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O prejuízo causado pelas incessantes ligações de telemarketing ao longo do dia pode garantir um processo por danos morais contra as operadoras. A prática abusiva praticamente inutiliza a linha e tem como resposta a ferramenta Não Me Perturbe, que fecha seu segundo ano com mais de 9 milhões de números bloqueados.

"Era coisa de 10 minutos [entre cada ligação]. Teve um dia que eu contei e recebi umas 50. Só parava realmente na hora do almoço. Começava pontualmente entre as 8h e 9h da manhã e aí só paravam de 19h. O dia inteiro assim", reclamou o designer Pedro Muniz, que precisou bloquear o aparelho para chamadas desconhecidas por quase três semanas em virtude da importunação. 

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Cerca de 90% das vezes, a ligação simplesmente caía ou as atendentes tentavam convencê-lo a assinar planos de internet. 

LeiaJá também: Após vazamento de cliente, operadoras omitem terceirizada

A inconveniência da condição lembrada como "absurda" e "insuportável", o impediu de utilizar outras funções do celular. Quando tentava ouvir música era interrompido, quando não atrapalhado para gravar áudios ou no meio de chamadas pessoais.

"Basicamente inutilizou o celular", reprovou.

Processo por danos morais

Com o aparelho sempre no silencioso ou em modo avião, sua relação de trabalho também foi afetada. "Se alguém me ligar, se realmente fosse uma pessoa me ligando de um número que eu não tinha, eu não ia atender. Eu estava de mudança na época, então teve móvel que chegou aqui e eu não vi, teve móvel que chegou na loja e eu só vim saber dias depois quando liguei e eles disseram que tinha ligado, mas eu não atendi. Foi muito complicado", desaprovou.

As ligações não paravam e ele buscou apoio jurídico para entrar com uma ação judicial contra as operadoras. Pedro foi orientado a salvar todos os protocolos de atendimento e fazer prints das ligações recebidas e das suas tentativas de suspender as ligações em contatos com funcionárias das operadoras por WhatsApp.

A advogada Thaís Friedrich esclarece que o material registrado pelo designer serviu como provas para dar entrada em uma ação de prática abusiva no Juizado de Pequenas Causas. 

Ela cobrou indenização por danos morais e conta que já havia percebido o aumento de casos de importunação, mas a maioria dos consumidores não costuma ir atrás de reparações. "As pessoas acham que não vai dar em nada", comentou.

A ação foi ajuizada em agosto e a audiência marcada para outubro. As duas envolvidas, CLARO e TIM foram denunciadas, mas a segunda não compareceu e será julgada em revelia. A CLARO esteve presente e firmou um acordo de conciliação.

Friedrich recomenda que os consumidores lesados sigam os passos de Pedro e tentem resolver com as empresas antes de abrir um processo. Nesse caso, é preciso comprovar essa tentativa, da mesma forma, salvando protocolos e prints da ligação. Também é importante tentar gravar as chamadas para resolver direto com a operadora. 

Procurada pelo LeiaJá, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) relatou que ainda não concluiu a formatação de ações de monitoramento para conferir como as empresas têm atuado para captar clientes por ligação. Questionada sobre as multas aplicadas, Anatel não apresentou levantamentos e indicou que apenas acompanha a implementação de medidas de combate ao telemarketing abusivo.

As estatísticas de reclamação mostram que a CLARO é a operadora com mais queixas. Desde 2019, a empresa foi líder de reclamações em praticamente todos os meses e ficou atrás da OI em apenas quatro oportunidades. Os principais motivos são “Recebimento inoportuno de ligações de oferta” e "Recebimento de mensagens publicitárias não autorizadas no seu telefone fixo ou móvel", informou a Anatel.

A proposta da Agência para reverter a importunação é alterar o Código Não Geográfico da ligação para 0303. Com a padronização, o consumidor conseguiria identificar que a chamada se trata de telemarketing.

Canais de denúncia da Anatel:

Bloqueio de chamadas indesejadas

Desde 2019, o bloqueio de ligações indesejadas, seja de operadoras ou instituições financeiras, pode ser feito pela ferramenta Não Me Perturbe, que atua 30 dias após o cadastro. “O usuário pode cadastrar seu número de telefone fixo ou de celular para não receber chamadas de telemarketing de empresas de telecomunicações e de oferta de crédito consignado”, explica a gerenciadora Conexis Brasil Digital. 

A iniciativa conjunta da Oi, Algar, Claro, Sercomtel, Sky, Tim, Vivo também criou um Código de Conduta para Ofertas de Serviços de Telecomunicações por meio de telemarketing, que estabelece, horários para ligações, respeito à lista de bloqueio e mecanismos de apuração do descumprimento do Código de Conduta.

 

 

 

 

E, segundo posicionamento da assessoria de Michel Teló, as informações de que o cantor teria sido acionado pela Justiça ao não pagar uma indenização de mais de 130 mil reais, referente a época que fazia parte do Grupo Tradição, são inverídicas.

O sertanejo foi vocalista da banda por 11 anos e eles cantavam, em seu repertório, a canção Pé de Cedro e em um trecho eles alteraram a letra original, sem autorização - e, por isso, o juiz Cláudio Muller Pareja teria determinado o pagamento da quantia aos herdeiros da música, Hilger Coutinho da Silva e Ilda Alves da Silva.

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Viemos por meio desta, informar que, ao contrário do que saiu ontem em alguns veículos de imprensa sobre o cantor Michel Teló as notícias veiculadas são inverídicas.

Com base na sentença proferida em 23.04.2019, processo 1401348-97.2019.8.12.0000, já transitada em julgado, Michel Teló foi considerado inocente e teve declarada a ausência de obrigação de pagar quaisquer valores aos reclamantes.

