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O procurador-geral do Estado norte-americano do Texas entrou com uma ação contra a Meta Platforms, controladora do Facebook, nesta segunda-feira, 14, alegando que o hoje descontinuado uso da tecnologia de reconhecimento facial pela gigante da mídia social violava as proteções de privacidade estaduais para dados biométricos pessoais.

O processo, aberto no Tribunal Distrital Estadual de Marshall pelo procurador-geral do Texas, Ken Paxton, busca penalidades civis de centenas de bilhões de dólares, de acordo com uma pessoa familiarizada com o assunto.

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Em um comunicado, Paxton afirmou que a captura da geometria facial pela empresa em fotografias que os usuários enviaram de 2010 até o final do ano passado resultou em "dezenas de milhões de violações" da lei do Texas.

"O Facebook vem coletando secretamente as informações mais pessoais dos texanos - fotos e vídeos - para seu próprio lucro corporativo", disse Paxton. "A lei do Texas proíbe tal colheita sem consentimento informado há mais de 20 anos. Enquanto os texanos comuns usam o Facebook para compartilhar inocentemente fotos de entes queridos com amigos e familiares, agora sabemos que o Facebook tem ignorado descaradamente a lei do Texas na última década. "

O Facebook já havia fechado acordo para encerrar outro processo sobre suas práticas de reconhecimento facial por cerca de US$ 650 milhões.

Essa ação coletiva, movida em 2015, foi submetida à lei de privacidade biométrica de Illinois, que é semelhante em alguns aspectos à lei do Texas. Ambas as leis exigem o consentimento dos indivíduos antes que seus identificadores biométricos possam ser capturados.

A notícia de que MC Loma está à espera de seu primeiro filho agitou a internet na última quarta (9). Após rumores tomarem conta de páginas de fofoca, a própria artista publicou um vídeo, em seu canal do YouTube, confirmando a gestação. Em seguida, as Gêmeas Lacração - Mirella e Marielly Santos - foram às redes sociais criticar tais páginas que disseminaram, segundo elas, “mentiras” a respeito da amiga. 

Através dos stories, Mirella e Marielly postaram prints de uma página que noticiou a gestação de MC Loma antes dela. A publicação dizia ainda que a cantora desconhecia o pai da criança pois teria engravidado em um “orgia” durante a Farofa da GKay. Indignada, Mirella disse que vai processar o autor da postagem. “Eu fico muito estressada. Internet não é terra sem lei, quem tiver falando, insinuando coisas de Paloma vi ser processado, ela tem quem defenda ela. Espero que o dono dessa página flopad, esse mentiroso irresponsável, esteja com os advogados acionados. Já aguarda o processo”.

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Reprodução/Instagram

A outra Gêmea Lacração, Marielly, endossou a irmã. Também pelos stories, a artista garantiu que vai buscar providências na Justiça. “Agora a brincadeira vai começar. Tô cansada dessas piadas e difamações contra a PA no Instagram. Vou até o fim pra fazer todo mundo pagar por essas mentiras que tão solto por aí”. 

Dois meses após ter arquivado o caso do processo de Luciana Gimenez contra Jorge Kajuru, por não ter encontrado crime na fala do político contra a apresentadora, a ministra do Supremo Tribunal Federal Rosa Weber desarquivou o caso.

Na decisão, favorável à apresentadora, ela relata que a reclamação da artista não se refere ao exercício de Kajuru como político. Portanto, ele não teria direito ao foro privilegiado, muito menos imunidade parlamentar.

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Vale pontuar que Luciana está processando o senador por ser chamada de garota de programa, durante uma participação de Kajuru no canal de Antonia Fontenelle, que também foi processada.

Um homem do estado de Massachusetts, nos Estados Unidos, está processando a Uber em US$ 63 milhões (aproximadamente R$ 340 milhões, na cotação atual) depois que ficou paralisado permanentemente após um acidente de carro em que se envolveu enquanto usava o serviço. 

William Good pediu um Uber para voltar para casa em abril de 2021. Na corrida, o motorista colidiu com um carro estacionado. Em uma ação movida na terça-feira (25), Good alega negligência em nome da Uber e diz que a empresa é responsável por seus ferimentos e por conduzir "práticas comerciais inseguras", disse seu advogado à NBC Boston. 

