguiram resolver as preocupações de Pequim em relação à maneira como medidas compensatórias são determinadas.

O pedido de um painel na OMC foi feito após o Departamento de Comércio dos EUA impor tarifas de até 450% sobre produtos siderúrgicos importados da China, no fim de maio.

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"A China se opõe ao abuso de medidas de reparação no comércio e vai exercer firmemente seus direitos como membro da OMC e proteger os interesses legítimos da indústria doméstica", disse em comunicado o Ministério de Comércio chinês, segundo a Xinhua. Fonte: Dow Jones Newswires.

As células humanas ou embriões que passam por um processo de edição genética não devem ser usadas para estabelecer uma gravidez - disse nesta quinta-feira um painel científico internacional, pedindo limites rígidos sobre a controversa pesquisa.

A declaração da comissão organizadora da Cúpula Internacional sobre Edição Genética Humana foi emitida após três dias de reuniões na capital dos Estados Unidos para discutir as possibilidades e os perigos de novas técnicas de edição genética que tornam possível alterar características genéticas e potencialmente acabar com certas doenças.

No entanto, eles não chegaram a pedir uma moratória sobre a tecnologia de baixo custo e de alta precisão amplamente conhecida como CRISPR/Cas9.

Ainda assim, o risco de alterar permanentemente o DNA humano levanta preocupações éticas e de saúde significativas, escreveu o grupo que inclui centenas de cientistas de 20 países, incluindo Grã-Bretanha, China e Estados Unidos.

"Pesquisas básicas e pré-clínicas intensivas são claramente necessárias e devem continuar, sujeitas a regras éticas e legais apropriadas", disse o comunicado.

"Seria irresponsável proceder qualquer utilização clínica de edição da linha germinativa" a menos que as questões de segurança sejam compreendidas e "existe um vasto consenso social sobre a adequação da proposta", acrescentou o grupo.

"Se, no processo de pesquisa, embriões humanos ou células da linha germinativa do gene sofrerem edição, as células modificadas não devem ser utilizadas para estabelecer uma gravidez".

O grupo advertiu que se as alterações genéticas forem introduzidas na população humana, elas "seriam difíceis de remover e não permaneceriam dentro de qualquer comunidade ou país".

Eles também levantaram a possibilidade de que "'melhorias' genéticas permanentes para os subgrupos da população poderiam exacerbar as desigualdades sociais ou serem usadas coercivamente".

O grupo apelou a um fórum internacional em curso para orientar a pesquisa nos próximos anos.

Preocupações éticas sobre o processo aumentaram desde o anúncio, em abril, de que pesquisadores chineses haviam modificado um gene defeituoso em dois embriões humanos não viáveis.

Segundo Jacob Corn, diretor científico da Innovative Genomics Initiative, o parecer do grupo foi "muito responsável".

O parecer "também é ousado o bastante para reconhecer que poderemos um dia ser capazes de lidar com esse assunto, embora leve um tempo".

Ainda em comemoração ao mês da criança, o Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP) inicia, nesta quarta-feira (22), uma campanha para doação de mantimentos à unidade de saúde. Instalado na pediatria do local, um painel ecológico, elaborado pela empresa Ecohus, está sendo "pintado" com as mãos dos pequenos pacientes do HCP. Depois de colorido, o painel passará por diversos pontos da cidade. 

Nestas quinta (23) e sexta-feira (24), a “obra de arte” das crianças e adolescentes será levada à faculdade Senac, junto a um coletor de alimentos para doações. Os mantimentos mais necessários aos pacientes são os suplementos alimentares e leite. Para estimular a adesão, a campanha incentiva o registro e a publicação de fotos em frente ao painel, com a hastag #PaineldoBem. 

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Depois, até o dia 2 de novembro, o mural estará exposto na academia Cia Atlética, no Shopping Rio Mar, e ainda passa pelas universidades Católica e Federal  de Pernambuco, o Cinema da Fundação e a Livraria Cultura. 

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Os jogadores do Estado já tinham seu espaço na sede da Federação Pernambucana de Futebol. Agora, os árbitros também têm. A FPF inaugurou, nesta segunda-feira (26), um painel, no salão nobre, homenageando os dez árbitros e assistentes de Pernambuco ou filiados a Federação que são ou foram do quadro da Fifa.