Quaisquer informações que não sejam as acima, não são verdadeiras, dizia o comunicado oficial emitido pelo equipe de Michel.

Os herdeiros da grife italiana Gucci ameaçaram nesta segunda-feira (29) apresentar uma ação judicial contra o filme "Casa Gucci", do diretor Ridley Scott, que acusam de retratar membros da família como "hooligans".

O filme é baseado em um dos acontecimentos mais marcantes da década de 1990 na Itália, o assassinato de Maurizio Gucci (interpretado por Adam Driver), o herdeiro da casa de moda italiana, a mando de sua ex-esposa Patrizia Reggiani (Lady Gaga).

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"A família Gucci reserva-se o direito de tomar qualquer iniciativa para proteger seu nome e imagem, assim como os de seus familiares", diz uma carta publicada pela agência de notícias italiana ANSA e assinada pelos herdeiros de Aldo Gucci (1905-1990), fundador da grife de luxo.

O texto afirma que os herdeiros de Gucci se sentiram particularmente ofendidos com a descrição de Patrizia Reggiani, "uma mulher condenada por ordenar o assassinato de Maurizio Gucci, [apresentada] como vítima".

Eles também lamentaram que Aldo Gucci e seus parentes foram retratados como "hooligans, ignorantes e insensíveis ao mundo a seu redor."

"Casa Gucci" é dirigido pelo cineasta britânico Ridley Scott, de 83 anos, que fez alguns dos filmes mais emblemáticos dos últimos 40 anos, como "Blade Runner", "Alien", "Gladiador" e "Thelma e Louise" .

Desde os anos 1990, a família Gucci não está mais envolvida com a marca de luxo, que agora é de propriedade do grupo francês Kering, fundado pelo bilionário François Pinault.

  A Universidade Federal do Ceará (UFC) divulgou nesta terça-feira (22) a realização de processo seletivo com a finalidade de admissão de professores visitantes para o campus de Fortaleza, com atuação no Centro de Humanidades e na Faculdade de Economia, Administração, Atuária e Contabilidade. 

As oportunidades são para as áreas de Sociologia Econômica, Sociologia da Cultura/Conhecimento e Macroeconomia, com salários entre R$ 16.591,91 a R$ 20.530,01, de acordo com a categoria do profissional que pode ser júnior ou sênior.  Para se inscrever o candidato deverá encaminhar para o e-mail da coordenação do setor o requerimento da inscrição disponível no site da UFC, no qual deverá constar o setor de estudo pretendido acompanhado de currículo, plano de trabalho e projeto de pesquisa na área de estudo objeto da seleção e outros documentos indicados no edital.   

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O processo seletivo será realizado a partir da comprovação de títulos com caráter eliminatório, análise do plano de trabalho e do projeto de pesquisa a ser executado pelo candidato. 

 Os interessados têm até o dia 26 de novembro para realizar a inscrição por meio do envio da documentação especificada no edital para os seguintes e-mail: Coordenação do Programa de Pós-graduação em Sociologia/CH: posgrads@ufc.br. Coordenação do Programa de Pós-graduação em Economia/FEAAC: sec_caen@caen.ufc.br.  

*Por Thaynara Andrade 

Uma funcionária de uma fábrica da Tesla na Califórnia entrou com um processo contra a fabricante de carros elétricos, alegando que as mulheres são submetidas a assédio sexual desenfreado nas instalações e que os gerentes não agiram apesar de suas reclamações.

A fábrica de Fremont, na área da Baía de São Francisco, tem sido alvo de várias controvérsias recentemente, incluindo uma sentença milionária por racismo e uma disputa legal sobre as restrições da covid-19.

Na nova ação apresentada na quinta-feira, Jéssica Barraza afirma ter sido vítima de linguagem e comportamento sexistas, incluindo frequentes apalpadelas na fábrica. A demandante garante que os supervisores e gerentes estavam cientes desses fatos, inclusive que alguns deles são responsáveis pelos atos.

"Embora a Tesla afirme publicamente que promove um ambiente seguro e respeitoso para seus trabalhadores, a verdade é que por anos a Tesla sujeitou as mulheres que trabalham em sua fábrica em Fremont a condições de pesadelo de assédio sexual desenfreado", acusa o processo.

A Tesla não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

Barraza alega que um de seus colegas, por exemplo, se aproximou dela por trás e colocou a perna entre suas coxas.

“Quase todos os dias, durante três anos, minhas colegas de trabalho e eu fomos objetificadas, ameaçadas, e tocadas na fábrica”, afirmou em nota divulgada por seu advogado.

Barraza, 38, disse que reclamou várias vezes para supervisores e para um representante de recursos humanos, mas que, apesar dos alertas, a empresa não tomou nenhuma medida.

Em vez disso, ela acredita que sofreu retaliação após várias reclamações, como ser designada para um novo cargo ou ser alvo de uma ação disciplinar após um episódio em que um homem enfiou a perna entre as dela.

Atualmente, com deficiência médica e diagnóstico de transtorno pós-traumático, ele busca indenizações e punições, além de obrigar Tesla a implementar programas de treinamento, acompanhamento e sanções para prevenir qualquer assédio sexual.

Este novo processo ocorre semanas depois que um júri da Califórnia condenou a Tesla a pagar a um ex-funcionário negro US$ 137 milhões em danos pelo racismo que enfrentou na fábrica de Fremont.

No ano passado, o CEO da Tesla, Elon Musk, teve uma disputa com as autoridades sobre a reabertura da fábrica em meio à restrição do coronavírus, e ameaçou transferir sua sede para fora do estado.

