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A Polícia Militar (PM) de São Paulo prendeu na madrugada desta quarta-feira (2) em Santos, o último suspeito de envolvimento na morte do soldado da Rota Patrick Bastos Reis, de 30 anos, baleado quando fazia patrulhamento em uma comunidade no Guarujá, na quinta-feira (27), no Guarujá, no litoral do Estado de São Paulo. Trata-se do irmão do homem apontado como o autor do disparo que matou Reis e que já tinha sido preso no domingo (30).

"O suspeito se entregou para os agentes da Corregedoria PM. Como havia um mandado de prisão em aberto contra ele, o homem foi preso após prestar depoimento", disse em nota a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP). Na terça-feira (1°), a Polícia Civil havia pedido a prisão dele.

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Conforme a secretaria, além dos irmãos, a polícia já tinha prendido um homem na sexta-feira (28) por participação no crime. No mesmo dia um criminoso que também participou do assassinato do policial morreu ao entrar em confronto com a PM.

Operação Escudo

A ação policial teve início na sexta-feira, após o soldado Reis ser morto. Até terça-feira (1°) a polícia prendeu 35 criminosos, apreendeu mais de 20 kg de drogas e 13 armas, de longo e curto alcance.

O assassinato do soldado Reis desencadeou uma grande operação policial nos últimos dias para encontrar os suspeitos envolvidos no crime. Participam da ação 600 agentes de equipes especializadas das polícias Civil e Militar do litoral de São Paulo.

Os dois policiais militares das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), tropa de elite da Polícia Militar, foram baleados quando faziam patrulhamento, na noite de quinta-feira, no município do litoral.

O soldado Reis foi atingido na região do tórax, mas não resistiu aos ferimentos e morreu quando recebia atendimento. O cabo Fabiano Oliveira Marin Alfaya foi baleado na mão esquerda. Ele foi internado e permaneceu em observação na sexta-feira.

Na terça-feira, outros dois policiais foram baleados por criminosos em Santos. Uma policial foi baleada pelas costas, no bairro Campo Grande, quando fazia patrulhamento.

Após o crime, os criminosos fugiram em direção ao morro São Bento, segundo a SSP. Lá, atacaram uma viatura do Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) e balearam outro policial, atingido com um tiro na perna. Na troca de tiros um dos criminosos foi baleado e morreu. Os dois policiais foram hospitalizados e passam bem.

Mesmo após a prisão dos envolvidos no assassinato do policial, a Operação Escudo continua em toda a Baixada Santista.

Sobe o número de mortos na operação

Subiu para 14 o número de mortos durante a operação policial realizada no Guarujá, segundo informações divulgadas na terça-feira pela SSP. Até segunda-feira, 31, eram dez óbitos.

Apesar da polícia alegar que a ação ocorre para inibir o tráfico de drogas e trazer segurança à população, o clima é de tensão e medo na região em meio à operação que a Polícia Militar realiza na cidade do litoral paulista. Moradores relataram ao Estadão tiroteios, temor de sair de casa à noite e comércios vazios.

Ouvidoria investiga ação da polícia

No domingo, 30, a Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo afirmou que dez pessoas tinham sido mortas durante a operação policial no Guarujá para encontrar o suspeito de atirar e matar o policial militar Reis. O número de mortos subiu depois disso.

Na ocasião, a SSP negou abusos e confirmou três mortes "após resistência às abordagens policiais" em três pontos diferentes do Guarujá. Posteriormente, na manhã de segunda-feira, 31, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse que a ação havia deixado oito pessoas mortas. Até o fim do dia, eram dez mortos. Ele negou que tenha havido excessos e disse que a polícia atuou de modo "profissional". Com os novos registros, o número chegou a 14, conforme as últimas atualizações.

O Ministério Público do Estado de São Paulo também disse que vai investigar a atuação da Polícia Militar durante a Operação Escudo, deflagrada após o assassinato do soldado Reis.

A deputada Delegada Ione Barbosa (Avante-MG) afirmou nesta terça-feira (1º) que os mortos pela Polícia Militar de São Paulo no Guarujá, litoral paulista, "mereceram morrer". Em pronunciamento na Câmara, ela ainda defendeu a execução de pessoas como instrumento para se descobrir o responsável pelo assassinato de um policial.

"E, com certeza, essas dez mortes, desculpe aqui, são de pessoas que mereceram, porque a polícia, com certeza, não mata à toa. Mata por necessidade. Para salvar o cidadão de bem ou para salvar a própria vida. Se é necessário matar dez pessoas para chegar até uma pessoa que matou um policial, que seja", disse, durante reunião da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado.

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O governo de São Paulo ainda não esclareceu as circunstâncias que resultaram na morte de pelo menos dez pessoas pela tropa estadual durante uma operação desencadeada após assassinato do soldado Patrick Bastos Reis, na última quinta-feira, 27. Entre elas, haveria até um homem com esquizofrenia e um vendedor ambulante encontrado com queimaduras de cigarro e um corte no braço.

O número oficial de mortes por ações policiais desde o assassinato do soldado chegou a 14 nesta terça-feira. A Ouvidoria da Polícia Militar estuda outros casos e o total pode chegar a 19.