Os homenageados foram Sandro Meira Ricci, Ana Karina, Wilson Souza, Maria Edilene, Sebastião Rufino, Argemiro Félix (Sherlock), Erich Bandeira, Cláudia Guedes, Jurandir Lins e Jaqueline. O painel conta com fotos dos árbitros e assistentes em ação nos campos, além das informações da carreira.

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“Esta é apenas uma pequena homenagem às pessoas que levaram o nome de Pernambuco para o mundo. Foi uma ideia muito feliz da Federação Pernambucana de Futebol e que só vem a engrandecer o nosso futebol”, disse o presidente da FPF, Evandro Carvalho.

O ex-árbitro Sebastião Rufino, o segundo do quadro da FPF a ingressar na Fifa, na década de 70, também aprovou a iniciativa. “Isso é espetacular. Me sinto muito feliz e gratificado por receber essa homenagem em vida”, finalizou.

Um painel criado pelo papa Francisco para aconselhar o Vaticano sobre casos de abuso cometidos por padres disse que vai desenvolver protocolos específicos para responsabilizar bispos e outras autoridades da Igreja se eles falharem em reportar possíveis suspeitas de pedofilia.

O painel, formado por oito membros, se encontrou pela primeira vez esta semana para discutir o escopo do seu trabalho e a adesão de novos integrantes. Em uma entrevista coletiva neste sábado, o cardeal Sean O'Malley, arcebispo de Boston, disse que as leis atuais da Igreja poderiam responsabilizar os bispos por omissão em casos de abuso sexual, mas não foram suficientemente aplicadas e agora são necessários "protocolos claros e eficazes".

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Marie Collins, membro do comitê e vítima de abuso quando criança, disse que saiu "esperançosa" da reunião inaugural do grupo. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil) realiza, a partir de desta terça-feira (21), a 57ª edição do Painel Telebrasil, um evento que reúne autoridades e empresários para discutir as principais questões do setor. Segundo a entidade, o painel é uma oportunidade única de relacionamento e  interação com quem decide no setor de telecomunicações.

Entre os assuntos que serão abordados nos debates estão os investimentos, o estímulo à inovação, a importância da análise econômica na regulação do setor e o desenvolvimento das telecomunicações na perspectiva dos investidores.

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Deverão participar do evento autoridades como o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende, além de presidentes de grandes empresas da área e de especialistas.

Após cerca de seis meses de trabalho, foi reinaugurado nesta quarta-feira o painel Do Descobrimento ao Ciclo do Café, da artista plástica Yara Tupinambá, na Galeria de Arte da Assembleia Legislativa de Minas. Criada em 1973, a obra, composta por 872 azulejos e tombada pelo patrimônio histórico e artístico municipal, teve de ser deslocada do local e restaurada para que pudesse, novamente, ser admirada pelo público.

O painel, com cenas da história brasileira desde o Descobrimento até o Ciclo do Café, foi instalado, originalmente, no espaço onde funcionava o restaurante da sede da Assembleia de Minas. Mas, com reformas no espaço, a obra terminou dentro de dois gabinetes parlamentares, separada por uma divisória de madeira, que foram instalados no antigo restaurante, fechado em 1996. "Pelejei contra isso. Mas que prestígio tem uma artista para falar que não pode ter gabinete em cima do painel?", indagou Yara.

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Agora, depois de 16 anos, as duas partes do trabalho foram reintegradas em um só painel, de 17 metros de comprimento por 2,48 de altura. Para isso, uma equipe do Centro de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis (Cecor) da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com acompanhamento do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e da própria artista, fez um detalhado trabalho para retirar, restaurar e montar novamente os azulejos, que reproduzem cenas da história do País desde a chegada das caravelas à costa brasileira até o início do século 20, passando pela Escravidão, Guerra dos Emboabas e Inconfidência Mineira, entre outros períodos.

