Tópicos | panelaço

A última sexta (24) foi extremamente movimentada em Brasília, com diversos acontecimentos e reviravoltas no cenário político nacional. Os últimos eventos fizeram brasileiros de todo o país irem até as janelas de suas casas, onde cumprem o isolamento social, para o já tradiconal ‘panelaço’, e o barulho ecoou por diversas capitais. No entanto, no Recife a manifestação ganhou ares de homenagem a um grande pernambucano, Chico Science. A façanha foi responsabilidade de uma página de humor que adaptou o ‘bate-panelas’ com um dos maiores hits do manguebeat, a música Maracatu Atômico. 

Ao filmar o panelaço no bairro de San Martin, zona oeste do Recife, o humorista Gabriel Oliveira lembrou de Science e logo mudou o tom da manifestação. No vídeo, postado na página Recife Ordinário, ele diz: “Olha isso, que impressionante, todo mundo tocando Nação Zumbi aqui em San Martin, olha isso. Que coisa mais linda esse manguebeat”. Em seguida, Gabriel canta os versos de Maracatu Atômico. “Chega arrepiei agora, o povo cantando assim na quarentena na varanda é bonito demais. Pernmabuco, meu país”.

##RECOMENDA##

Nos comentários, os seguidores da página se divertiram e ‘tiraram muita onda’ com a iniciativa do humorista. “É uma homenagem para o presidente”; “Pernambuco  deveria ser a capital, na moral”; “Carnaval fora de época”; “Pior que parece mesmo”; “Que maracatu maravilhoso”; “Que panelaço, hein?!”; “Amo um condomínio”; “Por essa nem o Chico Science esperava”.

[@#video#@]

Na cidade do Rio de Janeiro, na noite deste domingo (19), manifestantes protestaram contra o presidente da República, Jair Bolsonaro. Moradores da zona sul - como de Botafogo, Laranjeiras, Cosme Velho, Humaitá e Flamengo - promoveram panelaços e gritaram pedindo a saída do presidente.

As manifestações têm acontecido diariamente, principalmente em resposta ao posicionamento de Bolsonaro frente à pandemia do coronavírus. O presidente defende a flexibilização do isolamento.

##RECOMENDA##

Durante o protesto na capital fluminense, moradores chamaram o presidente de fascista e canalha.

Mais cedo, em Brasília, Bolsonaro discursou em ato em que os participantes pediram o retorno da ditadura e do AI-5. Em faixas, defendiam o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF).

Após a demissão do ministro da Saúde, Luís Henrique Mandetta, várias cidades do país registraram a ocorrência de fortes panelaços espontâneos na tarde desta quinta-feira (16). Mandetta foi demitido pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em plena pandemia de Covid-19, após um longo processo de fritura do agora ex-ministro, que defendia o isolamento voluntário de toda a população, contrariando a vontade do presidente de reabrir empresas e isolar apenas pessoas dos grupos de risco.

No Twitter, os vídeos e fotos dos protestos ganham cada vez mais espaço e surgem de diversos lugares. Recife, Londrina, Fortaleza, Belo Horizonte, Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro são apenas alguns dos exemplos das cidades onde os internautas relatam a explosão dos panelaços que não estavam previamente marcados.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

LeiaJá também

--> Após longa fritura, cai ministro da Saúde Mandetta

 

 

O presidente Jair Bolsonaro foi, de novo, alvo de panelaços pelo País, ao fazer mais um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão nesta quarta-feira, 8. Mais cedo, Bolsonaro havia afirmado, em entrevista ao programa Brasil Urgente, da Rede Band, que "não está na hora de tentar derrubar presidente", mas que os panelaços "fazem parte da democracia".

Em São Paulo, houve registro de atos contra o presidente ao menos no Panamby, Vila Andrade, Paraíso, Itaim-Bibi, Jardim Europa e Saúde, na zona sul, Bela Vista, no Centro, e Perdizes e Pompeia, na zona oeste.

##RECOMENDA##

No Grande ABC (SP), moradores de São Caetano do Sul também se manifestaram das com panelas das janelas e varandas. Também aconteceram protestos em Santos, no litoral de São Paulo.