Apesar de a deputada, oriunda de carreira policial, ter tratado como legítimo matar pessoas para se investigar a autoria de um assassinato de policial, a legislação brasileira não prevê essa prática. Moradores do Guarujá têm relatado casos de tortura e de abusos policias durante operações. Essas medidas também não encontraram amparo na lei e são consideradas criminosas.

A deputada sustentou em seu pronunciamento que a polícia não mata sem motivo. Contudo, há inúmeros casos de execuções sumárias sob investigação e também já comprovadas. Especialistas apontam que as mortes em série no Guarujá seguem a lógica da "operação vingança". Os casos de violência policial são a base dos debates sobre a implementação de câmeras em uniformes de policiais.

Dados divulgados em julho pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostraram que as polícias brasileiras mataram 6.430 pessoas em 2022. No ano anterior, foram 6.524 óbitos registrados. Em números absolutos, Bahia e Rio de Janeiro tiveram mais casos no ano passado: 1.464 e 1.330, respectivamente.

Com a repercussão da crise no Guarujá, o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou que "não houve excessos". Ele classificou a atuação dos policiais como "profissional" e prometeu dar continuidade à operação.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, por sua vez, disse "houve uma reação imediata que não parece, neste momento, ser proporcional em relação ao crime que foi cometido".

Quem é a deputada?

A delegada Ione Barbosa foi a deputada federal mais votada em Juiz de Fora. Na Zona da Mata mineira, obteve 44.084 votos. Ao todo, foi eleita por 52.630 pessoas. Ela apoiou a reeleição do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em 2022.

Em 2020, Ione Barbosa disputou a Prefeitura de Juiz de Fora, mas acabou em terceiro lugar. Como delegada, atuou na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e na 4ª Delegacia de Polícia Civil.

Além de formada em Direito, é mestre em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), com pesquisa sobre violência contra mulheres.

Subiu para 13 o número de mortos durante a Operação Escudo realizada em Guarujá, no litoral de São Paulo, segundo informações divulgadas nesta terça-feira, 1º, pela Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP).

"Treze suspeitos morreram ao entrarem em confronto com as forças de segurança desde o início da operação", disse a SSP. Mais cedo, o órgão havia confirmado 12 mortes, mas atualizou o número no começo desta tarde. Até segunda-feira, 31, eram dez óbitos.

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O assassinato do soldado militar Patrick Bastos Reis, de 30 anos, das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), na quinta-feira, 27, desencadeou uma grande operação policial nos últimos dias para encontrar os suspeitos envolvidos no crime. Participam da ação 600 agentes de equipes especializadas das polícias Civil e Militar do litoral de São Paulo.

Reis e o cabo Fabiano Oliveira Marin Alfaya, da Rota, um dos batalhões de elite do Estado, foram baleados durante patrulhamento. Reis foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. Alfaya foi atendido e permaneceu em observação na sexta-feira, 28.

Conforme a SSP, a Operação Escudo para repressão ao tráfico de drogas e ao crime organizado segue em curso na Baixada Santista. Ainda de acordo com a pasta, 32 suspeitos já foram presos e 20,3 quilos de drogas e 11 armas apreendidas. Entre eles está o suspeito de atirar e matar o policial militar Reis.

O suspeito foi preso no domingo, 30. Ele se entregou ao lado do Terminal Santo Amaro, na zona sul da capital paulista. Ele foi levado para Corregedoria da PM e, de lá, para a delegacia responsável pelo caso, no litoral.

Por determinação da SSP, todos os casos são investigação pela Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC) de Santos e pela Polícia Militar por meio de Inquérito Policial Militar (IPM).

"As imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos em curso e estão disponíveis para consulta irrestrita pelo Ministério Público, Poder Judiciário e a Corregedoria da PM", disse em nota.

Moradores relatam medo de andar na rua: ‘Pode ter confronto entre policial e bandido’

O clima é de tensão e medo no Guarujá em meio à operação que a Polícia Militar realiza na cidade do litoral paulista. Moradores relataram ao Estadão tiroteios, temor de sair de casa à noite e comércios vazios.

"Todo mundo está com medo de andar na rua à noite, porque tem muitas viaturas por aí e pode ter confronto entre policial e bandido", disse Almir Carvalho, morador do bairro Parque Estuário, onde um homem foi assassinado na sexta-feira. "Quem sofre são as pessoas que não têm nada a ver com isso."

"‘Tá' feia a situação. Fiquei sabendo que mataram uns aí. A gente que mora no morro ouve que nem é para ficar de bobeira na rua de noite. Sou catador e vejo muitas viaturas por todo lado. Tenho medo de acontecer alguma coisa comigo, mas tenho de trabalhar para ganhar um dinheirinho pelo menos para comer", contou Fabiano Oliveira, morador do morro da Vila Edna.

Ouvidoria investiga ação da polícia no Guarujá; governo nega abusos

No domingo, 30, a Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo afirmou que dez pessoas tinham sido mortas durante a operação policial no Guarujá para encontrar o suspeito de atirar e matar o policial militar Reis.

Na ocasião, a SSP negou abusos e confirmou três mortes "após resistência às abordagens policiais" em três pontos diferentes do Guarujá. Posteriormente, na manhã de segunda-feira, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse que a ação havia deixado oito pessoas mortas. Até o fim do dia, eram dez mortos. Ele negou que tenha havido excessos e disse que a polícia atuou de modo "profissional".