Musk posteriormente anunciou a investidores em outubro que a principal fabricante de veículos elétricos está mudando sua sede para o Texas, onde está construindo uma fábrica.

A presidência do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) tornou sigiloso o processo interno sobre a entrada de um policial federal na sala segura do órgão, onde o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e outros documentos são elaborados, segundo a Folha de São Paulo. Em denúncia feita à reportagem, servidores relataram, em condição de anonimato, que a conduta do agente foi suspeita e que a entrada da Polícia Federal na sala em questão é um episódio inédito. Os denunciantes também dizem que o documento sobre a solicitação de entrada do policial teria sido apagado dos registros. 

Em resposta a um pedido de informação, a Polícia Federal afirmou à Folha que ao menos desde 2017 recebe solicitações do Inep para a realização de vistorias na gráfica responsável pela impressão das provas, e que a visita denunciada não teve protocolo diferente das demais, tendo sido voltada à “segurança do ambiente, dos equipamentos, do controle de acesso, dos níveis de segurança de acesso”, entre outros aspectos. 

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Os servidores também relataram que a liberação representa maior vulnerabilidade do exame, embora não haja relatos de que o policial tenha tido visto questões ou o tema da redação do Enem. Eles também estranham o sigilo do processo e o sumiço do sistema de um dos documentos relacionados à autorização de entrada —a associação de servidores já denunciou a exclusão de arquivos do sistema por ordem da presidência. 

O agente da PF, segundo informou a corporação, teve acesso ao local no dia 2 de setembro. Danilo Dupas Ribeiro, presidente do órgão, assinou um ofício em 20 de agosto em que prevê a avaliação do ambiente seguro do Inep e a emissão de um relatório com recomendações —a partir desse documento é que se autorizou, em outro ofício, o policial entrar na sala protegida. 

Este processo, por sua vez, está com acesso restrito no sistema eletrônico de informações do governo. O ordenamento prevê que o gestor justifique o motivo da restrição a processos públicos, o que não teria ocorrido. O agente que realizou a visita não teve o nome informado à reportagem ou de forma geral. 

O presidente do Inep e o ministro da Educação, Milton Ribeiro, disseram nesta quarta-feira (17) no Congresso que a inspeção é normal. Ela teria ocorrido por causa de uma reforma nessa sala. 

A autorização de entrada no ambiente teria sido assinada por Eduardo Carvalho Nepomuceno Alencar, assessor de Governança e Gestão Estratégica do Inep, segundo relatos que chegaram à Frente Parlamentar Mista de Educação, também ouvidos pela reportagem. Nepomuceno é pessoa de confiança de Dupas no Inep. No dia em que o policial esteve no local, servidores foram pegos de surpresa. Um deles teria se prontificado a acompanhar o policial. 

"Questionamos o ministro, solicitamos imagens do circuito interno e eles têm um mês para responder", disse o presidente da Frente Mista de Educação, deputado Professor Israel Batista (PV-DF). 

"Ministro tenta minimizar, mas o fato é que a presença se deu de maneira irregular, sua presença foi apagada do SEI [Sistema Eletrônico de Informações]." 

A ex-presidente do Inep, Maria Inês Fini, disse que esse tipo de visita à sala segura “nunca aconteceu em nenhum ano anterior”. "Jamais houve necessidade de uma vistoria", afirmou a ex-presidente do Inep. "A sala é excepcionalmente bem guardada. Até um brinco minúsculo que eu tenho era preciso retirar. Existe um scanner para você entrar lá, é feita uma identificação digital." 

Crise no Ministério da Educação 

Os relatos e a denúncia intensificam a tensão já existente entre o Ministério da Educação (MEC) e o Inep. Às vésperas do Enem, 37 servidores pediram exoneração de cargos contra a atual gerência da entidade. Denúncias falam em pressão para interferir no conteúdo da prova e assédio moral sobre os trabalhadores. 

 

Marcelo Falcão teve a prisão domiciliar revogada. A Justiça do Rio de Janeiro havia decretado a pena no início deste mês de novembro pelo não pagamento de pensão alimentícia. O ex-vocalista da banda O Rappa é pai de uma jovem de 22 anos que reclama seus direitos judicialmente. 

De acordo com a jornalista Fabia Oliveira, a defesa do artista conseguiu uma liminar de habeas corpus. A ação foi movida no último dia 17, em segunda instância na 7ª Câmara Cível, conforme indicam os dados públicos no TJRJ. 

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No mandado expedido anteriormente, Falcão teria de ficar 60 dias em prisão domiciliar, com tornozeleira eletrônica, e só poderia deixar sua casa para atendimentos médicos. Atualmente, ele faz uma turnê de shows pelos Estados Unidos. 

A filha do cantor entrou com uma ação, que ultrapassa os R$ 80 mil, na 18ª Vara da Família. Marcelo Falcão alega não ter condições de pagar a dívida,  citando ainda que o valor estipulado apresenta "flagrante excesso do quanto estabelecido". O cantor também diz que sua carreira entrou em declínio com o fim do Rappa e que com a ausência de shows, durante a pandemia, não teve condições de levantar a quantia. 

Vitória Medeiros, filha do piloto de avião de Marília Mendonça, resolveu processar a companhia de energia Cemig. De acordo com os representantes da jovem, a falta de sinalização nas torres é a principal causa do acidente. Geraldo Martins foi uma das vítimas fatais da queda da aeronave, no último dia 5, em Caratinga (MG), que transportava Marília e mais três pessoas.

Nos stories do Instagram, Vitória comentou sobre a decisão de mover a ação contra a empresa de energia. "Sobre o processo, eu só tenho uma coisa a falar, por ora: se tivesse a sinalização tudo poderia ser diferente. E isso vai ser importante agora para poder proteger a vida de outras pessoas caso haja uma emergência", explicou.