Em Brasília, moradores da Asas Norte e Sul também aderiram à manifestação. Na Asa Sul, foram ouvidos gritos de "Fora, Bolsonaro" e "Viva o SUS", em referência ao Sistema Único de Saúde (SUS). Na Asa Norte, manifestantes cantavam a música Admirável Gado Novo, do cantor e compositor Zé Ramalho. Teve panelaço também em Águas Claras, cidade-satélite do Distrito Federal.

Outras cidades também registraram manifestações, com relatos e imagens postados no Twitter, como Belo Horizonte, Recife, Fortaleza e Rio, entre outras.

O presidente Jair Bolsonaro foi mais uma vez alvo de manifestações em vários locais do País durante um novo pronunciamento feito em cadeia nacional de rádio e televisão, na noite desta terça-feira (31) dia do golpe militar de 1964. Relatos apontam que em diversos bairros foi a manifestação mais forte até o momento, desde o primeiro pronunciamento.

Em São Paulo, no centro, moradores da República e da Bela Vista realizaram panelaço contra Bolsonaro. Na Bela Vista, inclusive, o barulho aumentava conforme passava o pronunciamento.

##RECOMENDA##

Na zona oeste da capital paulista, na Vila Romana, Perdizes, Alto de Pinheiros, Lapa, Vila Madalena, Pompeia, Butantã e Barra Funda moradores participaram do ato contra o presidente.

Na zona sul da capital, houve protesto no Panamby, com gritos de xingamentos. Na zona norte, houve manifestações ao menos em Santana e Limão.

Na zona sul, moradores da Vila Guarani, Jardim Marajoara, Jardins e Saúde (onde teve até fogos de artifício) se juntaram aos atos promovidos em todas as regiões da cidade. Teve também manifestação na Vila Formosa, zona leste.

No Paraíso, onde fica o Hospital Sancta Maggiore, com elevada quantidade de mortes pela covid-19 por concentrar grande número de idosos internados, também houve uma forte manifestação.

No Grande ABC, manifestantes usaram suas panelas contra o presidente ao menos em São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul. No litoral paulista, moradores de Santos e São Vicente também se juntaram aos protestos.

No Rio, moradores do Flamengo também saíram às janelas para protestar durante o pronunciamento de Bolsonaro em cadeia nacional de rádio e TV.

No Nordeste, há relatos de panelaço em Fortaleza, Salvador, Belo Horizonte e Recife. Em Brasília, há registro de panelaços na Asas Norte e Sul.

Mais uma vez, o presidente Jair Bolsonaro foi alvo de panelaços. Durante o terceiro pronunciamento de Bolsonaro em cadeia nacional de rádio e televisão em 20 dias, moradores de vários bairros de São Paulo e Brasília voltaram a usar as panelas para protestar contra ele.

Na zona sul da capital paulista, moradores do Panamby fizeram protesto contra Bolsonaro e o panelaço, além dos gritos de "Fora, Bolsonaro", continuou mesmo depois do fim do pronunciamento. Ainda na zona sul, moradores do Paraíso e da Saúde também bateram panelas.

##RECOMENDA##

Na Lapa, zona oeste da capital, além do panelaço, os manifestantes usaram vuvuzela e gritaram "Fora, Bolsonaro". Também houve manifestações na Vila Madalena e Perdizes (na zona oeste) e Bela Vista e Santa Cecília (centro).

No litoral de São Paulo, moradores de Santos se manifestaram contra o governo. No Vale do Paraíba, houve manifestação ao menos em São José dos Campos.

Brasília

Vizinhos do presidente também aderiram aos atos. Barulhos de panelas foram ouvidos na Asa Norte, com "Fora, Bolsonaro", e na Asa Sul.

Jair Bolsonaro foi alvo de mais um panelaço no Rio de Janeiro na noite deste domingo (22). As manifestações contra o presidente da República se repetem diariamente desde a terça-feira (17).

A manifestação, permeada por gritos pedindo a saída de Bolsonaro do cargo, teve início por volta das 20h. No Rio de Janeiro, foram ouvidos protestos nos bairros da Glória, Leme, Jardim Botânico, Botafogo, Flamengo, Laranjeiras e Cosme Velho.