A operação da Polícia Militar no Guarujá contra o crime organizado e o tráfico de drogas ao longo continuará por pelo menos 30 dias.

Ministério Público também vai investigar operação da PM

O Ministério Público do Estado de São Paulo vai investigar a atuação da Polícia Militar durante a Operação Escudo, deflagrada após o assassinato do soldado Reis.

Na segunda-feira, o procurador-geral de Justiça, Mario Sarrubbo, designou três promotores da Baixada Santista para, ao lado do Grupo de Atuação Especial de Segurança Pública (Gaesp), instaurar procedimentos para analisar as ações da Polícia Militar no episódio.

A Polícia Civil prendeu o suspeito de atirar e matar o policial militar Patrick Bastos Reis, de 30 anos, membro das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota), na quinta-feira (27), no Guarujá, litoral de São Paulo. A informação foi confirmada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) pelo Twitter.

"Atenção. O autor do disparo que matou o soldado Reis, no Guarujá, acaba de ser capturado na Zona Sul de São Paulo. Três envolvidos já estão presos, após trabalho de inteligência encabeçado pela @PMESP. A justiça será feita. Nenhum ataque aos nossos policiais ficará impune", escreveu o governador na noite deste domingo (30).

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A morte do soldado militar desencadeou uma grande operação policial no litoral nos últimos dias depois de ter causado comoção entre os policiais. Participaram da ação 600 agentes de equipes especializadas das polícias Civil e Militar do litoral de São Paulo.

Na Operação Escudo, pelo menos três homens morreram em abordagens policiais desde a quinta-feira, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública.

De acordo com a inteligência da polícia, o disparo que matou o soldado Reis foi feito a uma distância entre 50 e 70 metros, do alto de uma comunidade em Guarujá. Os soldados foram atacados quando faziam o patrulhamento na Vila Zilda.

O ponto de origem do disparo foi identificado a partir da nota fiscal de uma lanchonete que estava com um dos suspeitos. Investigadores prenderam uma mulher que "exercia uma função logística" para os suspeitos, comprando alimentação.

Um policial militar, que não teve a identidade divulgada, matou a companheira e feriu um mototaxista, na noite do último sábado (29), em Carpina, na Zona da Mata Norte de Pernambuco. De acordo com informações preliminares, Simeia da Silva Nunes, de 33 anos, estava em um bar e teria se desentendido com o acusado.

Na ocasião, o PM chegou a espancar a vítima ainda no estabelecimento. Na tentativa de proteger, a mulher solicitou uma viagem a um mototaxista, que pasava pelo local. No entanto, antes mesmo de iniciar a rota, Simeia foi atinginda por tiros disparados pelo militar.

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Ferida, a vítima foi levada à Unidade Mista Francisco de Assis Chateaubriand,  no entanto, ela deu entrada sem vida no hospital. Já o mototaxista, que também foi atingido, recebeu os primeiros socorros e, em seguida, foi transferido para o Hospital Otávio de Freitas. O PM está foragido.

 

Três homens morreram no Guarujá, litoral norte de São Paulo, em abordagens policiais desde que dois membros das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota), tropa de elite da Polícia Militar, foram baleados durante patrulhamento na quinta-feira (27).

O policial militar Patrick Bastos Reis, de 30 anos, morreu quando recebia atendimento; já o cabo Fabiano Oliveira Marin Alfaya, de 39 anos, está internado e não corre de risco de morte.

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De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, três homens morreram neste sábado "após reagirem a abordagens policiais em diferentes locais, no Parque Estuário; na Vila Baiana e no bairro Pae Cará". Ainda de acordo com o órgão, "a operação continua em andamento, intensificando a busca pelos suspeitos".

Na Operação Escudo, a polícia prendeu quatro homens, com idades entre 22 e 33 anos, e uma mulher, de 27 anos. Além das prisões, foram aprendidos cocaína (a quantidade não foi divulgada) e materiais utilizados para preparo e comercialização da droga. Participam da ação 600 agentes de equipes especializadas das polícias Civil e Militar do litoral de São Paulo.

De acordo com a inteligência da polícia, o disparo que matou o soldado Patrick Bastos Reis foi feito a uma distância entre 50 e 70 metros, do alto de uma comunidade em Guarujá.

O ponto de origem do disparo foi identificado a partir da nota fiscal de uma lanchonete que estava com um dos suspeitos. Investigadores prenderam uma mulher que "exercia uma função logística" para os suspeitos, comprando alimentação.

Os soldados foram atacados quando faziam o patrulhamento na Vila Zilda na quinta-feira. "Os PMs do 1º Batalhão de Choque faziam patrulhamento pela comunidade quando foram atacados por criminosos armados que efetuaram disparos de arma de fogo", informou a SSP. A ocorrência foi encaminhada para a Polícia Civil para o registro dos fatos.

Nesta sexta-feira (28), o Diário Oficial da Paraíba publicou o edital do concurso para soldados da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. As inscrições vão começar em 1 de agosto e vão até o dia 30. São 1100 vagas no total, 900 para PMs e 200 para bombeiros.

Das 900 vagas para PM, 810 são para homens e 90 para mulheres. Já nos bombeiros 180 para homens e 20 para mulheres. E ainda 20% das vagas totais são destinadas a pessoas declaradas negras.