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Em um comunicado, a Cemig declarou: "A sinalização por meio de esferas na cor laranja é exigida para torres em situações específicas, entre elas estar dentro de uma zona de proteção de aeródromos, o que não é o caso da torre que teve seu cabo atingido". Segundo o jornal Extra, a defesa de Vitória Medeiros alegou que a filha do piloto busca defender a honra do pai.

Os estúdios Miramax abriram um processo contra o diretor Quentin Tarantino em Los Angeles, questionando seu direito de vender, na forma de NFTs, objetos de arte virtuais ou cenas não utilizadas de seu roteiro do filme "Pulp Fiction".

O cineasta anunciou no início de novembro seus planos de fazer NFTs baseados em sete cenas do roteiro manuscrito de "Pulp Fiction" que não foram usadas no filme.

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Cada um desses NFTs conteria um comentário "exclusivo" em áudio do diretor revelando um "segredo" sobre o filme e seu criador.

Esses sete NFTs, certificados de autenticidade associados a um objeto virtual, devem ser leiloados. Somente o comprador terá acesso ao seu conteúdo e decidirá se o revela ou não ao público.

Mas a Miramax, que produziu "Pulp Fiction" em 1994, acredita que Tarantino está excedendo seus direitos e qualifica esta operação como "quebra de contrato".

De acordo com a denuncia apresentada na terça-feira em Los Angeles, à qual a AFP teve acesso, a Miramax escreveu no início de novembro ao diretor pedindo-lhe que desistisse de seus projetos de NFTs, alegando que detinha todos os direitos do roteiro de "Pulp Fiction".

Por sua vez, o diretor alegou ter "direitos reservados" que lhe permitiam, em particular, publicar cenas do filme em forma escrita.

Mas a Miramax acredita que o projeto de NFTs ultrapassa esse formato e pediu ao tribunal para bloquear a implementação do projeto, processando Tarantino por um valor não especificado.

“O comportamento de Tarantino obrigou a Miramax a registrar esta queixa contra um estimado funcionário para fazer cumprir e proteger seus direitos intelectuais e contratuais sobre um dos filmes mais icônicos e valiosos da Miramax”, escreveu a empresa.

A iniciativa do premiado diretor "pode levar alguns a pensar que têm o direito de realizar negócios semelhantes, quando na verdade é a Miramax que tem o direito de desenvolver e comercializar NFTs em relação ao seu extenso catálogo de filmes", acrescentou.

Giselle Itié não desistiu de enfrentar Antonia Fontenelle na Justiça. A atriz resolveu mais uma vez mover uma ação contra a apresentadora e youtuber, com a alegação de danos morais. Giselle chegou a perder o primeiro processo contra Fontenelle por xenofobia e racismo. Ela nasceu no México, mas desde os quatro anos de idade é radicada no Brasil.

A polêmica envolvendo as duas se deu por conta de um comentário de Antonia, após Giselle Itié revelar que tinha sofrido assédio de um diretor de novelas quando tinha 23 anos. Na época, a apresentadora do programa 'Na Lata' disse que Giselle deveria voltar ao país mexicano. A atriz chegou a ser dirigida na Globo pelo diretor Marcos Paulo, morto em 2012, ex-marido de Fontenelle.

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No seu canal do YouTube, Antonia Fontenelle comentou a situação. Durante uma live, ela alfinetou Giselle Itié. "Giselle Itiê não desistiu da ação. Ela entrou com processo por danos morais, pedindo dinheiro. Não sei se ela pediu segredo de Justiça, mas não estou a fim de fazer segredo com uma coisa absurda dessas", disparou ela. Depois da repercussão do imbróglio, Giselle não se manifestou para comentar o assunto.

O padre Diego Carvalho, da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, no município de Guarapari-ES, está sendo processado por um vizinho da igreja por causa do barulho dos sinos. Nas rede sociais, a paróquia lançou uma campanha contra a ação judicial intitulada #EuSouaFavordosSinos.

"Há dois mil anos os sinos tocam. Eu vou em várias cidades no mundo inteiro e sempre vi sino de igreja tocando. Se eu tiver que tirar o sino da matriz do Centro não ficou nessa cidade", comentou o padre durante a última missa, no domingo (14).

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Em uma publicação nas redes sociais, o religioso também agradeceu o apoio da população desde que recebeu a notificação judicial. "Se os sinos estão com os decibéis acima do permitido pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), a Igreja irá acionar a empresa responsável pela manutenção do mesmo", escreveu. 

Os sinos na cidade tocam às 6h, 9h, 12h, 15h e 18h. "Saliento, que na história inúmeras cidades, se serviram e servem até hoje dos sinos para guiar seus passos e compromissos ao longo do dia", complementou ele.

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Um membro da equipe do filme "Rust" abriu um processo por negligência contra o ator americano Alec Baldwin pelos disparos que levaram à morte da diretora de fotografia Halyna Hutchins no mês passado, informaram advogados nessa quarta-feira (10).

O processo também cita a armeira Hannah Gutiérrez-Reed, que afirmou através de seus representantes legais que estava sendo "incriminada" pela morte de Halyna.

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O técnico-chefe de iluminação do filme, Serge Svetnoy, afirma no processo que o incidente "foi causado por atos de negligência e omissões" de Baldwin, protagonista e produtor, e de outros. "Não havia nenhum motivo para colocar uma bala de verdade naquele revólver, ou para que ele estivesse no set de Rust, e a presença de uma bala em um revólver representava uma ameaça letal para todos ao redor", diz a ação, movida em um tribunal de Los Angeles.