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O processo também acusa a Uber de falhar "em rastrear, contratar e supervisionar adequadamente seu motorista, resultando em ferimentos graves e que mudaram a vida de Good, que agora é tetraplégico", informou a Associated Press. 

A advogada de Good, Victoria Santoro Mair, da Sweeney Merrigan Law, escreveu em um comunicado à imprensa que, durante sua viagem, Good sentiu o motorista do Uber desviar antes de bater o carro e que ele pediu a Good, que estava paralisado, para se levantar repetidamente e depois o mudou de lugar. 

Mair também teria dito que o motorista do Uber havia sido contratado mesmo tendo um "longo histórico de direção e retreinamento prévio do motorista". 

“Luto diariamente com o conhecimento de que esse funcionário do Uber foi contratado como motorista profissional – a última coisa que ele deveria ter sido contratado para fazer”, disse à imprensa. Um porta-voz da Uber disse ao The Boston Globe que a empresa não poderia comentar sobre litígios pendentes. 

Seis jovens japoneses apresentaram nesta quinta-feira (27) uma ação coletiva contra a central nuclear de Fukushima, alegando um vínculo entre o câncer de tireoide que sofrem e sua exposição à radiação, após a catástrofe de março de 2011.

Hoje com idades entre 17 e 27 anos, os demandantes eram menores à época e moravam na região de Fukushima, quando um forte terremoto no nordeste do Japão provocou um gigantesco tsunami que resultou no desastre nuclear.

Os advogados do grupo compareceram nesta quinta-feira a um tribunal de Tóquio para apresentar a ação coletiva, a primeira do tipo iniciada pelos habitantes da região. Dezenas de simpatizantes da causa se reuniram na frente da corte para manifestar seu apoio.

No total, eles pedem à empresa Tokyo Electric Power Company (TEPCO), operadora da central, uma indenização de 616 milhões de ienes (5,4 milhões de dólares), afirmou Kenichi Ido, um dos advogados.

As autoridades não reconhecem a existência de um vínculo entre a exposição à radiação de Fukushima e o câncer de tireoide.

Um relatório da ONU publicado no ano passado afirma que, uma década depois do desastre nuclear, "não foi documentado qualquer efeito nefasto para a saúde dos habitantes".

O aumento dos casos de câncer de tireiode entre crianças expostas à radiação pode ser resultado de melhores diagnósticos, destacou o Comitê Científico da ONU sobre os Efeitos da Radiação Atômica.

Os advogados dos jovens alegam, contudo, que nenhum caso de câncer entre o grupo é hereditário e que é muito provável que a doença tenha sido causada pela exposição à radiação.

"Alguns demandantes têm dificuldades de avançar no ensino superior e de encontrar empregos e até desistiram dos sonhos para o futuro", disse Ido.

- Medo -

"Demoramos dez anos para apresentar a ação, porque tínhamos medo de discriminação", caso levantássemos nossa voz, disse uma das demandantes.

"Era uma criança quando me disseram que tinha câncer e não tinha dinheiro para os gastos judiciais", acrescentou.

Sem conter as lágrimas, a jovem recordou o dia em que recebeu o diagnóstico: "Disseram claramente que não havia qualquer vínculo com o acidente".

Os demandantes tinham entre seis e 16 anos no momento do acidente nuclear e foram diagnosticados com câncer de tireoide entre 2012 e 2018.

Quatro foram submetidos a uma ablação total desta glândula e devem seguir um tratamento de reposição hormonal por toda vida, informou o advogado Ido. Os outros dois passaram por uma ablação parcial da tireoide.

Em 11 de março de 2011, um potente terremoto desencadeou um gigantesco tsunami que provocou a fusão dos núcleos dos três reatores da central Fukushima Daiichi, liberando importantes quantidades de radiação no ar que depois vazaram para o solo e para a água.

A tragédia deixou 18.500 mortos, ou desaparecidos, a maioria por causa do tsunami. Foi o pior desastre nuclear desde Chernobyl em 1986, depois do qual foram detectados muitos casos de câncer de tireoide.

Até junho de 2021, o departamento de Fukushima registrou 266 casos, ou suspeitos, de câncer de tireoide infantil.