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A inscrição custa R$ 120,00 e os candidatos que desejam solicitar isenção têm do dia 1 a 3 de agosto para solicitar.  A remuneração inicial deve ser de R$ 4.206,87, além dos adicionais. As vagas serão para quatro regionais, João Pessoa, Campina Grande, Patos e Guarabira. O processo seletivo contará com quatro fases, prova objetiva e discursiva, exame psicológico, exame de saúde e exame físico, respectivamente.

A primeira fase deve ocorrer em 29 de outubro, com 80 questões fechadas e uma redação. Será cobrado dos candidatos: Língua Portuguesa, Raciocínio Lógico, Geografia e História da Paraíba, Língua Estrangeira, Noções de Informática e Noções de Direito e Sociologia. Para mais informações, acesse o site da organizadora.

Na noite da última sexta-feira (21), policiais militares do 24º BPM recuperaram uma Saveiro da cor branca, aprenderam armas e drogas e prenderam quatro suspeitos, em Pão de Açúcar, Taquaritinga do Norte, no Agreste de Pernambuco. O efetivo foi acionado pela vítima, que relatou ter tido o veículo tomado de assalto por dois homens em uma moto. 

Durante as diligências, o primeiro envolvido foi capturado ainda de posse do carro. Com a continuidade das buscas, os agentes chegaram a uma casa onde estava o segundo responsável pelo roubo e outros dois comparsas.

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No local, foram apreendidos um revólver calibre 32 com três munições, 1,03kg de maconha, 232g de cocaína e celulares. O grupo e o material apreendidos foram apresentados na Delegacia de Plantão da cidade, para adoção das medidas cabíveis.

O coronel Cássio Araújo de Freitas, comandante-geral da Polícia Militar de São Paulo, pediu em um vídeo publicado numa rede social da corporação para que a tropa "não hesite em utilizar a legítima defesa a seu favor". A postagem foi feita na quarta-feira, 5, horas depois de um tenente aposentado ser morto na Grande São Paulo.

"Estamos bastante preocupados com algumas ocorrências onde o policial militar tem hesitado em utilizar as suas ferramentas de trabalho. E aí vai o meu pedido para vocês e para todos esses amigos aqui que estão aqui presentes: não hesite, não hesite em cumprir a lei, não hesite em utilizar a legítima defesa a seu favor. Faça isso!", declarou o comandante-geral da PM paulista.

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O vídeo foi gravado logo após Freitas participar de um café da manhã da corporação. A legenda da postagem tem como título "Mensagem ao Patrulheiro", e até o meio da manhã desta sexta-feira contava com mais de 13,5 mil curtidas.

No mesmo dia, cinco suspeitos de roubar e matar o tenente aposentado da Polícia Militar paulista Ricardo Boide, de 52 anos, foram presos pela Polícia Civil. O crime aconteceu em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo. O tenente, que estava com mais três familiares, foi agredido e levado pelos suspeitos na madrugada. Eles realizaram saques da conta bancária de Boide, que depois foi morto.

No início do mês passado, dois PMs foram atingidos por disparos depois que um homem reagiu à abordagem e roubou a arma de um dos policiais. Um dos agentes foi ferido no abdômen e nas pernas, e outro no rosto.

Este ano, a letalidade policial no estado de São Paulo tem apresentado viés de alta. Até maio, houve aumento em quatro dos cinco meses em relação ao ano passado, quando São Paulo registrou o menor número de mortes por policiais em toda a série histórica.

No auge da invasão ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 8 de janeiro deste ano, um grupo de policiais militares do Distrito Federal se escondeu no banheiro enquanto agentes da Polícia Judicial tentavam conter a horda golpista que depredava o que via pela frente no plenário da Corte. O custo do quebra-quebra causado pelos vândalos foi estimado em R$ 11,4 milhões, segundo documentos compartilhados pelo STF com a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Golpistas.

O relatório produzido pela Corte detalha o gasto estimado para restaurar por completo todos os bens danificados no 8 de janeiro. A cifra poderia ser ainda maior porque não inclui 112 itens de valor inestimável que foram estragados, roubados ou destruídos, como um dos nove lustres de cristal no estilo Napoleão III, datado de 1870. O item foi quebrado pelos vândalos e não pôde ser restaurado.

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Uma parte do tempo que durou o ataque violento contra o patrimônio público foi gravada pelas câmeras do circuito interno do STF, que também se tornaram alvo dos vândalos assim que eles perceberam que estavam sendo filmados. Os dispositivos flagraram o momento em que os agentes de segurança da Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF) entraram no banheiro para se esconder dos golpistas que depredavam as instalações do edifício-sede, segundo relataram fontes que assistiram ao material.

O Estadão solicitou à Corte via Lei de Acesso à Informação (LAI) o compartilhamento da íntegra dos vídeos, mas o pedido foi negado sob a alegação de que as imagens gravadas "são de caráter reservado e não poderão ser fornecidas a terceiros". Fontes relataram que a corregedoria da PM instaurou procedimentos internos para apurar a conduta dos policiais flagrados na ação.

No dia 8 de janeiro, 54 policiais judiciais estavam escalados para fazer frente a eventuais ameaças que surgissem nas manifestações. Eles têm a função de proteger o patrimônio da Justiça e podem atuar apenas dentro dos limites da Corte. Após a invasão, 21 agentes de outros tribunais foram deslocados ao STF para reforçar a segurança. Enquanto a Polícia Judicial protege da porta para dentro, cabe à PM do DF impedir que quaisquer manifestantes se aproximem dos prédios públicos.