"Primeiro, teve uma análise prévia para verificar com que tipo de argamassa eles (azulejos) estavam afixados na parede. Em seguida, fizemos a remoção dos rejuntes e, depois, das próprias peças", afirmou a professora Alessandra Rosado, do Departamento de Artes Plásticas da Escola de Belas Artes da UFMG, que coordenou as atividades. "Foi um trabalho de alto risco porque não havia registro das intervenções que a obra já havia sofrido", acrescentou. Para reforçar a segurança, a obra foi instalada em uma espécie de painel de alumínio coberto de resina de fibra de vidro, apelidado de "colmeia de abelha", que não tem alterações como a dilatação pelo calor e facilita uma nova remoção, caso seja necessária.

O professor Luiz Souza, que também integrou a equipe de recuperação do painel, comparou o trabalho a uma cirurgia. "Teve o pré-operatório, que foi o diagnóstico, a própria operação e agora tem o pós-operatório, que é a documentação da obra", disse. Souza afirmou também que foi necessária a participação de uma equipe do Recife, especializada em ladrilhos, uma vez que não há tradição de arte neste tipo de material em Minas Gerais, onde o uso dessas peças só passou a ser difundido no início do século 20. "Os azulejos que chegavam de Portugal ao Rio de Janeiro eram trazidos no lombo de burro e a maior parte chegava quebrada. Há igrejas em que painéis de madeira simulam azulejos", observou.

No pré-lançamento da obra, que poderá ser visitada a partir de terça-feira (16), Yara comemorou o fato de ela voltar a ser acessível a todos. "Quando o painel foi feito, o restaurante era um espaço aberto ao público", lembrou. "Pelo menos, as paredes usadas para fazer os gabinetes era de madeira e a obra não estragou. Mas havia perdido todo o sentido", concluiu.

As operadoras de telecomunicações têm sido bastante cobradas nos últimos meses pela qualidade dos serviços, principalmente móveis. Um estudo apresentado pela AT Kearney nesta quinta-feira, durante o evento Painel Telebrasil, em Brasília, mostrou que, de 2005 a 2011, o crescimento médio anual dos investimentos nas redes fixas e celulares cresceu somente 3% ao ano. O consultor Tiago Monteiro apontou que, no período, foram investidos R$ 115 bilhões.

Apesar do crescimento baixo, Antonio Carlos Valente, presidente da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil) e da Vivo Telefônica, afirmou que o investimento do setor no País está acima da média mundial. "Desde a privatização, o setor investiu R$ 390 bilhões", disse Valente, acrescentando que esse montante equivale a mais de 20% da receita.

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"A média mundial é de 15% da receita", disse Francisco Valim, presidente da Oi. "O Brasil investiu mais que a média mundial na série histórica." A privatização do Sistema Telebrás aconteceu em 1998.

Preocupação

Na noite desta quarta-feira (29), durante a abertura do evento, Valente criticou o conceito de neutralidade de rede irrestrita contido na proposta do Marco Civil da Internet. "Isso impede novos modelos de negócio e serviços", disse Valente.

Pelo conceito de neutralidade de rede, todo conteúdo da internet deve ser tratado da mesma forma pelas operadoras. As teles são contra porque querem cobrar de grandes empresas de internet, como Google e Facebook, uma taxa pela capacidade que consomem.

O problema é que, sem a garantia de neutralidade, os parceiros das teles teriam um tratamento privilegiado, com maior qualidade de entrega, o que poderia prejudicar a entrada de novas empresas no mercado, impactando a competição e a possibilidade de escolha.

O desafio que as operadoras de telecomunicações enfrentam, no entanto, é sério. O avanço do vídeo na internet tem feito com que o tráfego de dados cresça muito mais rápido que a capacidade de investir.

Monteiro, da AT Kearney, mostrou nesta quinta-feira que o tráfego de internet vai crescer, em média, 33% ao ano no mundo. Em 2015, metade desse tráfego deve ser vídeo. No Brasil, a tendência é ainda mais acentuada. A expansão média anual esperada para o tráfego de internet no País é de 53%. O vídeo deve responder por 65% do tráfego em 2015.

"No momento atual, a conta não fecha", afirmou Valim, da Oi. "O fluxo de caixa é muito perto de zero." Carlos Zenteno, presidente da Claro, disse que não dá para depender exclusivamente das receitas de conectividade. "Não vamos somente ser um tubo para esse conteúdo."