"Quando o documento do processo chegar, vamos examinar com sinceridade depois de ler com atenção os detalhes", declarou à AFP o porta-voz da empresa TEPCO, Takahiro Yamato.

"Seguimos expressando nossas sinceras desculpas pelos problemas causados à população pelo acidente", completou.

As questões fiscais são o maior obstáculo para que o Brasil consiga uma vaga na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), de acordo com a secretaria executiva do Ministério da Economia. Mas o País é, disparado, o mais preparado no momento entre os candidatos.

Desde a solicitação, em 2017, o Brasil não interrompeu o processo de adequar seus parâmetros aos da OCDE, mesmo com a indefinição na entidade sobre se e como abriria vagas, e já aderiu a 103 dos 251 instrumentos normativos - 37 no governo de Jair Bolsonaro, como ressaltaram nesta quarta-feira, 26, os ministros Paulo Guedes (Economia), Ciro Nogueira (Casa Civil) e Carlos Alberto França (Relações Exteriores).

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Documento interno do Ministério da Economia, que explica a relevância do organismo e enfatiza a importância de o Brasil se tornar um de seus membros, detalha os itens ainda pendentes. Cálculos da secretaria executiva revelam que 18% estão em processo de adesão, 19% não têm qualquer tipo de conflito com as exigências da OCDE, 10% estão em avaliação e 12% representam algum desafio.

No grupo mais delicado e que somam 30 instrumentos, o maior obstáculo (23%) tem relação com assuntos fiscais, segundo o governo. Na sequência estão investimentos (17%), política científica e tecnológica e transporte marítimo (com 10% cada), crédito à exportação, construção naval e meio ambiente (7% cada). Com 3% cada estão temas ligados ao turismo, apoio ao desenvolvimento, química e saúde. As áreas de emprego, trabalho e assuntos sociais e de seguros e pensões privadas também são apresentados, mas não há um porcentual revelado.

Sobre o meio ambiente e a área química, o governo diz esperar resposta da OCDE para adesão a 37 instrumentos.

Mais seis países pleiteiam vaga

A OCDE abriu o processo de ingresso a um total de seis postulantes que já tinham pleiteado fazer parte do grupo nos últimos anos: os sul-americanos Brasil, Argentina, Peru e os europeus Croácia, Bulgária e Romênia. Para serem aprovados pelo grupo - é preciso que haja consenso -, os países têm de, entre outros pontos, aderir a 251 instrumentos normativos.

O Brasil, cuja equipe econômica colocou como prioridade o ingresso nesse organismo multilateral, está à frente dos outros cinco: já cumpriu 103 dos itens. A Romênia é a segunda na corrida, com adesão de 53 instrumentos. Na sequência, vêm Argentina (51), Peru (45), Bulgária (32) e, na lanterninha, a Croácia (28).

Carta de Bolsonaro

Em reforço à candidatura brasileira, em uma carta de três páginas em inglês, o presidente Jair Bolsonaro agradeceu o convite da OCDE de iniciar o processo de ingresso do País como membro. No documento, obtido pelo Estadão/Broadcast, ele disse que o Brasil está alinhado às práticas da entidade, deu grande ênfase às questões ambientais e a valores básicos, como liberdade individual e democracia.

"Sem qualquer hesitação, posso assegurar ao senhor que o Brasil está pronto para iniciar o processo de acessão à OCDE, requisitado em abril de 2017", escreveu no documento, endereçado ao secretário-geral da Organização, Mathias Cormann.

Bolsonaro confirmou o desejo do governo de trabalhar com os membros do grupo no processo de convergência de padrões e práticas da OCDE, afirmando que quer aderir aos valores, aos princípios e às prioridades da entidade.

Embora enfrente críticas de parte dos países da própria OCDE pelo combate ao desmatamento e a queimadas, o presidente sustentou na carta que não há dúvidas de que o Brasil apoia o crescimento sustentável e a proteção ambiental.

No texto, Bolsonaro ainda afirmou que os programas de investimento do País contam com uma das maiores carteiras de projetos sustentáveis na área de infraestrutura e que revelam a importância que o Brasil dá a investimentos de qualidade de uma "maneira transparente, responsável e inclusiva".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A rapper Cardi B receberá quase US$ 4 milhões, após ganhar um processo por difamação nos Estados Unidos contra uma blogueira que a chamou de "prostituta" e disse que ela tinha herpes e usava cocaína.