Por esses motivos, a atuação da Polícia Militar está entre as prioridades da investigação conduzida pela CPMI. Na última semana de junho, o Supremo encaminhou ao colegiado os relatórios que detalham cada item danificado durante a invasão golpista e que podem guiar as próximas fases da apuração.

Inestimáveis

Na lista de objetos inestimáveis depredados constam bens históricos, como o jarro em porcelana no estilo Luiz XV, que aguarda até hoje para ser restaurado. Dentre os itens "não localizados", ou seja, que foram roubados pelos golpistas, constam um prato de madeira de Belarus, uma bandeja de metal da Índia, utensílios de vidro das Filipinas e as togas de quatro ex-ministros da Corte.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

No auge da invasão ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 8 de janeiro deste ano, um grupo de policiais militares do Distrito Federal se escondeu no banheiro enquanto agentes da Polícia Judicial tentavam conter a horda golpista que depredava o que via pela frente dentro do plenário da Corte. O custo do quebra-quebra causado pelos vândalos foi estimado em R$ 11,4 milhões, segundo documentos compartilhados pelo STF com a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Golpistas.

O relatório produzido pela Corte detalha o gasto estimado para restaurar por completo todos os bens danificados no 8 de janeiro. A cifra milionária poderia ser ainda maior porque não inclui 112 itens de valor inestimável que foram estragados, roubados ou destruídos, como um dos nove lustres de cristal no estilo Napoleão III, datado de 1870. O item foi quebrado pelos vândalos e não pôde ser restaurado.

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Uma parte do tempo que durou o ataque violento contra o patrimônio público foi gravada pelas câmeras do circuito interno do STF, que também se tornaram alvo dos vândalos assim que eles perceberam que estavam sendo filmados. Os dispositivos flagraram o momento em que os agentes de segurança da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) entraram no banheiro para se esconder dos golpistas que depredavam as instalações do edifício-sede, segundo relataram fontes que assistiram ao material.

O Estadão solicitou à Corte via Lei de Acesso à Informação (LAI) o compartilhamento da integra dos vídeos, mas o pedido foi negado sob a alegação de que as imagens gravadas "são de caráter reservado e não poderão ser fornecidas a terceiros". Fontes relataram à reportagem que a corregedoria da PM instaurou procedimentos internos para apurar a conduta dos policiais flagrados na ação.

No dia 8 de janeiro, 54 policiais judiciais estavam escalados para fazer frente a eventuais ameaças que surgissem nas manifestações. Eles têm a função de proteger o patrimônio da Justiça e podem atuar apenas dentro dos limites da Corte. Após a invasão, 21 agentes de outros tribunais foram deslocados ao STF para reforçar a segurança. Enquanto a polícia judicial protege da porta para dentro, cabe à PMDF impedir que quaisquer manifestantes se aproximem dos prédios públicos.

Por esses e outros motivos, a atuação da PMDF está entre as prioridades da investigação conduzida pela CPMI. Na última semana de junho, o STF encaminhou ao colegiado os relatórios que detalham cada item danificado durante a invasão golpista e que podem guiar as próximas fases da apuração.

Na lista de objetos inestimáveis depredados constam bens históricos, como o jarro em porcelana no estilo Luiz XV, que aguarda até hoje para ser restaurado. Dentre os itens "não localizados", ou seja, que foram roubados pelos golpistas, constam um prato de madeira de Belarus, uma bandeja de metal da Índia, utensílios de vidro das Filipinas e as togas de quatro ex-ministros da Corte.

Somente a aquisição de novas togas para ministros e advogados custará R$ 9,5 mil. A substituição das cortinas foi estimada em R$ 1,2 milhão. Outros R$ 2,6 milhões foram provisionados para a compra de equipamentos para a TV Justiça, que faz a transmissão ao vivo diretamente do plenário de todas as sessões de julgamento do STF. A mão de obra para reconstruir o edifício ficou avaliada em R$ 339 mil.

Tropa desmobilizada

Em janeiro, o Estadão mostrou que as câmeras externas do STF flagraram o momento em que a Tropa de Choque da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) desmontou um bloqueio tático posicionado próximo ao Congresso Nacional, no dia oito de janeiro, que servia para impedir a invasão dos golpistas aos demais prédios públicos localizados na praça dos Três Poderes.

Policiais de alto escalão que depuseram na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Legislativa do DF alegaram que a barreira foi desmontada para socorrer o então comandante da corporação, Fabio Augusto Vieira, que se feriu num confronto com golpistas no Congresso.

Um pequeno grupo de PMs chegou a confrontar os golpistas na via de acesso ao STF, mas recuou diante da ofensiva das pessoas que desciam do Congresso. Pessoas que trabalham na Corte disseram à reportagem que policiais judiciais chegaram até a emprestar equipamentos de proteção aos policiais militares, que não estariam com o material adequado para a contenção de manifestantes violentos.