##RECOMENDA##

Em Niterói, na região metropolitana, os descontentes também bateram panelas.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou que não há nenhuma preocupação no governo federal sobre as recentes manifestações populares contra sua gestão. Na quarta-feira (18), panelaços foram registrados em diversas capitais brasileiras e as manifestações se repetiram na quinta-feira. "Estou preocupado com o vírus, saúde e emprego do povo brasileiro. Qualquer panelaço, qualquer coisa que venha acontecer é manifestação democrática", afirmou.

Após minimizar a disseminação do novo coronavírus no primeiro momento, o presidente afirmou que é necessário uma "carga pesada" de conscientização na população. Apesar de ser contrário ao fechamento do comércio, Bolsonaro pediu para que quem não precisar sair de casa, evitar ir às ruas. "Esta tem que ser a mais importante orientação ao povo brasileiro", afirmou.

##RECOMENDA##

O presidente também negou que haja qualquer problema em relação ao Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, ou outros membros de sua equipe. "Mandetta, por exemplo, estava um ministro normal. De repente, um dia, ele apareceu e está mostrando sua competência", afirmou.

O mandatário lamentou, por fim, a ausência do general Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que testou positivo para coronavírus.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nessa quarta-feira (18), no Twitter que nunca abandonará o povo brasileiro. Bolsonaro manifestou-se após panelaços contra ele realizados em todo o País. Também houve atos a favor, mas em menor intensidade e duração. Bolsonaro completou afirmando que deve "lealdade absoluta" ao povo.

"Nunca abandonarei o povo brasileiro, para o qual devo lealdade absoluta! Boa noite a todos!", tuitou o presidente.

##RECOMENDA##

Enquanto o presidente Jair Bolsonaro era alvo de "panelaço" em várias cidades brasileiras, o guru do bolsonarismo, Olavo de Carvalho, foi à internet dizer que Bolsonaro comete "suicídio" ao "adaptar-se ao sistema". Morador da Vírgina, nos Estados Unidos, Olavo lamentou que "agora talvez seja tarde para reagir."

"Eleito para derrubar o sistema, o Bolsonaro, aconselhado por generais e políticos medrosos, preferiu adaptar-se a ele. Suicídio", escreveu o guru em seu perfil no Facebook.

##RECOMENDA##

Olavo disse também que, desde o início do governo, aconselhou Bolsonaro para que "desarmasse os inimigos antes de tentar resolver qualquer "problema nacional", mas ele preferiu fazer o contrário.

"Desde o início do seu mandato, aconselhei ao presidente que desarmasse os seus inimigos ANTES de tentar resolver qualquer problema nacional. Ele fez exatamente o oposto. Deu ouvidos a generais isentistas, dando tempo a que os inimigos se fortalecessem enquanto ele se desgastava em lacrações teatrais", escreveu. "Lamento. Agora talvez seja tarde para reagir", completou.

O guru disse que Bolsonaro nunca reagiu a seus adversários. "Que é que o Bolsonaro fez contra QUALQUER dos seus inimigos? NADA. NADA NUNCA. Só lhes deu umas agulhadinhas, irritando-os em vez de enfraquecê-los."

[@#video#@]

O panelaço contra o presidente Jair Bolsonaro marcado para as 20h30 desta quarta-feira, dia 18, começou antes da hora e teve adesão no Plano Piloto de Brasília e cidades satélites do Distrito Federal. Com panelas e buzinas, moradores da capital federal pediram a renúncia do presidente da República aos gritos de "fora, Bolsonaro" e "fora, Bozo".

Antes mesmo do horário agendado, houve registro de panelaço em Águas Claras (DF), durante o pronunciamento que o presidente fez com medidas econômicas por causa pandemia do novo coronavírus no Palácio do Planalto, transmitido por emissoras na TV paga.

##RECOMENDA##

Logo depois, às 20h, o panelaço se estendeu pela Asa Norte, em quadras como a 212, 402, 309 e 303, todas quadras de área residencial de Brasília, onde durou mais de 10 minutos, além dos bairros do Sudoeste e Noroeste, de ocupação mais recente.