Svetnoy alega que Baldwin, o vice-diretor do filme, Dave Halls, e Hannah não seguiram as práticas da indústria cinematográfica no manuseio de armas e "permitiram que um revólver carregado com munição real atingisse pessoas". Em comunicado divulgado nessa quarta-feira, os advogados da armeira do filme insistiram em que ela não sabia por que havia munição de verdade no set.

"Estamos pedindo uma investigação completa de todos os fatos, incluindo as balas reais e quem as colocou ali ", declarou o advogado Jason Bowles. "Estamos convencidos de que foi uma sabotagem. Também acreditamos que a cena foi alterada antes da chegada da polícia."

Em entrevista exibida nesta quarta-feira, a promotora distrital do condado de Santa Fé, Mary Carmack-Altwies, descartou a ideia de conspiração. "Não temos nenhuma prova", disse ao ABC News.

O Google obteve uma vitória judicial no Reino Unido em uma ação coletiva que acusava a empresa de utilizar ilegalmente dados pessoais em iPhones, com um pedido de pagamento de até 4,069 bilhões de dólares em danos e prejuízos aos consumidores.

A Suprema Corte britânica deu razão ao grupo americano de tecnologia e restabeleceu a decisão de primeira instância que considerou que a ação, liderada por um ex-diretor de uma influente associação britânica de consumidores, não demonstrou danos infligidos aos usuários.

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A associação "Google You Owe Us" ("Google, Você Nos Deve"), comandada pelo ex-diretor do grupo de defesa dos consumidores Which?, Richard Lloyd, tentava obter até três bilhões de libras (4,069 bilhões de dólares) a título de indenização para mais de quatro milhões de pessoas na Inglaterra e Gales.

A associação lamentou em um comunicado "o duro golpe para os consumidores do Reino Unido e a impossibilidade de demonstrar a uniformidade dos danos a todos os demandantes".

"Para receber uma indenização por perdas e danos é necessário comprovar que aconteceu um uso ilícito por parte do Google dos dados pessoais de um determinado indivíduo", afirma o comunicado do Tribunal Supremo, que resume a decisão do ministro George Leggatt.

Pedir uma indenização sem demonstrar "que o indivíduo sofreu danos materiais ou angústia mental como consequência deste uso ilícito é, portanto, inválido e a autorização para processar o Google fora de sua jurisdição", ou seja os Estados Unidos, "foi rejeitada corretamente na primeira instância, concluiu o juiz.

O principal advogado da "Google Yoy Owe Us", James Oldnall, do escritório Milberg, afirmou que "a decisão de hoje dá ao Google e ao restante das empresas de tecnologia luz verde para continuar fazendo uso indevido de nossos dados pessoais sem o nosso consentimento, e sabendo que não serão punidas".

Em primeira instância, o Tribunal Superior de Londres negou em outubro de 2018 o prosseguimento da ação coletiva. Um ano depois, o Tribunal de Apelação determinou o contrário, o que levou o Google a apelar ao Tribunal Supremo.

A associação acusou o Google de burlar as opções de segurança do iPhone e compilar dados pessoais entre agosto de 2011 e fevereiro de 2012 por meio do navegador Safari.

De acordo com a demanda, a empresa coletava informações sobre a origem social ou étnica, a saúde, as opiniões políticas, as preferências sexuais ou os hábitos de compra dos usuários. A ação também afirma que as informações eram oferecidas aos anunciantes.

Um caso similar foi levado aos tribunais no Reino Unido em 2015 por três indivíduos. Eles chegaram a um acordo confidencial que abriu a porta para uma demanda coletiva, segundo a "Google You Owe Us".

O ex-jogador e agora senador Romário (PL-RJ) sofreu um revés na Justiça. O ex-atacante teve cerca de R$ 23 mil de suas contas bancárias penhorados pela justiça para pagar indenização por danos morais ao ex-presidente da CBF, Marco Polo Del Nero.

Romário foi processado por Del Nero após o chamar de “Mau-caráter, corrupto, safado e ladrão”, durante entrevista em 2017, ao programa Bem Amigos, da SporTV. O ex-presidente da CBF alegou que a intenção do senador era “macular” a sua imagem e que não existem justificativas para usar termos tão pejorativos.

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Del Nero foi banido do futebol pela FIFA, seis meses depois da entrevista de Romário, acusado de corrupção na CBF.

A 41ª Vara Cível de São Paulo, por ordem do juiz Regis de Castilho Barbosa Filho, deu a ordem de penhora a cerca de dois meses, com recurso automático de Romário negado em outubro e recentemente uma nova ordem, baseada no processo de indenização por danos morais. Como dessa vez já transitou em julgado, Romário não pode mais recorrer.

No recurso utilizado, Romário tentou evitar a penhora declarando que os valores são provenientes da cota para o exercício da atividade parlamentar.

De acordo com o ex-jogador, essa verba não pode ser penhorada e a medida tomada é ilegal, mas o juiz não aceitou a argumentação.

Resíduos orgânicos como restos de alimentos crus ou preparados representam 50% dos resíduos urbanos no Brasil, segundo dados do Ministério do Meio Ambiente. Uma alternativa ao descarte em lixos que vem ganhando espaço é a compostagem, um método de transformação desses restos em adubos, que podem ser utilizados para diversas finalidades, da agricultura a hortas e plantas domésticas.

A compostagem não é apenas um método, mas está prevista como uma ação que deve ser promovida pelo poder público de acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída por meio da Lei 12.305, de 2010.

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A compostagem pode ser feita em um imóvel privado rural ou urbano, em espaços institucionais - escola, restaurante, órgão público - ou em espaços coletivos, como ocorre em diversos municípios. Essas iniciativas ainda são minoritárias diante da prática comum de descarte no lixo, que sobrecarrega os aterros sanitários das cidades.