Veja o custo dos estragos no STF:

- Instalação de cortinas - R$ 1,2 milhão

- Aquisição de togas - R$ 9,5 mil

- Reforma de sofás - R$ 61 mil

- Substituição de carpete - R$ 149 mil

- Equipamento da TV Justiça - R$ 2,6 milhões

- Cadeira de mármore - R$ 3,2 mil (cada)

- Mesa de centro em madeira - R$ 6,3 mil (cada)

Uma equipe do Batalhão de Radiopatrulha apreendeu drogas, nesta segunda-feira (27), no Fundão, na Zona Norte do Recife. O homem que estava com o material conseguiu fugir por uma mata ao notar a chegada do policiamento.

De acordo com a Polícia, foi feita uma varredura no local onde o suspeito estava e localizada uma sacola. Em seu interior, havia 141 big bigs de maconha e 420 comprimidos de ecstasy.

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Diante dos fatos, o efetivo seguiu para a Central de Plantões da Capital, onde apresentou os entorpecentes para a formalização da apreensão.

Com informações da assessoria

O coronel da Polícia Militar do Distrito Federal Jorge Eduardo Naime afirmou nesta segunda-feira, 26, à Comissão Parlamentar de Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro que a corporação foi impedida pelas Forças Armadas de desmobilizar os acampamentos golpistas montados em frente ao Quartel General do Exército em Brasília após a derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022.

O policial atribuiu ao general Gustavo Henrique Dutra, então chefe do Comando Militar do Planalto (CMP), as falas que vetaram a realização das ações de desmontagem dos acampamentos. Naime disse que não poderia atestar se a ordem de desmobilização da PM partiu de Dutra, mas garantiu que ele teria sido ao menos o transmissor da decisão.

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Naime relatou ter se reunido no dia 28 de dezembro com lideranças do Governo do Distrito Federal e com Dutra para organizar uma operação de retirada da estrutura dos acampamentos. De acordo com o policial, a ação foi impedida pelas Forças Armadas e Dutra teria se queixado ao então comandante geral da PM por terem deslocado "efetivo demais" no dia da desmobilização.

"A gente foi impedido. Não conseguimos fazer nem mesmo o que estava previsto. A PM ficou num descrédito muito grande", afirmou, "Se eu falo para um general que eu tenho condições de fazer uma retirada é porque eu tenho", disse Naime. "A gente tinha limitada as nossas ações naquele território", prosseguiu.

A relatora Eliziane Gama (PSD-MA) iniciou o depoimento com questionamentos a Naime sobre o setor de inteligência da PM e a atuação policial em eventos chave envolvendo apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), como as manifestações do 7 de setembro de 2021 e a realização de acampamentos golpistas após as eleições de 2022.

Eliziane questionou o coronel sobre a atuação da PM no dia 12 de dezembro, data da diplomação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), quando golpistas tentaram invadir a sede da Polícia Federal (PF) em Brasília para resgatar um apoiador de Bolsonaro preso pelos agentes.

Naime se limitou a dizer que "tudo" naquele dia foi estranho, inclusive a decisão da PF de prender o indígena José Acácio Serere Zavante. O policial ainda alegou que não foram efetuadas prisões na ocasião porque o grupamento deslocado foi a Tropa de Choque que estava dedicada a proteger o hotel em que estava hospedado o presidente Lula e o patrimônio público.

Atestado

Antes da sessão de depoimento, Naime apresentou à mesa diretora da CPMI do 8 de janeiro um atestado médico para não prestar depoimento. O documento diz que ele está com quadro de depressão e transtorno de ansiedade. Após ser submetido à avaliação da junta médica do Senado, o policial recuou e decidiu depor.

"Todos nós sabemos que essa convocação foi aprovada na semana passada. Ele poderia ter se antecipado e apresentado o atestado médico. Não o fez e entrou com habeas corpus (no Supremo Tribunal Federal (STF)", disse o presidente da CPMI, Arthur Maia (União Brasil-BA). No início do depoimento, o coronel alegou que ainda não está em condições físicas para falar, mas que vai se esforçar.

Naime foi chefe do Departamento Operacional da PM e está preso desde fevereiro sob suspeita de negligência nos atos golpistas ocorridos em Brasília, tanto no dia 8 de janeiro como na tentativa de invasão à sede da Polícia Federal (PF) em 12 de dezembro o ano passado.

Naime foi convocado na condição de testemunha, o que o obriga a depor. A defesa do coronel recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que ele sequer fosse ouvido, ou então falasse na condição de investigado. Na manhã desta segunda-feira, o ministro Alexandre de Moraes decidiu que ele pode se manter calado durante os questionamentos que possam o incriminar, num modelo hibrido entre testemunha e investigado.

O coronel saiu de folga poucos dias antes dos atos golpistas do dia 8 de janeiro, assim como o seu então chefe Anderson Torres, que comandava a Secretaria de Segurança Pública do DF.

  Na tarde de quinta-feira (22) uma equipe da CIPMoto foi solicitada por um policial militar da unidade, o qual informou que estava na Rua Imperial, no bairro de São José, com um indivíduo detido. 

Ao chegar no local, o efetivo tomou conhecimento que o suspeito havia tentado roubar o policial militar solicitante que estava indo assumir o serviço naquele dia, mas teve a ação criminosa frustrada pela abordagem realizada pelo militar. 

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O indivíduo detido estava portando, no momento da tentativa do roubo, um simulacro de arma de fogo e um revólver, Cal.32, com seis munições intactas.  Diante dos fatos, o envolvido foi conduzido à CEPLANC para adoção das medidas legais cabíveis.

*Da assessoria 

Um curso tático oferecido pela Academia Estadual de Segurança Pública do Ceará (Aesp) para treinamento de mulheres militares de Pernambuco, Maranhão, Paraná, Rio Grande do Norte e Piauí foi espaço de agressão, segundo denúncia de uma das participantes. Uma policial civil do Maranhão, que esteve presente no curso tático feminino, publicou imagens de sérios hematomas nas nádegas.

Ao G1, a vítima afirma que um dos instrutores declarou o sumiço de um pedaço de pizza e, por esta razão, agrediu as policiais nas nádegas com uma ripa de madeira como forma de punição.

"Sim! Essa agora sou eu, vítima de um macho escroto que se diz instrutor de curso! Um cabo da polícia militar do Tocantins, que mesmo depois do ocorrido está sendo ovacionado pela instituição e por todos que participaram do curso. Curso tático policial feminino, sim, ser direcionado apenas para mulheres", declarou a vítima, em postagem nas suas redes sociais.

Após o caso, a policial decidiu sair do curso. A agressão aconteceu no mês de maio mas só foi divulgada recentemente. A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará (SSPDS-CE) alega que, desde que tomou conhecimento sobre a violência no curso tático, colocou todas as instituições disponíveis para tratar o caso com seriedade.

Ao LeiaJá, a Secretaria declarou que foi instaurado um inquérito policial para apurar o caso na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) onde a vítima recebeu todo o acolhimento e foi encaminhada para realização do exame de corpo de delito.

“É importante destacar ainda que, assim que o pedido de desligamento do curso foi solicitado pela policial feminina, foi designada uma equipe para acompanhar a vítima ao seu Estado de origem. O suspeito das agressões, um instrutor da Polícia Militar do Tocantins, foi imediatamente afastado do curso”, afirma a SSPDS-CE em nota ao LeiaJá.

A Controladoria Geral de Disciplina (CGD) dos Órgãos de Segurança Pública também determinou o início do procedimento disciplinar para apuração na seara administrativa disciplinar para investigar e avaliar a conduta tomada pelo instrutor do Tocantins.

O ex-policial militar Erivaldo Gomes dos Santos foi condenado, nessa segunda-feira (19), pelo crime qualificado de tentativa de feminicídio. A vítima foi Renata Sérgio da Silva, ex-companheira do sargento reformado, em quem o agressor atirou cinco vezes em 2018, após inúmeras ameaças de morte a ela e à família dela. Erivaldo, que já está preso há cerca de cinco anos, deverá cumprir 19 anos e 10 meses de reclusão, inicialmente em regime fechado.

O julgamento aconteceu na 1ª Vara do Tribunal do Júri da Capital, no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, no Recife. A decisão foi do juiz José Carlos Vasconcelos, após 10 horas de sessão. O júri deveria ter acontecido na quinta-feira (15), mas foi adiado.

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Os jurados foram sorteados no início da sessão, sendo três homens e quatro mulheres. Em seguida, a denúncia protocolada pelo Ministério Público (MPPE) foi lida pelo juiz. A defesa do ex-policial militar não convocou testemunhas e, por isso, o réu Erivaldo Gomes dos Santos, foi interrogado logo após.

O julgamento prosseguiu com a fase de debates entre a promotoria e a defesa, com 1h30 para argumentação de cada parte; seguida de réplica e tréplica. No início da noite, o Júri Popular se reuniu para discutir e definir pela condenação ou absolvição do réu. Às 19h30, a sentença foi lida.

O crime

O caso aconteceu em um salão de beleza no bairro do Parnamirim, Zona Norte do Recife, em 27 de setembro de 2018. A vítima, Renata Sérgio da Silva, trabalhava no local como manicure. Ela foi baleada cinco vezes pelo ex-companheiro, Erivaldo Gomes dos Santos. Quatro disparos atingiram cabeça, abdômen e tórax de Renata, e um último atingiu de raspão o antebraço. Durante o julgamento, a defesa do então réu apostou na tese de lesão corporal gravíssima, alegando arrependimento do agressor e a não intenção de matar.

À época do crime, Renata tinha uma medida protetiva contra Erivaldo. Os dois têm uma filha, que hoje tem 15 anos, e passaram cerca de 12 anos juntos. O relacionamento passou a ser conturbado com o passar dos anos e apresentava episódios recorrentes de violência psicológica.

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--> ''Vivo em alerta', conta vítima de tentativa de feminicídio' 

A Polícia Federal, em ação integrada com as polícias Militar e Civil, apreendeu 13 fuzis, maior número em um único dia na Bahia. O trabalho integrado de inteligência permitiu a localização de um bunker com diversas armas e munições de grosso calibre pertencentes a uma grande facção atuante no estado.

Investigações continuadas entre a SSP e a PF no combate às organizações criminosas resultaram na captura de indivíduos que se utilizavam deste grande poder bélico para ataques a facções rivais. Esses ataques, denominados “bondes”, além de aumentarem o índice da criminalidade, disseminam terror e medo nos bairros desta capital.

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As armas e munições estavam em uma espécie de vala, perto de um canal de esgoto, em uma região de mata fechada, onde as equipes encontraram mais armamentos e cerca de cinco mil munições.

Foram encontrados fuzis calibres 7.62 e 5.56, duas espingardas calibre 12, carregadores, munições e tabletes de crack.

Da assessoria da PF

Na última sexta-feira (16), policiais militares do Batalhão de Radiopatrulha prenderam dois homens e apreenderam 345kg de maconha, em ação que começou no bairro do Campo Grande, no Recife, e terminou no município de Chã Grande, no agreste de Pernambuco. A ação teve início durante patrulhamento da equipe, que recebeu informações acerca de um homem que estaria transportando drogas em Campo Grande, numa motocicleta.

Os policiais localizaram o suspeito, em posse de três tabletes de uma substância análoga à maconha. Ele informou ao efetivo que adquiriu o entorpecente, em Chã Grande. No local indicado, uma residência, os agentes encontraram mais 385 tabletes da droga e outro suspeito. Todo o material encontrado e os envolvidos foram encaminhados para a Central de Plantões para serem adotadas as medidas cabíveis.

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Apreensão em Casa Forte

Os policiais da Radiopatrulha também apreenderam 30kg de maconha em Casa Forte, na Zona Norte do Recife. A ação ocorreu depois que o batalhão tomou conhecimento da transferência de uma grande quantidade de maconha, que seria realizada no bairro.

No local, os agentes encontraram dois veículos e, dentro de um deles, os entorpecentes. De acordo com a Polícia Militar, os dois condutores foram encaminhados para a Central de Plantões para serem adotadas as medidas cabíveis.

 

O Tribunal de Justiça de São Paulo negou pedido de habeas corpus para o homem que foi amarrado por policiais militares após uma ocorrência de furto a um mercado na zona sul da capital paulista. A condução da abordagem pelos agentes foi alvo de crítica pela própria Polícia Militar, que viu incompatibilidade com o treinamento e com os valores da instituição. A defesa alegou que o furto tinha o objetivo de matar a fome do suspeito. Ele deve permanecer preso sem prazo definido.

A decisão foi tomada pelo desembargador do TJ-SP Edison Tetsuzo Namba na tarde deste sábado, 10. O desembargador ressaltou que o homem, identificado nos autos como Robson Rodrigues Francisco, não tem residência fixa nem atividade remunerada. "A conversão do flagrante em prisão preventiva se faz necessária a fim de se evitar a reiteração delitiva, eis que em liberdade já demonstrou concretamente que continuará a delinquir", afirmou o desembargador na decisão.

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A defesa de Robson afirma que a punição é desproporcional para um caso, segundo eles, de furto famélico, que é quando uma pessoa rouba para poder se alimentar. No entendimento do desembargador Tetsuzo Namba, essa defesa não é justificada porque Robson estaria acompanhado de dois menores de idade no momento do roubo, levado bebidas alcoólicas e energéticos além de ter resistido à prisão e ameaçados os policiais que atenderam a ocorrência.

Defesa vê tortura e abuso de poder

A defesa de Robson Rodrigues Francisco afirma que vai buscar ajuda de entidades de direitos humanos para processar o Estado de SP depois pelo tratamento dados pelos policiais ao seu cliente no momento da prisão.

Em imagens de um vídeo amplamente divulgado em redes sociais, é possível ver quando os policiais militares transportam o homem amarrado pelos pés e pela mãos e o jogam em uma maca, no interior de uma Unidade de Pronto Atendimento. Em seguida, o suspeito é colocado na traseira de uma viatura ainda amarrado e levado ao plantão da Polícia Civil.

Segundo relatos dos policiais, foram necessários quatro pessoas para segurar o suspeito. "Mesmo algemado, Robson continuou resistindo e foi necessária a utilização de uma corda para amarrar os pés", disseram os militares na delegacia. Ele teria ameaçado sair correndo e também que "pegaria a arma dos policiais e daria vários tiros neles".

Após a prisão, na audiência de custódia, a juíza Gabriela Marques manteve a prisão, alegando que não existir elementos que comprovassem tortura ou maus-tratos por parte dos policiais. Depois, ela justificou que não teve acesso as imagens antes ou durante a audiência. Após a repercussão do caso, os policiais envolvidos foram afastados e a Corregedoria da corporação e o Ministério Público de SP afirmaram que vão apuram o caso.

Moradores do entorno da área da Cracolândia, no Centro de São Paulo, registraram uma investida de usuários de drogas contra um motorista por aplicativo. As imagens feitas na tarde dessa sexta-feira (9) mostram quando o grupo cerca o veículo e quebra o para-brisas.

O motorista passava entre a Rua Vitória e Guaianases no momento em que foi surpreendido. Os criminosos usaram um pedaço de madeira e destruíram o para-brisa, enquanto outros abriram as portas para encontrar itens de valor. 

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A ação só para com a chegada de um policial Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam), que consegue dispersar o grupo. O celular do condutor foi furtado, mas ninguém foi preso. Também não foram registrados feridos na ocorrência.

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A Secretaria de Segurança Pública SSP confirmou à Folha de S.Paulo que foram usadas "munições químicas" para afastar os usuários. Diante do agravamento da insegurança na Cracolândia, a pasta apontou que tem reforçado o policiamento com mais de 120 policiais militares, sendo 80 em motos. O efetivo da Polícia Civil que atende à área também teria ganhado mais 50 agentes. 

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