Em 2019, a cantora, de 29 anos, nascida Belcalis Almanzar, processou a youtuber Tasha K por publicar "boatos" e afirmações "degradantes" em 20 vídeos, de acordo com a ação movida no distrito norte da Geórgia.

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Cardi B receberá cerca de US$ 2,75 milhões - por danos e despesas médicas - e mais US$ 1,3 milhão para os honorários dos advogados, de acordo com documentos judiciais apresentados segunda (24) e terça-feira (25).

A youtuber, nascida Latasha Kebe, alegou que a rapper tinha herpes oral e que seus filhos nasceriam com deficiência intelectual, declarações que lhe renderam milhões de visualizações no YouTube.

Segundo os documentos do processo, eles causaram a Cardi B "vergonha, humilhação, angústia mental e angústia emocional". Nascida no Bronx, Nova York, Cardi B é conhecida por sucessos como "Bodak Yellow", "I Like It" e "Money".

A cantora Naiara Azevedo, que atualmente é uma das participantes do Big Brother Brasil 22, foi condenada a indenizar um ex-integrante de sua banda. Segundo informações do G1, a artista deverá pagar um valor que chega a cerca de R$ 100 mil. O guitarrista, que não teve sua identidade revelada, processou a sertaneja na Justiça do Trabalho de Goiás.

Depois que a notícia veio à tona, a equipe de Naiara assegurou que ficou sabendo do assunto, mas que irá recorrer da decisão. A ação foi publicada pelo juiz Marcelo Nogueira Pedra no último dia 21.

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O músico, de acordo com o Uol, se queixa no processo de "datas de admissão e desligamento, função e remuneração, postulando, pelos fundamentos da exordial, o pagamento de diferença salarial, adicional de insalubridade, adicional noturno, horas extras, feriados, domingos e multas".

O advogado do guitarrista, Gustavo Afonso, ressaltou que o cliente trabalhou horas a mais do previsto em contrato, e que ele vai lutar para que sejam pagas as horas extras, pedido que acabou sendo indeferido pelo magistrado. O músico trabalhou com Naiara Azevedo por cerca de dois anos.

Após saber de sua demissão através de um e-mail, Rachel Sheherazade entrou com um processo contra o SBT e pediu uma indenização de 30 milhões de reais. Na última sexta-feira, dia 21, a sentença foi emitida pelo juiz Ronaldo Luis de Oliveira, da 3ª Vara do Trabalho de Osasco. Ele decretou que a emissora pagasse um total de 500 mil reais para a jornalista.

Mesmo com este decreto, a assessoria do canal de Silvio Santos disse que irá recorrer ao recurso. No mundo jurídico, o recurso é onde a parte acusada poderá apelar e apontar falhas que podem mudar o curso da decisão.

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  Fábio Faria ministro das Comunicações informou que entrou com processo contra Ernesto Araújo ex-ministro de Relações Exteriores, por calúnia, injúria e difamação, nesta quinta-feira (20), através de suas redes sociais. A ação tramita na 7ª Vara Criminal de Brasília.

Subindo o tom, o ministro avisou que agora "mentiras serão tratadas na Justiça". "Enquanto a gente trabalha pelo Brasil, uns só atrapalham. A partir de agora, mentiras e teorias exdrúxulas, fruto de criações mentais, serão tratadas na Justiça”, escreveu Fábio. 

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Declaração motiva processo

O processo veio após falas polêmicas de Araújo durante entrevista ao podcast ConservaTalk, em que afirmou que "entregou o 5G para a China”. Ele continuou: “O centrão acha que a política externa é fazer tudo o que a China quer” e que não sabe “qual era o grau de interesse econômico que essas figuras têm com a China.”  

*Por Camilla Dantas 

Gusttavo Lima está sendo processado por sua nova música intitulada “Bloqueado”, nela o cantor divulga um número de celular “qualquer” e com o engajamento da música que já conta com mais de 26 milhões de visualizações, uma mulher recebeu inúmeras ligações. O pedido na justiça é de indenização e a retirada da música das plataformas digitais.