Há diferentes métodos para realizar a compostagem. Independentemente das formas, a prática só pode abarcar resíduos orgânicos, devendo outros tipos de embalagens ou produtos descartados receber diferentes destinos, como a reciclagem para o caso de metais, plásticos e vidros.

Entre os resíduos orgânicos que podem ser utilizados para a compostagem estão restos de verduras, legumes e frutas, aparas de madeira, palhas, folhas, esterco de animais e restos de comida, como carne, ossos e cascas de ovos. 

A engenheira florestal Jessica Pedreira recomenda que é melhor reunir restos de comidas cruas, evitando alimentos com gordura e cozidos.

Uma das formas de compostagem é a armação de uma pilha em um espaço ou o enterramento em uma vala. Jéssica Pedreira alerta que é preciso ficar atento e seguir passos para evitar problemas.

“Se a compostagem não estiver bem feita, ela pode atrair moscas, ratos. Precisa fazer bem organizada para que ela dê certo e não seja foco para insetos, animais e possíveis transmissores de doenças”, alerta.

Passo a passo

A pilha precisa de quatro elementos, do nitrogênio, oriundo dos restos de comida; do carbono, disponível nas serragens, palhas e galhos secos; da umidade da água e de ventilação no conjunto do composto.

A engenheira florestal Jessica Pedreira recomenda uma proporção de um para três entre nitrogênio e carbono, ou seja, para cada medida (um balde, por exemplo) de restos de alimentos são necessárias três medidas de palhas e galhos secos. Esse composto precisa ter uma quantidade de água que o deixe úmido, mas não encharcado.

A pilha (seja ela em uma estrutura de madeira ou metal acima do solo ou em uma vala) deve ser montada por camadas. Em seguida são inseridos galhos secos ou serragem. Jessica Pedreira alerta que é importante ter drenagem, para que a base não fique empoçada. Uma forma para evitar isso é colocar papelão no início das camadas.

A engenheira sugere ainda o uso de esterco como forma de ajudar a trazer micro-organismos. Depois, os restos orgânicos frescos e, em seguida, com uma camada de serragem. E assim vão sendo montadas diversas camadas.  

A pilha deve ter cerca de 1,5 metro. Essa combinação vai gerar um processo químico que é evidenciado pela geração de calor. Se o processo correr bem, a temperatura ficará quente o suficiente para dificultar o toque com a mão.

“A pilha de compostagem precisa eventualmente fazer um revolvimento, para manter o ar circulando. É preciso observar se a pilha não está muito seca ou muito molhada. Aí a pessoa atua para corrigir”, orienta Jessica Pedreira.

O processo leva de um mês a 45 dias, a depender da temperatura ambiente. Se o local for muito quente, ele poderá ser mais acelerado. Se for mais frio, poderá ser mais lento. O resultado esperado é uma terra preta, que é um adubo completo e rico em matéria orgânica, bom para uso no plantio.

A compostagem em pilha pode ser feita em uma fazenda, em uma casa ou até mesmo em um apartamento. A disponibilidade de espaço é um fator importante. Mas Jessica Pedreira diz que é possível realizar dentro de pequenos imóveis.

É possível fazer composteiras em garrafas de plástico pet, em baldes ou em vasos, com diferentes métodos. Na internet, é possível encontrar tutoriais de instituições públicas de pesquisa e extensão rural com a demonstração de como proceder nesses casos. No site do Parque de Ciência e Tecnologia (CienTec) da Universidade de São Paulo (USP), por exemplo, há quatro tutoriais de como fazer composteira.

Uma outra modalidade de compostagem é a chamada vermicompostagem, realizada com a ajuda de minhocas. Segundo cartilha do Ministério do Meio Ambiente, o mais indicado é realizar esse procedimento em locais fechados, como caixas de plástico, para evitar a fuga das minhocas.

As minhocas devem ser escolhidas entre aquelas que se alimentam de resíduos frescos. Assim como no caso da pilha, é preciso tomar cuidado com a proporção dos elementos para garantir o êxito do processo e evitar que as minhocas morram ou fujam.

Representantes legais do Partido dos Trabalhadores (PT) protocolaram na Justiça do Distrito Federal uma ação indenizatória por danos morais contra a Rádio e Televisão Record (Record TV), na última segunda-feira (1º). O caso acusa ofensa à honra do partido, por meio de calúnia e difamação, após ser veiculada a informação de que a legenda havia sido financiada pelo narcotráfico. A notícia é exibida desde 9 de outubro no Jornal da Record e no programa Domingo Espetacular.

No último domingo (31), a emissora divulgou reportagem em que acusa o empresário colombiano Alex Saab de ser "testa de ferro" do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. A informação foi utilizada como gancho para associar a denúncia a outros líderes da esquerda latinoamericana, entre eles o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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Segundo material publicado no site do PT, "a ação demonstra que a Record TV vem repetindo sistematicamente acusações sabidamente falsas contra o PT e seus dirigentes, inclusive o ex-presidente Lula e a presidenta Gleisi Hoffmann, feitas em entrevista da blogueira espanhola de extrema-direita Cristina Seguí, conhecida em seu país por espalhar fake news agressivas (tendo sido inclusive condenada por isso)".

A publicação ainda destaca que "esta suposta fonte, parcial, suspeita e sem credibilidade, tem sido usada pela Record TV para acusar sem provas partidos de esquerda na Espanha e na América Latina, inclusive o PT, de ter recebido financiamento do narcotráfico, num enredo fantasioso que envolveria as FARC e o governo da Venezuela. Nenhuma prova do que ela diz é apresentada nas matérias da TV".