Onze anos após o escândalo da violação do painel eletrônico do Senado, na votação secreta que levou à cassação o senador Luiz Estevão (PMDB-DF), a Justiça Federal em Brasília condenou o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda e mais três pessoas por improbidade administrativa. O juiz Alexandre Vidigal de Oliveira, da 20ª Vara Federal, considerou que Arruda praticou ato de improbidade administrativa ao ordenar a quebra do sigilo da votação.

O magistrado não aceitou a justificativa apresentada por Arruda em depoimento à Justiça de que, na noite anterior à decisão sobre Estevão, não determinou à Regina Célia Borges, então diretora do Serviço de Processamento de Dados do Senado (Prodasen), que violasse o painel eletrônico. O ex-parlamentar disse ter pedido a ela para conferir a segurança do equipamento, ressaltando que falava em nome do então presidente da Casa, Antonio Carlos Magalhães (do extinto PFL), morto em 2007.

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No início de 2001, quando o escândalo eclodiu, Arruda, na época líder do governo Fernando Henrique Cardoso no Senado, mentiu aos pares ao negar qualquer envolvimento no acesso à lista de votação. Pouco depois, confessou ter recebido o material e, ameaçado de cassação diante das investigações da Casa que apontavam sua participação direta no episódio, renunciou ao mandato.

Para o juiz, baseado em vários depoimentos colhidos ao longo do processo, Arruda "teve participação expressiva nas ações de articulação dos envolvidos e de acesso e conhecimento das informações sigilosas obtidas".

Arruda foi condenado à suspensão dos direitos políticos por 5 anos, ao pagamento de 100 salários de senador (contracheque da época da cassação de Estevão) e ainda ficou proibido de ter contratos com o poder público ou receber benefícios dele.

O advogado Cláudio Fruet, que defende Arruda na ação, disse ao Estado que vai recorrer da sentença ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Fruet insistirá na tese de que seu cliente, enquanto senador, não tinha poderes e ascendência hierárquica e funcional para determinar que alguém violasse o painel. "Respeitamos a decisão do juiz, mas entendemos de forma diferente", disse o advogado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo


Oficiais militares que serviram no Afeganistão vão contar aos congressistas norte-americanos nesta terça-feira que importantes comandantes norte-americanos esconderam a verdade sobre abusos no principal hospital militar do Afeganistão, ampliando uma investigação do Congresso sobre acusações de corrupção que ameaçam prejudicar a missão norte-americana no país.

Em audiência perante um painel da Câmara dos Representantes, oficiais reformados e da ativa dirão que líderes graduados tentaram "supercontrolar a mensagem" sobre corrupção e má gestão no Hospital Nacional Militar de Dawood, em Cabul, que recebe recursos norte-americanos.

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Denúncias de abusos no hospital feitas por funcionários afegãos - que incluem casos nos quais soldados afegãos morreram de fome - foram alvo de uma reportagem do Wall Street Journal no ano passado. A audiência marcada para terça-feira pode levantar novas questões dos legisladores sobre se líderes militares divulgaram informações muito róseas sobre a situação no Afeganistão.

Um dos oficiais vai dizer ao subcomitê de Supervisão da Câmara e aos Comitê de Reformas do Governo que a missão de treinamento no Afeganistão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), conhecida como NTM-A, que supervisiona o treinamento das forças afegãs, reteve informações ruins sobre o Afeganistão.

Os testemunhos devem caracterizar nova documentação sobre os abusos no hospital, que inclui imagens horríveis de pacientes não atendidos com feridas infestadas por larvas, envoltos em curativos sujos e sofrendo de gangrena.

As investigações recaíram sobre o tenente-general do Exército William Caldwell, que até o ano passado era o principal oficial norte-americano encarregado do programa para treinamento de forças afegãs. Há denúncias de que o general Caldwell adiou o pedido para chamar um inspetor do Departamento de Defesa para investigar o caso, para que o escândalo não viesse à tona antes das eleições de meio de mandato de 2010.

O coronel reformado da Força Aérea, Schuyler Geller, disse em comunicado preparado para a audiência de terça-feira que o escândalo não resultou em processos criminais e que os abusos continuam.