Gusttavo Lima ainda não se pronunciou sobre o caso, mas a mulher alega que após o lançamento da música e a divulgação de seu número, recebeu milhares de trotes e importunações, causando forte constrangimento.

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A indenização solicitada é de R$ 105 mil mais a retirada da música de todas as plataformas digitais. O processo tramita desde dezembro na 24ª Vara Cível de São Paulo.

“Bloqueado” não foi composta por Gustavo Lima e a ideia é que com o processo ao menos o número citado na música seja modificado em uma nova versão.

Confira o som de Gusttavo:

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A Riot Games, criadora do popular jogo "League of Legends," anunciou na segunda-feira que concordou em pagar 100 milhões de dólares para encerrar um processo por discriminação de gênero.

A ação foi iniciada em 2018 originalmente movida por duas agora ex-funcionárias que alegaram discriminação de gênero e assédio sexual na empresa com sede na Califórnia.

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A Riot Games pagará 80 milhões de dólares às pessoas que participaram em uma demanda coletiva em 2018, o que inclui centenas de funcionários e ex-funcionários, informou a empresa em um comunicado.

Outros US$ 20 milhões serão usados para pagar as despesas legais dos demandantes.

O acordo ainda precisa da aprovação final do tribunal, que terá uma audiência nos próximos meses, afirmou a empresa.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública abriu ontem processo administrativo contra a companhia aérea ITA, do Grupo Itapemirim, em razão da suspensão abrupta de voos que deixou mais de 45 mil passageiros sem atendimento neste fim de ano.

A ITA terá 20 dias para apresentar sua defesa no âmbito do processo. Após a finalização do procedimento, a Secretaria Nacional do Consumidor pode aplicar multa de até 11 milhões à companhia, além determinar outras medidas cautelares de atendimento aos consumidores desassistidos pela empresa.

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Ao defender a abertura do processo administrativo, a Coordenação-Geral de Consultoria Técnica e Sanções Administrativas da Senacon apontou indícios de infração de seis artigos do Código de Defesa do Consumidor no caso da ITA.

"Não só incide a responsabilidade objetiva pelo integral da empresa aérea em seus negócios e a respectiva álea, patente é o não cumprimento do que foi ofertado e adquirido numa situação delicada de pandemia e ainda, em plenas festas de final de ano. Além disso danos gerados, soma-se a tal fato uma grande frustração na expectativa de consumo", registra trecho do documento.

Em um primeiro momento, a Senacon notificou a Itapemirim Transportes Aéreos a prestar esclarecimentos sobre a paralisação de suas atividades. O Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor questionou a empresa sobre a acomodação de passageiros em outros voos e assistência a consumidores estavam em aeroportos aguardando os voos da companhia.

O DPDC chegou ainda a exigir um plano de atendimento para os passageiros que foram lesados e questionou a razão da paralisação de todos os sistemas de atendimento ao consumidor.

A empresa respondeu os questionamentos da Senacon, mas as informações foram consideradas 'insatisfatórias'. Assim a investigação preliminar sobre o caso foi convertida em processo administrativo.

A Senacon diz acompanhar diariamente desdobramentos do caso junto a Procons dos Estados, além da suspensão pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) da autorização da ITA para operar.

Ao Estadão, o presidente da empresa, Sidnei Piva, afirmou que a empresa não está em estado falimentar e que fez contatos com fundos de investimento interessados em fazer aportes no negócio.

Segundo a colunista Fábia Oliveira, Thiaguinho entrou com um processo contra o ex-empresário Bruno Azevedo após acabar com os cinco anos de parceria de trabalho entre os dois. O cantor alega que o empresário desviou quase dez milhões de reais. E a ação não é apenas contra Bruno, mas também contra a empresa dele, a Híbrido Eventos.

Além da acusação de desvio de dinheiro, o artista aponta que Azevedo manteve comportamentos que prejudicavam a carreira dele - rompendo o contrato com a produtora Som Livre e passando informações falsas sobre o patrimônio de Thiago à revista Forbes. E ainda alega que o ex-empresário tinha comportamentos agressivos e instáveis, também segundo as informações da colunista.

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O cantor chegou a contratar um auditoria, que ainda não foi finalizada, mas que descobriu que os desvios ocorrem, pelo menos, desde 2018. Apesar disso, fontes da colunista apontam que, na verdade, Thiaguinho deve para Bruno e que o empresário sempre recebeu menos do que deveria.