Na ação, os advogados argumentam também que a Record está “levando a uma rede nacional de TV o método criminoso da fakenews empregado nos subterrâneos da internet”, e concluem que a emissora “proferiu grave e inconsequente ofensa e violação à honra objetiva e subjetiva do Requerente com calúnia e difamação, ainda mais agravante em razão do alcance incalculável de visualizações e compartilhamentos nas redes sociais”.

Pelos crimes de calúnia e difamação os advogados demandam que a emissora seja condenada a indenizar o PT na quantia de R$ 100 mil. Requerem também que as matérias ofensivas sejam retiradas das redes sociais ligadas à Record e que a emissora deixe de divulgar as acusações falsas, frisando que esta decisão não configura nenhum tipo de censura, mas a garantia constitucional de preservação da imagem e da honra.

Erasmo Viana, que participa do programa A Fazenda, da Record, vai ser processado após revelar que cogitou atirar em casais gays com arma de paintball no Parque Ibirapuera, localizado em São Paulo. A fala do peão foi considerada homofóbica.

A revelação do fazendeiro aconteceu durante uma conversa com outros peões. Erasmo contou que não conseguia se exercitar no parque porque o espaço é um "motel a céu aberto", onde os gays transam. Além disso, afirmou que às vezes encontrava "papéis melados de bosta no chão" e muita camisinha. 

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Segundo ele, para resolver isso seria atirar nos gays com armas de paintball. "Aí, encosta nas árvores, fica transando e, no outro dia, quem vai correr pega a rebarba. Eu falava com os caras, com o Rodrigo, de pegar uma arma de paintball um dia e sair dando pau lá", pontuou.

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Por conta dessas afirmações, consideradas homofóbicas por parte das pessoas que acompanham o reality, o ativista LGBTQIA+ Agripino Magalhães, afirmou por meio de suas redes sociais que irá acionar Erasmo Viana na Justiça. 

"Não basta simplesmente nos indignarmos com casos de LGBTIfobia. Temos que reagir. Criaturas LGBTIfobicas têm que responder e serem penalizadas com rigor pela lei", declara Agripino.

Há exatamente um ano, faleceu a professora Josefa Cecília dos Santos Lima, aos 49 anos, vítima de um acidente de carro na Estrada de Aldeia, em Camaragibe, no Grande Recife. À ocasião, um carro que vinha na direção oposta colidiu com o da família de Josefa, a tornando uma vítima fatal e deixando feridos o seu marido, Manoel Flávio de Lima, de 55 anos, e a amiga e irmã de criação, Joanita Barbosa, de 55 anos. O motorista do outro veículo, apontado como responsável pela colisão, é Francisco de Lima Filho, de 32 anos. O homem dirigia embriagado e chegou a negar socorro às vítimas, segundo a polícia, tendo fugido do local. 

Desde então, ambas as partes enfrentam um dilema judicial. De acordo com o processo aberto pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), foram imputados os crimes de homicídio doloso e tentativa de homicídio, já que houve mais de uma vítima no caso. A versão é apoiada pelos familiares, mas a defesa de Francisco negocia a desqualificação dos crimes.

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Através de representantes, o acusado nega a versão da família da vítima e diz não ter fugido do ponto do acidente, apesar de imagens de câmeras de segurança pública mostrarem o contrário. Francisco Filho foi preso, a princípio, mas solto após pagar uma fiança de 200 salários mínimos, o que, no período, equivalia a cerca de R$ 209 mil. O homem responde pelos crimes em liberdade. Agora, o processo passa por análise da juíza responsável, Marília Falcone Gomes Lócio, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Camaragibe, que deve concluir se aceita a denúncia do MPPE, que enquadra crime doloso e leva o caso a Júri Popular, ou se há uma interpretação alternativa.

Para Joanellys Lima, de 28 anos, e uma das filhas de Cecília, o sentimento é de tristeza, mas também de revolta. Segundo a também professora, não houve tentativa de contato de Francisco com a sua família desde o caso, tampouco pedido de desculpas ou suporte de outras naturezas. Ela diz discordar da postura da defesa do acusado.

"A defesa de Francisco está focada em negar todas as provas; nega a embriaguez, nega que não pediu socorro; nega que tentou fugir do local. Eles também tentam impor uma parcela de culpa a painho, que o acidente não foi cem por cento culpa de Francisco, que o meu pai também causou o acidente. Tudo isso que ele está fazendo a gente acredita que seja na tentativa de desqualificar a denúncia, já que desde o início o Ministério Público fez a denúncia como homicídio doloso e tentativa de homicídio, uma vez que ele apresentava a embriaguez. Ele quer desqualificar, quer que seja um acidente de trânsito, algo nesse sentido. Tirar o doloso e colocar o culposo", compartilhou a filha da vítima ao LeiaJá.

Durante todo este ano de caso em aberto, foram realizadas duas audiências, nas quais foram ouvidos Francisco de Lima Filho, acusado; Manoel e Joanita, familiares de Josefa Cecília; além do delegado e dos policiais que realizaram o flagrante e a constatação de embriaguez no dia do acidente.

Ainda segundo Joanellys, após essas duas escutas, a defesa de Francisco solicitou um documento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) onde ele foi atendido antes de seguir à delegacia. O material é aguardado pela Polícia Civil.

"O que a gente espera é que a denúncia do Ministério Público seja aceita pela juíza, que ela também interprete dessa forma, que seja um homicídio doloso e uma tentativa de assassinato. Meu pai não é o outro responsável, ele também é vítima, assim como tia Joanita, que é comadre da minha mãe. Já não basta ele ter feito o que fez com a minha mãe, ele quer levar o meu pai também. A gente está bem triste, mas com um sentimento de revolta muito grande pela forma como ele está agindo, sem empatia pela nossa dor", finalizou Lima.