Das janelas e varandas, vieram também gritos ofensivos ao presidente e xingamentos,

Os panelaços viraram uma marca de apoiadores do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Agora foram retomados contra Bolsonaro, impulsionados por opositores nas redes sociais.

Mais cedo, Bolsonaro chegou a dizer que os panelaços pelo País eram uma manifestação democrática e disse que também haverá um panelaço em apoio a ele

Em 2016, época em que Dilma Rousseff ainda estava exercendo seu mandato como maior autoridade da República, o brasileiro entrou na era do “panelaço”. Como forma de protestar contra o governo em exercício, centenas de pessoas batiam em panelas toda vez que a presidente discursava na televisão. Os anos se passaram e na última sexta-feira (23), outros tantos brasileiros fizeram o som de suas panelas reverberar em protesto ao pronunciamento do atual Presidente da República Jair Bolsonaro. 

Com o intuito de ajudar aqueles manifestantes mais empolgados a não gastarem o teflon de suas frigideiras anti-aderentes, ou até mesmo amassarem aquela boa e velha panela de pressão, surgiram pela internet aplicativos que imitam o som das mais variadas utilitárias de cozinha.  É o caso do “panelaço” e do iPanelaço, feitos respectivamente para Android e iOS.

##RECOMENDA##

Nem tão novo assim

Apesar de nem todo mundo ter ouvido falar em um aplicativo específico para bater panelas até agora, as duas ferramentas existem desde 2016. Ambas trazem seis tipos de panelas diferentes, que vão desde frigideiras a modelos feitos de ferro. Os apps são gratuitos e não poderiam ser mais atuais, afinal, o povo continua querendo fazer barulho, mas ninguém quer amassar suas panelas para isso.

O único contra é que o barulho feito pelo aplicativo é muito mais baixo do que uma panela normal, por isso, se quiser realmente incomodar o vizinho na hora do pronunciamento de algum político, é melhor ligar seu celular à caixas de som potentes ou somente você poderá ouvir o som suas panelas virtuais.

Panelaços foram realizados na noite desta sexta-feira, 23, durante o pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro em cadeia nacional de rádio e televisão. São Paulo, Rio, Brasília e Recife foram algumas das capitais em que foram registrados o protesto.

Usuários do Twitter relataram "panelaço" a partir das 20h30, quando começou o pronunciamento. Na capital paulista, relatos incluem Moema, Bela Vista, Cerqueira César, Pompeia, Pinheiros, Panambi, Jardim São Paulo, Parelheiros, Vila Madalena, Vila Mariana, Perdizes e Santa Cecília.

##RECOMENDA##

No Rio, Tijuca, Flamengo, Botafogo, Copacabana, Humaitá, Icaraí, Ipanema e Leblon. No Distrito Federal, relatos dão conta da Asa Norte, em Brasília, e da cidade-satélite de Águas Claras. Foram ouvidos também xingamentos ao presidente em alguns lugares.

A organização da manifestação foi feita pelas redes sociais, onde opositores da política ambiental do presidente Jair Bolsonaro mantiveram o assunto "panelaço" em segundo lugar durante o dia.

Após 16 dias de queimadas intermitentes na Floresta Amazônica, o presidente Jair Bolsonaro realizou pronunciamento oficial sobre o assunto em rede nacional. Durante a fala, ele afirmou que o Brasil é “exemplo de sustentabilidade” e “conserva mais de 50% de sua vegetação nativa”. Em reação ao discurso, moradores de bairros como Casa Amarela, na Zona Norte do Recife, e Boa Viagem, na Zona Sul, realizaram um panelaço, previamente combinado no twitter, através da hashtag “panelaço”, que esteve entre os assuntos mais comentados da rede social.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), entre os dias primeiro de janeiro e 19 de agosto de 2019, o Brasil registrou um aumento de 83% das queimadas em relação ao mesmo período do ano passado, com 72.843 focos de incêndios até o momento. A organização foi desacreditada por Bolsonaro, que exonerou seu presidente, Ricardo Galvão.