Procurada, a assessoria de imprensa do Thiaguinho não retornou o contato até a publicação desta matéria. Já os representantes de Bruno Azevedo não foram encontrados.

O Órgão Especial do Ministério Público de São Paulo autorizou por unanimidade a abertura de uma ação civil pública por improbidade administrativa e outra ação civil para cassar a aposentadoria do procurador de Justiça Airton Grazzioli. O pedido foi feito pelo procurador-geral de Justiça, Mário Luiz Sarrubbo. Grazzioli é acusado de receber propinas para favorecer a contratação de consultoria de contabilidade na fiscalização de fundações de direito privado e das entidades de interesse social com sede na capital do Estado.

Grazzioli se aposentou em 2019 quando soube que estava sob investigação. Ele foi alvo de busca e apreensão feita pelo Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) e, há três meses, foi alvo de denúncia criminal sob a acusação de corrupção, na 15.ª Vara Criminal da Capital. Com a decisão do Órgão Especial, se for condenado, ele poderá perder a aposentadoria após o trânsito em julgado da ação, e ainda terá de indenizar o Estado em razão do suposto enriquecimento ilícito.

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O acusado era o 6.º Promotor de Justiça Cível da Capital e atuou na promotoria de Fundações, entre 2004 e 2019. Sua função era fazer o acompanhamento e a fiscalização das atividades de fundações que mantém universidades, faculdades e escolas, institutos de pesquisa, jornais e estações de rádio e TV. Grazzioli era responsável por verificar a regularidade dos gastos das entidades.

Auditorias

De acordo com o pedido de Sarrubbo, entre 2004 e 2005, Grazzioli conheceu o contador Gelson de Stéfano, sócio da empresa Diretriz Consultores Contabilidade Aplicada, que atuava na área contábil e com perícias judiciais. Foi o promotor que convidou o contador para uma reunião na promotoria onde lhe fez uma "proposta de trabalho". "A partir de então, a empresa de Gelson passou a ser nomeada por Grazzioli para realizar auditorias contábeis externas nos procedimentos administrativos de fiscalização instaurados na Promotoria de Justiça de Fundações".

Segundo o procurador-geral, para manter suas nomeações Stéfano "passou a conceder vantagens indevidas de forma genérica" a Grazzioli. Depois de ser nomeado, ele enviava o valor de seus honorários. As fundações avaliavam a proposta, e estando de acordo, efetuavam o pagamento à empresa de Stéfano, após a execução do trabalho. O Gaeco identificou, entre 2005 e 2014, pagamentos das fundações à Diretriz Consultores de R$ 4,21 milhões.

Cartão

Também foi achado um cartão de crédito com gastos autorizados de até R$ 50 mil que teria sido entregue pelo contador a Grazzioli. Com ele, o acusado teria viajado com as duas filhas para Orlando e para Nova York, nos EUA, onde fez compras avaliadas em R$ 30 mil. O Gaeco identificou que na época da viagem o titular do cartão - o contador - estava no Brasil. Em uma segunda viagem a Nova York, Grazzioli teria usado o cartão para efetuar compras nas lojas Sacks Fifth Avenue e Armani Exchange.

Grazzioli teria recebido propinas de R$ 104 mil e vantagens de R$ 100 mil. "Há provas mais do que suficientes, indicando que Grazzioli praticou os delitos a ele imputados, que são incompatíveis com o exercício do cargo ou com a aposentadoria", disse Sarrubbo. "Os fatos revelam enriquecimento ilícito e ofensa direta aos princípios da Administração Pública, sobretudo os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade à instituição do Ministério Público." Os advogados Marcelo Knopfelmacher e Felipe Locke Cavalcanti afirmaram que a "exaustiva prova documentada nos autos mostra" que Grazzioli é "completamente inocente". A defesa de Stefano não se manifestou.

A apresentadora Antonia Fontenelle foi condenada a um ano de prisão por associar os irmãos Felipe e Luccas Neto à pedofilia. A pena, no entanto, foi comutada em serviços à comunidade. Além disso, ela deverá pagar uma multa no valor de R$ 8 mil. Nesta quinta (16), Antonia desabafou sobre o proesso através das redes sociais e disse que vai recorrer. 

Felipe Neto recebeu a notícia durante uma live e chorou como resultado do processo. Em entrevista ao colunista Guilherme Amado, do Metrópoles, o influenciador disse que não gostaria de ver Fontenelle presa, mas sim que a justiça fosse feita. “Saber que ela tomou essa condenação, que vai ficar para sempre na ficha dela, dá uma felicidade muito grande, de justiça, não de vingança. Eu não quero ver ela na cadeia, eu quero que ela pague pelos crimes que cometeu (sic)”, disse.

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Já a apresentadora usou suas redes sociais para falar sobre a sentença, nesta quinta (16). Alegando ser este um assunto "cansativo", ela afirmou: “Eles desmembraram cada processo em 200 acusações pra me fazer um assédio processual, pra me calar. Pra que eu faça igual todos os youtubers fizeram, vieram aqui e pediram desculpa. Amor, eu sou pau de dar em doido. Se tem uma coisa que não me derruba é pressão. Desistam”. Ela também disse que vai recorrer da decisão e finalizou: “Nada vai mudar o que os irmãos Neto são”.  

Felipe processou Antonia após ela publicar um vídeo no qual o conteúdo associava ele e o irmão à incitação e à prática de pedofilia. Esta já é a terceira condenação de Fontenelle neste ano por ofender Felipe Neto. Somadas, as punições passam de R$ 200 mil. Recentemente, o influenciador também venceu um processo aberto contra o empresário Fabrizio Fasano Jr. e Valéria Rozen Scher pelo mesmo motivo. 

 

Um perito criminal processou a rede de supermercados Extra por danos morais após ingerir um filé de salmão com formol. O produto foi comprado na unidade de Santos, no Litoral de São Paulo, e a etiqueta de validade indicava que não estava vencido. As informações são do G1.

A filha do perito Fernando Salles pagou R$ 89,57 em um quilo de filé de salmão com pele, que foi preparado para o jantar da família no mesmo dia. Um forte odor foi percebido assim que a embalagem foi aberta.

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Ele verificou na etiqueta que o peixe comprado no dia 11 de setembro tinha validade até o dia 13 e decidiu experimentar um pedaço. Fernando estranhou o gosto e guardou a peça.

No dia seguinte, ele começou a vomitar e foi diagnosticado com infecção alimentar após atendimento médico. O cliente voltou ao mercado com a nota fiscal para questionar sobre o cheiro forte e lhe foi sugerido apenas que trocasse o produto por outro.

Fernando acionou a Vigilância Sanitária e registrou uma queixa na Polícia Militar. Depois, levou o salmão para a perita criminal Paula Carpes Victorio, que confirmou o alto teor de formaldeído, substância altamente tóxica usada para esconder o avançado estado de putrefação.

O salmão apresentava pontos acinzentados, de odor fétido, e estava impróprio para consumo humano. "Quando ingerido, em condição aguda, pode ser um depressor do sistema nervoso central [...] Por conseguinte, náuseas, tonturas e desmaio podem ocorrer. Independentemente da dose ingerida e do estado clínico do indivíduo, a exposição é potencialmente fatal", destacou no laudo. Os advogados da família também pedem que o Ministério Público investigue a possibilidade de autuar o Extra por crime contra a saúde pública.

A rede disse à reportagem que as alegações não conduzem com as normas e prodecimentos operacionais relativos à qualidade e segurança alimentar previstos nas suas políticas internas e recomendados pelos órgão competentes. A empresa reforçou que vai  buscar mais informações para colaborar com a apuração e elucidas os fatos. A Secretaria de Saúde de Santos comunicou que não há registro desta ocorrência.

Seis mulheres iniciaram nesta terça-feira (14) processos contra a fabricante de carros elétricos Tesla, alegando a existência de uma cultura de assédio sexual na fábrica da Califórnia e outras instalações, incluindo toques indesejados, assobios e retaliações contra denunciantes.

“A fábrica da Tesla parece mais um canteiro de obras arcaico e tosco ou uma casa de fraternidade do que uma empresa de vanguarda no coração da progressiva Baía de São Francisco”, afirma uma das ações judiciais.

A Tesla não respondeu imediatamente a um pedido de comentário sobre os processos, que em ao menos um caso argumenta que tuítes explícitos ou provocativos do CEO Elon Musk influenciaram o ambiente de trabalho.

As seis novas ações movidas em um tribunal da Califórnia alegam que colegas de trabalho e supervisores fizeram avanços sexuais às mulheres, comentários explícitos sobre seus corpos e, em alguns casos, as tocaram de forma inadequada.

Cinco das mulheres trabalham ou trabalharam na fábrica de Fremont e a outra, nos centros de serviço no sul da Califórnia.

O novo processo chega após um júri da Califórnia decidir, em outubro, que a Tesla deve pagar a um ex-funcionário negro 137 milhões de dólares em danos por não agir diante do racismo sofrido pelo homem na fábrica de Fremont.

No ano passado, Musk teve uma disputa com as autoridades sobre a reabertura da fábrica em meio a restrições ao coronavírus e ameaçou transferir sua sede para fora do estado. Posteriormente, anunciou a mudança para o Texas, onde está construindo novas instalações.

A Justiça francesa arquivou o caso aberto contra o cineasta Luc Besson, a quem a atriz Sand Van Roy acusou há três anos de estupro, informaram fontes próximas ao caso nesta quinta-feira (9).

Uma juíza de instrução de um tribunal de Paris seguiu a opinião do Ministério Público, que em 8 de outubro pediu o fim da investigação deste caso midiático.

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"Após um processo que durou três anos e meio (...), a juíza de instrução acaba de arquivar o caso, o que acaba por isentar Luc Besson das acusações", disse o advogado do diretor, Thierry Marembert.

A denunciante questiona há muito tempo o processo aberto pela Justiça francesa, ao considerar que é tendencioso. A atriz belga-holandesa disse também que sua vida está "destruída".

"Lamento ter denunciado. Este país não protege as vítimas de pessoas famosas", afirmou em um documentário no canal France 2 divulgado em novembro. Nesta quinta-feira, ela anunciou no Twitter uma denúncia contra a juíza.

Luc Besson, de 62 anos, nega as acusações. Em 25 de janeiro, após uma longa audiência, a Justiça o declarou testemunha assistida, um estado anterior ao indiciamento ou ao arquivamento.

A atriz apresentou uma denúncia por estupro em maio de 2018 contra o produtor e diretor francês, um dia depois de ter se encontrado com ele em um hotel de luxo da capital francesa.

Dois meses depois, Van Roy denunciou outros estupros e agressões sexuais cometidas pelo diretor de "O Quinto Elemento" durante dois anos.

O Ministério Público arquivou essas denúncias em 25 de fevereiro de 2019, considerando que não pôde "verificar a infração denunciada".

Depois, a atriz apresentou outra denúncia em âmbito civil que gerou a abertura de um processo por "estupro" meses depois.

Outras oito mulheres o acusaram mais tarde de gestos inadequados e, inclusive, de agressões sexuais, acusações que já estariam prescritas em sua maioria, segundo depoimentos coletados pelo portal Mediapart.

No último sábado (4), candidatos realizaram o Programa de Avaliação de Vida Escolar (PAVE), que é um dos processos de ingresso aos cursos de graduação da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Nas instruções da prova foi identificada a frase "Fora Bolsonaro", por meio de junção de letras em negrito.

A imagem foi compartilhada no Twitter e, de acordo com um internauta, a inscrição esteve presente apenas na segunda etapa do certame. Confira a imagem:

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Através de um comunicado, a universidade afirmou que o responsável pela mensagem foi identificado. Além disso, de acordo com a UFPel, um processo administrativo foi aberto para investigar o caso e ressaltou-se que "não há qualquer indício de ofensa à integridade da prova". Nota na íntegra: 

A administração da Universidade tomou conhecimento, no último domingo (5), de inclusão em sua prova do Programa de Avaliação da Vida Escolar (PAVE) de formatação de caracteres em negrito compondo mensagem de cunho político na folha de instruções.

Cumpre informar à comunidade que a autoria da iniciativa já foi identificada, que não há qualquer indício de ofensa à integridade da prova e que já foi instaurado processo administrativo destinado à plena apuração dos fatos e responsabilidades.

A UFPel reitera seu compromisso com a comunidade universitária e regional com a transparência, integridade e regularidade de todos seus processos.

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