Na noite desta quinta-feira (28), será realizada uma missa por um ano da morte de Josefa Cecília. A solenidade acontecerá na Paróquia São Francisco de Assis, no bairro da Várzea, no Recife, às 19h30.

Relembre o caso

Em 28 de outubro de 2020, a professora Josefa Cecilia dos Santos Lima, de 49 anos, foi vítima fatal em um acidente entre dois carros na Estrada de Aldeia, em Camaragibe, no Grande Recife. Além de Ceci, como era conhecida, estavam no veículo da professora o seu marido Manoel Flávio de Lima, de 55 anos, e a amiga e irmã de criação, Joanita Barbosa, de 55 anos, que ficaram feridos, mas sobreviveram. Eles tinham passado o dia no sítio da família, no km 16 da Estrada, local onde Josefa tinha o sonho de morar permanentemente, segundo familiares.

Joanita foi socorrida para um hospital particular no Recife, apenas com escoriações, e foi liberada, logo em seguida. Manoel, marido de Cecília, foi internado em UTI, mas liberado em 31 de outubro de 2020. O velório da matriarca aconteceu em um cemitério particular, em Jaboatão dos Guararapes, também no Grande Recife.

No outro veículo, uma Hilux, estava Francisco de Lima Filho, de 32 anos e que, de acordo com as imagens do circuito de segurança de um condomínio, teria provocado o acidente, tentou fugir do local e apresentava sinais de embriaguez. Essa versão foi da Guarda Municipal, que também averiguou o caso.

Após audiência de custódia, o acusado teve fiança arbitrada em 200 salários mínimos, cerca de R$ 209 mil, e a liberdade provisória concedida. O caso foi denunciado pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e aguarda desfecho com a análise judicial, na Comarca de Camaragibe.

Parece que a polêmica entre o cantor Zé Neto e a ativista Luísa Mell ainda não acabou. De acordo com o G1, o artista decidiu processar a loira depois de ser acusado de maus tratos a animais durante uma romaria, em setembro de 2021 - e Luísa já teria sido até mesmo intimada a retirar o vídeo que contém as acusações de suas redes sociais, sob pena de multa.

Na época, a protetora dos animais publicou um vídeo afirmando que o cantor estava percorrendo o trajeto entre as cidades de Camanducaia e Aparecida do Norte montado em um único burro, configurando uma situação de maus tratos. O artista chegou a rebater as acusações, ameaçando levar a questão para a esfera judicial.

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Já na última terça-feira (26), o veículo noticiou que Zé Neto realmente entrou com uma ação contra Luísa Mell, alegando danos morais e pedindo uma indenização de R$30,7 mil, além de solicitar que o vídeo em questão fosse deletado. As alegações dos advogados do cantor ainda afirmam que a fala da ativista é inverídica e teria causado prejuízos negativos à imagem do artista.

O processo, inclusive, já estaria nas mãos de um juiz, que apontou para a gravidade das acusações falsas levando em conta a influência exercida por Luísa na web. Além disso, o magistrado afirmou que o vídeo de retratação publicado pela ativista posteriormente não resolve a situação, dando o período de dois dias para que a postagem original seja excluída.

"A postagem feita pela ré - composta de um vídeo e uma legenda - divulga fato inverídico de que o autor teria realizado uma viagem de 1180 km montado em um único burro para pagar uma promessa, quando, de acordo com os documentos que instruem a inicial, a rota entre Camanducaia e Aparecida tinha aproximadamente 141 km. O trajeto foi percorrido em cinco dias, com revezamento entre os animais, os quais tiveram acompanhamento de dois médicos veterinários, que asseguraram as normas de bem-estar dos mesmos", teria dito o juiz no texto da determinação.

Até o momento, nenhum dos dois envolvidos se pronunciou a respeito do assunto nas redes sociais - mas o vídeo com as acusações de Luísa já não se encontra mais disponível em seu Instagram. Procurados, representantes de Zé Neto e Luísa Mell ainda não comentaram o assunto.

Rose Miriam Souza di Matteo, mãe dos filhos do apresentador Gugu Liberato, falecido em 2019, continua às voltas com a Justiça por conta de sua situação em relação à herança dele. Excluída do testamento oficial deixado por Gugu, ela tenta ser reconhecida como sua legítima esposa e entrou com um pedido de pensão de R$100 mil. A solicitação  foi negada pela Justiça, no entanto, a médica conseguiu o direito de receber uma mesada de aproximadamente R$ 56 mil. 

A mãe dos três filhos de Gugu não chegou a casar oficialmente com o apresentador. Porém, ela afirma que o casal mantinha uma convivência marital e busca na Justiça o reconhecimento da união estável. Em 2011, Liberato havia feito um testamento no qual não citava a médica, apenas os herdeiros diretos e os sobrinhos.

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O processo de reconhecimento da união estável ainda não foi julgado, no entanto, a Justiça concedeu à médica uma pensão alimentícia em caráter provisório, no valor de R$ 56,7 mil, valor que, segundo o UOL, o apresentador pagava a ela, em vida, para custear suas despesas e a dos filhos do casal. 

Ainda de acordo com o portal de notícias, o relator  do processo apontou que Gugu assinou um acordo chamado de ‘Compromisso Conjunto Para a Criação de Filhos’ que previa o pagamento da mesada e que esse pagamento deveria ser mantido. A decisão foi tomada no último dia 19 de outubro pelos desembargadores Edson Luiz de Queiroz, César Peixoto e Galdino Toledo Júnior. Na liminar, eles também rejeitaram a concessão de uma pensão alimentícia de R$ 100 mil solicitada por Rose. 

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