##RECOMENDA##

Manifestações

No Brasil, dezenas de manifestações foram convocadas em reação às queimadas, tendência seguida por pelo menos mais dez países. Além dos atos realizados nesta sexta (23), em cidades como Brasília, Salvador e São Paulo, mais protestos estão agendados para o sábado, nas cidades de Manaus, Belém, Recife, Fortaleza, Porto Alegre, Goiânia, São Luís, Vitória, Campo Grande, Cuiabá, Palmas, Aracaju, Natal e Maceió. Celebridades como Giselle Bundchen, Madonna e Leonardo DiCaprio já se manifestaram em favor da floresta.

Em protesto contra a aprovação da reforma da previdência na Argentina, um intenso panelaço foi registrado nesta terça-feira (19) em mais de 60 pontos da capital Buenos Aires.

O panelaço foi organizado pelas redes sociais e mobilizou milhares de pessoas em diversas ruas da capital da Argentina. Além de Buenos Aires, os protestos também foram realizados em Mar del Plata e em outras cidades do interior do país.

##RECOMENDA##

Pela capital, os manifestantes bateram panelas na Praça de Maio, no Congresso da Nação e em frente ao departamento da Polícia Federal do país. Os protestos começaram na segunda-feira (18) e deixaram cerca de 160 pessoas feridas entre manifestantes e policiais.

A reforma, porém, foi aprovada ontem, após mais de 17 horas de debates na Câmara dos Deputados, com 128 votos a favor, 116 contra e duas abstenções.

Foram registrados panelaços em diversas cidades do País durante o pronunciamento do Presidente Michel Temer. Às 15h deste sábado foram ouvidas as primeiras manifestações. Em São Paulo, os bairros como Pompeia, Perdizes, Pinheiros, Consolação, Bela Vista, Liberdade, Moema e Vila Buarque apresentaram o maior número de registros de panelaço.

O panelaço também ocorreu no Centro do Rio de Janeiro, em bairros de Porto Alegre, em Brasília, em Aracaju e Salvador. Em Santos e São Vicente, foram registradas muitas manifestações.

##RECOMENDA##

Antes mesmo do depoimento do ex-presidente, usuários do Twitter já "cobravam" a realização de panelaços - já que a prática foi muito comum durante o impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff. Uma internauta escreveu: "Cadê o panelaço no pronunciamento do embuste do Temer? Ah é, o problema do Brasil é só Lula e Dilma, o resto não precisa fazer panelaço?".

Tão logo as panelas se fizeram ouvir, outros usuários do Twitter se manifestaram. Erivelto Trygon escreveu: "Panelaço comendo solto. Esse sujeito que Temer agora execra, tinha livre ingresso no Palácio. O povo cansou de ser besta!". Outra usuária do Twitter comentou: "Eu acho que ele queria testar pra ver se ia ter panelaço e descobrir em que terreno 'tá' pisando".

O presidente fez o pronunciamento neste sábado para se defender das acusações da Procuradoria-Geral da República de corrupção, obstrução de Justiça e participação de organização criminosa. Após a divulgação de gravações e da delação de Joesley Batista, empresário sócio da JBS, nesta semana, o pedido de inquérito foi autorizado ontem pelo ministro do STF Edson Fachin, relator da Lava Jato, para investigar Michel Temer.

Sem convocação de grupos organizados como Movimento Brasil Livre (MBL) e Vem Pra Rua, as panelas voltaram a ser ouvidas em capitais brasileiras na noite dessa quarta-feira (30). Convocados por internautas por meio do Twitter e Facebook, os panelaços foram registrados entre 20h e 21h. O foco dos protestos foram os parlamentares que modificaram o projeto anticorrupção.

Nas redes sociais, os internautas divulgaram o ato para as 20h30. Com a hashtag #panelaço, os tweets se concentraram em São Paulo e no Rio - alguns dos registros foram divulgados em vídeo pelos internautas.

##RECOMENDA##

Em São Paulo, houve panelaço em Pinheiros, Lapa e Pompeia, na zona oeste, nos Jardins e Moema, zona sul, e também na Avenida Paulista, Higienópolis e Santa Cecília, na região central. No Rio, além do ato com as panelas, também foram registrados buzinaços e panelaços em Copacabana, Leblon, Flamengo e Gávea, na zona sul, em Humaitá, zona norte, e Barra da Tijuca, zona oeste.