"Hoje, não apenas em 2010 e 2011, indivíduos usando uniformes, cujos salários são pagos pelos contribuintes norte-americanos e que realizaram ou permitiram a realização de abusos indescritíveis com soldados afegãos, civis e famílias caminham pelos corredores do hospital (Dawood) sem penas, incólumes e sem sofrerem processos", diz o documento que fará parte da investigação. As informações são da Dow Jones.

As inscrições para a aula “A arte de vender ideias”, do consultor Ney Pereira, autor do livro “Seja Um Professor Nota 10”, estão disponíveis. O painel telepresencial vai ser transmitido na Faculdade Nova Roma, que fica na Estrada do Bongi, 425 B, no bairro de Afogados, zona oeste do Recife. O evento será no dia 8 de agosto, no horário das 19h, e as inscrições são gratuitas e podem ser realizadas através do e-mail palestra@faculdadenovaroma.com.br. No endereço eletrônico devem ser informados o nome e o telefone para contato do participante.   

Profissionais de todas as áreas integram o público alvo do evento. Na ocasião, serão discutidas a teoria e a prática de técnicas de comunicação, como apresentação de palestras em situações profissionais. Mais informações podem ser conseguidas pelo telefone (81) 2128-8000.

A Endeavor, organização mundial de incentivo ao empreendedorismo de alto impacto, está com inscrições abertas para o Brasil o Innovation Panel, que acontecerá no dia 15 de março, no Rio de Janeiro. Os interessados podem se inscrever até o dia 18 de fevereiro, pelo site do programa.

Para o evento, serão selecionados dez empreendedores para apresentar suas empresas num ambiente que vai reunir investidores nacionais e internacionais, além de especialistas em empreendedorismo, modelos de negócio, tecnologia, inovação e aceleração de empresas.

As dez empresas vão ser selecionadas de acordo com seguintes critérios: grau de inovação tecnológica que garanta diferencial competitivo no longo prazo, potencial de crescimento, perfil empreendedor e faturamento de até R$ 50 milhões por ano.

No evento cada empreendedor terá um tempo para realizar uma apresentação de um projeto que cause alto impacto.  O projeto será avaliado por uma banca examinadora, que dará um feedback sobre o negócio. Mais informações através do site.


 

Reunidos ontem na Câmara Municipal de São Paulo, jornalistas de diferentes veículos se uniram na defesa de um aumento no grau de transparência pública no Brasil.

Para o diretor de Conteúdo do Grupo Estado, Ricardo Gandour, a transparência precisa ser observada na sociedade por dois ângulos: o do poder público, que deve entendê-la como um dever, e o da imprensa, cuja tarefa é não só cobrar as autoridades como ter método e oferecer as informações com clareza.

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Ao lado de outros três jornalistas - Merval Pereira, de O Globo, Fernando Rodrigues, da Folha de S. Paulo, e Milton Jung, da rádio CBN -, ele debateu o tema "Como a Imprensa Vê a Transparência Pública", que teve como moderador o jornalista Carlos Marchi. O painel foi parte de um dia inteiro de discussões sobre "A Era dos Dados Abertos".

Gandour saudou os avanços que a internet possibilitou, em termos de transparência, mas lembrou que "ainda estamos longe de outros países". Quem decide optar pela função pública "tem de saber que deve sempre satisfação à sociedade", destacou. Mas do lado da imprensa há também um dever: o de "buscar apuração e interpretação corretas". E essa investigação, advertiu, "requer método".

Sigilo

A "cultura do sigilo, da opacidade", marca das relações políticas no País, foi apontada por Fernando Rodrigues. Ele relatou exemplos concretos da dificuldade de se obter certos dados e contou um caso em que juízes eleitorais "fizeram de tudo para não revelar uma simples lista de candidatos".

Merval Pereira comparou a estrutura do governo americano, que anota e guarda tudo o que faz e diz um presidente, com a do Brasil, onde muitas informações importantes se perdem. Em seguida, elogiou a Lei de Acesso à Informação, ainda a ser votada no Senado, como "das mais avançadas já feitas". Milton Jung falou sobre os avanços conseguidos pela ONG Adote um Vereador e disse que, na própria Câmara, "apenas alguns vereadores" trabalham com transparência. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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