A decisão do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), de pedir urgência para votar na Casa o pacote anticorrupção aprovado pela Câmara também motivou os protestos. O requerimento, porém, foi rejeitado pelos senadores.

Usuários chegaram a dizer que o protesto é favorável à continuação da Operação Lava Jato e contra o presidente Michel Temer. "Esquerda e direita mais unidas do que nunca", escreveu Léo Brossa, do Rio.

Nas ruas

Os protestos voltarão às ruas neste domingo. As três maiores organizações, Vem Pra Rua, MBL e Nas Ruas, convergem em dois pontos nas demandas que serão levadas à Avenida Paulista: defesa "intransigente" da Lava Jato e crítica ao Legislativo, que estaria desfigurando as dez medidas contra a corrupção.

Carla Zambelli, líder do grupo Nas Ruas, disse que os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), serão o alvo. "Faremos campanha contra a recondução de Rodrigo Maia à presidência da Câmara", afirmou.

O Vem Pra Rua, que promete reunir manifestantes em cem cidades, adotou como palavra de ordem o apoio "total e irrestrito" à Lava Jato. O MBL, que ainda não definiu sua participação na manifestação, usou as redes sociais nesta quarta para criticar os senadores. Renan foi chamado de "capitão do golpe" e Aécio Neves (MG), presidente do PSDB, foi acusado de ter feito "parte do acordo" para modificar as dez medidas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Moradores de vários bairros do Rio de Janeiro protestaram contra o governo do presidente em exercício Michel Temer (PMDB), na noite desta segunda-feira (23). Houve panelaços durante os mais de 15 minutos em que o "Jornal Nacional", da TV Globo, exibiu reportagens sobre a conversa gravada entre Romero Jucá (PMDB-RR), ministro do Planejamento que decidiu se licenciar e será exonerado para reassumir a vaga de senador, e Sérgio Machado (PMDB-CE), político e ex-presidente da Transpetro.

Na Lagoa, em Ipanema, Laranjeiras e Copacabana (zona sul), e na Lapa (região central), pessoas saíram às janelas batendo panelas e gritando palavras de ordem contra Temer, classificado como "golpista" e "ladrão".

##RECOMENDA##

Em Icaraí, bairro de Niterói, na Região Metropolitana, também houve protesto com gritos e buzinaço.

Ao menos quatro capitais registraram 'apitaços' e 'panelaços' na noite de domingo, 15, durante a entrevista de Michel Temer ao Fantástico. Também foram ouvidos gritos de "golpista" e "fora Temer".

Em São Paulo, as manifestações contrárias ao peemedebista puderam ser ouvidas nos bairros da Vila Madalena, Pompeia, Santa Cecília, Pinheiros e Bela Vista.

##RECOMENDA##

No Rio de Janeiro, em bairros da zona sul como Copacabana, Leme, Flamengo Leblon, Botafogo e Laranjeiras, e da zona norte, como Grajaú. Em Porto Alegre, tiveram protestos os bairros Cidade Baixa e Bonfim e, em Brasília, as asas Norte e Sul.

A presidente Dilma Rousseff (PT) fará um pronunciamento em cadeia nacional, nesta sexta-feira (15), às 20h20. O pronunciamento vai durar oito minutos e trinta segundos. Ela deverá reafirmar que não existe crime de responsabilidade que justifique o seu afastamento.

Durante a fala de Dilma, o movimento Vem Pra Rua está organizando um panelaço em protesto a defesa da petista. A Câmara dos Deputados começou na manhã de hoje as discussões sobre a abertura do processo de impeachment, que será votada no domingo (17).

##RECOMENDA##

Para a aprovação ou rejeição do parecer são necessários 342 votos, ou seja, 2/3 dos deputados. Se o resultado for favorável ao texto do relator, o processo segue para o Senado. Com menos de 342 votos, o pedido será arquivado. 

*Com a Agência Brasil

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando